SlideShare a Scribd company logo
1 of 28
Treinamento
Básico
Matéria-prima: conceitos
básicos
Central de Álcool Lucélia -
COMPOSIÇÃOCOMPOSIÇÃO
TECNOLÓGICATECNOLÓGICA
DA CANA-DE-DA CANA-DE-
AÇÚCARAÇÚCAR
Revisão de alguns conceitos básicosRevisão de alguns conceitos básicos
DEFINIÇÕESDEFINIÇÕES
CANA-DE-AÇÚCARCANA-DE-AÇÚCAR gramínea,gramínea,
composta de folhas, colmos, raízes e,composta de folhas, colmos, raízes e,
eventualmente, flores (inflorescência)eventualmente, flores (inflorescência)
CANACANA termo aceito para designartermo aceito para designar
genericamente os “colmosgenericamente os “colmos
industrializáveis da cana-de-açúcar”industrializáveis da cana-de-açúcar”
MATÉRIA-PRIMAMATÉRIA-PRIMA material entreguematerial entregue
para fabricação de álcool e açúcar,para fabricação de álcool e açúcar,
composto por “cana mais impurezascomposto por “cana mais impurezas
oriundas do carregamento”oriundas do carregamento”
COMPOSIÇÃO TECNOLÓGICACOMPOSIÇÃO TECNOLÓGICA
CANA = ÁGUA + BRIX + FIBRACANA = ÁGUA + BRIX + FIBRA
100 = UMIDADE + BRIX + FIBRA100 = UMIDADE + BRIX + FIBRA
CANACANA
CALDOCALDO
ABSOLUTOABSOLUTO
SÓLIDOSSÓLIDOS
INSOLÚVEISINSOLÚVEIS
ÁGUAÁGUA
SÓLIDOSSÓLIDOS
SOLÚVEISSOLÚVEIS
FIBRAFIBRA
BRIXBRIX
COMPOSIÇÃO TECNOLÓGICACOMPOSIÇÃO TECNOLÓGICA
SÓLIDOS SOLÚVEISSÓLIDOS SOLÚVEIS
AÇÚCARESAÇÚCARES NÃO AÇÚCARESNÃO AÇÚCARES
SACAROSESACAROSE
GLUCOSEGLUCOSE
FRUTOSEFRUTOSE
INORGÂNICOSINORGÂNICOSORGÂNICOSORGÂNICOS
AÇÚCARESAÇÚCARES
REDUTORESREDUTORES
BRIXBRIX
PROTEÍNAS, ÁCIDOSPROTEÍNAS, ÁCIDOS
POLISSACARÍDEOSPOLISSACARÍDEOS
CINZASCINZAS
SAISSAISPOLPOL
COMPOSIÇÃO TECNOLÓGICACOMPOSIÇÃO TECNOLÓGICA
RB72454RB72454 SP87-396SP87-396
Caldo
absoluto
89,2%
Sólidos
insolúv.
10,8%
Sólidos
insolúv.
10,9%
Caldo
absoluto
89,1%
COMPOSIÇÃO TECNOLÓGICACOMPOSIÇÃO TECNOLÓGICA
VARIEDADE RB72454VARIEDADE RB72454
Brix %
cana
18,0%
Umidade
%cana
71,1%
Fibra %
cana
10,9% Fibra
10,9
Umidade
71,1
Não
açúc.
2,0
G+F
0,5
Sacarose
15,5
COMPOSIÇÃO TECNOLÓGICACOMPOSIÇÃO TECNOLÓGICA
VARIEDADE RB72454VARIEDADE RB72454
Brix %
cana
18,0%
Umidade
%cana
71,1%
Fibra %
cana
10,9% Fibra
10,9
Umidade
71,1
Não
açúc.
2,0
G+F
0,5
Sacarose
15,5
G+F = Glucose + frutoseG+F = Glucose + frutose
COMPOSIÇÃO TECNOLÓGICACOMPOSIÇÃO TECNOLÓGICA
VARIEDADE SP87-396VARIEDADE SP87-396
Umidade
%cana
69,4
Brix %
cana
19,8
Fibra %
cana
10,8
Fibra
10,8
Sacarose
17,5
G+F
0,4
Não
açúc.
2,0
Umidade
69,4
COMPOSIÇÃO TECNOLÓGICACOMPOSIÇÃO TECNOLÓGICA
VARIEDADE SP87-396VARIEDADE SP87-396
Umidade
%cana
69,4
Brix %
cana
19,8
Fibra %
cana
10,8
Fibra
10,8
Sacarose
17,5
G+F
0,4
Não
açúc.
2,0
Umidade
69,4
G+F = Glucose + frutoseG+F = Glucose + frutose
COMPOSIÇÃO TECNOLÓGICA - Variedades
Análises realizadas em ensaios de competição de variedades
12 ensaios plantados em 1996, médias de dois cortes
Resultados expressos em porcentagem de canaResultados expressos em porcentagem de cana
Variedade Fibra Caldo
absoluto
Umidade Brix Sacarose G + F Não
açúc.
RB72454 10,9 89,1 71,1 18,0 15,5 0,6 2,0
SP87-396 10,8 89,2 69,4 19,8 17,5 0,4 2,0
Diferença -0,1 +0,1 -1,7 +1,8 +2,0 -0,2 0
O brix ou Brix (nome): é a porcentagemO brix ou Brix (nome): é a porcentagem peso/pesopeso/peso
dos sólidos solúveis contidos em uma solução purados sólidos solúveis contidos em uma solução pura
de sacarose.de sacarose.
BRIXBRIX
ExemploExemplo
::
18 g sacarose18 g sacarose 92 g água92 g água solução 18% brixsolução 18% brix++
No caldo da cana, brix é umaNo caldo da cana, brix é uma porcentagem aparenteporcentagem aparente
dos sólidos solúveis, devido à interferência dedos sólidos solúveis, devido à interferência de
outros constituintes solúveis e insolúveis do caldo.outros constituintes solúveis e insolúveis do caldo.
BRIXBRIX
O brix ou Brix (nome): é a porcentagem peso/pesoO brix ou Brix (nome): é a porcentagem peso/peso
dos sólidos solúveis contidos em uma solução purados sólidos solúveis contidos em uma solução pura
de sacarose.de sacarose.
Brix areométricoBrix areométrico: areômetro, densímetros: areômetro, densímetros
calibrados com solução pura de sacarose a 20º Ccalibrados com solução pura de sacarose a 20º C
Brix refratométricoBrix refratométrico: refratômetros, aparelhos que: refratômetros, aparelhos que
medem o índice de refração de soluções de açúcarmedem o índice de refração de soluções de açúcar
AÇÚCARESAÇÚCARES
((C12H22O11)) ((C6H12O6)) ((C6H12O6))
SACAROSESACAROSE GLUCOSEGLUCOSE FRUTOSEFRUTOSE
DissacarídeoDissacarídeo MonossacarídeosMonossacarídeos
AÇÚCARESAÇÚCARES
AÇÚCARES REDUTORESAÇÚCARES REDUTORES
((C12H22O11)) ((C6H12O6)) ((C6H12O6))
SACAROSESACAROSE GLUCOSEGLUCOSE FRUTOSEFRUTOSE
Reduzem o óxido deReduzem o óxido de
cobre do estadocobre do estado
cúprico a cuprosocúprico a cuproso
AÇÚCARESAÇÚCARES
+ 66,53+ 66,53 + 52,70+ 52,70 - 92,40- 92,40
AÇÚCARES REDUTORESAÇÚCARES REDUTORES
((C12H22O11)) ((C6H12O6)) ((C6H12O6))
SACAROSESACAROSE GLUCOSEGLUCOSE FRUTOSEFRUTOSE
Os açúcares possuem poderOs açúcares possuem poder
rotatório, isto é, desviam um planorotatório, isto é, desviam um plano
de luz polarizada.de luz polarizada.
AÇÚCARESAÇÚCARES
+ 66,53+ 66,53 + 52,70+ 52,70 - 92,40- 92,40
POLPOL
AÇÚCARES REDUTORESAÇÚCARES REDUTORES
((C12H22O11)) ((C6H12O6)) ((C6H12O6))
SACAROSESACAROSE GLUCOSEGLUCOSE FRUTOSEFRUTOSE
SACAROSE versus POLSACAROSE versus POL
RR
22
= 0,9807= 0,9807
RR
22
= 0,9952= 0,9952
1212
1414
1616
1818
1212 1414 1616 1818
Ensaio 1Ensaio 1
Ensaio 2Ensaio 2
Pol no caldoPol no caldo
Sacarose % caldoSacarose % caldo
Sacarose determinada porSacarose determinada por
cromatografia gasosacromatografia gasosa
Cox & Sahadeo (Post harvest
deterioration of burnt cane in
bundles) SASTA 1992 – África do Sul
Schäffler, K.J. & Smith, I.A. "True sucrose versus pol - The effects on caneSchäffler, K.J. & Smith, I.A. "True sucrose versus pol - The effects on cane
quality and factory balance data". Proc. SASTA 52:59-63, 1978.quality and factory balance data". Proc. SASTA 52:59-63, 1978.
SACAROSE versus POLSACAROSE versus POL
R2
= 0,5686
0,960
0,965
0,970
0,975
0,980
0,985
0,990
0,995
Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan
9,5
10,0
10,5
11,0
11,5
12,0
12,5
PolPol/sacarose
Pol/sacarose
Pol
y = 0,966x + 0,5672
R2
= 0,9756
10,5
11,0
11,5
12,0
12,5
10,5 11,0 11,5 12,0 12,5
Pol
Sacarose
Pureza realPureza real: porcentagem da sacarose: porcentagem da sacarose
contida nos sólidos solúveiscontida nos sólidos solúveis
Pureza aparentePureza aparente: porcentagem da pol: porcentagem da pol
no brixno brix
Pureza aparente refratométrica: pol %Pureza aparente refratométrica: pol %
brix determinado por refratômetrobrix determinado por refratômetro
Pureza ARTPureza ART: porcentagem de açúcares: porcentagem de açúcares
totais contida no brixtotais contida no brix
PUREZAPUREZA
Obtidos por análise do caldo:Obtidos por análise do caldo:
Oxirredutometria, colorimetria, cromatografiaOxirredutometria, colorimetria, cromatografia
Método de Lane & Eynon: trabalhoso eMétodo de Lane & Eynon: trabalhoso e
demorado, exige diversos cuidados parademorado, exige diversos cuidados para
obtenção de valores confiáveisobtenção de valores confiáveis
AR apresentam correlação com os demaisAR apresentam correlação com os demais
parâmetros de qualidade da cana,parâmetros de qualidade da cana,
principalmente com a pureza no caldoprincipalmente com a pureza no caldo
AÇÚCARES REDUTORES (AR)AÇÚCARES REDUTORES (AR)
PUREZA e AÇÚCARES REDUTORESPUREZA e AÇÚCARES REDUTORES
y =9,9408 - 0,1049*PURy =9,9408 - 0,1049*PUR
•RR
•22
• = 0,9244= 0,9244
0,00,0
0,50,5
1,01,0
1,51,5
2,02,0
2,52,5
7070 7575 8080 8585 9090 9595
Pureza (%) no caldoPureza (%) no caldo
Açúcares redutores % caldoAçúcares redutores % caldo
Correlação obtida emCorrelação obtida em
amostras de colmos inteiros,amostras de colmos inteiros,
limpos e despontados delimpos e despontados de
ensaios de variedadesensaios de variedades
y =9,9408 - 0,1049*PURy =9,9408 - 0,1049*PUR
RR22
= 0,9244= 0,9244
RR
22
= 0,9469= 0,9469
RR
22
= 0,8594= 0,8594
0,00,0
0,20,2
0,40,4
0,60,6
0,80,8
1,01,0
1,21,2
1,41,4
1,61,6
1,81,8
2,02,0
0,00,0 0,50,5 1,01,0 1,51,5 2,02,0
Glucose + frutose % caldoGlucose + frutose % caldo
Açúcares redutores % caldo (estimados)Açúcares redutores % caldo (estimados)
Açúcares redutoresAçúcares redutores
calculados em função dacalculados em função da
pureza e glucose + frutosepureza e glucose + frutose
por cromatografia gasosapor cromatografia gasosa
PUREZA e AÇÚCARES REDUTORESPUREZA e AÇÚCARES REDUTORES
Cox, M.G. & Sahadeo, P.Cox, M.G. & Sahadeo, P.
"Post harvest"Post harvest
deterioration of burntdeterioration of burnt
cane in bundles". Proc.cane in bundles". Proc.
SASTA, 1992.SASTA, 1992.
SACAROSESACAROSE  AÇÚCARAÇÚCAR
INVERTIDOINVERTIDO
Na presença de certasNa presença de certas enzimasenzimas ou sobou sob
reaçãoreação ácida e temperaturaácida e temperatura adequada, aadequada, a
sacarose absorve uma molécula de água esacarose absorve uma molécula de água e
desdobra-se em uma molécula de glucosedesdobra-se em uma molécula de glucose
e outra de frutose (açúcar invertido)e outra de frutose (açúcar invertido)
C H O H O
12 22 11
342 g
2
18 g
sacarose água
+ C H O C H O
6 12 6
180 g
6 12 6
180 g
glucose frutose
→ +
ARTART: são todos os açúcares da cana: são todos os açúcares da cana
(sacarose, glucose e frutose,(sacarose, glucose e frutose,
principalmente) expressos como açúcaresprincipalmente) expressos como açúcares
redutores.redutores.
ART
SAC* 2 *180
342
SAC
0,95
sac= 

 

 =
AÇÚCARES REDUTORES TOTAISAÇÚCARES REDUTORES TOTAIS
(ART)(ART)
342 g sacarose + 18 g água = 360 g açúcar invertido342 g sacarose + 18 g água = 360 g açúcar invertido
100 g de sacarose = 105,263 g de açúcar invertido100 g de sacarose = 105,263 g de açúcar invertido
95 g sacarose = 100 g de açúcar invertido95 g sacarose = 100 g de açúcar invertido
Essa equação é válida para materiaisEssa equação é válida para materiais
de alta pureza ou com baixos teoresde alta pureza ou com baixos teores
de açúcares redutores (até 1,5%).de açúcares redutores (até 1,5%).
ART
POL
0,95
+ AR=
AÇÚCARES REDUTORES TOTAISAÇÚCARES REDUTORES TOTAIS
(ART)(ART)
ATR = ART da cana - perdas de açúcaresATR = ART da cana - perdas de açúcares
AÇÚCARES TOTAIS RECUPERÁVEISAÇÚCARES TOTAIS RECUPERÁVEIS
(ATR) sistema PCTS(ATR) sistema PCTS
Perdas (12%):Perdas (12%):
 Água de lavagem da canaÁgua de lavagem da cana
 Bagaço finalBagaço final
 TortaTorta
 ““Indeterminadas”Indeterminadas”
Discussão

More Related Content

What's hot

5-Treinamento Fermentação /Destilação
5-Treinamento Fermentação /Destilação5-Treinamento Fermentação /Destilação
5-Treinamento Fermentação /DestilaçãoLeandro Cândido
 
Modulo 02 fluxograma de fabricação do açúcar
Modulo 02 fluxograma de fabricação do açúcarModulo 02 fluxograma de fabricação do açúcar
Modulo 02 fluxograma de fabricação do açúcarconfidencial
 
Produção Agroindustrial
Produção AgroindustrialProdução Agroindustrial
Produção AgroindustrialMurilo Muniz
 
Etanol produção
Etanol produçãoEtanol produção
Etanol produçãosegundocol
 
Apostila usina de acucar e sua automacao
Apostila   usina de acucar e sua automacaoApostila   usina de acucar e sua automacao
Apostila usina de acucar e sua automacaoJardel Sousa
 
Centrifugas de fermento
Centrifugas de fermentoCentrifugas de fermento
Centrifugas de fermentoMágda Correia
 
Estudo Dos ParâMetros De ExtraçãO De LipíDios De Café Verde Com Etanol..
Estudo Dos ParâMetros De ExtraçãO De LipíDios De Café Verde Com Etanol..Estudo Dos ParâMetros De ExtraçãO De LipíDios De Café Verde Com Etanol..
Estudo Dos ParâMetros De ExtraçãO De LipíDios De Café Verde Com Etanol..Heloiza da Silva
 
Apostila açúcar e álcool
Apostila açúcar e álcoolApostila açúcar e álcool
Apostila açúcar e álcoolRenan Atanázio
 
AvaliaçãO Preliminar Da Viabilidade De ProduçãO De Biodiesel A Partir De GrãO...
AvaliaçãO Preliminar Da Viabilidade De ProduçãO De Biodiesel A Partir De GrãO...AvaliaçãO Preliminar Da Viabilidade De ProduçãO De Biodiesel A Partir De GrãO...
AvaliaçãO Preliminar Da Viabilidade De ProduçãO De Biodiesel A Partir De GrãO...Heloiza da Silva
 
ComposiçAo De EsteróIs Em óLeos De Café
ComposiçAo De EsteróIs Em óLeos De CaféComposiçAo De EsteróIs Em óLeos De Café
ComposiçAo De EsteróIs Em óLeos De CaféHeloiza da Silva
 
Seminário stab 2013 industrial - 05. processo de fabricação de levedura sec...
Seminário stab 2013   industrial - 05. processo de fabricação de levedura sec...Seminário stab 2013   industrial - 05. processo de fabricação de levedura sec...
Seminário stab 2013 industrial - 05. processo de fabricação de levedura sec...STAB Setentrional
 
Melhoria De Qualidade Em óLeo De Café Pelo Uso Da ExtraçãO Acelerada Com Solv...
Melhoria De Qualidade Em óLeo De Café Pelo Uso Da ExtraçãO Acelerada Com Solv...Melhoria De Qualidade Em óLeo De Café Pelo Uso Da ExtraçãO Acelerada Com Solv...
Melhoria De Qualidade Em óLeo De Café Pelo Uso Da ExtraçãO Acelerada Com Solv...Heloiza da Silva
 

What's hot (18)

Fabricação do alcool
Fabricação do alcoolFabricação do alcool
Fabricação do alcool
 
5-Treinamento Fermentação /Destilação
5-Treinamento Fermentação /Destilação5-Treinamento Fermentação /Destilação
5-Treinamento Fermentação /Destilação
 
Modulo 02 fluxograma de fabricação do açúcar
Modulo 02 fluxograma de fabricação do açúcarModulo 02 fluxograma de fabricação do açúcar
Modulo 02 fluxograma de fabricação do açúcar
 
Dornas de fermentacao
Dornas de fermentacaoDornas de fermentacao
Dornas de fermentacao
 
Alcool
AlcoolAlcool
Alcool
 
Produção Agroindustrial
Produção AgroindustrialProdução Agroindustrial
Produção Agroindustrial
 
Etanol produção
Etanol produçãoEtanol produção
Etanol produção
 
Etanol apresentacao
Etanol apresentacaoEtanol apresentacao
Etanol apresentacao
 
Apostila usina de acucar e sua automacao
Apostila   usina de acucar e sua automacaoApostila   usina de acucar e sua automacao
Apostila usina de acucar e sua automacao
 
Centrifugas de fermento
Centrifugas de fermentoCentrifugas de fermento
Centrifugas de fermento
 
Estudo Dos ParâMetros De ExtraçãO De LipíDios De Café Verde Com Etanol..
Estudo Dos ParâMetros De ExtraçãO De LipíDios De Café Verde Com Etanol..Estudo Dos ParâMetros De ExtraçãO De LipíDios De Café Verde Com Etanol..
Estudo Dos ParâMetros De ExtraçãO De LipíDios De Café Verde Com Etanol..
 
Apostila açúcar e álcool
Apostila açúcar e álcoolApostila açúcar e álcool
Apostila açúcar e álcool
 
AvaliaçãO Preliminar Da Viabilidade De ProduçãO De Biodiesel A Partir De GrãO...
AvaliaçãO Preliminar Da Viabilidade De ProduçãO De Biodiesel A Partir De GrãO...AvaliaçãO Preliminar Da Viabilidade De ProduçãO De Biodiesel A Partir De GrãO...
AvaliaçãO Preliminar Da Viabilidade De ProduçãO De Biodiesel A Partir De GrãO...
 
ComposiçAo De EsteróIs Em óLeos De Café
ComposiçAo De EsteróIs Em óLeos De CaféComposiçAo De EsteróIs Em óLeos De Café
ComposiçAo De EsteróIs Em óLeos De Café
 
Seminário stab 2013 industrial - 05. processo de fabricação de levedura sec...
Seminário stab 2013   industrial - 05. processo de fabricação de levedura sec...Seminário stab 2013   industrial - 05. processo de fabricação de levedura sec...
Seminário stab 2013 industrial - 05. processo de fabricação de levedura sec...
 
Melhoria De Qualidade Em óLeo De Café Pelo Uso Da ExtraçãO Acelerada Com Solv...
Melhoria De Qualidade Em óLeo De Café Pelo Uso Da ExtraçãO Acelerada Com Solv...Melhoria De Qualidade Em óLeo De Café Pelo Uso Da ExtraçãO Acelerada Com Solv...
Melhoria De Qualidade Em óLeo De Café Pelo Uso Da ExtraçãO Acelerada Com Solv...
 
Roteiro aula pratica
Roteiro aula praticaRoteiro aula pratica
Roteiro aula pratica
 
Processamento e secagem do leite - Físico-química
Processamento e secagem do leite - Físico-químicaProcessamento e secagem do leite - Físico-química
Processamento e secagem do leite - Físico-química
 

Viewers also liked

Administração enfermagem - SESRJ
Administração enfermagem - SESRJAdministração enfermagem - SESRJ
Administração enfermagem - SESRJIsmael Costa
 
química - alimentos
química - alimentosquímica - alimentos
química - alimentosgil junior
 
Treinamento – vfs15 pratica
Treinamento – vfs15 praticaTreinamento – vfs15 pratica
Treinamento – vfs15 praticaconfidencial
 
Gea 05 - esterificação
Gea   05 - esterificaçãoGea   05 - esterificação
Gea 05 - esterificaçãoconfidencial
 
Clients pb dl03-web-v.4.8
Clients pb dl03-web-v.4.8Clients pb dl03-web-v.4.8
Clients pb dl03-web-v.4.8confidencial
 
Eip scan com ethernet
Eip scan com ethernetEip scan com ethernet
Eip scan com ethernetconfidencial
 
Gea biodiesel lavagem e clarificação
Gea   biodiesel lavagem e clarificaçãoGea   biodiesel lavagem e clarificação
Gea biodiesel lavagem e clarificaçãoconfidencial
 
Documento scan plastic
Documento scan plasticDocumento scan plastic
Documento scan plasticconfidencial
 
Gea 04 - concentração de glicerina completa
Gea   04 - concentração de glicerina completaGea   04 - concentração de glicerina completa
Gea 04 - concentração de glicerina completaconfidencial
 
Ethernet via explorer
Ethernet via explorerEthernet via explorer
Ethernet via explorerconfidencial
 
Apresentação recife energia
Apresentação recife energiaApresentação recife energia
Apresentação recife energiaconfidencial
 
Compensação de vazão
Compensação de vazãoCompensação de vazão
Compensação de vazãoconfidencial
 
Telas do vlt na rede devicenet ultimo
Telas do vlt na rede devicenet ultimoTelas do vlt na rede devicenet ultimo
Telas do vlt na rede devicenet ultimoconfidencial
 
3%20 ii%20sittrs%20 %20kompac
3%20 ii%20sittrs%20 %20kompac3%20 ii%20sittrs%20 %20kompac
3%20 ii%20sittrs%20 %20kompacconfidencial
 
4.1 broken belt rev2 portugues
4.1 broken belt rev2 portugues4.1 broken belt rev2 portugues
4.1 broken belt rev2 portuguesconfidencial
 

Viewers also liked (20)

Efeito do Plantio Direto sobre Pragas de Solo em Cana-de-açúcar
Efeito do Plantio Direto sobre Pragas de Solo em Cana-de-açúcarEfeito do Plantio Direto sobre Pragas de Solo em Cana-de-açúcar
Efeito do Plantio Direto sobre Pragas de Solo em Cana-de-açúcar
 
Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Carboidratos
 
Administração enfermagem - SESRJ
Administração enfermagem - SESRJAdministração enfermagem - SESRJ
Administração enfermagem - SESRJ
 
química - alimentos
química - alimentosquímica - alimentos
química - alimentos
 
Modscan r0x
Modscan r0xModscan r0x
Modscan r0x
 
Treinamento – vfs15 pratica
Treinamento – vfs15 praticaTreinamento – vfs15 pratica
Treinamento – vfs15 pratica
 
#4 modbus rtu tcp
#4 modbus rtu tcp#4 modbus rtu tcp
#4 modbus rtu tcp
 
Gea 05 - esterificação
Gea   05 - esterificaçãoGea   05 - esterificação
Gea 05 - esterificação
 
Mca121 ethernet ii
Mca121 ethernet iiMca121 ethernet ii
Mca121 ethernet ii
 
Clients pb dl03-web-v.4.8
Clients pb dl03-web-v.4.8Clients pb dl03-web-v.4.8
Clients pb dl03-web-v.4.8
 
Eip scan com ethernet
Eip scan com ethernetEip scan com ethernet
Eip scan com ethernet
 
Gea biodiesel lavagem e clarificação
Gea   biodiesel lavagem e clarificaçãoGea   biodiesel lavagem e clarificação
Gea biodiesel lavagem e clarificação
 
Documento scan plastic
Documento scan plasticDocumento scan plastic
Documento scan plastic
 
Gea 04 - concentração de glicerina completa
Gea   04 - concentração de glicerina completaGea   04 - concentração de glicerina completa
Gea 04 - concentração de glicerina completa
 
Ethernet via explorer
Ethernet via explorerEthernet via explorer
Ethernet via explorer
 
Apresentação recife energia
Apresentação recife energiaApresentação recife energia
Apresentação recife energia
 
Compensação de vazão
Compensação de vazãoCompensação de vazão
Compensação de vazão
 
Telas do vlt na rede devicenet ultimo
Telas do vlt na rede devicenet ultimoTelas do vlt na rede devicenet ultimo
Telas do vlt na rede devicenet ultimo
 
3%20 ii%20sittrs%20 %20kompac
3%20 ii%20sittrs%20 %20kompac3%20 ii%20sittrs%20 %20kompac
3%20 ii%20sittrs%20 %20kompac
 
4.1 broken belt rev2 portugues
4.1 broken belt rev2 portugues4.1 broken belt rev2 portugues
4.1 broken belt rev2 portugues
 

More from confidencial

19 exercises v1.00_en
19 exercises v1.00_en19 exercises v1.00_en
19 exercises v1.00_enconfidencial
 
18 syntax rules v1.0
18 syntax rules v1.018 syntax rules v1.0
18 syntax rules v1.0confidencial
 
17 demonstration server client system-v1.00_en
17 demonstration server client system-v1.00_en17 demonstration server client system-v1.00_en
17 demonstration server client system-v1.00_enconfidencial
 
15 final steps of configuration v1.00_en
15 final steps of configuration v1.00_en15 final steps of configuration v1.00_en
15 final steps of configuration v1.00_enconfidencial
 
14 mass data engineering v1.00_en
14 mass data engineering v1.00_en14 mass data engineering v1.00_en
14 mass data engineering v1.00_enconfidencial
 
13 locking functions and operating modes v1.00_en
13 locking functions and operating modes v1.00_en13 locking functions and operating modes v1.00_en
13 locking functions and operating modes v1.00_enconfidencial
 
12 archiving system v1.00_en
12 archiving system v1.00_en12 archiving system v1.00_en
12 archiving system v1.00_enconfidencial
 
11 customizing the os v1.00_en
11 customizing the os v1.00_en11 customizing the os v1.00_en
11 customizing the os v1.00_enconfidencial
 
10 basics automatic mode control v1.00_en
10 basics automatic mode control v1.00_en10 basics automatic mode control v1.00_en
10 basics automatic mode control v1.00_enconfidencial
 
09 basics operating and monitoring v1.00_en
09 basics operating and monitoring v1.00_en09 basics operating and monitoring v1.00_en
09 basics operating and monitoring v1.00_enconfidencial
 
08 basics control functions v1.00_en
08 basics control functions v1.00_en08 basics control functions v1.00_en
08 basics control functions v1.00_enconfidencial
 
07 connection to the process v1.00_en
07 connection to the process v1.00_en07 connection to the process v1.00_en
07 connection to the process v1.00_enconfidencial
 
06 station and network configuration v1.00_en
06 station and network configuration v1.00_en06 station and network configuration v1.00_en
06 station and network configuration v1.00_enconfidencial
 
05 project setup v1.00_en
05 project setup v1.00_en05 project setup v1.00_en
05 project setup v1.00_enconfidencial
 
03 requirements and functional process description v1.00_en
03 requirements and functional process description v1.00_en03 requirements and functional process description v1.00_en
03 requirements and functional process description v1.00_enconfidencial
 
02 pcs 7 documentation and support v1.00 en
02 pcs 7 documentation and support v1.00 en02 pcs 7 documentation and support v1.00 en
02 pcs 7 documentation and support v1.00 enconfidencial
 
01 introduction v1.00_en
01 introduction v1.00_en01 introduction v1.00_en
01 introduction v1.00_enconfidencial
 
00 st pcs7-sys_v8.0_register 20 en
00 st pcs7-sys_v8.0_register 20 en00 st pcs7-sys_v8.0_register 20 en
00 st pcs7-sys_v8.0_register 20 enconfidencial
 
Fluxograma processo acucar_alcool_etanol_verde
Fluxograma processo acucar_alcool_etanol_verdeFluxograma processo acucar_alcool_etanol_verde
Fluxograma processo acucar_alcool_etanol_verdeconfidencial
 
01tiaportal handson-basicov11v2-140421084257-phpapp01
01tiaportal handson-basicov11v2-140421084257-phpapp0101tiaportal handson-basicov11v2-140421084257-phpapp01
01tiaportal handson-basicov11v2-140421084257-phpapp01confidencial
 

More from confidencial (20)

19 exercises v1.00_en
19 exercises v1.00_en19 exercises v1.00_en
19 exercises v1.00_en
 
18 syntax rules v1.0
18 syntax rules v1.018 syntax rules v1.0
18 syntax rules v1.0
 
17 demonstration server client system-v1.00_en
17 demonstration server client system-v1.00_en17 demonstration server client system-v1.00_en
17 demonstration server client system-v1.00_en
 
15 final steps of configuration v1.00_en
15 final steps of configuration v1.00_en15 final steps of configuration v1.00_en
15 final steps of configuration v1.00_en
 
14 mass data engineering v1.00_en
14 mass data engineering v1.00_en14 mass data engineering v1.00_en
14 mass data engineering v1.00_en
 
13 locking functions and operating modes v1.00_en
13 locking functions and operating modes v1.00_en13 locking functions and operating modes v1.00_en
13 locking functions and operating modes v1.00_en
 
12 archiving system v1.00_en
12 archiving system v1.00_en12 archiving system v1.00_en
12 archiving system v1.00_en
 
11 customizing the os v1.00_en
11 customizing the os v1.00_en11 customizing the os v1.00_en
11 customizing the os v1.00_en
 
10 basics automatic mode control v1.00_en
10 basics automatic mode control v1.00_en10 basics automatic mode control v1.00_en
10 basics automatic mode control v1.00_en
 
09 basics operating and monitoring v1.00_en
09 basics operating and monitoring v1.00_en09 basics operating and monitoring v1.00_en
09 basics operating and monitoring v1.00_en
 
08 basics control functions v1.00_en
08 basics control functions v1.00_en08 basics control functions v1.00_en
08 basics control functions v1.00_en
 
07 connection to the process v1.00_en
07 connection to the process v1.00_en07 connection to the process v1.00_en
07 connection to the process v1.00_en
 
06 station and network configuration v1.00_en
06 station and network configuration v1.00_en06 station and network configuration v1.00_en
06 station and network configuration v1.00_en
 
05 project setup v1.00_en
05 project setup v1.00_en05 project setup v1.00_en
05 project setup v1.00_en
 
03 requirements and functional process description v1.00_en
03 requirements and functional process description v1.00_en03 requirements and functional process description v1.00_en
03 requirements and functional process description v1.00_en
 
02 pcs 7 documentation and support v1.00 en
02 pcs 7 documentation and support v1.00 en02 pcs 7 documentation and support v1.00 en
02 pcs 7 documentation and support v1.00 en
 
01 introduction v1.00_en
01 introduction v1.00_en01 introduction v1.00_en
01 introduction v1.00_en
 
00 st pcs7-sys_v8.0_register 20 en
00 st pcs7-sys_v8.0_register 20 en00 st pcs7-sys_v8.0_register 20 en
00 st pcs7-sys_v8.0_register 20 en
 
Fluxograma processo acucar_alcool_etanol_verde
Fluxograma processo acucar_alcool_etanol_verdeFluxograma processo acucar_alcool_etanol_verde
Fluxograma processo acucar_alcool_etanol_verde
 
01tiaportal handson-basicov11v2-140421084257-phpapp01
01tiaportal handson-basicov11v2-140421084257-phpapp0101tiaportal handson-basicov11v2-140421084257-phpapp01
01tiaportal handson-basicov11v2-140421084257-phpapp01
 

Modulo 01 materia prima conceitos básicos

  • 2. COMPOSIÇÃOCOMPOSIÇÃO TECNOLÓGICATECNOLÓGICA DA CANA-DE-DA CANA-DE- AÇÚCARAÇÚCAR Revisão de alguns conceitos básicosRevisão de alguns conceitos básicos
  • 3. DEFINIÇÕESDEFINIÇÕES CANA-DE-AÇÚCARCANA-DE-AÇÚCAR gramínea,gramínea, composta de folhas, colmos, raízes e,composta de folhas, colmos, raízes e, eventualmente, flores (inflorescência)eventualmente, flores (inflorescência) CANACANA termo aceito para designartermo aceito para designar genericamente os “colmosgenericamente os “colmos industrializáveis da cana-de-açúcar”industrializáveis da cana-de-açúcar” MATÉRIA-PRIMAMATÉRIA-PRIMA material entreguematerial entregue para fabricação de álcool e açúcar,para fabricação de álcool e açúcar, composto por “cana mais impurezascomposto por “cana mais impurezas oriundas do carregamento”oriundas do carregamento”
  • 4. COMPOSIÇÃO TECNOLÓGICACOMPOSIÇÃO TECNOLÓGICA CANA = ÁGUA + BRIX + FIBRACANA = ÁGUA + BRIX + FIBRA 100 = UMIDADE + BRIX + FIBRA100 = UMIDADE + BRIX + FIBRA CANACANA CALDOCALDO ABSOLUTOABSOLUTO SÓLIDOSSÓLIDOS INSOLÚVEISINSOLÚVEIS ÁGUAÁGUA SÓLIDOSSÓLIDOS SOLÚVEISSOLÚVEIS FIBRAFIBRA BRIXBRIX
  • 5. COMPOSIÇÃO TECNOLÓGICACOMPOSIÇÃO TECNOLÓGICA SÓLIDOS SOLÚVEISSÓLIDOS SOLÚVEIS AÇÚCARESAÇÚCARES NÃO AÇÚCARESNÃO AÇÚCARES SACAROSESACAROSE GLUCOSEGLUCOSE FRUTOSEFRUTOSE INORGÂNICOSINORGÂNICOSORGÂNICOSORGÂNICOS AÇÚCARESAÇÚCARES REDUTORESREDUTORES BRIXBRIX PROTEÍNAS, ÁCIDOSPROTEÍNAS, ÁCIDOS POLISSACARÍDEOSPOLISSACARÍDEOS CINZASCINZAS SAISSAISPOLPOL
  • 6. COMPOSIÇÃO TECNOLÓGICACOMPOSIÇÃO TECNOLÓGICA RB72454RB72454 SP87-396SP87-396 Caldo absoluto 89,2% Sólidos insolúv. 10,8% Sólidos insolúv. 10,9% Caldo absoluto 89,1%
  • 7. COMPOSIÇÃO TECNOLÓGICACOMPOSIÇÃO TECNOLÓGICA VARIEDADE RB72454VARIEDADE RB72454 Brix % cana 18,0% Umidade %cana 71,1% Fibra % cana 10,9% Fibra 10,9 Umidade 71,1 Não açúc. 2,0 G+F 0,5 Sacarose 15,5
  • 8. COMPOSIÇÃO TECNOLÓGICACOMPOSIÇÃO TECNOLÓGICA VARIEDADE RB72454VARIEDADE RB72454 Brix % cana 18,0% Umidade %cana 71,1% Fibra % cana 10,9% Fibra 10,9 Umidade 71,1 Não açúc. 2,0 G+F 0,5 Sacarose 15,5 G+F = Glucose + frutoseG+F = Glucose + frutose
  • 9. COMPOSIÇÃO TECNOLÓGICACOMPOSIÇÃO TECNOLÓGICA VARIEDADE SP87-396VARIEDADE SP87-396 Umidade %cana 69,4 Brix % cana 19,8 Fibra % cana 10,8 Fibra 10,8 Sacarose 17,5 G+F 0,4 Não açúc. 2,0 Umidade 69,4
  • 10. COMPOSIÇÃO TECNOLÓGICACOMPOSIÇÃO TECNOLÓGICA VARIEDADE SP87-396VARIEDADE SP87-396 Umidade %cana 69,4 Brix % cana 19,8 Fibra % cana 10,8 Fibra 10,8 Sacarose 17,5 G+F 0,4 Não açúc. 2,0 Umidade 69,4 G+F = Glucose + frutoseG+F = Glucose + frutose
  • 11. COMPOSIÇÃO TECNOLÓGICA - Variedades Análises realizadas em ensaios de competição de variedades 12 ensaios plantados em 1996, médias de dois cortes Resultados expressos em porcentagem de canaResultados expressos em porcentagem de cana Variedade Fibra Caldo absoluto Umidade Brix Sacarose G + F Não açúc. RB72454 10,9 89,1 71,1 18,0 15,5 0,6 2,0 SP87-396 10,8 89,2 69,4 19,8 17,5 0,4 2,0 Diferença -0,1 +0,1 -1,7 +1,8 +2,0 -0,2 0
  • 12. O brix ou Brix (nome): é a porcentagemO brix ou Brix (nome): é a porcentagem peso/pesopeso/peso dos sólidos solúveis contidos em uma solução purados sólidos solúveis contidos em uma solução pura de sacarose.de sacarose. BRIXBRIX ExemploExemplo :: 18 g sacarose18 g sacarose 92 g água92 g água solução 18% brixsolução 18% brix++
  • 13. No caldo da cana, brix é umaNo caldo da cana, brix é uma porcentagem aparenteporcentagem aparente dos sólidos solúveis, devido à interferência dedos sólidos solúveis, devido à interferência de outros constituintes solúveis e insolúveis do caldo.outros constituintes solúveis e insolúveis do caldo. BRIXBRIX O brix ou Brix (nome): é a porcentagem peso/pesoO brix ou Brix (nome): é a porcentagem peso/peso dos sólidos solúveis contidos em uma solução purados sólidos solúveis contidos em uma solução pura de sacarose.de sacarose. Brix areométricoBrix areométrico: areômetro, densímetros: areômetro, densímetros calibrados com solução pura de sacarose a 20º Ccalibrados com solução pura de sacarose a 20º C Brix refratométricoBrix refratométrico: refratômetros, aparelhos que: refratômetros, aparelhos que medem o índice de refração de soluções de açúcarmedem o índice de refração de soluções de açúcar
  • 14. AÇÚCARESAÇÚCARES ((C12H22O11)) ((C6H12O6)) ((C6H12O6)) SACAROSESACAROSE GLUCOSEGLUCOSE FRUTOSEFRUTOSE DissacarídeoDissacarídeo MonossacarídeosMonossacarídeos
  • 15. AÇÚCARESAÇÚCARES AÇÚCARES REDUTORESAÇÚCARES REDUTORES ((C12H22O11)) ((C6H12O6)) ((C6H12O6)) SACAROSESACAROSE GLUCOSEGLUCOSE FRUTOSEFRUTOSE Reduzem o óxido deReduzem o óxido de cobre do estadocobre do estado cúprico a cuprosocúprico a cuproso
  • 16. AÇÚCARESAÇÚCARES + 66,53+ 66,53 + 52,70+ 52,70 - 92,40- 92,40 AÇÚCARES REDUTORESAÇÚCARES REDUTORES ((C12H22O11)) ((C6H12O6)) ((C6H12O6)) SACAROSESACAROSE GLUCOSEGLUCOSE FRUTOSEFRUTOSE Os açúcares possuem poderOs açúcares possuem poder rotatório, isto é, desviam um planorotatório, isto é, desviam um plano de luz polarizada.de luz polarizada.
  • 17. AÇÚCARESAÇÚCARES + 66,53+ 66,53 + 52,70+ 52,70 - 92,40- 92,40 POLPOL AÇÚCARES REDUTORESAÇÚCARES REDUTORES ((C12H22O11)) ((C6H12O6)) ((C6H12O6)) SACAROSESACAROSE GLUCOSEGLUCOSE FRUTOSEFRUTOSE
  • 18. SACAROSE versus POLSACAROSE versus POL RR 22 = 0,9807= 0,9807 RR 22 = 0,9952= 0,9952 1212 1414 1616 1818 1212 1414 1616 1818 Ensaio 1Ensaio 1 Ensaio 2Ensaio 2 Pol no caldoPol no caldo Sacarose % caldoSacarose % caldo Sacarose determinada porSacarose determinada por cromatografia gasosacromatografia gasosa Cox & Sahadeo (Post harvest deterioration of burnt cane in bundles) SASTA 1992 – África do Sul
  • 19. Schäffler, K.J. & Smith, I.A. "True sucrose versus pol - The effects on caneSchäffler, K.J. & Smith, I.A. "True sucrose versus pol - The effects on cane quality and factory balance data". Proc. SASTA 52:59-63, 1978.quality and factory balance data". Proc. SASTA 52:59-63, 1978. SACAROSE versus POLSACAROSE versus POL R2 = 0,5686 0,960 0,965 0,970 0,975 0,980 0,985 0,990 0,995 Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan 9,5 10,0 10,5 11,0 11,5 12,0 12,5 PolPol/sacarose Pol/sacarose Pol y = 0,966x + 0,5672 R2 = 0,9756 10,5 11,0 11,5 12,0 12,5 10,5 11,0 11,5 12,0 12,5 Pol Sacarose
  • 20. Pureza realPureza real: porcentagem da sacarose: porcentagem da sacarose contida nos sólidos solúveiscontida nos sólidos solúveis Pureza aparentePureza aparente: porcentagem da pol: porcentagem da pol no brixno brix Pureza aparente refratométrica: pol %Pureza aparente refratométrica: pol % brix determinado por refratômetrobrix determinado por refratômetro Pureza ARTPureza ART: porcentagem de açúcares: porcentagem de açúcares totais contida no brixtotais contida no brix PUREZAPUREZA
  • 21. Obtidos por análise do caldo:Obtidos por análise do caldo: Oxirredutometria, colorimetria, cromatografiaOxirredutometria, colorimetria, cromatografia Método de Lane & Eynon: trabalhoso eMétodo de Lane & Eynon: trabalhoso e demorado, exige diversos cuidados parademorado, exige diversos cuidados para obtenção de valores confiáveisobtenção de valores confiáveis AR apresentam correlação com os demaisAR apresentam correlação com os demais parâmetros de qualidade da cana,parâmetros de qualidade da cana, principalmente com a pureza no caldoprincipalmente com a pureza no caldo AÇÚCARES REDUTORES (AR)AÇÚCARES REDUTORES (AR)
  • 22. PUREZA e AÇÚCARES REDUTORESPUREZA e AÇÚCARES REDUTORES y =9,9408 - 0,1049*PURy =9,9408 - 0,1049*PUR •RR •22 • = 0,9244= 0,9244 0,00,0 0,50,5 1,01,0 1,51,5 2,02,0 2,52,5 7070 7575 8080 8585 9090 9595 Pureza (%) no caldoPureza (%) no caldo Açúcares redutores % caldoAçúcares redutores % caldo Correlação obtida emCorrelação obtida em amostras de colmos inteiros,amostras de colmos inteiros, limpos e despontados delimpos e despontados de ensaios de variedadesensaios de variedades y =9,9408 - 0,1049*PURy =9,9408 - 0,1049*PUR RR22 = 0,9244= 0,9244
  • 23. RR 22 = 0,9469= 0,9469 RR 22 = 0,8594= 0,8594 0,00,0 0,20,2 0,40,4 0,60,6 0,80,8 1,01,0 1,21,2 1,41,4 1,61,6 1,81,8 2,02,0 0,00,0 0,50,5 1,01,0 1,51,5 2,02,0 Glucose + frutose % caldoGlucose + frutose % caldo Açúcares redutores % caldo (estimados)Açúcares redutores % caldo (estimados) Açúcares redutoresAçúcares redutores calculados em função dacalculados em função da pureza e glucose + frutosepureza e glucose + frutose por cromatografia gasosapor cromatografia gasosa PUREZA e AÇÚCARES REDUTORESPUREZA e AÇÚCARES REDUTORES Cox, M.G. & Sahadeo, P.Cox, M.G. & Sahadeo, P. "Post harvest"Post harvest deterioration of burntdeterioration of burnt cane in bundles". Proc.cane in bundles". Proc. SASTA, 1992.SASTA, 1992.
  • 24. SACAROSESACAROSE  AÇÚCARAÇÚCAR INVERTIDOINVERTIDO Na presença de certasNa presença de certas enzimasenzimas ou sobou sob reaçãoreação ácida e temperaturaácida e temperatura adequada, aadequada, a sacarose absorve uma molécula de água esacarose absorve uma molécula de água e desdobra-se em uma molécula de glucosedesdobra-se em uma molécula de glucose e outra de frutose (açúcar invertido)e outra de frutose (açúcar invertido) C H O H O 12 22 11 342 g 2 18 g sacarose água + C H O C H O 6 12 6 180 g 6 12 6 180 g glucose frutose → +
  • 25. ARTART: são todos os açúcares da cana: são todos os açúcares da cana (sacarose, glucose e frutose,(sacarose, glucose e frutose, principalmente) expressos como açúcaresprincipalmente) expressos como açúcares redutores.redutores. ART SAC* 2 *180 342 SAC 0,95 sac=       = AÇÚCARES REDUTORES TOTAISAÇÚCARES REDUTORES TOTAIS (ART)(ART) 342 g sacarose + 18 g água = 360 g açúcar invertido342 g sacarose + 18 g água = 360 g açúcar invertido 100 g de sacarose = 105,263 g de açúcar invertido100 g de sacarose = 105,263 g de açúcar invertido 95 g sacarose = 100 g de açúcar invertido95 g sacarose = 100 g de açúcar invertido
  • 26. Essa equação é válida para materiaisEssa equação é válida para materiais de alta pureza ou com baixos teoresde alta pureza ou com baixos teores de açúcares redutores (até 1,5%).de açúcares redutores (até 1,5%). ART POL 0,95 + AR= AÇÚCARES REDUTORES TOTAISAÇÚCARES REDUTORES TOTAIS (ART)(ART)
  • 27. ATR = ART da cana - perdas de açúcaresATR = ART da cana - perdas de açúcares AÇÚCARES TOTAIS RECUPERÁVEISAÇÚCARES TOTAIS RECUPERÁVEIS (ATR) sistema PCTS(ATR) sistema PCTS Perdas (12%):Perdas (12%):  Água de lavagem da canaÁgua de lavagem da cana  Bagaço finalBagaço final  TortaTorta  ““Indeterminadas”Indeterminadas”