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Protocolos das Aulas Práticas – 2007 / 2008                                                                                                                        Física Radiológica   
ESPECTROMETRIA DE RAIOS X
1. Resumo
Neste trabalho pretende­se estudar o espectro de baixa energia essencialmente constituído por 
raios X de vários isótopos recorrendo a um detector para baixas energias (Eγ ,X<100 keV).
2. Tópicos Teóricos
2.1 Interacção dos raios X e   de baixa energia γ (Eγ ,X<100 keV) com a matéria
A interacção dos raios X e γ de baixa energia com a matéria, é quase sempre registada através 
de um do seguinte processo: 
• Efeito Fotoeléctrico;
• Espalhamento de Compton;
Estas reacções explicam as duas principais características qualitativas dos raios X e  , γ sendo 
elas:
• Estes raios são muito mais penetrantes na matéria do que as partículas carregadas;
• Um raio de fotões não é degradado em energia quando atravessa a matéria, é somente 
atenuado em intensidade.
No que se refere ao efeito fotoeléctrico, este envolve a absorção de um fotão por um electrão 
atómico com a subsequente ejecção para fora do átomo deixando o átomo num estado excitado. A 
energia do electrão ejectado será:
. .E h B E 
onde B.E. (binding energy) é a energia de ligação do electrão.
1
Protocolos das Aulas Práticas – 2007 / 2008                                                                                                                        Física Radiológica   
Visto que um electrão livre não pode absorver um fotão (além de conservar o seu momento) o 
efeito fotoeléctrico ocorre sempre em electrões ligados, sendo o momento de recúo absorvido 
pelo núcleo.
Quando   o   átomo   se   desexcita,   podemos   observar   fotões  X  correspondentes   às   transições 
electrónicas L→K, M→K, M→L. Este espectro de energia correspondente a estas transições é 
único para cada tipo de elemento, permitindo fazer a sua identificação. Por este motivo, as 
emissões associadas a estas transições são chamadas de radiação característica.
Neste esquema semi­clássico do efeito fotoeléctrico pode­se observar que:
a) um electrão da camada K e ejectado do átomo por um raio X exterior primário, criando 
uma lacuna nesta camada;
b) Um electrão da camada  L  ou  M  “salta” para preencher esta lacuna. Neste processo, o 
electrão emite um raio X característico e único para este elemento, designado por Kα  ou 
Kβ , e em troca produz uma lacuna na camada L ou M;
c) Quando é criada uma lacuna na camada L quer seja por excitação primária de um raio X 
quer seja pelo processo anterior b), um electrão da camada M ou da N “salta” para ocupar 
2
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esta lacuna. Neste processo, o electrão emite um raio X característico e único para este 
elemento, designado por Lα , Lβ ou Lγ ,   e em troca produz uma lacuna na camada M 
ou na N;
d) O electrão de Auger: a energia de excitação do interior do átomo é transferida para um 
dos electrões de fora provocando a sua ejecção do átomo.
e) O efeito Compton é um processo de interacção que envolve um choque elástico entre um 
fotão e um electrão livre ou pouco ligado ao átomo (camadas exteriores). O fotão inicial 
dá origem a um novo fotão, de menor energia. A energia restante é transferida para o 
electrão Compton (ou de recuo) e muda de direcção de propagação.
2.2 Detectores Semicondutores
No que se refere ao detector, usado para a observação do espectro, é feito de material 
semicondutor. O CZT (Telureto de Cádmio e Zinco) é o semicondutor usado nesta experiência. 
Há outros materiais semicondutores, bastante utilizados na fabricação dos dispositivos de estado 
sólido, tais como o Silício, o Germânio, o Arseneto de Gálio, o Fosfeto de Gálio, Sulforeto de 
Cádmio, Carbeto de Silício, Sulfeto de Chumbo, etc. Estes tipos de detectores são caracterizados 
por terem uma estrutura electrónica em bandas: a banda de valência e a banda de condução 
separadas por uma zona proibida “gap” da ordem dos 3eV. Estes detectores apresentam uma das 
vantagens de se poderem fabricar só com dimensões muito pequenas mas gerarem uma grande 
quantidade de carga eléctrica por unidade de radiação absorvida, no entanto comportam uma 
grande desvantagem: as suas propriedades só servem para a detecção de radiação se este material 
for arrefecido  a temperaturas  muito baixas. Nesta experiência um conversor termoeléctrico 
interno chamado dispositivo Peltier é utilizado para baixar a temperatura do nosso detector até 
aos ­23ºC ou 250K. 
No que se refere à eficiência do detector, pode­se consultar o gráfico seguinte:
3
Protocolos das Aulas Práticas – 2007 / 2008                                                                                                                        Física Radiológica   
Observa­se então que para energias superiores a 100 keV, o detector de raios X deixa de ser 
100% eficiente, decrescendo a sua eficiência fortemente com o aumento da energia.
3. Material
Fontes radioactivas – 109
Cd, 137
Cs e fonte desconhecida
Detector semicondutor CdZnTe (telureto de cádmio e zinco);
Fonte de tensão e amplificador PX2T;
Analisador multicanal (MCA);
Osciloscópio (opcional);
Cabos coaxiais;
Sistema de refrigeração por efeito Peltier, 
4. Procedimento experimental
Esquema de montagem:
4
Protocolos das Aulas Práticas – 2007 / 2008                                                                                                                        Física Radiológica   
4.1 Calibração do sistema
4.1.1 Com o detector CZT montado de acordo com o esquema, colocar em frente do detector 
uma fonte de 109
Cd. Atenção! A janela de entrada do detector está, protegida por uma 
protecção de plástico vermelha. A área de detecção é de 5mm2
, o que requer um preciso 
alinhamento entre este e a fonte.
4.1.2 Ligar o módulo fonte de tensão­amplificador e aguardar 10 minutos até o dispositivo de 
arrefecimento Peltier estabilizar a temperatura do detector.
4.1.3 Fazer uma aquisição de dados no multicanal durante um curto intervalo de tempo de 
forma a identificar os picos de energia dos raios X e gama se este último se verificar. 
Ajustar o ganho do amplificador de forma a colocar o pico de máxima energia no canal 
700 aproximadamente.  Atenção! Recordamos que a eficiência do detector CZT é de 
100% até aos 100 keV (ver gráfico secção 2.2). 
4.2 Medições experimentais
4.2.1 Retirar a fonte e fazer uma aquisição de dados da radiação de fundo durante um intervalo 
de tempo de 10 minutos. Gravar o espectro com o nome de fundo. Atenção! Durante a 
aquisição do espectro de fundo, não podem existir quaisquer fontes nas proximidades do 
detector CZT.
4.2.2 Colocar novamente a fonte de 109
Cd e efectuar uma nova aquisição de dados durante um 
intervalo de tempo de 10 minutos. Subtrair o espectro de fundo1
 e registar os valores dos 
canais em que se encontram os máximos dos picos e as energias correspondentes (ver 
esquema em anexo). Gravar o espectro com o nome de Cd109.
4.2.3 Repetir o ponto anterior usando uma fonte radioactiva de 137
Cs. Gravar o espectro com o 
nome de Cs137.
4.3 Exercício
1
 Efectuar a subtracção do espectro de fundo apenas se o software que estiver a utilizar permitir esta operação. 
5
Protocolos das Aulas Práticas – 2007 / 2008                                                                                                                        Física Radiológica   
4.3.1 Depois de ter recolhido os  dados  das  duas  fontes  radioactivas  traçar  uma recta de 
calibração do seu sistema, colocando o número do canal no eixo XX e a energia (MeV) no 
eixo YY.
4.3.2 Colocar uma amostra desconhecida em frente da janela do detector. Recolher dados até 
obter um espectro em que consiga identificar os vários picos.
4.3.3 Com o auxílio da recta de calibração determinar a energia de cada um dos picos. Recorra 
a uma tabela de isótopos online (ver anexos) e tente identificar as substâncias que deram 
origem às transições radioactivas observadas.
6
Protocolos das Aulas Práticas – 2007 / 2008                                                                                                                        Física Radiológica   
5. Anexos
Tabela de isótopos:
http://nucleardata.nuclear.lu.se/nucleardata/toi/nucSearch.asp
http://www.nndc.bnl.gov/nudat2/indx_dec.jsp
Declínio radioactivo do    109
   Cd   
Energia
(keV)
Intensidade 
(%)
RX l       2.98       10.3 % 3  
RX k 2α       21.99       29.7 % 10  
RX k 1α       22.163       56.0 % 18  
RX k 3β       24.912        4.79 % 15  
RX k 1β       24.943        9.2 % 3  
RX k 2β       25.455        2.31 % 7  
γ     88.0336 1         3.70 % 10  
Declínio radioactivo do    137
   Cs   
Energia 
(keV)
Intensidade 
(%)
RX l       4.47        0.90 % 5  
RX k 2α       31.817        1.96 % 8  
RX k 1α       32.194        3.58 % 15  
RX k 3β       36.304        0.342 % 14  
RX k 1β       36.378        0.66 % 3  
RX k 2β       37.255        0.209 % 8  
γ    283.5 1         5.8E­4 % 8  
γ    661.657 3        85.10 % 20  
7

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Espectrometria de raios X usando detector semicondutor

  • 1. Protocolos das Aulas Práticas – 2007 / 2008                                                                                                                        Física Radiológica    ESPECTROMETRIA DE RAIOS X 1. Resumo Neste trabalho pretende­se estudar o espectro de baixa energia essencialmente constituído por  raios X de vários isótopos recorrendo a um detector para baixas energias (Eγ ,X<100 keV). 2. Tópicos Teóricos 2.1 Interacção dos raios X e   de baixa energia γ (Eγ ,X<100 keV) com a matéria A interacção dos raios X e γ de baixa energia com a matéria, é quase sempre registada através  de um do seguinte processo:  • Efeito Fotoeléctrico; • Espalhamento de Compton; Estas reacções explicam as duas principais características qualitativas dos raios X e  , γ sendo  elas: • Estes raios são muito mais penetrantes na matéria do que as partículas carregadas; • Um raio de fotões não é degradado em energia quando atravessa a matéria, é somente  atenuado em intensidade. No que se refere ao efeito fotoeléctrico, este envolve a absorção de um fotão por um electrão  atómico com a subsequente ejecção para fora do átomo deixando o átomo num estado excitado. A  energia do electrão ejectado será: . .E h B E  onde B.E. (binding energy) é a energia de ligação do electrão. 1
  • 2. Protocolos das Aulas Práticas – 2007 / 2008                                                                                                                        Física Radiológica    Visto que um electrão livre não pode absorver um fotão (além de conservar o seu momento) o  efeito fotoeléctrico ocorre sempre em electrões ligados, sendo o momento de recúo absorvido  pelo núcleo. Quando   o   átomo   se   desexcita,   podemos   observar   fotões  X  correspondentes   às   transições  electrónicas L→K, M→K, M→L. Este espectro de energia correspondente a estas transições é  único para cada tipo de elemento, permitindo fazer a sua identificação. Por este motivo, as  emissões associadas a estas transições são chamadas de radiação característica. Neste esquema semi­clássico do efeito fotoeléctrico pode­se observar que: a) um electrão da camada K e ejectado do átomo por um raio X exterior primário, criando  uma lacuna nesta camada; b) Um electrão da camada  L  ou  M  “salta” para preencher esta lacuna. Neste processo, o  electrão emite um raio X característico e único para este elemento, designado por Kα  ou  Kβ , e em troca produz uma lacuna na camada L ou M; c) Quando é criada uma lacuna na camada L quer seja por excitação primária de um raio X  quer seja pelo processo anterior b), um electrão da camada M ou da N “salta” para ocupar  2
  • 3. Protocolos das Aulas Práticas – 2007 / 2008                                                                                                                        Física Radiológica    esta lacuna. Neste processo, o electrão emite um raio X característico e único para este  elemento, designado por Lα , Lβ ou Lγ ,   e em troca produz uma lacuna na camada M  ou na N; d) O electrão de Auger: a energia de excitação do interior do átomo é transferida para um  dos electrões de fora provocando a sua ejecção do átomo. e) O efeito Compton é um processo de interacção que envolve um choque elástico entre um  fotão e um electrão livre ou pouco ligado ao átomo (camadas exteriores). O fotão inicial  dá origem a um novo fotão, de menor energia. A energia restante é transferida para o  electrão Compton (ou de recuo) e muda de direcção de propagação. 2.2 Detectores Semicondutores No que se refere ao detector, usado para a observação do espectro, é feito de material  semicondutor. O CZT (Telureto de Cádmio e Zinco) é o semicondutor usado nesta experiência.  Há outros materiais semicondutores, bastante utilizados na fabricação dos dispositivos de estado  sólido, tais como o Silício, o Germânio, o Arseneto de Gálio, o Fosfeto de Gálio, Sulforeto de  Cádmio, Carbeto de Silício, Sulfeto de Chumbo, etc. Estes tipos de detectores são caracterizados  por terem uma estrutura electrónica em bandas: a banda de valência e a banda de condução  separadas por uma zona proibida “gap” da ordem dos 3eV. Estes detectores apresentam uma das  vantagens de se poderem fabricar só com dimensões muito pequenas mas gerarem uma grande  quantidade de carga eléctrica por unidade de radiação absorvida, no entanto comportam uma  grande desvantagem: as suas propriedades só servem para a detecção de radiação se este material  for arrefecido  a temperaturas  muito baixas. Nesta experiência um conversor termoeléctrico  interno chamado dispositivo Peltier é utilizado para baixar a temperatura do nosso detector até  aos ­23ºC ou 250K.  No que se refere à eficiência do detector, pode­se consultar o gráfico seguinte: 3
  • 4. Protocolos das Aulas Práticas – 2007 / 2008                                                                                                                        Física Radiológica    Observa­se então que para energias superiores a 100 keV, o detector de raios X deixa de ser  100% eficiente, decrescendo a sua eficiência fortemente com o aumento da energia. 3. Material Fontes radioactivas – 109 Cd, 137 Cs e fonte desconhecida Detector semicondutor CdZnTe (telureto de cádmio e zinco); Fonte de tensão e amplificador PX2T; Analisador multicanal (MCA); Osciloscópio (opcional); Cabos coaxiais; Sistema de refrigeração por efeito Peltier,  4. Procedimento experimental Esquema de montagem: 4
  • 5. Protocolos das Aulas Práticas – 2007 / 2008                                                                                                                        Física Radiológica    4.1 Calibração do sistema 4.1.1 Com o detector CZT montado de acordo com o esquema, colocar em frente do detector  uma fonte de 109 Cd. Atenção! A janela de entrada do detector está, protegida por uma  protecção de plástico vermelha. A área de detecção é de 5mm2 , o que requer um preciso  alinhamento entre este e a fonte. 4.1.2 Ligar o módulo fonte de tensão­amplificador e aguardar 10 minutos até o dispositivo de  arrefecimento Peltier estabilizar a temperatura do detector. 4.1.3 Fazer uma aquisição de dados no multicanal durante um curto intervalo de tempo de  forma a identificar os picos de energia dos raios X e gama se este último se verificar.  Ajustar o ganho do amplificador de forma a colocar o pico de máxima energia no canal  700 aproximadamente.  Atenção! Recordamos que a eficiência do detector CZT é de  100% até aos 100 keV (ver gráfico secção 2.2).  4.2 Medições experimentais 4.2.1 Retirar a fonte e fazer uma aquisição de dados da radiação de fundo durante um intervalo  de tempo de 10 minutos. Gravar o espectro com o nome de fundo. Atenção! Durante a  aquisição do espectro de fundo, não podem existir quaisquer fontes nas proximidades do  detector CZT. 4.2.2 Colocar novamente a fonte de 109 Cd e efectuar uma nova aquisição de dados durante um  intervalo de tempo de 10 minutos. Subtrair o espectro de fundo1  e registar os valores dos  canais em que se encontram os máximos dos picos e as energias correspondentes (ver  esquema em anexo). Gravar o espectro com o nome de Cd109. 4.2.3 Repetir o ponto anterior usando uma fonte radioactiva de 137 Cs. Gravar o espectro com o  nome de Cs137. 4.3 Exercício 1  Efectuar a subtracção do espectro de fundo apenas se o software que estiver a utilizar permitir esta operação.  5
  • 6. Protocolos das Aulas Práticas – 2007 / 2008                                                                                                                        Física Radiológica    4.3.1 Depois de ter recolhido os  dados  das  duas  fontes  radioactivas  traçar  uma recta de  calibração do seu sistema, colocando o número do canal no eixo XX e a energia (MeV) no  eixo YY. 4.3.2 Colocar uma amostra desconhecida em frente da janela do detector. Recolher dados até  obter um espectro em que consiga identificar os vários picos. 4.3.3 Com o auxílio da recta de calibração determinar a energia de cada um dos picos. Recorra  a uma tabela de isótopos online (ver anexos) e tente identificar as substâncias que deram  origem às transições radioactivas observadas. 6
  • 7. Protocolos das Aulas Práticas – 2007 / 2008                                                                                                                        Física Radiológica    5. Anexos Tabela de isótopos: http://nucleardata.nuclear.lu.se/nucleardata/toi/nucSearch.asp http://www.nndc.bnl.gov/nudat2/indx_dec.jsp Declínio radioactivo do    109    Cd    Energia (keV) Intensidade  (%) RX l       2.98       10.3 % 3   RX k 2α       21.99       29.7 % 10   RX k 1α       22.163       56.0 % 18   RX k 3β       24.912        4.79 % 15   RX k 1β       24.943        9.2 % 3   RX k 2β       25.455        2.31 % 7   γ     88.0336 1         3.70 % 10   Declínio radioactivo do    137    Cs    Energia  (keV) Intensidade  (%) RX l       4.47        0.90 % 5   RX k 2α       31.817        1.96 % 8   RX k 1α       32.194        3.58 % 15   RX k 3β       36.304        0.342 % 14   RX k 1β       36.378        0.66 % 3   RX k 2β       37.255        0.209 % 8   γ    283.5 1         5.8E­4 % 8   γ    661.657 3        85.10 % 20   7