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IMAGINOLOGIA
EXAMES DIAGNÓSTICOS EM FISIOTERAPIA
Ementa
Identificação e seleção dos principais métodos de exames e
diagnóstico por imagem, compreendendo históricos,
indicações, contraindicações e suas técnicas de realização,
como também diagnosticar as patologias envolvidas de
acordo com a leitura dos mesmos.
 Reconhecimento da anatomia normal e radiológica dos
sistemas em estudo, interpretar exames de sangues, de
mecânica pulmonar, eletrocardiograma e de imagens,
relacionados com as patologias e clínica respectiva, para
diversos sistemas orgânicos.
O processo de aprendizagem será desenvolvido mediante
aulas expositivas dialogadas, análise de casos clínicos,
seminário.
Bibliografia
HOPPENFELD, Stanley; HUTTON, Richard. Exame clínico
musculoesquelético. Barueri, SP: Manole, 2016. PORTO, Celmo Celeno;
PORTO, Arnaldo Lemos. Exame clínico. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2017.
GREENSPAN, Adam. Radiologia ortopédica: uma abordagem prática.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
COOK, Chad; HEGEDUS, Eric J. Testes ortopédicos em fisioterapia.
Barueri, SP: Manole, 2015.
SWAIN, James; BUCH, Kenneth W. Diagnóstico por imagem para
fisioterapeutas. São Paulo: Cia dos Livros, 2009.
ANDRIS, Deborah A. et al. (Colab.). Semiologia: bases para a prática
assistencial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
WALLACH, J. Interpretação de exames laboratoriais. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2009.
CHEN, John W.; HARINSINGHANI, Mukesh G.; WEISSLEDER, Ralph;
WITTENBERG, Jack. Primer: diagnóstico por imagem. Rio de Janeiro:
Revinter, 2014.
Pratica clinica
Patologias tanto de ordem funcional quanto estrutural
Sistemas neurológico, cardiorrespiratório, reumatológico, traumato-ortopédico,
postural, ginecológico, entre outros.
Tratamento fisioterápico Sucesso absoluto Diagnóstico fisioterapêutico
Procedimentos padrões
Inspeção
Anamnese
Palpação
Testes
específicos
De cada região
ou
sintomatologia
Historia
A partir da Segunda Guerra mundial o fisioterapeuta
tomou o pulso e o comando da atividade
cinesioterápica.
Após a Segunda Guerra Mundial, observa-se um
significativo aumento do número de indivíduos com
sequelas físicas, evidenciando a necessidade de
modernização dos serviços de fisioterapia do Rio de
Janeiro e São Paulo, e a criação de novos serviços em
outros Estados.
IMAGINOLOGIA
É uma especialidade
que se ocupa do uso
das tecnologias de
imagem para realização
de diagnósticos.
IMAGINOLOGIA
Evolução da tecnologia e diversos
tipos de detecção de ondas sonoras,
magnéticas, radioativas.
Novos métodos de diagnóstico
por imagem são colocados à
disposição dos profissionais de
saúde.
INTRODUÇÃO A
RADIOLOGIA
RAIO-X
Descoberta realizada em 1895, por
Conrad Röntgen (engenheiro
alemão/doutorado em física).
No dia 22/12/1895 1ª radiografia da história.
Mão esquerda de sua melher Anna Bertha
Röntgen.
Röntgen ganhou o prêmio Nobel de Física em
1901.
RAIO-X
Uma onda eletromagnética, como a luz
visível, as ondas de rádio, os raios
infravermelhos e os raios ultravioletas.
É o nome popular do exame de
radiografia, um método de imagem
utilizado para produzir imagens de
estruturas internas do corpo.
RAIO X
A obtenção de radiografias consiste na reação
que causam os raios X em uma película
fotográfica.
Os Raios X consistem → ondas de radiação
ionizantes formadas a partir de uma ampola de
vácuo, na qual existe um terminal que ao ser
aquecido após receber uma descarga de alta
voltagem, emite elétrons que ao se chocarem
com um anteparo metálico, produzem os raios.
Estes raios tem a propriedade de atravessar
facilmente os objetos.
RAIO X
Direcionamento destes raios através dos
objetos, corpo humano, faz com que os mesmos
sejam atenuados de forma diferenciada por
cada tecido.
O tecido ósseo é o que mais atenua os raios no
corpo.
Ao impressionar o filme fotográfico, aparecem
então as ”sombras” dos tecidos, em diversos
tons de cinza, negro e branco na radiografia,
formando uma imagem em um plano e
permitindo o diagnóstico.
Produção de Raio x
A interceptação abrupta de elétrons animados
com grande velocidade por um alvo metálico,
transformam a sua energia cinética em calor (99%)
e Raios X.
Radiografia
Os filmes de raio X contêm uma película
composta de haletos de prata (Ag) que,
ao serem expostos à luz ou aos raios X,
“queimam” (sensibilizados), tornando o
filme preto;
Os raios que são absorvidos pelo corpo
não sensibilizam o filme, de modo que
as áreas correspondentes ficarão
brancas no filme.
Radiografia
Dependendo do peso atômico e espessura
das estruturas atravessadas pelos raios X,
a tonalidade irá variar do preto ao branco
(densidade radiológica);
As imagens brancas são referidas como
radiopacas (alta atenuação), enquanto as
pretas são ditas radiotransparentes ou
radiolucentes (baixa atenuação).
Radiografia
Densidade Absorção
corporal
Imagem no
filme
Metal Total Branca
Cálcio (osso) Grande Menos branca
Água (tec. moles) Média Cinza
Gordura Pouca Quase preta
Ar Nenhuma Preta
Existem 5 densidades básicas:
Radiografia
Radiografia
Organismo apresenta várias densidades aos
Raio-X, conforme a sua capacidade de
absorver mais ou menos a radiação:
Densidade óssea: ossos absorvem mais
radiação que as partes moles, aparecem
BRANCOS.
Densidade de partes moles: menos que o
osso e mais que o ar (coração, músculos,
etc).
Radiografia
A imagem radiográfica aparece
quando há diferença de densidade
radiológica entre as estruturas
vizinhas do organismo.
Exemplo: na radiografia do tórax
aparecem ar (campos pulmonares),
partes moles e osso de maneira
distinta.
Radiografia - Qualidade da imagem
Contraste: é dado pela
dosagem equilibrada de
energia.
Nitidez: depende
basicamente da
imobilidade corporal,
distância do tubo,
tamanho do foco.
Radiografia
As radiografias são obtidas em pelo menos DUAS
posições padronizadas.
Exemplos:
Radiografia do tórax em PA (póstero-anterior) e Perfil
Radiografia do crânio em AP (anteroposterior) e Perfil.
Radiografia - Incidências básicas
Póstero-Anterior (PA):
Raios-X atravessam o corpo no sentido
póstero-anterior.
As estruturas mais anteriores do corpo
serão melhor representadas no filme.
Radiografia - Incidências básicas
Técnica da Radiografia em PA:
- Ortostatismo, inspiração profunda
e apnéia.
- Os raios atingem o paciente detrás
para frente.
Radiografia - Incidências
básicas
◦ Antero-Posterior (AP):
- Raios X atravessam o corpo no sentido
antero-posterior.
- Esta posição é utilizada para exames no
leito, por exemplo.
Radiografia - Incidências
básicas
◦ Perfil ou latero-lateral:
◦ Os raios X atravessam o corpo no sentido
latero-lateral.
◦ No tórax, colocamos o lado esquerdo mais
próximo do filme, para que a imagem cardíaca
seja mais representativa do real.
Radiografia
Radiografia
Radiografia
VANTAGENS
DO RAIO-X
Econômico
Acessível
Rápido
Importante informação anatómica
(IMPORTANTE para estruturas ósseas)
Pode ser utilizado por pessoas de diferentes
contextos físicos
Desvantagens dos raios x
• CONTRAINDICADO em gestantes
• A radiação é acumulativa
• Os raios X podem causar diferentes
enfermidades: mutações no DNA, considerados
carcinógenos pela Organização Mundial de
Saúde (OMS).
• Uma dose excessiva pode causar a morte.
• Tem menor definição que outros métodos de
estudo (Ex: RM)
Como Ler um
Raio X
Como Ler um Raio X
Representação bidimensional de um objeto tridimensional
O lado esquerdo da imagem representa o lado direito do indivíduo, e vice-versa
1-Confira o nome do paciente
2-Leia a data da radiografia
3-Procure marcadores: ‘E’ para Esquerdo, ‘D’ para Direito
Avaliação de Radiografias do
Sistema Musculoesquelético
1- Identificar os aspectos técnicos da radiografia:
Posicionamento no negatoscópio: A radiografia é colocada
com a etiqueta à esquerda do observador.
Eventualmente o técnico em radiologia pode acrescentar o
sinal “D” ou “R” para facilitar a identificação do lado direito e
“E” ou “L” para o esquerdo.
Avaliação de Radiografias do Sistema
Musculoesquelético
Região examinada: Geralmente descrevemos o osso
(fêmur, tíbia, radio...), a articulação (quadril, joelho,
cotovelo...) ou a região (bacia, coluna cervical...).
- Incidência: o exame de cada região deve ser realizada em
pelo menos duas incidências, preferencialmente
anteroposterior e perfil (AP + P). Outras: oblíquas e axiais.
-Exames especiais: radiografias panorâmicas e
escanometria.
Radiografia panoramica e Escanometria
Avaliação de Radiografias do
Sistema Musculoesquelético
2- Identificar os aspectos gerais do exame:
Identificar o que mais chama atenção na radiografia.
Em sequência observamos os seguintes parâmetros:
a) Contorno ósseo,
b) Formato do osso,
c) Textura do osso
d) Partes moles.
Avaliação de Radiografias do
Sistema Musculoesquelético
3-Identificar as particularidades das alterações encontradas:
Aspectos específicos
Alteração ou lesão significativa: caracterizar as
particularidades desta lesão e definir o diagnóstico.
Onde está a lesão?
Qual o tamanho da lesão?
O que a lesão está produzindo no osso?
Qual a resposta do osso?
Há lesão do córtex?
Quais as características da matriz da lesão?
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  • 3. Ementa Identificação e seleção dos principais métodos de exames e diagnóstico por imagem, compreendendo históricos, indicações, contraindicações e suas técnicas de realização, como também diagnosticar as patologias envolvidas de acordo com a leitura dos mesmos.  Reconhecimento da anatomia normal e radiológica dos sistemas em estudo, interpretar exames de sangues, de mecânica pulmonar, eletrocardiograma e de imagens, relacionados com as patologias e clínica respectiva, para diversos sistemas orgânicos. O processo de aprendizagem será desenvolvido mediante aulas expositivas dialogadas, análise de casos clínicos, seminário.
  • 4. Bibliografia HOPPENFELD, Stanley; HUTTON, Richard. Exame clínico musculoesquelético. Barueri, SP: Manole, 2016. PORTO, Celmo Celeno; PORTO, Arnaldo Lemos. Exame clínico. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. GREENSPAN, Adam. Radiologia ortopédica: uma abordagem prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. COOK, Chad; HEGEDUS, Eric J. Testes ortopédicos em fisioterapia. Barueri, SP: Manole, 2015. SWAIN, James; BUCH, Kenneth W. Diagnóstico por imagem para fisioterapeutas. São Paulo: Cia dos Livros, 2009. ANDRIS, Deborah A. et al. (Colab.). Semiologia: bases para a prática assistencial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. WALLACH, J. Interpretação de exames laboratoriais. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. CHEN, John W.; HARINSINGHANI, Mukesh G.; WEISSLEDER, Ralph; WITTENBERG, Jack. Primer: diagnóstico por imagem. Rio de Janeiro: Revinter, 2014.
  • 5.
  • 6.
  • 7. Pratica clinica Patologias tanto de ordem funcional quanto estrutural Sistemas neurológico, cardiorrespiratório, reumatológico, traumato-ortopédico, postural, ginecológico, entre outros. Tratamento fisioterápico Sucesso absoluto Diagnóstico fisioterapêutico Procedimentos padrões Inspeção Anamnese Palpação Testes específicos De cada região ou sintomatologia
  • 8. Historia A partir da Segunda Guerra mundial o fisioterapeuta tomou o pulso e o comando da atividade cinesioterápica. Após a Segunda Guerra Mundial, observa-se um significativo aumento do número de indivíduos com sequelas físicas, evidenciando a necessidade de modernização dos serviços de fisioterapia do Rio de Janeiro e São Paulo, e a criação de novos serviços em outros Estados.
  • 9. IMAGINOLOGIA É uma especialidade que se ocupa do uso das tecnologias de imagem para realização de diagnósticos.
  • 10. IMAGINOLOGIA Evolução da tecnologia e diversos tipos de detecção de ondas sonoras, magnéticas, radioativas. Novos métodos de diagnóstico por imagem são colocados à disposição dos profissionais de saúde.
  • 12. RAIO-X Descoberta realizada em 1895, por Conrad Röntgen (engenheiro alemão/doutorado em física). No dia 22/12/1895 1ª radiografia da história. Mão esquerda de sua melher Anna Bertha Röntgen. Röntgen ganhou o prêmio Nobel de Física em 1901.
  • 13. RAIO-X Uma onda eletromagnética, como a luz visível, as ondas de rádio, os raios infravermelhos e os raios ultravioletas. É o nome popular do exame de radiografia, um método de imagem utilizado para produzir imagens de estruturas internas do corpo.
  • 14. RAIO X A obtenção de radiografias consiste na reação que causam os raios X em uma película fotográfica. Os Raios X consistem → ondas de radiação ionizantes formadas a partir de uma ampola de vácuo, na qual existe um terminal que ao ser aquecido após receber uma descarga de alta voltagem, emite elétrons que ao se chocarem com um anteparo metálico, produzem os raios. Estes raios tem a propriedade de atravessar facilmente os objetos.
  • 15. RAIO X Direcionamento destes raios através dos objetos, corpo humano, faz com que os mesmos sejam atenuados de forma diferenciada por cada tecido. O tecido ósseo é o que mais atenua os raios no corpo. Ao impressionar o filme fotográfico, aparecem então as ”sombras” dos tecidos, em diversos tons de cinza, negro e branco na radiografia, formando uma imagem em um plano e permitindo o diagnóstico.
  • 16. Produção de Raio x A interceptação abrupta de elétrons animados com grande velocidade por um alvo metálico, transformam a sua energia cinética em calor (99%) e Raios X.
  • 17. Radiografia Os filmes de raio X contêm uma película composta de haletos de prata (Ag) que, ao serem expostos à luz ou aos raios X, “queimam” (sensibilizados), tornando o filme preto; Os raios que são absorvidos pelo corpo não sensibilizam o filme, de modo que as áreas correspondentes ficarão brancas no filme.
  • 18. Radiografia Dependendo do peso atômico e espessura das estruturas atravessadas pelos raios X, a tonalidade irá variar do preto ao branco (densidade radiológica); As imagens brancas são referidas como radiopacas (alta atenuação), enquanto as pretas são ditas radiotransparentes ou radiolucentes (baixa atenuação).
  • 19. Radiografia Densidade Absorção corporal Imagem no filme Metal Total Branca Cálcio (osso) Grande Menos branca Água (tec. moles) Média Cinza Gordura Pouca Quase preta Ar Nenhuma Preta Existem 5 densidades básicas:
  • 21. Radiografia Organismo apresenta várias densidades aos Raio-X, conforme a sua capacidade de absorver mais ou menos a radiação: Densidade óssea: ossos absorvem mais radiação que as partes moles, aparecem BRANCOS. Densidade de partes moles: menos que o osso e mais que o ar (coração, músculos, etc).
  • 22. Radiografia A imagem radiográfica aparece quando há diferença de densidade radiológica entre as estruturas vizinhas do organismo. Exemplo: na radiografia do tórax aparecem ar (campos pulmonares), partes moles e osso de maneira distinta.
  • 23. Radiografia - Qualidade da imagem Contraste: é dado pela dosagem equilibrada de energia. Nitidez: depende basicamente da imobilidade corporal, distância do tubo, tamanho do foco.
  • 24. Radiografia As radiografias são obtidas em pelo menos DUAS posições padronizadas. Exemplos: Radiografia do tórax em PA (póstero-anterior) e Perfil Radiografia do crânio em AP (anteroposterior) e Perfil.
  • 25. Radiografia - Incidências básicas Póstero-Anterior (PA): Raios-X atravessam o corpo no sentido póstero-anterior. As estruturas mais anteriores do corpo serão melhor representadas no filme.
  • 26. Radiografia - Incidências básicas Técnica da Radiografia em PA: - Ortostatismo, inspiração profunda e apnéia. - Os raios atingem o paciente detrás para frente.
  • 27. Radiografia - Incidências básicas ◦ Antero-Posterior (AP): - Raios X atravessam o corpo no sentido antero-posterior. - Esta posição é utilizada para exames no leito, por exemplo.
  • 28. Radiografia - Incidências básicas ◦ Perfil ou latero-lateral: ◦ Os raios X atravessam o corpo no sentido latero-lateral. ◦ No tórax, colocamos o lado esquerdo mais próximo do filme, para que a imagem cardíaca seja mais representativa do real.
  • 32. VANTAGENS DO RAIO-X Econômico Acessível Rápido Importante informação anatómica (IMPORTANTE para estruturas ósseas) Pode ser utilizado por pessoas de diferentes contextos físicos
  • 33. Desvantagens dos raios x • CONTRAINDICADO em gestantes • A radiação é acumulativa • Os raios X podem causar diferentes enfermidades: mutações no DNA, considerados carcinógenos pela Organização Mundial de Saúde (OMS). • Uma dose excessiva pode causar a morte. • Tem menor definição que outros métodos de estudo (Ex: RM)
  • 34.
  • 36. Como Ler um Raio X Representação bidimensional de um objeto tridimensional O lado esquerdo da imagem representa o lado direito do indivíduo, e vice-versa 1-Confira o nome do paciente 2-Leia a data da radiografia 3-Procure marcadores: ‘E’ para Esquerdo, ‘D’ para Direito
  • 37. Avaliação de Radiografias do Sistema Musculoesquelético 1- Identificar os aspectos técnicos da radiografia: Posicionamento no negatoscópio: A radiografia é colocada com a etiqueta à esquerda do observador. Eventualmente o técnico em radiologia pode acrescentar o sinal “D” ou “R” para facilitar a identificação do lado direito e “E” ou “L” para o esquerdo.
  • 38.
  • 39. Avaliação de Radiografias do Sistema Musculoesquelético Região examinada: Geralmente descrevemos o osso (fêmur, tíbia, radio...), a articulação (quadril, joelho, cotovelo...) ou a região (bacia, coluna cervical...). - Incidência: o exame de cada região deve ser realizada em pelo menos duas incidências, preferencialmente anteroposterior e perfil (AP + P). Outras: oblíquas e axiais. -Exames especiais: radiografias panorâmicas e escanometria.
  • 40. Radiografia panoramica e Escanometria
  • 41. Avaliação de Radiografias do Sistema Musculoesquelético 2- Identificar os aspectos gerais do exame: Identificar o que mais chama atenção na radiografia. Em sequência observamos os seguintes parâmetros: a) Contorno ósseo, b) Formato do osso, c) Textura do osso d) Partes moles.
  • 42. Avaliação de Radiografias do Sistema Musculoesquelético 3-Identificar as particularidades das alterações encontradas: Aspectos específicos Alteração ou lesão significativa: caracterizar as particularidades desta lesão e definir o diagnóstico. Onde está a lesão? Qual o tamanho da lesão? O que a lesão está produzindo no osso? Qual a resposta do osso? Há lesão do córtex? Quais as características da matriz da lesão? Há massa de partes moles?