Hoje, 4.242.700 pessoas têm acesso à Internet – um número que cresce a passos céleres e que já representa mais de metade da população mundial. A cada nova conexão, abrem-se oportunidades de trabalho, buscas por informações e entretenimento – mas, ao longo desse caminho, vamos deixando pegadas digitais, sem nem ao menos percebermos. Segundo o Fórum Econômico Mundial, os riscos de cibersegurança vêm crescendo vertiginosamente e com potencial disruptivo. Os ataques contra empresas quase dobraram nos últimos cinco anos, de forma proporcional aos prejuízos causados, tanto por mails maliciosos, quanto por invasões em infraestruturas e sistemas críticos. Os prejuízos podem ser ainda maiores, se somarmos possíveis danos de imagem e reputação. Diante disso, é fácil entender por que segurança e privacidade entraram para a pauta do dia, tendo passado do departamento de TI das empresas, diretamente para seu board. Se o presente já nos traz esse cenário, o que esperar do futuro? Enquanto a tecnologia 5G ganha capilaridade, a computação quântica conquista terreno e a inteligência artificial alavanca possibilidades incontáveis, as novas gerações estão cada vez mais conectadas. No campo doméstico, as empresas brasileiras terão que se adaptar à Lei Geral de Proteção de Dados, que define a criação de políticas de segurança cibernética; e o cidadão precisará aprender a proteger suas informações e garantir sua privacidade. Afinal, a grande moeda do mundo digital são os dados.