SlideShare a Scribd company logo
1 of 87
MEMORIA 2012
                                         MUSEO PROVINCIAL DO MAR




REDE MUSEÍSTICA GAÑADORA DOS V PREMIOS
SOLIDARIOS ONCE-GALICIA NA CATERGORÍA
      “ACCESIBILIDADE UNIVERSAL”
Museo Provincial do Mar



INDICE


1. LIMIAR ................................................................................................................ 3

2. ESTADÍSTICA ANUAL DE VISITANTES ........................................................... 4

3. MELLORAS DO EDIFICIO ................................................................................. 9

4. PROGRAMA DIDÁCTICO .................................................................................. 9

       4.1. ACTIVIDADES ESCOLARES ................................................................. 9

       4.2. OBRADOIROS DE VERÁN ................................................................... 38

       4.3. OBRADOIROS DE NADAL ................................................................... 45

5. PROGRAMA DE ACCIÓN CULTURAL ............................................................ 49

       5.1. PREMIOS E DISTINCIÓNS 2011 .......................................................... 49

       5.2. PROGRAMA DA TERCEIRA IDADE .................................................... 50

       5.3. SEMANA DOS MUSEOS ...................................................................... 51

       5.4. PROGRAMA MUSEOLOXÍA SOCIAL .................................................. 54

       5.5. PROGRAMA DE EXPOSICIÓNS .......................................................... 58

       5.6. SERVIZO DO MUSEO PARA OUTRAS ACTIVIDADES ...................... 61

       5.7. TEATRO ................................................................................................ 70

       5.8. PROGRAMA DE CINE .......................................................................... 72

       5.9. PROGRAMA DE RECURSOS EDUCATIVOS ...................................... 74

6. PROGRAMA DE CONSERVACIÓN ................................................................. 84

7. PROGRAMA DE PERSONAL .......................................................................... 84

8. PROGRAMA ECONÓMICO .............................................................................. 84




                                                                                                                               1
Museo Provincial do Mar




1. LIMIAR

      O concello de Cervo está situado nas denominadas Rías Altas, ao norte da
provincia de Lugo, bañado polo mar Cantábrico. Por ello es necesario destacar a
localidade de San Cibrao chamada “Península da Paz”. O seu porto pequeno
entraña riqueza e constitúe parte da historia deste lugar; a importancia que ten o
mundo da pesca refléxase na existencia do Museo do Mar (único en provincia de
Lugo) onde se expoñen pezas relacionadas coas distintas modalidades de
navegación e pesca, así como ósos de baleas, cunchas, arpóns, maquetas de
barcos.

      Por eso o Museo do Mar é un museo de cercania con programas de
actividades escolares, adultos, discapacitados,… un museo local onde as pezas
toman valor, valor patrimonial e sustancial.

      É un museo adaptado ás exisencias da Nova Museoloxía




                                                                                     2
Museo Provincial do Mar




2. ESTADÍSTICA ANUAL DE VISITANTES.

Xaneiro    Nº total de visitantes   653

           3 grupoa escolares         38

           1 grupos adultos           8

           Visitas individuais      607

Febreiro   Nº total de visitantes   572

           1 grupos escolares         25

           4 grupos adultos           61

           Visitas individuais      486

Marzo      Nº total de visitantes   969

           2 grupos escolares         54

           6 grupos adultos         105

           Visitas individuais      810

Abril      Nº total de visitantes   1038

           1 grupos escolares         17

           7 grupos adultos         177

           Visitas individuais      842

Maio       Nº total de visitantes   916

           2 grupos escolares         42

           9 grupo adultos          152

           Visitas individuais      722

Xuño       Nº total de visitantes   1321



                                                                     3
Museo Provincial do Mar



            6 grupos escolares       163

            11 grupos adultos        345

            Visitas individuais      813

Xullo       Nº total de visitantes   2334

            4 Obradoiros             105

            12 grupos adultos        323

            Visitas individuais      1906

Agosto      Nº total de visitantes   2724

            3 Obradoiros             116

            7 grupo adultos          148

            Visitas individuais      2460

Setembro    Nº total de visitantes   1321

            9 grupos adultos         228

            Visitas individuais      1093

Outubro     Nº total de visitantes   1238

            1 grupos escolares        21

            16 grupo adultos         463

            Visitas individuais      754

Novembro Nº total de visitantes      850

            2 grupos adultos          51

            Visitas individuais      798

Decembro    Nº total de visitantes   639

            1 Grupos adultos          52



                                                                      4
Museo Provincial do Mar



                    Visitas individuais                         619




Total visitantes anuais                                     14575




                            Gráfica comparativa dos anos 2011-2012




 3500                          MUSEO PROVINCIAL DO MAR
 3000
                                                            2868

                                                                     2724
 2500                                                  2334
                                                              2303
 2000

 1500                                                                       1321
                                              1321                             1238                      Ano 2011
                               1130                                                                      Ano 2012
                                        967          1299               1269
 1000                 969                                                      1126         850
                    572          1038                                                 829          639
        653                             916
                         765                                                                      617
  500         602     550

    0




                                                                                                                    5
Museo Provincial do Mar




                    Por número de visitantes
3000                                            2724

2500                                     2334


2000

1500                              1321                 1321 1238
                   969 1038 916
1000                                                               850
       653   572                                                         639
 500

  0




                            Por idades


                                  8%                                0-10
                    19%                  6%                         11-14
                                                4%                  15-18
                                                5%                  19-25
                                                                    26-40
                                              16%                   41-65
                                                                    66
                   42%




                                                                                    6
Museo Provincial do Mar




               6000         5770         Por Procedencias
                5000

                4000

                3000              2518

                2000
                           1281
                                         1065
                 1000                                     927      1244

                                    12360                 485
                                             2 20 87173 165
                       0                                     41                       409
                                                                        51 47 45 62



        LUGO CIDADE                 LUGO PROVINCIA                GALICIA                        ANDALUCIA
        ARAGON                      ASTURIAS                      BALEARES                       CANARIAS
        CANTABRIA                   CATALUÑA                      CASTILLA-LEON                  CASTILLA-LA MANCHA
        EUSKADI                     EXTREMADURA                   MADRID                         MURCIA
        NAVARRA                     LA RIOJA                      VALENCIA                       ESTRANXEIROS




                                     Por días da semana

                                                                2512

                                                                                       3473
                                                                                                          DOMINGO
                                                          2313                                            SABADO
                                                                                                          VENRES
                                                   2054
                                                                                                          XOVES
                                                    2126                                                  MERCORES

                                                   2097                                                   MARTES
                                                                                                          LUNS
    0



0        500      1000        1500          2000          2500         3000       3500         4000




                                                                                                                      7
Museo Provincial do Mar



                                                                          RESUMEN VISITAS ANUAL MUSEO DO MAR 2012
                      XANE          FEBR         MARZ ABRIL MAIO XUÑO XULLO AGOS SET                                   OUT         NOV        DEC             ANUAL
HOMES                  306           251          442         492          432       577 1045 1296           571        594         397        275             6678
MULLERES               347           321          527         546          484       744 1289 1428           750        644         453        364             7897
0-10                    43             8           30          57           39       242 227 330              69         28          34         64             1171
11-14                   63            50           80          40           82        75 171 233              61         13          19         32              919
15-18                   29            18           10          52           19        29 129 175              32         11          11         16              531
19-25                   42            66           52          51           44        55 115 130              52         36          54         31              728
26-40                   94            73          163         147          168       188 357 426             251        158         170        131             2326
41-65                  282           265          525         518          398       545 942 1026            457        570         392        264             6184
66                     100            92          109         173          166       187 393 404             399        422         170        101             2716
LUGO CIDADE             28            37          220          52           98       121 241 217              95         42          76         54             1281
LUGO PROVINCIA         492           395          472         373          459       550 669 657             429        489         397        388             5770
GALICIA                 73            76          137         185          169       252 452 311             407        187         161        108             2518
ANDALUCIA                4             0            8           1            0         0   43   44            11          3           9          0              123
ARAGON                   1             0            0           6            0         6    5   33             5          4           0          0               60
ASTURIAS                20            22           41          72           70        65 254 293              89         40          77         22             1065
BALEARES                 0             0            0           0            0         0    0    0             0          2           0          0                2
CANARIAS                 0             0            2           0            0         0    7    4             2          1           0          4               20
CANTABRIA                0             0           26           7            0         4    8    9             5         24           4          0               87
CATALUÑA                 1             0            0           2            6        20   22   79            23          9          11          0              173
CASTILLA-LEON            8             2           19         129           26       106 122 161              57        276          17          4              927
CASTILLA-LA MANCHA       1             0            0          15            2        14   36   23            12         58           0          4              165
EUSKADI                  1             2            8          79            6        47   59 160             48         37          36          2              485
EXTREMADURA              0             0            0           0            0         2   15   12             6          6           0          0               41
MADRID                   8             6           27          87           39        70 266 553              91         38          30         29             1244
MURCIA                   0             4            0           2            0         5   22   14             4          0           0          0               51
NAVARRA                  0             0            0           0            0         2   18   25             2          0           0          0               47
LA RIOJA                 0             0            0           0            0        10   11   22             2          0           0          0               45
VALENCIA                 0             0            0           0            1         2    1   46            10          0           0          2               62
ESTRANXEIROS            16            28            9          28           40        45   83   61            23         22          32         22              409
MAÑAS                  354           336          605         700          608       722 1402 1580           779        723         588        362             8759
TARDES                 299           236          364         338          308       599 932 1144            542        515         262        277             5816

LUNS                     0             0            0    0                   0    0    0         0    0                               0          0     0
MARTES                 106            67           84 129                   95 123 443 466 189 244                                   90         61 2097
MERCORES               102           111           73 126                  157 223 341 457 231 126                                   96         83 2126
XOVES                   98           104           79 112                  167 137 277 512 146 203                                  139         80 2054
VENRES                  78            90          161 125                  158 342 324 517 148 137                                  150         83 2313
SABADO                 194           135          318 298                  174 364 571 451 347 298                                  192        131 3473
DOMINGO                 75            65          254 248                  165 132 378 321 260 230                                  183        201 2512
GRUPOS ESCOLARES        38            25           54   17                  42 163 105 116       0   21                               0          0   581
GRUPOS ADULTOS           8            61          105 177                  152 345 323 148 228 463                                   52         20 2082
VISITAS INDIVIDUAIS    532           421          556 596                  557 681 1528 2139 833 524                                615        418 9400
DOMING NO MUSEO         75            65          254 248                  165 132 378 321 260 230                                  183        201 2512
TOTAIS MENSUAIS        653           572          969 1038                 916 1321 2334 2724 1321 1238                             850        639 14575
                                                                                                                                                                                                                                         CABO VERDE
                                                                                                                                                                                                                            PORTO RICO
                                                              INDONESIA




                                                                                                                                                Reino Unido




                                                                                                                                                                                                      PAQUISTAN
                        ARXENTINA



                                                   COLOMBIA




                                                                                                                                                                 PORTUGAL
                                      ALEMANIA




                                                                                                                                                                                     NORUEGA
                                                                                                                         HOLANDA




                                                                                                                                                                                                                                                                                    RUMANIA
                                                                                                                                                                                                                                                                URUGUAI
                                                                           AUSTRIA




                                                                                                                                                                                                                                                      UCRANIA
                                                                                                                                                                                                                  POLONIA
                                                                                                             FRANCIA




                                                                                                                                                                                                                                                                          SAHARA
                                                                                                                                     MEXICO




                                                                                                                                                                                                                                                                                              ANUAL
                                                                                                                                                                            SUECIA




                                                                                                                                                                                                                                                                           SERBIA
                                                                                     CHINA

                                                                                             ITALIA

                                                                                                      EEUU




                                                                                                                                                                                               PERÚ




*RESUME
EXTRANXEIROS


XANEIRO                      4             2                                            3        4             2                                                                                                                                                    1                          16
FEBREIRO                                                                                                      28                                                                                                                                                                               28
MARZO                                   3                                                              4       2                                                                                                                                                                                9
ABRIL                                  17                                              4         3     1                                                                                                                                                            3                          25
MAIO                                   11                                             16         6     3       1                                   2                                                                                                                1                          40
XUÑO                                    2               1                             11         1     2      12                                   6                  5        5                                                                                                               45
XULLO                                   7               2                             15         5    18       9             2           1         6                  1                  2                            7           3            1                               1        3      83
AGOSTO                                 10               3                             10               5       1             1                    15                  4        2                 1         1                                   3          2                1   2               61
SETEMBRO                                                                       1       3         2     1       8                                   2                  3                                                                                             3                          23
OUTUBRO                      5                                                         7         4     5                                                                                                                                                            1                          22
NOVEMBRO                     2          3                           5                 10         3     1       4                                       4                                                                                                                                       32
DECEMBRO                                6                                              6                       2                         1                                                                                                                   7                                 22
TOTAL                    11            61               6           5          1      85      28      40      69             3           2        35              13           7         2       1         1          7           3            4          2 16             1   3        3     406

* Nº DE GRUPOS        XANE          FEBR         MARZ ABRIL MAIO XUÑO XULLO AGOS SET                                   OUT         NOV        DEC             ANUAL
Nº GRUP ESCOLARES            3             1            2           1        2         6       4       3         0         1             0             0         23
Nº GRUPOS ADULTOS            1             4            6           7        9        11      12       7         9        16             2             1         85
TOTAL                        4             5            8           8       11        17      16      10         9        17             2             1        108




                                                                                                                                                                                                                                                                                                      8
Museo Provincial do Mar



3. PROGRAMA ARQUITECTÓNICO

Conservación de infraestruturas

Reposición de sistema de iluminación, por parte do persoal do Museo durante
todo ano 2012

Reposición de tubo protector de cable eléctrico        da farola ubicaca na parte
posterior do edificio 2012.

Pintado e fixación de pezas expostas no xardin traseiro “Antenas de Goneos”

Fixación da mangeira de rego na fachada posterior do edificio.

Fixación da escada na fachada posterior do edificio.

Mantenemento de toda a zona axardinada do recinto “corte de céspede e poda
de árbores”

4. PROGRAMA DIDÁCTICO

4.1. Actividades escolares

      Ao longo do curso ofrécese a posibilidade de solicitar dous tipos de visitas:
guiada e con actividade. Para realizar estas visitas é necesario a concertación
previa das mesmas, concertando con departamento de didáctica.

      Visita de iniciación:

      Comprende un recorrido por todo o castelo, recomendase para os grupos
que visitan o centro por primeira vez, independentemente do seu nivel educativo.
Duración aproximada de 60 minutos.




                                                                                       9
Museo Provincial do Mar



       Para un mellor aproveitamento do Museo Provincial do Mar, xa que existe
unha variedade e riqueza de contidos, e na procura dun novo concepto de visita
máis participativa, como alternativa as tradicionais visitas guiadas e que implique
a colaboración directa de profesores e alumnos, ofrecemos no 2010 un programa
de itinerarios os distintos niveis de ensino:

              Tea mariñeira
              ¿As baleas comen ou engulan?
              Arriba a bandeira
              Descubre a balea
              Mergúllate
              Nada coa balea
              Pinta mariñeiro
              Sae a navegar
              Sopa de aleta
              Vento mareiro

Visita de iniciación

Nivel: Todos os ciclos

Data: Curso escolar

Obxectivo: Comprender o oficio do mar e como as sociedades actuais están
condicionadas polo seu pasado histórico. Recoñecer as ferramentas mariñeiras e
analizar a súa evolución e continuidade, así como a necesidade de conservalas
para outras xeracións.




                                                                                      10
Museo Provincial do Mar




Tea mariñeira

Nivel: 3º e 4º da ESO e BAC

Data: Curso escolar

Obxectivo: Fomentar o interese polas materias vinculadas coa navegación.

Asentar conceptos vistos anteriormente na visita guiada.

Metodoloxía: Actividade que consiste en unir con frechas. Relacionaranse fotos
de obxectos da Sala de Navegación coas definicións que teñen noutra columna.




                                                                                     11
Museo Provincial do Mar



UNE CON FRECHAS E NOMEA CADA OBXECTO

              Aparato que permite ó capitán comunicar as
              ordes ó que está na sala de máquinas.



              Fiestra redonda que se abre e que está
              situada en distintas alturas nos costados do
              buque. Serve para que entre a luz e se
              ventilen os camarotes da tripulación.


              Elemento do equipo propulsor dun barco
              movido mediante unha máquina ou motor e que
              permite o movemento cara adiante ou atrás
              do barco.

               Caixa cilíndrica fixa na cuberta que leva no
               seu interior o compás ou búsola.


              Instrumento    para   coñecer       a   situación.
              Consiste en medir a altura do sol ou das
              estrelas con respecto do horizonte. Mide a
              latitude.



               Serve para gobernar o barco, facéndolle
               cambiar o rumbo. Pode ser de caña ou de
               roda.




                                                                12
Museo Provincial do Mar




                              Antigamente facíanas os carpinteiros de
                              ribeira antes de construír o barco .

                              Servía para ver as formas que ía ter o barco.
¿As baleas comen ou engulan?

Nivel: 5º e 6º de Primaria

Data: Curso escolar

Obxectivo: Achegar o alumnado ós museos e á cultura dun modo atractivo.
Potenciar o traballo e a participación en equipo. Inculcar a protección
conservacionista do medio ambiente mariño.

Metodoloxía: Na Sala das Baleas, os nenos en grupos estarán sentados no
chan, onde escoitarán unha pequena explicación sobre se as baleas mastigan ou
non. De seguido responderán verdadeiro ou falso a unhas frases e terán unha
folla de consulta ante as posibles dúbidas.




                                                                                  13
Museo Provincial do Mar




                          14
Museo Provincial do Mar




                          15
Museo Provincial do Mar



Arriba a bandeira

Nivel: 3º e 4º de Primaria

Data: Curso escolar

Obxectivo: Dar a coñecer como se transmite información codificada entre barcos
próximos. Aínda que agora, se utilizan algunhas bandeiras, que as novas
tecnoloxías as deixaron en desuso.

Metodoloxía: Sentados diante das bandeiras que forman o Código de Sinais
escoitarán o significado e utilidade deste. Como un grupo de bandeiras
representan o abecedario, cada neno debuxará nunha cartolina branca, tamaño
folio, a bandeira que lle corresponda coa súa inicial. Para iso terán un panel
informativo de consulta. Despois pegarán un pau a un extremo da mesma. Os
nenos agruparanse polas súas iniciais e realizarán un xogo como se fosen barcos
comunicándose en alta mar.




                                                                                   16
Museo Provincial do Mar




                          17
Museo Provincial do Mar




Descubre a balea

Nivel: 1º e 2º de Primaria

Data: Curso escolar

Obxectivo: Achegar o alumnado ós museos e ó mundo do mar dunha maneira
amena e atractiva. Fomentar a expresión oral e artística. Potenciar o interese pola
cetoloxía.

Metodoloxía: Na Sala das Baleas repartiranse follas co debuxo dunha balea
animada con números. Os rapaces terán que coloreala según as cores que levan
asociadas os números. Así cando rematen descubrirán a balea.




                                                                                      18
Museo Provincial do Mar




                          19
Museo Provincial do Mar



Mergúllate

Nivel: 1º e 2º da ESO

Data: Curso escolar

Obxectivo: Fomentar a capacidade de asimilar novos conceptos mediante un
xogo atractivo. Achegar os rapaces á cultura dunha forma práctica e divertida.

Metodoloxía: En parellas, cubrirán o pasatempo coas palabras que adiviñen.
Sempre axudados polo persoal do museo.




                                     MERGÚLLATE


HORIZONTAL:

1- Instrumento de medición da latitude no que o seu arco é a sexta parte dun círculo.

2- Principal método para calcular a velocidade no mar. Mide nós ou millas.

3- Instrumento que serve para saber a situación do barco, neste caso, en todo momento.
  Tamén se pode chamar compás.

4- Sosterse na superficie da auga.

5- Parte principal dun barco, que pode ser de madeira ou doutro material. Calquera
  embarcación pode flotar e desprazarse grazas a el.

6- Lazo que se fai con cabos. Utilízase nas actividades cotiás dun barco.



                                                                                             20
Museo Provincial do Mar



VERTICAL:

1- Instrumento que servía para a comunicación dentro do barco. Había dous: un na ponte e
  outro na sala de máquinas.

2- Serve para gobernar ou orientar o barco, facéndolle cambiar o rumbo ou a dirección.
  Pode ser de cana ou de roda.

3- Instrumento de ferro forxado con figura dun arpón ou dun anzol que está suxeito a
  unha cadea e se arrebola ó fondo do mar para fondear o barco.

4- Peza de tea ou doutro material que, unha vez despregada, recibe do vento o impulso
  necesario para navegar.

5- Parte posterior dun barco.

6- Parte de diante dun barco.




                                                                                           21
Museo Provincial do Mar



Nada coa balea

Nivel: Ed. Infantil

Data: Curso escolar

Obxectivo: Potenciar o desenvolvemento educativo achegando os rapaces ós
museos. Fomentar a participación en grupo. Familiarizarse coa representación
plástica.

Metodoloxía: Na Sala das Baleas haberá un panel onde está debuxada unha
balea. Os nenos formarán grupos collendo cada un seis pezas revoltas do
quebracabezas. Terán que colocalas ordenadamente ata completar a imaxe que
teñen diante.




                                                                                 22
Museo Provincial do Mar




                          23
Museo Provincial do Mar




                          24
Museo Provincial do Mar



Pinta mariñeiro

Nivel: 1º e 2º de Primaria

Data: Curso escolar

Obxectivo: Achegar ós rapaces ó mundo da navegación dunha maneira amena
e sinxela. Fomentar tanto as aptitudes creativas como a expresión oral. Espertar o
interese polo mundo náutico.

Metodoloxía: Os nenos, sentados no chan, na Sala de Navegación pintarán un
debuxo dun veleiro en alta mar. Colorearán este coas cores que eles queiran,
para fomentar o       desenvolvemento artístico. Cando rematen, os mariñeiros
responderán unhas sinxelas preguntas referidas ao barco: ás súas partes e
porque se move no auga.




                                                                                     25
Museo Provincial do Mar




                          26
Museo Provincial do Mar



Sae a navegar

Nivel: Ed. Infantil

Data: Curso escolar

Obxectivo: Potenciar o interese creativo e construtivo. Coñecemento dos
distintos elementos que constitúen un barco: casco, ponte de mando, portillos,
áncora, … Familiarizar os nenos coas formas dun barco montando as pezas do
quebracabezas.

Metodoloxía: Na sala de navegación haberá un panel grande cun debuxo dun
barco. Os nenos formarán pequenos grupos. Cada un terá seis pezas revoltas
que colocarán ordenadamente ata formar a imaxe que teñen diante.




                                                                                   27
Museo Provincial do Mar




                          28
Museo Provincial do Mar



Sopa de aleta

Nivel: 3º e 4º de Primaria

Data: Curso escolar

Obxectivo: Achegar o alumnado ós museos e a cultura mariña. Engadir
coñecementos elementais da bioloxía mariña. Fomentar o aprendizaxe mediante
un xogo didáctico.

Metodoloxía: Na Sala das Baleas repartiranse follas coa sopa de letras onde
terán que atopar partes da anatomía externa e interna da balea. Na outra sopa de
aleta encóntranse agochados os familiares das baleas como son: o arroaz,
rorcual, candorca, cachalote, golfiño e balea vasca.




                                                                                    29
Museo Provincial do Mar




Vento mareiro

Nivel: 5º e 6º de Primaria

Data: Curso escolar

Obxectivo: Recoñecer as partes principias dun barco. Potenciar o interese polo
mundo do mar. Coñecer o deseño dunha embarcación tradicional galega. Valorar
a historia, cultura e tradicións galegas.

Metodoloxía: Entregarase unha folla cun debuxo con números dunha Traiñeira a
cada alumno. Debaixo desta haberá unha listaxe con nomes referidos ás partes
dunha embarcación. Os rapaces teñen que relacionar os números da imaxe cos
nomes.




                                                                                   30
Museo Provincial do Mar




                          31
Museo Provincial do Mar



Talleres escolares




      Tras moitos anos de experiencias compartidas nos que o Museo Provincial
de Lugo e o resto dos museos que se foron integrando na Rede Museística da
Deputación de Lugo foron pioneiros na elaboración de programas didácticos para
o mundo escolar, toca agora revisar metodoloxías, actualizar conceptos e poñer
en práctica novas ideas arredor do sempre suxestivo tema da educación desde os
museos.

      Nestes últimos quince anos, con máis ou menos acertos, e tamén con
moitos erros, desde os departamentos de didáctica intentamos achegarnos á
escola desde os museos, propuxemos actividades que tiveron enorme éxito entre
os docentes e o seu alumnado, e outras, hai que recoñecelo, que non gozaron
desa estima. Así e todo entre todos fomos abrindo un camiño que agora xa é,
afortunadamente, moi frecuentado por outras institucións museísticas.

      Pero sempre debemos estar alerta para renovar motivacións e estímulos,
para repensar e establecer novos obxectivos que conduzan á meta desexada: a
intercomunicación entre o mundo da escola e o mundo dos museos. Os museos
máis ca obxectos, atesouramos experiencias, historias, creatividade, modelos,
campos nos que, precisamente, os mozos e mozas das escolas poden precisar
un implemento na súa formación.

      O lema escollido para esta nova etapa “A ver se te ves! Míranos!” reclama
esa atención bidireccional entre os dous mundos. Os museos precisamos que nos
vexan, que nos miren, que a sociedade faga uso libre do que posuímos, e a
escola, que ten a fundamental misión de formar individuos para o futuro, debe
entender que toda a bagaxe cultural que herdamos é un tesouro relativamente




                                                                                     32
Museo Provincial do Mar



doado de atopar e de conseguir: abonda entrar nos museos e dispoñer
pedagoxicamente.

       Desde os museos da Rede Museística, xestionada pola Área de Cultura e
Turismo, vicepresidencia primeira da Deputación de Lugo, pretendemos ofrecer
ao profesorado e ao seu alumnado unha atención personalizada e achegar os
recursos básicos imprescindibles para que este intercambio resulte engaiolante
para o alumnado. Con esta fórmula pretendemos, sobre todo, abrir as nosas
portas de par en par a toda a sociedade pero, especialmente, aos que teñen a
enorme misión de seguila construíndo desde os alicerces da infancia.

Os obxectivos que pretendemos, en resume, son:

-Axudar a comprender dunha forma práctica o significado das obras expostas nos
museos

-Estimular as facultades perceptivas e imaxinativas do alumnado

-Que cada actividade resulte unha experiencia proveitosa.

-Fomentar a aprendizaxe integral.

       Os departamentos de didáctica de cada un dos catro museos integrados na
Rede Museística elaboraron un programa organizado en tres percorridos-guía ou
bloques temáticos. O programa está suxeito, necesariamente a un calendario, o
do curso escolar 2012-2013, pero flexible e adaptable ás necesidades concretas
que o día a día do docente nos demande.

BLOQUE TEMÁTICO 1.-CREA O TEU MUSEO

Metodoloxía e desenvolvemento

Parte teórica: Que é un museo? Para que nos sirve un museo? Podemos crear o
noso propio museo? O MPMar, as súas coleccións e funcionamento
Parte práctica: Podemos crear o noso propio museo? Queres propoñernos un
modelo diferente de museo do futuro?

Ciclos: E. Infantil, E. Primaria e 1º ciclo de ESO.

Periodización: Curso escolar 2012-2013.


                                                                                      33
Museo Provincial do Mar



Duración da actividade: Aproximadamente, 60 minutos.

Recursos didácticos:

-Caixa decorada simulando o edificio do museo, fichas adaptadas, fotografías …
etc.

Nota: É conveniente que cada alumno/a traia a fotocopia dunha fotografía súa,
tamaño carné.

A actividade na Rede

O departamento de didáctica do MPMar poñerá a disposición do profesorado e
alumnado que participe nestas actividades un blog no que se irán intercambiando
documentación, imaxes e experiencias arredor desta actividade.

Concurso: Un museo para o futuro

Co obxectivo de motivar o aproveitamento posterior na aula desta actividade
podedes remitir ao blog as vosas propostas, elaboradas individualmente ou en
grupo, para crear un hipotético museo para o futuro.

Entre todas as propostas recibidas premiaremos aquelas que resulten máis
imaxinativas e orixinais.



BLOQUE TEMÁTICO 2.-ESCOITA: OS MUSEOS TAMÉN CONTAN HISTORIAS

Cada peza ten a súa historia

Parte teórica: Que historia conta esta peza? É real ou é de ficción? Podemos
inventarlle outra historia?

Parte práctica: Canda os obxectos expostos nos museos viaxa as súas historias,
ás veces íntimas e descoñecidas. Desvelaremos algúns dos seus segredos.

Ciclos: E. Infantil e E. Primario.

Periodización: Curso escolar 2012-2013.

Duración da actividade:De 45 a 60 minutos.



                                                                                    34
Museo Provincial do Mar



Recursos didácticos:

-Material para a elaboración dun cómic.

A actividade na Rede

O departamento de didáctica do MPMar poñerá a disposición do profesorado e
alumnado que participe nestas actividades un blog específico no que se irán
intercambiando documentación, imaxes e experiencias desta actividade.

Concurso: E ti, podes contarnos unha historia dun museo?

Co obxectivo de motivar o aproveitamento posterior desta actividade na aula
podedes remitir ao blog de didáctica da Rede Museística as vosas propostas
individuais ou colectivas para elaborar un libro virtual de historias de museos.

Premiaremos as máis imaxinativas e mellor elaborados.



BLOQUE TEMÁTICO 3.-NO RETROVISOR: O SÉCULO XV TEN HISTORIA

O pasado escríbese no presente grazas, entre outros recursos, aos materiais e
documentos custodiados nos museos da Rede Museística. En cada un destes
catro museos fixaremos a atención nun referente histórico do século XV por
proximidade xeográfica ou por seren os propios edificios parte desa historia.

Aínda que cada un dos museos vai centrar a actividade nun dos seguintes
epígrafes e temas, lembramos que promoveremos o coñecemento de todas as
experiencias, así que, sempre que sexa posible, animaremos a profesorado e
alumnado a visitar os catro museos e así coñecer esa parte da historia da que é
protagonista.

Un tema en cada museo:

Os franciscanos e as ordes mendicantes (Museo Provincial de Lugo)

Os irmandiños (Museo Etnográfico San Paio de Narla, Friol)

Pardo de Cela e o seu tempo (Museo Provincial do Mar, San Cibrao, Cervo)

Os Lemos (Pazo de Tor,)


                                                                                        35
Museo Provincial do Mar




Pardo de Cela e o seu tempo (Museo Provincial do Mar, San Cibrao, Cervo)

Metodoloxía e desenvolvemento

Parte teórica: Que pasou na Mariña de Lugo desde a ano 1401 ao 1500? A que
chamamos feudalismo? Quen era o Mariscal Pedro Pardo de Cela?

Parte práctica: Dramatización do papel das distintas clases sociais neste
momento histórico. Experimentaremos tarefas que se experimentaron no edificio
ou na súa contorna naquela época.

Ciclos: E. Primario e E. Secundario.

Periodización: Curso escolar 2012-2013.

Duración da actividade: De 45 a 60 minutos

Recursos didácticos:

-Fichas didácticas

-Vestiario de época para todos os integrantes do grupo.

A actividade na Rede

O departamento de didáctica do MPMar poñerá a disposición do profesorado e
alumnado que participe nestas actividades un blog específico no que se irán
intercambiando documentación, imaxes e experiencias desta actividade.

Concurso

Co obxectivo de motivar o aproveitamento posterior na aula desta actividade
podedes remitir ao blog as vosas opinións, imaxes e experiencias sobre esta
actividade.

Entre todas as propostas recibidas premiaremos aquelas que resulten máis
imaxinativas e orixinais.




                                                                                    36
Museo Provincial do Mar




                          37
Museo Provincial do Mar



4.5 Obradoiros de verán




Enrédate na rede

Os obradoiros pretenden dar unha visión global do museo e do proceso artístico
en todos as súas fases e estadios, dende a realización das obras ata a exposición
das mesmas nun museo, pasando pola difusión do traballo realizado.
Comezaremos cunha visita de iniciación para o coñecemento básico do Museo.

Idades: de 4 a 15 anos.

17 de xullo

Centrarémonos nas artes decorativas, a etnografía e a fotografía, sempre en
relación co museo e o seu entorno.


                                                                                     38
Museo Provincial do Mar




                          39
Museo Provincial do Mar




18 de xullo

Visitarannos os rapaces que están realizando a mesma actividade no Museo
Provincial de Lugo cos que compartiremos a xornada.




Do 15 ao 17 de agosto: Campamento de Arqueoloxía

Nestes   días   realizaremos   unha   experiencia   práctica     consistente   nunha
escavación arqueolóxica.




                                                                                         40
Museo Provincial do Mar




                          41
Museo Provincial do Mar




21 de agosto

Viaxamos ao Museo Etnográfico de San Paio de Narla, en Friol, para compartir a
xornada cos rapaces e rapazas que participan nos obradoiros dos outros museos
da Rede Museística da Deputación de Lugo. A actividade consiste na
caracterización de época para a realización de diversos xogos por equipos de
carácter competitivo que se inspiran en pasatempos medievais.




                                                                                   42
Museo Provincial do Mar




Os Pequeamigos da Rede

Acto de clausura dos obradoiros programados para o Verán 2012 nos 4 museos
xestionados pola Rede Museística da Deputación de Lugo, área de Cultura e
Turismo, Vicepresidencia primerira, e presentación do CLUBE PEQUEAMIGOS
DA REDE. Nestes obradoiros participaron ao longo do verán 190 rapaces e
rapazas, entre 4 e 12 años.


                                                                                43
Museo Provincial do Mar



Programa

18:00 h.- Recepción por parte do deputado delegado de Cultura e Turismo, Mario
Outeiro, da xerente da Rede Museística, Encarna Lago, e dos traballadores dos
departamentos de didáctica dos museos da Rede de mozos e mozas, e dos pais
e nais, que participaron nos obradoiros ENRÉDATE NA REDE, desenvoltos ao
longos dos meses de xullo e agosto de 2012.

-Presentación do Proxecto PEQUEAMIGOS DA REDE

-Entrega dos Diplomas acreditativos da asistencia aos obradoiros ENRÉDATE NA
REDE da Rede Museística Provincial de Lugo.

-Entrega dos carnés aos membros do CLUBE PEQUEAMIGOS

-Proposta para debater sobre datas, horarios e contidos con pais, nais, nenos e
nenos dunha programación de actividades e obradoiros creativos de carácter
permanente nos catros museos dependentes da Rede Museística.

-Visita á exposición de materiais elaborados polos participantes nos obradoiros
ENRÉDATE NA REDE. Unha representación dos mozos e mozas asistentes a
estes obradoiros disertará brevemente sobre “O museo na miña vida”.

-Pasarela de moda mariñá. Mostra dos deseños elaborados polos asistentes ao
obradoiro de deseño e moda, con modelos inspirados no cartaz “Viveiro” da
autoría de Manuel Bujados.

-Espectáculo musical para os máis pequenos a cargo do músico CÉ
ORQUESTRA PANTASMA. Un divertimento composto por melodías, xogos
musicais e cantigas de diferente tipo: acumulativas, xestuais, imitación, creativas,
danzadas… para que participen xogando, cantando e bailando todo o que lles
pete… ata cair de cú!!!

-Clausura do acto cun agasallo moi doce.




                                                                                       44
Museo Provincial do Mar




4.3 Obradoiros de Nadal




                                                    45
Museo Provincial do Mar



      Nos museos da Rede escollemos ao Apalpador como embaixador da
alegría. Escollémolo porque vén de aquí ao lado, das montañas do oriente
lucense, do Courel ou dos Ancares, e porque nestes tempos tan difíciles
preferimos quedar coas súas castañas quentiñas, con un sorriso e un desexo de
paz e de esperanza. Non precisamos case nada máis. Abóndanos con iso, e con
que ao rematar este tempo de Nadal todos, grandes e pequenos, quedemos co
ánimo curado de calquera desgusto que nos puidesen deixar estes tempos
pasados.
      Volve o Nadal, e con el, vestida de festa, a ilusión. Son datas para o
reencontro familiar, para gozar cos xogos e cos xoguetes, para o lecer. Ai, que
mágoa que non durase o Nadal ata, polo menos, as vacacións de verán!
Pero como non chega tan aló, desde os museos integrados na Rede Museística
da Deputación de Lugo pensamos que, ademais de desexarche moi boas festas,
e un feliz ano novo, poderíamos axudarche a pasar aínda mellor estes días,
preparando actividades nas que poidades darlle forma ás vosas fantasías
Pero o Apalpador, ademais de castañas e sorrisos, trae maxia en forma de
obradoiros de moi variados temas para todas as idades, a revista oral “O pazo
das musas”, o espectáculo de Anxo Moure, “O Apalpador solidario”, exposicións,
danza, cine.. e todo, segundo podedes comprobar no programa anexo, nos catro
museos da Rede.
      Desde a Rede Museística queremos que saibades que con todo isto que
vos propoñemos só desexamos que todos os que nos visitedes nestas datas
sexades moi, pero que moi felices participando nas nosas actividades. E co
Apalpador, por suposto.




                                                                                    46
Museo Provincial do Mar




De que van as actividades que vos propoñemos?
Obradoiro: O bosque de Nadal
      Este obradoiro deseñado e posto en práctica por Adriana Pazos Ottón
comeza aló cando os nosos devanceiros decidiron adornar as árbores polo tempo
do Nadal. E cada árbore ten unha historia, e cada historia pode ter unha árbore. O
que che propoñemos é que veñas, que imos contar historias de Nadal, e con cada
historia realizaremos o máis fermosa árbore de Nadal que sexamos capaces de
facer para levala canda nós, coa nosa familia, á nosa casa.




                                                                                        47
Museo Provincial do Mar




Obradoiro: Historia da navegación

      Deseñado e realizado pola responsable do departamento de Artes
Decorativas e Etnografía, Mª del Rosario Fernández González, este obradoiro
pretende levarnos de viaxe pola historia da navegación, na compaña dos máis
ilustres (algúns moi temidos) navegantes da historia: un tal Colón, un tal Drake…
Aprenderemos a usar os instrumentos de navegación que se custodian no Museo


                                                                                     48
Museo Provincial do Mar



Provincial do Mar e a distinguir os diferentes tipos de embarcacións que alí se
amosan.




                                                                                   49
Museo Provincial do Mar




5. PROGRAMA DE ACCIÓN CULTURAL

5.1. Premios e distincións

A Rede Museística gañadora dos V Premios Solidarios ONCE- GALICIA na
categoría “Accesibilidade Universal”.

      Padre Rubinos, Manuel Aguilar, Convivir en Igualdade, de Radio Galega, a Rede
de Museos Provincial de Lugo e Turismo Accesible de Arousa Norte son os galardoados




5.3. Programa da terceira idade

      Ninguén como as persoas maiores de San Cibrao, isto é a terceira idade,
pode valorar o patrimonio inmaterial que tiña a transmisión oral da súa época, xa
que era o seu medio de comunicación, e nós os traballadores de museo somos os
encomendados de traspasar o noso legado a outros conecllos, iso é o que imos a
facer cos nosos visitantes da terceira idade




                                                                                       50
Museo Provincial do Mar




5.4. Semana dos museos




                                                   51
Museo Provincial do Mar




      Os museos integrados na Rede Museística da Deputación de Lugo
chamamos a atención dos nosos visitantes arredor da data na que
conmemoramos, atendendo as recomendacións do ICOM, o Día Internacional dos
Museos. Cada ano desde 1977, o ICOM propón a celebración no mundo enteiro
do Día Internacional dos Museos na data do 18 de maio. De América a Oceanía
pasando por Europa, Asia e África, o Día Internacional dos Museos é a ocasión
para concienciar ao público en xeral sobre o papel dos museos no
desenvolvemento da sociedade.

      O tema para o ano 2012 é Museos nun mundo cambiante. Novos retos,
novas inspiracións pois hoxe en día o mundo cambia máis rápido que nunca. As



                                                                                  52
Museo Provincial do Mar



novas tecnoloxías entregan novas ideas, gigaoctetos de información, novas sobre
os máis variados temas que retransmiten os medios de comunicación social,
cousa inimaxinable hai tan só uns anos.

      Neste contexto, os museos temos que loitar para facer oír as nosas voces
nun mundo cada vez máis ruidoso, menos permeable para a información cultural.
Nese empeño os mellores e máis eficaces portavoces do que acontece en cada
museo son os nosos visitantes.

      Tamén celebramos a edición número 50 do Día das Letras Galegas, este
ano para homenaxear ao polifacético Valentín Paz Andrade (1898-1987). Xurista,
político, empresario, ensaista, poeta, impulsor de empresas como Pescanova,
promotor de xornais como Galicia ou El Pueblo Gallego.

      Para rematar, o sábado 19 de maio de 2012 coa 8º edición da Noite
Europea dos Museos. Foi creada en 2005 polo Ministerio de Cultura e da
Comunicación de Francia. Durante unha apertura nocturna, os visitantes poden
descubrir as coleccións dos museos e todos os eventos especiais organizados.
Ten como obxectivo facer que os museos sexan máis accesibles ao público en
xeral e en particular a un novo público, máis novo. Quere xerar tamén unha rede
de museos europeos nun evento común festivo e amigable. En 2011, máis de
4000 museos europeos en 40 países diferentes participaron na Noite dos Museos.
O Consello de Europa e a UNESCO apadriñan o festival e a Federación Francesa
de Amigos dos Museos e a Reunión dos Museos Nacionais franceses (RMN) son
socios institucionais do evento.

A historia do jazz nun concerto, por Marosa Jazz Project

      A agrupación musical mariñá Marosa Jazz Project ofrécenos catro
concertos didácticos para todos os públicos os días 16, 17, 18 e 19 de maio nos
catro museos da Rede Museística da Deputación de Lugo. Este espectáculo, co
que se pretende achegar este movemento musical a todo tipo de públicos, conta
cunha Guía Didáctica da autoría de Israel Arranz que nos ilustra sobre a
cronoloxía, intérpretes e subxéneros deste movemento musical.




                                                                                   53
Museo Provincial do Mar




Noites con historia na Rede Museística: “Un mar de festas”, por Ángeles
Miguélez. A continuación festa mariñeira.




                                                                                54
Museo Provincial do Mar



5.5. Museoloxía social

Día Internacional da Loita contra a violencia de xénero

      O 17 de decembro de 1999, a través da resolución 54/134, a Asemblea
Xeral da ONU declarou o 25 de novembro como o Día Internacional da Loita
contra a Violencia de Xénero, e invitou aos gobernos, as organizacións
internacionais e as organizacións non gobernamentais a que organicen nese día
actividades dirixidas a sensibilizar á opinión pública respecto ao problema da
violencia contra a muller.Desde 1981, as militantes en favor do dereito da muller
observan o 25 de novembro como o día contra a violencia. A data foi elixida como
conmemoración do brutal asasinato en 1960 das tres irmás Mirabal, activistas
políticas da República Dominicana, por orde do gobernante dominicano Rafael
Trujillo (1930-1961). O 20 de decembro de 1993, a Asemblea Xeral aprobou a
Declaración sobre a eliminación da violencia contra a muller (A/RES/48/104).




                                                                                     55
Museo Provincial do Mar




Día da muller traballadora

      Durante o mes de marzo e con motivo do Día Internacional da Muller, as
áreas de Cultura e Turismo e Benestar e Deporte, respectivamente, dependentes
da Vicepresidencia Primeira da Deputación de Lugo, desenvolverán un amplo
programa de actividades artísticas multidisciplinares que se desenvolverán nos
catro museos que conforman a Rede Museística, baixo o título A arte de ser
muller nun mundo por compartir 4.0.



                                                                                   56
Museo Provincial do Mar



      Entre todos e todas, e con todos e todas, queremos conmemorar o día 8
marzo e darlles visibilidade e apoio mediante a canle da arte e da cultura, ás
demandas que significaron avances na vida de millóns de mulleres. Toda a
programación comparte un desexo común: superar a violencia e a pobreza para
construír o mundo que procure a paz, a xustiza, a liberdade, a igualdade e a
solidariedade.

      Dende a programación estratéxica da Rede Museística e baixo o lema
“Museo para todos e todas, entre todas e todos” , en cumprimento do sinalado na
Lei Orgánica 3/2007 do 22 de marzo para a igualdade efectiva de mulleres e
homes. No artigo 26.2 establécese que os distintos organismos, entes e demais
estruturas das administracións públicas que de xeito directo ou indirecto
configuren a rede pública de xestión cultural, debemos desenvolver iniciativas
destinadas a favorecer a promoción específica das mulleres na cultura e combater
a súa discriminación estrutural, e ao mesmo tempo, xerar políticas activas de
axuda á creación e produción artística de autoría feminina.

      Dentro do programa de actividades complementarias da exposición “A arte
de ser muller nun mundo por copmpartir 4.0” propóñense obradoiros abertos a
todos os públicos.

As mulleres do mar: as outras redes

      A Muller dentro dun mar-co líquido e a necesidade de capturar a vida a
través do vínculo co mar representado por as redes tecidas por elas mesmas:
As Penélopes do mar.

      A vida da Muller do mar que se adapta ao medio ata onde se lle “foi”
permitido, é un condicionante dentro do propio desenvolvemento persoal do que
se pode sacar partido dun xeito esencial, non como circunstancia restrictiva se
non como todo o contrario: trampolín definido dende o que saltar e mergullarse na
propia marea de aspectos femininos, arquetipos e potencial creativo da propia
condición de Muller do mar.




                                                                                        57
Museo Provincial do Mar



      Os aspectos máis profundos da esencia feminina pódense expresar a
través das ferramentas do pensamento creativo e aplicalas á importancia dunha
vida definida por unha profesión, neste caso a de REDEIRAS.

- A importancia, valoración e autovaloración da profesión de redeiras.

- A viaxe á profundidade da alma nun acto de laboura contemplativa.

- A vontade de remendar, arranxar, coidar, lustrar e tecer unha “Arte”.

- A relación dos arquetipos femininos e o mar.

Ana Costas, Arterapeuta y Artista plástica.




Día internacional das persoas co discapacidade
      Baixo    o   lema    REDE     MUSEÍSTICA,       MUSEOS       SOCIALMENTE
RESPONSABLES o Departamento de Accesibilidade e Capacidades Diferentes
da Rede Museística da Deputación de Lugo programa para os meses de
decembro 2012 e xaneiro 2013 unha serie de actos e actividades nos catro


                                                                                       58
Museo Provincial do Mar



museos que teñen como obxectivo o entendemento intercultural e a visibilidade
da diversidade.

Programa

      Desde a xerencia dos museos integrados na Rede Museística (Museo
Fortaleza de San Paio de Narla, Museo Pazo de Tor, Museo Provincial do Mar e o
Museo Provincial de Lugo) defendemos e practicamos unha nova forma de
entender a actividade nos museos: museos sociais e solidarios, museos sempre
vencellados á súa comunidade, museos accesibles, museos de proximidade...

      Por tanto, desde o departamento de Accesibilidade e Capacidades
Diferentes da Rede Museística da Deputación de Lugo apostamos con decisión
polo entendemento intercultural e pola visibilidade da diversidade.

      Con motivo de celebrarmos o 3 de decembro o Día Internacional das
Persoas con Discapacidade, preparamos unha serie de actividades que se van
desenvolver desde esa data e ata xaneiro de 2013 nos catro museos da Rede
para reflexionar sobre a biodiversidade cultural e social.

      Desde a cooperación e a colaboración pretendemos que os museos sexan
lugares de convivencia, espazos onde o diferente poida converxer e cos
obradoiros, exposicións, proxeccións, visitas guiadas, debates, intervencións e
participación en diversos foros, propoñémonos fomentar o coñecemento mutuo a
través do diálogo e do intercambio de experiencias.

Entre todos e todas, por un futuro máis xusto, social e solidario.

Laboratorio de sensacións




5.6. Programa de Exposicións

Exposición Fotografía a cegas

      Exposición que amosa os traballos resultantes dunha experiencia pioneira
na que participaron 7 persoas invidentes (Trinidad Canosa, Eladio Fernández,
Antonio Fernández, Antonio López, Ángeles Miguélez, Manuel Paz Sánchez e



                                                                                        59
Museo Provincial do Mar



Pilar Yáñez), a terapeuta Mercedes Cabada, os fotógrafos, Iago Eireos, Germán
Limeres, Xosé Reigosa e Antonio López, e Henrique Lamas, autor da gravación
que documenta a experiencia. Coordinou, Encana Lago, xerente da Rede
Museística.

EXPOSICIÓN: Marionetas e contos do mundo. Colección de Pedro Lavado
Paradinas.

       A colección de monicreques e marionetas de Pedro Lavado Paradinas, que
configuran o seu singular Museo Utoplía, non é só un conxunto de obxectos
procedentes de todo o mundo, senón que lle engade á rareza das pezas e á súa
procedencia exótica contos e lendas que forman parte da tradición oral e teatral
de moitas culturas.

       Monicreques e marionetas formaron parte da versión didáctica e amena de
historias do Mahabarata e do Ramayana hindú, de ritos e maxia no mundo
africano, anécdotas e historietas de pícaros como Nasredin, Yehá, Guignol,
Arlequín, Gorgorito, Punch Kasperle, Petrouska ou Wolf, por só citar algúns dos
protagonistas máis famosos do elenco teatral e naturalmente de todas as fábulas
e contos que oímos de pequenos e que nos chegaron a través das recompilacións
de Fedro, Esopo, Iriarte, Samaniego, Fenelón, os irmáns Grimm, Andersen ou
Perrault.

       Por todo isto, esta exposición, presentada hoxe no Museo de Lugo, quere
ofrecerlle ao gran público, e non só aos pequenos senón tamén aos máis
maiores, unha mostra de como as historias se van adaptando aos novos tempos e
creando novas personaxes, entre as que destacan as actuais marionetas de
Barrio Sésamo, os Fraggle, Dora, Pocoyó, Trancas e Barrancas e outros mil
personaxes habituais xa nos programas de televisión.

       A exposición Marionetas e Contos do mundo, no Museo de Lugo, ofrece
pezas de madeira tallada e policromadas con pan de ouro procedentes de
Birmania. Outras de gran formato de Sri Lanka, unha curiosa colección de pezas
de madeira, cabaza e vestidos de tela reciclados procedente de Togo, Benin e
Mali. Pezas a cabalo entre o rito e a maxia e como nalgún caso usadas para os
rituais tras o nacemento, coñecidas como máscaras gueledé. Hai pezas de



                                                                                    60
Museo Provincial do Mar



Uzbekistán, México, checas, inglesas, alemás, francesas e españolas e, como
non podía faltar nestas próximas festas, marionetas co tema do Belén e en
especial as do Belén animado de Tirisiti en Alcoi, Alacante, un dos exemplos máis
curiosos da tradición e patrimonio intanxible na España actual.

      A colección de Pedro Lavado, que conta con máis de dúas mil marionetas
e monicreques de todo o mundo, e das que aquí se mostran duascentas, busca
un lugar onde asentarse definitivamente para que nenos e adultos sigan soñando
con esas historias e contos.




                                                                                      61
Museo Provincial do Mar




                          62
Museo Provincial do Mar




5.8. Servizo do museo para outras actividades

Sorteo Reis Acia




Sorteo día da Nai




                                                                          63
Museo Provincial do Mar




Boda de Entroido




Reunións con diversas asociacións




                                                              64
Museo Provincial do Mar




Crónica3.com
A Deputación manterá un programa que promove
a actividade de persoas con discapacidade
11-04-12

VEIGA ANUNCIA A CONTINUIDADE DO PROGRAMA TODOS A XOGAR
LOGO DE XUNTARSE COAS ASOCIACIÓNS DE DISCAPACIDADE DA
MARIÑA

Antonio Veiga xuntouse con 7 asociacións que traballan con persoas con
discapacidades na Mariña para analizar os resultados do programa Todos a Xogar e
recoller as súas propostas, e
anunciou a súa prórroga durante
2 meses máis e a súa
continuidade para o vindeiro
curso

Veiga afirmou que “fronte a
políticas de recortes en servizos
sociais da administración do
Estado e da Xunta, desde a
Deputación non eliminamos nin
unha soa liña de axuda ao benestar social nin moito menos á colaboración con
colectivos que traballan a prol das persoas con discapacidade”

Lugo, 11 de abril de 2012. O vicepresidente da Deputación de Lugo e responsábel
das Áreas de Benestar Social e Deporte, o nacionalista Antonio Veiga, xuntouse
recentemente no Museo do Mar de San Cibrao coas sete asociacións de colectivos
que traballan a prol das persoas con discapacidade na Mariña, para avaliar os
resultados do programa “Todos a Xogar”, na súa liña “Eu tamén xogo no Breo”,
que promove a actividade física de baixa intensidade e todo tipo de xogos e
actividades de cara a mellorar aspectos motrices e cognitivos das persoas con
diferentes tipos de discapacidade física e psíquica. Na xuntanza estiveron presentes
persoas dos colectivos Asociación Camiña e Fundación Eu Son de Burela,
Asociación de Discapacitados Psíquicos da Mariña de Burela-Cervo, Asoc.
Asistencial de discapacitados “Virxe do Carme” de Foz, Asoc. de Persoas con



                                                                                        65
Museo Provincial do Mar



Discapacidade Intelectual de Mondoñedo, COGAMI Mariña Lucense con sede en
Ribadeo e Asoc. de Pais de Nenos con Necesidades Especiais de Viveiro.

Tanto desde o propio vicepresidente, Antonio Veiga, como desde os membros das
diferentes asociacións e colectivos, recalcouse o enorme éxito, incidencia e
implicación que tivo a aplicación do programa na Mariña, xa que segundo sinalou
Veiga “a través de dous monitores que dispuxo a Área de Benestar Social da
Deputación chegouse a un total de 133 usuarios e usuarias das 7 asociacións que
traballan no eido da inclusión de persoas con discapacidade na Mariña. Todas as
asociacións fixeron unha valoración moi positiva, solicitando incluso un reforzo do
programa, polo que temos que afirmar que se prorrogará durante dous meses até
xuño, e terá continuidade no vindeiro curso xa que se mostrou como unha
ferramenta enormemente útil para desenvolver un traballo coas persoas con
discapacidade con propiedades moi beneficiosas para mellorar o seu estado de
saúde e a súa autonomía persoal”.

No transcurso da xuntanza, ademais de analizar e valorar o programa “Todos a
Xogar”, tamén se analizou a repercusión negativa que para estes colectivos están a
ter os agresivos recortes en materia social efectuados tanto por parte do Goberno do
Estado como da Xunta de Galiza, que segundo Veiga “están incidindo de xeito
directo en abrir a fenda da exclusión xusto no seo dos colectivos que máis necesitan
a axuda en tempos de crise, polo que é inhumano que a Xunta de Galiza utilice a
crise como coartada para levar a cabo políticas que aumentan as desigualdades na
sociedade”. Veiga afirmou que “fronte a políticas de recortes en servizos sociais da
administración do Estado e da Xunta, desde a Deputación non eliminamos nin unha
soa liña de axuda ao benestar social nin moito menos á colaboración con colectivos
que traballan a prol das persoas con discapacidade”

Dentro destas cuestións abordadas, puxéronse en común diferentes aspectos nos que
van incidir os recortes da Xunta e o Estado máis directamente sobre estes
colectivos, que Veiga puxo en tela de xuízo “como os 18 millóns que se recortaron
no servizo de Dependencia, ou como mediante o Decreto 99/2012 de 16 de marzo a
Xunta deixará de financiar ao persoal dos equipamentos sociais nos concellos
menores de 20.000 habitantes (que son todos na Mariña), e tamén como este propio
decreto fixa que a Xunta só financiará nos concellos de menos de 20.000 habitantes
ao traballador/a social e exclúe polo tanto a pedagogos, logopedas e educadores
sociais”.

O programa “Todos a Xogar”, financiado pola Área de Benestar Social e Deporte
da Deputación e coordinado pola Fundación BALOGAL, conta con catro eixos de
acción:

-Axudamos a facer deporte: ciclo de compoñente formativa destinado a persoas á
fronte de entidades públicas, asociacións, colectivos de índole deportiva para
potenciar o máximo os seus recursos orientados ao fomento da actividade física




                                                                                       66
Museo Provincial do Mar



(formación en materia legal, apoio administrativo, subvencións, xeración de
recursos públicos, etc)

-Eu tamén xogo no Breo: fomento da actividade física para colectivos de
necesidades especiais como persoas con discapacidade física, persoas en risco de
exclusión social, etc.

-Obradoiros deportivos: fomentar costumes saudables a través do exercicio físico de
xeito lúdico na franxa de idade escolar entre 1º e 6º de primaria, centrando os
esforzos en concellos e lugares onde os nenos e nenas adoezan da posibilidade de
facer actividades deportivas.

-Non te retires, volve a xogar: dinamización da actividade física xerontolóxica, xa
que a poboación envellecida é unha constante nos concellos do rural lucense, co que
se trata de ofrecer actividades de envellecemento activo e tamén xerar dinámicas
sociais que favorezan o contacto entre persoas maiores moitas veces illadas por
cuestión da dispersión xeográfica.




Crónica3.com
O grupo de acción costeira A Mariña-Ortegal e a
Deputación de Lugo promoverán o turismo mariñeiro
18-02-12

                                                              Nota de prensa:




                                                                                      67
Museo Provincial do Mar




O GRUPO DE ACCIÓN COSTEIRA A MARIÑA – ORTEGAL E A DEPUTACIÓN DE
LUGO PROMOVERÁN O TURISMO MARIÑEIRO

O principal obxectivo desta proposta é crear unha marca única para promover
este tipo de turismo en todo o territorio que abrangue este Grupo de Acción
Costeira

Antonio Veiga considera que “se trata dunha boa iniciativa que permite
dinamizar o noso turismo e fomentar dun xeito particular a nosa cultura”

San Cibrao, 18 de febreiro de 2012. O vicepresidente da Deputación de Lugo,
o nacionalista Antonio Veiga e o presidente do Grupo de Acción Costeira A
Mariña – Ortegal (GAC1), Basilio Otero, presentaron na mañá de hoxe, no
Museo Provincial do Mar, en San Cibrao, unha proposta para fomentar o
turismo mariñeiro na comarca da Mariña, inspirado en proxectos como o de
Mar de Lira, que supuxo un gran éxito para sortear a crise da pesca.

Esta proposta ten como principal obxectivo crear unha marca única de
Turismo Mariñeiro para promover o territorio do GAC1 como un todo. Con
esta “marca” preténdese diversificar a actividade do sector pesqueiro e
incrementar os seus ingresos así como o número de novos turistas, aumentar
as estancias medias dos visitantes e fomentar o turismo activo e promover a
súa desestacionalización.

Para conseguir estes obxectivos, o GAC1 propón actuacións como a
implementación do Club de Turismo Mariñeiro “Mar Galaica” no ámbito
territorial do GAC1, a adaptación do Estándar Finisterrae a este territorio,
establecer contactos informativos con todos os axentes implicados no sector
pesqueiro, hostaleiro, restaurador e empresas de turismo activo, co fin de
conseguir a súa implicación neste proxecto. Ademais, pretenden formar aos
axentes interesados para desenvolver as actividades establecidas no Estándar
e desenvolver estratexias de promoción e comercialización do produto
implantado.

Para a elaboración desta proposta levouse a cabo un estudio previo coa
organización de varias actividades de dinamización realizadas nos portos de
Celeiro, Burela e Ribadeo, a modo de probas piloto de Turismo Mariñeiro.
Estas actividades, denominadas “Xornadas de Turismo Mariñeiro”,
organizáronse tendo en conta os recursos máis representativos da zona e
ofreceron aos participantes a posibilidade de coñecer de primeira man, a
través das xentes do mar, o día a día dos seus traballos, así como outros
aspectos relacionados coa súa cultura e a súa forma de vida. Realizáronse


                                                                                  68
Museo Provincial do Mar



visitas organizadas nas instalacións e escenarios habituais onde se
desenvolven as actividades pesqueiras e marisqueiras: embarcacións
artesanais de baixura, embarcacións que faenan en augas do Gran Sol,
distintas lonxas durante a subhasta e primeira venda dos produtos pesqueiros,
bancos marisqueiros, confrarías de pescadores e tódolos vestixios histórico
culturais relacionados coa cultura mariñeira.

Veiga recoñeceu que “dada a situación que estamos vivindo, é importante
poñer enriba da mesa novas ferramentas para dinamizar a nosa economía, o
noso turismo e dun xeito tan particular fomentando a nosa cultura, como é
esta iniciativa que se presentou por parte do Grupo de Acción Costeira A
Mariña – Ortegal”.




PRESENTACIÓN DO LIBRO: Historia do teatro afeccionado na Mariña
lucense, de Francisco Piñeiro González




                                                                                  69
Museo Provincial do Mar




                          70
Museo Provincial do Mar




                          71
Museo Provincial do Mar




5.9. Teatro

A barbería do Pallarego, polo grupo de teatro infantil Érase unha vez…

Polo grupo de teatro infantil de Mondoñedo Érase unha vez… composto por máis
dunha ducia de mozas e mozos entre os 8 e os 14 anos.


                                                                                  72
Museo Provincial do Mar



A BARBERÍA DO PALLAREGO

        A obra A barbería do Pallarego, lugar e personaxe emblemáticos tanto na
obra como na biografía de Álvaro Cunqueiro, creouse e representouse como
homenaxe ao ilustre intelectual mindoniense con motivo de celebrarse o
centenario do seu nacemento o pasado ano 2011.

        Todas as esceas transcorrren nun decorado que reproduce a barbería do
Pallarego durante as festas das San Lucas, pois este barbeiro, á parte de
desempeñar o seu oficio, escoita e resolve os problemas da xente que por alí
pasa.

        Os personaxes que dan vida á obra son todos mindonienses de hai uns
anos como, por exemplo, Pepita e Victorina, Doloriñas, Rosalía, Lamparillas, de
La Fuente, Remeditos (a filla do Pallarego)...e Alvarito Cunqueiro de neno coas
súas ocurrencias.



ÉRASE UNHA VEZ…

        Grupo de teatro creado no verán de 2009 logo de realizarse un taller de
teatro dirixido por Esther Otero. Está composto por pícaros e pícaras entre 8 e 14
anos. Desde entón representaron obras como “O mundo dos Filipinos” (2009); “O
conto do dragón" (2010), "As catro estacións" (2010) e a “A barbería do Pallarego"
(2011).




                                                                                     73
Museo Provincial do Mar




5.10. Programa de cine


Festival Internacional Euroárabe Amal
      O deputado delegado da Área de Cultura e Turismo da Deputación de
Lugo, Mario Outeiro Iglesias, xunto a Ghaleb Jaber Martínez, director del Festival
Internacional de Cine Euroárabe Amal, presentaron o ciclo Mostras AMAL que
promove a Fundación Araguaney-Puente de Culturas e que se vai desenvolver
nos catro museos dependentes da Rede Museística da Deputación na semana
entre o 19 e o 23 de marzo de 2012




                                                                                     74
Museo Provincial do Mar




Temática: Mozos e mozas
Warda (4„) Hudud (8„) A miña humilde historia (32„)
Mudo (20„) Garagouz (21„) Hiyab (8„).
Khalid (15‟) O vendedor de panos (32„) Prohibido o paso (8„).
Shooting Mohammed (50‟).


      Dentro do programa de actividades de Nadal dos museos da Rede
Museística, en colaboración coa Fundación Araguaney, e no apartado de diálogos
multiculturais, os catro museos integrados nesta rede dependente da área de
Cultura e Turismo da Deputación de Lugo programan para os próximos días cine
euroárabe para grandes e pequenos.
        Ostora. Director: Hani Kichi. Ano: 2012. País de produción: Emiratos
Árabes Unidos. Duración: 07 min. Unha serea chamada Erato, que vive nas
profundidades do océano, e vítima da súa propia curiosidade debe enfrontarse ás
leis do mar.
      Carta a Sasha. Curtametraxe documental. Director: Javier Reverte, Andoni
Jaén . Ano 2012. España. 15 min. Fatma, que vive no campo de refuxiados de
Asuerd na Hamada do deserto alxeriano, escoitará na televisión unha noticia que
lle dará unha grande idea... contactar cunha nena ao outro lado do Atlántico:
Sasha, unha das fillas do presidente Obama.




                                                                                      75
Museo Provincial do Mar




5.11. Programa de recurso educativos

Obradoiro Quen dá a volta á tortilla?, un proxecto para reflexionar sobre
roles de xénero nas coleccións de arte dos museos




       Os museos da Rede Museística dependente da área de Cultura e Turismo
da Deputación de Lugo foron seleccionados en representación de Galicia para
participar no proxecto Quen lle dá a volta á tortilla. Homes, mulleres, xénero e
roles nas coleccións de tres museos provinciais, unha iniciativa na que participan
o Museo de Bellas Artes de Murcia (MuBAM) e o Museo de León. Neste proxecto,
xestionado polo colectivo Medusa Mediación e subvencionado polo Ministerio de
Cultura, interveñen como representantes dos respectivos museos Luís Grau
(director do Museo de León), Juan Sandoval (director do Museo de Murcia) e
Encarna Lago (xerente da Rede Museística de Lugo). Convócanse obradoiros e
prepárase unha exposición itinerante coas creacións dos asistentes e d@s
artistas invitad@s, entre eles @s galeg@s Noa Persán, Paula Cabaleiro e Iago
Eireos.
       Quen lle dá a volta á tortilla? propón virar, repensar moitos conceptos tradicionais
relacionados co xénero como sinónimo de “cuestións da muller”. Así, o discurso deste reivindica a
liberdade do ser feminino e tamén do ser masculino: que papel deben cumprir? Que actitudes se
ven mal nel ou nela?




                                                                                                    76
Museo Provincial do Mar


          Quen lle dá a volta á tortilla? Homes, mulleres, xénero e roles nas coleccións de tres
museos provinciais concíbese como unha oportunidade para seguir reformulándonos as relacións
entre mulleres e homes e a nosa propia forma de estar e ser no mundo, intentando “darlles a
volta” a tantos e tantos prexuízos e estereotipos que aínda nos embelecan, coartan e limitan.
A proposta que fai a Rede Museística da Deputación de Lugo a este proxecto invita a analizar a
representación que se fixo tradicionalmente do que se considera ser home e ser muller. Para iso
partirase de 20 obras da colección permanente e crearase un grupo formado por persoas
interesadas que analizará e reflexionará sobre os modelos que transmiten esas imaxes para tratar
de responder a preguntas como: Segue estando vixente o modelo de muller galega como os que
representa o pintor Sotomayor? Que diferenzas vemos entre o modelo de home que a artista J.
Minguillón representa ao retratar ao seu pai e os homes/pais que vemos hoxe en día? Ou, ten
algunha relación a serie de televisión Sexo en Nova York cos retratos que realiza Maruja Mallo das
súas contemporáneas burguesas na primeira etapa da súa carreira?
          Sobre este tipo de preguntas reflexionarase nos obradoiros, a través de xogos e dinámicas
que farán gozar, nun ambiente distendido, da experiencia colectiva de pensar no feminino e o
masculino, e nas relacións que se establecen entrambos.
          Nestes tempos de preocupación polo fracaso de tantos e tantos plans de coeducación faise
totalmente necesario o compromiso das institucións públicas coa loita contra a discriminación
sexual.
          A proposta desde a Rede de museos da Deputación de Lugo entronca con estas iniciativas
e coas que leva promovendo desde hai anos ao redor de temas de xénero, de accesibilidade aos
museos e á arte como ferramenta de interacción social.
          As obras de arte, máis alá da súa aparencia formal, conteñen unha carga ideolóxica que
se asenta no pensamento grazas á cultura de masas. Trátase, xa que logo, de achegarse a elas
doutro xeito para repensar que queren contar e como eses discursos se prolongan no tempo ata a
actualidade.
          O proxecto consta de dúas fases: Un obradoiro e unha exposición itinerante.


OBRADOIRO NOS MUSEOS DA REDE DA DEPUTACIÓN DE LUGO
          A primeira fase do proxecto consiste no desenvolvemento dun curso práctico ou obradoiro
de 20 horas de duración que se vai desenvolver nas sedes dos catro museos da Rede desde o
martes 7 ao sábado 11 de febreiro, co seguinte calendario:


Calendario e lugares de desenvolvemento do obradoiro:




                                                                                                      77
Museo Provincial do Mar


-Días 7 e 9: Pazo de Tor (Monforte de Lemos) (Saída do transporte de diante do MPLugo ás15:30
horas). Horario: de 16:30 a 20:30 horas.
-Días 8: Museo Provincial do Mar, San Cibrao-Cervo (Saída do transporte de diante do MPLugo
ás15:15 horas). Horario: de 16:30 a 20:30 horas.
-Días 10: Museo Etnográfico de San Paio de Narla, en Friol (Saída do transporte de diante do
MPLugo ás16:00 horas). Horario: de 16:30 a 20:30 horas.
-Días 11: Museo Provincial de Lugo. Horario: de 10:00 a 14:00 horas.


       O obradoiro exponse de xeito moi práctico e combina aspectos teóricos e aspectos lúdicos,
demostrando que aprender é divertido. A súa metodoloxía baséase nunha reflexión lúdica e
participativa, onde se valora todo o coñecemento e experiencia das persoas que estean
involucradas, máis aló de cuestións teóricas, de xénero, procedencia ou idade. Pode participar
calquera persoa con ganas de coñecerse máis a si mesma e coñecer máis o mundo en que viven.


ARTISTAS GALEG@S NO PROXECTO
       Ademais, este proxecto propón que os creadores contemporáneos participen desde o
principio no proceso de reflexión colectiva, sendo invitados ao obradoiro tres artistas por cidade
ou comunidade que máis tarde reinterpretarán en clave contemporánea certas pezas da colección
do museo. Esta é unha acción nova pois tradicionalmente sucede que os artistas traballan pola
súa conta e despois faise educación en base á obra que eles presentan.
       Os tres creadores galegos seleccionados para participar no proxecto son Paula Cabaleiro,
Noa Persán e Iago Eireos.
       As tres obras novas resultantes do seu traballo, xuntos coas dos artistas seleccionados
para desenvolver o seu traballo nos outros dos museo do proxecto, nove en total, e xunto cos
procesos resultantes do obradoiro, mostraranse nunha exposición itinerante que viaxará polas tres
cidades implicadas.




                                                                                                     78
Museo Provincial do Mar




                          79
Museo Provincial do Mar




FOTOGRAFÍA A CEGAS, obradoiro de fotografía para invidentes




A fotografía cega
      A fotografía é un medio que nos rodea na nosa cotidianeidade, a cámara
fotográfica converteuse nun aparello demandado e accesible que nos permite




                                                                                 80
Museo Provincial do Mar



construír imaxes de forma intuitiva polo que non é estraño que unha persoa cega
busque achegarse e indague sobre este medio visual.
      Ao explicar e mostrar o medio a un cego, é menos sorprendente que
queiran facelo, xa que para os cegos o medio non é visual, eles fano a través do
tacto, o oído e os procesos cognoscitivos grazas aos que poden comprender e
manipular o medio fotográfico, o que fai pensar que non son exclusivos da visión.
      A visión é unha construción, a nosa mirada non é instantánea ao momento
de nacer. Vemos sen lograr dar coherencia á contorna, polo que o noso cerebro
debe dar sentido, por medio da experiencia, do que ve, a vista non domina
automaticamente aos demais sentidos, todos traballan en conxunto para asimilar
a contorna e aprender a ver.
      Non existe un ollo que xulgue o mundo, cada mirada está medida pola
experiencia, a cultura e as estruturas cerebrais que a controlan. Ao mesmo
tempo, o medio visual imprégnase doutros sentidos e procesos cognoscitivos.
      Os museos da Rede Museística tentamos achegar ao imaxinario das
persoas invidentes outra maneira de “ver” as obras de arte, unha experiencia
pioneira para mellorar a accesibilidade a través da fotografía.
Contidos
-A importancia da fotografía e etapas máis importantes na súa historia.
-Descrición da cámara, dos seus compoñentes e funcionamento dos mesmos.
-Tipos de cámaras. Tipos de obxectivos e a correcta utilización dos mesmos.
-Expoñer correctamente.
-Coñecemento das regras básicas da composición en función do punto de
interese.
-Aprender a expresarse mediante imaxes.
-Distintos tipos de luz e como empregala.
-Tipos de accesorios útiles para a toma de fotografías.
-Selección dos temas a fotografar.
-Coñecemento e estudo da obra dalgúns recoñecidos fotógrafos cegos.


INVIDENTES INSCRITOS


Trinidad Canosa




                                                                                        81
Museo Provincial do Mar



Eladio Fernández
Antonio Fernández
Antonio López
Ángeles Miguélez
Manuel Paz Sánchez
Pilar Yáñez


Fotógrafos: Iago Eireos, Xosé Reigosa, Germán Limeres e Antonio López
Losada.
Tearapeuta: Mercedes Cabada.
Coordinación do proxecto: Encarna Lago, xerente da Rede Museística da
Deputación de Lugo.




                                                                            82
Museo Provincial do Mar




17ª Xornadas DEAC de Museos
      A Rede Museística Provincial de Lugo, dependente da área de Cultura e
Turismo da Deputación de Lugo, organiza desde o xoves, 7 de xuño, e ata o
sábado, 9 de xuño, as 17 XORNADAS DEAC (DEPARTAMENTOS DE
EDUCACIÓN E ACCIÓN CULTURAL), dedicadas nesta ocasión ao tema seos en
crise? Novos retos, novas oportunidades. Asisten máis de 70 profesionais de
diferentes museos do Estado Español que realizarán sesisóns de traballo nos
cattro museos xestionados pola Rede Museística.




Presentación
     Museos en crise? Novos retos…
     “Se partimos dunha idea simple tal como que os museos son para todos e débense construír entre
     todos: debemos falar de como traballar en rede (contornas colaborativos 2.0), de como aumentar a
     relación coa comunidade onde se asentan os nosos museos, de como articular a procura constante
     dunha maior interacción cos nosos públicos e conxugalo co desexo continuo de mellorar todos os
     nosos servizos. Estas son as áreas sobre as que virarán estas xornadas DEAC 2012.




                                                                                                        83
Memoria 2012 mar
Memoria 2012 mar
Memoria 2012 mar

More Related Content

Viewers also liked

Terminemos Con La Electrocucion De Animales Silvestres
Terminemos Con La Electrocucion De Animales SilvestresTerminemos Con La Electrocucion De Animales Silvestres
Terminemos Con La Electrocucion De Animales Silvestres
Universidad Nacional
 
Can tablets transform teaching learning and assessment?
Can tablets transform teaching learning and assessment?Can tablets transform teaching learning and assessment?
Can tablets transform teaching learning and assessment?
Jisc RSC East Midlands
 
Informe final "Our Unique Free City" IES Clara Campoamor (La Solana)
Informe final "Our Unique Free City" IES Clara Campoamor (La Solana)Informe final "Our Unique Free City" IES Clara Campoamor (La Solana)
Informe final "Our Unique Free City" IES Clara Campoamor (La Solana)
comeniusiesclaracampoamor
 
2 Mondo Pirla
2 Mondo Pirla2 Mondo Pirla
2 Mondo Pirla
cronos_50
 
Skript Smartboard Aufbau
Skript Smartboard AufbauSkript Smartboard Aufbau
Skript Smartboard Aufbau
Martina Grosty
 
Real madrid press clipping ppt
Real madrid press clipping pptReal madrid press clipping ppt
Real madrid press clipping ppt
BubbleTeam
 
historia pastor belga
historia pastor belgahistoria pastor belga
historia pastor belga
dservan2011
 

Viewers also liked (20)

Terminemos Con La Electrocucion De Animales Silvestres
Terminemos Con La Electrocucion De Animales SilvestresTerminemos Con La Electrocucion De Animales Silvestres
Terminemos Con La Electrocucion De Animales Silvestres
 
CONVOCATORIA AYUDAS INMERSIÓN LINGÜÍSTICA XUNTA 2015
CONVOCATORIA AYUDAS INMERSIÓN LINGÜÍSTICA XUNTA 2015CONVOCATORIA AYUDAS INMERSIÓN LINGÜÍSTICA XUNTA 2015
CONVOCATORIA AYUDAS INMERSIÓN LINGÜÍSTICA XUNTA 2015
 
holaaaaaa
holaaaaaaholaaaaaa
holaaaaaa
 
Can tablets transform teaching learning and assessment?
Can tablets transform teaching learning and assessment?Can tablets transform teaching learning and assessment?
Can tablets transform teaching learning and assessment?
 
Informe final "Our Unique Free City" IES Clara Campoamor (La Solana)
Informe final "Our Unique Free City" IES Clara Campoamor (La Solana)Informe final "Our Unique Free City" IES Clara Campoamor (La Solana)
Informe final "Our Unique Free City" IES Clara Campoamor (La Solana)
 
2 Mondo Pirla
2 Mondo Pirla2 Mondo Pirla
2 Mondo Pirla
 
Skript Smartboard Aufbau
Skript Smartboard AufbauSkript Smartboard Aufbau
Skript Smartboard Aufbau
 
Deber de comercio electronico
Deber de comercio electronicoDeber de comercio electronico
Deber de comercio electronico
 
Real madrid press clipping ppt
Real madrid press clipping pptReal madrid press clipping ppt
Real madrid press clipping ppt
 
Revista Forever Mai 2011
Revista Forever Mai 2011Revista Forever Mai 2011
Revista Forever Mai 2011
 
Supervivencia familiar autosuficiencia local charla 5 2-2011
Supervivencia familiar autosuficiencia local charla 5  2-2011Supervivencia familiar autosuficiencia local charla 5  2-2011
Supervivencia familiar autosuficiencia local charla 5 2-2011
 
historia pastor belga
historia pastor belgahistoria pastor belga
historia pastor belga
 
Memoria 2009 - Lantegi Batuak
Memoria 2009 - Lantegi BatuakMemoria 2009 - Lantegi Batuak
Memoria 2009 - Lantegi Batuak
 
Gaspardo Ricambi maestra 2004 02 (19530520) parts catalog
Gaspardo Ricambi maestra 2004 02 (19530520) parts catalogGaspardo Ricambi maestra 2004 02 (19530520) parts catalog
Gaspardo Ricambi maestra 2004 02 (19530520) parts catalog
 
Storytelling emotivo: l'Hotel Cernia
Storytelling emotivo: l'Hotel CerniaStorytelling emotivo: l'Hotel Cernia
Storytelling emotivo: l'Hotel Cernia
 
Lo stato del turismo italiano su Google My Business Local (2014)
Lo stato del turismo italiano su Google My Business Local (2014)Lo stato del turismo italiano su Google My Business Local (2014)
Lo stato del turismo italiano su Google My Business Local (2014)
 
Membrane capabilities ctm
Membrane capabilities ctmMembrane capabilities ctm
Membrane capabilities ctm
 
Nacedero trichanthera gigantea
Nacedero trichanthera giganteaNacedero trichanthera gigantea
Nacedero trichanthera gigantea
 
D. Miguel de Cervantes Saavedra, escritor español
D. Miguel de Cervantes Saavedra, escritor españolD. Miguel de Cervantes Saavedra, escritor español
D. Miguel de Cervantes Saavedra, escritor español
 
Aqa unit 2 biology
Aqa unit 2 biologyAqa unit 2 biology
Aqa unit 2 biology
 

Similar to Memoria 2012 mar (13)

Memoria 2011 mar
Memoria 2011 marMemoria 2011 mar
Memoria 2011 mar
 
Memoria tor 2012
Memoria tor 2012Memoria tor 2012
Memoria tor 2012
 
Memoria 2015 Museo do Mar
Memoria 2015 Museo do MarMemoria 2015 Museo do Mar
Memoria 2015 Museo do Mar
 
Memoria 2019 mar
Memoria 2019 marMemoria 2019 mar
Memoria 2019 mar
 
Memoria 2015 san paio
Memoria 2015 san paioMemoria 2015 san paio
Memoria 2015 san paio
 
Memoria 2019 san paio
Memoria 2019 san paioMemoria 2019 san paio
Memoria 2019 san paio
 
Memoria 2018 Museo Provincial do Mar
Memoria 2018 Museo Provincial do MarMemoria 2018 Museo Provincial do Mar
Memoria 2018 Museo Provincial do Mar
 
Memoria 2014 san paio
Memoria 2014 san paioMemoria 2014 san paio
Memoria 2014 san paio
 
Memoria Museo do Mar 2014
Memoria Museo do Mar 2014Memoria Museo do Mar 2014
Memoria Museo do Mar 2014
 
Memoria Museo de San Paio 2017
Memoria Museo de San Paio 2017Memoria Museo de San Paio 2017
Memoria Museo de San Paio 2017
 
Memoria 2018 San Paio
Memoria 2018 San PaioMemoria 2018 San Paio
Memoria 2018 San Paio
 
Memoria 2011 san paio
Memoria 2011 san paioMemoria 2011 san paio
Memoria 2011 san paio
 
Memoria 2013 mar
Memoria 2013 marMemoria 2013 mar
Memoria 2013 mar
 

More from rmplugo

VII Xornadas Carballo Vivo
VII Xornadas Carballo VivoVII Xornadas Carballo Vivo
VII Xornadas Carballo Vivo
rmplugo
 
2015 05 15 foto palabra facebook
2015 05 15 foto palabra facebook2015 05 15 foto palabra facebook
2015 05 15 foto palabra facebook
rmplugo
 

More from rmplugo (20)

mptor_memoria_2019 definitiva
mptor_memoria_2019 definitivamptor_memoria_2019 definitiva
mptor_memoria_2019 definitiva
 
Guia pictogramas san paio de narla
Guia pictogramas san paio de narlaGuia pictogramas san paio de narla
Guia pictogramas san paio de narla
 
Guia pictogramas pazo de tor
Guia pictogramas pazo de torGuia pictogramas pazo de tor
Guia pictogramas pazo de tor
 
Guia pictogramas museo Lugo
Guia pictogramas museo LugoGuia pictogramas museo Lugo
Guia pictogramas museo Lugo
 
Programa Rede Semana Museos 2019
Programa Rede Semana Museos 2019Programa Rede Semana Museos 2019
Programa Rede Semana Museos 2019
 
VII Xornadas Carballo Vivo
VII Xornadas Carballo VivoVII Xornadas Carballo Vivo
VII Xornadas Carballo Vivo
 
Egipto
EgiptoEgipto
Egipto
 
Mpl egipto
Mpl  egiptoMpl  egipto
Mpl egipto
 
IV Congreso Xéneros, Museos, Arte e Educación
IV Congreso Xéneros, Museos, Arte e EducaciónIV Congreso Xéneros, Museos, Arte e Educación
IV Congreso Xéneros, Museos, Arte e Educación
 
Resume anual 2015 museo do mar
Resume anual 2015 museo do marResume anual 2015 museo do mar
Resume anual 2015 museo do mar
 
Resume anual 2015 san paio
Resume anual 2015 san paioResume anual 2015 san paio
Resume anual 2015 san paio
 
Resume anual 2015 pazo de tor
Resume anual 2015 pazo de torResume anual 2015 pazo de tor
Resume anual 2015 pazo de tor
 
De museo a museo
De museo a museoDe museo a museo
De museo a museo
 
Nadal 2015 na rede museística
Nadal 2015 na rede museísticaNadal 2015 na rede museística
Nadal 2015 na rede museística
 
Noite museos
Noite museosNoite museos
Noite museos
 
2015 05 15 foto palabra facebook
2015 05 15 foto palabra facebook2015 05 15 foto palabra facebook
2015 05 15 foto palabra facebook
 
Programa Día Internacional dos museos 2015
Programa Día Internacional dos museos 2015Programa Día Internacional dos museos 2015
Programa Día Internacional dos museos 2015
 
Proxecto xaponesas
Proxecto xaponesasProxecto xaponesas
Proxecto xaponesas
 
A CONTACONTOS CHARO PITA EN SAN PAIO DE NARLA
A CONTACONTOS CHARO PITA EN SAN PAIO DE NARLAA CONTACONTOS CHARO PITA EN SAN PAIO DE NARLA
A CONTACONTOS CHARO PITA EN SAN PAIO DE NARLA
 
Programa Congreso Internacional Buenos Aires
Programa Congreso Internacional Buenos AiresPrograma Congreso Internacional Buenos Aires
Programa Congreso Internacional Buenos Aires
 

Memoria 2012 mar

  • 1. MEMORIA 2012 MUSEO PROVINCIAL DO MAR REDE MUSEÍSTICA GAÑADORA DOS V PREMIOS SOLIDARIOS ONCE-GALICIA NA CATERGORÍA “ACCESIBILIDADE UNIVERSAL”
  • 2. Museo Provincial do Mar INDICE 1. LIMIAR ................................................................................................................ 3 2. ESTADÍSTICA ANUAL DE VISITANTES ........................................................... 4 3. MELLORAS DO EDIFICIO ................................................................................. 9 4. PROGRAMA DIDÁCTICO .................................................................................. 9 4.1. ACTIVIDADES ESCOLARES ................................................................. 9 4.2. OBRADOIROS DE VERÁN ................................................................... 38 4.3. OBRADOIROS DE NADAL ................................................................... 45 5. PROGRAMA DE ACCIÓN CULTURAL ............................................................ 49 5.1. PREMIOS E DISTINCIÓNS 2011 .......................................................... 49 5.2. PROGRAMA DA TERCEIRA IDADE .................................................... 50 5.3. SEMANA DOS MUSEOS ...................................................................... 51 5.4. PROGRAMA MUSEOLOXÍA SOCIAL .................................................. 54 5.5. PROGRAMA DE EXPOSICIÓNS .......................................................... 58 5.6. SERVIZO DO MUSEO PARA OUTRAS ACTIVIDADES ...................... 61 5.7. TEATRO ................................................................................................ 70 5.8. PROGRAMA DE CINE .......................................................................... 72 5.9. PROGRAMA DE RECURSOS EDUCATIVOS ...................................... 74 6. PROGRAMA DE CONSERVACIÓN ................................................................. 84 7. PROGRAMA DE PERSONAL .......................................................................... 84 8. PROGRAMA ECONÓMICO .............................................................................. 84 1
  • 3. Museo Provincial do Mar 1. LIMIAR O concello de Cervo está situado nas denominadas Rías Altas, ao norte da provincia de Lugo, bañado polo mar Cantábrico. Por ello es necesario destacar a localidade de San Cibrao chamada “Península da Paz”. O seu porto pequeno entraña riqueza e constitúe parte da historia deste lugar; a importancia que ten o mundo da pesca refléxase na existencia do Museo do Mar (único en provincia de Lugo) onde se expoñen pezas relacionadas coas distintas modalidades de navegación e pesca, así como ósos de baleas, cunchas, arpóns, maquetas de barcos. Por eso o Museo do Mar é un museo de cercania con programas de actividades escolares, adultos, discapacitados,… un museo local onde as pezas toman valor, valor patrimonial e sustancial. É un museo adaptado ás exisencias da Nova Museoloxía 2
  • 4. Museo Provincial do Mar 2. ESTADÍSTICA ANUAL DE VISITANTES. Xaneiro Nº total de visitantes 653 3 grupoa escolares 38 1 grupos adultos 8 Visitas individuais 607 Febreiro Nº total de visitantes 572 1 grupos escolares 25 4 grupos adultos 61 Visitas individuais 486 Marzo Nº total de visitantes 969 2 grupos escolares 54 6 grupos adultos 105 Visitas individuais 810 Abril Nº total de visitantes 1038 1 grupos escolares 17 7 grupos adultos 177 Visitas individuais 842 Maio Nº total de visitantes 916 2 grupos escolares 42 9 grupo adultos 152 Visitas individuais 722 Xuño Nº total de visitantes 1321 3
  • 5. Museo Provincial do Mar 6 grupos escolares 163 11 grupos adultos 345 Visitas individuais 813 Xullo Nº total de visitantes 2334 4 Obradoiros 105 12 grupos adultos 323 Visitas individuais 1906 Agosto Nº total de visitantes 2724 3 Obradoiros 116 7 grupo adultos 148 Visitas individuais 2460 Setembro Nº total de visitantes 1321 9 grupos adultos 228 Visitas individuais 1093 Outubro Nº total de visitantes 1238 1 grupos escolares 21 16 grupo adultos 463 Visitas individuais 754 Novembro Nº total de visitantes 850 2 grupos adultos 51 Visitas individuais 798 Decembro Nº total de visitantes 639 1 Grupos adultos 52 4
  • 6. Museo Provincial do Mar Visitas individuais 619 Total visitantes anuais 14575 Gráfica comparativa dos anos 2011-2012 3500 MUSEO PROVINCIAL DO MAR 3000 2868 2724 2500 2334 2303 2000 1500 1321 1321 1238 Ano 2011 1130 Ano 2012 967 1299 1269 1000 969 1126 850 572 1038 829 639 653 916 765 617 500 602 550 0 5
  • 7. Museo Provincial do Mar Por número de visitantes 3000 2724 2500 2334 2000 1500 1321 1321 1238 969 1038 916 1000 850 653 572 639 500 0 Por idades 8% 0-10 19% 6% 11-14 4% 15-18 5% 19-25 26-40 16% 41-65 66 42% 6
  • 8. Museo Provincial do Mar 6000 5770 Por Procedencias 5000 4000 3000 2518 2000 1281 1065 1000 927 1244 12360 485 2 20 87173 165 0 41 409 51 47 45 62 LUGO CIDADE LUGO PROVINCIA GALICIA ANDALUCIA ARAGON ASTURIAS BALEARES CANARIAS CANTABRIA CATALUÑA CASTILLA-LEON CASTILLA-LA MANCHA EUSKADI EXTREMADURA MADRID MURCIA NAVARRA LA RIOJA VALENCIA ESTRANXEIROS Por días da semana 2512 3473 DOMINGO 2313 SABADO VENRES 2054 XOVES 2126 MERCORES 2097 MARTES LUNS 0 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 7
  • 9. Museo Provincial do Mar RESUMEN VISITAS ANUAL MUSEO DO MAR 2012 XANE FEBR MARZ ABRIL MAIO XUÑO XULLO AGOS SET OUT NOV DEC ANUAL HOMES 306 251 442 492 432 577 1045 1296 571 594 397 275 6678 MULLERES 347 321 527 546 484 744 1289 1428 750 644 453 364 7897 0-10 43 8 30 57 39 242 227 330 69 28 34 64 1171 11-14 63 50 80 40 82 75 171 233 61 13 19 32 919 15-18 29 18 10 52 19 29 129 175 32 11 11 16 531 19-25 42 66 52 51 44 55 115 130 52 36 54 31 728 26-40 94 73 163 147 168 188 357 426 251 158 170 131 2326 41-65 282 265 525 518 398 545 942 1026 457 570 392 264 6184 66 100 92 109 173 166 187 393 404 399 422 170 101 2716 LUGO CIDADE 28 37 220 52 98 121 241 217 95 42 76 54 1281 LUGO PROVINCIA 492 395 472 373 459 550 669 657 429 489 397 388 5770 GALICIA 73 76 137 185 169 252 452 311 407 187 161 108 2518 ANDALUCIA 4 0 8 1 0 0 43 44 11 3 9 0 123 ARAGON 1 0 0 6 0 6 5 33 5 4 0 0 60 ASTURIAS 20 22 41 72 70 65 254 293 89 40 77 22 1065 BALEARES 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 2 CANARIAS 0 0 2 0 0 0 7 4 2 1 0 4 20 CANTABRIA 0 0 26 7 0 4 8 9 5 24 4 0 87 CATALUÑA 1 0 0 2 6 20 22 79 23 9 11 0 173 CASTILLA-LEON 8 2 19 129 26 106 122 161 57 276 17 4 927 CASTILLA-LA MANCHA 1 0 0 15 2 14 36 23 12 58 0 4 165 EUSKADI 1 2 8 79 6 47 59 160 48 37 36 2 485 EXTREMADURA 0 0 0 0 0 2 15 12 6 6 0 0 41 MADRID 8 6 27 87 39 70 266 553 91 38 30 29 1244 MURCIA 0 4 0 2 0 5 22 14 4 0 0 0 51 NAVARRA 0 0 0 0 0 2 18 25 2 0 0 0 47 LA RIOJA 0 0 0 0 0 10 11 22 2 0 0 0 45 VALENCIA 0 0 0 0 1 2 1 46 10 0 0 2 62 ESTRANXEIROS 16 28 9 28 40 45 83 61 23 22 32 22 409 MAÑAS 354 336 605 700 608 722 1402 1580 779 723 588 362 8759 TARDES 299 236 364 338 308 599 932 1144 542 515 262 277 5816 LUNS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 MARTES 106 67 84 129 95 123 443 466 189 244 90 61 2097 MERCORES 102 111 73 126 157 223 341 457 231 126 96 83 2126 XOVES 98 104 79 112 167 137 277 512 146 203 139 80 2054 VENRES 78 90 161 125 158 342 324 517 148 137 150 83 2313 SABADO 194 135 318 298 174 364 571 451 347 298 192 131 3473 DOMINGO 75 65 254 248 165 132 378 321 260 230 183 201 2512 GRUPOS ESCOLARES 38 25 54 17 42 163 105 116 0 21 0 0 581 GRUPOS ADULTOS 8 61 105 177 152 345 323 148 228 463 52 20 2082 VISITAS INDIVIDUAIS 532 421 556 596 557 681 1528 2139 833 524 615 418 9400 DOMING NO MUSEO 75 65 254 248 165 132 378 321 260 230 183 201 2512 TOTAIS MENSUAIS 653 572 969 1038 916 1321 2334 2724 1321 1238 850 639 14575 CABO VERDE PORTO RICO INDONESIA Reino Unido PAQUISTAN ARXENTINA COLOMBIA PORTUGAL ALEMANIA NORUEGA HOLANDA RUMANIA URUGUAI AUSTRIA UCRANIA POLONIA FRANCIA SAHARA MEXICO ANUAL SUECIA SERBIA CHINA ITALIA EEUU PERÚ *RESUME EXTRANXEIROS XANEIRO 4 2 3 4 2 1 16 FEBREIRO 28 28 MARZO 3 4 2 9 ABRIL 17 4 3 1 3 25 MAIO 11 16 6 3 1 2 1 40 XUÑO 2 1 11 1 2 12 6 5 5 45 XULLO 7 2 15 5 18 9 2 1 6 1 2 7 3 1 1 3 83 AGOSTO 10 3 10 5 1 1 15 4 2 1 1 3 2 1 2 61 SETEMBRO 1 3 2 1 8 2 3 3 23 OUTUBRO 5 7 4 5 1 22 NOVEMBRO 2 3 5 10 3 1 4 4 32 DECEMBRO 6 6 2 1 7 22 TOTAL 11 61 6 5 1 85 28 40 69 3 2 35 13 7 2 1 1 7 3 4 2 16 1 3 3 406 * Nº DE GRUPOS XANE FEBR MARZ ABRIL MAIO XUÑO XULLO AGOS SET OUT NOV DEC ANUAL Nº GRUP ESCOLARES 3 1 2 1 2 6 4 3 0 1 0 0 23 Nº GRUPOS ADULTOS 1 4 6 7 9 11 12 7 9 16 2 1 85 TOTAL 4 5 8 8 11 17 16 10 9 17 2 1 108 8
  • 10. Museo Provincial do Mar 3. PROGRAMA ARQUITECTÓNICO Conservación de infraestruturas Reposición de sistema de iluminación, por parte do persoal do Museo durante todo ano 2012 Reposición de tubo protector de cable eléctrico da farola ubicaca na parte posterior do edificio 2012. Pintado e fixación de pezas expostas no xardin traseiro “Antenas de Goneos” Fixación da mangeira de rego na fachada posterior do edificio. Fixación da escada na fachada posterior do edificio. Mantenemento de toda a zona axardinada do recinto “corte de céspede e poda de árbores” 4. PROGRAMA DIDÁCTICO 4.1. Actividades escolares Ao longo do curso ofrécese a posibilidade de solicitar dous tipos de visitas: guiada e con actividade. Para realizar estas visitas é necesario a concertación previa das mesmas, concertando con departamento de didáctica. Visita de iniciación: Comprende un recorrido por todo o castelo, recomendase para os grupos que visitan o centro por primeira vez, independentemente do seu nivel educativo. Duración aproximada de 60 minutos. 9
  • 11. Museo Provincial do Mar Para un mellor aproveitamento do Museo Provincial do Mar, xa que existe unha variedade e riqueza de contidos, e na procura dun novo concepto de visita máis participativa, como alternativa as tradicionais visitas guiadas e que implique a colaboración directa de profesores e alumnos, ofrecemos no 2010 un programa de itinerarios os distintos niveis de ensino: Tea mariñeira ¿As baleas comen ou engulan? Arriba a bandeira Descubre a balea Mergúllate Nada coa balea Pinta mariñeiro Sae a navegar Sopa de aleta Vento mareiro Visita de iniciación Nivel: Todos os ciclos Data: Curso escolar Obxectivo: Comprender o oficio do mar e como as sociedades actuais están condicionadas polo seu pasado histórico. Recoñecer as ferramentas mariñeiras e analizar a súa evolución e continuidade, así como a necesidade de conservalas para outras xeracións. 10
  • 12. Museo Provincial do Mar Tea mariñeira Nivel: 3º e 4º da ESO e BAC Data: Curso escolar Obxectivo: Fomentar o interese polas materias vinculadas coa navegación. Asentar conceptos vistos anteriormente na visita guiada. Metodoloxía: Actividade que consiste en unir con frechas. Relacionaranse fotos de obxectos da Sala de Navegación coas definicións que teñen noutra columna. 11
  • 13. Museo Provincial do Mar UNE CON FRECHAS E NOMEA CADA OBXECTO Aparato que permite ó capitán comunicar as ordes ó que está na sala de máquinas. Fiestra redonda que se abre e que está situada en distintas alturas nos costados do buque. Serve para que entre a luz e se ventilen os camarotes da tripulación. Elemento do equipo propulsor dun barco movido mediante unha máquina ou motor e que permite o movemento cara adiante ou atrás do barco. Caixa cilíndrica fixa na cuberta que leva no seu interior o compás ou búsola. Instrumento para coñecer a situación. Consiste en medir a altura do sol ou das estrelas con respecto do horizonte. Mide a latitude. Serve para gobernar o barco, facéndolle cambiar o rumbo. Pode ser de caña ou de roda. 12
  • 14. Museo Provincial do Mar Antigamente facíanas os carpinteiros de ribeira antes de construír o barco . Servía para ver as formas que ía ter o barco. ¿As baleas comen ou engulan? Nivel: 5º e 6º de Primaria Data: Curso escolar Obxectivo: Achegar o alumnado ós museos e á cultura dun modo atractivo. Potenciar o traballo e a participación en equipo. Inculcar a protección conservacionista do medio ambiente mariño. Metodoloxía: Na Sala das Baleas, os nenos en grupos estarán sentados no chan, onde escoitarán unha pequena explicación sobre se as baleas mastigan ou non. De seguido responderán verdadeiro ou falso a unhas frases e terán unha folla de consulta ante as posibles dúbidas. 13
  • 17. Museo Provincial do Mar Arriba a bandeira Nivel: 3º e 4º de Primaria Data: Curso escolar Obxectivo: Dar a coñecer como se transmite información codificada entre barcos próximos. Aínda que agora, se utilizan algunhas bandeiras, que as novas tecnoloxías as deixaron en desuso. Metodoloxía: Sentados diante das bandeiras que forman o Código de Sinais escoitarán o significado e utilidade deste. Como un grupo de bandeiras representan o abecedario, cada neno debuxará nunha cartolina branca, tamaño folio, a bandeira que lle corresponda coa súa inicial. Para iso terán un panel informativo de consulta. Despois pegarán un pau a un extremo da mesma. Os nenos agruparanse polas súas iniciais e realizarán un xogo como se fosen barcos comunicándose en alta mar. 16
  • 19. Museo Provincial do Mar Descubre a balea Nivel: 1º e 2º de Primaria Data: Curso escolar Obxectivo: Achegar o alumnado ós museos e ó mundo do mar dunha maneira amena e atractiva. Fomentar a expresión oral e artística. Potenciar o interese pola cetoloxía. Metodoloxía: Na Sala das Baleas repartiranse follas co debuxo dunha balea animada con números. Os rapaces terán que coloreala según as cores que levan asociadas os números. Así cando rematen descubrirán a balea. 18
  • 21. Museo Provincial do Mar Mergúllate Nivel: 1º e 2º da ESO Data: Curso escolar Obxectivo: Fomentar a capacidade de asimilar novos conceptos mediante un xogo atractivo. Achegar os rapaces á cultura dunha forma práctica e divertida. Metodoloxía: En parellas, cubrirán o pasatempo coas palabras que adiviñen. Sempre axudados polo persoal do museo. MERGÚLLATE HORIZONTAL: 1- Instrumento de medición da latitude no que o seu arco é a sexta parte dun círculo. 2- Principal método para calcular a velocidade no mar. Mide nós ou millas. 3- Instrumento que serve para saber a situación do barco, neste caso, en todo momento. Tamén se pode chamar compás. 4- Sosterse na superficie da auga. 5- Parte principal dun barco, que pode ser de madeira ou doutro material. Calquera embarcación pode flotar e desprazarse grazas a el. 6- Lazo que se fai con cabos. Utilízase nas actividades cotiás dun barco. 20
  • 22. Museo Provincial do Mar VERTICAL: 1- Instrumento que servía para a comunicación dentro do barco. Había dous: un na ponte e outro na sala de máquinas. 2- Serve para gobernar ou orientar o barco, facéndolle cambiar o rumbo ou a dirección. Pode ser de cana ou de roda. 3- Instrumento de ferro forxado con figura dun arpón ou dun anzol que está suxeito a unha cadea e se arrebola ó fondo do mar para fondear o barco. 4- Peza de tea ou doutro material que, unha vez despregada, recibe do vento o impulso necesario para navegar. 5- Parte posterior dun barco. 6- Parte de diante dun barco. 21
  • 23. Museo Provincial do Mar Nada coa balea Nivel: Ed. Infantil Data: Curso escolar Obxectivo: Potenciar o desenvolvemento educativo achegando os rapaces ós museos. Fomentar a participación en grupo. Familiarizarse coa representación plástica. Metodoloxía: Na Sala das Baleas haberá un panel onde está debuxada unha balea. Os nenos formarán grupos collendo cada un seis pezas revoltas do quebracabezas. Terán que colocalas ordenadamente ata completar a imaxe que teñen diante. 22
  • 26. Museo Provincial do Mar Pinta mariñeiro Nivel: 1º e 2º de Primaria Data: Curso escolar Obxectivo: Achegar ós rapaces ó mundo da navegación dunha maneira amena e sinxela. Fomentar tanto as aptitudes creativas como a expresión oral. Espertar o interese polo mundo náutico. Metodoloxía: Os nenos, sentados no chan, na Sala de Navegación pintarán un debuxo dun veleiro en alta mar. Colorearán este coas cores que eles queiran, para fomentar o desenvolvemento artístico. Cando rematen, os mariñeiros responderán unhas sinxelas preguntas referidas ao barco: ás súas partes e porque se move no auga. 25
  • 28. Museo Provincial do Mar Sae a navegar Nivel: Ed. Infantil Data: Curso escolar Obxectivo: Potenciar o interese creativo e construtivo. Coñecemento dos distintos elementos que constitúen un barco: casco, ponte de mando, portillos, áncora, … Familiarizar os nenos coas formas dun barco montando as pezas do quebracabezas. Metodoloxía: Na sala de navegación haberá un panel grande cun debuxo dun barco. Os nenos formarán pequenos grupos. Cada un terá seis pezas revoltas que colocarán ordenadamente ata formar a imaxe que teñen diante. 27
  • 30. Museo Provincial do Mar Sopa de aleta Nivel: 3º e 4º de Primaria Data: Curso escolar Obxectivo: Achegar o alumnado ós museos e a cultura mariña. Engadir coñecementos elementais da bioloxía mariña. Fomentar o aprendizaxe mediante un xogo didáctico. Metodoloxía: Na Sala das Baleas repartiranse follas coa sopa de letras onde terán que atopar partes da anatomía externa e interna da balea. Na outra sopa de aleta encóntranse agochados os familiares das baleas como son: o arroaz, rorcual, candorca, cachalote, golfiño e balea vasca. 29
  • 31. Museo Provincial do Mar Vento mareiro Nivel: 5º e 6º de Primaria Data: Curso escolar Obxectivo: Recoñecer as partes principias dun barco. Potenciar o interese polo mundo do mar. Coñecer o deseño dunha embarcación tradicional galega. Valorar a historia, cultura e tradicións galegas. Metodoloxía: Entregarase unha folla cun debuxo con números dunha Traiñeira a cada alumno. Debaixo desta haberá unha listaxe con nomes referidos ás partes dunha embarcación. Os rapaces teñen que relacionar os números da imaxe cos nomes. 30
  • 33. Museo Provincial do Mar Talleres escolares Tras moitos anos de experiencias compartidas nos que o Museo Provincial de Lugo e o resto dos museos que se foron integrando na Rede Museística da Deputación de Lugo foron pioneiros na elaboración de programas didácticos para o mundo escolar, toca agora revisar metodoloxías, actualizar conceptos e poñer en práctica novas ideas arredor do sempre suxestivo tema da educación desde os museos. Nestes últimos quince anos, con máis ou menos acertos, e tamén con moitos erros, desde os departamentos de didáctica intentamos achegarnos á escola desde os museos, propuxemos actividades que tiveron enorme éxito entre os docentes e o seu alumnado, e outras, hai que recoñecelo, que non gozaron desa estima. Así e todo entre todos fomos abrindo un camiño que agora xa é, afortunadamente, moi frecuentado por outras institucións museísticas. Pero sempre debemos estar alerta para renovar motivacións e estímulos, para repensar e establecer novos obxectivos que conduzan á meta desexada: a intercomunicación entre o mundo da escola e o mundo dos museos. Os museos máis ca obxectos, atesouramos experiencias, historias, creatividade, modelos, campos nos que, precisamente, os mozos e mozas das escolas poden precisar un implemento na súa formación. O lema escollido para esta nova etapa “A ver se te ves! Míranos!” reclama esa atención bidireccional entre os dous mundos. Os museos precisamos que nos vexan, que nos miren, que a sociedade faga uso libre do que posuímos, e a escola, que ten a fundamental misión de formar individuos para o futuro, debe entender que toda a bagaxe cultural que herdamos é un tesouro relativamente 32
  • 34. Museo Provincial do Mar doado de atopar e de conseguir: abonda entrar nos museos e dispoñer pedagoxicamente. Desde os museos da Rede Museística, xestionada pola Área de Cultura e Turismo, vicepresidencia primeira da Deputación de Lugo, pretendemos ofrecer ao profesorado e ao seu alumnado unha atención personalizada e achegar os recursos básicos imprescindibles para que este intercambio resulte engaiolante para o alumnado. Con esta fórmula pretendemos, sobre todo, abrir as nosas portas de par en par a toda a sociedade pero, especialmente, aos que teñen a enorme misión de seguila construíndo desde os alicerces da infancia. Os obxectivos que pretendemos, en resume, son: -Axudar a comprender dunha forma práctica o significado das obras expostas nos museos -Estimular as facultades perceptivas e imaxinativas do alumnado -Que cada actividade resulte unha experiencia proveitosa. -Fomentar a aprendizaxe integral. Os departamentos de didáctica de cada un dos catro museos integrados na Rede Museística elaboraron un programa organizado en tres percorridos-guía ou bloques temáticos. O programa está suxeito, necesariamente a un calendario, o do curso escolar 2012-2013, pero flexible e adaptable ás necesidades concretas que o día a día do docente nos demande. BLOQUE TEMÁTICO 1.-CREA O TEU MUSEO Metodoloxía e desenvolvemento Parte teórica: Que é un museo? Para que nos sirve un museo? Podemos crear o noso propio museo? O MPMar, as súas coleccións e funcionamento Parte práctica: Podemos crear o noso propio museo? Queres propoñernos un modelo diferente de museo do futuro? Ciclos: E. Infantil, E. Primaria e 1º ciclo de ESO. Periodización: Curso escolar 2012-2013. 33
  • 35. Museo Provincial do Mar Duración da actividade: Aproximadamente, 60 minutos. Recursos didácticos: -Caixa decorada simulando o edificio do museo, fichas adaptadas, fotografías … etc. Nota: É conveniente que cada alumno/a traia a fotocopia dunha fotografía súa, tamaño carné. A actividade na Rede O departamento de didáctica do MPMar poñerá a disposición do profesorado e alumnado que participe nestas actividades un blog no que se irán intercambiando documentación, imaxes e experiencias arredor desta actividade. Concurso: Un museo para o futuro Co obxectivo de motivar o aproveitamento posterior na aula desta actividade podedes remitir ao blog as vosas propostas, elaboradas individualmente ou en grupo, para crear un hipotético museo para o futuro. Entre todas as propostas recibidas premiaremos aquelas que resulten máis imaxinativas e orixinais. BLOQUE TEMÁTICO 2.-ESCOITA: OS MUSEOS TAMÉN CONTAN HISTORIAS Cada peza ten a súa historia Parte teórica: Que historia conta esta peza? É real ou é de ficción? Podemos inventarlle outra historia? Parte práctica: Canda os obxectos expostos nos museos viaxa as súas historias, ás veces íntimas e descoñecidas. Desvelaremos algúns dos seus segredos. Ciclos: E. Infantil e E. Primario. Periodización: Curso escolar 2012-2013. Duración da actividade:De 45 a 60 minutos. 34
  • 36. Museo Provincial do Mar Recursos didácticos: -Material para a elaboración dun cómic. A actividade na Rede O departamento de didáctica do MPMar poñerá a disposición do profesorado e alumnado que participe nestas actividades un blog específico no que se irán intercambiando documentación, imaxes e experiencias desta actividade. Concurso: E ti, podes contarnos unha historia dun museo? Co obxectivo de motivar o aproveitamento posterior desta actividade na aula podedes remitir ao blog de didáctica da Rede Museística as vosas propostas individuais ou colectivas para elaborar un libro virtual de historias de museos. Premiaremos as máis imaxinativas e mellor elaborados. BLOQUE TEMÁTICO 3.-NO RETROVISOR: O SÉCULO XV TEN HISTORIA O pasado escríbese no presente grazas, entre outros recursos, aos materiais e documentos custodiados nos museos da Rede Museística. En cada un destes catro museos fixaremos a atención nun referente histórico do século XV por proximidade xeográfica ou por seren os propios edificios parte desa historia. Aínda que cada un dos museos vai centrar a actividade nun dos seguintes epígrafes e temas, lembramos que promoveremos o coñecemento de todas as experiencias, así que, sempre que sexa posible, animaremos a profesorado e alumnado a visitar os catro museos e así coñecer esa parte da historia da que é protagonista. Un tema en cada museo: Os franciscanos e as ordes mendicantes (Museo Provincial de Lugo) Os irmandiños (Museo Etnográfico San Paio de Narla, Friol) Pardo de Cela e o seu tempo (Museo Provincial do Mar, San Cibrao, Cervo) Os Lemos (Pazo de Tor,) 35
  • 37. Museo Provincial do Mar Pardo de Cela e o seu tempo (Museo Provincial do Mar, San Cibrao, Cervo) Metodoloxía e desenvolvemento Parte teórica: Que pasou na Mariña de Lugo desde a ano 1401 ao 1500? A que chamamos feudalismo? Quen era o Mariscal Pedro Pardo de Cela? Parte práctica: Dramatización do papel das distintas clases sociais neste momento histórico. Experimentaremos tarefas que se experimentaron no edificio ou na súa contorna naquela época. Ciclos: E. Primario e E. Secundario. Periodización: Curso escolar 2012-2013. Duración da actividade: De 45 a 60 minutos Recursos didácticos: -Fichas didácticas -Vestiario de época para todos os integrantes do grupo. A actividade na Rede O departamento de didáctica do MPMar poñerá a disposición do profesorado e alumnado que participe nestas actividades un blog específico no que se irán intercambiando documentación, imaxes e experiencias desta actividade. Concurso Co obxectivo de motivar o aproveitamento posterior na aula desta actividade podedes remitir ao blog as vosas opinións, imaxes e experiencias sobre esta actividade. Entre todas as propostas recibidas premiaremos aquelas que resulten máis imaxinativas e orixinais. 36
  • 39. Museo Provincial do Mar 4.5 Obradoiros de verán Enrédate na rede Os obradoiros pretenden dar unha visión global do museo e do proceso artístico en todos as súas fases e estadios, dende a realización das obras ata a exposición das mesmas nun museo, pasando pola difusión do traballo realizado. Comezaremos cunha visita de iniciación para o coñecemento básico do Museo. Idades: de 4 a 15 anos. 17 de xullo Centrarémonos nas artes decorativas, a etnografía e a fotografía, sempre en relación co museo e o seu entorno. 38
  • 41. Museo Provincial do Mar 18 de xullo Visitarannos os rapaces que están realizando a mesma actividade no Museo Provincial de Lugo cos que compartiremos a xornada. Do 15 ao 17 de agosto: Campamento de Arqueoloxía Nestes días realizaremos unha experiencia práctica consistente nunha escavación arqueolóxica. 40
  • 43. Museo Provincial do Mar 21 de agosto Viaxamos ao Museo Etnográfico de San Paio de Narla, en Friol, para compartir a xornada cos rapaces e rapazas que participan nos obradoiros dos outros museos da Rede Museística da Deputación de Lugo. A actividade consiste na caracterización de época para a realización de diversos xogos por equipos de carácter competitivo que se inspiran en pasatempos medievais. 42
  • 44. Museo Provincial do Mar Os Pequeamigos da Rede Acto de clausura dos obradoiros programados para o Verán 2012 nos 4 museos xestionados pola Rede Museística da Deputación de Lugo, área de Cultura e Turismo, Vicepresidencia primerira, e presentación do CLUBE PEQUEAMIGOS DA REDE. Nestes obradoiros participaron ao longo do verán 190 rapaces e rapazas, entre 4 e 12 años. 43
  • 45. Museo Provincial do Mar Programa 18:00 h.- Recepción por parte do deputado delegado de Cultura e Turismo, Mario Outeiro, da xerente da Rede Museística, Encarna Lago, e dos traballadores dos departamentos de didáctica dos museos da Rede de mozos e mozas, e dos pais e nais, que participaron nos obradoiros ENRÉDATE NA REDE, desenvoltos ao longos dos meses de xullo e agosto de 2012. -Presentación do Proxecto PEQUEAMIGOS DA REDE -Entrega dos Diplomas acreditativos da asistencia aos obradoiros ENRÉDATE NA REDE da Rede Museística Provincial de Lugo. -Entrega dos carnés aos membros do CLUBE PEQUEAMIGOS -Proposta para debater sobre datas, horarios e contidos con pais, nais, nenos e nenos dunha programación de actividades e obradoiros creativos de carácter permanente nos catros museos dependentes da Rede Museística. -Visita á exposición de materiais elaborados polos participantes nos obradoiros ENRÉDATE NA REDE. Unha representación dos mozos e mozas asistentes a estes obradoiros disertará brevemente sobre “O museo na miña vida”. -Pasarela de moda mariñá. Mostra dos deseños elaborados polos asistentes ao obradoiro de deseño e moda, con modelos inspirados no cartaz “Viveiro” da autoría de Manuel Bujados. -Espectáculo musical para os máis pequenos a cargo do músico CÉ ORQUESTRA PANTASMA. Un divertimento composto por melodías, xogos musicais e cantigas de diferente tipo: acumulativas, xestuais, imitación, creativas, danzadas… para que participen xogando, cantando e bailando todo o que lles pete… ata cair de cú!!! -Clausura do acto cun agasallo moi doce. 44
  • 46. Museo Provincial do Mar 4.3 Obradoiros de Nadal 45
  • 47. Museo Provincial do Mar Nos museos da Rede escollemos ao Apalpador como embaixador da alegría. Escollémolo porque vén de aquí ao lado, das montañas do oriente lucense, do Courel ou dos Ancares, e porque nestes tempos tan difíciles preferimos quedar coas súas castañas quentiñas, con un sorriso e un desexo de paz e de esperanza. Non precisamos case nada máis. Abóndanos con iso, e con que ao rematar este tempo de Nadal todos, grandes e pequenos, quedemos co ánimo curado de calquera desgusto que nos puidesen deixar estes tempos pasados. Volve o Nadal, e con el, vestida de festa, a ilusión. Son datas para o reencontro familiar, para gozar cos xogos e cos xoguetes, para o lecer. Ai, que mágoa que non durase o Nadal ata, polo menos, as vacacións de verán! Pero como non chega tan aló, desde os museos integrados na Rede Museística da Deputación de Lugo pensamos que, ademais de desexarche moi boas festas, e un feliz ano novo, poderíamos axudarche a pasar aínda mellor estes días, preparando actividades nas que poidades darlle forma ás vosas fantasías Pero o Apalpador, ademais de castañas e sorrisos, trae maxia en forma de obradoiros de moi variados temas para todas as idades, a revista oral “O pazo das musas”, o espectáculo de Anxo Moure, “O Apalpador solidario”, exposicións, danza, cine.. e todo, segundo podedes comprobar no programa anexo, nos catro museos da Rede. Desde a Rede Museística queremos que saibades que con todo isto que vos propoñemos só desexamos que todos os que nos visitedes nestas datas sexades moi, pero que moi felices participando nas nosas actividades. E co Apalpador, por suposto. 46
  • 48. Museo Provincial do Mar De que van as actividades que vos propoñemos? Obradoiro: O bosque de Nadal Este obradoiro deseñado e posto en práctica por Adriana Pazos Ottón comeza aló cando os nosos devanceiros decidiron adornar as árbores polo tempo do Nadal. E cada árbore ten unha historia, e cada historia pode ter unha árbore. O que che propoñemos é que veñas, que imos contar historias de Nadal, e con cada historia realizaremos o máis fermosa árbore de Nadal que sexamos capaces de facer para levala canda nós, coa nosa familia, á nosa casa. 47
  • 49. Museo Provincial do Mar Obradoiro: Historia da navegación Deseñado e realizado pola responsable do departamento de Artes Decorativas e Etnografía, Mª del Rosario Fernández González, este obradoiro pretende levarnos de viaxe pola historia da navegación, na compaña dos máis ilustres (algúns moi temidos) navegantes da historia: un tal Colón, un tal Drake… Aprenderemos a usar os instrumentos de navegación que se custodian no Museo 48
  • 50. Museo Provincial do Mar Provincial do Mar e a distinguir os diferentes tipos de embarcacións que alí se amosan. 49
  • 51. Museo Provincial do Mar 5. PROGRAMA DE ACCIÓN CULTURAL 5.1. Premios e distincións A Rede Museística gañadora dos V Premios Solidarios ONCE- GALICIA na categoría “Accesibilidade Universal”. Padre Rubinos, Manuel Aguilar, Convivir en Igualdade, de Radio Galega, a Rede de Museos Provincial de Lugo e Turismo Accesible de Arousa Norte son os galardoados 5.3. Programa da terceira idade Ninguén como as persoas maiores de San Cibrao, isto é a terceira idade, pode valorar o patrimonio inmaterial que tiña a transmisión oral da súa época, xa que era o seu medio de comunicación, e nós os traballadores de museo somos os encomendados de traspasar o noso legado a outros conecllos, iso é o que imos a facer cos nosos visitantes da terceira idade 50
  • 52. Museo Provincial do Mar 5.4. Semana dos museos 51
  • 53. Museo Provincial do Mar Os museos integrados na Rede Museística da Deputación de Lugo chamamos a atención dos nosos visitantes arredor da data na que conmemoramos, atendendo as recomendacións do ICOM, o Día Internacional dos Museos. Cada ano desde 1977, o ICOM propón a celebración no mundo enteiro do Día Internacional dos Museos na data do 18 de maio. De América a Oceanía pasando por Europa, Asia e África, o Día Internacional dos Museos é a ocasión para concienciar ao público en xeral sobre o papel dos museos no desenvolvemento da sociedade. O tema para o ano 2012 é Museos nun mundo cambiante. Novos retos, novas inspiracións pois hoxe en día o mundo cambia máis rápido que nunca. As 52
  • 54. Museo Provincial do Mar novas tecnoloxías entregan novas ideas, gigaoctetos de información, novas sobre os máis variados temas que retransmiten os medios de comunicación social, cousa inimaxinable hai tan só uns anos. Neste contexto, os museos temos que loitar para facer oír as nosas voces nun mundo cada vez máis ruidoso, menos permeable para a información cultural. Nese empeño os mellores e máis eficaces portavoces do que acontece en cada museo son os nosos visitantes. Tamén celebramos a edición número 50 do Día das Letras Galegas, este ano para homenaxear ao polifacético Valentín Paz Andrade (1898-1987). Xurista, político, empresario, ensaista, poeta, impulsor de empresas como Pescanova, promotor de xornais como Galicia ou El Pueblo Gallego. Para rematar, o sábado 19 de maio de 2012 coa 8º edición da Noite Europea dos Museos. Foi creada en 2005 polo Ministerio de Cultura e da Comunicación de Francia. Durante unha apertura nocturna, os visitantes poden descubrir as coleccións dos museos e todos os eventos especiais organizados. Ten como obxectivo facer que os museos sexan máis accesibles ao público en xeral e en particular a un novo público, máis novo. Quere xerar tamén unha rede de museos europeos nun evento común festivo e amigable. En 2011, máis de 4000 museos europeos en 40 países diferentes participaron na Noite dos Museos. O Consello de Europa e a UNESCO apadriñan o festival e a Federación Francesa de Amigos dos Museos e a Reunión dos Museos Nacionais franceses (RMN) son socios institucionais do evento. A historia do jazz nun concerto, por Marosa Jazz Project A agrupación musical mariñá Marosa Jazz Project ofrécenos catro concertos didácticos para todos os públicos os días 16, 17, 18 e 19 de maio nos catro museos da Rede Museística da Deputación de Lugo. Este espectáculo, co que se pretende achegar este movemento musical a todo tipo de públicos, conta cunha Guía Didáctica da autoría de Israel Arranz que nos ilustra sobre a cronoloxía, intérpretes e subxéneros deste movemento musical. 53
  • 55. Museo Provincial do Mar Noites con historia na Rede Museística: “Un mar de festas”, por Ángeles Miguélez. A continuación festa mariñeira. 54
  • 56. Museo Provincial do Mar 5.5. Museoloxía social Día Internacional da Loita contra a violencia de xénero O 17 de decembro de 1999, a través da resolución 54/134, a Asemblea Xeral da ONU declarou o 25 de novembro como o Día Internacional da Loita contra a Violencia de Xénero, e invitou aos gobernos, as organizacións internacionais e as organizacións non gobernamentais a que organicen nese día actividades dirixidas a sensibilizar á opinión pública respecto ao problema da violencia contra a muller.Desde 1981, as militantes en favor do dereito da muller observan o 25 de novembro como o día contra a violencia. A data foi elixida como conmemoración do brutal asasinato en 1960 das tres irmás Mirabal, activistas políticas da República Dominicana, por orde do gobernante dominicano Rafael Trujillo (1930-1961). O 20 de decembro de 1993, a Asemblea Xeral aprobou a Declaración sobre a eliminación da violencia contra a muller (A/RES/48/104). 55
  • 57. Museo Provincial do Mar Día da muller traballadora Durante o mes de marzo e con motivo do Día Internacional da Muller, as áreas de Cultura e Turismo e Benestar e Deporte, respectivamente, dependentes da Vicepresidencia Primeira da Deputación de Lugo, desenvolverán un amplo programa de actividades artísticas multidisciplinares que se desenvolverán nos catro museos que conforman a Rede Museística, baixo o título A arte de ser muller nun mundo por compartir 4.0. 56
  • 58. Museo Provincial do Mar Entre todos e todas, e con todos e todas, queremos conmemorar o día 8 marzo e darlles visibilidade e apoio mediante a canle da arte e da cultura, ás demandas que significaron avances na vida de millóns de mulleres. Toda a programación comparte un desexo común: superar a violencia e a pobreza para construír o mundo que procure a paz, a xustiza, a liberdade, a igualdade e a solidariedade. Dende a programación estratéxica da Rede Museística e baixo o lema “Museo para todos e todas, entre todas e todos” , en cumprimento do sinalado na Lei Orgánica 3/2007 do 22 de marzo para a igualdade efectiva de mulleres e homes. No artigo 26.2 establécese que os distintos organismos, entes e demais estruturas das administracións públicas que de xeito directo ou indirecto configuren a rede pública de xestión cultural, debemos desenvolver iniciativas destinadas a favorecer a promoción específica das mulleres na cultura e combater a súa discriminación estrutural, e ao mesmo tempo, xerar políticas activas de axuda á creación e produción artística de autoría feminina. Dentro do programa de actividades complementarias da exposición “A arte de ser muller nun mundo por copmpartir 4.0” propóñense obradoiros abertos a todos os públicos. As mulleres do mar: as outras redes A Muller dentro dun mar-co líquido e a necesidade de capturar a vida a través do vínculo co mar representado por as redes tecidas por elas mesmas: As Penélopes do mar. A vida da Muller do mar que se adapta ao medio ata onde se lle “foi” permitido, é un condicionante dentro do propio desenvolvemento persoal do que se pode sacar partido dun xeito esencial, non como circunstancia restrictiva se non como todo o contrario: trampolín definido dende o que saltar e mergullarse na propia marea de aspectos femininos, arquetipos e potencial creativo da propia condición de Muller do mar. 57
  • 59. Museo Provincial do Mar Os aspectos máis profundos da esencia feminina pódense expresar a través das ferramentas do pensamento creativo e aplicalas á importancia dunha vida definida por unha profesión, neste caso a de REDEIRAS. - A importancia, valoración e autovaloración da profesión de redeiras. - A viaxe á profundidade da alma nun acto de laboura contemplativa. - A vontade de remendar, arranxar, coidar, lustrar e tecer unha “Arte”. - A relación dos arquetipos femininos e o mar. Ana Costas, Arterapeuta y Artista plástica. Día internacional das persoas co discapacidade Baixo o lema REDE MUSEÍSTICA, MUSEOS SOCIALMENTE RESPONSABLES o Departamento de Accesibilidade e Capacidades Diferentes da Rede Museística da Deputación de Lugo programa para os meses de decembro 2012 e xaneiro 2013 unha serie de actos e actividades nos catro 58
  • 60. Museo Provincial do Mar museos que teñen como obxectivo o entendemento intercultural e a visibilidade da diversidade. Programa Desde a xerencia dos museos integrados na Rede Museística (Museo Fortaleza de San Paio de Narla, Museo Pazo de Tor, Museo Provincial do Mar e o Museo Provincial de Lugo) defendemos e practicamos unha nova forma de entender a actividade nos museos: museos sociais e solidarios, museos sempre vencellados á súa comunidade, museos accesibles, museos de proximidade... Por tanto, desde o departamento de Accesibilidade e Capacidades Diferentes da Rede Museística da Deputación de Lugo apostamos con decisión polo entendemento intercultural e pola visibilidade da diversidade. Con motivo de celebrarmos o 3 de decembro o Día Internacional das Persoas con Discapacidade, preparamos unha serie de actividades que se van desenvolver desde esa data e ata xaneiro de 2013 nos catro museos da Rede para reflexionar sobre a biodiversidade cultural e social. Desde a cooperación e a colaboración pretendemos que os museos sexan lugares de convivencia, espazos onde o diferente poida converxer e cos obradoiros, exposicións, proxeccións, visitas guiadas, debates, intervencións e participación en diversos foros, propoñémonos fomentar o coñecemento mutuo a través do diálogo e do intercambio de experiencias. Entre todos e todas, por un futuro máis xusto, social e solidario. Laboratorio de sensacións 5.6. Programa de Exposicións Exposición Fotografía a cegas Exposición que amosa os traballos resultantes dunha experiencia pioneira na que participaron 7 persoas invidentes (Trinidad Canosa, Eladio Fernández, Antonio Fernández, Antonio López, Ángeles Miguélez, Manuel Paz Sánchez e 59
  • 61. Museo Provincial do Mar Pilar Yáñez), a terapeuta Mercedes Cabada, os fotógrafos, Iago Eireos, Germán Limeres, Xosé Reigosa e Antonio López, e Henrique Lamas, autor da gravación que documenta a experiencia. Coordinou, Encana Lago, xerente da Rede Museística. EXPOSICIÓN: Marionetas e contos do mundo. Colección de Pedro Lavado Paradinas. A colección de monicreques e marionetas de Pedro Lavado Paradinas, que configuran o seu singular Museo Utoplía, non é só un conxunto de obxectos procedentes de todo o mundo, senón que lle engade á rareza das pezas e á súa procedencia exótica contos e lendas que forman parte da tradición oral e teatral de moitas culturas. Monicreques e marionetas formaron parte da versión didáctica e amena de historias do Mahabarata e do Ramayana hindú, de ritos e maxia no mundo africano, anécdotas e historietas de pícaros como Nasredin, Yehá, Guignol, Arlequín, Gorgorito, Punch Kasperle, Petrouska ou Wolf, por só citar algúns dos protagonistas máis famosos do elenco teatral e naturalmente de todas as fábulas e contos que oímos de pequenos e que nos chegaron a través das recompilacións de Fedro, Esopo, Iriarte, Samaniego, Fenelón, os irmáns Grimm, Andersen ou Perrault. Por todo isto, esta exposición, presentada hoxe no Museo de Lugo, quere ofrecerlle ao gran público, e non só aos pequenos senón tamén aos máis maiores, unha mostra de como as historias se van adaptando aos novos tempos e creando novas personaxes, entre as que destacan as actuais marionetas de Barrio Sésamo, os Fraggle, Dora, Pocoyó, Trancas e Barrancas e outros mil personaxes habituais xa nos programas de televisión. A exposición Marionetas e Contos do mundo, no Museo de Lugo, ofrece pezas de madeira tallada e policromadas con pan de ouro procedentes de Birmania. Outras de gran formato de Sri Lanka, unha curiosa colección de pezas de madeira, cabaza e vestidos de tela reciclados procedente de Togo, Benin e Mali. Pezas a cabalo entre o rito e a maxia e como nalgún caso usadas para os rituais tras o nacemento, coñecidas como máscaras gueledé. Hai pezas de 60
  • 62. Museo Provincial do Mar Uzbekistán, México, checas, inglesas, alemás, francesas e españolas e, como non podía faltar nestas próximas festas, marionetas co tema do Belén e en especial as do Belén animado de Tirisiti en Alcoi, Alacante, un dos exemplos máis curiosos da tradición e patrimonio intanxible na España actual. A colección de Pedro Lavado, que conta con máis de dúas mil marionetas e monicreques de todo o mundo, e das que aquí se mostran duascentas, busca un lugar onde asentarse definitivamente para que nenos e adultos sigan soñando con esas historias e contos. 61
  • 64. Museo Provincial do Mar 5.8. Servizo do museo para outras actividades Sorteo Reis Acia Sorteo día da Nai 63
  • 65. Museo Provincial do Mar Boda de Entroido Reunións con diversas asociacións 64
  • 66. Museo Provincial do Mar Crónica3.com A Deputación manterá un programa que promove a actividade de persoas con discapacidade 11-04-12 VEIGA ANUNCIA A CONTINUIDADE DO PROGRAMA TODOS A XOGAR LOGO DE XUNTARSE COAS ASOCIACIÓNS DE DISCAPACIDADE DA MARIÑA Antonio Veiga xuntouse con 7 asociacións que traballan con persoas con discapacidades na Mariña para analizar os resultados do programa Todos a Xogar e recoller as súas propostas, e anunciou a súa prórroga durante 2 meses máis e a súa continuidade para o vindeiro curso Veiga afirmou que “fronte a políticas de recortes en servizos sociais da administración do Estado e da Xunta, desde a Deputación non eliminamos nin unha soa liña de axuda ao benestar social nin moito menos á colaboración con colectivos que traballan a prol das persoas con discapacidade” Lugo, 11 de abril de 2012. O vicepresidente da Deputación de Lugo e responsábel das Áreas de Benestar Social e Deporte, o nacionalista Antonio Veiga, xuntouse recentemente no Museo do Mar de San Cibrao coas sete asociacións de colectivos que traballan a prol das persoas con discapacidade na Mariña, para avaliar os resultados do programa “Todos a Xogar”, na súa liña “Eu tamén xogo no Breo”, que promove a actividade física de baixa intensidade e todo tipo de xogos e actividades de cara a mellorar aspectos motrices e cognitivos das persoas con diferentes tipos de discapacidade física e psíquica. Na xuntanza estiveron presentes persoas dos colectivos Asociación Camiña e Fundación Eu Son de Burela, Asociación de Discapacitados Psíquicos da Mariña de Burela-Cervo, Asoc. Asistencial de discapacitados “Virxe do Carme” de Foz, Asoc. de Persoas con 65
  • 67. Museo Provincial do Mar Discapacidade Intelectual de Mondoñedo, COGAMI Mariña Lucense con sede en Ribadeo e Asoc. de Pais de Nenos con Necesidades Especiais de Viveiro. Tanto desde o propio vicepresidente, Antonio Veiga, como desde os membros das diferentes asociacións e colectivos, recalcouse o enorme éxito, incidencia e implicación que tivo a aplicación do programa na Mariña, xa que segundo sinalou Veiga “a través de dous monitores que dispuxo a Área de Benestar Social da Deputación chegouse a un total de 133 usuarios e usuarias das 7 asociacións que traballan no eido da inclusión de persoas con discapacidade na Mariña. Todas as asociacións fixeron unha valoración moi positiva, solicitando incluso un reforzo do programa, polo que temos que afirmar que se prorrogará durante dous meses até xuño, e terá continuidade no vindeiro curso xa que se mostrou como unha ferramenta enormemente útil para desenvolver un traballo coas persoas con discapacidade con propiedades moi beneficiosas para mellorar o seu estado de saúde e a súa autonomía persoal”. No transcurso da xuntanza, ademais de analizar e valorar o programa “Todos a Xogar”, tamén se analizou a repercusión negativa que para estes colectivos están a ter os agresivos recortes en materia social efectuados tanto por parte do Goberno do Estado como da Xunta de Galiza, que segundo Veiga “están incidindo de xeito directo en abrir a fenda da exclusión xusto no seo dos colectivos que máis necesitan a axuda en tempos de crise, polo que é inhumano que a Xunta de Galiza utilice a crise como coartada para levar a cabo políticas que aumentan as desigualdades na sociedade”. Veiga afirmou que “fronte a políticas de recortes en servizos sociais da administración do Estado e da Xunta, desde a Deputación non eliminamos nin unha soa liña de axuda ao benestar social nin moito menos á colaboración con colectivos que traballan a prol das persoas con discapacidade” Dentro destas cuestións abordadas, puxéronse en común diferentes aspectos nos que van incidir os recortes da Xunta e o Estado máis directamente sobre estes colectivos, que Veiga puxo en tela de xuízo “como os 18 millóns que se recortaron no servizo de Dependencia, ou como mediante o Decreto 99/2012 de 16 de marzo a Xunta deixará de financiar ao persoal dos equipamentos sociais nos concellos menores de 20.000 habitantes (que son todos na Mariña), e tamén como este propio decreto fixa que a Xunta só financiará nos concellos de menos de 20.000 habitantes ao traballador/a social e exclúe polo tanto a pedagogos, logopedas e educadores sociais”. O programa “Todos a Xogar”, financiado pola Área de Benestar Social e Deporte da Deputación e coordinado pola Fundación BALOGAL, conta con catro eixos de acción: -Axudamos a facer deporte: ciclo de compoñente formativa destinado a persoas á fronte de entidades públicas, asociacións, colectivos de índole deportiva para potenciar o máximo os seus recursos orientados ao fomento da actividade física 66
  • 68. Museo Provincial do Mar (formación en materia legal, apoio administrativo, subvencións, xeración de recursos públicos, etc) -Eu tamén xogo no Breo: fomento da actividade física para colectivos de necesidades especiais como persoas con discapacidade física, persoas en risco de exclusión social, etc. -Obradoiros deportivos: fomentar costumes saudables a través do exercicio físico de xeito lúdico na franxa de idade escolar entre 1º e 6º de primaria, centrando os esforzos en concellos e lugares onde os nenos e nenas adoezan da posibilidade de facer actividades deportivas. -Non te retires, volve a xogar: dinamización da actividade física xerontolóxica, xa que a poboación envellecida é unha constante nos concellos do rural lucense, co que se trata de ofrecer actividades de envellecemento activo e tamén xerar dinámicas sociais que favorezan o contacto entre persoas maiores moitas veces illadas por cuestión da dispersión xeográfica. Crónica3.com O grupo de acción costeira A Mariña-Ortegal e a Deputación de Lugo promoverán o turismo mariñeiro 18-02-12 Nota de prensa: 67
  • 69. Museo Provincial do Mar O GRUPO DE ACCIÓN COSTEIRA A MARIÑA – ORTEGAL E A DEPUTACIÓN DE LUGO PROMOVERÁN O TURISMO MARIÑEIRO O principal obxectivo desta proposta é crear unha marca única para promover este tipo de turismo en todo o territorio que abrangue este Grupo de Acción Costeira Antonio Veiga considera que “se trata dunha boa iniciativa que permite dinamizar o noso turismo e fomentar dun xeito particular a nosa cultura” San Cibrao, 18 de febreiro de 2012. O vicepresidente da Deputación de Lugo, o nacionalista Antonio Veiga e o presidente do Grupo de Acción Costeira A Mariña – Ortegal (GAC1), Basilio Otero, presentaron na mañá de hoxe, no Museo Provincial do Mar, en San Cibrao, unha proposta para fomentar o turismo mariñeiro na comarca da Mariña, inspirado en proxectos como o de Mar de Lira, que supuxo un gran éxito para sortear a crise da pesca. Esta proposta ten como principal obxectivo crear unha marca única de Turismo Mariñeiro para promover o territorio do GAC1 como un todo. Con esta “marca” preténdese diversificar a actividade do sector pesqueiro e incrementar os seus ingresos así como o número de novos turistas, aumentar as estancias medias dos visitantes e fomentar o turismo activo e promover a súa desestacionalización. Para conseguir estes obxectivos, o GAC1 propón actuacións como a implementación do Club de Turismo Mariñeiro “Mar Galaica” no ámbito territorial do GAC1, a adaptación do Estándar Finisterrae a este territorio, establecer contactos informativos con todos os axentes implicados no sector pesqueiro, hostaleiro, restaurador e empresas de turismo activo, co fin de conseguir a súa implicación neste proxecto. Ademais, pretenden formar aos axentes interesados para desenvolver as actividades establecidas no Estándar e desenvolver estratexias de promoción e comercialización do produto implantado. Para a elaboración desta proposta levouse a cabo un estudio previo coa organización de varias actividades de dinamización realizadas nos portos de Celeiro, Burela e Ribadeo, a modo de probas piloto de Turismo Mariñeiro. Estas actividades, denominadas “Xornadas de Turismo Mariñeiro”, organizáronse tendo en conta os recursos máis representativos da zona e ofreceron aos participantes a posibilidade de coñecer de primeira man, a través das xentes do mar, o día a día dos seus traballos, así como outros aspectos relacionados coa súa cultura e a súa forma de vida. Realizáronse 68
  • 70. Museo Provincial do Mar visitas organizadas nas instalacións e escenarios habituais onde se desenvolven as actividades pesqueiras e marisqueiras: embarcacións artesanais de baixura, embarcacións que faenan en augas do Gran Sol, distintas lonxas durante a subhasta e primeira venda dos produtos pesqueiros, bancos marisqueiros, confrarías de pescadores e tódolos vestixios histórico culturais relacionados coa cultura mariñeira. Veiga recoñeceu que “dada a situación que estamos vivindo, é importante poñer enriba da mesa novas ferramentas para dinamizar a nosa economía, o noso turismo e dun xeito tan particular fomentando a nosa cultura, como é esta iniciativa que se presentou por parte do Grupo de Acción Costeira A Mariña – Ortegal”. PRESENTACIÓN DO LIBRO: Historia do teatro afeccionado na Mariña lucense, de Francisco Piñeiro González 69
  • 73. Museo Provincial do Mar 5.9. Teatro A barbería do Pallarego, polo grupo de teatro infantil Érase unha vez… Polo grupo de teatro infantil de Mondoñedo Érase unha vez… composto por máis dunha ducia de mozas e mozos entre os 8 e os 14 anos. 72
  • 74. Museo Provincial do Mar A BARBERÍA DO PALLAREGO A obra A barbería do Pallarego, lugar e personaxe emblemáticos tanto na obra como na biografía de Álvaro Cunqueiro, creouse e representouse como homenaxe ao ilustre intelectual mindoniense con motivo de celebrarse o centenario do seu nacemento o pasado ano 2011. Todas as esceas transcorrren nun decorado que reproduce a barbería do Pallarego durante as festas das San Lucas, pois este barbeiro, á parte de desempeñar o seu oficio, escoita e resolve os problemas da xente que por alí pasa. Os personaxes que dan vida á obra son todos mindonienses de hai uns anos como, por exemplo, Pepita e Victorina, Doloriñas, Rosalía, Lamparillas, de La Fuente, Remeditos (a filla do Pallarego)...e Alvarito Cunqueiro de neno coas súas ocurrencias. ÉRASE UNHA VEZ… Grupo de teatro creado no verán de 2009 logo de realizarse un taller de teatro dirixido por Esther Otero. Está composto por pícaros e pícaras entre 8 e 14 anos. Desde entón representaron obras como “O mundo dos Filipinos” (2009); “O conto do dragón" (2010), "As catro estacións" (2010) e a “A barbería do Pallarego" (2011). 73
  • 75. Museo Provincial do Mar 5.10. Programa de cine Festival Internacional Euroárabe Amal O deputado delegado da Área de Cultura e Turismo da Deputación de Lugo, Mario Outeiro Iglesias, xunto a Ghaleb Jaber Martínez, director del Festival Internacional de Cine Euroárabe Amal, presentaron o ciclo Mostras AMAL que promove a Fundación Araguaney-Puente de Culturas e que se vai desenvolver nos catro museos dependentes da Rede Museística da Deputación na semana entre o 19 e o 23 de marzo de 2012 74
  • 76. Museo Provincial do Mar Temática: Mozos e mozas Warda (4„) Hudud (8„) A miña humilde historia (32„) Mudo (20„) Garagouz (21„) Hiyab (8„). Khalid (15‟) O vendedor de panos (32„) Prohibido o paso (8„). Shooting Mohammed (50‟). Dentro do programa de actividades de Nadal dos museos da Rede Museística, en colaboración coa Fundación Araguaney, e no apartado de diálogos multiculturais, os catro museos integrados nesta rede dependente da área de Cultura e Turismo da Deputación de Lugo programan para os próximos días cine euroárabe para grandes e pequenos. Ostora. Director: Hani Kichi. Ano: 2012. País de produción: Emiratos Árabes Unidos. Duración: 07 min. Unha serea chamada Erato, que vive nas profundidades do océano, e vítima da súa propia curiosidade debe enfrontarse ás leis do mar. Carta a Sasha. Curtametraxe documental. Director: Javier Reverte, Andoni Jaén . Ano 2012. España. 15 min. Fatma, que vive no campo de refuxiados de Asuerd na Hamada do deserto alxeriano, escoitará na televisión unha noticia que lle dará unha grande idea... contactar cunha nena ao outro lado do Atlántico: Sasha, unha das fillas do presidente Obama. 75
  • 77. Museo Provincial do Mar 5.11. Programa de recurso educativos Obradoiro Quen dá a volta á tortilla?, un proxecto para reflexionar sobre roles de xénero nas coleccións de arte dos museos Os museos da Rede Museística dependente da área de Cultura e Turismo da Deputación de Lugo foron seleccionados en representación de Galicia para participar no proxecto Quen lle dá a volta á tortilla. Homes, mulleres, xénero e roles nas coleccións de tres museos provinciais, unha iniciativa na que participan o Museo de Bellas Artes de Murcia (MuBAM) e o Museo de León. Neste proxecto, xestionado polo colectivo Medusa Mediación e subvencionado polo Ministerio de Cultura, interveñen como representantes dos respectivos museos Luís Grau (director do Museo de León), Juan Sandoval (director do Museo de Murcia) e Encarna Lago (xerente da Rede Museística de Lugo). Convócanse obradoiros e prepárase unha exposición itinerante coas creacións dos asistentes e d@s artistas invitad@s, entre eles @s galeg@s Noa Persán, Paula Cabaleiro e Iago Eireos. Quen lle dá a volta á tortilla? propón virar, repensar moitos conceptos tradicionais relacionados co xénero como sinónimo de “cuestións da muller”. Así, o discurso deste reivindica a liberdade do ser feminino e tamén do ser masculino: que papel deben cumprir? Que actitudes se ven mal nel ou nela? 76
  • 78. Museo Provincial do Mar Quen lle dá a volta á tortilla? Homes, mulleres, xénero e roles nas coleccións de tres museos provinciais concíbese como unha oportunidade para seguir reformulándonos as relacións entre mulleres e homes e a nosa propia forma de estar e ser no mundo, intentando “darlles a volta” a tantos e tantos prexuízos e estereotipos que aínda nos embelecan, coartan e limitan. A proposta que fai a Rede Museística da Deputación de Lugo a este proxecto invita a analizar a representación que se fixo tradicionalmente do que se considera ser home e ser muller. Para iso partirase de 20 obras da colección permanente e crearase un grupo formado por persoas interesadas que analizará e reflexionará sobre os modelos que transmiten esas imaxes para tratar de responder a preguntas como: Segue estando vixente o modelo de muller galega como os que representa o pintor Sotomayor? Que diferenzas vemos entre o modelo de home que a artista J. Minguillón representa ao retratar ao seu pai e os homes/pais que vemos hoxe en día? Ou, ten algunha relación a serie de televisión Sexo en Nova York cos retratos que realiza Maruja Mallo das súas contemporáneas burguesas na primeira etapa da súa carreira? Sobre este tipo de preguntas reflexionarase nos obradoiros, a través de xogos e dinámicas que farán gozar, nun ambiente distendido, da experiencia colectiva de pensar no feminino e o masculino, e nas relacións que se establecen entrambos. Nestes tempos de preocupación polo fracaso de tantos e tantos plans de coeducación faise totalmente necesario o compromiso das institucións públicas coa loita contra a discriminación sexual. A proposta desde a Rede de museos da Deputación de Lugo entronca con estas iniciativas e coas que leva promovendo desde hai anos ao redor de temas de xénero, de accesibilidade aos museos e á arte como ferramenta de interacción social. As obras de arte, máis alá da súa aparencia formal, conteñen unha carga ideolóxica que se asenta no pensamento grazas á cultura de masas. Trátase, xa que logo, de achegarse a elas doutro xeito para repensar que queren contar e como eses discursos se prolongan no tempo ata a actualidade. O proxecto consta de dúas fases: Un obradoiro e unha exposición itinerante. OBRADOIRO NOS MUSEOS DA REDE DA DEPUTACIÓN DE LUGO A primeira fase do proxecto consiste no desenvolvemento dun curso práctico ou obradoiro de 20 horas de duración que se vai desenvolver nas sedes dos catro museos da Rede desde o martes 7 ao sábado 11 de febreiro, co seguinte calendario: Calendario e lugares de desenvolvemento do obradoiro: 77
  • 79. Museo Provincial do Mar -Días 7 e 9: Pazo de Tor (Monforte de Lemos) (Saída do transporte de diante do MPLugo ás15:30 horas). Horario: de 16:30 a 20:30 horas. -Días 8: Museo Provincial do Mar, San Cibrao-Cervo (Saída do transporte de diante do MPLugo ás15:15 horas). Horario: de 16:30 a 20:30 horas. -Días 10: Museo Etnográfico de San Paio de Narla, en Friol (Saída do transporte de diante do MPLugo ás16:00 horas). Horario: de 16:30 a 20:30 horas. -Días 11: Museo Provincial de Lugo. Horario: de 10:00 a 14:00 horas. O obradoiro exponse de xeito moi práctico e combina aspectos teóricos e aspectos lúdicos, demostrando que aprender é divertido. A súa metodoloxía baséase nunha reflexión lúdica e participativa, onde se valora todo o coñecemento e experiencia das persoas que estean involucradas, máis aló de cuestións teóricas, de xénero, procedencia ou idade. Pode participar calquera persoa con ganas de coñecerse máis a si mesma e coñecer máis o mundo en que viven. ARTISTAS GALEG@S NO PROXECTO Ademais, este proxecto propón que os creadores contemporáneos participen desde o principio no proceso de reflexión colectiva, sendo invitados ao obradoiro tres artistas por cidade ou comunidade que máis tarde reinterpretarán en clave contemporánea certas pezas da colección do museo. Esta é unha acción nova pois tradicionalmente sucede que os artistas traballan pola súa conta e despois faise educación en base á obra que eles presentan. Os tres creadores galegos seleccionados para participar no proxecto son Paula Cabaleiro, Noa Persán e Iago Eireos. As tres obras novas resultantes do seu traballo, xuntos coas dos artistas seleccionados para desenvolver o seu traballo nos outros dos museo do proxecto, nove en total, e xunto cos procesos resultantes do obradoiro, mostraranse nunha exposición itinerante que viaxará polas tres cidades implicadas. 78
  • 81. Museo Provincial do Mar FOTOGRAFÍA A CEGAS, obradoiro de fotografía para invidentes A fotografía cega A fotografía é un medio que nos rodea na nosa cotidianeidade, a cámara fotográfica converteuse nun aparello demandado e accesible que nos permite 80
  • 82. Museo Provincial do Mar construír imaxes de forma intuitiva polo que non é estraño que unha persoa cega busque achegarse e indague sobre este medio visual. Ao explicar e mostrar o medio a un cego, é menos sorprendente que queiran facelo, xa que para os cegos o medio non é visual, eles fano a través do tacto, o oído e os procesos cognoscitivos grazas aos que poden comprender e manipular o medio fotográfico, o que fai pensar que non son exclusivos da visión. A visión é unha construción, a nosa mirada non é instantánea ao momento de nacer. Vemos sen lograr dar coherencia á contorna, polo que o noso cerebro debe dar sentido, por medio da experiencia, do que ve, a vista non domina automaticamente aos demais sentidos, todos traballan en conxunto para asimilar a contorna e aprender a ver. Non existe un ollo que xulgue o mundo, cada mirada está medida pola experiencia, a cultura e as estruturas cerebrais que a controlan. Ao mesmo tempo, o medio visual imprégnase doutros sentidos e procesos cognoscitivos. Os museos da Rede Museística tentamos achegar ao imaxinario das persoas invidentes outra maneira de “ver” as obras de arte, unha experiencia pioneira para mellorar a accesibilidade a través da fotografía. Contidos -A importancia da fotografía e etapas máis importantes na súa historia. -Descrición da cámara, dos seus compoñentes e funcionamento dos mesmos. -Tipos de cámaras. Tipos de obxectivos e a correcta utilización dos mesmos. -Expoñer correctamente. -Coñecemento das regras básicas da composición en función do punto de interese. -Aprender a expresarse mediante imaxes. -Distintos tipos de luz e como empregala. -Tipos de accesorios útiles para a toma de fotografías. -Selección dos temas a fotografar. -Coñecemento e estudo da obra dalgúns recoñecidos fotógrafos cegos. INVIDENTES INSCRITOS Trinidad Canosa 81
  • 83. Museo Provincial do Mar Eladio Fernández Antonio Fernández Antonio López Ángeles Miguélez Manuel Paz Sánchez Pilar Yáñez Fotógrafos: Iago Eireos, Xosé Reigosa, Germán Limeres e Antonio López Losada. Tearapeuta: Mercedes Cabada. Coordinación do proxecto: Encarna Lago, xerente da Rede Museística da Deputación de Lugo. 82
  • 84. Museo Provincial do Mar 17ª Xornadas DEAC de Museos A Rede Museística Provincial de Lugo, dependente da área de Cultura e Turismo da Deputación de Lugo, organiza desde o xoves, 7 de xuño, e ata o sábado, 9 de xuño, as 17 XORNADAS DEAC (DEPARTAMENTOS DE EDUCACIÓN E ACCIÓN CULTURAL), dedicadas nesta ocasión ao tema seos en crise? Novos retos, novas oportunidades. Asisten máis de 70 profesionais de diferentes museos do Estado Español que realizarán sesisóns de traballo nos cattro museos xestionados pola Rede Museística. Presentación Museos en crise? Novos retos… “Se partimos dunha idea simple tal como que os museos son para todos e débense construír entre todos: debemos falar de como traballar en rede (contornas colaborativos 2.0), de como aumentar a relación coa comunidade onde se asentan os nosos museos, de como articular a procura constante dunha maior interacción cos nosos públicos e conxugalo co desexo continuo de mellorar todos os nosos servizos. Estas son as áreas sobre as que virarán estas xornadas DEAC 2012. 83