2. LEANDAYVALEDOPARAÍBA
Objetivos do Treinamento
“ Explicar a origem do Sistema Toyota de Produção, o
surgimento do Lean Thinking e seus princípios
fundamentais para a aplicação da filosofia “
2
4. LEANDAYVALEDOPARAÍBA
Pilar do Jidoka (Autonomação)
O inicio do
JIDOKA: Sakichi
Toyoda considerando
um dos dez maiores
inventores da história
contemporânea do
Japão, inventou a
"Máquina de Tear
Automática".
O problema: A máquina continuava rodando:
• mesmo a linha rompendo;
• só era detectado o problema com o tecido concluído;
A solução: Sakichi inventou em 1924, uma máquina
configurada para parar quando detectava:
• o rompimento de uma linha;
• o termino da linha;
• a quantidade programada atingida.
4
5. LEANDAYVALEDOPARAÍBA
Pilar do Just in time
5
Kanban at the Motomachi Plant, around 1975
Fonte: www.toyota.co.jp
O início do Just in Time:
Kiichiro Toyoda
“devotou sua vida para a
fabricação de veículos e
idealizador do sistema
puxado".
5
6. LEANDAYVALEDOPARAÍBA
Aumentar a Produtividade
O início do TPS: Taiichi Ohno
com forte apoio da direção
estabeleceu o Sistema Toyota de
Produção, resultado da união dos 2
pilares e assim“mudando o espírito
de se fazer as coisas”.
“Menor custo, a melhor qualidade
e o menor lead time”
6
7. LEANDAYVALEDOPARAÍBA
O que é o Lean Thinking
“ A Mentalidade Enxuta ou Lean
Thinking” é uma filosofia gerencial
construída a partir da observação das
práticas e métodos do Sistema Toyota de
Produção
7
8. LEANDAYVALEDOPARAÍBA
Origens do Lean Thinking
1945 - Início do desenvolvimento do TPS (Taiichi Ohno)
1973 - Crise do petróleo, a Toyota se recupera mais rápido
1984 - Joint Venture entre a Toyota-GM (NUMMI - California)
1985 - Estudo sobre a indústria automobilística (Instituto de
Tecnologia de Massachussets-EUA)
1990 - “A Máquina que Mudou o Mundo” (Womack, Jones e Roos)
Resultados da pesquisa iniciada em 1985
Cunhado o termo “lean manufacturing” para caracterizar o
TPS
1996 - Como resultado de estudos sub-seqüentes, Womack e Jones
publicam o “Lean Thinking”
Explica os 5 príncipios.
88
9. LEANDAYVALEDOPARAÍBA
Os 5 Princípios Fundamentais
1. Definir o que é “ VALOR ” sob a ótica do cliente externo ou
interno
2. Identificar os “ FLUXOS DE VALOR ” existentes,
classificando os processos entre o que agrega valor e o que
não agrega valor
3. Se possível implementar o “ FLUXO CONTÍNUO ” do seu
produto no seu fluxo
4. Permitir que seu cliente “ PUXE ”, estabelecendo a lógica
da puxada
5. Buscar constantemente a “ PERFEIÇÃO ” do seu fluxo
produtivo
9
11. LEANDAYVALEDOPARAÍBA
11
Princípio 1: Valor
“ Percepção do cliente quanto às suas
necessidades e preferências ”
Preço
Qualidade
Atendimento
Flexibilidade
Imagem
Preservação do Meio Ambiente
Outros
11
12. LEANDAYVALEDOPARAÍBA
12
Princípio 2: Fluxo de Valor
“ Todas as etapas que agregam valor ou não
necessárias para se transformar uma material ou
insumo em produto acabado “
Operação:
Recebimento Expedição
Planta fornecedor Planta cliente
Produto:
Conceito Lançamento
Uso Reciclagem
12
13. LEANDAYVALEDOPARAÍBA
Simulação A
Fábrica de canetas
Produção convencional
Estabelecer estoques dentro da
previsão de vendas
Produzir sem paradas máquinas
ou processos
13
14. LEANDAYVALEDOPARAÍBA
14
Mapa de Fluxo de Valor
(fábrica de canetas)
Colocar
tampa
CONTROLE
DE
PRODUCÃO
Previsões de
30 dias
Pedidos
Diários
Fazer
Embalagem
Expedir
E
Inspecionar
EE
Montar
Carga
na
CorpoE
Pedidos
Lotes = 20
14
15. LEANDAYVALEDOPARAÍBA
Resultados da Simulação A
SIMULAÇÃO "A" SIMULAÇÃO "B" SIMULAÇÃO "C"
MASSA (L=20)
ATENDIMENTO 20%
ESTOQUE 30 dias
REFUGO/RETRABALHO 20 dias
LEAD TIME 50 dias
PRODUTIVIDADE 4/4
ÁREA 3 mesas
ACIDENTES 3
STRESS 1
STATUS CLIENTE RUIM
FABRICA DE CANETAS
INDICADORES
15
16. LEANDAYVALEDOPARAÍBA
Desperdício: tudo que consome
recursos, mas não cria valor
16
Todas as atividades do fluxo são
necessárias?
Todas as etapas agregam valor ?
Quais etapas o cliente não perceberia?
16
18. LEANDAYVALEDOPARAÍBA
18
O desafio lean é enxergar os desperdícios,
identificar suas causas e eliminá-las
Desperdícios são sintomas dos reais problemas !
Desperdícios na fábrica de canetas:
Estoques
Produção de cores não necessárias
Transporte excessivo
Inspeção (6 voltas)
Ociosidade e gargalo
Tamanho do lote
Refugos e retrabalhos
outros
18
19. LEANDAYVALEDOPARAÍBA
19
Princípio 3: Fluxo Contínuo
“ O fluxo contínuo é criado quando continuamente
eliminamos as etapas que não criam valor, os
desperdícios “
Reduzir o tempo entre uma solicitação e sua
entrega (valor para o cliente)
Alinhando em uma seqüência rápida todas as
atividades que criam valor
Exigindo que todas as atividades tenham
capacidade adequada, disponibilidade e qualidade
19
20. LEANDAYVALEDOPARAÍBA
Fluxo em Lotes e com Interrupção
Lead time de entrega ?
S1 S2 S3 S10
...
1 h 1 h 2 h 1 h1 min/pç
Lote
300 pç
Lead time = (1+1+2+5+1) x 10 = 100 horas
20
22. LEANDAYVALEDOPARAÍBA
Criando Fluxo Contínuo Unitário
Ritmo 1 min/pç
Lote
300 pç
Lead time = 10 + 299 = 309 min ou 5 horas e 9 min
S10S3S2S1
...
1º 2º 3º . . . 10º minuto1ª Peça
Lead time de entrega ?
22
23. LEANDAYVALEDOPARAÍBA
Reduzindo o Lote
Ritmo 1 min/pç
Lote
50 pç
Lead time = 10 + 49 = 59 min ou ~1 horas
S10S3S2S1
...
1º 2º 3º . . . 10º minuto1ª Peça
Lead time de entrega ?
23
24. LEANDAYVALEDOPARAÍBA
Qual o ritmo do fluxo contínuo ?
24
O que acontece quando o
ritmo é maior do que as
vendas?
Como resolver o problema?
Tempo Takt = tempo disponível
demanda
24
27. LEANDAYVALEDOPARAÍBA
Takt Time para ditar o ritmo
27
Gráfico Yamazumi, ferramenta para criar o fluxo contínuo
Tempo taktTempo de
ciclo planejado
27
28. LEANDAYVALEDOPARAÍBA
Criando Fluxo Contínuo
Entenda o trabalho em detalhes das pessoas,
máquinas, materiais e métodos (Gemba)
Questione cada atividade:
• Por que é necessário?
• Quem deveria fazer?
• Como e onde deveria ser feito?
Desenvolva a nova maneira
Teste, implemente rápidamente, verifique e corrija
Garanta estabilidade das mudanças e volte a repetir
o ciclo
28
29. LEANDAYVALEDOPARAÍBA
29
Mapa de Fluxo de Valor
(fábrica de canetas)
Colocar
tampa
CONTROLE
DE
PRODUCÃO
Previsões de
30 dias
Pedidos
Diários
Fazer
Embalagem
Expedir
E
Inspecionar
EE
Montar
Carga
na
CorpoE
Pedidos
Lotes = 20
Criar Fluxo Contínuo
29
30. LEANDAYVALEDOPARAÍBA
Simulação B
Fábrica de canetas
Fluxo Contínuo
Identificar e eliminar os
desperdícios
Aproximar as etapas que
agregam valor e introduzir o
one-piece-flow dentro do Takt
Reduzir o lote de produção
30
31. LEANDAYVALEDOPARAÍBA
Resultados da Simulação B
SIMULAÇÃO "A" SIMULAÇÃO "B" SIMULAÇÃO "C"
MASSA (L=20) CFC (L=20)
ATENDIMENTO 20% 80%
ESTOQUE 30 dias 15 dias
REFUGO/RETRABALHO 20 dias 5 dias
LEAD TIME 50 dias 20 dias
PRODUTIVIDADE 4/4 2/fev
ÁREA 3 mesas 2 mesas
ACIDENTES 3 1
STRESS 1 5
STATUS CLIENTE RUIM MÉDIO
FABRICA DE CANETAS
INDICADORES
31
32. LEANDAYVALEDOPARAÍBA
32
Princípio 4: Puxar
“ Fazer somente aquilo que é necessário, na
quantidade certa, no momento certo, quando o
cliente o solicita ”
Aplicar a puxada quando não é possível criar
fluxo contínuo entre processos ou etapas devido à:
• Distância
• Tempos de Setup diferentes
• Processos compartilhados
• Tempos de processamento diferentes
• Processos não confiáveis
32
33. LEANDAYVALEDOPARAÍBA
Produção Convencional (empurrado)
Cada atividade ou etapas do fluxo de valor estão desconectadas e
recebendo programações individuais:
• Muitas vezes, a programação é baseada em projeções de demanda
• Cada etapa produz conforme sua necessidade sem observar o que realmente
está sendo consumido adiante
Necessidade de revisões freqüentes devido às mudanças dos pedidos ou
às variações internas (qualidade, capacidade máquina, deficiências)
33
34. LEANDAYVALEDOPARAÍBA
Produção Puxada
Cada etapa do fluxo somente deve produzir quando a etapa
posterior solicita:
• A solicitação é através do consumo de um estoque controlado chamado
supermercado
• Se a etapa posterior não consumir um determinado item, a etapa anterior
não o produzirá, mesmo que isto contrarie a previsão de vendas
• A informação de reposição do estoque consumido é feito pelo “ kanban “,
o qual especifica modelo e quantidade a ser produzida pela etapa
fornecedora
34
35. LEANDAYVALEDOPARAÍBA
O que é um Supermercado...
Nível
mínimo
Ponto de
disparo
Nível
máximo
“ Local onde um
estoque mínimo e
determinado é
mantido para não
parar o
fornecimento aos
processos
posteriores, e
sinaliza ao processo
fornecedor a
necessidade de
reposição “
35
37. LEANDAYVALEDOPARAÍBA
O que é um Supermercado na Produção?
37
O processo cliente sempre encontre peças dos
modelos e nas quantidades necessárias para
cumprir seu programa de entregas ou repor seu
supermercado
O processo fornecedor sempre consiga repor o
supermercado antes que os níveis mínimos
definidos sejam atingidos
É um estoque controlado, dimensionado, de modo que:
37
38. LEANDAYVALEDOPARAÍBA
Lead time da informação
Lead time do processamento + entrega
PCP
Suprimentos
Expedição
Produção
A puxada entre Empresas
38
41. LEANDAYVALEDOPARAÍBA
Amortecedores da variação do volume
Supermercados funcionam como “amortecedores”, que
permitem aos processos anteriores trabalharem com
maior estabilidade e nivelados
41
Supermercado
41
42. LEANDAYVALEDOPARAÍBA
42
Mapa de Fluxo de Valor
(fábrica de canetas)
CONTROLE
DE
PRODUCÃO
Previsões de
30 dias
Pedidos
Diários
ExpediçãoCélula
de
montagem
Pedidos
Lotes = 20
Sistema Puxado
Pedidos
42
43. LEANDAYVALEDOPARAÍBA
Simulação C
Fábrica de canetas
Fluxo Puxado
Repensar o fluxo de informação
Introduzir o supermercado de
acabados e o processo puxador
Reduzir o lote de produção
43
44. LEANDAYVALEDOPARAÍBA
Resultados da Simulação C
SIMULAÇÃO "A" SIMULAÇÃO "B" SIMULAÇÃO "C"
MASSA (L=20) CFC (L=20) SPN (L=5)
ATENDIMENTO 20% 80% 100%
ESTOQUE 30 dias 15 dias 4 dias
REFUGO/RETRABALHO 20 dias 5 dias 0 dia
LEAD TIME 50 dias 20 dias 4 dias
PRODUTIVIDADE 4/4 2/4 1/4
ÁREA 3 mesas 2 mesas 1 mesa
ACIDENTES 3 1 0
STRESS 1 5 10
STATUS CLIENTE RUIM MÉDIO ÓTIMO
FABRICA DE CANETAS
INDICADORES
44
45. LEANDAYVALEDOPARAÍBA
45
Princípio 5: Perfeição
“ Tornar-se uma organização de aprendizagem pela
busca da padronização, da reflexão incansável
(Hansei) e pela melhoria contínua (Kaizen) “
Plan Do
CheckAction
45