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Konkrets, Lda Rua Inês de Castro nº 9-B 3200-150 Lousã
T: 239 993 478 | @: info@konkrets.pt
Manual de Apoio
UNIDADE:
Setup de gravação
digital
0150
TIPOLOGIA:
Sistema de Aprendizagem
DURAÇÃO
25 horas
0150 – Setup de gravação digital
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Ficha Técnica:
Manual de formação “0150 – Setup de gravação digital”
Novembro 2015
Copyright© Konkrets, Lda.
Konkrets, Lda. Rua Inês de Castro nº 9-B 3200-150 Lousã
Visite-nos em www.konkrets.pt
Coordenador/a Científico/a:
Lia Relvão Santos
É expressamente proibida a reprodução, no todo ou em parte do presente manual
sem autorização expressa por escrito pela Konkrets, Lda.
0150 – Setup de gravação digital
Página 2
Índice
Enquadramento................................................................................................... 3	
Benefícios e condições de utilização..................................................................... 3	
Destinatários.................................................................................................... 3	
Objectivos Especificos ....................................................................................... 4	
Objectivos Gerais.............................................................................................. 4	
Conteúdos Programáticos................................................................................... 4	
Capítulo I – Tipos de dispositivos e formatos de gravação ......................................... 5	
Dispositivos de armazenamento por meio magnético ............................................. 5	
Dispositivos de armazenamento por meio óptico ................................................... 5	
Dispositivos de armazenamento por meio eletrónico (SSDs) ................................... 6	
Tema I – Disco Rígido (HD)................................................................................ 6	
Tema II – HD Externo ....................................................................................... 7	
Tema III – CD, CD-R/RW ................................................................................... 8	
Tema IV – DVD, DVD-R/RW ............................................................................... 8	
Tema V – DVD Blu-ray....................................................................................... 9	
Tema VI – Pen drive.........................................................................................10	
Tema VII – Cartão de memória..........................................................................10	
Tema VIII – Memórias ......................................................................................11	
Capítulo II – Tipos de software de gravação ...........................................................14	
Gravação Áudio ...............................................................................................14	
Gravação Áudio e Vídeo ....................................................................................15	
Referências Bibliográficas ....................................................................................16
0150 – Setup de gravação digital
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Enquadramento
Benefícios e condições de utilização
O manual da unidade de formação “Setup de gravação digital” está organizado por secções:
• Secção I: Enquadramento da unidade de formação.
• Secção II: Está organizada por capítulos e contém todos os documentos e materiais de
apoio sobre os conteúdos temáticos abordados ao longo da unidade. No final de cada
capítulo estão reunidas um conjunto de informações dirigidas aqueles que pretendam
complementar o estudo, aprofundando conhecimentos.
• Secção III: É constituída pela bibliografia e documentos electrónicos
Esta forma de apresentação permite uma consulta rápida e direcionada. Para que possa
consolidar os conhecimentos adquiridos com a leitura deste manual propomos que realize os
exercícios práticos fornecidos pelo formador durante a sessão de formação.
Destinatários
São destinatários deste manual os/as formandos/as que frequentem a unidade “Setup de
gravação digital” bem como outras pessoas que pretendam adquirir competências ou
atualizar/reciclar conhecimentos na área de formação.
0150 – Setup de gravação digital
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Objectivos Especificos
A unidade de formação “Setup de gravação digital” tem por objectivo dotar o/a formando/a
com as competências necessárias para:
• Utilizar Setup de gravação digital.
Objectivos Gerais
A unidade de formação “Setup de gravação digital” tem por objectivo dotar o/a formando/a
com as competências necessárias para:
• Utilizar Setup de gravação digital.
Conteúdos Programáticos
• Tipos de dispositivos e formatos de gravação
o HD, microdrives, flashdrives, CD, DVD
o Como funcionam – adequação às finalidades
o Velocidades
o Capacidades
o Memórias
o Diferentes na leitura e gravação dos sistemas
o Valor e limites
• Tipos de software de gravação
o Como funcionam – adequação às finalidades (CD-ROM, DVD-ROM, DVD-VÍDEO…)
0150 – Setup de gravação digital
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Capítulo I – Tipos de dispositivos e formatos de gravação
Dispositivo de armazenamento é um dispositivo capaz de armazenar informações (dados)
para posterior consulta ou uso. Essa gravação de dados pode ser feita praticamente usando
qualquer forma de energia, desde força manual humana como na escrita, passando por vibrações
acústicas em gravações fonográficas até modulação de energia eletromagnética em fitas
magnéticas e discos ópticos.
Um dispositivo de armazenamento pode guardar informação, processar informação ou ambos.
Um dispositivo que somente guarda informação é chamado mídia de armazenamento.
Dispositivos que processam informações (equipamento de armazenamento de dados) podem
tanto acessar uma mídia de gravação portátil ou podem ter um componente permanente que
armazena e recupera dados.
Dispositivos de armazenamento por meio magnético
Os dispositivos de armazenamento por meio magnético são os mais antigos e mais utilizados
atualmente, por permitir uma grande densidade de informação, ou seja, armazenar grande
quantidade de dados em um pequeno espaço físico. São mais antigos, porém foram se
aperfeiçoando no decorrer do tempo.
Para a gravação, a cabeça de leitura e gravação do dispositivo gera um campo magnético que
magnetiza os dipolos magnéticos, representando assim dígitos binários (bits) de acordo com a
polaridade utilizada. Para a leitura, um campo magnético é gerado pela cabeça de leitura e
gravação e, quando em contacto com os dipolos magnéticos da mídia verifica se esta atrai ou
repele o campo magnético, sabendo assim se o pólo encontrado na molécula é norte ou sul.
Como exemplo de dispositivos de armazenamento por meio magnético, podemos citar os Discos
Rígidos .
.Os dispositivos de armazenamento magnéticos que possuem mídias removíveis normalmente
não possuem capacidade e confiabilidade equivalente aos dispositivos fixos, pois sua mídia é
frágil e possui capacidade de armazenamento muito pequena se comparada a outros tipos de
dispositivos de armazenamento magnéticos.
Dispositivos de armazenamento por meio óptico
Os dispositivos de armazenamento por meio óptico são os mais utilizados para o armazenamento
de informações multimédia, sendo amplamente aplicados no armazenamento de filmes, música,
etc. Apesar disso também são muito utilizados para o armazenamento de informações e
programas, sendo especialmente utilizados para a instalação de programas no computador.
Exemplos de dispositivos de armazenamento por meio óptico são os CD-ROMs, CD-RWs, DVD-
ROMs, DVD-RWs etc.
A leitura das informações em uma mídia óptica se dá por meio de um feixe laser de alta precisão,
que é projetado na superfície da mídia. A superfície da mídia é gravada com sulcos microscópicos
capazes de desviar o laser em diferentes direções, representando assim diferentes informações,
na forma de dígitos binários (bits). A gravação das informações em uma mídia óptica necessita de
0150 – Setup de gravação digital
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uma mídia especial, cuja superfície é feita de um material que pode ser “queimado” pelo feixe
laser do dispositivo de armazenamento, criando assim os sulcos que representam os dígitos
binários (bits).
Dispositivos de armazenamento por meio eletrónico (SSDs)
Este tipo de dispositivos de armazenamento é o mais recente e é o que mais oferece perspectivas
para a evolução do desempenho na tarefa de armazenamento de informação. Esta tecnologia
também é conhecida como memórias de estado sólido ou SSDs (solid state drive) por não
possuírem partes móveis, apenas circuitos eletrônicos que não precisam se movimentar para ler
ou gravar informações.
Os dispositivos de armazenamento por meio eletrônico podem ser encontrados com as mais
diversas aplicações, desde Pen Drives, até cartões de memória para câmaras digitais, e, mesmo
os discos rígidos possuem uma certa quantidade desse tipo de memória funcionando como buffer.
A gravação das informações em um dispositivo de armazenamento por meio eletrônico se dá
através dos materiais utilizados na fabricação dos chips que armazenam as informações. Para
cada dígito binário (bit) a ser armazenado nesse tipo de dispositivo existem duas portas feitas de
material semicondutor, a porta flutuante e a porta de controle. Entre estas duas portas existe
uma pequena camada de óxido, que quando carregada com eletrons representa um bit 1 e
quando descarregada representa um bit 0. Esta tecnologia é semelhante à tecnologia utilizada
nas memórias RAM do tipo dinâmica, mas pode reter informação por longos períodos de tempo,
por isso não é considerada uma memória RAM propriamente dita.
Os dispositivos de armazenamento por meio eletrônico tem a vantagem de possuir um tempo de
acesso muito menor que os dispositivos por meio magnético, por não conterem partes móveis. O
principal ponto negativo desta tecnologia é o seu custo ainda muito alto, portanto dispositivos de
armazenamento por meio eletrônico ainda são encontrados com pequenas capacidades de
armazenamento e custo muito elevado se comparados aos dispositivos magnéticos.
Tema I – Disco Rígido (HD)
Disco Rígido, também conhecido como HD, é a parte do computador onde são armazenados os
dados. O disco rígido é uma memória não-volátil, ou seja, as informações não são perdidas
quando o computador é desligado, sendo considerado o principal meio de armazenamento de
dados em massa. Por ser uma memória não-volátil, é um sistema necessário para se ter um meio
de executar novamente programas e carregar arquivos contendo os dados inseridos
anteriormente quando ligamos o computador.
Existem vários tipos de interfaces para discos rígidos diferentes: IDE/ATA, Serial ATA, SCSI, Fibre
channel, SAS.
Gravação: Os discos magnéticos de um disco rígido são recobertos por uma camada magnética
extremamente fina. Na verdade, quanto mais fina for a camada de gravação, maior será sua
sensibilidade, e consequentemente maior será a densidade de gravação permitida por ela.
Poderemos, então, armazenar mais dados num disco do mesmo tamanho, criando HD’s de maior
capacidade.
0150 – Setup de gravação digital
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Capacidade: A capacidade de um disco rígido atualmente disponível no mercado para uso
doméstico/comercial varia de 10 a 3000 GB, assim como aqueles disponíveis para empresas, de
mais de 3 TB. mais antigos possuíam 5 MB (aproximadamente 4 disquetes de 3 1/2 HD), sendo
aumentada para 30 MB, em seguida para 500 MB (20 anos atrás), e 10 anos mais tarde, HD’s de
1 a 3 GB. Em seguida lançou-se um HD de 10 GB e posteriormente um de 15 GB.
Posteriormente, foi lançado no mercado um de 20 GB, até os atuais HD’s dos mais variados
tamanhos.
Tema II – HD Externo
Disco rígido externo, conhecido popularmente como HD externo, é um dispositivo de
armazenamento independente, que pode ser conectado a um computador através de USB, e-
Sata, FireWire ou outros meios. Discos rígidos externos são extremamente úteis para fazer o
backup de computadores e para mover dados entre computadores.
Capacidade: 320GB, 500GB, 640GB, 750GB, 1TB, 2TB, 3TB, 4TB, 6TB, 8TB.
Figura 1 - Diagrama de um HD para
computador
0150 – Setup de gravação digital
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Tema III – CD, CD-R/RW
CD (Compact Disc) é um dos mais populares meios de armazenamento de dados digitais,
principalmente de música comercializada e softwares de computador, caso em que o CD recebe o
nome de CD-ROM. A tecnologia utilizada nos CD é semelhante à dos DVD.
Gravação: Um CD é um disco de acrílico, sobre o qual é impressa uma longa espiral (22,188
voltas, totalizando 5,6 km de extensão). As informações são gravadas em furos nessa espiral, o
que cria dois tipos de irregularidades físicas: pontos brilhantes e pontos escuros. Estes pontos são
chamados de bits, e compõem as informações carregadas pelo CD.
A leitura dessas informações é feita por dispositivos especiais, que podem ser CD Players ou DVD
Players. A superfície da espiral é varrida por um laser, que utiliza luz no comprimento
infravermelho. Essa luz é refletida pela superfície do disco e captada por um detector. Esse
detector envia ao controlador do aparelho a sequência de pontos claros e escuros, que são
convertidos em "uns ou zeros", os bits (dados binários).
Capacidade: A diferença principal entre CD-R e CD-RW é precisamente a capacidade de se poder
apagar e reescrever o conteúdo no segundo tipo, característica que iria contribuir para o
desaparecimento dos/das disquetes como meio mais comum de transporte de dados.
Efetivamente, um CD é agora capaz de armazenar conteúdo equivalente a aproximadamente 487
disquetes de 3 1/2" (com capacidade de 1,44 MB), ou seja, uma capacidade de 700 MB de dados
com muito maior fidelidade.
Tema IV – DVD, DVD-R/RW
DVD (Digital Versatile Disc) é um formato digital para arquivar ou guardar dados, som e voz,
tendo uma maior capacidade de armazenamento que o CD, devido a uma tecnologia óptica
superior, além de padrões melhorados de compressão de dados, sendo criado no ano de 1995.
Capacidade: Como padrão, os DVDs possuem a capacidade de armazenar 4,7 GB de dados
(capacidade nominal), enquanto que um CD armazena, em média, 700 MB (cerca de 14,6 % da
capacidade de um DVD). Os DVDs de dupla camada podem armazenar até 8,5 GB. Apesar desta
capacidade nominal do DVD gravável, é possível gravar, aproximadamente, 4.38 GB de
informações (com arquivos que se dividem num tamanho máximo de 1 GB cada).
0150 – Setup de gravação digital
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O tamanho máximo de arquivo varia conforme o tipo de gravação: UDF, ISO normal, DVD-vídeo
etc. Por exemplo, para gravar um arquivo com cerca de 2 GB, é necessário escolher a opção UDF
mode. Apresenta resolução de 500 linhas (horizontais). A qualidade de imagem e som do DVD é
bem superior à das fitas de vídeo VHS.
Uma camada Duas camadas
Tamanho físico GB GiB GB GiB
12 cm, um lado 4,7 4,38 8,5 7,92
12 cm, dois lados 9,4 8,75 17 15,8
8 cm, um lado 1,4 1,3 2,6 2,42
8 cm, dois lados 2,8 2,61 5,2 4,84
Tema V – DVD Blu-ray
Foi lançado no mercado uma nova tecnologia para substituir o DVD, com maior capacidade de
armazenamento: Blu-ray. Este formato utiliza um disco diferente, que é gravado e reproduzido
com um laser azul-violeta em vez do tradicional vermelho. O laser azul possui um comprimento
de onda menor, o que permite o traçado de uma espiral maior no disco, podendo render até 50
GB de capacidade. O Blu-ray tem maior capacidade de armazenamento, chegando a 25 GB com
camada única ou 50 GB com dupla camada, mas os seus discos, assim como os aparelhos para
leitura, são mais caros para serem produzidos.
Gravação: O tamanho do "ponto" mínimo no qual um laser pode gravar está limitado pela
difração, e depende do comprimento de onda de luz do laser e da largura da lente utilizada para
gravar. No caso do laser azul-violeta utilizado nos discos Blu-ray, o comprimento de onda é
menor (405 nm) que nas tecnologias anteriores (650 nm), aumentando portanto o
aproveitamento do espaço físico no Blu-ray. Com ele, e graças a um sistema de lentes duplas e a
uma camada protetora mais larga, o raio laser pode direcionar-se de forma muito mais precisa na
superfície do disco. Os pontos de informação legíveis no disco são muito menores e, portanto, o
0150 – Setup de gravação digital
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mesmo espaço pode conter muito mais informação. Por último, mesmo com as melhorias na
tecnologia, os discos Blu-ray incorporam um sistema melhorado de codificação de dados que
permite guardar ainda mais informação.
Capacidade: Um disco de camada única Blu-Ray pode conter cerca de 25 GB de dados ou cerca
de 6 horas de vídeo de alta definição mais áudio, e, no modo de dupla camada, este espaço é
duplicado, podendo conter, aproximadamente, 50 GB. A velocidade de transferência de dados é
de 36 Mbit/s (54 Mbps para BD-ROM), mas protótipos a 2x de velocidade com 72 Mbit por
segundo de velocidade de transferência estão em desenvolvimento. O BD-RE (formato
regravável) padrão já está disponível, assim como os formatos BD-R (gravável) e o BD-ROM,
como parte da versão 2.0 das especificações do Blu-ray.
Tema VI – Pen drive
Pen Drive ou Memória USB Flash Drive é um dispositivo de memória constituído por memória
flash, com aspecto semelhante a um isqueiro e uma ligação USB tipo A permitindo a sua conexão
a uma porta USB de um computador ou outro equipamento com uma entrada USB. Um flash
drive consiste de uma pequena placa de circuito impresso protegido tipicamente por um invólucro
de plástico ou metal. O que o torna resistente o bastante para ser carregado em um bolso.
Apenas o conector USB fica exposto - muitas vezes protegido por um tipo de capa - ou então é
retrátil, sendo recolhido para dentro do corpo do drive. A maioria dos dispositivos usa o conector
padrão USB tipo-A permitindo que sejam conectados diretamente à porta de um computador
pessoal.
Capacidade: As capacidades atuais de armazenamento são variadas, existindo flash drives com
capacidade de até 1Terabyte. A velocidade de transferência de dados pode variar dependendo do
tipo de entrada, sendo a mais comum a USB 2.0, cuja velocidade é de 30MB/s para leitura e para
gravação, podendo variar em função de marca ou modelo. Atualmente já existe no mercado Pen
drive com o tipo de entrada USB 3.0. O Pen Drive foi desenvolvido no ano de 2000, com o
objetivo de substituir o disquete e o CD e tem as mais diversas aplicações, dentre as quais,
podemos destacar a cópia de segurança de dados, instalação e execução de Sistemas
Operacionais e transferir arquivos de maneira prática entre computadores.
Tema VII – Cartão de memória
Cartão de memória ou cartão de memória flash é um dispositivo de armazenamento de
dados com memória flash utilizado em câmaras digitais, telemóveis, PDAs, MP3 players,
computadores e outros aparelhos eletrônicos. Podem ser regravados várias vezes, não
necessitam de eletricidade para manter os dados armazenados, são portáteis e suportam
0150 – Setup de gravação digital
Página 11
condições de uso e armazenamento mais rigorosos que outros dispositivos baseados em peças
móveis.
O cartão SD mede apenas 24mm x 32mm x 2.1mm, aproximadamente o tamanho de um selo.
Seu design fino e compacto garante um fácil manuseio, o que é importante para um cartão que
poderá ser utilizado em diferentes produtos pelo mesmo usuário. Utilizando um software decoder,
equipamentos que utilizam o cartão SD podem reproduzir música, vídeo e muito mais sem
precisar de um drive como nos DVD players. Isso permite aos equipamentos serem mais
compactos e dá aos designers de produto uma liberdade maior para sua criatividade. E a
confiança no cartão SD é total, já que há eliminação de skkiping (pulos) na reprodução de
arquivos de música ou vídeo. A tecnologia SD é usada em mais de 12 categorias de aparelhos,
totalizando mais de 400 tipos de produtos e espantosos 8.000 modelos.
Em 2005, duas variações do cartão SD começaram a se popularizar: o miniSD e o microSD.
Como os nomes indicam, são versões de tamanho reduzido do cartão SD original e foram
originalmente destinados a pequenos aparelhos como telefones celulares.
O miniSD tem as seguintes dimensões: 20 mm x 21,5 mm x 1,4 mm. Por sua vez, o microSD tem
dimensões de 15 mm x 11 mm x 1 mm. Ambos os cartões costumam vir acompanhados de
adaptadores que permitem sua compatibilidade com leitores de cartões SD tradicionais
Muito por conta de sua portabilidade e confiabilidade, o cartão de memória SD desbancou o
Compact Flash (CF) e arrebanhou grandes fabricantes de equipamentos como Canon, Kodak e
Nikkon (essas utilizam o CF apenas em suas câmeras profissionas) que adotaram o formato para
a maioria de seus produtos. Além das câmeras digitais, o cartão SD é compatível com palmtops,
celulares (nos modelos Mini SD, Micro SD e TransFlash), sintetizadores MIDI, MP3 players
portáteis, e até em aparelhos de som automotivos.
O cartão SD de alta capacidade (SDHC - Secure Digital High-Capacity) conta com mais espaço de
armazenagem do que o SD convencional. Sua capacidade começa com 4GB e vai até 32 GB. Seus
fabricante também podem escolher três velocidades diferentes para taxas mínimas de
transferência de dados (sistema Speed Class). O cartão SDHC já invadiu o mercado de câmaras
digitais, pois preserva a integridade das fotos salvas nele e ainda aumenta a performance de
memória garantindo boa velocidade de transferência de dados. O tamanho de armazenagem
ajuda bastante para salvar fotos e vídeos de alta qualidade.
Tema VIII – Memórias
Memória ROM
A função da memória ROM é oferecer dados apenas para leitura. Normalmente, a ROM é utilizada
para armazenar firmwares, pequenos softwares que funcionam apenas no hardware para o qual
foram desenvolvidos e que controlam as funções mais básicas do dispositivo. Na ROM de uma
calculadora, por exemplo, podemos encontrar as rotinas matemáticas que o estudante pode
realizar ao usá-la. Já no caso dos telemóveis, normalmente as ROMS carregam o sistema
operacional e os softwares básicos do aparelho.
0150 – Setup de gravação digital
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Tipos de ROM
NVRAM: É um tipo de memória que não perde seus dados mesmo sem a alimentação de energia.
No caso dos computadores a NVRAM é a memória utilizada para manter as configurações do
BIOS, com um tamanho de 256 bytes. Quando o computador é ligado, é gerado um número
somando todos os words do BIOS e depois é verificado se este número é igual ao ultimo número
salvo. Caso seja diferente os dados desta memória por algum motivo estão "danificados", e é
exibida a mensagem "Update Failed..." (que significa A atualização falhou...) ou "CMOS
Checksum Error" (que significa Erro de Soma de Verificação do CMOS), o que é mais comum
quando a bateria do computador está fraca. Nalguns tipos de computadores, alguns dados são
mudados quando o computador liga. Quando acontece algum problema na atualização dos dados
ou os dados estão corrompidos, o BIOS normalmente é reconfigurado com a configuração padrão
(mais lenta, já que deve suportar todos os processadores) e a mensagem é exibida.
PROM: Com o passar do tempo, foram necessárias memórias similares, mas que possibilitassem
a inserção posterior de dados. A primeira dessa nova leva foi a Programmable Read-Only Memory
(PROM), que permite que o conteúdo seja modificado por meio de um dispositivo conhecido como
programador PROM. Porém, como o programador PROM altera fisicamente as ligações internas do
chip, essa inserção pode acontecer apenas uma vez. Esse tipo de ROM pode ser encontrado em
consoles de video games e em aparelhos de celulares. Além disso, podemos comparar a PROM
com o CD gravável (CD-R), que também suporta apenas uma gravação.
EEPROM: Um tipo mais recente é a Electrically Erasable Programmable Read-Only Memory
(EEPROM) que, como o próprio nome indica, permite que os dados sejam apagados e gravados
com o uso de eletricidade. Assim, é possível atualizar o firmware de uma câmera ou de um MP3
Player de maneira muito mais prática, sem precisar remover o chip ROM de dentro do aparelho.
Os modelos mais comuns de EEPROM são a EAROM, que permite a alteração de um bit por vez do
seu conteúdo, e a Flash Memory, que pode ter seu conteúdo alterado de forma muito mais
rápida, além de durar muito mais, possibilitando mais de 1 milhão de ciclos de reprogramação.
Continuando a ideia de relacionar os tipos de ROM com as mídias óticas, podemos comparar tanto
a EPROM quanto a EEPROM com os CDs regraváveis (CD-RW).
Memória RAM
A memória RAM é um tipo de tecnologia que permite o acesso aos arquivos armazenados no
computador. Diferentemente da memória do HD, a RAM não armazena conteúdos
permanentemente. É responsável, no entanto, pela leitura dos conteúdos quando requeridos. Ou
seja, de forma não-sequencial.
A memória RAM é um chip semelhante a um micro-processador, composto por milhões de
transistores e capacitores. O capacitor é uma peça capaz de armazenar eletrões. Quando ele está
carregado, o sistema faz uma leitura com base no famoso código binário de “zeros e uns”. Cada
0150 – Setup de gravação digital
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leitura dessa em zero ou um significa um bit de informação. Essa leitura é feita de forma muito
rápida, são muitas em poucos milésimos de segundos. É assim que a memória RAM processa
todas as ações executadas pelo usuário.
Outras características que influenciam na capacidade de processamento da memória RAM são a
largura e a velocidade do barramento, que é um conjunto de “fios” responsáveis pela conexão da
memória com os outros componentes.
A largura nos diz o número de bits que podem ser enviados ao CPU simultaneamente. A
velocidade é o número de vezes que esse grupo de bits pode ser enviado a cada segundo.
A memória comunica-se com o CPU, trocando dados, e completa o que se conhece como ciclo de
barramento. É esse período que apresenta o desempenho da memória que, pode ser de 100MHz
e 32bits, por exemplo. Isto significa que tal memória é capaz de enviar 32bits de dados ao
processador 100 milhões de vezes por segundo. No entanto, existe um efeito chamado latência,
que atrasa a taxa de transferência de dados de forma significativa quando se envia o primeiro bit.
Ao se comprar uma memória deve-se ficar atento para essa questão da taxa de transferência.
Não adianta a memória ter uma frequência alta e a frequência do sistema ser menor, pois a taxa
do sistema vai limitar a da memória RAM. Portanto, para um sistema que rode a 100MHz e
32bits, compre uma memória com os mesmos aspectos.
Memória cache
A memória cache é uma pequena quantidade de memória localizada perto do processador.
Surgiu num momento quando a memória RAM não estava a acompanhar o desenvolvimento do
processador.
A memória RAM é lenta, e faz o processador “esperar” os dados serem liberados. Quando o
usuário clica para abrir um arquivo, o processador envia uma “requisição” para a memória RAM.
A memória RAM procura o dado que o usuário quer acessar no HD. Quando o arquivo é
encontrado, é copiado para a memória RAM e enviado para o processador. O processador exibe o
arquivo no monitor, mandando as informações para a placa de vídeo. A memória cache, embora
seja bem menor em capacidade de armazenamento, é super rápida.
Ela guarda alguns dados mais importantes, e usados mais frequentemente, ou por determinados
programas, quando são executados. Sem esta memória, o desempenho dos computadores atuais
cairia em mais de 95%, devido a limitação de velocidade da memória RAM. Estes dados
importantes, e se fosse necessária a memória RAM para passar estes dados repetidas vezes, o
processador iria ficar muito tempo à espeque que os dados chegassem, e não usaria sua
capacidade total.
0150 – Setup de gravação digital
Página 14
Existem 3 tipos de Cache, conhecidos como L1 (primário) e L2 (secundário) e o L3, que atua
como secundária também. Os três são embutidos no processador (antigamente somente o L1
era), já que a distancia física poderia interferir na transferência de dados. A cada novo
processador, é desenvolvido um novo tipo de memória Cache para acompanhar a velocidade do
processador.
Capítulo II – Tipos de software de gravação
Gravação Áudio
Audacity: é um programa multiplataforma, livre e de código aberto, para gravar e editar sons.
O Audacity pode gravar áudio a partir de um microfone ou misturador, ou digitalizar gravações
em cassetes, álbuns ou minidiscos. Com algumas placas de som e em qualquer máquina com
Windows Vista, Windows 7 ou Windows 8, o Audacity, também, pode capturar fluxos de áudio.
• A Barra de Dispositivos gere múltiplos dispositivos de entrada e saída.
• Os Mostradores de Níveis podem monitorar níveis de volume antes, durante e após as
gravações. Os cortes de picos podem ser mostrados na forma da onda ou numa faixa de
rótulos.
• Gravar a partir do microfone, da entrada de linha, dos dispositivos USB/Firewire entre
outros.
• Gravar o som que o computador estiver a reproduzir, no Windows Vista ou posterior, ao
selecionar a opção "Windows WASAPI" na Barra de Dispositivos e depois uma entrada
"cíclica".
• Funcionalidades para uma Gravação Programada e Gravação Ativada por Som.
• Dobrar as faixas de modo a criar gravações multipista.
• Gravar a latências muito baixas nos dispositivos suportados, em Linux, com o Audacity e o
JACK.
• Gravar a taxas de amostragem até 192,000 Hz (sujeito a equipamento apropriado e à
seleção correta do dispositivo). Taxas até 384,000 Hz são suportadas para dispositivos, de
alta resolução, em Mac OS X e Linux.
• Gravar a 24-bit, em Windows (ao usar o Windows WASAPI), em Mac OS X ou Linux (ao
usar ALSA ou JACK).
• Gravar múltiplos canais, ao mesmo tempo (sujeito a equipamento apropriado).
0150 – Setup de gravação digital
Página 15
O audacity importa ficheiros de som, edita-os e combina-os com outros ficheiros ou gravações
novas. Exporta as gravações em muitos formatos diferentes, inclusive múltiplos ficheiros, ao
mesmo tempo.
• Importação e exportação de ficheiros WAV, AIFF, AU, FLAC.
• Importação rápida "A Pedido" de ficheiros WAV ou AIFF se lidos diretamente dos originais.
• Importação e exportação em todos os formatos suportados pela libsndfile, como GSM
6.10, WAV a 32-bit e 64-bit fltuantes e U/A-Law.
• Importação áudio MPEG (inclusive ficheiros MP2 e MP3) com a libmad.
• Importação de ficheiros de áudio bruto (sem cabeçalho) com o comando "Importar Raw".
• Criação de ficheiros WAV ou AIFF capazes de serem gravados num CD de áudio.
• Exporte ficheiros MP3 com a, opcional, biblioteca de codificação LAME.
• Importação e exportação em AC3, M4A/M4R (AAC) e WMA.
• Suporta amostras de 16-bit, 24-bit, e 32-bit (ponto flutuante) - este último preserva
amostras em excesso de escala completa.
• Taxas de amostragem e formatação são convertidas com um algoritmo de alta qualidade.
• Mistura faixas com diferentes taxas e formatos de amostragem e converte-as em tempo
real.
Gravação Áudio e Vídeo
O Nero, software de gravação áudio e vídeo, propõe a transcodificação de vídeo para converter os
DVDs de vídeo para todos os formatos, incluindo, entre outros, o 3GP, MOV, MP3, MP3HD, MPEG-
1, MPEG-2, MPEG-4, WAVE, WMA e WMV. O usuário pode importar e editar os projetos do
Windows Movie Maker. Assim, poderá dar um toque mais profissional aos seus vídeos. Graças ao
módulo Nero SercuDisc 3.0, você poderá garantir a legibilidade do disco, apesar dos seus defeitos
ou de sua degradação. Desta forma, ele garante um conteúdo de boa qualidade. Com um simples
clique, o software pode copiar um filme de DVD no seu computador. Ele incorpora as opções
avançadas para remover partes indesejáveis.
0150 – Setup de gravação digital
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Referências Bibliográficas
Neves, Jorge (2009). O Computador Ideal. FCA – Editora de Informática.
Amaral, Pedro (2006). O Essencial sobre o Computador. Porto Editora.
http://audacityteam.org/
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Manual: UFCD 0150 - Setup de Gravação Digital

  • 1. Konkrets, Lda Rua Inês de Castro nº 9-B 3200-150 Lousã T: 239 993 478 | @: info@konkrets.pt Manual de Apoio UNIDADE: Setup de gravação digital 0150 TIPOLOGIA: Sistema de Aprendizagem DURAÇÃO 25 horas
  • 2. 0150 – Setup de gravação digital Página 1 Ficha Técnica: Manual de formação “0150 – Setup de gravação digital” Novembro 2015 Copyright© Konkrets, Lda. Konkrets, Lda. Rua Inês de Castro nº 9-B 3200-150 Lousã Visite-nos em www.konkrets.pt Coordenador/a Científico/a: Lia Relvão Santos É expressamente proibida a reprodução, no todo ou em parte do presente manual sem autorização expressa por escrito pela Konkrets, Lda.
  • 3. 0150 – Setup de gravação digital Página 2 Índice Enquadramento................................................................................................... 3 Benefícios e condições de utilização..................................................................... 3 Destinatários.................................................................................................... 3 Objectivos Especificos ....................................................................................... 4 Objectivos Gerais.............................................................................................. 4 Conteúdos Programáticos................................................................................... 4 Capítulo I – Tipos de dispositivos e formatos de gravação ......................................... 5 Dispositivos de armazenamento por meio magnético ............................................. 5 Dispositivos de armazenamento por meio óptico ................................................... 5 Dispositivos de armazenamento por meio eletrónico (SSDs) ................................... 6 Tema I – Disco Rígido (HD)................................................................................ 6 Tema II – HD Externo ....................................................................................... 7 Tema III – CD, CD-R/RW ................................................................................... 8 Tema IV – DVD, DVD-R/RW ............................................................................... 8 Tema V – DVD Blu-ray....................................................................................... 9 Tema VI – Pen drive.........................................................................................10 Tema VII – Cartão de memória..........................................................................10 Tema VIII – Memórias ......................................................................................11 Capítulo II – Tipos de software de gravação ...........................................................14 Gravação Áudio ...............................................................................................14 Gravação Áudio e Vídeo ....................................................................................15 Referências Bibliográficas ....................................................................................16
  • 4. 0150 – Setup de gravação digital Página 3 Enquadramento Benefícios e condições de utilização O manual da unidade de formação “Setup de gravação digital” está organizado por secções: • Secção I: Enquadramento da unidade de formação. • Secção II: Está organizada por capítulos e contém todos os documentos e materiais de apoio sobre os conteúdos temáticos abordados ao longo da unidade. No final de cada capítulo estão reunidas um conjunto de informações dirigidas aqueles que pretendam complementar o estudo, aprofundando conhecimentos. • Secção III: É constituída pela bibliografia e documentos electrónicos Esta forma de apresentação permite uma consulta rápida e direcionada. Para que possa consolidar os conhecimentos adquiridos com a leitura deste manual propomos que realize os exercícios práticos fornecidos pelo formador durante a sessão de formação. Destinatários São destinatários deste manual os/as formandos/as que frequentem a unidade “Setup de gravação digital” bem como outras pessoas que pretendam adquirir competências ou atualizar/reciclar conhecimentos na área de formação.
  • 5. 0150 – Setup de gravação digital Página 4 Objectivos Especificos A unidade de formação “Setup de gravação digital” tem por objectivo dotar o/a formando/a com as competências necessárias para: • Utilizar Setup de gravação digital. Objectivos Gerais A unidade de formação “Setup de gravação digital” tem por objectivo dotar o/a formando/a com as competências necessárias para: • Utilizar Setup de gravação digital. Conteúdos Programáticos • Tipos de dispositivos e formatos de gravação o HD, microdrives, flashdrives, CD, DVD o Como funcionam – adequação às finalidades o Velocidades o Capacidades o Memórias o Diferentes na leitura e gravação dos sistemas o Valor e limites • Tipos de software de gravação o Como funcionam – adequação às finalidades (CD-ROM, DVD-ROM, DVD-VÍDEO…)
  • 6. 0150 – Setup de gravação digital Página 5 Capítulo I – Tipos de dispositivos e formatos de gravação Dispositivo de armazenamento é um dispositivo capaz de armazenar informações (dados) para posterior consulta ou uso. Essa gravação de dados pode ser feita praticamente usando qualquer forma de energia, desde força manual humana como na escrita, passando por vibrações acústicas em gravações fonográficas até modulação de energia eletromagnética em fitas magnéticas e discos ópticos. Um dispositivo de armazenamento pode guardar informação, processar informação ou ambos. Um dispositivo que somente guarda informação é chamado mídia de armazenamento. Dispositivos que processam informações (equipamento de armazenamento de dados) podem tanto acessar uma mídia de gravação portátil ou podem ter um componente permanente que armazena e recupera dados. Dispositivos de armazenamento por meio magnético Os dispositivos de armazenamento por meio magnético são os mais antigos e mais utilizados atualmente, por permitir uma grande densidade de informação, ou seja, armazenar grande quantidade de dados em um pequeno espaço físico. São mais antigos, porém foram se aperfeiçoando no decorrer do tempo. Para a gravação, a cabeça de leitura e gravação do dispositivo gera um campo magnético que magnetiza os dipolos magnéticos, representando assim dígitos binários (bits) de acordo com a polaridade utilizada. Para a leitura, um campo magnético é gerado pela cabeça de leitura e gravação e, quando em contacto com os dipolos magnéticos da mídia verifica se esta atrai ou repele o campo magnético, sabendo assim se o pólo encontrado na molécula é norte ou sul. Como exemplo de dispositivos de armazenamento por meio magnético, podemos citar os Discos Rígidos . .Os dispositivos de armazenamento magnéticos que possuem mídias removíveis normalmente não possuem capacidade e confiabilidade equivalente aos dispositivos fixos, pois sua mídia é frágil e possui capacidade de armazenamento muito pequena se comparada a outros tipos de dispositivos de armazenamento magnéticos. Dispositivos de armazenamento por meio óptico Os dispositivos de armazenamento por meio óptico são os mais utilizados para o armazenamento de informações multimédia, sendo amplamente aplicados no armazenamento de filmes, música, etc. Apesar disso também são muito utilizados para o armazenamento de informações e programas, sendo especialmente utilizados para a instalação de programas no computador. Exemplos de dispositivos de armazenamento por meio óptico são os CD-ROMs, CD-RWs, DVD- ROMs, DVD-RWs etc. A leitura das informações em uma mídia óptica se dá por meio de um feixe laser de alta precisão, que é projetado na superfície da mídia. A superfície da mídia é gravada com sulcos microscópicos capazes de desviar o laser em diferentes direções, representando assim diferentes informações, na forma de dígitos binários (bits). A gravação das informações em uma mídia óptica necessita de
  • 7. 0150 – Setup de gravação digital Página 6 uma mídia especial, cuja superfície é feita de um material que pode ser “queimado” pelo feixe laser do dispositivo de armazenamento, criando assim os sulcos que representam os dígitos binários (bits). Dispositivos de armazenamento por meio eletrónico (SSDs) Este tipo de dispositivos de armazenamento é o mais recente e é o que mais oferece perspectivas para a evolução do desempenho na tarefa de armazenamento de informação. Esta tecnologia também é conhecida como memórias de estado sólido ou SSDs (solid state drive) por não possuírem partes móveis, apenas circuitos eletrônicos que não precisam se movimentar para ler ou gravar informações. Os dispositivos de armazenamento por meio eletrônico podem ser encontrados com as mais diversas aplicações, desde Pen Drives, até cartões de memória para câmaras digitais, e, mesmo os discos rígidos possuem uma certa quantidade desse tipo de memória funcionando como buffer. A gravação das informações em um dispositivo de armazenamento por meio eletrônico se dá através dos materiais utilizados na fabricação dos chips que armazenam as informações. Para cada dígito binário (bit) a ser armazenado nesse tipo de dispositivo existem duas portas feitas de material semicondutor, a porta flutuante e a porta de controle. Entre estas duas portas existe uma pequena camada de óxido, que quando carregada com eletrons representa um bit 1 e quando descarregada representa um bit 0. Esta tecnologia é semelhante à tecnologia utilizada nas memórias RAM do tipo dinâmica, mas pode reter informação por longos períodos de tempo, por isso não é considerada uma memória RAM propriamente dita. Os dispositivos de armazenamento por meio eletrônico tem a vantagem de possuir um tempo de acesso muito menor que os dispositivos por meio magnético, por não conterem partes móveis. O principal ponto negativo desta tecnologia é o seu custo ainda muito alto, portanto dispositivos de armazenamento por meio eletrônico ainda são encontrados com pequenas capacidades de armazenamento e custo muito elevado se comparados aos dispositivos magnéticos. Tema I – Disco Rígido (HD) Disco Rígido, também conhecido como HD, é a parte do computador onde são armazenados os dados. O disco rígido é uma memória não-volátil, ou seja, as informações não são perdidas quando o computador é desligado, sendo considerado o principal meio de armazenamento de dados em massa. Por ser uma memória não-volátil, é um sistema necessário para se ter um meio de executar novamente programas e carregar arquivos contendo os dados inseridos anteriormente quando ligamos o computador. Existem vários tipos de interfaces para discos rígidos diferentes: IDE/ATA, Serial ATA, SCSI, Fibre channel, SAS. Gravação: Os discos magnéticos de um disco rígido são recobertos por uma camada magnética extremamente fina. Na verdade, quanto mais fina for a camada de gravação, maior será sua sensibilidade, e consequentemente maior será a densidade de gravação permitida por ela. Poderemos, então, armazenar mais dados num disco do mesmo tamanho, criando HD’s de maior capacidade.
  • 8. 0150 – Setup de gravação digital Página 7 Capacidade: A capacidade de um disco rígido atualmente disponível no mercado para uso doméstico/comercial varia de 10 a 3000 GB, assim como aqueles disponíveis para empresas, de mais de 3 TB. mais antigos possuíam 5 MB (aproximadamente 4 disquetes de 3 1/2 HD), sendo aumentada para 30 MB, em seguida para 500 MB (20 anos atrás), e 10 anos mais tarde, HD’s de 1 a 3 GB. Em seguida lançou-se um HD de 10 GB e posteriormente um de 15 GB. Posteriormente, foi lançado no mercado um de 20 GB, até os atuais HD’s dos mais variados tamanhos. Tema II – HD Externo Disco rígido externo, conhecido popularmente como HD externo, é um dispositivo de armazenamento independente, que pode ser conectado a um computador através de USB, e- Sata, FireWire ou outros meios. Discos rígidos externos são extremamente úteis para fazer o backup de computadores e para mover dados entre computadores. Capacidade: 320GB, 500GB, 640GB, 750GB, 1TB, 2TB, 3TB, 4TB, 6TB, 8TB. Figura 1 - Diagrama de um HD para computador
  • 9. 0150 – Setup de gravação digital Página 8 Tema III – CD, CD-R/RW CD (Compact Disc) é um dos mais populares meios de armazenamento de dados digitais, principalmente de música comercializada e softwares de computador, caso em que o CD recebe o nome de CD-ROM. A tecnologia utilizada nos CD é semelhante à dos DVD. Gravação: Um CD é um disco de acrílico, sobre o qual é impressa uma longa espiral (22,188 voltas, totalizando 5,6 km de extensão). As informações são gravadas em furos nessa espiral, o que cria dois tipos de irregularidades físicas: pontos brilhantes e pontos escuros. Estes pontos são chamados de bits, e compõem as informações carregadas pelo CD. A leitura dessas informações é feita por dispositivos especiais, que podem ser CD Players ou DVD Players. A superfície da espiral é varrida por um laser, que utiliza luz no comprimento infravermelho. Essa luz é refletida pela superfície do disco e captada por um detector. Esse detector envia ao controlador do aparelho a sequência de pontos claros e escuros, que são convertidos em "uns ou zeros", os bits (dados binários). Capacidade: A diferença principal entre CD-R e CD-RW é precisamente a capacidade de se poder apagar e reescrever o conteúdo no segundo tipo, característica que iria contribuir para o desaparecimento dos/das disquetes como meio mais comum de transporte de dados. Efetivamente, um CD é agora capaz de armazenar conteúdo equivalente a aproximadamente 487 disquetes de 3 1/2" (com capacidade de 1,44 MB), ou seja, uma capacidade de 700 MB de dados com muito maior fidelidade. Tema IV – DVD, DVD-R/RW DVD (Digital Versatile Disc) é um formato digital para arquivar ou guardar dados, som e voz, tendo uma maior capacidade de armazenamento que o CD, devido a uma tecnologia óptica superior, além de padrões melhorados de compressão de dados, sendo criado no ano de 1995. Capacidade: Como padrão, os DVDs possuem a capacidade de armazenar 4,7 GB de dados (capacidade nominal), enquanto que um CD armazena, em média, 700 MB (cerca de 14,6 % da capacidade de um DVD). Os DVDs de dupla camada podem armazenar até 8,5 GB. Apesar desta capacidade nominal do DVD gravável, é possível gravar, aproximadamente, 4.38 GB de informações (com arquivos que se dividem num tamanho máximo de 1 GB cada).
  • 10. 0150 – Setup de gravação digital Página 9 O tamanho máximo de arquivo varia conforme o tipo de gravação: UDF, ISO normal, DVD-vídeo etc. Por exemplo, para gravar um arquivo com cerca de 2 GB, é necessário escolher a opção UDF mode. Apresenta resolução de 500 linhas (horizontais). A qualidade de imagem e som do DVD é bem superior à das fitas de vídeo VHS. Uma camada Duas camadas Tamanho físico GB GiB GB GiB 12 cm, um lado 4,7 4,38 8,5 7,92 12 cm, dois lados 9,4 8,75 17 15,8 8 cm, um lado 1,4 1,3 2,6 2,42 8 cm, dois lados 2,8 2,61 5,2 4,84 Tema V – DVD Blu-ray Foi lançado no mercado uma nova tecnologia para substituir o DVD, com maior capacidade de armazenamento: Blu-ray. Este formato utiliza um disco diferente, que é gravado e reproduzido com um laser azul-violeta em vez do tradicional vermelho. O laser azul possui um comprimento de onda menor, o que permite o traçado de uma espiral maior no disco, podendo render até 50 GB de capacidade. O Blu-ray tem maior capacidade de armazenamento, chegando a 25 GB com camada única ou 50 GB com dupla camada, mas os seus discos, assim como os aparelhos para leitura, são mais caros para serem produzidos. Gravação: O tamanho do "ponto" mínimo no qual um laser pode gravar está limitado pela difração, e depende do comprimento de onda de luz do laser e da largura da lente utilizada para gravar. No caso do laser azul-violeta utilizado nos discos Blu-ray, o comprimento de onda é menor (405 nm) que nas tecnologias anteriores (650 nm), aumentando portanto o aproveitamento do espaço físico no Blu-ray. Com ele, e graças a um sistema de lentes duplas e a uma camada protetora mais larga, o raio laser pode direcionar-se de forma muito mais precisa na superfície do disco. Os pontos de informação legíveis no disco são muito menores e, portanto, o
  • 11. 0150 – Setup de gravação digital Página 10 mesmo espaço pode conter muito mais informação. Por último, mesmo com as melhorias na tecnologia, os discos Blu-ray incorporam um sistema melhorado de codificação de dados que permite guardar ainda mais informação. Capacidade: Um disco de camada única Blu-Ray pode conter cerca de 25 GB de dados ou cerca de 6 horas de vídeo de alta definição mais áudio, e, no modo de dupla camada, este espaço é duplicado, podendo conter, aproximadamente, 50 GB. A velocidade de transferência de dados é de 36 Mbit/s (54 Mbps para BD-ROM), mas protótipos a 2x de velocidade com 72 Mbit por segundo de velocidade de transferência estão em desenvolvimento. O BD-RE (formato regravável) padrão já está disponível, assim como os formatos BD-R (gravável) e o BD-ROM, como parte da versão 2.0 das especificações do Blu-ray. Tema VI – Pen drive Pen Drive ou Memória USB Flash Drive é um dispositivo de memória constituído por memória flash, com aspecto semelhante a um isqueiro e uma ligação USB tipo A permitindo a sua conexão a uma porta USB de um computador ou outro equipamento com uma entrada USB. Um flash drive consiste de uma pequena placa de circuito impresso protegido tipicamente por um invólucro de plástico ou metal. O que o torna resistente o bastante para ser carregado em um bolso. Apenas o conector USB fica exposto - muitas vezes protegido por um tipo de capa - ou então é retrátil, sendo recolhido para dentro do corpo do drive. A maioria dos dispositivos usa o conector padrão USB tipo-A permitindo que sejam conectados diretamente à porta de um computador pessoal. Capacidade: As capacidades atuais de armazenamento são variadas, existindo flash drives com capacidade de até 1Terabyte. A velocidade de transferência de dados pode variar dependendo do tipo de entrada, sendo a mais comum a USB 2.0, cuja velocidade é de 30MB/s para leitura e para gravação, podendo variar em função de marca ou modelo. Atualmente já existe no mercado Pen drive com o tipo de entrada USB 3.0. O Pen Drive foi desenvolvido no ano de 2000, com o objetivo de substituir o disquete e o CD e tem as mais diversas aplicações, dentre as quais, podemos destacar a cópia de segurança de dados, instalação e execução de Sistemas Operacionais e transferir arquivos de maneira prática entre computadores. Tema VII – Cartão de memória Cartão de memória ou cartão de memória flash é um dispositivo de armazenamento de dados com memória flash utilizado em câmaras digitais, telemóveis, PDAs, MP3 players, computadores e outros aparelhos eletrônicos. Podem ser regravados várias vezes, não necessitam de eletricidade para manter os dados armazenados, são portáteis e suportam
  • 12. 0150 – Setup de gravação digital Página 11 condições de uso e armazenamento mais rigorosos que outros dispositivos baseados em peças móveis. O cartão SD mede apenas 24mm x 32mm x 2.1mm, aproximadamente o tamanho de um selo. Seu design fino e compacto garante um fácil manuseio, o que é importante para um cartão que poderá ser utilizado em diferentes produtos pelo mesmo usuário. Utilizando um software decoder, equipamentos que utilizam o cartão SD podem reproduzir música, vídeo e muito mais sem precisar de um drive como nos DVD players. Isso permite aos equipamentos serem mais compactos e dá aos designers de produto uma liberdade maior para sua criatividade. E a confiança no cartão SD é total, já que há eliminação de skkiping (pulos) na reprodução de arquivos de música ou vídeo. A tecnologia SD é usada em mais de 12 categorias de aparelhos, totalizando mais de 400 tipos de produtos e espantosos 8.000 modelos. Em 2005, duas variações do cartão SD começaram a se popularizar: o miniSD e o microSD. Como os nomes indicam, são versões de tamanho reduzido do cartão SD original e foram originalmente destinados a pequenos aparelhos como telefones celulares. O miniSD tem as seguintes dimensões: 20 mm x 21,5 mm x 1,4 mm. Por sua vez, o microSD tem dimensões de 15 mm x 11 mm x 1 mm. Ambos os cartões costumam vir acompanhados de adaptadores que permitem sua compatibilidade com leitores de cartões SD tradicionais Muito por conta de sua portabilidade e confiabilidade, o cartão de memória SD desbancou o Compact Flash (CF) e arrebanhou grandes fabricantes de equipamentos como Canon, Kodak e Nikkon (essas utilizam o CF apenas em suas câmeras profissionas) que adotaram o formato para a maioria de seus produtos. Além das câmeras digitais, o cartão SD é compatível com palmtops, celulares (nos modelos Mini SD, Micro SD e TransFlash), sintetizadores MIDI, MP3 players portáteis, e até em aparelhos de som automotivos. O cartão SD de alta capacidade (SDHC - Secure Digital High-Capacity) conta com mais espaço de armazenagem do que o SD convencional. Sua capacidade começa com 4GB e vai até 32 GB. Seus fabricante também podem escolher três velocidades diferentes para taxas mínimas de transferência de dados (sistema Speed Class). O cartão SDHC já invadiu o mercado de câmaras digitais, pois preserva a integridade das fotos salvas nele e ainda aumenta a performance de memória garantindo boa velocidade de transferência de dados. O tamanho de armazenagem ajuda bastante para salvar fotos e vídeos de alta qualidade. Tema VIII – Memórias Memória ROM A função da memória ROM é oferecer dados apenas para leitura. Normalmente, a ROM é utilizada para armazenar firmwares, pequenos softwares que funcionam apenas no hardware para o qual foram desenvolvidos e que controlam as funções mais básicas do dispositivo. Na ROM de uma calculadora, por exemplo, podemos encontrar as rotinas matemáticas que o estudante pode realizar ao usá-la. Já no caso dos telemóveis, normalmente as ROMS carregam o sistema operacional e os softwares básicos do aparelho.
  • 13. 0150 – Setup de gravação digital Página 12 Tipos de ROM NVRAM: É um tipo de memória que não perde seus dados mesmo sem a alimentação de energia. No caso dos computadores a NVRAM é a memória utilizada para manter as configurações do BIOS, com um tamanho de 256 bytes. Quando o computador é ligado, é gerado um número somando todos os words do BIOS e depois é verificado se este número é igual ao ultimo número salvo. Caso seja diferente os dados desta memória por algum motivo estão "danificados", e é exibida a mensagem "Update Failed..." (que significa A atualização falhou...) ou "CMOS Checksum Error" (que significa Erro de Soma de Verificação do CMOS), o que é mais comum quando a bateria do computador está fraca. Nalguns tipos de computadores, alguns dados são mudados quando o computador liga. Quando acontece algum problema na atualização dos dados ou os dados estão corrompidos, o BIOS normalmente é reconfigurado com a configuração padrão (mais lenta, já que deve suportar todos os processadores) e a mensagem é exibida. PROM: Com o passar do tempo, foram necessárias memórias similares, mas que possibilitassem a inserção posterior de dados. A primeira dessa nova leva foi a Programmable Read-Only Memory (PROM), que permite que o conteúdo seja modificado por meio de um dispositivo conhecido como programador PROM. Porém, como o programador PROM altera fisicamente as ligações internas do chip, essa inserção pode acontecer apenas uma vez. Esse tipo de ROM pode ser encontrado em consoles de video games e em aparelhos de celulares. Além disso, podemos comparar a PROM com o CD gravável (CD-R), que também suporta apenas uma gravação. EEPROM: Um tipo mais recente é a Electrically Erasable Programmable Read-Only Memory (EEPROM) que, como o próprio nome indica, permite que os dados sejam apagados e gravados com o uso de eletricidade. Assim, é possível atualizar o firmware de uma câmera ou de um MP3 Player de maneira muito mais prática, sem precisar remover o chip ROM de dentro do aparelho. Os modelos mais comuns de EEPROM são a EAROM, que permite a alteração de um bit por vez do seu conteúdo, e a Flash Memory, que pode ter seu conteúdo alterado de forma muito mais rápida, além de durar muito mais, possibilitando mais de 1 milhão de ciclos de reprogramação. Continuando a ideia de relacionar os tipos de ROM com as mídias óticas, podemos comparar tanto a EPROM quanto a EEPROM com os CDs regraváveis (CD-RW). Memória RAM A memória RAM é um tipo de tecnologia que permite o acesso aos arquivos armazenados no computador. Diferentemente da memória do HD, a RAM não armazena conteúdos permanentemente. É responsável, no entanto, pela leitura dos conteúdos quando requeridos. Ou seja, de forma não-sequencial. A memória RAM é um chip semelhante a um micro-processador, composto por milhões de transistores e capacitores. O capacitor é uma peça capaz de armazenar eletrões. Quando ele está carregado, o sistema faz uma leitura com base no famoso código binário de “zeros e uns”. Cada
  • 14. 0150 – Setup de gravação digital Página 13 leitura dessa em zero ou um significa um bit de informação. Essa leitura é feita de forma muito rápida, são muitas em poucos milésimos de segundos. É assim que a memória RAM processa todas as ações executadas pelo usuário. Outras características que influenciam na capacidade de processamento da memória RAM são a largura e a velocidade do barramento, que é um conjunto de “fios” responsáveis pela conexão da memória com os outros componentes. A largura nos diz o número de bits que podem ser enviados ao CPU simultaneamente. A velocidade é o número de vezes que esse grupo de bits pode ser enviado a cada segundo. A memória comunica-se com o CPU, trocando dados, e completa o que se conhece como ciclo de barramento. É esse período que apresenta o desempenho da memória que, pode ser de 100MHz e 32bits, por exemplo. Isto significa que tal memória é capaz de enviar 32bits de dados ao processador 100 milhões de vezes por segundo. No entanto, existe um efeito chamado latência, que atrasa a taxa de transferência de dados de forma significativa quando se envia o primeiro bit. Ao se comprar uma memória deve-se ficar atento para essa questão da taxa de transferência. Não adianta a memória ter uma frequência alta e a frequência do sistema ser menor, pois a taxa do sistema vai limitar a da memória RAM. Portanto, para um sistema que rode a 100MHz e 32bits, compre uma memória com os mesmos aspectos. Memória cache A memória cache é uma pequena quantidade de memória localizada perto do processador. Surgiu num momento quando a memória RAM não estava a acompanhar o desenvolvimento do processador. A memória RAM é lenta, e faz o processador “esperar” os dados serem liberados. Quando o usuário clica para abrir um arquivo, o processador envia uma “requisição” para a memória RAM. A memória RAM procura o dado que o usuário quer acessar no HD. Quando o arquivo é encontrado, é copiado para a memória RAM e enviado para o processador. O processador exibe o arquivo no monitor, mandando as informações para a placa de vídeo. A memória cache, embora seja bem menor em capacidade de armazenamento, é super rápida. Ela guarda alguns dados mais importantes, e usados mais frequentemente, ou por determinados programas, quando são executados. Sem esta memória, o desempenho dos computadores atuais cairia em mais de 95%, devido a limitação de velocidade da memória RAM. Estes dados importantes, e se fosse necessária a memória RAM para passar estes dados repetidas vezes, o processador iria ficar muito tempo à espeque que os dados chegassem, e não usaria sua capacidade total.
  • 15. 0150 – Setup de gravação digital Página 14 Existem 3 tipos de Cache, conhecidos como L1 (primário) e L2 (secundário) e o L3, que atua como secundária também. Os três são embutidos no processador (antigamente somente o L1 era), já que a distancia física poderia interferir na transferência de dados. A cada novo processador, é desenvolvido um novo tipo de memória Cache para acompanhar a velocidade do processador. Capítulo II – Tipos de software de gravação Gravação Áudio Audacity: é um programa multiplataforma, livre e de código aberto, para gravar e editar sons. O Audacity pode gravar áudio a partir de um microfone ou misturador, ou digitalizar gravações em cassetes, álbuns ou minidiscos. Com algumas placas de som e em qualquer máquina com Windows Vista, Windows 7 ou Windows 8, o Audacity, também, pode capturar fluxos de áudio. • A Barra de Dispositivos gere múltiplos dispositivos de entrada e saída. • Os Mostradores de Níveis podem monitorar níveis de volume antes, durante e após as gravações. Os cortes de picos podem ser mostrados na forma da onda ou numa faixa de rótulos. • Gravar a partir do microfone, da entrada de linha, dos dispositivos USB/Firewire entre outros. • Gravar o som que o computador estiver a reproduzir, no Windows Vista ou posterior, ao selecionar a opção "Windows WASAPI" na Barra de Dispositivos e depois uma entrada "cíclica". • Funcionalidades para uma Gravação Programada e Gravação Ativada por Som. • Dobrar as faixas de modo a criar gravações multipista. • Gravar a latências muito baixas nos dispositivos suportados, em Linux, com o Audacity e o JACK. • Gravar a taxas de amostragem até 192,000 Hz (sujeito a equipamento apropriado e à seleção correta do dispositivo). Taxas até 384,000 Hz são suportadas para dispositivos, de alta resolução, em Mac OS X e Linux. • Gravar a 24-bit, em Windows (ao usar o Windows WASAPI), em Mac OS X ou Linux (ao usar ALSA ou JACK). • Gravar múltiplos canais, ao mesmo tempo (sujeito a equipamento apropriado).
  • 16. 0150 – Setup de gravação digital Página 15 O audacity importa ficheiros de som, edita-os e combina-os com outros ficheiros ou gravações novas. Exporta as gravações em muitos formatos diferentes, inclusive múltiplos ficheiros, ao mesmo tempo. • Importação e exportação de ficheiros WAV, AIFF, AU, FLAC. • Importação rápida "A Pedido" de ficheiros WAV ou AIFF se lidos diretamente dos originais. • Importação e exportação em todos os formatos suportados pela libsndfile, como GSM 6.10, WAV a 32-bit e 64-bit fltuantes e U/A-Law. • Importação áudio MPEG (inclusive ficheiros MP2 e MP3) com a libmad. • Importação de ficheiros de áudio bruto (sem cabeçalho) com o comando "Importar Raw". • Criação de ficheiros WAV ou AIFF capazes de serem gravados num CD de áudio. • Exporte ficheiros MP3 com a, opcional, biblioteca de codificação LAME. • Importação e exportação em AC3, M4A/M4R (AAC) e WMA. • Suporta amostras de 16-bit, 24-bit, e 32-bit (ponto flutuante) - este último preserva amostras em excesso de escala completa. • Taxas de amostragem e formatação são convertidas com um algoritmo de alta qualidade. • Mistura faixas com diferentes taxas e formatos de amostragem e converte-as em tempo real. Gravação Áudio e Vídeo O Nero, software de gravação áudio e vídeo, propõe a transcodificação de vídeo para converter os DVDs de vídeo para todos os formatos, incluindo, entre outros, o 3GP, MOV, MP3, MP3HD, MPEG- 1, MPEG-2, MPEG-4, WAVE, WMA e WMV. O usuário pode importar e editar os projetos do Windows Movie Maker. Assim, poderá dar um toque mais profissional aos seus vídeos. Graças ao módulo Nero SercuDisc 3.0, você poderá garantir a legibilidade do disco, apesar dos seus defeitos ou de sua degradação. Desta forma, ele garante um conteúdo de boa qualidade. Com um simples clique, o software pode copiar um filme de DVD no seu computador. Ele incorpora as opções avançadas para remover partes indesejáveis.
  • 17. 0150 – Setup de gravação digital Página 16 Referências Bibliográficas Neves, Jorge (2009). O Computador Ideal. FCA – Editora de Informática. Amaral, Pedro (2006). O Essencial sobre o Computador. Porto Editora. http://audacityteam.org/ https://www.nero.com/