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Condensação em Processos de
Parada e Partida em Plantas de
H2SO4
David Michel Baumann
19/10/2015
2
Objetivo e Canários de Estudo
 Fornecer dados para melhor embasar futuras discussões sobre limites e
riscos dos diferentes procedimentos de parada e partida.
 Cenários Estudados:
- Partida com Enxofre após aquecimento prévio via Sopro Seco;
- Partida com Enxofre após aquecimento prévio via Queima Direta;
- Reaquecimento da planta via Queima Direta após perda de temperatura no
conversor devido parada estendida;
- Uso de trocadores Gás-Gás para Aquecimento Indireto do Conversor.
3
Premissas Para o Estudo de Temperatura de Condensação
- Admissão de ar seco em todos os processos;
- Dew-point na saída da torre de secagem = -72°C;
- Teor de enxofre no diesel inferior a 0,7% em base seca;
- Combustão do óleo diesel é controlada de forma a tornar desprezível a
formação de monóxido de carbono;
- Excesso de ar durante a queima de diesel é controlada para regular a
temperatura de saída dos gases;
- Quando não mencionada, vazão de ar equivale a 40% da vazão nominal do
soprador principal;
4
Diagrama Esquemático - Aquecimento via Sopro Seco
- Diesel é queimado para aquecer o forno e os gases da combustão são
direcionados para Atmosfera;
- Após Aquecimento, cessa a queima de diesel e ar seco é soprado através do
forno transferindo parte da carga térmica retida por este para o interior do
conversor.
- Quando a temperatura ar seco fica baixa, volta-se a queimar diesel com
alinhamento para Atmosfera. Ciclo é repetido até que a temperatura dos leitos
catalíticos seja satisfatória.
FORNO
AR
DIESEL GASES
BYPASS
CALDEIRA
G-03
ATM
CATALYST
5
Composição no Topo do 1° Leito - Início do Sopro Seco - Forno e
Caldeira Preenchidos com Gases da Queima do Diesel
6
Composição no Topo do 1° Leito - Início do Sopro Seco - Forno e
Caldeira Preenchidos com Gases da Queima do Diesel
7
Temperatura de Condensação no Topo do 1° Leito - Início do Sopro
Seco - Forno e Caldeira Preenchidos com Gases da Queima do
Diesel
8
Composição no Interior do 1° Leito, Quando Acima da Temperatura
de Ativação - Início do Sopro Seco - Forno e Caldeira Preenchidos
com Gases da Queima do Diesel
9
Temperatura de Condensação no Interior do 1° Leito, Quando
Acima da Temperatura de Ativação - Início do Sopro Seco - Forno e
Caldeira Preenchidos com Gases da Queima do Diesel
10
Considerações - Início do Sopro Seco - Forno e Caldeira
Preenchidos com Gases da Queima do Diesel
- Procedimento não oferece risco de condensação ácida abaixo da
temperatura de ativação do catalisador;
- Quando a temperatura de ativação é atingida, devido presença de enxofre
no diesel, a temperatura de condensação pode chegar próximo a 200°C e
não deve representar riscos ao catalisador desde que a taxa de aquecimento
não seja muito alta (diferença entre a temperatura de topo e fundo do 1°
Leito não pode ser superior a 100°C).
- Em curtos períodos de tempo e apenas quando a temperatura de ativação é
atingida pode ocorrer formação de mist e/ou condensação em pontos mais
frios da planta.
11
Diagrama Esquemático - Aquecimento Direto / Purga Quente
FORNO
AR
DIESEL GASES
BYPASS
CALDEIRA
G-03 CATALYST
- Após aquecimento prévio até 150°C, inicia-se a queima do diesel no forno e os
gases provenientes da combustão são direcionados para o conversor;
- Temperatura dos gases na entrada do conversor é elevada gradualmente até
próximo de 450°C, permanecendo neste patamar até que a temperatura dos
leitos seja adequada;
- Algumas plantas usam este arranjo para realizar purga a quente do conversor,
só iniciando o resfriamento quando o teor de SO2 na saída do 4° Leito for menor
que 30 ppm.
12
Composição no Topo do 1° Leito - Partida da Planta após
Aquecimento Direto (base 10% SO2) - Planta Preenchida com Gases
da Queima do Diesel
13
Composição no Topo do 1° Leito - Partida da Planta após
Aquecimento Direto (base 10% SO2) - Planta Preenchida com Gases
da Queima do Diesel
14
Temperatura de Condensação no Topo do 1° Leito - Partida da
Planta após Aquecimento Direto (base 10% SO2) - Planta
Preenchida com Gases da Queima do Diesel
15
Composição no Interior do 1° Leito - Partida da Planta após
Aquecimento Direto (base 10% SO2) - Planta Preenchida com Gases
da Queima do Diesel
16
Temperatura de Condensação no Interior do 1° Leito - Partida da
Planta após Aquecimento Direto (base 10% SO2) - Planta
Preenchida com Gases da Queima do Diesel
17
Considerações - Partida da Planta após Aquecimento Direto (base
10% SO2) - Planta Preenchida com Gases da Queima do Diesel
- Nos primeiros instantes da partida com enxofre, nenhum leito catalítico (topo
ou fundo) pode atingir temperatura abaixo de 320°C para evitar
condensação no interior dos mesmos;
- Caso algum problema surja logo após a partida e a planta tenha que parar
por algumas horas há risco de resfriamento seguido de condensação no
interior do leito catalítico;
- Ocorrerá formação de mist e condensação ácida em fundo de leitos mal
aquecidos, trocadores gás-gás, economizadores/superaquecedores, etc. A
repetição deste processo pode impactar na vida útil de equipamentos,
atividade do catalisador e perda de carga do conversor.
- Problemas podem não ser visíveis na primeira execução do procedimento,
mas podem se agravar a cada ciclo de aquecimento/resfriamento.
Sucessivas tentativas de partida numa mesma campanha podem
comprometer seriamente a capacidade da planta.
18
Temperatura de Condensação no Topo do 1° Leito – Início da
Queima de Diesel para Reaquecimento - Planta Preenchida com
Gases Ácidos (base 10% SO2)
19
Temperatura de Condensação no Interior do 1° Leito – Início da
Queima de Diesel para Reaquecimento - Planta Preenchida com
Gases Ácidos (base 10% SO2)
20
Considerações - Queima de Diesel para Reaquecimento - Planta
Preenchida com Gases Ácidos (base 10% SO2)
- Picos de Condensação análogos aos do Procedimento de Aquecimento com
Queima Direta;
- Deve-se evitar que após parada da unidade a temperatura dos leitos se
aproximem de 320°C pois neste patamar o processo de reaquecimento sem
prévia purga levará a condensação no interior do leito;
- A alternância entre queima de enxofre, parada da unidade, queima de diesel
para reaquecimento e nova partida com enxofre pode levar a perda de vida
útil de equipamentos, comprometimento da atividade do catalisador e
aumento da perda de carga do conversor;
21
Aproveitamento de Trocador de Calor Gás-Gás para
Aquecimento/Purga das Unidades
FORNO
CALDEIRA
AR
DIESEL GASES
BYPASS-1 GAS-GAS
BYPASS-2
ATM
ARSECO
CATALYST
- Ar seco é enviado para o casco de um trocador gás-gás para ser aquecido com
gases proveniente da combustão e desta forma realizar o aquecimento dos
leitos catalíticos desde temperatura ambiente até 450°C;
- O ar de combustão não precisa ser seco e o ajuste de temperatura do ar seco
que segue para o catalisador pode ser feito pela temperatura de combustão
e/ou bypass de gases quentes pelo gás-gás.
22
Aquecimento Indireto – Gases de Combustão nos Tubos e Ar Seco
no Casco – Curvas Representam Vazão de Ar Seco, Expressa como
% da Vazão Nominal do Soprador Principal
23
Aquecimento Indireto – Gases de Combustão nos Tubos e Ar Seco
no Casco – Curvas Representam Vazão de Ar Seco, Expressa como
% da Vazão Nominal do Soprador Principal
24
Aquecimento via Sopro Seco – Caso Real (Dados Normalizados)
25
Aquecimento Indireto – Curva de Aquecimento Esperada para
Realização de Igual Serviço – Redução de 38h
26
Considerações sobre o Uso de um Gás-Gás para Aquecimento
Indireto do Conversor
- Em 100% do tempo a temperatura de condensação no interior do conversor
e outros equipamentos é idêntica à da torre de secagem (neste caso -72°C);
- Pode-se avaliar a não secagem do ar para o conversor quando o catalisador
estiver acima de 150°C, voltando a secar na última hora do procedimento de
aquecimento indireto;
- Várias configurações para fornecimento de ar e controle de temperatura são
possíveis, para este exemplo, com temperatura do forno fixa em 650°C a
relação ótima entre ar para combustão e ar para aquecimento é próxima de
1:1 sendo que a vazão total de ar não supera 80% da vazão nominal do
soprador principal;
- Custo de instalação e cuidados com manutenção são desvantagens quando
comparado com o aquecimento via Sopro Seco, mas a redução no tempo
de partida e possibilidade de economizar ácido são vantagens.
27
Considerações Finais Sobre os Riscos de Condensação Ácida
- A mistura entre gases ácidos e gases de combustão pode comprometer a
integridade física da unidade bem como o plano de produção caso estes
eventos sejam corriqueiros e/ou cíclicos;
- Se possível realize purga com ar seco, entre 15 e 30 minutos, com 40% da
vazão de ar nominal da planta, antes de manobras com potencial para
mistura de gases ácidos e de combustão;
- Se a planta estiver parada, perdendo temperatura e não houver previsão de
partida, avalie a possibilidade de realizar purga rápida com ar seco antes
que o catalisador perca a temperatura de ativação ou antes que o topo do 1°
Leito chegue a 320°C
- Se possível opte por combustível com baixo teor de enxofre;
Muito obrigado!
David Michel Baumann
david.baumann@valefert.com
29
Balanço Transiente: Exemplo para mistura de gases sem reação
a
F b
c
Vaso de volume “V” contendo
componentes a, b, c, ... n
Na saída, a composição é variável
nos instantes iniciais e com o
passar do tempo tende a estabilizar
30
Balanço Transiente: Exemplo para mistura de gases sem reação
Aplicável, por exemplo, para determinar a
concentração de qualquer componente, em
função do tempo, no interior do forno durante o
processo de sopro seco.

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Condensação em Processos de Parada e Partida em plantas de H2SO4 - David Michel Baumann - Vale Fertilizantes - COBRAS 2015

  • 1. Condensação em Processos de Parada e Partida em Plantas de H2SO4 David Michel Baumann 19/10/2015
  • 2. 2 Objetivo e Canários de Estudo  Fornecer dados para melhor embasar futuras discussões sobre limites e riscos dos diferentes procedimentos de parada e partida.  Cenários Estudados: - Partida com Enxofre após aquecimento prévio via Sopro Seco; - Partida com Enxofre após aquecimento prévio via Queima Direta; - Reaquecimento da planta via Queima Direta após perda de temperatura no conversor devido parada estendida; - Uso de trocadores Gás-Gás para Aquecimento Indireto do Conversor.
  • 3. 3 Premissas Para o Estudo de Temperatura de Condensação - Admissão de ar seco em todos os processos; - Dew-point na saída da torre de secagem = -72°C; - Teor de enxofre no diesel inferior a 0,7% em base seca; - Combustão do óleo diesel é controlada de forma a tornar desprezível a formação de monóxido de carbono; - Excesso de ar durante a queima de diesel é controlada para regular a temperatura de saída dos gases; - Quando não mencionada, vazão de ar equivale a 40% da vazão nominal do soprador principal;
  • 4. 4 Diagrama Esquemático - Aquecimento via Sopro Seco - Diesel é queimado para aquecer o forno e os gases da combustão são direcionados para Atmosfera; - Após Aquecimento, cessa a queima de diesel e ar seco é soprado através do forno transferindo parte da carga térmica retida por este para o interior do conversor. - Quando a temperatura ar seco fica baixa, volta-se a queimar diesel com alinhamento para Atmosfera. Ciclo é repetido até que a temperatura dos leitos catalíticos seja satisfatória. FORNO AR DIESEL GASES BYPASS CALDEIRA G-03 ATM CATALYST
  • 5. 5 Composição no Topo do 1° Leito - Início do Sopro Seco - Forno e Caldeira Preenchidos com Gases da Queima do Diesel
  • 6. 6 Composição no Topo do 1° Leito - Início do Sopro Seco - Forno e Caldeira Preenchidos com Gases da Queima do Diesel
  • 7. 7 Temperatura de Condensação no Topo do 1° Leito - Início do Sopro Seco - Forno e Caldeira Preenchidos com Gases da Queima do Diesel
  • 8. 8 Composição no Interior do 1° Leito, Quando Acima da Temperatura de Ativação - Início do Sopro Seco - Forno e Caldeira Preenchidos com Gases da Queima do Diesel
  • 9. 9 Temperatura de Condensação no Interior do 1° Leito, Quando Acima da Temperatura de Ativação - Início do Sopro Seco - Forno e Caldeira Preenchidos com Gases da Queima do Diesel
  • 10. 10 Considerações - Início do Sopro Seco - Forno e Caldeira Preenchidos com Gases da Queima do Diesel - Procedimento não oferece risco de condensação ácida abaixo da temperatura de ativação do catalisador; - Quando a temperatura de ativação é atingida, devido presença de enxofre no diesel, a temperatura de condensação pode chegar próximo a 200°C e não deve representar riscos ao catalisador desde que a taxa de aquecimento não seja muito alta (diferença entre a temperatura de topo e fundo do 1° Leito não pode ser superior a 100°C). - Em curtos períodos de tempo e apenas quando a temperatura de ativação é atingida pode ocorrer formação de mist e/ou condensação em pontos mais frios da planta.
  • 11. 11 Diagrama Esquemático - Aquecimento Direto / Purga Quente FORNO AR DIESEL GASES BYPASS CALDEIRA G-03 CATALYST - Após aquecimento prévio até 150°C, inicia-se a queima do diesel no forno e os gases provenientes da combustão são direcionados para o conversor; - Temperatura dos gases na entrada do conversor é elevada gradualmente até próximo de 450°C, permanecendo neste patamar até que a temperatura dos leitos seja adequada; - Algumas plantas usam este arranjo para realizar purga a quente do conversor, só iniciando o resfriamento quando o teor de SO2 na saída do 4° Leito for menor que 30 ppm.
  • 12. 12 Composição no Topo do 1° Leito - Partida da Planta após Aquecimento Direto (base 10% SO2) - Planta Preenchida com Gases da Queima do Diesel
  • 13. 13 Composição no Topo do 1° Leito - Partida da Planta após Aquecimento Direto (base 10% SO2) - Planta Preenchida com Gases da Queima do Diesel
  • 14. 14 Temperatura de Condensação no Topo do 1° Leito - Partida da Planta após Aquecimento Direto (base 10% SO2) - Planta Preenchida com Gases da Queima do Diesel
  • 15. 15 Composição no Interior do 1° Leito - Partida da Planta após Aquecimento Direto (base 10% SO2) - Planta Preenchida com Gases da Queima do Diesel
  • 16. 16 Temperatura de Condensação no Interior do 1° Leito - Partida da Planta após Aquecimento Direto (base 10% SO2) - Planta Preenchida com Gases da Queima do Diesel
  • 17. 17 Considerações - Partida da Planta após Aquecimento Direto (base 10% SO2) - Planta Preenchida com Gases da Queima do Diesel - Nos primeiros instantes da partida com enxofre, nenhum leito catalítico (topo ou fundo) pode atingir temperatura abaixo de 320°C para evitar condensação no interior dos mesmos; - Caso algum problema surja logo após a partida e a planta tenha que parar por algumas horas há risco de resfriamento seguido de condensação no interior do leito catalítico; - Ocorrerá formação de mist e condensação ácida em fundo de leitos mal aquecidos, trocadores gás-gás, economizadores/superaquecedores, etc. A repetição deste processo pode impactar na vida útil de equipamentos, atividade do catalisador e perda de carga do conversor. - Problemas podem não ser visíveis na primeira execução do procedimento, mas podem se agravar a cada ciclo de aquecimento/resfriamento. Sucessivas tentativas de partida numa mesma campanha podem comprometer seriamente a capacidade da planta.
  • 18. 18 Temperatura de Condensação no Topo do 1° Leito – Início da Queima de Diesel para Reaquecimento - Planta Preenchida com Gases Ácidos (base 10% SO2)
  • 19. 19 Temperatura de Condensação no Interior do 1° Leito – Início da Queima de Diesel para Reaquecimento - Planta Preenchida com Gases Ácidos (base 10% SO2)
  • 20. 20 Considerações - Queima de Diesel para Reaquecimento - Planta Preenchida com Gases Ácidos (base 10% SO2) - Picos de Condensação análogos aos do Procedimento de Aquecimento com Queima Direta; - Deve-se evitar que após parada da unidade a temperatura dos leitos se aproximem de 320°C pois neste patamar o processo de reaquecimento sem prévia purga levará a condensação no interior do leito; - A alternância entre queima de enxofre, parada da unidade, queima de diesel para reaquecimento e nova partida com enxofre pode levar a perda de vida útil de equipamentos, comprometimento da atividade do catalisador e aumento da perda de carga do conversor;
  • 21. 21 Aproveitamento de Trocador de Calor Gás-Gás para Aquecimento/Purga das Unidades FORNO CALDEIRA AR DIESEL GASES BYPASS-1 GAS-GAS BYPASS-2 ATM ARSECO CATALYST - Ar seco é enviado para o casco de um trocador gás-gás para ser aquecido com gases proveniente da combustão e desta forma realizar o aquecimento dos leitos catalíticos desde temperatura ambiente até 450°C; - O ar de combustão não precisa ser seco e o ajuste de temperatura do ar seco que segue para o catalisador pode ser feito pela temperatura de combustão e/ou bypass de gases quentes pelo gás-gás.
  • 22. 22 Aquecimento Indireto – Gases de Combustão nos Tubos e Ar Seco no Casco – Curvas Representam Vazão de Ar Seco, Expressa como % da Vazão Nominal do Soprador Principal
  • 23. 23 Aquecimento Indireto – Gases de Combustão nos Tubos e Ar Seco no Casco – Curvas Representam Vazão de Ar Seco, Expressa como % da Vazão Nominal do Soprador Principal
  • 24. 24 Aquecimento via Sopro Seco – Caso Real (Dados Normalizados)
  • 25. 25 Aquecimento Indireto – Curva de Aquecimento Esperada para Realização de Igual Serviço – Redução de 38h
  • 26. 26 Considerações sobre o Uso de um Gás-Gás para Aquecimento Indireto do Conversor - Em 100% do tempo a temperatura de condensação no interior do conversor e outros equipamentos é idêntica à da torre de secagem (neste caso -72°C); - Pode-se avaliar a não secagem do ar para o conversor quando o catalisador estiver acima de 150°C, voltando a secar na última hora do procedimento de aquecimento indireto; - Várias configurações para fornecimento de ar e controle de temperatura são possíveis, para este exemplo, com temperatura do forno fixa em 650°C a relação ótima entre ar para combustão e ar para aquecimento é próxima de 1:1 sendo que a vazão total de ar não supera 80% da vazão nominal do soprador principal; - Custo de instalação e cuidados com manutenção são desvantagens quando comparado com o aquecimento via Sopro Seco, mas a redução no tempo de partida e possibilidade de economizar ácido são vantagens.
  • 27. 27 Considerações Finais Sobre os Riscos de Condensação Ácida - A mistura entre gases ácidos e gases de combustão pode comprometer a integridade física da unidade bem como o plano de produção caso estes eventos sejam corriqueiros e/ou cíclicos; - Se possível realize purga com ar seco, entre 15 e 30 minutos, com 40% da vazão de ar nominal da planta, antes de manobras com potencial para mistura de gases ácidos e de combustão; - Se a planta estiver parada, perdendo temperatura e não houver previsão de partida, avalie a possibilidade de realizar purga rápida com ar seco antes que o catalisador perca a temperatura de ativação ou antes que o topo do 1° Leito chegue a 320°C - Se possível opte por combustível com baixo teor de enxofre;
  • 28. Muito obrigado! David Michel Baumann david.baumann@valefert.com
  • 29. 29 Balanço Transiente: Exemplo para mistura de gases sem reação a F b c Vaso de volume “V” contendo componentes a, b, c, ... n Na saída, a composição é variável nos instantes iniciais e com o passar do tempo tende a estabilizar
  • 30. 30 Balanço Transiente: Exemplo para mistura de gases sem reação Aplicável, por exemplo, para determinar a concentração de qualquer componente, em função do tempo, no interior do forno durante o processo de sopro seco.

Editor's Notes

  1. SO2 equivalente = 10% - lembrar que há formação de SO3 no forno...
  2. H2SO4 expresso como H2O + SO3, na prática já há formação de H2SO4 neste momento...
  3. Situação inversa – característica similar... Planta operando, parou para manutenção, que estendeu-se mais que o esperado sendo necessário reaquece os leitos...