SlideShare a Scribd company logo
1 of 202
XANE FEBR MARZ ABRIL MAIO XUÑO XULLO AGOS SET OUT NOV DEC ANUAL
HOMES 438 370 758 965 1012 1040 1651 2058 777 860 643 587 11159
MULLERES 588 536 1049 1294 1174 1304 2075 2365 1065 1089 717 712 13968
0-10 143 108 212 231 351 312 398 587 90 122 135 112 2801
11-14 14 32 88 102 230 149 146 241 23 65 5 28 1123
15-18 24 24 50 26 74 79 161 189 21 10 62 36 756
19-25 15 11 62 63 4 69 200 238 50 42 47 45 846
26-40 193 167 236 311 144 234 421 559 184 198 162 170 2979
41-65 410 374 656 949 669 782 1523 1827 762 796 590 531 9869
66 227 190 503 577 714 719 877 782 712 716 359 377 6753
LUGO CIDADE 94 115 194 288 144 128 261 360 86 56 110 97 1933
LUGO PROVINCIA 575 500 741 778 988 873 1063 1113 443 554 670 685 8983
GALICIA 202 174 359 411 294 396 738 750 356 312 305 216 4513
ANDALUCIA 0 0 2 0 15 13 38 70 23 117 16 0 294
ARAGON 0 0 0 0 0 4 15 59 5 14 0 0 97
ASTURIAS 87 80 130 219 237 269 480 412 214 150 67 65 2410
BALEARES 0 3 0 0 0 1 6 5 3 0 2 2 22
CANARIAS 0 0 0 0 2 3 11 8 1 1 0 0 26
CANTABRIA 6 0 35 2 6 2 8 17 8 6 0 6 96
CATALUÑA 2 0 13 2 2 11 24 80 4 0 0 0 138
CASTILLA-LEON 9 4 57 161 66 230 274 360 182 215 143 124 1825
CASTILLA-LA MANCHA 4 0 12 15 2 0 48 73 2 74 0 2 232
EUSKADI 4 2 32 35 6 25 74 150 26 14 14 5 387
EXTREMADURA 0 0 5 0 0 0 15 46 48 0 0 0 114
MADRID 30 16 183 323 344 352 582 765 404 334 20 33 3386
MURCIA 5 0 12 0 8 7 9 22 2 0 0 0 65
NAVARRA 0 0 0 0 2 3 9 7 2 63 2 0 88
LA RIOJA 0 0 0 0 0 0 4 2 0 19 0 2 27
VALENCIA 0 0 17 4 3 1 20 54 8 2 0 60 169
ESTRANXEIROS 8 12 15 21 67 26 47 70 25 18 11 2 322
MAÑAS 686 620 1149 1530 1430 1592 2597 2728 1181 1474 900 804 16691
TARDES 340 286 658 729 756 752 1129 1695 661 475 460 495 8436
LUNS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
MARTES 150 64 138 119 396 422 503 692 421 259 167 115 3446
MERCORES 174 88 224 277 464 326 829 763 197 218 200 185 3945
XOVES 182 104 286 316 390 311 579 1034 310 159 162 135 3968
VENRES 102 118 361 274 455 468 548 869 170 291 208 282 4146
SABADO 266 305 498 877 289 471 701 685 595 531 410 391 6019
DOMINGO 152 227 300 396 192 346 566 380 149 491 213 191 3603
GRUPOS ESCOLARES 54 61 105 148 521 277 157 130 18 80 73 86 1710
GRUPOS ADULTOS 307 230 487 912 875 829 1272 1428 843 1157 480 382 9202
VISITAS INDIVIDUAIS 513 388 915 803 598 892 1731 2485 832 221 594 640 10612
DOMINGOS NO MUSEO 152 227 300 396 192 346 566 380 149 491 213 191 3603
TOTAIS MENSUAIS 1026 906 1807 2259 2186 2344 3726 4423 1842 1949 1360 1299 25127
*RESUME
EXTRANXEIROS
ALEMANIA
ARXENTINA
AUSTRALIA
COLOMBIA
BRASIL
CHINA
CHILE
HOLANDA
ITALIA
ESCOCIA
FINLANDIA
EEUU
FRANCIA
TURQUIA
SUIZA
PORTUGAL
PERÚ
RUSIA
RUMANIA
JAPÓN
NORUEGA
REINOUNIDO
MARRUECOS
MEXICO
LITUANIA
SÁHARA
SUIZA
ANUAL
XANEIRO 4 4 8
FEBREIRO 7 2 3 12
MARZO 2 4 1 1 8
ABRIL 11 3 3 1 2 1 21
MAIO 4 5 3 51 4 67
XUÑO 10 1 4 2 2 7 26
XULLO 5 2 7 2 1 1 2 6 1 4 2 4 4 6 47
AGOSTO 7 6 3 7 2 4 25 5 7 1 1 2 70
SETEMBRO 8 2 2 1 2 2 2 4 2 25
OUTUBRO 6 2 2 2 4 2 18
NOVEMBRO 4 3 2 2 11
DECEMBRO 0
TOTAL 49 20 7 1 5 0 39 1 5 10 5 1 14 84 3 5 8 4 1 1 3 21 2 5 4 6 313
* Nº DE GRUPOS XANE FEBR MARZ ABRIL MAIO XUÑO XULLO AGOS SET OUT NOV DEC ANUAL
Nº GRUPOS ESCOLARES 3 3 5 6 18 10 6 6 1 3 3 5 69
Nº GRUPOS ADULTOS 11 7 15 21 19 18 29 31 17 37 14 15 234
14 10 20 27 37 28 35 37 18 40 17 20 303
25127
RESUME DE VISITAS ANUALES MUSEO PROVINCIAL DO MAR 2017
25127
25127
25127
25127
Museo Provincial do Mar
INDICE
1. LIMIAR..................................................................................................................2
2. ESTADISTICA ANUAL DE VISITANTES............................................................3
3. PROGRAMA ARQUITECTÓNICO.....................................................................10
4. PROGRAMA DIDÁCTICO..................................................................................12
4.1. ACTIVIDADES ESCOLARES............................................................12
4.2. OBRADOIROS DE VERÁN................................................................47
4.3. OBRADOIROS DE NADAL................................................................79
4.4. OBRADOIROS DO CLUB PEQUEAMIG@S...................................100
5. PROGRAMA DE ACCIÓN CULTURAL...........................................................151
5.1. PROGRAMA DA TERCEIRA IDADE...............................................151
5.2. SEMANA DOS MUSEOS.................................................................164
5.3. PROGRAMA DE MUSEOLOXÍA SOCIAL.......................................170
5.4. PROGRAMA DE EXPOSICIÓNS.....................................................197
5.5. SERVIZO DO MUSEO PARA OUTRAS ACTIVIDADES.................209
5.6. PROGRAMA DE CONFERENCIAS.................................................217
5.7. PROGRAMA DE CONGRESOS .....................................................228
6. PROGRAMA DE PERSOAL............................................................................241
7. PROGRAMA ECONÓMICO.............................................................................241
1. LIMIAR
2
Museo Provincial do Mar
Cada museo, con independencia do tamaño e da tipoloxía das súas
coleccións, é un universo en si mesmo. Un universo que non só acolle fondos,
tamén as miradas que se dirixen cara a el e que constrúen historias, identidades e
relatos ou, o que é o mesmo, a vida dunha comunidade e dun territorio.
No Museo Provincial do Mar o protagonismo teno a comunidade na que se
localiza. Pasamos do edificio a territorio, das coleccións a patrimonio integral e do
público á comunidade enteira.
Traballamos para o visitante facilitándolle os medios para comunicarse coa
colección, facéndoa accesible. Así fomentamos o diálogo, que se desenvolvan
experiencias e habilidades, e que o museo se converta nun lugar de relacións
sociais, descubrimento e reflexión.
Alcanzar un museo para todos, á vez que para cada un, é a nosa filosofía e
deste xeito programamos obradoiros, actividades didácticas, conferencias,
exposicións, congresos, etc., desde diversas perspectivas.
No Museo Provincial do Mar queremos que cada visita e participación sexa
para a persoa unha experiencia que recordar e un motivo para volver. Seguiremos
traballando para que así sexa.
2. ESTADÍSTICA ANUAL DE VISITANTES.
Xaneiro Nº total de visitantes 1026
3 grupos escolares 54
11 grupos adultos 307
Visitas individuais 665
Febreiro Nº total de visitantes 906
3 grupos escolares 61
7 grupos adultos 230
Visitas individuais 615
Marzo Nº total de visitantes 1807
5 grupos escolares 105
15 grupos adultos 487
Visitas individuais 1215
Abril Nº total de visitantes 2259
3
Museo Provincial do Mar
6 grupos escolares 148
21 grupos adultos 912
Visitas individuais 1199
Maio Nº total de visitantes 2186
18 grupos escolares 521
19 grupo adultos 875
Visitas individuais 780
Xuño Nº total de visitantes 2344
10 grupos escolares 277
18 grupos adultos 829
Visitas individuais 1238
Xullo Nº total de visitantes 3726
6 Obradoiros 157
29 grupos adultos 1272
Visitas individuais 2297
Agosto Nº total de visitantes 4423
6 Obradoiros 130
31 grupos adultos 1428
Visitas individuais 2865
Setembro Nº total de visitantes 1842
1 grupos escolares 18
17 grupos adultos 843
Visitas individuais 981
Outubro Nº total de visitantes 1949
3 grupos escolares 80
37 grupos adultos 1157
Visitas individuais 981
Novembro Nº total de visitantes 1360
3 grupos escolares 480
14 grupos adultos 807
Visitas individuais 1360
Decembro Nº total de visitantes 1299
5 grupos escolares 86
4
Museo Provincial do Mar
15 grupos adultos 382
Visitas individuais 831
Total visitantes anuais 25127
Gráfica comparativa dos anos 2016-2017
5
Museo Provincial do Mar
XANE FEBR MARZ ABRIL MAIO XUÑO XULLO AGOS SET OUT NOV DEC ANUAL
HOMES 438 370 758 965 1012 1040 1651 2058 777 860 643 587 11159
MULLERES 588 536 1049 1294 1174 1304 2075 2365 1065 1089 717 712 13968
0-10 143 108 212 231 351 312 398 587 90 122 135 112 2801
11-14 14 32 88 102 230 149 146 241 23 65 5 28 1123
15-18 24 24 50 26 74 79 161 189 21 10 62 36 756
19-25 15 11 62 63 4 69 200 238 50 42 47 45 846
26-40 193 167 236 311 144 234 421 559 184 198 162 170 2979
41-65 410 374 656 949 669 782 1523 1827 762 796 590 531 9869
66 227 190 503 577 714 719 877 782 712 716 359 377 6753
LUGO CIDADE 94 115 194 288 144 128 261 360 86 56 110 97 1933
LUGO PROVINCIA 575 500 741 778 988 873 1063 1113 443 554 670 685 8983
GALICIA 202 174 359 411 294 396 738 750 356 312 305 216 4513
ANDALUCIA 0 0 2 0 15 13 38 70 23 117 16 0 294
ARAGON 0 0 0 0 0 4 15 59 5 14 0 0 97
ASTURIAS 87 80 130 219 237 269 480 412 214 150 67 65 2410
BALEARES 0 3 0 0 0 1 6 5 3 0 2 2 22
CANARIAS 0 0 0 0 2 3 11 8 1 1 0 0 26
CANTABRIA 6 0 35 2 6 2 8 17 8 6 0 6 96
CATALUÑA 2 0 13 2 2 11 24 80 4 0 0 0 138
CASTILLA-LEON 9 4 57 161 66 230 274 360 182 215 143 124 1825
CASTILLA-LA MANCHA 4 0 12 15 2 0 48 73 2 74 0 2 232
EUSKADI 4 2 32 35 6 25 74 150 26 14 14 5 387
EXTREMADURA 0 0 5 0 0 0 15 46 48 0 0 0 114
MADRID 30 16 183 323 344 352 582 765 404 334 20 33 3386
MURCIA 5 0 12 0 8 7 9 22 2 0 0 0 65
NAVARRA 0 0 0 0 2 3 9 7 2 63 2 0 88
LA RIOJA 0 0 0 0 0 0 4 2 0 19 0 2 27
VALENCIA 0 0 17 4 3 1 20 54 8 2 0 60 169
ESTRANXEIROS 8 12 15 21 67 26 47 70 25 18 11 2 322
MAÑAS 686 620 1149 1530 1430 1592 2597 2728 1181 1474 900 804 16691
TARDES 340 286 658 729 756 752 1129 1695 661 475 460 495 8436
LUNS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
MARTES 150 64 138 119 396 422 503 692 421 259 167 115 3446
MERCORES 174 88 224 277 464 326 829 763 197 218 200 185 3945
XOVES 182 104 286 316 390 311 579 1034 310 159 162 135 3968
VENRES 102 118 361 274 455 468 548 869 170 291 208 282 4146
SABADO 266 305 498 877 289 471 701 685 595 531 410 391 6019
DOMINGO 152 227 300 396 192 346 566 380 149 491 213 191 3603
GRUPOS ESCOLARES 54 61 105 148 521 277 157 130 18 80 73 86 1710
GRUPOS ADULTOS 307 230 487 912 875 829 1272 1428 843 1157 480 382 9202
VISITAS INDIVIDUAIS 513 388 915 803 598 892 1731 2485 832 221 594 640 10612
DOMINGOS NO MUSEO 152 227 300 396 192 346 566 380 149 491 213 191 3603
TOTAIS MENSUAIS 1026 906 1807 2259 2186 2344 3726 4423 1842 1949 1360 1299 25127
*RESUME
EXTRANXEIROS
ALEMANIA
ARXENTINA
AUSTRALIA
COLOMBIA
BRASIL
CHINA
CHILE
HOLANDA
ITALIA
ESCOCIA
FINLANDIA
EEUU
FRANCIA
TURQUIA
SUIZA
PORTUGAL
PERÚ
RUSIA
RUMANIA
JAPÓN
NORUEGA
REINOUNIDO
MARRUECOS
MEXICO
LITUANIA
SÁHARA
SUIZA
ANUAL
XANEIRO 4 4 8
FEBREIRO 7 2 3 12
MARZO 2 4 1 1 8
ABRIL 11 3 3 1 2 1 21
MAIO 4 5 3 51 4 67
XUÑO 10 1 4 2 2 7 26
XULLO 5 2 7 2 1 1 2 6 1 4 2 4 4 6 47
AGOSTO 7 6 3 7 2 4 25 5 7 1 1 2 70
SETEMBRO 8 2 2 1 2 2 2 4 2 25
OUTUBRO 6 2 2 2 4 2 18
NOVEMBRO 4 3 2 2 11
DECEMBRO 0
TOTAL 49 20 7 1 5 0 39 1 5 10 5 1 14 84 3 5 8 4 1 1 3 21 2 5 4 6 313
* Nº DE GRUPOS XANE FEBR MARZ ABRIL MAIO XUÑO XULLO AGOS SET OUT NOV DEC ANUAL
Nº GRUPOS ESCOLARES 3 3 5 6 18 10 6 6 1 3 3 5 69
Nº GRUPOS ADULTOS 11 7 15 21 19 18 29 31 17 37 14 15 234
14 10 20 27 37 28 35 37 18 40 17 20 303
25127
RESUME DE VISITAS ANUALES MUSEO PROVINCIAL DO MAR 2017
25127
25127
25127
25127
3. PROGRAMA ARQUITECTÓNICO
Conservación de infraestruturas
- Instalación de estanterías nun dos laterais dun dos contedores/almacéns. Traballo
feito por Mantemento da Rede Museística Provincial e persoal do Museo Provincial
do Mar.
6
Museo Provincial do Mar
- Limpeza da piscina habilitada para a áncora atopada na praia de O Torno en 2016.
Fixación de táboas da rampla de acceso para persoas con discapacidade. Traballos
levados a cabo por Mantemento da Rede Museística Provincial e persoal do Museo
Provincial do Mar.
- Instalación de dous radiadores nas salas e retirada de parafusos perigosos no
exterior do museo. Traballos realizados polo persoal do Museo Provincial do Mar.
- Instalación billa monomando. Traballos realizados polo persoal do Museo
Provincial do Mar.
7
Museo Provincial do Mar
-Recolocación (pendurada do teito) da peza ‘coiraza de tartaruga común’. Traballo
realizado polo persoal do Museo Provincial do Mar.
- Tarefas periódicas de xardinería levadas a cabo polo Concello de Cervo.
- Limpeza periódica exterior de ventás e interior de teitos pola empresa Eulen.
- Revisión de extintores pola empresa APAGAL.
- Desrartización varias veces ao ano polas empresas Limpergal e, no último mes do
ano, Prolidesma.
- Incidencias de ordenadores e impresoras. Solucións proporcionadas polo C.A.U.
4. PROGRAMA DIDÁCTICO
4.1. Actividades escolares
8
Museo Provincial do Mar
MAR DE LUGO-UNIDADE DIDÁCTICA
1-Descrición
2-Obxectivos
3-Competencias básicas
9
Museo Provincial do Mar
4-Contidos de aprendizaxe
4.1-Conceptuais
4.2-Actitudinais
4.3-Procedementais
5-Metodoloxía
6-Secuencia de actividades
7-Recursos materiais
8-Organización do espazo e tempo
9-Avaliación
10-Atención á diversidade
1-Descrición
Lugo é unha provincia con mar. É algo evidente pero que realmente moita xente
descoñece. A imaxe que se proxecta da provincia desde o exterior é a dun territorio
interior marcado por vales, chairas e montañas. Isto non ten nada de malo pero a
provincia de Lugo é máis diversa, cunha riqueza para poñer en valor en moitos
sentidos.
Lugo ten mar, ten unha das maiores frotas pesqueiras do Cantábrico, ten praias, ten
mareas e ten temporais. E Lugo ten unha xanela aberta ao mar en forma de Museo
Provincial do Mar.
O museo conta a historia épica de navegantes e cazadores de baleas, con espazo
para o lirismo narrativo das praias repletas de cunchas que cantan ás pescantinas
ao traballar. Trátase dun museo que fala da historia do ser humano pero tamén da
tremenda e fráxil biodiversidade do medio mariño. Un museo para aproveitar e
simbolizar esa parte da provincia de Lugo que mira ao norte e nos conecta co
mundo «mar por medio».
Así, desde a Rede Museística Provincial de Lugo, consideramos que esta
ferramenta en forma de museo é útil para a aprendizaxe en valores, coñecementos e
procesos dxs futurxs cidadáxs do mañá.
Deste xeito propoñemos esta unidade didáctica para que a rede colaborativa na que
traballamos se estenda tamén aos centros educativos, que xeren sinerxías connosco
na formación desde o respecto axs outrxs e á propia natureza.
Estimamos que o Museo Provincial do Mar é un espazo onde se poden aprender
importantes leccións sobre o noso pasado común e tamén sobre os desafíos do
futuro. Por isto, convidamos a aprender con nós por medio desta unidade didáctica.
10
Museo Provincial do Mar
2-Obxectivos
1-Comprender a diversidade do medio natural e dos biotipos asociados ao mesmo.
2-Observar e entender a diversidade de formas humanas que se adaptan ás
distintas formas do territorio.
3-Aproximarse á diversidade ecolóxica como forma de riqueza, tanto natural como
económica.
4-Utilizar o Museo Provincial do Mar, que garda a memoria colectiva da comunidade
local, como xanela aberta ao mar da provincia de Lugo difundindo o carácter
marítimo da mesma.
5-Empregar o patrimonio biolóxico e natural como chamada á conservación do
medio e non ao coleccionismo de tesouros naturais.
6-Entender os obxectos como exemplos de vida, de actividade humana, como
reforzo dunha historia antes que como fetiches que garden algo en si mesmos.
7-Comprender o fracaso como algo consubstancial á praxe a partir do naufraxio
como inherente á navegación.
8-Valorar a contribución do pasado e das persoas maiores para a construción da
sociedade actual, tanto nos aspectos económicos e materiais como nos culturais e
políticos.
9-Entender as formas tradicionais de traballo como formas colaborativas de
produción e consenso.
10-Comprender o carácter finito dos recursos naturais e a necesidade de interactuar
cos mesmos desde o equilibrio ecolóxico.
11-Ver o museo non como un almacén de obxectos e coñecementos, senón como
un lugar dinámico onde existe lugar para o lecer e para compartir experiencias.
12-Pensar na costa non só como lugar de sol e praia, tamén como conxunto
complexo de interaccións humanas e naturais que, con carácter histórico, resultaron
nunhas formacións naturais e culturais determinadas.
13-Entender a permanencia de actividades tradicionais en áreas con orientación
turística como un patrimonio cultural e unha riqueza para oriúndxs da Mariña e para
visitantes.
14-Eliminar culturas sexistas mediante a comprensión de que os actuais roles de
xéneros non son universais, nin tampouco resultado dunha división do traballo
debido a unha maior fortaleza física ou predisposición natural.
11
Museo Provincial do Mar
15-Relativizar a diversidade funcional eliminando unha interpretación limitadora ao
relacionar traballos diferentes con persoas diferentes, contribuíndo todxs ao ben
común.
3-Competencias básicas
Competencias lingüísticas
Escoitar
Conversar
Ler
A maior parte das actividades realízanse de forma oral ou nun espazo educativo
marcado pola oralidade. Isto contribúe a mellorar o desenvolvemento da lingua oral
no alumnado, especialmente naqueles parámetros marcados polo seu exercicio en
grupo.
Competencias matemáticas
Comprensión, representación e medida do espazo
O traballo en base a instrumentos de navegación, así como á comprensión da
paisaxe e o traballo en escala contribúe a mellorar as capacidades en relación á
conversión matemática da realidade física.
Coñecemento do medio
O conxunto da unidade didáctica versa sobre o coñecemento das realidades natural
e cultural dunha parte da provincia de Lugo, representada mediante o Museo
Provincial do Mar. Tamén trata o carácter ecoloxicamente diverso do medio mariño
polo que, o conxunto da actividade reforza, con carácter xeral, o coñecemento do
medio.
Competencia social e cidadá
Relacións persoais
Traballo cooperativo
Interacción e coñecemento da realidade social
12
Museo Provincial do Mar
A idea de museo comunitario construído en base a redes de traballo colaborativo e a
súa reprodución no proceso de aprendizaxe, mellora as competencias sociais e
cidadás do alumnado.
Competencia cultural e artística
Coñecemento do patrimonio
Construción cultural compartida
O museo é a ferramenta máis usual na conservación e disposición do patrimonio.
Ademais, o enfoque concreto da Rede Museística Provincial de Lugo fundaméntase
no traballo en proxectos de base colaborativa e que aporten valor engadido á
educación comunitaria.
Aprender a aprender
A aprendizaxe non só se realiza en centros educativos. A descuberta dun museo é
tamén a descuberta dunha nova forma de aprendizaxe, de carácter curricular ou non
curricular, pero cun contido fondamente social. Aprender en sociedade.
4-Contidos de aprendizaxe
4.1-Conceptuais
O museo como espazo de memoria
Evolución da navegación
Construción e tipoloxía das embarcacións tradicionais
Actividade pesqueira e marisqueira. Traballos derivados
Non só peixes. Outros animais mariños
Os grandes mamíferos mariños. A balea e a súa caza
4.2-Actitudinais
Valorar os obxectos como pezas de memoria
Actitude de respecto polo medio natural
Valorar o complexo como sumatorio de cousas
Actitude de respecto perante o outro
Sensibilidade respecto do herdado do pasado
Valorar o traballo e as tarefas de todxs por igual
13
Museo Provincial do Mar
4.3-Procedementais
Relación entre narración, relato e realidade material
Discernir o fundamental do accesorio
Conservación da memoria
Utilización da perspectiva, da maqueta ao real
Evolución tecnolóxica como espiral
Repartición igualitaria das tarefas
Adaptación ás circunstancias cambiantes en cada lugar
Relativización da propensión natural para o éxito
5-Metodoloxía
Aprendizaxe funcional.
Enfoque globalizante.
Enfoque lúdico.
Protagonismo do alumnado
Metodoloxía activa.
Contextos significativos.
Aprendizaxe cooperativo.
6-Secuencia de actividades
ACTIVIDADES NA AULA
Coñecemos a costa e o mar de Lugo a través de mapas, fotografías e textos.
Pensamos en museos da nosa órbita xeográfica e social segundo o lugar do centro
de ensino.
Reflexionamos sobre as paisaxes da nosa comarca e os traballos tradicionais.
Especulamos sobre o que pode haber nun museo adicado ao mar.
Traballamos sobre a historia da navegación.
Reflexionamos sobre todo aquilo que pode ofrecer o mar e a ribeira.
Enumeramos e investigamos sobre os animais que viven no mar e nas áreas
costeiras.
14
Museo Provincial do Mar
ACTIVIDADES NO MUSEO
1-Visita guiada ao museo
O museo como relator de historias. Con esta actividade son xs propixs escolares
xs que constrúen tamén o significado das pezas do museo. Poténciase así a súa
capacidade de observación e reflexión ao tempo que se fomenta o seu espírito
crítico.
2-Actividades interactivas
A agulla de marear. Desde os inicios dos tempos o ser humano foi creando
sistemas e aparatos para viaxar cada vez máis lonxe. A través da análise dos
diversos instrumentos de navegación cos que contamos no Museo Provincial do Mar
convertémonos en descubridorxs de territorios afastados.
»Levando o temón
Descrición: Con esta actividade xs alumnxs coñecerán os instrumentos de
navegación máis sinxelos usados nun barco como son o temón ou o compás.
Nivel educativo: Educación Infantil.
Metodoloxía: Despois de visitar o museo xs pícarxs sentaranse na sala
adicada á navegación. Alí entregaráselles un caderno con debuxos de
instrumentos de navegación que terán que recoñecer e pintar.
Temporalización: 50 minutos.
»Imos navegar
15
Museo Provincial do Mar
Descrición: Con esta actividade o que se busca é que o alumnado se achegue
á cultura e tradición mariñeira galega en xeral e á de San Cibrao en particular.
Nivel educativo: Educación Primaria (1º, 2º e 3º).
Metodoloxía: Despois da visita ás salas do museo entregaráselle a cada
alumnx un caderno no que ao lado dun recadro con tres nomes, haberá outro
cun debuxo. Terán que unir cunha frecha o nome co debuxo que lle
corresponda.
Temporalización: 50 minutos.
16
Museo Provincial do Mar
»Buscando o norte
Descrición: Con esta actividade búscase que xs alumnxs se mergullen na
historia da navegación e coñezan os diferentes instrumentos para a
orientación marítima.
Nivel educativo: Educación Primaria (4º, 5º e 6º).
Metodoloxía: Cada alumnx disporá dun caderno no que terán que axudarlle a
Cipriana, a mascota do museo, a buscar o norte para volver á súa casa. Para
logralo, deberán indicar cales son os instrumentos de navegación máis
axeitados.
Temporalización: 50 minutos.
17
Museo Provincial do Mar
»A todo trapo
Descrición: Con esta actividade preténdese que o alumnado adquira unhas
nocións básicas sobre a navegación marítima desde o seu comezo ata nosos
días.
Nivel educativo: ESO (1º e 2º).
Metodoloxía: Finalizada a visita ao museo a cada alumnx faráselle entrega
dun caderno. Nel haberá un texto cunha serie de ocos que deberán cubrir
coas palabras que se lles proporcionarán.
Temporalización: 50 minutos.
18
Museo Provincial do Mar
Por aí resopra. O Museo Provincial do Mar ten o privilexio de ser custodio de ósos
dunha especie de balea que se cazaba ata o século XVIII en augas do Cantábrico e
que hoxe está extinguida. Navegamos cara atrás no tempo para mergullarnos na
tradición daqueles cazadores de baleas.
»Que son: balea ou cachalote?
19
Museo Provincial do Mar
Descrición: Con esta actividade preténdese que xs nenxs de infantil aprendan
a diferenciar diversos tipos de cetáceos por sinxelas diferencias morfolóxicas
como que as baleas non teñen dentes senón barbas, namentres que o
cachalote si ten dentes.
Nivel educativo: Educación Infantil.
Metodoloxía: Despois da visita ao museo, na que na sala das baleas se terá
resaltado a diferenza que hai entre os diferentes tipos de baleas e os
cachalotes, entregaráselles axs nenxs un caderno con dous debuxos: unha
balea, na cal se verán claramente as barbas, e un cachalote, no que se
percibirá facilmente o gran tamaño da súa cabeza e os seus dentes. Xs nenxs
terán que colorear cada un deles que irán acompañados dun «b» e un «c»
respectivamente para indicarlles cal é cal. Todo isto apoiados nun panel no
que verán imaxes dos dous cetáceos.
Temporalización: 50 minutos.
»As baleas comen ou engolen?
20
Museo Provincial do Mar
Descrición: A finalidade desta actividade é que xs nenxs de infantil aprendan
características que definen ás baleas.
Nivel educativo: Educación Primaria (1º, 2º e 3º).
Metodoloxía: Despois de escoitar unha pequena explicación sobre como se
alimentan as baleas, xs nenxs responderán verdadeiro ou falso ás preguntas
que se lles indiquen. Terán unha folla de consulta para posibles dúbidas.
Temporalización: 50 minutos.
»Viaxando ao lombo dunha balea
Descrición: Con esta actividade trátase de introducir axs nenxs no
coñecemento da morfoloxía e o hábitat das baleas, así como na tradición da
súa caza na costa galega desde o século XIII ao XVIII e no século XX, o
aproveitamento que se facía deste animal e as diferenzas da caza e da
manufactura nunha e noutra época. Deste xeito o alumnado coñecerá a
tradición baleeira en Galicia.
Nivel educativo: Educación Primaria (4º, 5º e 6º).
Metodoloxía: Xs alumnxs realizarán un encrucillado para o que contarán con
oito definicións relacionadas coa caza da balea. Tamén con oito recadros
marcados en cor azul que, combinados axeitadamente, revelarán o nome da
mascota do museo.
Temporalización: 50 minutos.
»Navegando entre baleas
Descrición: Con esta actividade coñecerase a caza das baleas que se levou a
cabo nas costas galegas do Cantábrico entre os séculos XIII e XVIII. Cal era o
método de caza, o procesamento dos animais capturados e os diferentes
usos dos produtos que se obtiñan.
Nivel educativo: ESO (1º e 2º).
Metodoloxía: Xs participantes na actividade terán que navegar por un texto
referido á caza da balea no Cantábrico galego no que haberá unha serie de
palabras erradas que terán que atopar e substituír polas axeitadas.
21
Museo Provincial do Mar
Temporalización: 50 minutos.
Largando redes. Cando os mariñeiros largan as redes ás augas do mar non teñen a
certeza do que vai vir nelas. Descubrimos as especies que habitan o noso mar e que
artes usamos para capturalas.
»Que hai no mar?
Descrición: Con esta actividade búscase que xs nenxs de infantil se acheguen
ao mundo do mar e aos habitantes que se poden atopar nel.
Nivel educativo: Educación Infantil.
Metodoloxía: Finalizada a visita, a cada un dxs nenxs entregaráselles un
caderno con varios debuxos de animais mariños que terán que colorear. Ao
tempo que colorean os debuxos preguntaráselles se saben os seus nomes.
Temporalización: 50 minutos.
22
Museo Provincial do Mar
»A pesca dos nomes
Descrición: Potenciarase o coñecemento do hábitat mariño, incentivando que
xs alumnxs identifiquen diferentes peixes, cetáceos e moluscos.
Nivel educativo: Educación Primaria (1º, 2º e 3º).
Metodoloxía: Finalizada a visita ao museo faráselles entrega dun caderno de
dúas follas. Nel terán oito animais mariños; peixes, cetáceos e moluscos que
deberán identificar e escribir os seus nomes nunhas caixas cruzadas que
haberá xunto aos debuxos. Por último, colorearán cada animal nas cores
axeitadas.
Temporalización: 50 minutos.
23
Museo Provincial do Mar
»Habitantes do mar
Descrición: Nesta actividade búscase que xs rapaxs adquiran unha serie de
coñecementos acerca do mar e da cultura mariñeira. Neste caso sobre os
habitantes do mar, a súa alimentación, o seu hábitat ou como os pescamos.
24
Museo Provincial do Mar
Nivel educativo: Educación Primaria (4º, 5º e 6º).
Metodoloxía: Despois de visitar o museo, e darlles xs rapaxs breves
referencias sobre as principais especies que viven no mar, entregaráselle a
cada alumnx un caderno no que haberá 13 fotografías de animais mariños,
con dúas caixiñas ao lado coas preguntas: «quen son?» e «que sabes de
min?». Na primeira delas deberán poñer o nome e a especie do animal da
fotografía e, na segunda, o seu hábitat, o que come, que arte de pesca se
utiliza para a súa captura e algún outro detalle que coñezan.
Temporalización: 50 minutos.
25
Museo Provincial do Mar
»Guarnindo o aparello
Descrición: Con esta actividade buscarase que xs alumnxs coñezan as
diferentes especies que viven nos mares e as artes de pesca que se
empregan para a súa captura.
Nivel educativo: ESO (1º e 2º).
Metodoloxía: Despois da visita guiada, cada alumnx terá un caderno no que
haberá oito definicións de artes de pesca e un recadro cos oitos nomes
correspondentes. Terán que adiviñar con que nome se corresponde cada
definición.
Temporalización: 50 minutos.
Os facedores de barcos. Desde o século XIV está documentada a importancia da
carpintería de ribeira en San Cibrao que se viu incrementada coa aparición do
complexo Sargadelos. Mantense hoxe en día coa última carpintería de ribeira da
provincia de Lugo. No museo preservamos a memoria destes facedores de barcos.
»Pinta mariñeiro
Descrición: Tomando como referencia o banco de carpinteiro exposto na sala
2 do museo, achegaremos axs alumnxs de infantil á carpintería de ribeira,
actividade de gran importancia en toda a Mariña Lucense e, en concreto, na
vila de San Cibrao.
Nivel educativo: Educación Infantil.
Metodoloxía: Despois da visita ao museo, entregaráselle a cada alumnx un
caderno no que haberá un barco para colorear e identificar as principais
partes do mesmo.
26
Museo Provincial do Mar
Temporalización: 50 minutos.
»Vento mareiro
Descrición: Nesta actividade traballarase a partires dun debuxo dunha
traiñeira, embarcación tradicional galega, para descubrir os nomes das
principais partes dun barco.
Nivel educativo: Educación Primaria (1º, 2º e 3º).
Metodoloxía: Entregaráselle a cada alumnx unha folla cun debuxo dunha
traiñeira con números indicativos das súas diferentes partes. Debaixo do
debuxo haberá unha listaxe cos nomes referidos ás partes da embarcación.
Xs nenxs deberán relacionar os números cos nomes correspondentes.
Temporalización: 50 minutos.
»Glosario mariñeiro
Descrición: Con esta actividade procúrase que o alumnado coñeza o que son
os estaleiros, e a gran importancia que tiveron en San Cibrao a carpintería de
ribeira e a construción naval.
Nivel educativo: Educación Primaria (4º, 5º e 6º).
Metodoloxía: Finalizada a visita ó museo, entregaráselles xs rapaxs un
caderno cun pequeno texto no que se destaca a importancia que tivo a
construción de barcos en San Cibrao. Despois verán unha sopa de letras na
que se agochan os nomes de seis pezas dun barco a vela e, a continuación,
as seis definicións desas pezas. Terán que
escribir o nome da peza correspondente por riba de cada definición.
Temporalización: 50 minutos.
27
Museo Provincial do Mar
»Atopa a túa embarcación
28
Museo Provincial do Mar
Descrición: Con esta actividade xs alumnxs coñecerán a importancia da
carpintería de ribeira como parte do noso patrimonio cultural. Familiarizaranse
coas diferentes técnicas construtivas e as partes dunha embarcación.
Nivel educativo: ESO (1º e 2º).
Metodoloxía: A cada participante entregaráselle un caderno cunha serie de
afirmacións relativas á carpintería de ribeira. Cada unha delas terá unha
dobre opción (verdadeira e falsa) con letras asociadas. Despois de escoller as
opcións que consideren verdadeiras, deberán combinar as letras asociadas
para atopar o nome da súa embarcación.
Temporalización: 50 minutos.
Código internacional de bandeiras. Aprendemos a comunicación no mar antes da
invención da radio e, ao mesmo tempo, reflexionamos sobre o mar como fronteira
universal e encrucillada de culturas.
»Arriba a bandeira
Descrición: Xs alumnxs traballarán co Código Internacional de Sinais.
Explicaráselles o significado xeral e a función tan importante que ten a
comunicación entre barcos.
Nivel educativo: Todos os niveis.
Metodoloxía: Como un grupo de bandeiras representa o abecedario, cada
nenx debuxará nun caderno que se lles entregará, as bandeiras que se
correspondan coas letras dos seus nomes. Para facilitarlles a tarefa, contarán
cun panel informativo de consulta.
Temporalización: 50 minutos.
29
Museo Provincial do Mar
ACTIVIDADES POSTERIORES Á VISITA
Crea o teu propio museo. Xs escolares constrúen dunha forma práctica e
imaxinativa o seu propio museo a partires do diálogo cxs docentes, coa súa propia
comunidade e cxs profesionais do Museo Provincial do Mar.
30
Museo Provincial do Mar
7-Recursos materiais
NO CENTRO EDUCATIVO
Mapas xerais e temáticos da Mariña Lucense e de toda a provincia de Lugo.
Álbums fotográficos da provincia de Lugo.
Proxector.
Bibliografía sobre o mar, a navegación e a pesca.
Recursos TIC. Uso de Internet para a procura de información complementaria.
NO MUSEO
Materiais plásticos (pinturas, rotuladores, cartolinas, etc.).
Bandeiras de cores.
Cámara fotográfica.
31
Museo Provincial do Mar
Proxector.
Cadernos de notas ou debuxos.
8-Organización do espazo e tempo
A unidade didáctica desenvólvese en dous lugares fundamentais que poderán estar
situados na mesma zona xeográfica ou non. Isto determinará en gran medida a
orientación didáctica do conxunto.
Por un lado, o Museo Provincial do Mar situado na vila de San Cibrao (Cervo) na
Mariña Lucense, dentro dunha realidade natural e humana marcada pola existencia
de mar. É dicir, a narración museolóxica do centro prolongarase ao espazo
circundante, sendo territorio e centro partes da experiencia didáctica en igual
medida.
Por outro lado, a propia aula do centro educativo como lugar básico onde se leva a
cabo o conxunto da programación escolar. Contextualizarase deste xeito a saída
educativa como un acto do proceso de aprendizaxe e non como unha actividade
allea.
A proposta de temporalización secuencial consta de tres conxuntos de actividades
para realizar en tres semanas alternas. A primeira e a última actividade faranse na
aula e, a intermedia, será a saída ao museo.
1º conxunto. Dúas sesións aconselladas. A primeira coa finalidade de coñecer o
espazo e a paisaxe e, a segunda, para especular sobre o que alberga o museo en
relación á cultura marítima e a paisaxe antes investigada.
2º conxunto. Visita ao museo e á área circundante ao longo dun día coa posibilidade
de realizar unha visita matutina ou vespertina, ou ambas. Nos dous casos
complementaranse cun roteiro no territorio onde se sitúa o museo.
3º conxunto. Dúas sesión aconselladas. Na primeira explicarase o proxecto de
realizar o museo propio como contedor de historias e, na segunda, levarase a cabo
a súa materialización. No caso de optar por unha materialización práctica resultará
favorable deixar un tempo prudencial entre ambas sesións para realizar un
seguimento personalizado. Ademais, sería axeitado realizar algunha actividade de
carácter aberto coas familias para mostrar os resultados.
9-Avaliación
32
Museo Provincial do Mar
AVALIACIÓN DO ALUMNADO
Fichas de observación e seguimento.
Análise das producións do alumnado.
Intercambios orais co alumnado, tanto en grupo como de xeito individual, con
especial fincapé nas postas en común e nas reflexións colectivas.
AVALIACIÓN DO PROFESORADO
Avaliación da práctica docente na aula en relación ao cumprimento dos obxectivos
da unidade didáctica, así como ao conxunto do material didáctico utilizado e aos
labores docentes sinalados. A avaliación partirá dunha análise previa das condicións
de desenvolvemento didáctico e, a final, centrarase nunha avaliación procesual.
-Criterios de avaliación
1-Observarase o cumprimento das directrices marcadas na unidade didáctica en
relación ao material utilizado.
2-Analizarase a mellora na comprensión e coñecemento da contorna máis próxima,
tanto humana como xeográfica.
3-Enfrontaranse realidades paisaxísticas diferentes como forma de que o alumnado
poida discernir entre diferentes construcións humanas e comunitarias.
4-Comprobarase como xs estudantes relacionan os seus coñecementos previos cos
novos interrogantes expostos na unidade didáctica.
5-Detectarase a mudanza en relación á experiencia de reparto das tarefas.
6-Observarase o cumprimento dos protocolos de conservación do medio a partir da
aprendizaxe dos procedementos relacionados coa biodiversidade e a riqueza
ambiental.
7-Avaliaranse os coñecemento dos contidos aprendidos tocantes á diversidade
animal.
8-Avaliarase os novos coñecementos e as reflexións en relación aos traballos
tradicionais e á conservación do patrimonio.
9-Levarase a cabo o seguimento do desenvolvemento tecnolóxico en base
ensaio/erro nas actividades realizadas.
10-Comprobarase se entre o alumnado xermolou unha actitude máis favorable
respecto aos centros de cultura como centros de aprendizaxe e lecer.
33
Museo Provincial do Mar
11-Advertirase se se produciu unha mellora na utilización de elementos físicos e
xeográficos á hora de plasmar de forma oral ou escrita ideas e coñecementos.
12-Analizarase o cambio actitudinal respecto ás prácticas lesivas para o conxunto do
medio ambiente e do progreso social como, por exemplo, os ataques a bens finitos
ou especies en extinción como a balea.
13-Observarase a actitude respecto ao fracaso como algo non negativo en si, senón
inmanente a calquera proceso, tamén no ámbito educativo.
10-Atención á diversidade
A diversidade enténdese como algo inherente de calquera sociedade onde existen
diferentes tipoloxías humanas que enriquecen o conxunto da comunidade. Non se
tratan só de diversidades funcionais, tamén culturais ou xeográficas, como proceso
social e de propiedade en común de todxs.
O Museo Provincial do Mar é mostra da diversidade como riqueza por ser o museo
máis accesible de Galicia e ser unha muller cega a única guía no centro. Isto en si
mesmo xa é atención á diversidade en relación ao confort que senten aquelas
persoas con algún tipo de diversidade funcional que entran no museo.
En relación á unidade didáctica, a atención á diversidade debe desenvolverse
adaptando todas as actividades ás diferentes capacidades de cadaquén, sen
entender isto como unha flexibilización da exixencia ou da dificultade, senón
procurando as estratexias máis motivadoras e próximas.
A atención á diversidade tamén se dá no desenvolvemento estrutural do proceso de
aprendizaxe ao optar por relacións sensoriais de carácter múltiple coas pezas e
traballando desde unha óptica da diversidade histórica de formas de vida como
forma de progreso. Igualmente, no ámbito natural, o tratamento de diversidade virá
como oportunidade de supervivencia e especialización.
34
Museo Provincial do Mar
4.2. Obradoiros de verán
Veranea nos museos!
PROGRAMA DE OBRADOIROS E ACTIVIDADES
Desde os catro museos integrados na Rede Museística da Deputación de Lugo
propoñémosche un programa refrescante cunha morea de actividades para o verán
2017. Actividades variadas, para todas as idades, propostas guiadas polo afán de
aprender e gozar ao mesmo tempo. Unha mestura de coñecementos e
entretementos que procuran que a cultura e a historia deste noso país, que
35
Museo Provincial do Mar
procuramos divulgar e transmitir desde as coleccións expostas nos museos da
Rede, formen parte das nosas vidas tamén no verán.
Tempo de facer novas amizades, de compartir, de crear e soñar! Se te animas, aquí
tes sempre a porta aberta!
» Convertémonos en Arqueólogos Subacuáticos, Club Pequeamig@s
Os obxectos achados baixo a auga son de todxs e a través deles podemos
reconstruír o noso pasado. Por iso, para poder conservalos e aprender cousas
deles, tamén nos corresponde a todxs coidalos e protexelos. Isto aprendérono os
membros do Club Pequeamig@s no primeiro obradoiro do verán.
Coñeceron tamén a súa contorna xeográfica, local e inmediata. Usamos un mapa da
Mariña para situar algúns dos xacementos arqueolóxicos subacuáticos da comarca,
así como os lugares onde se atoparon pezas que hoxe se poden visitar no Museo
Provincial do Mar. Ademais, creamos réplicas das bolas de canón da Fragata
Magdalena que se encontran entre os nosos fondos.
36
Museo Provincial do Mar
» Gardiáns do mar, Club Pequeamig@s
No museo convertémonos de novo en gardiáns do mar. Descubrimos que o ser
humano e o único ser vivo que xera residuos que a natureza non pode dixerir, que
son vertidos ao mar dende terra e dende o propio mar.
37
Museo Provincial do Mar
Experimentamos o difícil que é limpar unha mancha de petróleo na auga, sendo
imposible eliminala por completo. Así mesmo, aprendemos que unha pila tarda 1000
anos en descompoñerse, un cueiro 450 e unha bolsa de plástico 150.
Súmate ao noso berro de guerra: NON CONTAMINES O MAR!!!
38
Museo Provincial do Mar
» Campamento de arqueoloxía, Club Pequeamig@s
39
Museo Provincial do Mar
40
Museo Provincial do Mar
» No museo re-sopra, Club Pequeamig@s
O Museo Provincial do Mar ten sorte de ser custodio dunha importante e
descoñecida parte da historia da Mariña: a dos cazadores de baleas. Achegámoslla
aos membros do Club Pequeamig@s e, para logralo, investigamos entre as pezas
do museo ata descubrir que especies de baleas se cazaban en San Cibrao, onde,
como, por que e cando.
41
Museo Provincial do Mar
42
Museo Provincial do Mar
» Vento mareiro, Club Pequeamig@s
O vento é fundamental na navegación, non só porque se encarga de propulsar as
velas facendo que o barco avance, tamén porque é de gran importancia coñecer a
súa velocidade e dirección para fixar o rumbo e a colocación das velas. Que tipos de
vento hai, como se miden, cal é a súa influencia nas correntes mariñas, foron
algunhas das cousas que coñeceron xs Pequeamig@s.
43
Museo Provincial do Mar
44
Museo Provincial do Mar
45
Museo Provincial do Mar
46
Museo Provincial do Mar
» Escenarios (artes plásticas), Club Pequeamig@s
Representamos como os escenarios museísticos forman parte da nosa contorna
máis próxima, observamos as características que representan a cada un/unha e
recreamos as imaxes e os obxectos que máis nos interesaron.
Fixemos unha visita ao museo para logo traballar en diferentes panos e obxectos do
museo reproducidos con diferentes técnicas a xeito de utillería escenográfica que
logo se expuxeron recreando un novo espazo-escenario-museístico.
47
Museo Provincial do Mar
48
Museo Provincial do Mar
49
Museo Provincial do Mar
» Teatro, Club Pequeamig@s
Neste obradoiro achegámonos ás artes escénicas dun xeito divertido e dinámico.
Coñecémonos a nós mesmxs e aos demais dun xeito lúdico e festivo nun espazo
singular, o museo, que nos guiou ao longo deste proceso de re-presentar.
50
Museo Provincial do Mar
51
Museo Provincial do Mar
» Cinema, Club Pequeamig@s
Co cine pódense facer realidade os soños e que mellor lugar para conquistalos que
no Museo Provincial do Mar. Chegou o momento de facer cine. Tres, dous, un,
cámara...acción!
52
Museo Provincial do Mar
53
Museo Provincial do Mar
» Letra creativa (literatura), Club Pequeamig@s
O mundo das letras é unha especie de labirinto infindo. Xs Pequeamigxs, crearon un
universo propio de risas, medos e superheroes. Que ben o pasamos!
54
Museo Provincial do Mar
55
Museo Provincial do Mar
» Festa de verán Navegando recordos: Club Pequeamig@s, Club Ei! e Club
Sénior
56
Museo Provincial do Mar
Festa baixo o lema Navegando recordos que propiciou o reencontro dxs rapaces e
rapazas que hai nove anos eran uns/unhas nenxs e que, agora, xa son adultxs. Os
clubs Pequeamig@s, Ei! e Sénior reuníronse nunha xornada moi especial.
57
Museo Provincial do Mar
58
Museo Provincial do Mar
59
Museo Provincial do Mar
60
Museo Provincial do Mar
61
Museo Provincial do Mar
4.3. Obradoiros de Nadal
NADAL 2017
Actividades para os clubs da Rede Museística
— Museo Provincial do Mar—
Como unha cantiga...
62
Museo Provincial do Mar
Na máis outa aldea
leda romaría.
Perdida no monte...
Anxos de cristal
a soñar na fonte.
O Neno durmía...
As bágoas da estrela
na frol máis noviña.
No colo da noite...
Os sapos anainan
ó Neno que dorme.
Como unha cantiga
perdida no monte,
o Neno durmía
no colo da noite.
[X. Díaz Jácome, ‘O Neno durmía’, Muíño fidel, 1983]
Os museos da Rede Museística da Deputación de Lugo convocan o programa de
obradoiros e actividades para este Nadal 2017. Cada museo (Museo Provincial de
Lugo, Museo Provincial do Mar, Museo Fortaleza San Paio de Narla e Museo Pazo
de Tor) desenvolven diferentes actividades nas respectivas sedes, tendo en conta as
peculiaridades das coleccións que albergan e as demandas do seu público.
Desde a Deputación de Lugo e a través dos catro museos pretendemos promover
un lecer activo, creativo e participativo. Sobre todo nestas datas, nas que
celebramos a renovación, a chegada dun novo ano. Gozade das festas, da familia,
dos amigos e do descanso ... pero non esquezades achegarvos aos museos.
Agardámoste!
63
Museo Provincial do Mar
» Vilancicos e panxoliñas
No museo seguimos descubrindo tradicións do Nadal, neste caso os vilancicos e as
panxoliñas. Os vilancicos son composicións musicais populares que,
orixinariamente, eran cantados polos viláns (habitantes das vilas) para festexar
acontecementos relixiosos, especialmente a natividade de Xesús.
Durante os séculos XVII, XVIII e XIX, a catedral de Mondoñedo destacou por ser un
lugar no que se compuxeron panxoliñas en galego, axudando deste xeito a
preservar a nosa lingua neses Séculos Escuros. Entre os instrumentos máis usados
para acompañar estas cantigas está a pandeireta e, por iso, puxémonos mans á
obra e fixemos unhas preciosas decoradas con peixes, estrelas e cabaliños de mar
que encheron o museo de sons.
64
Museo Provincial do Mar
65
Museo Provincial do Mar
66
Museo Provincial do Mar
» Almanaque mariñeiro
En xaneiro centola, en febreiro cabala, en marzo ourizos, en abril polbo, en maio
bocarte, en xuño mexillón. Sardiñas en xullo, bonito en agosto, chicharro en
setembro, ollomol en outubro, zamburiñas en novembro e pinto en decembro. Estas
son as recomendacións que dende o Museo Provincial do Mar vos facemos para
que ao longo do ano comades peixes e mariscos de tempada.
O mar é inmenso e está cheo de riquísimos habitantes pero, como só hai doce
meses no ano, tivemos que seleccionar algúns porque no noso almanaque non
collían máis. Tamén, no último obradoiro do Nadal, deunos tempo de repasar os
nomes dos meses do ano e de comparar o noso calendario con outros como o
67
Museo Provincial do Mar
chinés, que xa vai polo 4714, o hebreo polo 5777 ou o musulmán polo 1438. Os
almanaques quedaron moi chulos e creativos.
68
Museo Provincial do Mar
69
Museo Provincial do Mar
» Propósitos de Nadal, Club Sénior
Nos últimos días do ano sempre volvemos a vista atrás para valorar os obxectivos
logrados e os pendentes, así como que esperamos do ano novo. Co paso dos anos
os propósitos varían e non son os mesmos que na xuventude. Co Club Sénior
tiramos do fío da memoria para buscar as diferenzas.
70
Museo Provincial do Mar
71
Museo Provincial do Mar
72
Museo Provincial do Mar
» Cantos de Nadal
O cristianismo adaptou para o Nadal o Alban Arthun celta, celebración profana do
solsticio de inverno na que se festexaba o día máis curto do ano. Esta era unha das
festas celtas do lume da que se conservaban en Galicia tradicións como o tizón de
Nadal ou os cantos propios deses días: nadais, panxoliñas, xaneiras, aninovos, etc.
Neste obradoiro recuperamos estas tradicións e entoamos unha panxoliña cos
membros do Club Pequeamig@s.
73
Museo Provincial do Mar
» Ciberpostal
O Nadal é tempo de celebracións familiares e conservación das tradicións. Sen
embargo, ás veces as tradicións deben adaptarse ao avance das novas tecnoloxías.
Neste taller confeccionamos e enviamos fermosas postais en formato electrónico.
74
Museo Provincial do Mar
75
Museo Provincial do Mar
76
Museo Provincial do Mar
» Á luz do candil
Os pobos celtas celebraban o solsticio de inverno mantendo durante toda a noite de
Nadal unha candea acesa para chamar á boa sorte. Nós, como bxs mariñeirxs,
fixemos un candil que nos alumará durante un próspero 2018.
77
Museo Provincial do Mar
78
Museo Provincial do Mar
» A caixa dos ecopropósitos de Aninovo
Durante o 2018 queremos seguir coidando e defendendo os mares e o medio
ambiente. Por iso, realizamos unha listaxe cos nosos ecopropósitos que gardamos e
revisaremos de cando en vez para comprobar se realmente os cumprimos.
79
Museo Provincial do Mar
80
Museo Provincial do Mar
4.4. Obradoiros Club Pequeamig@s
Un museo é un espazo onde nos reflectimos nós mesmos e a Rede
Museística Provincial de Lugo trata de facelo a través dos seus contidos e das súas
experiencias pedagóxicas proxectándoas aos distintos colectivos da sociedade.
A programación que presenta dirixida ao Club Pequeamig@s da Rede está
deseñada como unha proposta formada por diversos obradoiros, cos que se
pretende un achegamento das nenas e dos nenos aos catro museos da Rede e as
súas coleccións.
Queremos que as xeracións do futuro aprendan, respecten e coñezan o noso
patrimonio, como medio e como ferramenta para a súa formación, así como para o
conxunto da sociedade. É dicir, museos onde a historia convértese en experiencias
didácticas, vivenciais e lúdicas, un museo de historias por descubrir e compartir.
Os obradoiros foron elaborados para seguindo os principios de:
1. SIMPLICIDADE. Un valor que define as actividades seguindo a filosofía de obter
satisfacción persoal ao realizar algo por un mesmo.
2. PARTICIPACIÓN. Fomento das actitudes proactivas que estimulan a creatividade
individual e colectiva.
3. COLABORACIÓN. Propostas colaborativas que fomentan o traballo en equipo.
4. DEDUCIÓN. Dinámicas que nos permitan aprender da nosa propia experiencia
5. DIVERSIÓN. O xogo como instrumento clave para o desenvolvemento integral.
6. EMOCIÓN. A importancia da emoción e o abraio na arte de medrar.
7. COÑECEMENTO. Todas as actividades propostas neste programa potencian
novas capacidades cognitivas:
a. Aprender a coñecer
b. Aprender a ser
c. Aprender a vivir xuntos
d. Aprender a facer
» O mundo flúe. Homenaxe a Judith Scott
Na exposición O mundo flúe amósasenos que para ser artista só se precisa
creatividade e vontade, todo o demais pódese arranxar.
81
Museo Provincial do Mar
No Museo Provincial do Mar quixémoslle facer unha homenaxe a Judith Scott, unha
das artistas con obra exposta nesta mostra e en moitos dos máis importantes
museos de arte moderna do mundo.
Esta muller, xorda e con síndrome de Down, era alcumada como a “muller
araña”, porque as súas obras consistían en envoltorios de la e fíos nos que escondía
obxectos que ía atopando, dende tubos de cartón ou plástico, ata unha bicicleta ou
un carriño de supermercado.
Nós quixemos facer algo parecido, e entre todos fomos enreda que te enreda, que
aquí na Rede iso dásenos moi ben, e o resultado foi esta pequena obra colectiva en
homenaxe a Judith.
Ademais todos pintamos ou escribimos algo para facer un cadro colectivo e,
anudamos nunha estrela de mar, que non podemos esquecer que somos o Museo
Provincial do Mar.
Como sempre pasámolo moi ben e fixémoslle unha pequena homenaxe a aqueles
artistas que dende a discapacidade superan todas as trabas á hora de crear
fermosas obras que compartir con todos.
82
Museo Provincial do Mar
83
Museo Provincial do Mar
» As bágoas do mar
Cantas cousas descoñeciamos e seguemos a descoñecer destes antiquísimos e
sorprendentes animais. Poden ser de moi diversas cores, medir só uns poucos
centímetros ou acadar os dous metros de diámetro, vivir en augas frías ou cálidas
nos fondos mariños ou na superficie…
Falando da 'vespa mariña' (a máis velenosa das medusas), da curiosa forma que ten
de propulsarse absorbendo e expulsando auga e de que ao carecer de ósos e
músculos o 96 % do seu corpo é auga, fomos enredando a mañá ao tempo que
84
Museo Provincial do Mar
creamos as nosas propias 'bágoas de mar', un dos nomes polo que se coñece a
estas intrigantes criaturas.
85
Museo Provincial do Mar
» De entroido con Poseidón
Foi traballoso e levounos o noso tempo pero o resultado tennos moi, pero que moi
satisfeitos. Vaia tropa de Poseidóns xuntamos no Museo Provincial do Mar!
Non pensedes que non aproveitamos ben o tempo. Á vez que faciamos no noso
disfrace, colaborando e axudándonos uns aos outros, aprendemos moitas cousas do
deus grego do mar, irmán de Zeus, que co seu tridente remexía a auga para formar
bravísimas tempestades. Tamén da orixe do Entroido que está nas festas en honra
de Vaco ou de Saturno para festexar a próxima chegada da primavera.
É a primeira lúa chea tralo equinoccio de primavera a que determina as datas nas
que caerá ese ano o Entroido, que se chama así porque provén de 'entrar' (a
primavera). Como foron dous días de obradoiro tamén nos paseamos polos
carnavais de Brasil, Venecia, Canarias, Laza, Verín, Xinzo…
Dende o Museo Provincial do Mar desexámosvos a todas e todos un feliz Entroido e
unhas moi ricas orellas, filloas e rosquillas.
86
Museo Provincial do Mar
87
Museo Provincial do Mar
88
Museo Provincial do Mar
» Tesela a tesela
Que é unha tesela? Que é un debuxo xeométrico? Onde colocaban os romanos e os
gregos os mosaicos? Ademais de aprender todo isto, os membros do Club
Pequeamig@s fixeron tesela a tesela os seus propios mosaicos mariños con barcos,
peixes, tartarugas e estrelas de mar.
89
Museo Provincial do Mar
90
Museo Provincial do Mar
» Pescando nos ovos de Pascua
Neste obradoiro conxugamos as tradicións mariñeiras coas tradicións propias desta
festividade na nosa terra e tamén noutras culturas, fomentando deste xeito o diálogo
intercultural. Pasámolo xenial! Sempre estamos argallando unha nova singradura.
91
Museo Provincial do Mar
92
Museo Provincial do Mar
93
Museo Provincial do Mar
94
Museo Provincial do Mar
95
Museo Provincial do Mar
» Reinterpretando a Maruja Mallo. Guía postal da Mariña
Neste obradoiro achegámosnos á figura da gran artista viveirense, unha das máis
destacadas representantes do surrealismo español, á que este ano lle foi adicado o
Día das Artes Galegas.
Despois de coñecer un pouco máis as súas creacións, gran parte inspiradas no mar
e nos seus habitantes, así como as principais características do surrealismo,
realizamos un percorrido pola Mariña na procura de elementos característicos da
comarca e reinterpretar así unha das súas obras, a ‘Guía postal de Lugo’, que se
encontra entre os fondos da Rede Museística Provincial de Lugo.
96
Museo Provincial do Mar
» As verbas máis verbas de todas as verbas. Homenaxe a Carlos Casares
As historias, tanto as que nos contamos unhas/uns a outrxs, como as que lemos ou
escribimos, precisan dun elemento fundamental: as verbas. Con elas Carlos
Casares escribiu fermosos contos, apaixonantes novelas, magníficas biografías e
interesantes artigos.
Nós tamén buscamos as nosas verbas favoritas para crear con elas historias
propias. Verbas en galego, claro está, sinal da nosa identidade pola que fixo sempre
tanto Carlos Casares.
97
Museo Provincial do Mar
98
Museo Provincial do Mar
» Eu tamén coido dos océanos
Aproveitando que o 8 de xuño se celebraba o Día Mundial dos Océanos
programamos un novo obradoiro dirixido ao Club Pequeamig@s: Eu tamén coido
dos océanos. Nel aprendemos os efectos negativos que teñen actividades como a
pesca ilegal ou a contaminación mariña, así como os coidados necesarios para
preservar os numerosos recursos que nos proporcionan os océanos.
99
Museo Provincial do Mar
100
Museo Provincial do Mar
» Orgullo LGTBI: Lugo diversxs
Actividade para visibilizar e sensibilizar no respeto á diversidade sexual, poñendo
énfase no orgullo e o empoderamento das persoas e colectivos minorizados pola
sociedade. Polo dereito a ser diversxs!!
101
Museo Provincial do Mar
102
Museo Provincial do Mar
» Escolas vellas e novas
O 8 de setembro está sinalado pola UNESCO como Día Internacional da
Alfabetización. Aproveitamos para facerlle unha homenaxe á orixe como escola do
Museo Provincial do Mar.
103
Museo Provincial do Mar
Tratábase dunha escola indiana, das promovidas por aqueles homes e mulleres
galegxs que marchaban a América buscando un futuro mellor e que, ao chegar a
Cuba, Arxentina ou Venezuela atopábanse cos traballos máis duros, en gran parte
debido á súa carencia de educación básica.
Aínda con todo, moitxs delxs lograron saír adiante e incluso facer pequenas e
grandes fortunas. Como mostra de xenerosidade, algúnxs decidiron doar parte dos
seus cartos e esforzos para crear este tipo de escolas, máis de 350 ao longo da
xeografía galega, coas que favorecer o futuro das xeracións vindeiras e traer luz a
unha sociedade daquela escura e atrasada.
No caso das escolas de San Cibrao, xs benfeitorxs foron Manuela Goñi e José María
Fernández Montenegro, axs que hai que agradecer a súa iniciativa.
A alfabetización é o xermolo da igualdade, a inclusión e a paz nas comunidades.
Desde que en 1966 se comezara a celebrar o Día Internacional da Alfabetización,
diminuíu o número de persoas que non saben ler nin escribir nun 25%. Sen
embargo, aínda son máis de 750 millóns as persoas analfabetas no mundo, das que
dúas terceiras partes son mulleres.
A alfabetización é esencial para o éxito en todos os ámbitos, piar dos dereitos
humanos e da dignidade, fundamental para a erradicación da pobreza,
imprescindible para a consecución da igualdade de xéneros e a construción de
sociedades máis inclusivas e sostibles.
104
Museo Provincial do Mar
105
Museo Provincial do Mar
106
Museo Provincial do Mar
» Museo, faro da comunidade
Desde o Museo Provincial do Mar traballamos para servir de faro da nosa
comunidade. Dentro da programación para o Club Pequeamigxs levamos cabo un
novo obradoiro onde aprendemos as funcións que teñen os museos e, ademais,
coñecemos a historia e utilidade dos faros marítimos.
107
Museo Provincial do Mar
108
Museo Provincial do Mar
109
Museo Provincial do Mar
» Trasnadas de samaín
Na máxica noite na que a escuridade e o frío vencen á luz e á calor, o misterioso
mundo dos mortos e dos vivos mistúrase durante unhas horas nas que pode pasar
calquera cousa.
110
Museo Provincial do Mar
Tede coidado e vixiade cada un dos vosos movementos porque no Museo Provincial
do Mar andaron meigxs do Club Pequeamigxs dispostos a facer máis dunha
trasnada!
111
Museo Provincial do Mar
112
Museo Provincial do Mar
» Non ao lume que fire
En Galicia vimos de sufrir unha praga de lume que danou sensiblemente o noso
patrimonio e que supuxo perdas ambientais, sociais e económicas. Con este
obradoiro pretendemos concienciar axs máis cativxs da importancia que ten
conservar a natureza e todos os recursos que esta nos proporciona.
113
Museo Provincial do Mar
114
Museo Provincial do Mar
115
Museo Provincial do Mar
116
Museo Provincial do Mar
» Eu son o que eu soño
O próximo luns, 20 de novembro, é o Día Internacional da Infancia e, o sábado 25, o
Día Internacional da Eliminación da Violencia contra a Muller. Na Rede Museística
Provincial de Lugo iniciamos unha semana de accións precisamente en relación con
estes dous eventos. No Museo Provincial do Mar fixémolo cxs máis novxs xa que,
con elxs, dándolles voz, educándoxs na igualdade e no repecto, lograremos acabar
co pesadelo que supón calquera tipo de violencia, tamén co maltrato infantil.
Para que os soños se fagan realidade e afastar os pesadelos da violencia que
impiden vivir en liberdade, creamos atrapasoños, amuletos de protección que serven
para conseguir o que soñamos.
117
Museo Provincial do Mar
118
Museo Provincial do Mar
» Quen dixo que non se podía?
O Día Internacional da Discapacidade, que se celebra o 3 de decembro, trata de
visibilizar a necesidade da igualdade para todxs. Con este obradoiro buscamos que
xs máis novxs entenderan as dificultades que afrontan día a día as persoas con
discapacidade, así como os logros que alcanzan a base de loita e empeño.
119
Museo Provincial do Mar
120
Museo Provincial do Mar
» Ponte debaixo do meu sombreiro
Aínda que a migración e a diversidade cultural deberían de ser asumidos como
elementos enriquecedores e positivos, o descoñecemento e os prexuízos pódeas
converter en fontes de problemas e rexeitamento.
Para coñecer algunhas das diversas culturas do mundo ideamos un obradoiro no
que os sombreiros serviron como signos para identificar as particularidades de
moitas delas e, o máis importante, para poñernos no lugar dxs outrxs.
121
Museo Provincial do Mar
122
Museo Provincial do Mar
5. PROGRAMA DE ACCIÓN CULTURAL
5.1. Programa da terceira idade
Ninguén como as persoas maiores de San Cibrao, isto é a terceira idade,
valora o valor como patrimonio inmaterial que tiña a transmisión oral da súa época,
xa que era o seu medio de comunicación. Nosoutras, as traballadoras de museo,
somos as encomendadas de salvagardar este legado.
Obradoiros Club Senior
» O baúl das memorias
123
Museo Provincial do Mar
Este obradoiro é o primeiro dun proxecto no que tentaremos rebuscar nas
lembranzas e recordos dos nosos maiores na procura daquelas tradicións, cantigas,
lendas que só están na súa memoria e que corren o risco de perderse para sempre.
124
Museo Provincial do Mar
» Verbas para a reconciliación, verbas para a superación
Non hai mellor xeito de celebrar o Día Internacional dos Museos, que este ano ten
como lema Museos e historias controvertidas. Dicir o indicible en museos, que co
noso Club Sénior. Ninguén mellor que os nosos maiores para contrastar historias,
revelar algunhas descoñecidas, para chegar a acordos e reconciliacións.
125
Museo Provincial do Mar
126
Museo Provincial do Mar
» Veráns de onte e de antonte
127
Museo Provincial do Mar
Aproveitando a sabedoría que atesouran xs integrantes do noso Club Sénior,
estivemos a tirar do fío na procura das diferenzas e similitudes dos veráns de onte e
antonte respecto aos de hoxe en día. Antes non había tanto tempo para ir a praia, os
rapaces e as rapazas bañábanse en praias diferentes, os traxes de baño eran
semellantes a camisóns feitos a partires dalgún vestido vello ou monos non moi
curtos e con pouco escote confeccionados por modistas ou polas propias rapazas.
Pero, para aliviar a calor, tanto onte como hoxe un paipái vén de marabilla. O noso
Club Sénior volveu mostrar a súa creatividade facendo estes fermosos abanos.
128
Museo Provincial do Mar
» Crenzas mariñeiras
O Museo Provincial do Mar é un espazo aberto ao servizo da comunidade e gardián
da súa memoria. Así, unha vez máis xuntámonos cxs integrantes do Club Sénior
para rememorar, neste caso, cales eran as principais supersticións e crenzas que
tiñan os mariñeiros e as súas familias para invocar boa fortuna e espantar malos
fados.
129
Museo Provincial do Mar
130
Museo Provincial do Mar
» Palabras que matan, palabras que sandan
O 25 de novembro está marcado no calendario como o Día Internacional da
Eliminación da Violencia contra a Muller. Este día aproveitamos, aínda máis, para
loitar contra esta violencia abafante que esnaquiza ás mulleres que a padecen, ás
súas familias e a toda a sociedade.
Cxs integrantes do Club Sénior falamos da violencia na súa infancia e xuventude, ao
mesmo tempo que levamos a cabo unha terapia con palabras que se opoñen á
violencia, tanto física como psicolóxica.
131
Museo Provincial do Mar
132
Museo Provincial do Mar
5.2. Semana dos museos
133
Museo Provincial do Mar
DÍA INTERNACIONAL DOS MUSEOS 2017
Museos e historias controvertidas. Dicir o indicible en museos
O 18 de maio celebramos o Día Internacional dos Museos. O lema escollido polo
Consello Internacional de Museos (ICOM) para este ano 2017 é Museos e historias
controvertidas. Dicir o indicible en museos, co que se pretende aproveitar o papel
dos museos como mediadores entre a sociedade e a súa historia a través das
coleccións, para establecer un diálogo activo e construtivo entre os distintos
interlocutores deste proceso, absolutamente necesario no caso de feitos e historias
traumáticas como un paso cara á reconciliación co pasado.
Fronte aos discursos prohibidos en museos, na Rede Museística Provincial de Lugo,
e por tanto no Museo Provincial do Mar, apostamos polos relatos compartidos do
saber popular que proporcionan coñecemento a través da relación persoal de cada
quen coas obras. Así mesmo, convidamos á comunidade investigadora e
universitaria a que descubra as nosas coleccións, o noso museo como campo de
traballo de investigación colectiva.
Exemplo deste tipo de traballo colaborativo foi o estudo dos ósos de balea do noso
museo levado a cabo pola Coordinadora para o Estudo dos Mamíferos Mariños
(CEMMA) no marco do proxecto ‘Galicia no lombo da balea II’.
Igualmente, a seguinte maqueta dun barco boniteiro que ingresou no museo como o
‘Esperanza de Foz’ e que, grazas a experimentados mariñeiros do Porto de Celeiro,
sábese que se trata do barco ‘Andrea de Celeiro’, en contra do que aparece na
propia placa da maqueta.
134
Museo Provincial do Mar
Desde o facebook e o blog do Museo Provincial do Mar fomos colgando fotografías
de pezas co obxectivo de obter a máxima información sobre elas. Todxs sumamos,
txdos importamos, txdos temos algo que contar. Que sabes ti sobre esta peza?
» Verbas para a reconciliación, verbas para a superación
Non hai mellor xeito de celebrar o Día Internacional dos Museos, que este ano ten
como lema Museos e historias controvertidas. Dicir o indicible en museos, que co
noso Club Sénior. Ninguén mellor que os nosos maiores para contrastar historias,
revelar algunhas descoñecidas, para chegar a acordos e reconciliacións.
135
Museo Provincial do Mar
» Humor do país. Luis Davila (O Bichero)
Na Rede Museística Provincial buscamos o xeito de transmitir o que non se pode
contar. Por isto, para o Día Internacional dos Museos 2017 convidamos a Luis Davila
(O Bichero) a utilizar o seu Humor do país como receita para controversia.
136
Museo Provincial do Mar
137
Museo Provincial do Mar
» Regalo de publicacións da Deputación Provincial de Lugo durante toda a
Semana dos Museos
138
Museo Provincial do Mar
5.3. Programa Museoloxía social
139
Museo Provincial do Mar
ACTIVIDADES CON ASOCIACIÓNS E COLECTIVOS
ASOCIACIÓN DE AXUDA Ó ENFERMO MENTAL A MARIÑA
» Labirinto emocional
As artistas mariñás Lu Vila e Cris Basanta Lage, despois de participar na mostra
interdisciplinar Raíces que se desenvolveu non Museo Pazo de Tor da Rede
Museística Provincial de Lugo, deciden continuar explorando conxuntamente
tomando a unión como raíz.
Este traballo colectivo cristalizou dentro do proxecto Nós+outrxs en rede no que
participaron xunto con outrxs artistas (Elvira Fente, Violeta Bernardo, Carmen
Porteiro, Julio Diego Leira Sanmartin, Kristopher (Kris) Dios Barreiro e Laura Varela)
como produto das súas reflexións arredor das problemáticas de xéneros con
distintas linguaxes e puntos de vista.
Lucía e Cristina seguiron tecendo redes e estableceron un diálogo cos membros da
Asociación de Axuda ó Enfermo Mental A Mariña cos que realizaron onte o
obradoiro Labirinto emocional no Museo Provincial do Mar. Nel crearon, imaxinaron
ese labirinto emocional que levamos enraizado, creando un espazo conxunto onde
compartir as emocións plasticamente.
140
Museo Provincial do Mar
141
Museo Provincial do Mar
» Non son ninguén
No marco do proxecto Nós+outrxs en rede levamos a cabo o obradoiro fotográfico Non son
ninguén impartido por Carmen Porteiro, unha das creadoras que forman parte do mesmo.
Usuarixs da Asociación de Axuda ó Enfermo Mental A Mariña coñeceron a importancia do
control do tempo na fotografía o que lles serviu tamén como punto de partida para a reflexión.
Con este obradoiro perseguimos unha finalidade concreta, lograr a visibilidade a través da
fotografía.
142
Museo Provincial do Mar
MULLERES EN IGUALDADE (CERVO)
143
Museo Provincial do Mar
» Flores contra a violencia
O colectivo Mulleres en Igualdade achegouse ata o Museo Provincial do Mar para
coñecer a cultura mariñeira e as nosas tradicións, ademais de para manter presente
a terrible realidade das mulleres maltratadas e das súas familias.
Non hai que esperar ata o 25 de novembro, Día Internacional da Eliminación da
Violencia contra a Muller, para loitar contra este tipo de violencia. Ten que ser un
labor permanente que comece na educación dxs máis pequenxs e que abranga ao
resto da sociedade.
Co obradoiro Flores contra a violencia quixemos facer visible unha vez máis esta
penalidade que nos abafa.
144
Museo Provincial do Mar
FUNDACIÓN ANDE (MADRID)
» Día da Paz
A paz non é soamente ausencia de guerra ou de violencia, tamén consiste nun estado no que
se resolven as necesidades dentro duns parámetros de xustiza social e no que as relacións
fundaméntanse no respecto, no diálogo, no coidado e na cooperación.
Por tanto, é posible diferenciar entre unha paz negativa (ausencia de violencia) e unha paz
positiva (proceso de construción e compromiso constante de todxs). Así mesmo, hai que
distinguir varios tipos de violencia: a directa, que se manifesta en actos violentos; a estrutural,
que se mostra no conxunto de estruturas que non permiten a satisfacción das necesidades; e a
cultural, que crea un marco de lexitimidade de actitudes violentas.
145
Museo Provincial do Mar
Para alcanzar a paz é capital entender os conflitos non como momentos de crise, senón como
procesos para seguir desde a súa orixe, como oportunidades de transformación e de cambio
das relacións e estruturas sociais. Todxs gañamos facendo valer os nosos dereitos ao mesmo
tempo que respectamos os dxs demais, chegando a solucións sempre sen facer uso da
violencia.
Levamos a cabo unha actividade en procura da paz con membros da Fundación ANDE
(Madrid) de persoas con discapacidade intelectual.
146
Museo Provincial do Mar
147
Museo Provincial do Mar
DIFUSIÓN PERIÓDICA DE PEZAS DO MUSEO PROVINCIAL DO MAR
Unha parte esencial dos museos son as súas coleccións e por isto consideramos
que era importante ir presentando as pezas que forman parte do Museo Provincial
do Mar, para que se vaian coñecendo mellor e tamén para que o público saiba de
primeira man o traballo que se desenvolve no día a día dun museo como o noso. A
difusión foi realizada ao longo de todo ano a través do blog do Museo Provincial do
Mar e da páxina de facebook.
148
Museo Provincial do Mar
DÍA DE ROSALÍA DE CASTRO 2017
A Deputación de Lugo conmemorou o 24 de febreiro os 180 anos do nacemento de
Rosalía de Castro agasallando aos visitantes dos museos da Rede Museística e da
Capela de Santa María cunha lámina, un poema e unha rosa.
A Deputada de Cultura, Artesanía e Deseño, Pilar García Porto, presentou os
agasallos que a Deputación entregou o venres, 24 de febreiro, aos visitantes dos 4
museos da Rede Museística Provincial; Museo Provincial de Lugo, Museo Pazo de
Tor, Museo Fortaleza San Paio de Narla, e Museo Provincial do Mar, e aos da
Capela de Santa María, con motivo do 180 aniversario do nacemento de Rosalía de
Castro.
García Porto subliñou que “Rosalía de Castro foi un exemplo de liberdade para
todas as mulleres e un referente de compromiso coa identidade, a cultura, e a lingua
galega. Dende o Goberno da Deputación queremos homenaxear a unha das artistas
máis importantes da nosa historia que foi, é e será, un símbolo para o pobo galego”.
149
Museo Provincial do Mar
En total entregáronse 250 láminas, co poema Adiós ríos, adiós fontes, e unha rosa.
A ilustración de Rosalía de Castro é de Noemí López Vázquez e pertence a
colección da exposición do Centro de Artesanía e Deseño Imaxinando Cantares
Gallegos.
150
Museo Provincial do Mar
DÍA DO LIBRO 2017
» Regalo de publicacións da Deputación Provincial de Lugo durante toda a
semana do libro 2017
151
Museo Provincial do Mar
LETRAS GALEGAS 2017
» As verbas máis verbas de todas as verbas. Homenaxe a Carlos Casares co
Club Pequeamig@s
As historias, tanto as que nos contamos unhas/uns a outrxs, como as que lemos ou
escribimos, precisan dun elemento fundamental: as verbas. Con elas Carlos
Casares escribiu fermosos contos, apaixonantes novelas, magníficas biografías e
interesantes artigos.
Nós tamén buscamos as nosas verbas favoritas para crear con elas historias
propias. Verbas en galego, claro está, sinal da nosa identidade pola que fixo sempre
tanto Carlos Casares.
152
Museo Provincial do Mar
» Recollida das verbas máis verbas de todas as verbas dxs nosxs visitantes e
regalo de publicacións da Deputación Provincial de Lugo durante a semana
das nosas letras
153
Museo Provincial do Mar
154
Museo Provincial do Mar
VISITAS EXPRESS: 20’ NO MPMAR
Visitas breves e guiadas, cun percorrido acoutado por diferentes salas do MPMar
para coñecer un aspecto concreto da nosa historia. Ademais, dada a proximidade da
celebración da festa ‘Arde Lucus’, houbo percorridos temáticos relacionados.
As visitas tiveron lugar todos os días en dobre sesión, pola mañá e pola tarde, desde
o martes, 27 de xuño ao domingo, 2 de xullo. Polas mañás a cita foi ás 12:00 e polas
tardes, coa excepción do domingo, ás 19:00 h.
Calendario
Martes, 27 de xuño: 12:00 (1ª quenda) e 19:00 (2ª quenda)
Tema: A orixe do museo: a escola
Mércores, 28 de xuño: 12:00 (1ª quenda) e 19:00 (2ª quenda)
Tema: A arte de marear: buscando o norte
Xoves, 29 de xuño: 12:00 (1ª quenda) e 19:00 (2ª quenda)
Tema: Os cazadores de baleas
Venres, 30 de xuño: 12:00 (1ª quenda) e 19:00 (2ª quenda)
Tema: Aproveitamento do marisqueo castrexo polos romanos
Sábado, 1 de xullo: 12:00 (1ª quenda) e 19:00 (2ª quenda)
Tema: Aproveitamento do marisqueo castrexo polos romanos
Domingo, 2 de xullo: 12:00 (quenda única)
Tema: Aproveitamento do marisqueo castrexo polos romanos
155
Museo Provincial do Mar
EXPOSICIÓN MAMA MÍA! OUTRAS MIRADAS AO CANCRO DE MAMA
O cancro de mama é o máis frecuente entre as mulleres. Diagnostícanse case
25.000 casos cada ano o que significa que unha de cada oito mulleres se verá
afectada por esta enfermidade. Tamén os homes poden padecela.
A fotógrafa Alex Romero foi diagnosticada de cancro de mama e decidiu utilizar a
arte, neste caso a fotografía, como terapia. Buscou a beleza e a esperanza entre a
dor. Así foi como 25 persoas, 24 mulleres e 1 home, se prestaron a facer de
modelos para ela e amosar sen medo as súas cicatrices e superación.
156
Museo Provincial do Mar
DÍA INTERNACIONAL DO PATRIMONIO MUNDIAL 2017
CONVOCATORIA MOSAICO PATRIMONIAL DA PROVINCIA DE LUGO
O Día Internacional do Patrimonio Mundial celébrase en todo o mundo o 16 de
novembro, data sinalada pola Unesco para chamar a atención sobre a conservación
e posta en valor dos nosos bens patrimoniais. Os museos integrados na Rede
Museística da Deputación de Lugo conmemoran esta data reivindicativa convocando
a toda a cidadanía da provincia de Lugo a ‘sentir’ o seu patrimonio.
157
Museo Provincial do Mar
Entendemos o patrimonio dun maneira global, desde o persoal (fotos, obxectos,
memorias... do ámbito individual ou familiar) ata o patrimonio comunitario, sexa este
natural, paisaxístico, arquitectónico, documental, material ou inmaterial, relixioso ou
civil, de propiedade privada ou de xestión pública. Cremos que o patrimonio precisa
o alento, a mirada e o afecto humanos; ou se humaniza ou non ten valor.
A Deputación de Lugo a través dos museos da Rede Museística convoca a toda a
cidadanía residente (sen exclusións de idade) nos 67 concellos que conforman a
provincia de Lugo a participar na elaboración dun gran mural colectivo onde se
reflicta a riqueza patrimonial existente en toda a nosa xeografía.
Dirixímonos especialmente ao mundo escolar, colectivos culturais e concellos
pedíndolles que promovan entre o alumnado e profesorado, socios e socias, veciños
e veciñas ese ‘sentir’ o patrimonio como algo propio e como alicerce imprescindible
da nosa forma de ser. Solicitamos que nos remitan aos respectivos enderezos
electrónicos dos Museos da Rede unha fotografía onde se reflicta ese patrimonio
‘sentido’. Con todas as imaxes recibidas compoñeremos un gran mosaico
patrimonial en cada un dos museos da rede.
158
Museo Provincial do Mar
PLÁNTALLE CARA AO MALTRATO. DÍA INTERNACIONAL DA ELIMINACIÓN
DA VIOLENCIA CONTRA A MULLER 2017
O Día Internacional da Eliminación da Violencia contra a Muller celébrase en todo o
mundo o 25 de novembro, data sinalada pola ONU para chamar a atención sobre a
discriminación e a desigualdade por razón de xénero. Os museos da Rede
Museística da Deputación de Lugo conmemoran esta data reivindicativa na semana
do 20 ao 25 de novembro baixo o lema «Denunciar a violencia. Escribir a liberdade».
Actividade no IES Marqués de Sargadelos de San Cibrao. Os participantes no
obradoiro Fotografía a cegas documentaron os traballos sobre problemáticas de
maltrato realizados polo alumnado deste centro.
159
Museo Provincial do Mar
160
Museo Provincial do Mar
CULTURAS EN DIÁLOGO LUGO-CUBA
O programa Culturas en diálogo da Rede Museística recalou no Museo Provincial do
Mar onde, neste caso, mulleres cubanas contaron a súa experiencia vital de ida e
volta entre Lugo e Cuba.
161
Museo Provincial do Mar
5.4. Programa de Exposicións
O MUNDO FLÚE: DÚAS MIRADAS SOBRE UNHA MESMA REALIDADE
Fundación ONCE
A arte nas súas diversas manifestacións serviunos ao longo da historia para coñecer
a realidade de tempos pasados ou os diferentes puntos de vista do presente. Así
mesmo, en moitas ocasións deunos o primeiro paso para a transformación desa
realidade.
Durante moito tempo a discapacidade no mundo da arte, do mesmo xeito que na
nosa sociedade, non foi visible. Isto non significaba que non existise senón que non
estaba presente. Un dos obxectivos da Fundación ONCE desde a súa creación fai
xa 20 anos, é conseguir a plena inclusión das persoas con discapacidade en todas
as ordes da vida. Para iso centramos gran parte dos nosos esforzos na integración
laboral das persoas con discapacidade pero somos conscientes de que non
podemos esquecer outros ámbitos como a cultura para conseguir a total
normalización na vida das persoas que conforman este colectivo.
Por esta razón a Fundación ONCE organizou en Madrid, no ano 2006 o I Bienal
Internacional de Arte Fundación ONCE, co obxectivo primordial de recoñecer e
difundir a obra de artistas con algún tipo de discapacidade, así como potenciar o seu
acceso e participación no mercado da arte. Pero tamén se pretendeu provocar a
atención do mundo da cultura e a arte sobre a realidade do mundo da discapacidade
e o seu enorme potencial.
162
Museo Provincial do Mar
Debido ao éxito obtido nesta primeira edición a Fundación ONCE volveu apostar
pola organización de novas edicións co ánimo de continuar cos obxectivos previstos
na primeira edición e mellorar os resultados.
Nesta V Bienal Internacional de Arte Contemporánea Fundación ONCE quíxose
tamén enfrontar ao espectador á multiplicidade de puntos de vista na interpretación
da discapacidade, tanto de artistas con discapacidade como de artistas sen
discapacidade que a utilizan como motor das súas creacións; e incidir deste xeito na
lexitimidade da diferenza e o matiz enriquecedor que esta dualidade conleva.
Agora pretendemos dar un paso máis, coa celebración en colaboración coa Rede
Museística Provincial de Lugo, da exposición O mundo flúe: Dúas miradas sobre
unha mesma realidade. Esta mostra aglutina unha selección de obras presentes ás
seis edicións da Bienal de Arte Contemporánea Fundación ONCE, celebradas ata o
momento e que compoñen os nosos fondos de arte.
Con esta exposición, que terá lugar entre os días 30 de novembro de 2016 ao 17 de
febreiro de 2017, a Fundación ONCE pretende unha vez máis, divulgar a obra de
artistas con discapacidade entre aquelas persoas, relacionadas profesionalmente co
mundo da Arte, ou que non han ter a oportunidade de visitar a Bienal de Arte
Contemporánea.
163
Museo Provincial do Mar
Juan Torre
NÓS+OUTRXS EN REDE
Os catro museos da Rede Museística da Deputación de Lugo presentan unha nova
edición de “Nós+outrxs en rede”, unha mostra na que participan 9 artistas (Elvira
Fente, Violeta Bernardo, Carmen Porteiro, Julio Leira, Kristopher (Kris) Dios Barreiro,
Crystilandia, Laura Varela, Lucía Vila e Cristina Basanta) que nos propoñen
microproxectos individuais, produto das súas particulares reflexións arredor das
problemáticas de xénero. Cada artista realizou, ademais, un obradoiro co que
establecer un diálogo con diferentes colectivos sensibles. As obras víronse nos catro
museos da Rede Museística, dentro dos que ocuparon diferentes espazos,
entremeténdose entre os obxectos das coleccións permanentes.
No Museo Provincial do Mar contamos con pezas da artista Violeta Bernardo que
participa coas súas esculturas “Muller/es” nos catro museos da Rede. Como ela
mesma di: «se tivera que definir a miña obra non sabería moi ben como facelo. Diría
que é a miña forma de expresar sentimentos e emocións. Con cada peza trato de
contar unha historia, relatos en feminino, pode que tamén feministas. En todo caso,
historias de mulleres fortes, valentes e loitadoras. As miñas “nenas” reflicten tenrura,
pero apuntan maneiras das mulleres firmes nas que se han de converter. Mulleres
que han de percorrer distintos camiños, que han de vivir unha e moitas vidas á súa
vez».
164
Museo Provincial do Mar
Nos obxectos que as acompañan condénsanse todas esas vidas. Un simple zapato
ou unha maleta é unha historia de vida.
O mundo feminino, o meu mundo, está cheo de formas e matices, de sensibilidade e
sentimento. Coas miñas obras trato de crear beleza como forma de chegar ao
corazón e transmitir emocións.
165
Museo Provincial do Mar
HUMOR DO PAÍS. Luis Davila (O Bichero)
Dentro da programación dos museos da Rede Museística para conmemorar o Día
Internacional dos Museos 2017, no Museo Provincial do Mar contamos coa
exposición Humor do país de Luis Davila (O Bichero) quen, ademais, participou na
presentación desenvolvendo un obradoiro. Tanto as exposicións como os obradoiros
166
Museo Provincial do Mar
correspondentes atenden á temática específica dos contidos e da contorna de cada
museo da Rede. A exposición permaneceu aberta ao público ata o 31 de xullo.
167
Museo Provincial do Mar
SIRO. RETROSPECTIVA, 1970-2017
Con este proxecto preténdese dar a coñecer a evolución artística dun dos mellores
humoristas gráficos do noso país. Constitúe a primeira retrospectiva que se fai deste
artista. Nela amósase unha ampla escolma da súa extensa obra, mostra que se
estrutura atendendo ás diferentes facetas artísticas nas que traballou: debuxo,
deseño (foi o autor do proxecto da praza do Humor da Coruña), pintura, caricatura,
etc., sen esquecer a súa actividade como escritor, eido no que cultivou xéneros
como a narrativa, o teatro e, sobre todo, o ensaio.
168
Museo Provincial do Mar
169
Museo Provincial do Mar
MAMA MÍA! OUTRAS MIRADAS AO CANCRO DE MAMA
170
Museo Provincial do Mar
Hai cinco anos, en pleno tratamento de quimioterapia, unha amiga propúxome facer
unha sesión fotográfica. A miña sorpresa foi maiúscula cando, a pesar da imaxe que
reflectían os espellos, me observei e vin que podía encarar a realidade sen medo.
Sentinme bonita. Estaba bonita.
Quixera hoxe, a través doutras imaxes e doutros ollos, os meus, poder proxectar o
optimismo que unha sesión, no seu día, fixo comigo e seguir exhibindo a nosa
feminidade intacta, porque… non perdemos nin un ápice dela…
Alex F. Romero
171
Museo Provincial do Mar
5.5. Servizo do museo para outras actividades
GRAVACIÓN PESCADORES DE HISTORIAS PARA A TVG
O programa Pescadores de historias da TVG recalou no museo para poñer de
manifesto as singularidades que definen a vida mariñeira de San Cibrao. Ademais,
aproveitando que hai poucos días se celebrou a XXVI Festa do ourizo na vila,
falamos en profundidade sobre estes animais mariños o que vos permitirá coñecelos
mellor.
172
Museo Provincial do Mar
GRAVACIÓN MÁS QUE CONTAR PARA VTELEVISIÓN
O programa Más que contar de VTelevisión escolleu o Museo Provincial do Mar
como colaborador na reportaxe Cuando éramos cazadores de ballenas.
173
Museo Provincial do Mar
PUBLICACIÓNS NAS QUE SE ALUDE AO MUSEO
LEAL BÓVEDA, José María (2017). “A Matrícula de Mar e o recrutamento de homes
para a Armada Borbónica no Ortegal (1752-1873)”, Terras do Ortegal: revista de
estudos locais, 4: 7-37.
174
Museo Provincial do Mar
MARUXAINA 2017
175
Museo Provincial do Mar
GRAVACIÓN SAN CIPRIÁN, UNHA BALEA DURMIDA II
176
Museo Provincial do Mar
DÍA DO QUIXOTE EN SAN CIPRIÁN COA ACTUACIÓN MUSICAL DE MAIKA
ALONSO. ASOCIACIÓN OS AVENTADOS
177
Museo Provincial do Mar
PRESENTACIÓN AUDIOVISUAL: SAN CIPRIÁN, UNHA BALEA DURMIDA II
178
Museo Provincial do Mar
5.6. Programa de Conferencias
Presentación / obradoiro Luis Davila (O Bichero)
Na Rede Museística Provincial buscamos o xeito de transmitir o que non se pode
contar. Por isto, para o Día Internacional dos Museos 2017 convidamos a Luis Davila
O Bichero a utilizar o seu Humor do país como receita para controversia.
Así discorreu a presentación/obradoiro que tivo lugar no Museo Provincial do Mar
coa presenza do autor o venres, 19 de maio ás 18 h.
179
Museo Provincial do Mar
180
Museo Provincial do Mar
181
Museo Provincial do Mar
182
Museo Provincial do Mar
183
Museo Provincial do Mar
Conferencia De Ana Mª Gómez y González a Maruja Mallo
Dentro das actividades complementarias programadas pola Rede Museística
Provincial de Lugo á exposición Maruja Mallo. Vinte almas, o martes 27 de xuño tivo
lugar a conferencia De Ana Mª Gómez y González a Maruja Mallo a cargo de Mª
Ofelia Carnero Vázquez e María Quiroga Figueroa.
184
Museo Provincial do Mar
Conferencia Os postos de vixilancia na Galicia cantábrica s. XVIII
Agradecemos a Chema Leal, colaborador habitual do Museo Provincial do Mar, que
compartira coa nosa comunidade o minucioso e interesante estudo que está levando
a cabo sobre os postos de vixilancia na Galicia cantábrica no s. XVIII. Presentaron o
acto Francisco Maya e Encarna Lago, Xerente da Rede Museística Provincial de
Lugo.
185
Museo Provincial do Mar
186
Museo Provincial do Mar
187
Museo Provincial do Mar
5.7. Programa de Congresos.
IV Congreso Xéneros, Museos, Arte e Educación
188
Museo Provincial do Mar
A Área de Cultura, Deseño e Artesanía da Deputación de Lugo, a través da súa
Rede Museística –Museo Provincial de Lugo, Museo Provincial do Mar, Pazo de Tor
e Museo Fortaleza San Paio de Narla– organiza, para os días 10, 11 e 31 de marzo
e 1 de abril de 2017, o IV Congreso Xéneros, Museos, Arte e Educación.
Esta edición, en correspondencia cos anos anteriores, forma parte do Plan de
museos, xéneros, arte, educación e igualdade co que se compromete, como
institución pública, a promover políticas de igualdade e ofrecer espazos de diálogo e
cohesión social. Como museos de comunidade somos responsables de reflectir a
diversidade da sociedade e ofrecer ferramentas para o seu desenvolvemento a
través da arte e a didáctica. Esta responsabilidade ponse en práctica, no labor
mediador dos museos, mediante unha metodoloxía incluínte e normalizadora, que
elude a segregación de actividades por sexo, grupo social ou cultural.
O interese suscitado nos encontros anteriores –onde se expuxeron un total de 107
relatorios, se presentaron 30 comunicacións e se confirmaron 289 inscricións–
sitúanos na obriga de seguir evolucionando e ofrecer experiencias e reflexións coas
que ampliemos a nosa perspectiva sobre a relación transformadora da cuestión dos
xéneros, da creación artística e da educación.
Os contidos deste congreso son produto da autocrítica. Unha perspectiva de
diversidade dos xéneros non é unha cuestión unicamente de mulleres, o cal
continuaría mantendo os mesmos arquetipos de división. Estas xornadas reflexionan
sobre como os museos amosan e favorecen a presenza e a atención sobre a
189
Museo Provincial do Mar
pluralidade de xéneros e os seus papeis na historia e na sociedade a través dos
seus discursos museográficos, coleccións e actividades.
Con este obxectivo, o noso programa convida axs congresistas a asistir á clase
perigosa, un encontro que reúne as teorías de xénero, o activismo feminista, a
ciencia xurídica, a ciencia social, a biopolítica, as novas tecnoloxías, a arte e a
práctica institucional. Outras sesións converten os museos da Rede en plataformas
de exposición para colectivos e activistas da defensa dos dereitos sobre a identidade
sexual, social, artística ou cultural; en espazos de difusión de prácticas artísticas
feministas internacionais; en presentación de experiencias de participación e
igualdade en museos; e en mesas sobre a creación artística en relación á violencia
de xénero. Homenaxeamos, como non, nesta edición, á artista viveirense Maruja
Mallo a quen está dedicada o 1 de abril, Día das Artes Galegas, o que nos servirá
como punto de conexión coas realidades latinoamericanas que afondan nos temas
deste congreso: xéneros, museos, arte e educación.
En definitiva, unhas xornadas para seguir medrando, compartir posturas sen
postureos, e participar no debate con profesionais, investigadorxs, críticxs, artistas e
activistas.
Museo Provincial do Mar
A xornada do sábado, 1 de abril, tivo lugar no Museo Provincial do Mar en
homenaxe a Maruja Mallo a quen se adica este ano o Día das Artes Galegas.
O congreso acada a outra beira do Atlántico para aprendermos das experiencias
dacolá. Tamén foi unha sesión para coñecer o proxecto de colaboración entre o
Museo Thyssen-Bornemisza e a Rede Museística Provincial de Lugo:
NÓS+OUTRAS en rede e a súa continuación NÓS+OUTRXS en rede.
Ademais, contamos coa catedrática e prestixiosa especialista en Maruja Mallo, Mª
Victoria Carballo-Calero. E pola mañá asistimos á exposición ‘Mallo en Marzo’, no
complexo Regal-Xunqueira (Viveiro), comisariada por Renata Otero coa
participación de Alicia Muñiz (Aix), Anna Ferrer, Lara Pintos, Leira, Luz Darriba,
Magot, Marta Paz, Monica Mura, Montse LLamas, Reina D´Hoore, Renata Otero,
Rosalía Pazo Maside, Sara Fonseca e Susana Pazo Maside.
190
Museo Provincial do Mar
Día das Artes Galegas 2017: xornada de homenaxe a Maruja Mallo. O congreso acada a outra
beira do Atlántico para aprendermos das experiencias dacolá. Tamén será unha sesión para
coñecer o proxecto de colaboración entre o Museo Thyssen-Bornemisza e a Rede Museística
Provincial de Lugo: NÓS+OUTRAS en Rede e a súa continuación.
>De 16.00 a 20.30
■ Claudia Mandel Katz, directora do Museo de las Mujeres de Costa Rica e docente na
Facultade de Letras dese país. Estéticas del borde. Prácticas artísticas y violencia contra las
mujeres en Latinoamérica.
■ Ana Moreno, xefa da Área de Educación do Museo Thyssen-Bornemisza. Presente e
futuro NÓS+OUTRAS en rede.Encarna Lago, xerente da Rede Museística Provincial de Lugo.
Participan Paula Cabaleiro, Mery Pais, Paula Noya e Monica Mura. Presentarase
191
Museo Provincial do Mar
NÓS+OUTRXS en rede 2 no que participan Elvira Fente, Carmen Porteiro, Violeta Bernardo,
Julio Leira, Crystilanda, Laura Varela, Lucía Vila, Cristina Basanta e Kristopher Dios.
■ Mesa homenaxe a Maruja Mallo, artista atravesada polo exilio, o seu periodo persoal máis
difícil. Deste xeito, iniciarase un debate acerca da obra da artista e da problemática das
migracións e os exilios, prestando especial atención á atmosfera cultural que viviu a artista na
Arxentina e no Uruguai.
Xs relatorxs serán especialistas arxentinxs vinculadxs aos estudos culturais e dos xéneros con
filiación académica no Instituto Interdisciplinario de Estudios de Género (IIEGE) da
Facultade de Filosofía e Letras da Universidade de Bos Aires (UBA). A mesa realizarase
virtualmente para posibilitar a participación de diferentes investigadorxs. Coordinación a
cargo de Micaela Fernández Darriba.
■ Exposición virtual de homenaxe Maruja Mallo en olladas de artistas. Exposición que, a
través de distintas miradas e relatos, dará conta das prácticas artísticas das mulleres dunha e
doutra beira do océano. As terras que coñeceu Maruja Mallo e os espazos vitales compartidos.
Comisiariado e coordinación de Luz Darriba.
■ Conferencia a cargo da especialista en Maruja Mallo, María Victoria Carballo-Calero,
catedrática de Historia da Arte Contemporánea, académica de número e conservadora da Real
Academia de Belas Artes de Galicia, Correspondente das Reales Academias de San Fernando
(Madrid) e Santa Isabel de Hungría (Sevilla). Maruja Mallo, personaxe da “arte nova”
(1927-1936).
■ Exposición virtual de homenaxe Maruja Mallo, artista entre culturas. Exposición que, a
través de distintas miradas e relatos, dará conta das prácticas artísticas das mulleres dunha e
doutra beira do océano, as terras que coñeceu Maruja Mallo e os espazos vitales compartidos.
Comisariado e coordinación de Luz Darriba. Participan Alicia Herrero, Diana Dowek,
Claudia Contreras, Marta Paz, Renata Otero e Uxía Piñeiro.
192
Museo Provincial do Mar
193
Museo Provincial do Mar
194
Museo Provincial do Mar
195
Museo Provincial do Mar
196
Museo Provincial do Mar
IX Congreso Galego de Cruceiros
A Asociación de Amigos dos Cruceiros, Cruces de Pedra e Petos de Ánimas
celebrou no Museo Provincial do Mar de San Cibrao durante a xornada do sábado,
25 de novembro, o IX Congreso Galego de Cruceiros. Neste encontro, aberto ao
público en xeral, participaron especialistas no tema procedentes de Galicia
e Asturias, desenvolveron 20 ponencias pola orde establecida no programa oficial.
197
Museo Provincial do Mar
198
Museo Provincial do Mar
199
Museo Provincial do Mar
200
Museo Provincial do Mar
6. PROGRAMA DE PERSOAL
Xerencia: Encarna Lago González
Vixilancia-guía: Ángeles Miguélez Martínez
Vixilancia: Amelia Pernas García
201
Museo Provincial do Mar
Vixilancia: Noelia Gómez López (desde xaneiro a decembro de 2017)
Servizo de limpeza: María José López Fernández
7. PROGRAMA ECONÓMICO
202

More Related Content

More from redemuseisticalugo

More from redemuseisticalugo (20)

XX conferencia internacional MINOM
XX conferencia internacional  MINOMXX conferencia internacional  MINOM
XX conferencia internacional MINOM
 
Guía Pictogramas Museo Provincial de Lugo
Guía Pictogramas Museo Provincial de LugoGuía Pictogramas Museo Provincial de Lugo
Guía Pictogramas Museo Provincial de Lugo
 
Eu en ti, ti en min
Eu en ti, ti en minEu en ti, ti en min
Eu en ti, ti en min
 
Memoria 2018 San Paio
Memoria 2018 San PaioMemoria 2018 San Paio
Memoria 2018 San Paio
 
Memoria 2018 Pazo de Tor
Memoria 2018 Pazo de TorMemoria 2018 Pazo de Tor
Memoria 2018 Pazo de Tor
 
Memoria Pazo de Tor 2017
Memoria Pazo de Tor 2017Memoria Pazo de Tor 2017
Memoria Pazo de Tor 2017
 
Objetivos “GUERRILLA DE PALABRAS: EL OFICIO DEL/A PALABRERO/A”
Objetivos “GUERRILLA DE PALABRAS: EL OFICIO DEL/A PALABRERO/A”Objetivos “GUERRILLA DE PALABRAS: EL OFICIO DEL/A PALABRERO/A”
Objetivos “GUERRILLA DE PALABRAS: EL OFICIO DEL/A PALABRERO/A”
 
Convite inherentes
Convite inherentes Convite inherentes
Convite inherentes
 
Poster caza balea secem 2015
Poster caza balea secem 2015Poster caza balea secem 2015
Poster caza balea secem 2015
 
Listado artistas 2015
Listado artistas 2015Listado artistas 2015
Listado artistas 2015
 
Una rede
Una redeUna rede
Una rede
 
Software libre na Rede Museística
Software libre na Rede MuseísticaSoftware libre na Rede Museística
Software libre na Rede Museística
 
V Xornadas AGALI
V Xornadas AGALIV Xornadas AGALI
V Xornadas AGALI
 
obradoiros verán 2015
obradoiros verán 2015 obradoiros verán 2015
obradoiros verán 2015
 
Actas do Congreso de Xénero, Museos e Arte
Actas do Congreso de Xénero, Museos e ArteActas do Congreso de Xénero, Museos e Arte
Actas do Congreso de Xénero, Museos e Arte
 
Pasaporte rede
Pasaporte redePasaporte rede
Pasaporte rede
 
Dossier prensa muller
Dossier prensa muller Dossier prensa muller
Dossier prensa muller
 
Pasaporte rede
Pasaporte redePasaporte rede
Pasaporte rede
 
Verán 2014 na Rede Museística
Verán 2014 na Rede MuseísticaVerán 2014 na Rede Museística
Verán 2014 na Rede Museística
 
Memoria 2013 san paio
Memoria 2013 san paioMemoria 2013 san paio
Memoria 2013 san paio
 

Memoria Museo do mar 2017

  • 1. XANE FEBR MARZ ABRIL MAIO XUÑO XULLO AGOS SET OUT NOV DEC ANUAL HOMES 438 370 758 965 1012 1040 1651 2058 777 860 643 587 11159 MULLERES 588 536 1049 1294 1174 1304 2075 2365 1065 1089 717 712 13968 0-10 143 108 212 231 351 312 398 587 90 122 135 112 2801 11-14 14 32 88 102 230 149 146 241 23 65 5 28 1123 15-18 24 24 50 26 74 79 161 189 21 10 62 36 756 19-25 15 11 62 63 4 69 200 238 50 42 47 45 846 26-40 193 167 236 311 144 234 421 559 184 198 162 170 2979 41-65 410 374 656 949 669 782 1523 1827 762 796 590 531 9869 66 227 190 503 577 714 719 877 782 712 716 359 377 6753 LUGO CIDADE 94 115 194 288 144 128 261 360 86 56 110 97 1933 LUGO PROVINCIA 575 500 741 778 988 873 1063 1113 443 554 670 685 8983 GALICIA 202 174 359 411 294 396 738 750 356 312 305 216 4513 ANDALUCIA 0 0 2 0 15 13 38 70 23 117 16 0 294 ARAGON 0 0 0 0 0 4 15 59 5 14 0 0 97 ASTURIAS 87 80 130 219 237 269 480 412 214 150 67 65 2410 BALEARES 0 3 0 0 0 1 6 5 3 0 2 2 22 CANARIAS 0 0 0 0 2 3 11 8 1 1 0 0 26 CANTABRIA 6 0 35 2 6 2 8 17 8 6 0 6 96 CATALUÑA 2 0 13 2 2 11 24 80 4 0 0 0 138 CASTILLA-LEON 9 4 57 161 66 230 274 360 182 215 143 124 1825 CASTILLA-LA MANCHA 4 0 12 15 2 0 48 73 2 74 0 2 232 EUSKADI 4 2 32 35 6 25 74 150 26 14 14 5 387 EXTREMADURA 0 0 5 0 0 0 15 46 48 0 0 0 114 MADRID 30 16 183 323 344 352 582 765 404 334 20 33 3386 MURCIA 5 0 12 0 8 7 9 22 2 0 0 0 65 NAVARRA 0 0 0 0 2 3 9 7 2 63 2 0 88 LA RIOJA 0 0 0 0 0 0 4 2 0 19 0 2 27 VALENCIA 0 0 17 4 3 1 20 54 8 2 0 60 169 ESTRANXEIROS 8 12 15 21 67 26 47 70 25 18 11 2 322 MAÑAS 686 620 1149 1530 1430 1592 2597 2728 1181 1474 900 804 16691 TARDES 340 286 658 729 756 752 1129 1695 661 475 460 495 8436 LUNS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 MARTES 150 64 138 119 396 422 503 692 421 259 167 115 3446 MERCORES 174 88 224 277 464 326 829 763 197 218 200 185 3945 XOVES 182 104 286 316 390 311 579 1034 310 159 162 135 3968 VENRES 102 118 361 274 455 468 548 869 170 291 208 282 4146 SABADO 266 305 498 877 289 471 701 685 595 531 410 391 6019 DOMINGO 152 227 300 396 192 346 566 380 149 491 213 191 3603 GRUPOS ESCOLARES 54 61 105 148 521 277 157 130 18 80 73 86 1710 GRUPOS ADULTOS 307 230 487 912 875 829 1272 1428 843 1157 480 382 9202 VISITAS INDIVIDUAIS 513 388 915 803 598 892 1731 2485 832 221 594 640 10612 DOMINGOS NO MUSEO 152 227 300 396 192 346 566 380 149 491 213 191 3603 TOTAIS MENSUAIS 1026 906 1807 2259 2186 2344 3726 4423 1842 1949 1360 1299 25127 *RESUME EXTRANXEIROS ALEMANIA ARXENTINA AUSTRALIA COLOMBIA BRASIL CHINA CHILE HOLANDA ITALIA ESCOCIA FINLANDIA EEUU FRANCIA TURQUIA SUIZA PORTUGAL PERÚ RUSIA RUMANIA JAPÓN NORUEGA REINOUNIDO MARRUECOS MEXICO LITUANIA SÁHARA SUIZA ANUAL XANEIRO 4 4 8 FEBREIRO 7 2 3 12 MARZO 2 4 1 1 8 ABRIL 11 3 3 1 2 1 21 MAIO 4 5 3 51 4 67 XUÑO 10 1 4 2 2 7 26 XULLO 5 2 7 2 1 1 2 6 1 4 2 4 4 6 47 AGOSTO 7 6 3 7 2 4 25 5 7 1 1 2 70 SETEMBRO 8 2 2 1 2 2 2 4 2 25 OUTUBRO 6 2 2 2 4 2 18 NOVEMBRO 4 3 2 2 11 DECEMBRO 0 TOTAL 49 20 7 1 5 0 39 1 5 10 5 1 14 84 3 5 8 4 1 1 3 21 2 5 4 6 313 * Nº DE GRUPOS XANE FEBR MARZ ABRIL MAIO XUÑO XULLO AGOS SET OUT NOV DEC ANUAL Nº GRUPOS ESCOLARES 3 3 5 6 18 10 6 6 1 3 3 5 69 Nº GRUPOS ADULTOS 11 7 15 21 19 18 29 31 17 37 14 15 234 14 10 20 27 37 28 35 37 18 40 17 20 303 25127 RESUME DE VISITAS ANUALES MUSEO PROVINCIAL DO MAR 2017 25127 25127 25127 25127
  • 2. Museo Provincial do Mar INDICE 1. LIMIAR..................................................................................................................2 2. ESTADISTICA ANUAL DE VISITANTES............................................................3 3. PROGRAMA ARQUITECTÓNICO.....................................................................10 4. PROGRAMA DIDÁCTICO..................................................................................12 4.1. ACTIVIDADES ESCOLARES............................................................12 4.2. OBRADOIROS DE VERÁN................................................................47 4.3. OBRADOIROS DE NADAL................................................................79 4.4. OBRADOIROS DO CLUB PEQUEAMIG@S...................................100 5. PROGRAMA DE ACCIÓN CULTURAL...........................................................151 5.1. PROGRAMA DA TERCEIRA IDADE...............................................151 5.2. SEMANA DOS MUSEOS.................................................................164 5.3. PROGRAMA DE MUSEOLOXÍA SOCIAL.......................................170 5.4. PROGRAMA DE EXPOSICIÓNS.....................................................197 5.5. SERVIZO DO MUSEO PARA OUTRAS ACTIVIDADES.................209 5.6. PROGRAMA DE CONFERENCIAS.................................................217 5.7. PROGRAMA DE CONGRESOS .....................................................228 6. PROGRAMA DE PERSOAL............................................................................241 7. PROGRAMA ECONÓMICO.............................................................................241 1. LIMIAR 2
  • 3. Museo Provincial do Mar Cada museo, con independencia do tamaño e da tipoloxía das súas coleccións, é un universo en si mesmo. Un universo que non só acolle fondos, tamén as miradas que se dirixen cara a el e que constrúen historias, identidades e relatos ou, o que é o mesmo, a vida dunha comunidade e dun territorio. No Museo Provincial do Mar o protagonismo teno a comunidade na que se localiza. Pasamos do edificio a territorio, das coleccións a patrimonio integral e do público á comunidade enteira. Traballamos para o visitante facilitándolle os medios para comunicarse coa colección, facéndoa accesible. Así fomentamos o diálogo, que se desenvolvan experiencias e habilidades, e que o museo se converta nun lugar de relacións sociais, descubrimento e reflexión. Alcanzar un museo para todos, á vez que para cada un, é a nosa filosofía e deste xeito programamos obradoiros, actividades didácticas, conferencias, exposicións, congresos, etc., desde diversas perspectivas. No Museo Provincial do Mar queremos que cada visita e participación sexa para a persoa unha experiencia que recordar e un motivo para volver. Seguiremos traballando para que así sexa. 2. ESTADÍSTICA ANUAL DE VISITANTES. Xaneiro Nº total de visitantes 1026 3 grupos escolares 54 11 grupos adultos 307 Visitas individuais 665 Febreiro Nº total de visitantes 906 3 grupos escolares 61 7 grupos adultos 230 Visitas individuais 615 Marzo Nº total de visitantes 1807 5 grupos escolares 105 15 grupos adultos 487 Visitas individuais 1215 Abril Nº total de visitantes 2259 3
  • 4. Museo Provincial do Mar 6 grupos escolares 148 21 grupos adultos 912 Visitas individuais 1199 Maio Nº total de visitantes 2186 18 grupos escolares 521 19 grupo adultos 875 Visitas individuais 780 Xuño Nº total de visitantes 2344 10 grupos escolares 277 18 grupos adultos 829 Visitas individuais 1238 Xullo Nº total de visitantes 3726 6 Obradoiros 157 29 grupos adultos 1272 Visitas individuais 2297 Agosto Nº total de visitantes 4423 6 Obradoiros 130 31 grupos adultos 1428 Visitas individuais 2865 Setembro Nº total de visitantes 1842 1 grupos escolares 18 17 grupos adultos 843 Visitas individuais 981 Outubro Nº total de visitantes 1949 3 grupos escolares 80 37 grupos adultos 1157 Visitas individuais 981 Novembro Nº total de visitantes 1360 3 grupos escolares 480 14 grupos adultos 807 Visitas individuais 1360 Decembro Nº total de visitantes 1299 5 grupos escolares 86 4
  • 5. Museo Provincial do Mar 15 grupos adultos 382 Visitas individuais 831 Total visitantes anuais 25127 Gráfica comparativa dos anos 2016-2017 5
  • 6. Museo Provincial do Mar XANE FEBR MARZ ABRIL MAIO XUÑO XULLO AGOS SET OUT NOV DEC ANUAL HOMES 438 370 758 965 1012 1040 1651 2058 777 860 643 587 11159 MULLERES 588 536 1049 1294 1174 1304 2075 2365 1065 1089 717 712 13968 0-10 143 108 212 231 351 312 398 587 90 122 135 112 2801 11-14 14 32 88 102 230 149 146 241 23 65 5 28 1123 15-18 24 24 50 26 74 79 161 189 21 10 62 36 756 19-25 15 11 62 63 4 69 200 238 50 42 47 45 846 26-40 193 167 236 311 144 234 421 559 184 198 162 170 2979 41-65 410 374 656 949 669 782 1523 1827 762 796 590 531 9869 66 227 190 503 577 714 719 877 782 712 716 359 377 6753 LUGO CIDADE 94 115 194 288 144 128 261 360 86 56 110 97 1933 LUGO PROVINCIA 575 500 741 778 988 873 1063 1113 443 554 670 685 8983 GALICIA 202 174 359 411 294 396 738 750 356 312 305 216 4513 ANDALUCIA 0 0 2 0 15 13 38 70 23 117 16 0 294 ARAGON 0 0 0 0 0 4 15 59 5 14 0 0 97 ASTURIAS 87 80 130 219 237 269 480 412 214 150 67 65 2410 BALEARES 0 3 0 0 0 1 6 5 3 0 2 2 22 CANARIAS 0 0 0 0 2 3 11 8 1 1 0 0 26 CANTABRIA 6 0 35 2 6 2 8 17 8 6 0 6 96 CATALUÑA 2 0 13 2 2 11 24 80 4 0 0 0 138 CASTILLA-LEON 9 4 57 161 66 230 274 360 182 215 143 124 1825 CASTILLA-LA MANCHA 4 0 12 15 2 0 48 73 2 74 0 2 232 EUSKADI 4 2 32 35 6 25 74 150 26 14 14 5 387 EXTREMADURA 0 0 5 0 0 0 15 46 48 0 0 0 114 MADRID 30 16 183 323 344 352 582 765 404 334 20 33 3386 MURCIA 5 0 12 0 8 7 9 22 2 0 0 0 65 NAVARRA 0 0 0 0 2 3 9 7 2 63 2 0 88 LA RIOJA 0 0 0 0 0 0 4 2 0 19 0 2 27 VALENCIA 0 0 17 4 3 1 20 54 8 2 0 60 169 ESTRANXEIROS 8 12 15 21 67 26 47 70 25 18 11 2 322 MAÑAS 686 620 1149 1530 1430 1592 2597 2728 1181 1474 900 804 16691 TARDES 340 286 658 729 756 752 1129 1695 661 475 460 495 8436 LUNS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 MARTES 150 64 138 119 396 422 503 692 421 259 167 115 3446 MERCORES 174 88 224 277 464 326 829 763 197 218 200 185 3945 XOVES 182 104 286 316 390 311 579 1034 310 159 162 135 3968 VENRES 102 118 361 274 455 468 548 869 170 291 208 282 4146 SABADO 266 305 498 877 289 471 701 685 595 531 410 391 6019 DOMINGO 152 227 300 396 192 346 566 380 149 491 213 191 3603 GRUPOS ESCOLARES 54 61 105 148 521 277 157 130 18 80 73 86 1710 GRUPOS ADULTOS 307 230 487 912 875 829 1272 1428 843 1157 480 382 9202 VISITAS INDIVIDUAIS 513 388 915 803 598 892 1731 2485 832 221 594 640 10612 DOMINGOS NO MUSEO 152 227 300 396 192 346 566 380 149 491 213 191 3603 TOTAIS MENSUAIS 1026 906 1807 2259 2186 2344 3726 4423 1842 1949 1360 1299 25127 *RESUME EXTRANXEIROS ALEMANIA ARXENTINA AUSTRALIA COLOMBIA BRASIL CHINA CHILE HOLANDA ITALIA ESCOCIA FINLANDIA EEUU FRANCIA TURQUIA SUIZA PORTUGAL PERÚ RUSIA RUMANIA JAPÓN NORUEGA REINOUNIDO MARRUECOS MEXICO LITUANIA SÁHARA SUIZA ANUAL XANEIRO 4 4 8 FEBREIRO 7 2 3 12 MARZO 2 4 1 1 8 ABRIL 11 3 3 1 2 1 21 MAIO 4 5 3 51 4 67 XUÑO 10 1 4 2 2 7 26 XULLO 5 2 7 2 1 1 2 6 1 4 2 4 4 6 47 AGOSTO 7 6 3 7 2 4 25 5 7 1 1 2 70 SETEMBRO 8 2 2 1 2 2 2 4 2 25 OUTUBRO 6 2 2 2 4 2 18 NOVEMBRO 4 3 2 2 11 DECEMBRO 0 TOTAL 49 20 7 1 5 0 39 1 5 10 5 1 14 84 3 5 8 4 1 1 3 21 2 5 4 6 313 * Nº DE GRUPOS XANE FEBR MARZ ABRIL MAIO XUÑO XULLO AGOS SET OUT NOV DEC ANUAL Nº GRUPOS ESCOLARES 3 3 5 6 18 10 6 6 1 3 3 5 69 Nº GRUPOS ADULTOS 11 7 15 21 19 18 29 31 17 37 14 15 234 14 10 20 27 37 28 35 37 18 40 17 20 303 25127 RESUME DE VISITAS ANUALES MUSEO PROVINCIAL DO MAR 2017 25127 25127 25127 25127 3. PROGRAMA ARQUITECTÓNICO Conservación de infraestruturas - Instalación de estanterías nun dos laterais dun dos contedores/almacéns. Traballo feito por Mantemento da Rede Museística Provincial e persoal do Museo Provincial do Mar. 6
  • 7. Museo Provincial do Mar - Limpeza da piscina habilitada para a áncora atopada na praia de O Torno en 2016. Fixación de táboas da rampla de acceso para persoas con discapacidade. Traballos levados a cabo por Mantemento da Rede Museística Provincial e persoal do Museo Provincial do Mar. - Instalación de dous radiadores nas salas e retirada de parafusos perigosos no exterior do museo. Traballos realizados polo persoal do Museo Provincial do Mar. - Instalación billa monomando. Traballos realizados polo persoal do Museo Provincial do Mar. 7
  • 8. Museo Provincial do Mar -Recolocación (pendurada do teito) da peza ‘coiraza de tartaruga común’. Traballo realizado polo persoal do Museo Provincial do Mar. - Tarefas periódicas de xardinería levadas a cabo polo Concello de Cervo. - Limpeza periódica exterior de ventás e interior de teitos pola empresa Eulen. - Revisión de extintores pola empresa APAGAL. - Desrartización varias veces ao ano polas empresas Limpergal e, no último mes do ano, Prolidesma. - Incidencias de ordenadores e impresoras. Solucións proporcionadas polo C.A.U. 4. PROGRAMA DIDÁCTICO 4.1. Actividades escolares 8
  • 9. Museo Provincial do Mar MAR DE LUGO-UNIDADE DIDÁCTICA 1-Descrición 2-Obxectivos 3-Competencias básicas 9
  • 10. Museo Provincial do Mar 4-Contidos de aprendizaxe 4.1-Conceptuais 4.2-Actitudinais 4.3-Procedementais 5-Metodoloxía 6-Secuencia de actividades 7-Recursos materiais 8-Organización do espazo e tempo 9-Avaliación 10-Atención á diversidade 1-Descrición Lugo é unha provincia con mar. É algo evidente pero que realmente moita xente descoñece. A imaxe que se proxecta da provincia desde o exterior é a dun territorio interior marcado por vales, chairas e montañas. Isto non ten nada de malo pero a provincia de Lugo é máis diversa, cunha riqueza para poñer en valor en moitos sentidos. Lugo ten mar, ten unha das maiores frotas pesqueiras do Cantábrico, ten praias, ten mareas e ten temporais. E Lugo ten unha xanela aberta ao mar en forma de Museo Provincial do Mar. O museo conta a historia épica de navegantes e cazadores de baleas, con espazo para o lirismo narrativo das praias repletas de cunchas que cantan ás pescantinas ao traballar. Trátase dun museo que fala da historia do ser humano pero tamén da tremenda e fráxil biodiversidade do medio mariño. Un museo para aproveitar e simbolizar esa parte da provincia de Lugo que mira ao norte e nos conecta co mundo «mar por medio». Así, desde a Rede Museística Provincial de Lugo, consideramos que esta ferramenta en forma de museo é útil para a aprendizaxe en valores, coñecementos e procesos dxs futurxs cidadáxs do mañá. Deste xeito propoñemos esta unidade didáctica para que a rede colaborativa na que traballamos se estenda tamén aos centros educativos, que xeren sinerxías connosco na formación desde o respecto axs outrxs e á propia natureza. Estimamos que o Museo Provincial do Mar é un espazo onde se poden aprender importantes leccións sobre o noso pasado común e tamén sobre os desafíos do futuro. Por isto, convidamos a aprender con nós por medio desta unidade didáctica. 10
  • 11. Museo Provincial do Mar 2-Obxectivos 1-Comprender a diversidade do medio natural e dos biotipos asociados ao mesmo. 2-Observar e entender a diversidade de formas humanas que se adaptan ás distintas formas do territorio. 3-Aproximarse á diversidade ecolóxica como forma de riqueza, tanto natural como económica. 4-Utilizar o Museo Provincial do Mar, que garda a memoria colectiva da comunidade local, como xanela aberta ao mar da provincia de Lugo difundindo o carácter marítimo da mesma. 5-Empregar o patrimonio biolóxico e natural como chamada á conservación do medio e non ao coleccionismo de tesouros naturais. 6-Entender os obxectos como exemplos de vida, de actividade humana, como reforzo dunha historia antes que como fetiches que garden algo en si mesmos. 7-Comprender o fracaso como algo consubstancial á praxe a partir do naufraxio como inherente á navegación. 8-Valorar a contribución do pasado e das persoas maiores para a construción da sociedade actual, tanto nos aspectos económicos e materiais como nos culturais e políticos. 9-Entender as formas tradicionais de traballo como formas colaborativas de produción e consenso. 10-Comprender o carácter finito dos recursos naturais e a necesidade de interactuar cos mesmos desde o equilibrio ecolóxico. 11-Ver o museo non como un almacén de obxectos e coñecementos, senón como un lugar dinámico onde existe lugar para o lecer e para compartir experiencias. 12-Pensar na costa non só como lugar de sol e praia, tamén como conxunto complexo de interaccións humanas e naturais que, con carácter histórico, resultaron nunhas formacións naturais e culturais determinadas. 13-Entender a permanencia de actividades tradicionais en áreas con orientación turística como un patrimonio cultural e unha riqueza para oriúndxs da Mariña e para visitantes. 14-Eliminar culturas sexistas mediante a comprensión de que os actuais roles de xéneros non son universais, nin tampouco resultado dunha división do traballo debido a unha maior fortaleza física ou predisposición natural. 11
  • 12. Museo Provincial do Mar 15-Relativizar a diversidade funcional eliminando unha interpretación limitadora ao relacionar traballos diferentes con persoas diferentes, contribuíndo todxs ao ben común. 3-Competencias básicas Competencias lingüísticas Escoitar Conversar Ler A maior parte das actividades realízanse de forma oral ou nun espazo educativo marcado pola oralidade. Isto contribúe a mellorar o desenvolvemento da lingua oral no alumnado, especialmente naqueles parámetros marcados polo seu exercicio en grupo. Competencias matemáticas Comprensión, representación e medida do espazo O traballo en base a instrumentos de navegación, así como á comprensión da paisaxe e o traballo en escala contribúe a mellorar as capacidades en relación á conversión matemática da realidade física. Coñecemento do medio O conxunto da unidade didáctica versa sobre o coñecemento das realidades natural e cultural dunha parte da provincia de Lugo, representada mediante o Museo Provincial do Mar. Tamén trata o carácter ecoloxicamente diverso do medio mariño polo que, o conxunto da actividade reforza, con carácter xeral, o coñecemento do medio. Competencia social e cidadá Relacións persoais Traballo cooperativo Interacción e coñecemento da realidade social 12
  • 13. Museo Provincial do Mar A idea de museo comunitario construído en base a redes de traballo colaborativo e a súa reprodución no proceso de aprendizaxe, mellora as competencias sociais e cidadás do alumnado. Competencia cultural e artística Coñecemento do patrimonio Construción cultural compartida O museo é a ferramenta máis usual na conservación e disposición do patrimonio. Ademais, o enfoque concreto da Rede Museística Provincial de Lugo fundaméntase no traballo en proxectos de base colaborativa e que aporten valor engadido á educación comunitaria. Aprender a aprender A aprendizaxe non só se realiza en centros educativos. A descuberta dun museo é tamén a descuberta dunha nova forma de aprendizaxe, de carácter curricular ou non curricular, pero cun contido fondamente social. Aprender en sociedade. 4-Contidos de aprendizaxe 4.1-Conceptuais O museo como espazo de memoria Evolución da navegación Construción e tipoloxía das embarcacións tradicionais Actividade pesqueira e marisqueira. Traballos derivados Non só peixes. Outros animais mariños Os grandes mamíferos mariños. A balea e a súa caza 4.2-Actitudinais Valorar os obxectos como pezas de memoria Actitude de respecto polo medio natural Valorar o complexo como sumatorio de cousas Actitude de respecto perante o outro Sensibilidade respecto do herdado do pasado Valorar o traballo e as tarefas de todxs por igual 13
  • 14. Museo Provincial do Mar 4.3-Procedementais Relación entre narración, relato e realidade material Discernir o fundamental do accesorio Conservación da memoria Utilización da perspectiva, da maqueta ao real Evolución tecnolóxica como espiral Repartición igualitaria das tarefas Adaptación ás circunstancias cambiantes en cada lugar Relativización da propensión natural para o éxito 5-Metodoloxía Aprendizaxe funcional. Enfoque globalizante. Enfoque lúdico. Protagonismo do alumnado Metodoloxía activa. Contextos significativos. Aprendizaxe cooperativo. 6-Secuencia de actividades ACTIVIDADES NA AULA Coñecemos a costa e o mar de Lugo a través de mapas, fotografías e textos. Pensamos en museos da nosa órbita xeográfica e social segundo o lugar do centro de ensino. Reflexionamos sobre as paisaxes da nosa comarca e os traballos tradicionais. Especulamos sobre o que pode haber nun museo adicado ao mar. Traballamos sobre a historia da navegación. Reflexionamos sobre todo aquilo que pode ofrecer o mar e a ribeira. Enumeramos e investigamos sobre os animais que viven no mar e nas áreas costeiras. 14
  • 15. Museo Provincial do Mar ACTIVIDADES NO MUSEO 1-Visita guiada ao museo O museo como relator de historias. Con esta actividade son xs propixs escolares xs que constrúen tamén o significado das pezas do museo. Poténciase así a súa capacidade de observación e reflexión ao tempo que se fomenta o seu espírito crítico. 2-Actividades interactivas A agulla de marear. Desde os inicios dos tempos o ser humano foi creando sistemas e aparatos para viaxar cada vez máis lonxe. A través da análise dos diversos instrumentos de navegación cos que contamos no Museo Provincial do Mar convertémonos en descubridorxs de territorios afastados. »Levando o temón Descrición: Con esta actividade xs alumnxs coñecerán os instrumentos de navegación máis sinxelos usados nun barco como son o temón ou o compás. Nivel educativo: Educación Infantil. Metodoloxía: Despois de visitar o museo xs pícarxs sentaranse na sala adicada á navegación. Alí entregaráselles un caderno con debuxos de instrumentos de navegación que terán que recoñecer e pintar. Temporalización: 50 minutos. »Imos navegar 15
  • 16. Museo Provincial do Mar Descrición: Con esta actividade o que se busca é que o alumnado se achegue á cultura e tradición mariñeira galega en xeral e á de San Cibrao en particular. Nivel educativo: Educación Primaria (1º, 2º e 3º). Metodoloxía: Despois da visita ás salas do museo entregaráselle a cada alumnx un caderno no que ao lado dun recadro con tres nomes, haberá outro cun debuxo. Terán que unir cunha frecha o nome co debuxo que lle corresponda. Temporalización: 50 minutos. 16
  • 17. Museo Provincial do Mar »Buscando o norte Descrición: Con esta actividade búscase que xs alumnxs se mergullen na historia da navegación e coñezan os diferentes instrumentos para a orientación marítima. Nivel educativo: Educación Primaria (4º, 5º e 6º). Metodoloxía: Cada alumnx disporá dun caderno no que terán que axudarlle a Cipriana, a mascota do museo, a buscar o norte para volver á súa casa. Para logralo, deberán indicar cales son os instrumentos de navegación máis axeitados. Temporalización: 50 minutos. 17
  • 18. Museo Provincial do Mar »A todo trapo Descrición: Con esta actividade preténdese que o alumnado adquira unhas nocións básicas sobre a navegación marítima desde o seu comezo ata nosos días. Nivel educativo: ESO (1º e 2º). Metodoloxía: Finalizada a visita ao museo a cada alumnx faráselle entrega dun caderno. Nel haberá un texto cunha serie de ocos que deberán cubrir coas palabras que se lles proporcionarán. Temporalización: 50 minutos. 18
  • 19. Museo Provincial do Mar Por aí resopra. O Museo Provincial do Mar ten o privilexio de ser custodio de ósos dunha especie de balea que se cazaba ata o século XVIII en augas do Cantábrico e que hoxe está extinguida. Navegamos cara atrás no tempo para mergullarnos na tradición daqueles cazadores de baleas. »Que son: balea ou cachalote? 19
  • 20. Museo Provincial do Mar Descrición: Con esta actividade preténdese que xs nenxs de infantil aprendan a diferenciar diversos tipos de cetáceos por sinxelas diferencias morfolóxicas como que as baleas non teñen dentes senón barbas, namentres que o cachalote si ten dentes. Nivel educativo: Educación Infantil. Metodoloxía: Despois da visita ao museo, na que na sala das baleas se terá resaltado a diferenza que hai entre os diferentes tipos de baleas e os cachalotes, entregaráselles axs nenxs un caderno con dous debuxos: unha balea, na cal se verán claramente as barbas, e un cachalote, no que se percibirá facilmente o gran tamaño da súa cabeza e os seus dentes. Xs nenxs terán que colorear cada un deles que irán acompañados dun «b» e un «c» respectivamente para indicarlles cal é cal. Todo isto apoiados nun panel no que verán imaxes dos dous cetáceos. Temporalización: 50 minutos. »As baleas comen ou engolen? 20
  • 21. Museo Provincial do Mar Descrición: A finalidade desta actividade é que xs nenxs de infantil aprendan características que definen ás baleas. Nivel educativo: Educación Primaria (1º, 2º e 3º). Metodoloxía: Despois de escoitar unha pequena explicación sobre como se alimentan as baleas, xs nenxs responderán verdadeiro ou falso ás preguntas que se lles indiquen. Terán unha folla de consulta para posibles dúbidas. Temporalización: 50 minutos. »Viaxando ao lombo dunha balea Descrición: Con esta actividade trátase de introducir axs nenxs no coñecemento da morfoloxía e o hábitat das baleas, así como na tradición da súa caza na costa galega desde o século XIII ao XVIII e no século XX, o aproveitamento que se facía deste animal e as diferenzas da caza e da manufactura nunha e noutra época. Deste xeito o alumnado coñecerá a tradición baleeira en Galicia. Nivel educativo: Educación Primaria (4º, 5º e 6º). Metodoloxía: Xs alumnxs realizarán un encrucillado para o que contarán con oito definicións relacionadas coa caza da balea. Tamén con oito recadros marcados en cor azul que, combinados axeitadamente, revelarán o nome da mascota do museo. Temporalización: 50 minutos. »Navegando entre baleas Descrición: Con esta actividade coñecerase a caza das baleas que se levou a cabo nas costas galegas do Cantábrico entre os séculos XIII e XVIII. Cal era o método de caza, o procesamento dos animais capturados e os diferentes usos dos produtos que se obtiñan. Nivel educativo: ESO (1º e 2º). Metodoloxía: Xs participantes na actividade terán que navegar por un texto referido á caza da balea no Cantábrico galego no que haberá unha serie de palabras erradas que terán que atopar e substituír polas axeitadas. 21
  • 22. Museo Provincial do Mar Temporalización: 50 minutos. Largando redes. Cando os mariñeiros largan as redes ás augas do mar non teñen a certeza do que vai vir nelas. Descubrimos as especies que habitan o noso mar e que artes usamos para capturalas. »Que hai no mar? Descrición: Con esta actividade búscase que xs nenxs de infantil se acheguen ao mundo do mar e aos habitantes que se poden atopar nel. Nivel educativo: Educación Infantil. Metodoloxía: Finalizada a visita, a cada un dxs nenxs entregaráselles un caderno con varios debuxos de animais mariños que terán que colorear. Ao tempo que colorean os debuxos preguntaráselles se saben os seus nomes. Temporalización: 50 minutos. 22
  • 23. Museo Provincial do Mar »A pesca dos nomes Descrición: Potenciarase o coñecemento do hábitat mariño, incentivando que xs alumnxs identifiquen diferentes peixes, cetáceos e moluscos. Nivel educativo: Educación Primaria (1º, 2º e 3º). Metodoloxía: Finalizada a visita ao museo faráselles entrega dun caderno de dúas follas. Nel terán oito animais mariños; peixes, cetáceos e moluscos que deberán identificar e escribir os seus nomes nunhas caixas cruzadas que haberá xunto aos debuxos. Por último, colorearán cada animal nas cores axeitadas. Temporalización: 50 minutos. 23
  • 24. Museo Provincial do Mar »Habitantes do mar Descrición: Nesta actividade búscase que xs rapaxs adquiran unha serie de coñecementos acerca do mar e da cultura mariñeira. Neste caso sobre os habitantes do mar, a súa alimentación, o seu hábitat ou como os pescamos. 24
  • 25. Museo Provincial do Mar Nivel educativo: Educación Primaria (4º, 5º e 6º). Metodoloxía: Despois de visitar o museo, e darlles xs rapaxs breves referencias sobre as principais especies que viven no mar, entregaráselle a cada alumnx un caderno no que haberá 13 fotografías de animais mariños, con dúas caixiñas ao lado coas preguntas: «quen son?» e «que sabes de min?». Na primeira delas deberán poñer o nome e a especie do animal da fotografía e, na segunda, o seu hábitat, o que come, que arte de pesca se utiliza para a súa captura e algún outro detalle que coñezan. Temporalización: 50 minutos. 25
  • 26. Museo Provincial do Mar »Guarnindo o aparello Descrición: Con esta actividade buscarase que xs alumnxs coñezan as diferentes especies que viven nos mares e as artes de pesca que se empregan para a súa captura. Nivel educativo: ESO (1º e 2º). Metodoloxía: Despois da visita guiada, cada alumnx terá un caderno no que haberá oito definicións de artes de pesca e un recadro cos oitos nomes correspondentes. Terán que adiviñar con que nome se corresponde cada definición. Temporalización: 50 minutos. Os facedores de barcos. Desde o século XIV está documentada a importancia da carpintería de ribeira en San Cibrao que se viu incrementada coa aparición do complexo Sargadelos. Mantense hoxe en día coa última carpintería de ribeira da provincia de Lugo. No museo preservamos a memoria destes facedores de barcos. »Pinta mariñeiro Descrición: Tomando como referencia o banco de carpinteiro exposto na sala 2 do museo, achegaremos axs alumnxs de infantil á carpintería de ribeira, actividade de gran importancia en toda a Mariña Lucense e, en concreto, na vila de San Cibrao. Nivel educativo: Educación Infantil. Metodoloxía: Despois da visita ao museo, entregaráselle a cada alumnx un caderno no que haberá un barco para colorear e identificar as principais partes do mesmo. 26
  • 27. Museo Provincial do Mar Temporalización: 50 minutos. »Vento mareiro Descrición: Nesta actividade traballarase a partires dun debuxo dunha traiñeira, embarcación tradicional galega, para descubrir os nomes das principais partes dun barco. Nivel educativo: Educación Primaria (1º, 2º e 3º). Metodoloxía: Entregaráselle a cada alumnx unha folla cun debuxo dunha traiñeira con números indicativos das súas diferentes partes. Debaixo do debuxo haberá unha listaxe cos nomes referidos ás partes da embarcación. Xs nenxs deberán relacionar os números cos nomes correspondentes. Temporalización: 50 minutos. »Glosario mariñeiro Descrición: Con esta actividade procúrase que o alumnado coñeza o que son os estaleiros, e a gran importancia que tiveron en San Cibrao a carpintería de ribeira e a construción naval. Nivel educativo: Educación Primaria (4º, 5º e 6º). Metodoloxía: Finalizada a visita ó museo, entregaráselles xs rapaxs un caderno cun pequeno texto no que se destaca a importancia que tivo a construción de barcos en San Cibrao. Despois verán unha sopa de letras na que se agochan os nomes de seis pezas dun barco a vela e, a continuación, as seis definicións desas pezas. Terán que escribir o nome da peza correspondente por riba de cada definición. Temporalización: 50 minutos. 27
  • 28. Museo Provincial do Mar »Atopa a túa embarcación 28
  • 29. Museo Provincial do Mar Descrición: Con esta actividade xs alumnxs coñecerán a importancia da carpintería de ribeira como parte do noso patrimonio cultural. Familiarizaranse coas diferentes técnicas construtivas e as partes dunha embarcación. Nivel educativo: ESO (1º e 2º). Metodoloxía: A cada participante entregaráselle un caderno cunha serie de afirmacións relativas á carpintería de ribeira. Cada unha delas terá unha dobre opción (verdadeira e falsa) con letras asociadas. Despois de escoller as opcións que consideren verdadeiras, deberán combinar as letras asociadas para atopar o nome da súa embarcación. Temporalización: 50 minutos. Código internacional de bandeiras. Aprendemos a comunicación no mar antes da invención da radio e, ao mesmo tempo, reflexionamos sobre o mar como fronteira universal e encrucillada de culturas. »Arriba a bandeira Descrición: Xs alumnxs traballarán co Código Internacional de Sinais. Explicaráselles o significado xeral e a función tan importante que ten a comunicación entre barcos. Nivel educativo: Todos os niveis. Metodoloxía: Como un grupo de bandeiras representa o abecedario, cada nenx debuxará nun caderno que se lles entregará, as bandeiras que se correspondan coas letras dos seus nomes. Para facilitarlles a tarefa, contarán cun panel informativo de consulta. Temporalización: 50 minutos. 29
  • 30. Museo Provincial do Mar ACTIVIDADES POSTERIORES Á VISITA Crea o teu propio museo. Xs escolares constrúen dunha forma práctica e imaxinativa o seu propio museo a partires do diálogo cxs docentes, coa súa propia comunidade e cxs profesionais do Museo Provincial do Mar. 30
  • 31. Museo Provincial do Mar 7-Recursos materiais NO CENTRO EDUCATIVO Mapas xerais e temáticos da Mariña Lucense e de toda a provincia de Lugo. Álbums fotográficos da provincia de Lugo. Proxector. Bibliografía sobre o mar, a navegación e a pesca. Recursos TIC. Uso de Internet para a procura de información complementaria. NO MUSEO Materiais plásticos (pinturas, rotuladores, cartolinas, etc.). Bandeiras de cores. Cámara fotográfica. 31
  • 32. Museo Provincial do Mar Proxector. Cadernos de notas ou debuxos. 8-Organización do espazo e tempo A unidade didáctica desenvólvese en dous lugares fundamentais que poderán estar situados na mesma zona xeográfica ou non. Isto determinará en gran medida a orientación didáctica do conxunto. Por un lado, o Museo Provincial do Mar situado na vila de San Cibrao (Cervo) na Mariña Lucense, dentro dunha realidade natural e humana marcada pola existencia de mar. É dicir, a narración museolóxica do centro prolongarase ao espazo circundante, sendo territorio e centro partes da experiencia didáctica en igual medida. Por outro lado, a propia aula do centro educativo como lugar básico onde se leva a cabo o conxunto da programación escolar. Contextualizarase deste xeito a saída educativa como un acto do proceso de aprendizaxe e non como unha actividade allea. A proposta de temporalización secuencial consta de tres conxuntos de actividades para realizar en tres semanas alternas. A primeira e a última actividade faranse na aula e, a intermedia, será a saída ao museo. 1º conxunto. Dúas sesións aconselladas. A primeira coa finalidade de coñecer o espazo e a paisaxe e, a segunda, para especular sobre o que alberga o museo en relación á cultura marítima e a paisaxe antes investigada. 2º conxunto. Visita ao museo e á área circundante ao longo dun día coa posibilidade de realizar unha visita matutina ou vespertina, ou ambas. Nos dous casos complementaranse cun roteiro no territorio onde se sitúa o museo. 3º conxunto. Dúas sesión aconselladas. Na primeira explicarase o proxecto de realizar o museo propio como contedor de historias e, na segunda, levarase a cabo a súa materialización. No caso de optar por unha materialización práctica resultará favorable deixar un tempo prudencial entre ambas sesións para realizar un seguimento personalizado. Ademais, sería axeitado realizar algunha actividade de carácter aberto coas familias para mostrar os resultados. 9-Avaliación 32
  • 33. Museo Provincial do Mar AVALIACIÓN DO ALUMNADO Fichas de observación e seguimento. Análise das producións do alumnado. Intercambios orais co alumnado, tanto en grupo como de xeito individual, con especial fincapé nas postas en común e nas reflexións colectivas. AVALIACIÓN DO PROFESORADO Avaliación da práctica docente na aula en relación ao cumprimento dos obxectivos da unidade didáctica, así como ao conxunto do material didáctico utilizado e aos labores docentes sinalados. A avaliación partirá dunha análise previa das condicións de desenvolvemento didáctico e, a final, centrarase nunha avaliación procesual. -Criterios de avaliación 1-Observarase o cumprimento das directrices marcadas na unidade didáctica en relación ao material utilizado. 2-Analizarase a mellora na comprensión e coñecemento da contorna máis próxima, tanto humana como xeográfica. 3-Enfrontaranse realidades paisaxísticas diferentes como forma de que o alumnado poida discernir entre diferentes construcións humanas e comunitarias. 4-Comprobarase como xs estudantes relacionan os seus coñecementos previos cos novos interrogantes expostos na unidade didáctica. 5-Detectarase a mudanza en relación á experiencia de reparto das tarefas. 6-Observarase o cumprimento dos protocolos de conservación do medio a partir da aprendizaxe dos procedementos relacionados coa biodiversidade e a riqueza ambiental. 7-Avaliaranse os coñecemento dos contidos aprendidos tocantes á diversidade animal. 8-Avaliarase os novos coñecementos e as reflexións en relación aos traballos tradicionais e á conservación do patrimonio. 9-Levarase a cabo o seguimento do desenvolvemento tecnolóxico en base ensaio/erro nas actividades realizadas. 10-Comprobarase se entre o alumnado xermolou unha actitude máis favorable respecto aos centros de cultura como centros de aprendizaxe e lecer. 33
  • 34. Museo Provincial do Mar 11-Advertirase se se produciu unha mellora na utilización de elementos físicos e xeográficos á hora de plasmar de forma oral ou escrita ideas e coñecementos. 12-Analizarase o cambio actitudinal respecto ás prácticas lesivas para o conxunto do medio ambiente e do progreso social como, por exemplo, os ataques a bens finitos ou especies en extinción como a balea. 13-Observarase a actitude respecto ao fracaso como algo non negativo en si, senón inmanente a calquera proceso, tamén no ámbito educativo. 10-Atención á diversidade A diversidade enténdese como algo inherente de calquera sociedade onde existen diferentes tipoloxías humanas que enriquecen o conxunto da comunidade. Non se tratan só de diversidades funcionais, tamén culturais ou xeográficas, como proceso social e de propiedade en común de todxs. O Museo Provincial do Mar é mostra da diversidade como riqueza por ser o museo máis accesible de Galicia e ser unha muller cega a única guía no centro. Isto en si mesmo xa é atención á diversidade en relación ao confort que senten aquelas persoas con algún tipo de diversidade funcional que entran no museo. En relación á unidade didáctica, a atención á diversidade debe desenvolverse adaptando todas as actividades ás diferentes capacidades de cadaquén, sen entender isto como unha flexibilización da exixencia ou da dificultade, senón procurando as estratexias máis motivadoras e próximas. A atención á diversidade tamén se dá no desenvolvemento estrutural do proceso de aprendizaxe ao optar por relacións sensoriais de carácter múltiple coas pezas e traballando desde unha óptica da diversidade histórica de formas de vida como forma de progreso. Igualmente, no ámbito natural, o tratamento de diversidade virá como oportunidade de supervivencia e especialización. 34
  • 35. Museo Provincial do Mar 4.2. Obradoiros de verán Veranea nos museos! PROGRAMA DE OBRADOIROS E ACTIVIDADES Desde os catro museos integrados na Rede Museística da Deputación de Lugo propoñémosche un programa refrescante cunha morea de actividades para o verán 2017. Actividades variadas, para todas as idades, propostas guiadas polo afán de aprender e gozar ao mesmo tempo. Unha mestura de coñecementos e entretementos que procuran que a cultura e a historia deste noso país, que 35
  • 36. Museo Provincial do Mar procuramos divulgar e transmitir desde as coleccións expostas nos museos da Rede, formen parte das nosas vidas tamén no verán. Tempo de facer novas amizades, de compartir, de crear e soñar! Se te animas, aquí tes sempre a porta aberta! » Convertémonos en Arqueólogos Subacuáticos, Club Pequeamig@s Os obxectos achados baixo a auga son de todxs e a través deles podemos reconstruír o noso pasado. Por iso, para poder conservalos e aprender cousas deles, tamén nos corresponde a todxs coidalos e protexelos. Isto aprendérono os membros do Club Pequeamig@s no primeiro obradoiro do verán. Coñeceron tamén a súa contorna xeográfica, local e inmediata. Usamos un mapa da Mariña para situar algúns dos xacementos arqueolóxicos subacuáticos da comarca, así como os lugares onde se atoparon pezas que hoxe se poden visitar no Museo Provincial do Mar. Ademais, creamos réplicas das bolas de canón da Fragata Magdalena que se encontran entre os nosos fondos. 36
  • 37. Museo Provincial do Mar » Gardiáns do mar, Club Pequeamig@s No museo convertémonos de novo en gardiáns do mar. Descubrimos que o ser humano e o único ser vivo que xera residuos que a natureza non pode dixerir, que son vertidos ao mar dende terra e dende o propio mar. 37
  • 38. Museo Provincial do Mar Experimentamos o difícil que é limpar unha mancha de petróleo na auga, sendo imposible eliminala por completo. Así mesmo, aprendemos que unha pila tarda 1000 anos en descompoñerse, un cueiro 450 e unha bolsa de plástico 150. Súmate ao noso berro de guerra: NON CONTAMINES O MAR!!! 38
  • 39. Museo Provincial do Mar » Campamento de arqueoloxía, Club Pequeamig@s 39
  • 41. Museo Provincial do Mar » No museo re-sopra, Club Pequeamig@s O Museo Provincial do Mar ten sorte de ser custodio dunha importante e descoñecida parte da historia da Mariña: a dos cazadores de baleas. Achegámoslla aos membros do Club Pequeamig@s e, para logralo, investigamos entre as pezas do museo ata descubrir que especies de baleas se cazaban en San Cibrao, onde, como, por que e cando. 41
  • 43. Museo Provincial do Mar » Vento mareiro, Club Pequeamig@s O vento é fundamental na navegación, non só porque se encarga de propulsar as velas facendo que o barco avance, tamén porque é de gran importancia coñecer a súa velocidade e dirección para fixar o rumbo e a colocación das velas. Que tipos de vento hai, como se miden, cal é a súa influencia nas correntes mariñas, foron algunhas das cousas que coñeceron xs Pequeamig@s. 43
  • 47. Museo Provincial do Mar » Escenarios (artes plásticas), Club Pequeamig@s Representamos como os escenarios museísticos forman parte da nosa contorna máis próxima, observamos as características que representan a cada un/unha e recreamos as imaxes e os obxectos que máis nos interesaron. Fixemos unha visita ao museo para logo traballar en diferentes panos e obxectos do museo reproducidos con diferentes técnicas a xeito de utillería escenográfica que logo se expuxeron recreando un novo espazo-escenario-museístico. 47
  • 50. Museo Provincial do Mar » Teatro, Club Pequeamig@s Neste obradoiro achegámonos ás artes escénicas dun xeito divertido e dinámico. Coñecémonos a nós mesmxs e aos demais dun xeito lúdico e festivo nun espazo singular, o museo, que nos guiou ao longo deste proceso de re-presentar. 50
  • 52. Museo Provincial do Mar » Cinema, Club Pequeamig@s Co cine pódense facer realidade os soños e que mellor lugar para conquistalos que no Museo Provincial do Mar. Chegou o momento de facer cine. Tres, dous, un, cámara...acción! 52
  • 54. Museo Provincial do Mar » Letra creativa (literatura), Club Pequeamig@s O mundo das letras é unha especie de labirinto infindo. Xs Pequeamigxs, crearon un universo propio de risas, medos e superheroes. Que ben o pasamos! 54
  • 56. Museo Provincial do Mar » Festa de verán Navegando recordos: Club Pequeamig@s, Club Ei! e Club Sénior 56
  • 57. Museo Provincial do Mar Festa baixo o lema Navegando recordos que propiciou o reencontro dxs rapaces e rapazas que hai nove anos eran uns/unhas nenxs e que, agora, xa son adultxs. Os clubs Pequeamig@s, Ei! e Sénior reuníronse nunha xornada moi especial. 57
  • 62. Museo Provincial do Mar 4.3. Obradoiros de Nadal NADAL 2017 Actividades para os clubs da Rede Museística — Museo Provincial do Mar— Como unha cantiga... 62
  • 63. Museo Provincial do Mar Na máis outa aldea leda romaría. Perdida no monte... Anxos de cristal a soñar na fonte. O Neno durmía... As bágoas da estrela na frol máis noviña. No colo da noite... Os sapos anainan ó Neno que dorme. Como unha cantiga perdida no monte, o Neno durmía no colo da noite. [X. Díaz Jácome, ‘O Neno durmía’, Muíño fidel, 1983] Os museos da Rede Museística da Deputación de Lugo convocan o programa de obradoiros e actividades para este Nadal 2017. Cada museo (Museo Provincial de Lugo, Museo Provincial do Mar, Museo Fortaleza San Paio de Narla e Museo Pazo de Tor) desenvolven diferentes actividades nas respectivas sedes, tendo en conta as peculiaridades das coleccións que albergan e as demandas do seu público. Desde a Deputación de Lugo e a través dos catro museos pretendemos promover un lecer activo, creativo e participativo. Sobre todo nestas datas, nas que celebramos a renovación, a chegada dun novo ano. Gozade das festas, da familia, dos amigos e do descanso ... pero non esquezades achegarvos aos museos. Agardámoste! 63
  • 64. Museo Provincial do Mar » Vilancicos e panxoliñas No museo seguimos descubrindo tradicións do Nadal, neste caso os vilancicos e as panxoliñas. Os vilancicos son composicións musicais populares que, orixinariamente, eran cantados polos viláns (habitantes das vilas) para festexar acontecementos relixiosos, especialmente a natividade de Xesús. Durante os séculos XVII, XVIII e XIX, a catedral de Mondoñedo destacou por ser un lugar no que se compuxeron panxoliñas en galego, axudando deste xeito a preservar a nosa lingua neses Séculos Escuros. Entre os instrumentos máis usados para acompañar estas cantigas está a pandeireta e, por iso, puxémonos mans á obra e fixemos unhas preciosas decoradas con peixes, estrelas e cabaliños de mar que encheron o museo de sons. 64
  • 67. Museo Provincial do Mar » Almanaque mariñeiro En xaneiro centola, en febreiro cabala, en marzo ourizos, en abril polbo, en maio bocarte, en xuño mexillón. Sardiñas en xullo, bonito en agosto, chicharro en setembro, ollomol en outubro, zamburiñas en novembro e pinto en decembro. Estas son as recomendacións que dende o Museo Provincial do Mar vos facemos para que ao longo do ano comades peixes e mariscos de tempada. O mar é inmenso e está cheo de riquísimos habitantes pero, como só hai doce meses no ano, tivemos que seleccionar algúns porque no noso almanaque non collían máis. Tamén, no último obradoiro do Nadal, deunos tempo de repasar os nomes dos meses do ano e de comparar o noso calendario con outros como o 67
  • 68. Museo Provincial do Mar chinés, que xa vai polo 4714, o hebreo polo 5777 ou o musulmán polo 1438. Os almanaques quedaron moi chulos e creativos. 68
  • 70. Museo Provincial do Mar » Propósitos de Nadal, Club Sénior Nos últimos días do ano sempre volvemos a vista atrás para valorar os obxectivos logrados e os pendentes, así como que esperamos do ano novo. Co paso dos anos os propósitos varían e non son os mesmos que na xuventude. Co Club Sénior tiramos do fío da memoria para buscar as diferenzas. 70
  • 73. Museo Provincial do Mar » Cantos de Nadal O cristianismo adaptou para o Nadal o Alban Arthun celta, celebración profana do solsticio de inverno na que se festexaba o día máis curto do ano. Esta era unha das festas celtas do lume da que se conservaban en Galicia tradicións como o tizón de Nadal ou os cantos propios deses días: nadais, panxoliñas, xaneiras, aninovos, etc. Neste obradoiro recuperamos estas tradicións e entoamos unha panxoliña cos membros do Club Pequeamig@s. 73
  • 74. Museo Provincial do Mar » Ciberpostal O Nadal é tempo de celebracións familiares e conservación das tradicións. Sen embargo, ás veces as tradicións deben adaptarse ao avance das novas tecnoloxías. Neste taller confeccionamos e enviamos fermosas postais en formato electrónico. 74
  • 77. Museo Provincial do Mar » Á luz do candil Os pobos celtas celebraban o solsticio de inverno mantendo durante toda a noite de Nadal unha candea acesa para chamar á boa sorte. Nós, como bxs mariñeirxs, fixemos un candil que nos alumará durante un próspero 2018. 77
  • 79. Museo Provincial do Mar » A caixa dos ecopropósitos de Aninovo Durante o 2018 queremos seguir coidando e defendendo os mares e o medio ambiente. Por iso, realizamos unha listaxe cos nosos ecopropósitos que gardamos e revisaremos de cando en vez para comprobar se realmente os cumprimos. 79
  • 81. Museo Provincial do Mar 4.4. Obradoiros Club Pequeamig@s Un museo é un espazo onde nos reflectimos nós mesmos e a Rede Museística Provincial de Lugo trata de facelo a través dos seus contidos e das súas experiencias pedagóxicas proxectándoas aos distintos colectivos da sociedade. A programación que presenta dirixida ao Club Pequeamig@s da Rede está deseñada como unha proposta formada por diversos obradoiros, cos que se pretende un achegamento das nenas e dos nenos aos catro museos da Rede e as súas coleccións. Queremos que as xeracións do futuro aprendan, respecten e coñezan o noso patrimonio, como medio e como ferramenta para a súa formación, así como para o conxunto da sociedade. É dicir, museos onde a historia convértese en experiencias didácticas, vivenciais e lúdicas, un museo de historias por descubrir e compartir. Os obradoiros foron elaborados para seguindo os principios de: 1. SIMPLICIDADE. Un valor que define as actividades seguindo a filosofía de obter satisfacción persoal ao realizar algo por un mesmo. 2. PARTICIPACIÓN. Fomento das actitudes proactivas que estimulan a creatividade individual e colectiva. 3. COLABORACIÓN. Propostas colaborativas que fomentan o traballo en equipo. 4. DEDUCIÓN. Dinámicas que nos permitan aprender da nosa propia experiencia 5. DIVERSIÓN. O xogo como instrumento clave para o desenvolvemento integral. 6. EMOCIÓN. A importancia da emoción e o abraio na arte de medrar. 7. COÑECEMENTO. Todas as actividades propostas neste programa potencian novas capacidades cognitivas: a. Aprender a coñecer b. Aprender a ser c. Aprender a vivir xuntos d. Aprender a facer » O mundo flúe. Homenaxe a Judith Scott Na exposición O mundo flúe amósasenos que para ser artista só se precisa creatividade e vontade, todo o demais pódese arranxar. 81
  • 82. Museo Provincial do Mar No Museo Provincial do Mar quixémoslle facer unha homenaxe a Judith Scott, unha das artistas con obra exposta nesta mostra e en moitos dos máis importantes museos de arte moderna do mundo. Esta muller, xorda e con síndrome de Down, era alcumada como a “muller araña”, porque as súas obras consistían en envoltorios de la e fíos nos que escondía obxectos que ía atopando, dende tubos de cartón ou plástico, ata unha bicicleta ou un carriño de supermercado. Nós quixemos facer algo parecido, e entre todos fomos enreda que te enreda, que aquí na Rede iso dásenos moi ben, e o resultado foi esta pequena obra colectiva en homenaxe a Judith. Ademais todos pintamos ou escribimos algo para facer un cadro colectivo e, anudamos nunha estrela de mar, que non podemos esquecer que somos o Museo Provincial do Mar. Como sempre pasámolo moi ben e fixémoslle unha pequena homenaxe a aqueles artistas que dende a discapacidade superan todas as trabas á hora de crear fermosas obras que compartir con todos. 82
  • 84. Museo Provincial do Mar » As bágoas do mar Cantas cousas descoñeciamos e seguemos a descoñecer destes antiquísimos e sorprendentes animais. Poden ser de moi diversas cores, medir só uns poucos centímetros ou acadar os dous metros de diámetro, vivir en augas frías ou cálidas nos fondos mariños ou na superficie… Falando da 'vespa mariña' (a máis velenosa das medusas), da curiosa forma que ten de propulsarse absorbendo e expulsando auga e de que ao carecer de ósos e músculos o 96 % do seu corpo é auga, fomos enredando a mañá ao tempo que 84
  • 85. Museo Provincial do Mar creamos as nosas propias 'bágoas de mar', un dos nomes polo que se coñece a estas intrigantes criaturas. 85
  • 86. Museo Provincial do Mar » De entroido con Poseidón Foi traballoso e levounos o noso tempo pero o resultado tennos moi, pero que moi satisfeitos. Vaia tropa de Poseidóns xuntamos no Museo Provincial do Mar! Non pensedes que non aproveitamos ben o tempo. Á vez que faciamos no noso disfrace, colaborando e axudándonos uns aos outros, aprendemos moitas cousas do deus grego do mar, irmán de Zeus, que co seu tridente remexía a auga para formar bravísimas tempestades. Tamén da orixe do Entroido que está nas festas en honra de Vaco ou de Saturno para festexar a próxima chegada da primavera. É a primeira lúa chea tralo equinoccio de primavera a que determina as datas nas que caerá ese ano o Entroido, que se chama así porque provén de 'entrar' (a primavera). Como foron dous días de obradoiro tamén nos paseamos polos carnavais de Brasil, Venecia, Canarias, Laza, Verín, Xinzo… Dende o Museo Provincial do Mar desexámosvos a todas e todos un feliz Entroido e unhas moi ricas orellas, filloas e rosquillas. 86
  • 89. Museo Provincial do Mar » Tesela a tesela Que é unha tesela? Que é un debuxo xeométrico? Onde colocaban os romanos e os gregos os mosaicos? Ademais de aprender todo isto, os membros do Club Pequeamig@s fixeron tesela a tesela os seus propios mosaicos mariños con barcos, peixes, tartarugas e estrelas de mar. 89
  • 91. Museo Provincial do Mar » Pescando nos ovos de Pascua Neste obradoiro conxugamos as tradicións mariñeiras coas tradicións propias desta festividade na nosa terra e tamén noutras culturas, fomentando deste xeito o diálogo intercultural. Pasámolo xenial! Sempre estamos argallando unha nova singradura. 91
  • 96. Museo Provincial do Mar » Reinterpretando a Maruja Mallo. Guía postal da Mariña Neste obradoiro achegámosnos á figura da gran artista viveirense, unha das máis destacadas representantes do surrealismo español, á que este ano lle foi adicado o Día das Artes Galegas. Despois de coñecer un pouco máis as súas creacións, gran parte inspiradas no mar e nos seus habitantes, así como as principais características do surrealismo, realizamos un percorrido pola Mariña na procura de elementos característicos da comarca e reinterpretar así unha das súas obras, a ‘Guía postal de Lugo’, que se encontra entre os fondos da Rede Museística Provincial de Lugo. 96
  • 97. Museo Provincial do Mar » As verbas máis verbas de todas as verbas. Homenaxe a Carlos Casares As historias, tanto as que nos contamos unhas/uns a outrxs, como as que lemos ou escribimos, precisan dun elemento fundamental: as verbas. Con elas Carlos Casares escribiu fermosos contos, apaixonantes novelas, magníficas biografías e interesantes artigos. Nós tamén buscamos as nosas verbas favoritas para crear con elas historias propias. Verbas en galego, claro está, sinal da nosa identidade pola que fixo sempre tanto Carlos Casares. 97
  • 99. Museo Provincial do Mar » Eu tamén coido dos océanos Aproveitando que o 8 de xuño se celebraba o Día Mundial dos Océanos programamos un novo obradoiro dirixido ao Club Pequeamig@s: Eu tamén coido dos océanos. Nel aprendemos os efectos negativos que teñen actividades como a pesca ilegal ou a contaminación mariña, así como os coidados necesarios para preservar os numerosos recursos que nos proporcionan os océanos. 99
  • 101. Museo Provincial do Mar » Orgullo LGTBI: Lugo diversxs Actividade para visibilizar e sensibilizar no respeto á diversidade sexual, poñendo énfase no orgullo e o empoderamento das persoas e colectivos minorizados pola sociedade. Polo dereito a ser diversxs!! 101
  • 103. Museo Provincial do Mar » Escolas vellas e novas O 8 de setembro está sinalado pola UNESCO como Día Internacional da Alfabetización. Aproveitamos para facerlle unha homenaxe á orixe como escola do Museo Provincial do Mar. 103
  • 104. Museo Provincial do Mar Tratábase dunha escola indiana, das promovidas por aqueles homes e mulleres galegxs que marchaban a América buscando un futuro mellor e que, ao chegar a Cuba, Arxentina ou Venezuela atopábanse cos traballos máis duros, en gran parte debido á súa carencia de educación básica. Aínda con todo, moitxs delxs lograron saír adiante e incluso facer pequenas e grandes fortunas. Como mostra de xenerosidade, algúnxs decidiron doar parte dos seus cartos e esforzos para crear este tipo de escolas, máis de 350 ao longo da xeografía galega, coas que favorecer o futuro das xeracións vindeiras e traer luz a unha sociedade daquela escura e atrasada. No caso das escolas de San Cibrao, xs benfeitorxs foron Manuela Goñi e José María Fernández Montenegro, axs que hai que agradecer a súa iniciativa. A alfabetización é o xermolo da igualdade, a inclusión e a paz nas comunidades. Desde que en 1966 se comezara a celebrar o Día Internacional da Alfabetización, diminuíu o número de persoas que non saben ler nin escribir nun 25%. Sen embargo, aínda son máis de 750 millóns as persoas analfabetas no mundo, das que dúas terceiras partes son mulleres. A alfabetización é esencial para o éxito en todos os ámbitos, piar dos dereitos humanos e da dignidade, fundamental para a erradicación da pobreza, imprescindible para a consecución da igualdade de xéneros e a construción de sociedades máis inclusivas e sostibles. 104
  • 107. Museo Provincial do Mar » Museo, faro da comunidade Desde o Museo Provincial do Mar traballamos para servir de faro da nosa comunidade. Dentro da programación para o Club Pequeamigxs levamos cabo un novo obradoiro onde aprendemos as funcións que teñen os museos e, ademais, coñecemos a historia e utilidade dos faros marítimos. 107
  • 110. Museo Provincial do Mar » Trasnadas de samaín Na máxica noite na que a escuridade e o frío vencen á luz e á calor, o misterioso mundo dos mortos e dos vivos mistúrase durante unhas horas nas que pode pasar calquera cousa. 110
  • 111. Museo Provincial do Mar Tede coidado e vixiade cada un dos vosos movementos porque no Museo Provincial do Mar andaron meigxs do Club Pequeamigxs dispostos a facer máis dunha trasnada! 111
  • 113. Museo Provincial do Mar » Non ao lume que fire En Galicia vimos de sufrir unha praga de lume que danou sensiblemente o noso patrimonio e que supuxo perdas ambientais, sociais e económicas. Con este obradoiro pretendemos concienciar axs máis cativxs da importancia que ten conservar a natureza e todos os recursos que esta nos proporciona. 113
  • 117. Museo Provincial do Mar » Eu son o que eu soño O próximo luns, 20 de novembro, é o Día Internacional da Infancia e, o sábado 25, o Día Internacional da Eliminación da Violencia contra a Muller. Na Rede Museística Provincial de Lugo iniciamos unha semana de accións precisamente en relación con estes dous eventos. No Museo Provincial do Mar fixémolo cxs máis novxs xa que, con elxs, dándolles voz, educándoxs na igualdade e no repecto, lograremos acabar co pesadelo que supón calquera tipo de violencia, tamén co maltrato infantil. Para que os soños se fagan realidade e afastar os pesadelos da violencia que impiden vivir en liberdade, creamos atrapasoños, amuletos de protección que serven para conseguir o que soñamos. 117
  • 119. Museo Provincial do Mar » Quen dixo que non se podía? O Día Internacional da Discapacidade, que se celebra o 3 de decembro, trata de visibilizar a necesidade da igualdade para todxs. Con este obradoiro buscamos que xs máis novxs entenderan as dificultades que afrontan día a día as persoas con discapacidade, así como os logros que alcanzan a base de loita e empeño. 119
  • 121. Museo Provincial do Mar » Ponte debaixo do meu sombreiro Aínda que a migración e a diversidade cultural deberían de ser asumidos como elementos enriquecedores e positivos, o descoñecemento e os prexuízos pódeas converter en fontes de problemas e rexeitamento. Para coñecer algunhas das diversas culturas do mundo ideamos un obradoiro no que os sombreiros serviron como signos para identificar as particularidades de moitas delas e, o máis importante, para poñernos no lugar dxs outrxs. 121
  • 123. Museo Provincial do Mar 5. PROGRAMA DE ACCIÓN CULTURAL 5.1. Programa da terceira idade Ninguén como as persoas maiores de San Cibrao, isto é a terceira idade, valora o valor como patrimonio inmaterial que tiña a transmisión oral da súa época, xa que era o seu medio de comunicación. Nosoutras, as traballadoras de museo, somos as encomendadas de salvagardar este legado. Obradoiros Club Senior » O baúl das memorias 123
  • 124. Museo Provincial do Mar Este obradoiro é o primeiro dun proxecto no que tentaremos rebuscar nas lembranzas e recordos dos nosos maiores na procura daquelas tradicións, cantigas, lendas que só están na súa memoria e que corren o risco de perderse para sempre. 124
  • 125. Museo Provincial do Mar » Verbas para a reconciliación, verbas para a superación Non hai mellor xeito de celebrar o Día Internacional dos Museos, que este ano ten como lema Museos e historias controvertidas. Dicir o indicible en museos, que co noso Club Sénior. Ninguén mellor que os nosos maiores para contrastar historias, revelar algunhas descoñecidas, para chegar a acordos e reconciliacións. 125
  • 127. Museo Provincial do Mar » Veráns de onte e de antonte 127
  • 128. Museo Provincial do Mar Aproveitando a sabedoría que atesouran xs integrantes do noso Club Sénior, estivemos a tirar do fío na procura das diferenzas e similitudes dos veráns de onte e antonte respecto aos de hoxe en día. Antes non había tanto tempo para ir a praia, os rapaces e as rapazas bañábanse en praias diferentes, os traxes de baño eran semellantes a camisóns feitos a partires dalgún vestido vello ou monos non moi curtos e con pouco escote confeccionados por modistas ou polas propias rapazas. Pero, para aliviar a calor, tanto onte como hoxe un paipái vén de marabilla. O noso Club Sénior volveu mostrar a súa creatividade facendo estes fermosos abanos. 128
  • 129. Museo Provincial do Mar » Crenzas mariñeiras O Museo Provincial do Mar é un espazo aberto ao servizo da comunidade e gardián da súa memoria. Así, unha vez máis xuntámonos cxs integrantes do Club Sénior para rememorar, neste caso, cales eran as principais supersticións e crenzas que tiñan os mariñeiros e as súas familias para invocar boa fortuna e espantar malos fados. 129
  • 131. Museo Provincial do Mar » Palabras que matan, palabras que sandan O 25 de novembro está marcado no calendario como o Día Internacional da Eliminación da Violencia contra a Muller. Este día aproveitamos, aínda máis, para loitar contra esta violencia abafante que esnaquiza ás mulleres que a padecen, ás súas familias e a toda a sociedade. Cxs integrantes do Club Sénior falamos da violencia na súa infancia e xuventude, ao mesmo tempo que levamos a cabo unha terapia con palabras que se opoñen á violencia, tanto física como psicolóxica. 131
  • 133. Museo Provincial do Mar 5.2. Semana dos museos 133
  • 134. Museo Provincial do Mar DÍA INTERNACIONAL DOS MUSEOS 2017 Museos e historias controvertidas. Dicir o indicible en museos O 18 de maio celebramos o Día Internacional dos Museos. O lema escollido polo Consello Internacional de Museos (ICOM) para este ano 2017 é Museos e historias controvertidas. Dicir o indicible en museos, co que se pretende aproveitar o papel dos museos como mediadores entre a sociedade e a súa historia a través das coleccións, para establecer un diálogo activo e construtivo entre os distintos interlocutores deste proceso, absolutamente necesario no caso de feitos e historias traumáticas como un paso cara á reconciliación co pasado. Fronte aos discursos prohibidos en museos, na Rede Museística Provincial de Lugo, e por tanto no Museo Provincial do Mar, apostamos polos relatos compartidos do saber popular que proporcionan coñecemento a través da relación persoal de cada quen coas obras. Así mesmo, convidamos á comunidade investigadora e universitaria a que descubra as nosas coleccións, o noso museo como campo de traballo de investigación colectiva. Exemplo deste tipo de traballo colaborativo foi o estudo dos ósos de balea do noso museo levado a cabo pola Coordinadora para o Estudo dos Mamíferos Mariños (CEMMA) no marco do proxecto ‘Galicia no lombo da balea II’. Igualmente, a seguinte maqueta dun barco boniteiro que ingresou no museo como o ‘Esperanza de Foz’ e que, grazas a experimentados mariñeiros do Porto de Celeiro, sábese que se trata do barco ‘Andrea de Celeiro’, en contra do que aparece na propia placa da maqueta. 134
  • 135. Museo Provincial do Mar Desde o facebook e o blog do Museo Provincial do Mar fomos colgando fotografías de pezas co obxectivo de obter a máxima información sobre elas. Todxs sumamos, txdos importamos, txdos temos algo que contar. Que sabes ti sobre esta peza? » Verbas para a reconciliación, verbas para a superación Non hai mellor xeito de celebrar o Día Internacional dos Museos, que este ano ten como lema Museos e historias controvertidas. Dicir o indicible en museos, que co noso Club Sénior. Ninguén mellor que os nosos maiores para contrastar historias, revelar algunhas descoñecidas, para chegar a acordos e reconciliacións. 135
  • 136. Museo Provincial do Mar » Humor do país. Luis Davila (O Bichero) Na Rede Museística Provincial buscamos o xeito de transmitir o que non se pode contar. Por isto, para o Día Internacional dos Museos 2017 convidamos a Luis Davila (O Bichero) a utilizar o seu Humor do país como receita para controversia. 136
  • 138. Museo Provincial do Mar » Regalo de publicacións da Deputación Provincial de Lugo durante toda a Semana dos Museos 138
  • 139. Museo Provincial do Mar 5.3. Programa Museoloxía social 139
  • 140. Museo Provincial do Mar ACTIVIDADES CON ASOCIACIÓNS E COLECTIVOS ASOCIACIÓN DE AXUDA Ó ENFERMO MENTAL A MARIÑA » Labirinto emocional As artistas mariñás Lu Vila e Cris Basanta Lage, despois de participar na mostra interdisciplinar Raíces que se desenvolveu non Museo Pazo de Tor da Rede Museística Provincial de Lugo, deciden continuar explorando conxuntamente tomando a unión como raíz. Este traballo colectivo cristalizou dentro do proxecto Nós+outrxs en rede no que participaron xunto con outrxs artistas (Elvira Fente, Violeta Bernardo, Carmen Porteiro, Julio Diego Leira Sanmartin, Kristopher (Kris) Dios Barreiro e Laura Varela) como produto das súas reflexións arredor das problemáticas de xéneros con distintas linguaxes e puntos de vista. Lucía e Cristina seguiron tecendo redes e estableceron un diálogo cos membros da Asociación de Axuda ó Enfermo Mental A Mariña cos que realizaron onte o obradoiro Labirinto emocional no Museo Provincial do Mar. Nel crearon, imaxinaron ese labirinto emocional que levamos enraizado, creando un espazo conxunto onde compartir as emocións plasticamente. 140
  • 142. Museo Provincial do Mar » Non son ninguén No marco do proxecto Nós+outrxs en rede levamos a cabo o obradoiro fotográfico Non son ninguén impartido por Carmen Porteiro, unha das creadoras que forman parte do mesmo. Usuarixs da Asociación de Axuda ó Enfermo Mental A Mariña coñeceron a importancia do control do tempo na fotografía o que lles serviu tamén como punto de partida para a reflexión. Con este obradoiro perseguimos unha finalidade concreta, lograr a visibilidade a través da fotografía. 142
  • 143. Museo Provincial do Mar MULLERES EN IGUALDADE (CERVO) 143
  • 144. Museo Provincial do Mar » Flores contra a violencia O colectivo Mulleres en Igualdade achegouse ata o Museo Provincial do Mar para coñecer a cultura mariñeira e as nosas tradicións, ademais de para manter presente a terrible realidade das mulleres maltratadas e das súas familias. Non hai que esperar ata o 25 de novembro, Día Internacional da Eliminación da Violencia contra a Muller, para loitar contra este tipo de violencia. Ten que ser un labor permanente que comece na educación dxs máis pequenxs e que abranga ao resto da sociedade. Co obradoiro Flores contra a violencia quixemos facer visible unha vez máis esta penalidade que nos abafa. 144
  • 145. Museo Provincial do Mar FUNDACIÓN ANDE (MADRID) » Día da Paz A paz non é soamente ausencia de guerra ou de violencia, tamén consiste nun estado no que se resolven as necesidades dentro duns parámetros de xustiza social e no que as relacións fundaméntanse no respecto, no diálogo, no coidado e na cooperación. Por tanto, é posible diferenciar entre unha paz negativa (ausencia de violencia) e unha paz positiva (proceso de construción e compromiso constante de todxs). Así mesmo, hai que distinguir varios tipos de violencia: a directa, que se manifesta en actos violentos; a estrutural, que se mostra no conxunto de estruturas que non permiten a satisfacción das necesidades; e a cultural, que crea un marco de lexitimidade de actitudes violentas. 145
  • 146. Museo Provincial do Mar Para alcanzar a paz é capital entender os conflitos non como momentos de crise, senón como procesos para seguir desde a súa orixe, como oportunidades de transformación e de cambio das relacións e estruturas sociais. Todxs gañamos facendo valer os nosos dereitos ao mesmo tempo que respectamos os dxs demais, chegando a solucións sempre sen facer uso da violencia. Levamos a cabo unha actividade en procura da paz con membros da Fundación ANDE (Madrid) de persoas con discapacidade intelectual. 146
  • 148. Museo Provincial do Mar DIFUSIÓN PERIÓDICA DE PEZAS DO MUSEO PROVINCIAL DO MAR Unha parte esencial dos museos son as súas coleccións e por isto consideramos que era importante ir presentando as pezas que forman parte do Museo Provincial do Mar, para que se vaian coñecendo mellor e tamén para que o público saiba de primeira man o traballo que se desenvolve no día a día dun museo como o noso. A difusión foi realizada ao longo de todo ano a través do blog do Museo Provincial do Mar e da páxina de facebook. 148
  • 149. Museo Provincial do Mar DÍA DE ROSALÍA DE CASTRO 2017 A Deputación de Lugo conmemorou o 24 de febreiro os 180 anos do nacemento de Rosalía de Castro agasallando aos visitantes dos museos da Rede Museística e da Capela de Santa María cunha lámina, un poema e unha rosa. A Deputada de Cultura, Artesanía e Deseño, Pilar García Porto, presentou os agasallos que a Deputación entregou o venres, 24 de febreiro, aos visitantes dos 4 museos da Rede Museística Provincial; Museo Provincial de Lugo, Museo Pazo de Tor, Museo Fortaleza San Paio de Narla, e Museo Provincial do Mar, e aos da Capela de Santa María, con motivo do 180 aniversario do nacemento de Rosalía de Castro. García Porto subliñou que “Rosalía de Castro foi un exemplo de liberdade para todas as mulleres e un referente de compromiso coa identidade, a cultura, e a lingua galega. Dende o Goberno da Deputación queremos homenaxear a unha das artistas máis importantes da nosa historia que foi, é e será, un símbolo para o pobo galego”. 149
  • 150. Museo Provincial do Mar En total entregáronse 250 láminas, co poema Adiós ríos, adiós fontes, e unha rosa. A ilustración de Rosalía de Castro é de Noemí López Vázquez e pertence a colección da exposición do Centro de Artesanía e Deseño Imaxinando Cantares Gallegos. 150
  • 151. Museo Provincial do Mar DÍA DO LIBRO 2017 » Regalo de publicacións da Deputación Provincial de Lugo durante toda a semana do libro 2017 151
  • 152. Museo Provincial do Mar LETRAS GALEGAS 2017 » As verbas máis verbas de todas as verbas. Homenaxe a Carlos Casares co Club Pequeamig@s As historias, tanto as que nos contamos unhas/uns a outrxs, como as que lemos ou escribimos, precisan dun elemento fundamental: as verbas. Con elas Carlos Casares escribiu fermosos contos, apaixonantes novelas, magníficas biografías e interesantes artigos. Nós tamén buscamos as nosas verbas favoritas para crear con elas historias propias. Verbas en galego, claro está, sinal da nosa identidade pola que fixo sempre tanto Carlos Casares. 152
  • 153. Museo Provincial do Mar » Recollida das verbas máis verbas de todas as verbas dxs nosxs visitantes e regalo de publicacións da Deputación Provincial de Lugo durante a semana das nosas letras 153
  • 155. Museo Provincial do Mar VISITAS EXPRESS: 20’ NO MPMAR Visitas breves e guiadas, cun percorrido acoutado por diferentes salas do MPMar para coñecer un aspecto concreto da nosa historia. Ademais, dada a proximidade da celebración da festa ‘Arde Lucus’, houbo percorridos temáticos relacionados. As visitas tiveron lugar todos os días en dobre sesión, pola mañá e pola tarde, desde o martes, 27 de xuño ao domingo, 2 de xullo. Polas mañás a cita foi ás 12:00 e polas tardes, coa excepción do domingo, ás 19:00 h. Calendario Martes, 27 de xuño: 12:00 (1ª quenda) e 19:00 (2ª quenda) Tema: A orixe do museo: a escola Mércores, 28 de xuño: 12:00 (1ª quenda) e 19:00 (2ª quenda) Tema: A arte de marear: buscando o norte Xoves, 29 de xuño: 12:00 (1ª quenda) e 19:00 (2ª quenda) Tema: Os cazadores de baleas Venres, 30 de xuño: 12:00 (1ª quenda) e 19:00 (2ª quenda) Tema: Aproveitamento do marisqueo castrexo polos romanos Sábado, 1 de xullo: 12:00 (1ª quenda) e 19:00 (2ª quenda) Tema: Aproveitamento do marisqueo castrexo polos romanos Domingo, 2 de xullo: 12:00 (quenda única) Tema: Aproveitamento do marisqueo castrexo polos romanos 155
  • 156. Museo Provincial do Mar EXPOSICIÓN MAMA MÍA! OUTRAS MIRADAS AO CANCRO DE MAMA O cancro de mama é o máis frecuente entre as mulleres. Diagnostícanse case 25.000 casos cada ano o que significa que unha de cada oito mulleres se verá afectada por esta enfermidade. Tamén os homes poden padecela. A fotógrafa Alex Romero foi diagnosticada de cancro de mama e decidiu utilizar a arte, neste caso a fotografía, como terapia. Buscou a beleza e a esperanza entre a dor. Así foi como 25 persoas, 24 mulleres e 1 home, se prestaron a facer de modelos para ela e amosar sen medo as súas cicatrices e superación. 156
  • 157. Museo Provincial do Mar DÍA INTERNACIONAL DO PATRIMONIO MUNDIAL 2017 CONVOCATORIA MOSAICO PATRIMONIAL DA PROVINCIA DE LUGO O Día Internacional do Patrimonio Mundial celébrase en todo o mundo o 16 de novembro, data sinalada pola Unesco para chamar a atención sobre a conservación e posta en valor dos nosos bens patrimoniais. Os museos integrados na Rede Museística da Deputación de Lugo conmemoran esta data reivindicativa convocando a toda a cidadanía da provincia de Lugo a ‘sentir’ o seu patrimonio. 157
  • 158. Museo Provincial do Mar Entendemos o patrimonio dun maneira global, desde o persoal (fotos, obxectos, memorias... do ámbito individual ou familiar) ata o patrimonio comunitario, sexa este natural, paisaxístico, arquitectónico, documental, material ou inmaterial, relixioso ou civil, de propiedade privada ou de xestión pública. Cremos que o patrimonio precisa o alento, a mirada e o afecto humanos; ou se humaniza ou non ten valor. A Deputación de Lugo a través dos museos da Rede Museística convoca a toda a cidadanía residente (sen exclusións de idade) nos 67 concellos que conforman a provincia de Lugo a participar na elaboración dun gran mural colectivo onde se reflicta a riqueza patrimonial existente en toda a nosa xeografía. Dirixímonos especialmente ao mundo escolar, colectivos culturais e concellos pedíndolles que promovan entre o alumnado e profesorado, socios e socias, veciños e veciñas ese ‘sentir’ o patrimonio como algo propio e como alicerce imprescindible da nosa forma de ser. Solicitamos que nos remitan aos respectivos enderezos electrónicos dos Museos da Rede unha fotografía onde se reflicta ese patrimonio ‘sentido’. Con todas as imaxes recibidas compoñeremos un gran mosaico patrimonial en cada un dos museos da rede. 158
  • 159. Museo Provincial do Mar PLÁNTALLE CARA AO MALTRATO. DÍA INTERNACIONAL DA ELIMINACIÓN DA VIOLENCIA CONTRA A MULLER 2017 O Día Internacional da Eliminación da Violencia contra a Muller celébrase en todo o mundo o 25 de novembro, data sinalada pola ONU para chamar a atención sobre a discriminación e a desigualdade por razón de xénero. Os museos da Rede Museística da Deputación de Lugo conmemoran esta data reivindicativa na semana do 20 ao 25 de novembro baixo o lema «Denunciar a violencia. Escribir a liberdade». Actividade no IES Marqués de Sargadelos de San Cibrao. Os participantes no obradoiro Fotografía a cegas documentaron os traballos sobre problemáticas de maltrato realizados polo alumnado deste centro. 159
  • 161. Museo Provincial do Mar CULTURAS EN DIÁLOGO LUGO-CUBA O programa Culturas en diálogo da Rede Museística recalou no Museo Provincial do Mar onde, neste caso, mulleres cubanas contaron a súa experiencia vital de ida e volta entre Lugo e Cuba. 161
  • 162. Museo Provincial do Mar 5.4. Programa de Exposicións O MUNDO FLÚE: DÚAS MIRADAS SOBRE UNHA MESMA REALIDADE Fundación ONCE A arte nas súas diversas manifestacións serviunos ao longo da historia para coñecer a realidade de tempos pasados ou os diferentes puntos de vista do presente. Así mesmo, en moitas ocasións deunos o primeiro paso para a transformación desa realidade. Durante moito tempo a discapacidade no mundo da arte, do mesmo xeito que na nosa sociedade, non foi visible. Isto non significaba que non existise senón que non estaba presente. Un dos obxectivos da Fundación ONCE desde a súa creación fai xa 20 anos, é conseguir a plena inclusión das persoas con discapacidade en todas as ordes da vida. Para iso centramos gran parte dos nosos esforzos na integración laboral das persoas con discapacidade pero somos conscientes de que non podemos esquecer outros ámbitos como a cultura para conseguir a total normalización na vida das persoas que conforman este colectivo. Por esta razón a Fundación ONCE organizou en Madrid, no ano 2006 o I Bienal Internacional de Arte Fundación ONCE, co obxectivo primordial de recoñecer e difundir a obra de artistas con algún tipo de discapacidade, así como potenciar o seu acceso e participación no mercado da arte. Pero tamén se pretendeu provocar a atención do mundo da cultura e a arte sobre a realidade do mundo da discapacidade e o seu enorme potencial. 162
  • 163. Museo Provincial do Mar Debido ao éxito obtido nesta primeira edición a Fundación ONCE volveu apostar pola organización de novas edicións co ánimo de continuar cos obxectivos previstos na primeira edición e mellorar os resultados. Nesta V Bienal Internacional de Arte Contemporánea Fundación ONCE quíxose tamén enfrontar ao espectador á multiplicidade de puntos de vista na interpretación da discapacidade, tanto de artistas con discapacidade como de artistas sen discapacidade que a utilizan como motor das súas creacións; e incidir deste xeito na lexitimidade da diferenza e o matiz enriquecedor que esta dualidade conleva. Agora pretendemos dar un paso máis, coa celebración en colaboración coa Rede Museística Provincial de Lugo, da exposición O mundo flúe: Dúas miradas sobre unha mesma realidade. Esta mostra aglutina unha selección de obras presentes ás seis edicións da Bienal de Arte Contemporánea Fundación ONCE, celebradas ata o momento e que compoñen os nosos fondos de arte. Con esta exposición, que terá lugar entre os días 30 de novembro de 2016 ao 17 de febreiro de 2017, a Fundación ONCE pretende unha vez máis, divulgar a obra de artistas con discapacidade entre aquelas persoas, relacionadas profesionalmente co mundo da Arte, ou que non han ter a oportunidade de visitar a Bienal de Arte Contemporánea. 163
  • 164. Museo Provincial do Mar Juan Torre NÓS+OUTRXS EN REDE Os catro museos da Rede Museística da Deputación de Lugo presentan unha nova edición de “Nós+outrxs en rede”, unha mostra na que participan 9 artistas (Elvira Fente, Violeta Bernardo, Carmen Porteiro, Julio Leira, Kristopher (Kris) Dios Barreiro, Crystilandia, Laura Varela, Lucía Vila e Cristina Basanta) que nos propoñen microproxectos individuais, produto das súas particulares reflexións arredor das problemáticas de xénero. Cada artista realizou, ademais, un obradoiro co que establecer un diálogo con diferentes colectivos sensibles. As obras víronse nos catro museos da Rede Museística, dentro dos que ocuparon diferentes espazos, entremeténdose entre os obxectos das coleccións permanentes. No Museo Provincial do Mar contamos con pezas da artista Violeta Bernardo que participa coas súas esculturas “Muller/es” nos catro museos da Rede. Como ela mesma di: «se tivera que definir a miña obra non sabería moi ben como facelo. Diría que é a miña forma de expresar sentimentos e emocións. Con cada peza trato de contar unha historia, relatos en feminino, pode que tamén feministas. En todo caso, historias de mulleres fortes, valentes e loitadoras. As miñas “nenas” reflicten tenrura, pero apuntan maneiras das mulleres firmes nas que se han de converter. Mulleres que han de percorrer distintos camiños, que han de vivir unha e moitas vidas á súa vez». 164
  • 165. Museo Provincial do Mar Nos obxectos que as acompañan condénsanse todas esas vidas. Un simple zapato ou unha maleta é unha historia de vida. O mundo feminino, o meu mundo, está cheo de formas e matices, de sensibilidade e sentimento. Coas miñas obras trato de crear beleza como forma de chegar ao corazón e transmitir emocións. 165
  • 166. Museo Provincial do Mar HUMOR DO PAÍS. Luis Davila (O Bichero) Dentro da programación dos museos da Rede Museística para conmemorar o Día Internacional dos Museos 2017, no Museo Provincial do Mar contamos coa exposición Humor do país de Luis Davila (O Bichero) quen, ademais, participou na presentación desenvolvendo un obradoiro. Tanto as exposicións como os obradoiros 166
  • 167. Museo Provincial do Mar correspondentes atenden á temática específica dos contidos e da contorna de cada museo da Rede. A exposición permaneceu aberta ao público ata o 31 de xullo. 167
  • 168. Museo Provincial do Mar SIRO. RETROSPECTIVA, 1970-2017 Con este proxecto preténdese dar a coñecer a evolución artística dun dos mellores humoristas gráficos do noso país. Constitúe a primeira retrospectiva que se fai deste artista. Nela amósase unha ampla escolma da súa extensa obra, mostra que se estrutura atendendo ás diferentes facetas artísticas nas que traballou: debuxo, deseño (foi o autor do proxecto da praza do Humor da Coruña), pintura, caricatura, etc., sen esquecer a súa actividade como escritor, eido no que cultivou xéneros como a narrativa, o teatro e, sobre todo, o ensaio. 168
  • 170. Museo Provincial do Mar MAMA MÍA! OUTRAS MIRADAS AO CANCRO DE MAMA 170
  • 171. Museo Provincial do Mar Hai cinco anos, en pleno tratamento de quimioterapia, unha amiga propúxome facer unha sesión fotográfica. A miña sorpresa foi maiúscula cando, a pesar da imaxe que reflectían os espellos, me observei e vin que podía encarar a realidade sen medo. Sentinme bonita. Estaba bonita. Quixera hoxe, a través doutras imaxes e doutros ollos, os meus, poder proxectar o optimismo que unha sesión, no seu día, fixo comigo e seguir exhibindo a nosa feminidade intacta, porque… non perdemos nin un ápice dela… Alex F. Romero 171
  • 172. Museo Provincial do Mar 5.5. Servizo do museo para outras actividades GRAVACIÓN PESCADORES DE HISTORIAS PARA A TVG O programa Pescadores de historias da TVG recalou no museo para poñer de manifesto as singularidades que definen a vida mariñeira de San Cibrao. Ademais, aproveitando que hai poucos días se celebrou a XXVI Festa do ourizo na vila, falamos en profundidade sobre estes animais mariños o que vos permitirá coñecelos mellor. 172
  • 173. Museo Provincial do Mar GRAVACIÓN MÁS QUE CONTAR PARA VTELEVISIÓN O programa Más que contar de VTelevisión escolleu o Museo Provincial do Mar como colaborador na reportaxe Cuando éramos cazadores de ballenas. 173
  • 174. Museo Provincial do Mar PUBLICACIÓNS NAS QUE SE ALUDE AO MUSEO LEAL BÓVEDA, José María (2017). “A Matrícula de Mar e o recrutamento de homes para a Armada Borbónica no Ortegal (1752-1873)”, Terras do Ortegal: revista de estudos locais, 4: 7-37. 174
  • 175. Museo Provincial do Mar MARUXAINA 2017 175
  • 176. Museo Provincial do Mar GRAVACIÓN SAN CIPRIÁN, UNHA BALEA DURMIDA II 176
  • 177. Museo Provincial do Mar DÍA DO QUIXOTE EN SAN CIPRIÁN COA ACTUACIÓN MUSICAL DE MAIKA ALONSO. ASOCIACIÓN OS AVENTADOS 177
  • 178. Museo Provincial do Mar PRESENTACIÓN AUDIOVISUAL: SAN CIPRIÁN, UNHA BALEA DURMIDA II 178
  • 179. Museo Provincial do Mar 5.6. Programa de Conferencias Presentación / obradoiro Luis Davila (O Bichero) Na Rede Museística Provincial buscamos o xeito de transmitir o que non se pode contar. Por isto, para o Día Internacional dos Museos 2017 convidamos a Luis Davila O Bichero a utilizar o seu Humor do país como receita para controversia. Así discorreu a presentación/obradoiro que tivo lugar no Museo Provincial do Mar coa presenza do autor o venres, 19 de maio ás 18 h. 179
  • 184. Museo Provincial do Mar Conferencia De Ana Mª Gómez y González a Maruja Mallo Dentro das actividades complementarias programadas pola Rede Museística Provincial de Lugo á exposición Maruja Mallo. Vinte almas, o martes 27 de xuño tivo lugar a conferencia De Ana Mª Gómez y González a Maruja Mallo a cargo de Mª Ofelia Carnero Vázquez e María Quiroga Figueroa. 184
  • 185. Museo Provincial do Mar Conferencia Os postos de vixilancia na Galicia cantábrica s. XVIII Agradecemos a Chema Leal, colaborador habitual do Museo Provincial do Mar, que compartira coa nosa comunidade o minucioso e interesante estudo que está levando a cabo sobre os postos de vixilancia na Galicia cantábrica no s. XVIII. Presentaron o acto Francisco Maya e Encarna Lago, Xerente da Rede Museística Provincial de Lugo. 185
  • 188. Museo Provincial do Mar 5.7. Programa de Congresos. IV Congreso Xéneros, Museos, Arte e Educación 188
  • 189. Museo Provincial do Mar A Área de Cultura, Deseño e Artesanía da Deputación de Lugo, a través da súa Rede Museística –Museo Provincial de Lugo, Museo Provincial do Mar, Pazo de Tor e Museo Fortaleza San Paio de Narla– organiza, para os días 10, 11 e 31 de marzo e 1 de abril de 2017, o IV Congreso Xéneros, Museos, Arte e Educación. Esta edición, en correspondencia cos anos anteriores, forma parte do Plan de museos, xéneros, arte, educación e igualdade co que se compromete, como institución pública, a promover políticas de igualdade e ofrecer espazos de diálogo e cohesión social. Como museos de comunidade somos responsables de reflectir a diversidade da sociedade e ofrecer ferramentas para o seu desenvolvemento a través da arte e a didáctica. Esta responsabilidade ponse en práctica, no labor mediador dos museos, mediante unha metodoloxía incluínte e normalizadora, que elude a segregación de actividades por sexo, grupo social ou cultural. O interese suscitado nos encontros anteriores –onde se expuxeron un total de 107 relatorios, se presentaron 30 comunicacións e se confirmaron 289 inscricións– sitúanos na obriga de seguir evolucionando e ofrecer experiencias e reflexións coas que ampliemos a nosa perspectiva sobre a relación transformadora da cuestión dos xéneros, da creación artística e da educación. Os contidos deste congreso son produto da autocrítica. Unha perspectiva de diversidade dos xéneros non é unha cuestión unicamente de mulleres, o cal continuaría mantendo os mesmos arquetipos de división. Estas xornadas reflexionan sobre como os museos amosan e favorecen a presenza e a atención sobre a 189
  • 190. Museo Provincial do Mar pluralidade de xéneros e os seus papeis na historia e na sociedade a través dos seus discursos museográficos, coleccións e actividades. Con este obxectivo, o noso programa convida axs congresistas a asistir á clase perigosa, un encontro que reúne as teorías de xénero, o activismo feminista, a ciencia xurídica, a ciencia social, a biopolítica, as novas tecnoloxías, a arte e a práctica institucional. Outras sesións converten os museos da Rede en plataformas de exposición para colectivos e activistas da defensa dos dereitos sobre a identidade sexual, social, artística ou cultural; en espazos de difusión de prácticas artísticas feministas internacionais; en presentación de experiencias de participación e igualdade en museos; e en mesas sobre a creación artística en relación á violencia de xénero. Homenaxeamos, como non, nesta edición, á artista viveirense Maruja Mallo a quen está dedicada o 1 de abril, Día das Artes Galegas, o que nos servirá como punto de conexión coas realidades latinoamericanas que afondan nos temas deste congreso: xéneros, museos, arte e educación. En definitiva, unhas xornadas para seguir medrando, compartir posturas sen postureos, e participar no debate con profesionais, investigadorxs, críticxs, artistas e activistas. Museo Provincial do Mar A xornada do sábado, 1 de abril, tivo lugar no Museo Provincial do Mar en homenaxe a Maruja Mallo a quen se adica este ano o Día das Artes Galegas. O congreso acada a outra beira do Atlántico para aprendermos das experiencias dacolá. Tamén foi unha sesión para coñecer o proxecto de colaboración entre o Museo Thyssen-Bornemisza e a Rede Museística Provincial de Lugo: NÓS+OUTRAS en rede e a súa continuación NÓS+OUTRXS en rede. Ademais, contamos coa catedrática e prestixiosa especialista en Maruja Mallo, Mª Victoria Carballo-Calero. E pola mañá asistimos á exposición ‘Mallo en Marzo’, no complexo Regal-Xunqueira (Viveiro), comisariada por Renata Otero coa participación de Alicia Muñiz (Aix), Anna Ferrer, Lara Pintos, Leira, Luz Darriba, Magot, Marta Paz, Monica Mura, Montse LLamas, Reina D´Hoore, Renata Otero, Rosalía Pazo Maside, Sara Fonseca e Susana Pazo Maside. 190
  • 191. Museo Provincial do Mar Día das Artes Galegas 2017: xornada de homenaxe a Maruja Mallo. O congreso acada a outra beira do Atlántico para aprendermos das experiencias dacolá. Tamén será unha sesión para coñecer o proxecto de colaboración entre o Museo Thyssen-Bornemisza e a Rede Museística Provincial de Lugo: NÓS+OUTRAS en Rede e a súa continuación. >De 16.00 a 20.30 ■ Claudia Mandel Katz, directora do Museo de las Mujeres de Costa Rica e docente na Facultade de Letras dese país. Estéticas del borde. Prácticas artísticas y violencia contra las mujeres en Latinoamérica. ■ Ana Moreno, xefa da Área de Educación do Museo Thyssen-Bornemisza. Presente e futuro NÓS+OUTRAS en rede.Encarna Lago, xerente da Rede Museística Provincial de Lugo. Participan Paula Cabaleiro, Mery Pais, Paula Noya e Monica Mura. Presentarase 191
  • 192. Museo Provincial do Mar NÓS+OUTRXS en rede 2 no que participan Elvira Fente, Carmen Porteiro, Violeta Bernardo, Julio Leira, Crystilanda, Laura Varela, Lucía Vila, Cristina Basanta e Kristopher Dios. ■ Mesa homenaxe a Maruja Mallo, artista atravesada polo exilio, o seu periodo persoal máis difícil. Deste xeito, iniciarase un debate acerca da obra da artista e da problemática das migracións e os exilios, prestando especial atención á atmosfera cultural que viviu a artista na Arxentina e no Uruguai. Xs relatorxs serán especialistas arxentinxs vinculadxs aos estudos culturais e dos xéneros con filiación académica no Instituto Interdisciplinario de Estudios de Género (IIEGE) da Facultade de Filosofía e Letras da Universidade de Bos Aires (UBA). A mesa realizarase virtualmente para posibilitar a participación de diferentes investigadorxs. Coordinación a cargo de Micaela Fernández Darriba. ■ Exposición virtual de homenaxe Maruja Mallo en olladas de artistas. Exposición que, a través de distintas miradas e relatos, dará conta das prácticas artísticas das mulleres dunha e doutra beira do océano. As terras que coñeceu Maruja Mallo e os espazos vitales compartidos. Comisiariado e coordinación de Luz Darriba. ■ Conferencia a cargo da especialista en Maruja Mallo, María Victoria Carballo-Calero, catedrática de Historia da Arte Contemporánea, académica de número e conservadora da Real Academia de Belas Artes de Galicia, Correspondente das Reales Academias de San Fernando (Madrid) e Santa Isabel de Hungría (Sevilla). Maruja Mallo, personaxe da “arte nova” (1927-1936). ■ Exposición virtual de homenaxe Maruja Mallo, artista entre culturas. Exposición que, a través de distintas miradas e relatos, dará conta das prácticas artísticas das mulleres dunha e doutra beira do océano, as terras que coñeceu Maruja Mallo e os espazos vitales compartidos. Comisariado e coordinación de Luz Darriba. Participan Alicia Herrero, Diana Dowek, Claudia Contreras, Marta Paz, Renata Otero e Uxía Piñeiro. 192
  • 197. Museo Provincial do Mar IX Congreso Galego de Cruceiros A Asociación de Amigos dos Cruceiros, Cruces de Pedra e Petos de Ánimas celebrou no Museo Provincial do Mar de San Cibrao durante a xornada do sábado, 25 de novembro, o IX Congreso Galego de Cruceiros. Neste encontro, aberto ao público en xeral, participaron especialistas no tema procedentes de Galicia e Asturias, desenvolveron 20 ponencias pola orde establecida no programa oficial. 197
  • 201. Museo Provincial do Mar 6. PROGRAMA DE PERSOAL Xerencia: Encarna Lago González Vixilancia-guía: Ángeles Miguélez Martínez Vixilancia: Amelia Pernas García 201
  • 202. Museo Provincial do Mar Vixilancia: Noelia Gómez López (desde xaneiro a decembro de 2017) Servizo de limpeza: María José López Fernández 7. PROGRAMA ECONÓMICO 202