Para as empresas serem sustentáveis, socialmente responsáveis e lucrativas, não basta acompanhar as mudanças; é preciso prever movimentos, tomar decisões, revisitar estratégias. Se a máxima já é desafiadora para as organizações em geral, para empresas familiares o é ainda mais. Além dos eventuais conflitos entre gerações, devidos a formações e opiniões divergentes quanto à gestão da empresa, os laços de família muitas vezes se entremeiam com os cargos, em um “arranjograma” corporativo da árvore genealógica. Perito em governança, gestão e gente, Gino Oyamada defende que o ponto nevrálgico é a criação de uma boa governança – que priorize conhecimento, competência, transparência, responsabilidade, visão de futuro e adoção de melhores práticas de gestão. Com a desenvoltura gerada por vasta experiência no tema, Gino enfatiza a importância de estabelecer acordos que separem propriedade de gestão, diferenciem o que é a remuneração do capital do trabalho e dos conselheiros e definam papéis e responsabilidades – dentre outras dicas, sob medida, para a comunidade ExpoGestão.