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Organização Social e Fluxos
JP Ransgaswami
1
Organização Social e Fluxos
JP Rangaswami1
Traduzido por: ELO Group
[Nota: Este é o quinto de uma série de artigos sobre a Organização
Social e a Grande Mudança. O primeiro artigo forneceu uma
introdução e um contexto geral
2
; o segundo olhou especificamente
para colaboração
3
, trabalho em grupo; o terceiro olhou para a
otimização do desempenho, a curtição no trabalho
4
e a eficiência no
trabalho. O quarto, Doing by Learning5
, olhou para como o trabalho é
feito em uma organização, e forneceu o contexto em que esses fluxos
podem ser vistos. Este artigo se aprofunda no tema “fluxos” em
detalhes, e introduz o conceito de objetos da organização social. Nos
próximos artigos irei olhar para objetos sociais em detalhes, e então
seguir para a filtragem e curadoria. Os últimos três artigos (em uma
série de dez) tratarão sobre inovação, motivação e transformação
radical].
1
Sobre o Autor: JP Rangaswami é palestrante, economista, jornalista financeiro, inovador tecnológico e blogueiro.
Cientista Chefe da Salesforce.com (salesforce.com) e autor do blog Confused of Calcutta
(http://confusedofcalcutta.com/).
2
Think About the Big Shift and the Social Enterprise: http://confusedofcalcutta.com/2012/05/30/thinking-about-
the-big-shift-and-the-social-enterprise/
3
On Collaboration:http://confusedofcalcutta.com/2012/06/04/on-collaboration/
4
Enjoying Work:http://confusedofcalcutta.com/2012/06/13/enjoying-work/
5
Doing by Learning:http://confusedofcalcutta.com/2012/06/14/doing-by-learning/
Organização Social e Fluxos
JP Ransgaswami
2
1. Introdução
Este não é um artigo sobre fluxo de trabalho. Nós tivemos fluxo de trabalho. E,
enquanto tudo era estável, previsível e a mudança era glacial, o fluxo de trabalho era o
suficiente: instituições focadas em custos unitários, elas faziam uso da escala dentro de
curvas de experiência. Tamanho importava. As primeiras vantagens foram expressivas.
E o dinheiro gerou mais dinheiro. Monopólios formados regularmente; reguladores
formados para controlar os monopólios; os dois entraram em impasse; e morreu a
inovação.
Este também não é um artigo sobre processos. Nós tivemos processos. Novamente,
processos eram excelentes quando a mudança poderia ser evitada. O dia antes de ontem,
como parte das celebrações do centenário de Alan Turing organizado pela ACM6
, Alan
Kay7
parece ter lembrado as pessoas sobre o que ele disse há quatro ou cinco décadas
atrás: A melhor maneira de se prever o futuro é inventando-o. Ele também parece ter se
referido à emenda que ele fez àquela frase muito depois, quando disse: A melhor
maneira de se prever o futuro é evitando-o. É uma triste verdade, porém verdade.
Processos padronizados trabalham melhor quando não há mudança.
Havia uma época que os participantes da indústria tinham certo controle sobre o
mercado que podiam evitar a mudança. Monopólio e complacência trabalham juntos
para militar contra a mudança. Se você evitar a mudança, você evita a invenção. Você
evita a inovação. Algumas vezes, você pode fingir que a mudança ocorreu ao usar
batom assiduamente naqueles de persuasão suína; algumas vezes isso funciona mesmo;
mas isso não é sustentável.
Este é um artigo sobre fluxos colaborativos, os fluxos que formam a Organização
Social.
2. Implicações do Fazendo e Aprendendo -“Doing by Learning”
Eu não estava certo se deveria escrever esta seção; eu sei que um número de leitores irá
contestar, e eles podem até parar de ler este artigo, e talvez até este blog, como
6
Celebrações do centenário de Alan Tung organizado pela ACM: http://turing100.acm.org/index.cfm?p=home
7
Alan Kay:http://amturing.acm.org/award_winners/kay_3972189.cfm
Organização Social e Fluxos
JP Ransgaswami
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consequência. Refleti sobre ele por algum tempo: enquanto existem shock jocks8
e
trolls9
em volta, este blog tem sido sobre encorajar o envolvimento e participação ativa.
Mas, pensado bastante sobre isso, eu cheguei à conclusão de que devo compartilhar
esses pensamentos, que são importantes para o tema em discussão. Você foi avisado.
Um dos princípios chave para a Era Industrial (e dos modelos de teoria da firma que
emergiram como resultado) é a divisão do trabalho. Os princípios da divisão do trabalho
foram construídos sobre o conceito de especialização. E especialização é um conceito
clássico do “estoque de conhecimento”. À medida que passamos pelos estoques de
conhecimentos aos fluxos de conhecimentos, da curva de experiência para a curva de
colaboração, estes princípios estarão sob uma pressão intensa.
Isto não é algo novo. Estamos registrando já há algum tempo linhas embaçadas entre
profissões, dirigidas pela movimentação dos estoques para os fluxos. Profissões
costumavam ser fundadas sobre uma série de princípios: um código de honra, os
valores e ética que unem os profissionais; os estoques de conhecimento que foram
ganhos durante períodos extensos de estudo formal; e as experiências que aumentaram
aqueles estoques de conhecimento. Nós ainda teremos profissões no futuro, mas elas
provavelmente serão menos dependentes de estoques de conhecimento – em vez disso,
meu sentimento é de que haverá um aprofundamento, um enriquecimento dos códigos –
de valores e ética – que fizeram aquela profissão satisfatória. Eu não posso ajudar, mas
sinto que esses códigos profissionais têm enfraquecido ao longo do século passado, e
que a confiança tem sido prejudicada como resultado. Esta confiança terá que
conquistada novamente por médicos, advogados, financistas, professores, todos nós que
construímos nosso valor em estoques de conhecimento e curvas de experiência,
enquanto permitimos a alguns dos principais valores (em que as profissões foram
fundadas) chegarem à decadência. Juramento de Hipócrates10
. Inocente até ser
considerado culpado. Liberdade de expressão. Aprendendo, não ensinando. A palavra é
um elo. Esse tipo de coisa.
8
Shock jock: expressão popular da língua inglesa que se refere à uma personalidade da televisão ou rádio que
choca a sua audiência com conteúdos e materiais controversos.
9
Troll: expressão popular da língua inglesa, popularizada recentemente nas redes sociais, que se refere à uma
pessoa que provoca confusão no meio da internet.
10
Juramento de Hipócrates: juramento realizado por alunos do último ano de medicina no momento de sua
formatura
Organização Social e Fluxos
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4
Se você está interessado nas implicações para tais profissões, um bom lugar para
começar é a obra de Andrew Abbott, The System of Professions11
, que já se aproxima de
um quarto de século em impressão.
3. As diferenças fundamentais entre fluxo de trabalho e fluxos colaborativos
Isso é importante. Se há uma ideia que eu quero que você infira deste artigo, mesmo se
você parar de lê-lo em breve, é essa: a maneira com trabalhamos mudou
fundamentalmente. Raízes e ramos.
Deixe-me tentar e explicar. Fluxo de trabalho é como um trem. Toda empresa teve o
seu próprio trem definido. Pequenos motores, carruagens e vagões; linhas formadas
perfeitamente, interruptores e sinalização; estações de miniatura e triagem. Uma coleção
de coisas. E os trens “fluíam” pelo sistema. Sempre nas linhas. Lineares. Bem
comportados. Um sistema que trabalha por si só. Isolado. Mas sem problemas,
especialmente se você opera um monopólio ou quase monopólio. O que era importante
era que o trem chegasse na hora. Em segurança. Algumas vezes.
O fluxo de trabalho trabalhou exatamente como o trem. Ajustes formais e partidas. Uma
série de peças estáticas firmemente acopladas. Acopladas apenas onde era possível. Mas
sempre firmemente acopladas. A mudança era um pesadelo e considerada desnecessária.
Cavalos mais rápidos.
O fluxo de trabalho tende a ter pontos de início e fim definidos. Horários. Especialistas
em eficiência. Pranchetas. Tic-tac. Viagens com variabilidade limitada, escolhas
limitadas. Tudo rigorosamente controlado “para o bem da segurança de todos”. Você
sabe o que quero dizer. [Não importa se tivemos falhas gloriosas em todas essas
indústrias dominadas por processos. Isso não poderia possivelmente ser a falta de
processos rígidos].
Clientes eram importantes, mas precisavam saber o seu lugar. Os trens estavam no
comando. Na verdade, se você olhasse cuidadosamente, você encontraria durante a era
dourada dos trens que eles tinham mais direitos que os próprios clientes. Não muito
tempo atrás, as leis e estatutos do Transporte Britânico eram evidentemente claros:
 O bilhete que comprei não me garantia um assento;
11
The System of Professions: http://press.uchicago.edu/ucp/books/book/chicago/S/bo5965590.html
Organização Social e Fluxos
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5
 O bilhete que comprei não me garantia que o trem fosse pontual;
 O bilhete que comprei não me garantia ainda que o trem partiria;
 Aliás, o bilhete que comprei não era meu para mantê-lo e até a desistência
deveria ocorrer sob demanda.
Aqueles eram os dias. Dias quando o processo era rei, o fluxo de trabalho trabalhava. E
pessoas eram mantidas em seu lugar. Era possível conectar as diferentes configurações
dos trens, se todos utilizassem os mesmos padrões e protocolos. Isso não aconteceu
sempre, mas a proliferação era relativamente lenta para a maior parte. A maioria dos
fluxos de trabalho que você vê são como trens, relativamente padronizados, um desafio
para integrar em sistemas, mas não impossível. Houve falhas ocasionais em escala,
semelhante ao projeto dos plugues elétricos e pontos de plugues ao redor do mundo.
Para pensar, nos consideramos seres civilizados enquanto vivemos adaptados ao
inferno.
Fluxo de trabalho, como trens, funcionavam em sistemas fechados bem definidos.
Chega de falar de fluxo de trabalho. Fluxos colaborativos, por outro lado, são como
rios e oceanos. Sem trilhos para seguir em frente. Sem pontos de início e fim definidos.
Livre para entrada de todos os interessados, independentemente do tamanho da
embarcação. Horários existiam, mas eles eram flexíveis. Limites existiam, mas grande
parte do espaço era “público”. É claro que existiam regulamentos e leis, mas eles eram
mais adequados ao ambiente global, já que a maioria do espaço era público.
Embarcações poderiam vir e vieram de todas as formas, tamanhos, potências e
capacidades. As barreiras de entrada eram baixas. Regulamentos eram mais comuns,
projetados para garantir que as multidões pudessem participar sem impedimentos. Os
desafios eram em lidar com bloqueios, com poluição, com o uso egoísta, com a
“tragédia dos comuns”.
Se você consegue imaginar os fluxos de trabalho tradicionais como trens e fluxos
colaborativos como rios e oceanos, eu fui bem sucedido. Irei para a cama feliz.
Rios e oceanos também funcionam. Eles não precisam se conectar, eles já são
conectados. As pessoas fazem viagens sobre eles, mas os pontos de início e fim são
infinitos, granulares.
Fluxos colaborativos, como rios, trabalham em ambientes abertos e inclusivos. Um rio
represado é chamado de lago, não um rio. No entanto, você o comercializa.
Organização Social e Fluxos
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6
4. Pirataria
Pensei que apenas escreveria uma nota de rodapé neste artigo, inicialmente, mas decidi
fazê-lo mais proeminente. A analogia dos rios versus trens também nos permite um
entendimento melhor sobre segurança.
Havia uma época em que bandidos, ladrões e piradas estavam em toda parte. Pessoas
eram abordadas por bandidos a cavalo. Vagões e carruagens eram saqueados. Carros
eram levados à mão armada. Havia ainda o Great Train Robbery12
. Enquanto as pessoas
usaram diferentes formas de transporte para ir de A para B, enquanto a “carga” que eles
transportaram foi considerada valiosa, houve um mercado para atacar o trilho.
Quando falamos de pirataria no contexto de bens físicos, a suposição subjacente é a de
que nós estamos falando sobre pirataria em oceanos. E há algumas, particularmente
próximo à costa da Somália, mas não restritas a isso. Ainda, apesar dos “perigos” da
pirataria em alto mar, se nós pegarmos o comércio exterior dos EUA, por exemplo, mais
de 99% do volume do comércio exterior dos EUA e mais de 64% do comércio em
termos de valor, utilizou transporte via oceano, de acordo com o US Bureau of the
Census.
Então, apesar dos perigos percebidos da pirataria em alto mar, o transporte marítimo
permanece na base primária para o comércio. Por que isso? Porque as pessoas
entenderam os riscos, sabem como lidar com eles, sabem como mitigá-los. Como cruzar
os oceanos em segurança.
Assim também acontece com a internet. E também com a nuvem pública. E também
com os fluxos da Organização Social, baseado na internet e na nuvem pública.
5. O que de fato acontece nos fluxos
Eu espero ter mexido com você de alguma forma sobre a concepção anterior de fluxos,
uma vez que isso poderia ser baseado em um fluxo de trabalho. Agora você estaria
começando a se sentir confortável com a visão de que o fluxo de trabalho é estático,
linear, baseado em estoques de conhecimento firmemente acoplados e com divisão do
trabalho, enquanto fluxos colaborativos são dinâmicos, não lineares e baseados em
fluxos de conhecimento de acoplamento frouxo com limitada (e declinante) divisão do
12
Great Train Robbery: Nome dado ao famoso roubo de um trem inglês.
Organização Social e Fluxos
JP Ransgaswami
7
trabalho. Mas você não está lá ainda, porque eu trabalhei em tirar de você um amigo fiel
e de longa data sem realmente explicar a substituição. Então aqui vai.
Como os caras do Cluetrain13
disseram, mercados são conversas. Os oceanos e rios de
fluxos colaborativos incluem todas essas conversas. As conversas em si são
manifestações de relacionamentos, alguns bilaterais, outros multilaterais. Algumas
vezes, elas nos guiam para transações, surgidas pela capacidade como pode ser visto no
contexto.
O que são essas conversas? Não há nada de especial a respeito delas. Aqui está uma
simples classificação dos tipos de conversas que uma pessoa poderia ver em um
ambiente de trabalho:
 Perguntas precisando de respostas (Ei, como eu faço isso? Desta forma. Onde eu
posso encontrar isso? Aqui está. Quem realmente sabe isso? Aqui está quem
sabe.
 Compartilhando experiências (Eu apenas instalei este aplicativo, e era *inútil*.
Aqui está o porquê. Eu acabei de ler esse livro e foi *fantástico. Aqui está o
porquê.)
 Feedback (Eu realmente achei que sua resposta ajudou. Eu não poderia ter feito
isso sem você.)
 Filtragem social (Eu avalio esta resposta melhor do que as outras. Eu acho que
você deve ver isso, então eu vou +1 isso, curtir isso ou RT isso.)
 Relatório de status (Estou aqui fazendo isso, estou fazendo aquilo.)
 Alertas potencialmente precisando de medidas (se ISSO então AQUILO,
provenientes de uma longa lista de fontes).
Você me entende. Conversas normais do dia a dia; pessoas perguntando umas às outras
sobre o que, onde, como e por quê. Pessoas compartilhando suas experiências. Pessoas
dando feedback. Sistemas de alerta e resposta. Conversas normais do dia a dia.
13
Cluetrain: O manifesto Cluetrain é um conjunto de 95 teses organizado e apresentado como um manifesto para
todas as empresas que operam dentro do que é sugerido para ser um mercado recém-conectado.
As ideias apresentadas no manifesto tem como objetivo para examinar o impacto da revolução da informação
na comunicação organizacional. Além disso, como os consumidores e as organizações são capazes de utilizar a
Internet e Intranets para estabelecer um nível anteriormente indisponível de comunicação, o manifesto sugere que
as mudanças serão exigidas das organizações como resposta ao ambiente do novo mercado. Fonte: Wikipedia
Organização Social e Fluxos
JP Ransgaswami
8
Essas conversas têm continuado pela eternidade. Mas existe uma diferença principal. E
é esta: as conversas são gravadas. Mantidas. Arquivadas. Elas são audíveis.
Pesquisáveis. Encontráveis. Além disso, há outras diferenças significantes:
 As conversas se tornam visíveis imediatamente, em tempo real.
 Eles vêm emaranhados em contexto, data e hora estampados automaticamente,
autor identificado, localização mapeada, tópico marcado.
 O contexto pode ser enriquecido por outros participantes.
 Eles são canais e dispositivos independentes; conversas podem começar em um
meio e ir para outro. Elas podem começar em blogs, ir para o twitter e chegar ao
som síncrono.
 Eles são deslocáveis no tempo e espaço. Síncrona e assíncrona. Mobilidade no
projeto.
 Eles trabalham em “publicar-assinar” modelos em rede em vez de transmitir e
hierarquizar.
Agora você pode estar entendendo o sabor que fluxos colaborativos têm. Eles são como
as pessoas aprendem: eles consistem em perguntas, respostas, loops de feedback,
apontadores e alertas. O trabalho é feito como um resultado do que é aprendido, como a
empresa constrói e amplia a sua capacidade de aprender, e de se manter aprendendo. As
lições costumavam ser nos estoques de conhecimento. Agora as lições por si próprias
estão nos fluxos de aprendizado.
Este aprendizado tende a se manifestar através de instâncias que utilizam objetos
digitais que são incorporados em conversas. Documentos. Apresentações. Links para
websites, vídeos e áudios. Propostas, pedidos, contas, faturas e pagamentos. Ideias.
Reclamações. Cada uma dessas coisas é um “objeto da organização social” em torno da
qual o aprendizado ocorre.
Os objetos sociais atraem comentários. Comentários, avaliações, outros links e
referências. Os “hiperlinks que subvertem hierarquia”, outro Cluetrain clássico. As
pedras rolantes dos objetos da organização social reúnem o musgo de comentários. A
habilidade de reunir o musgo e fazer sentido é parte da habilidade de aprender.
Gastarei mais tempo falando sobre os objetos da empresa social da próxima vez. No
meio tempo, meu artigo anterior14
e a série em que está localizado, pode ajudar você a
14
“Thinkin more about social objects in the enterprise”: artigo escrito pelo auto rem 24 de fevereiro de 201,
localizado em: http://confusedofcalcutta.com/2011/02/24/thinking-more-about-social-objects-in-the-enterprise/
Organização Social e Fluxos
JP Ransgaswami
9
mastigar a ideia. Deixe-me agora fechar com um sumário das características dos fluxos
colaborativos.
6. As características dos fluxos colaborativos
 Inclusivo em vez de exclusivo, pequenas barreiras de entrada;
 Não obstante, associada claramente com identidade, não anonimato;
 Projetado para compartilhar, para a comunidade;
 Seguro: log de auditoria completa, arquivado, persistente, pesquisável,
recuperável;
 Imediato, em tempo real;
 Ainda, flexível no tempo e espaço, para que o trabalho assíncrono possa ser
realizado;
 Carregando meta-dados contextuais e de forma barata;
 Incorporado com objetos da empresa social que atraem comentários e revisões;
 Capaz de operar em e através de múltiplos canais;
 Dar poder ao assinante e não a quem publica;
 Construído para internet e padrões de nuvem pública;
 Transparente, inspecionável;
 Construído para fazer uso da capacidade comunitária de aprender em vez de
estoques individuais de conhecimento.
Espero, no momento que você ler o meu próximo artigo, que você comece a entender
um sentimento real de fluxos colaborativos dentro da empresa social. [E eu espero poder
aprender onde o meu pensamento se perdeu através de seus comentários e críticas.]

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Fluxos colaborativos na organização social

  • 1.
  • 2. Organização Social e Fluxos JP Ransgaswami 1 Organização Social e Fluxos JP Rangaswami1 Traduzido por: ELO Group [Nota: Este é o quinto de uma série de artigos sobre a Organização Social e a Grande Mudança. O primeiro artigo forneceu uma introdução e um contexto geral 2 ; o segundo olhou especificamente para colaboração 3 , trabalho em grupo; o terceiro olhou para a otimização do desempenho, a curtição no trabalho 4 e a eficiência no trabalho. O quarto, Doing by Learning5 , olhou para como o trabalho é feito em uma organização, e forneceu o contexto em que esses fluxos podem ser vistos. Este artigo se aprofunda no tema “fluxos” em detalhes, e introduz o conceito de objetos da organização social. Nos próximos artigos irei olhar para objetos sociais em detalhes, e então seguir para a filtragem e curadoria. Os últimos três artigos (em uma série de dez) tratarão sobre inovação, motivação e transformação radical]. 1 Sobre o Autor: JP Rangaswami é palestrante, economista, jornalista financeiro, inovador tecnológico e blogueiro. Cientista Chefe da Salesforce.com (salesforce.com) e autor do blog Confused of Calcutta (http://confusedofcalcutta.com/). 2 Think About the Big Shift and the Social Enterprise: http://confusedofcalcutta.com/2012/05/30/thinking-about- the-big-shift-and-the-social-enterprise/ 3 On Collaboration:http://confusedofcalcutta.com/2012/06/04/on-collaboration/ 4 Enjoying Work:http://confusedofcalcutta.com/2012/06/13/enjoying-work/ 5 Doing by Learning:http://confusedofcalcutta.com/2012/06/14/doing-by-learning/
  • 3. Organização Social e Fluxos JP Ransgaswami 2 1. Introdução Este não é um artigo sobre fluxo de trabalho. Nós tivemos fluxo de trabalho. E, enquanto tudo era estável, previsível e a mudança era glacial, o fluxo de trabalho era o suficiente: instituições focadas em custos unitários, elas faziam uso da escala dentro de curvas de experiência. Tamanho importava. As primeiras vantagens foram expressivas. E o dinheiro gerou mais dinheiro. Monopólios formados regularmente; reguladores formados para controlar os monopólios; os dois entraram em impasse; e morreu a inovação. Este também não é um artigo sobre processos. Nós tivemos processos. Novamente, processos eram excelentes quando a mudança poderia ser evitada. O dia antes de ontem, como parte das celebrações do centenário de Alan Turing organizado pela ACM6 , Alan Kay7 parece ter lembrado as pessoas sobre o que ele disse há quatro ou cinco décadas atrás: A melhor maneira de se prever o futuro é inventando-o. Ele também parece ter se referido à emenda que ele fez àquela frase muito depois, quando disse: A melhor maneira de se prever o futuro é evitando-o. É uma triste verdade, porém verdade. Processos padronizados trabalham melhor quando não há mudança. Havia uma época que os participantes da indústria tinham certo controle sobre o mercado que podiam evitar a mudança. Monopólio e complacência trabalham juntos para militar contra a mudança. Se você evitar a mudança, você evita a invenção. Você evita a inovação. Algumas vezes, você pode fingir que a mudança ocorreu ao usar batom assiduamente naqueles de persuasão suína; algumas vezes isso funciona mesmo; mas isso não é sustentável. Este é um artigo sobre fluxos colaborativos, os fluxos que formam a Organização Social. 2. Implicações do Fazendo e Aprendendo -“Doing by Learning” Eu não estava certo se deveria escrever esta seção; eu sei que um número de leitores irá contestar, e eles podem até parar de ler este artigo, e talvez até este blog, como 6 Celebrações do centenário de Alan Tung organizado pela ACM: http://turing100.acm.org/index.cfm?p=home 7 Alan Kay:http://amturing.acm.org/award_winners/kay_3972189.cfm
  • 4. Organização Social e Fluxos JP Ransgaswami 3 consequência. Refleti sobre ele por algum tempo: enquanto existem shock jocks8 e trolls9 em volta, este blog tem sido sobre encorajar o envolvimento e participação ativa. Mas, pensado bastante sobre isso, eu cheguei à conclusão de que devo compartilhar esses pensamentos, que são importantes para o tema em discussão. Você foi avisado. Um dos princípios chave para a Era Industrial (e dos modelos de teoria da firma que emergiram como resultado) é a divisão do trabalho. Os princípios da divisão do trabalho foram construídos sobre o conceito de especialização. E especialização é um conceito clássico do “estoque de conhecimento”. À medida que passamos pelos estoques de conhecimentos aos fluxos de conhecimentos, da curva de experiência para a curva de colaboração, estes princípios estarão sob uma pressão intensa. Isto não é algo novo. Estamos registrando já há algum tempo linhas embaçadas entre profissões, dirigidas pela movimentação dos estoques para os fluxos. Profissões costumavam ser fundadas sobre uma série de princípios: um código de honra, os valores e ética que unem os profissionais; os estoques de conhecimento que foram ganhos durante períodos extensos de estudo formal; e as experiências que aumentaram aqueles estoques de conhecimento. Nós ainda teremos profissões no futuro, mas elas provavelmente serão menos dependentes de estoques de conhecimento – em vez disso, meu sentimento é de que haverá um aprofundamento, um enriquecimento dos códigos – de valores e ética – que fizeram aquela profissão satisfatória. Eu não posso ajudar, mas sinto que esses códigos profissionais têm enfraquecido ao longo do século passado, e que a confiança tem sido prejudicada como resultado. Esta confiança terá que conquistada novamente por médicos, advogados, financistas, professores, todos nós que construímos nosso valor em estoques de conhecimento e curvas de experiência, enquanto permitimos a alguns dos principais valores (em que as profissões foram fundadas) chegarem à decadência. Juramento de Hipócrates10 . Inocente até ser considerado culpado. Liberdade de expressão. Aprendendo, não ensinando. A palavra é um elo. Esse tipo de coisa. 8 Shock jock: expressão popular da língua inglesa que se refere à uma personalidade da televisão ou rádio que choca a sua audiência com conteúdos e materiais controversos. 9 Troll: expressão popular da língua inglesa, popularizada recentemente nas redes sociais, que se refere à uma pessoa que provoca confusão no meio da internet. 10 Juramento de Hipócrates: juramento realizado por alunos do último ano de medicina no momento de sua formatura
  • 5. Organização Social e Fluxos JP Ransgaswami 4 Se você está interessado nas implicações para tais profissões, um bom lugar para começar é a obra de Andrew Abbott, The System of Professions11 , que já se aproxima de um quarto de século em impressão. 3. As diferenças fundamentais entre fluxo de trabalho e fluxos colaborativos Isso é importante. Se há uma ideia que eu quero que você infira deste artigo, mesmo se você parar de lê-lo em breve, é essa: a maneira com trabalhamos mudou fundamentalmente. Raízes e ramos. Deixe-me tentar e explicar. Fluxo de trabalho é como um trem. Toda empresa teve o seu próprio trem definido. Pequenos motores, carruagens e vagões; linhas formadas perfeitamente, interruptores e sinalização; estações de miniatura e triagem. Uma coleção de coisas. E os trens “fluíam” pelo sistema. Sempre nas linhas. Lineares. Bem comportados. Um sistema que trabalha por si só. Isolado. Mas sem problemas, especialmente se você opera um monopólio ou quase monopólio. O que era importante era que o trem chegasse na hora. Em segurança. Algumas vezes. O fluxo de trabalho trabalhou exatamente como o trem. Ajustes formais e partidas. Uma série de peças estáticas firmemente acopladas. Acopladas apenas onde era possível. Mas sempre firmemente acopladas. A mudança era um pesadelo e considerada desnecessária. Cavalos mais rápidos. O fluxo de trabalho tende a ter pontos de início e fim definidos. Horários. Especialistas em eficiência. Pranchetas. Tic-tac. Viagens com variabilidade limitada, escolhas limitadas. Tudo rigorosamente controlado “para o bem da segurança de todos”. Você sabe o que quero dizer. [Não importa se tivemos falhas gloriosas em todas essas indústrias dominadas por processos. Isso não poderia possivelmente ser a falta de processos rígidos]. Clientes eram importantes, mas precisavam saber o seu lugar. Os trens estavam no comando. Na verdade, se você olhasse cuidadosamente, você encontraria durante a era dourada dos trens que eles tinham mais direitos que os próprios clientes. Não muito tempo atrás, as leis e estatutos do Transporte Britânico eram evidentemente claros:  O bilhete que comprei não me garantia um assento; 11 The System of Professions: http://press.uchicago.edu/ucp/books/book/chicago/S/bo5965590.html
  • 6. Organização Social e Fluxos JP Ransgaswami 5  O bilhete que comprei não me garantia que o trem fosse pontual;  O bilhete que comprei não me garantia ainda que o trem partiria;  Aliás, o bilhete que comprei não era meu para mantê-lo e até a desistência deveria ocorrer sob demanda. Aqueles eram os dias. Dias quando o processo era rei, o fluxo de trabalho trabalhava. E pessoas eram mantidas em seu lugar. Era possível conectar as diferentes configurações dos trens, se todos utilizassem os mesmos padrões e protocolos. Isso não aconteceu sempre, mas a proliferação era relativamente lenta para a maior parte. A maioria dos fluxos de trabalho que você vê são como trens, relativamente padronizados, um desafio para integrar em sistemas, mas não impossível. Houve falhas ocasionais em escala, semelhante ao projeto dos plugues elétricos e pontos de plugues ao redor do mundo. Para pensar, nos consideramos seres civilizados enquanto vivemos adaptados ao inferno. Fluxo de trabalho, como trens, funcionavam em sistemas fechados bem definidos. Chega de falar de fluxo de trabalho. Fluxos colaborativos, por outro lado, são como rios e oceanos. Sem trilhos para seguir em frente. Sem pontos de início e fim definidos. Livre para entrada de todos os interessados, independentemente do tamanho da embarcação. Horários existiam, mas eles eram flexíveis. Limites existiam, mas grande parte do espaço era “público”. É claro que existiam regulamentos e leis, mas eles eram mais adequados ao ambiente global, já que a maioria do espaço era público. Embarcações poderiam vir e vieram de todas as formas, tamanhos, potências e capacidades. As barreiras de entrada eram baixas. Regulamentos eram mais comuns, projetados para garantir que as multidões pudessem participar sem impedimentos. Os desafios eram em lidar com bloqueios, com poluição, com o uso egoísta, com a “tragédia dos comuns”. Se você consegue imaginar os fluxos de trabalho tradicionais como trens e fluxos colaborativos como rios e oceanos, eu fui bem sucedido. Irei para a cama feliz. Rios e oceanos também funcionam. Eles não precisam se conectar, eles já são conectados. As pessoas fazem viagens sobre eles, mas os pontos de início e fim são infinitos, granulares. Fluxos colaborativos, como rios, trabalham em ambientes abertos e inclusivos. Um rio represado é chamado de lago, não um rio. No entanto, você o comercializa.
  • 7. Organização Social e Fluxos JP Ransgaswami 6 4. Pirataria Pensei que apenas escreveria uma nota de rodapé neste artigo, inicialmente, mas decidi fazê-lo mais proeminente. A analogia dos rios versus trens também nos permite um entendimento melhor sobre segurança. Havia uma época em que bandidos, ladrões e piradas estavam em toda parte. Pessoas eram abordadas por bandidos a cavalo. Vagões e carruagens eram saqueados. Carros eram levados à mão armada. Havia ainda o Great Train Robbery12 . Enquanto as pessoas usaram diferentes formas de transporte para ir de A para B, enquanto a “carga” que eles transportaram foi considerada valiosa, houve um mercado para atacar o trilho. Quando falamos de pirataria no contexto de bens físicos, a suposição subjacente é a de que nós estamos falando sobre pirataria em oceanos. E há algumas, particularmente próximo à costa da Somália, mas não restritas a isso. Ainda, apesar dos “perigos” da pirataria em alto mar, se nós pegarmos o comércio exterior dos EUA, por exemplo, mais de 99% do volume do comércio exterior dos EUA e mais de 64% do comércio em termos de valor, utilizou transporte via oceano, de acordo com o US Bureau of the Census. Então, apesar dos perigos percebidos da pirataria em alto mar, o transporte marítimo permanece na base primária para o comércio. Por que isso? Porque as pessoas entenderam os riscos, sabem como lidar com eles, sabem como mitigá-los. Como cruzar os oceanos em segurança. Assim também acontece com a internet. E também com a nuvem pública. E também com os fluxos da Organização Social, baseado na internet e na nuvem pública. 5. O que de fato acontece nos fluxos Eu espero ter mexido com você de alguma forma sobre a concepção anterior de fluxos, uma vez que isso poderia ser baseado em um fluxo de trabalho. Agora você estaria começando a se sentir confortável com a visão de que o fluxo de trabalho é estático, linear, baseado em estoques de conhecimento firmemente acoplados e com divisão do trabalho, enquanto fluxos colaborativos são dinâmicos, não lineares e baseados em fluxos de conhecimento de acoplamento frouxo com limitada (e declinante) divisão do 12 Great Train Robbery: Nome dado ao famoso roubo de um trem inglês.
  • 8. Organização Social e Fluxos JP Ransgaswami 7 trabalho. Mas você não está lá ainda, porque eu trabalhei em tirar de você um amigo fiel e de longa data sem realmente explicar a substituição. Então aqui vai. Como os caras do Cluetrain13 disseram, mercados são conversas. Os oceanos e rios de fluxos colaborativos incluem todas essas conversas. As conversas em si são manifestações de relacionamentos, alguns bilaterais, outros multilaterais. Algumas vezes, elas nos guiam para transações, surgidas pela capacidade como pode ser visto no contexto. O que são essas conversas? Não há nada de especial a respeito delas. Aqui está uma simples classificação dos tipos de conversas que uma pessoa poderia ver em um ambiente de trabalho:  Perguntas precisando de respostas (Ei, como eu faço isso? Desta forma. Onde eu posso encontrar isso? Aqui está. Quem realmente sabe isso? Aqui está quem sabe.  Compartilhando experiências (Eu apenas instalei este aplicativo, e era *inútil*. Aqui está o porquê. Eu acabei de ler esse livro e foi *fantástico. Aqui está o porquê.)  Feedback (Eu realmente achei que sua resposta ajudou. Eu não poderia ter feito isso sem você.)  Filtragem social (Eu avalio esta resposta melhor do que as outras. Eu acho que você deve ver isso, então eu vou +1 isso, curtir isso ou RT isso.)  Relatório de status (Estou aqui fazendo isso, estou fazendo aquilo.)  Alertas potencialmente precisando de medidas (se ISSO então AQUILO, provenientes de uma longa lista de fontes). Você me entende. Conversas normais do dia a dia; pessoas perguntando umas às outras sobre o que, onde, como e por quê. Pessoas compartilhando suas experiências. Pessoas dando feedback. Sistemas de alerta e resposta. Conversas normais do dia a dia. 13 Cluetrain: O manifesto Cluetrain é um conjunto de 95 teses organizado e apresentado como um manifesto para todas as empresas que operam dentro do que é sugerido para ser um mercado recém-conectado. As ideias apresentadas no manifesto tem como objetivo para examinar o impacto da revolução da informação na comunicação organizacional. Além disso, como os consumidores e as organizações são capazes de utilizar a Internet e Intranets para estabelecer um nível anteriormente indisponível de comunicação, o manifesto sugere que as mudanças serão exigidas das organizações como resposta ao ambiente do novo mercado. Fonte: Wikipedia
  • 9. Organização Social e Fluxos JP Ransgaswami 8 Essas conversas têm continuado pela eternidade. Mas existe uma diferença principal. E é esta: as conversas são gravadas. Mantidas. Arquivadas. Elas são audíveis. Pesquisáveis. Encontráveis. Além disso, há outras diferenças significantes:  As conversas se tornam visíveis imediatamente, em tempo real.  Eles vêm emaranhados em contexto, data e hora estampados automaticamente, autor identificado, localização mapeada, tópico marcado.  O contexto pode ser enriquecido por outros participantes.  Eles são canais e dispositivos independentes; conversas podem começar em um meio e ir para outro. Elas podem começar em blogs, ir para o twitter e chegar ao som síncrono.  Eles são deslocáveis no tempo e espaço. Síncrona e assíncrona. Mobilidade no projeto.  Eles trabalham em “publicar-assinar” modelos em rede em vez de transmitir e hierarquizar. Agora você pode estar entendendo o sabor que fluxos colaborativos têm. Eles são como as pessoas aprendem: eles consistem em perguntas, respostas, loops de feedback, apontadores e alertas. O trabalho é feito como um resultado do que é aprendido, como a empresa constrói e amplia a sua capacidade de aprender, e de se manter aprendendo. As lições costumavam ser nos estoques de conhecimento. Agora as lições por si próprias estão nos fluxos de aprendizado. Este aprendizado tende a se manifestar através de instâncias que utilizam objetos digitais que são incorporados em conversas. Documentos. Apresentações. Links para websites, vídeos e áudios. Propostas, pedidos, contas, faturas e pagamentos. Ideias. Reclamações. Cada uma dessas coisas é um “objeto da organização social” em torno da qual o aprendizado ocorre. Os objetos sociais atraem comentários. Comentários, avaliações, outros links e referências. Os “hiperlinks que subvertem hierarquia”, outro Cluetrain clássico. As pedras rolantes dos objetos da organização social reúnem o musgo de comentários. A habilidade de reunir o musgo e fazer sentido é parte da habilidade de aprender. Gastarei mais tempo falando sobre os objetos da empresa social da próxima vez. No meio tempo, meu artigo anterior14 e a série em que está localizado, pode ajudar você a 14 “Thinkin more about social objects in the enterprise”: artigo escrito pelo auto rem 24 de fevereiro de 201, localizado em: http://confusedofcalcutta.com/2011/02/24/thinking-more-about-social-objects-in-the-enterprise/
  • 10. Organização Social e Fluxos JP Ransgaswami 9 mastigar a ideia. Deixe-me agora fechar com um sumário das características dos fluxos colaborativos. 6. As características dos fluxos colaborativos  Inclusivo em vez de exclusivo, pequenas barreiras de entrada;  Não obstante, associada claramente com identidade, não anonimato;  Projetado para compartilhar, para a comunidade;  Seguro: log de auditoria completa, arquivado, persistente, pesquisável, recuperável;  Imediato, em tempo real;  Ainda, flexível no tempo e espaço, para que o trabalho assíncrono possa ser realizado;  Carregando meta-dados contextuais e de forma barata;  Incorporado com objetos da empresa social que atraem comentários e revisões;  Capaz de operar em e através de múltiplos canais;  Dar poder ao assinante e não a quem publica;  Construído para internet e padrões de nuvem pública;  Transparente, inspecionável;  Construído para fazer uso da capacidade comunitária de aprender em vez de estoques individuais de conhecimento. Espero, no momento que você ler o meu próximo artigo, que você comece a entender um sentimento real de fluxos colaborativos dentro da empresa social. [E eu espero poder aprender onde o meu pensamento se perdeu através de seus comentários e críticas.]