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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS, AMBIENTAIS E TECNOLOGIAS
FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL
APOSTILA DE ENSAIOS LABORATORIAIS PARA DISCIPLINA DE MATERIAL DE
CONSTRUÇÃO CIVIL A
2019
2
CALENDÁRIO DE ATIVIDADES TEÓRICAS E PRÁTICAS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL A- TEÓRICA
TERÇA FEIRA - Noturno
AGO
DATA PROGRAMAÇÃO
06
Apresentação da disciplina, plano de ensino e cronograma. Normas
técnicas
13 Aglomerantes: terminologia, classificação e propriedades.
20 Não haverá aula - atividade p POSINFRA
27
Aglomerantes: Cal e gesso. Inicio produção de cimento - no horario
normal de aula. - Reposição de aula dia 29/8 das 17h50 as 19h20 -
Aglomerantes: Cimento
SET
PROGRAMAÇÃO
03 SEMANA INTEGRADA
10 Agregados para argamassa e concreto
17 Propriedades do concreto no estado plástico.
24 Propriedades do concreto no estado endurecido.
OUT
DATA PROGRAMAÇÃO
01 Exercícios (PBL)
08
PROVA 1 - Aglomerantes, Agregados e Normas Técnicas e propriedades
do concreto.
15 FERIADO
22 Método de Dosagem de concreto Metodo ABCP
29 Dosagem de concreto Metodo ABCP- exercicios - Devolutiva da Prova 1
NOV
DATA PROGRAMAÇÃO
05 Controle tecnológico do concreto.
12 Controle tecnológico do concreto. Teoria estatistica
19 Exercícios
26 PROVA 2 - Propriedades do concreto, Dosagem e controle tecnológico.
DEZ
DATA PROGRAMAÇÃO
03 Devolução da P2 e orientação para Prova de Recuperação
10 PROVA de RECUPERAÇÂO
17 Devolução da Prec e entrega de Notas Finais
3
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL A- TEÓRICA
QUARTA FEIRA Matutino
AGO
DATA PROGRAMAÇÃO
07
Apresentação da disciplina, plano de ensino e cronograma. Normas
técnicas
14 Aglomerantes: terminologia, classificação e propriedades.
21 Não haverá aula - atividade p POSINFRA
28
Aglomerantes: Cal e gesso. Inicio produção de cimento - no horario
normal de aula. - Reposição de aula dia 28/8 das 11h30 as 13h10 -
Aglomerantes: Cimento
SET
DATA PROGRAMAÇÃO
04 SEMANA INTEGRADA
11 Agregados para argamassa e concreto
18 Propriedades do concreto no estado plástico.
25 Propriedades do concreto no estado endurecido.
OUTUB
DATA PROGRAMAÇÃO
02 Exercícios (PBL)
09
PROVA 1 - Aglomerantes, Agregados e Normas Técnicas e
propriedades do concreto.
16 Devolutiva da Prova 1
23 Método de Dosagem de concreto Metodo ABCP
30
Dosagem de concreto Metodo ABCP - exercicios - Devolutiva da
Prova 1
NOVEMBRO
DATA PROGRAMAÇÃO
06 Controle tecnológico do concreto.
13 Controle tecnológico do concreto. Teoria estatistica exercicios
20 FERIADO
27
PROVA 2 - Propriedades do concreto, Dosagem e controle
tecnológico.
DEZ
DATA PROGRAMAÇÃO
04 Devolução da P2 e orientação para Precuperação
11 PROVA de RECUPERAÇÂO
18 Devolução da Prec e entrega de Notas Finais
4
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL A – PRÁTICA - SEXTA-FEIRA
AGO
DATA ENSAIO PROGRAMAÇÃO
09
Apresentação da disciplina e normas de segurança para
trabalho no laboratório de materiais e estruturas. Definir
equipes de trabalho
16 1/2/3/5
Cal hidratada: finura. Cimento Portland: massa específica e
finura. Moldagem p determinação da resist do cimento
23 8 Não haverá aula - atividade p POSINFRA - ruptura dos CPs
30 4/6
Cimento Portland: expansibilidade, preparo de argamassa
padrão e índice de consistência.
SET
DATA ENSAIO PROGRAMAÇÃO
06 SEMANA INTEGRADA
13 6/7
Gesso: tempo de pega. Entrega do relatório 1 -
Aglomerantes.
20 9/10
Agregado graudo: granulometria, massa específica e
capacidade de absorção de água.
27 11/13 / 14
Agregado miúdo: granulometria, massa específica, umidade
superficial.
OUT
DATA ENSAIO PROGRAMAÇÃO
04 16/17
Agregados: massa unitária e massa unitária compactada.
Determinação da curva de Inchamento - agregado miudo.
11 12/15
Agregado miúdo - teor de finos e impurezas orgânicas.
Entrega do Relatório 2 - Agregados.
18 VESTIBULAR
25
Calculo do traço piloto e pesagem do material para
moldagem de 6cps cilindricos e 1 prismatico (25 litros)
NOV
DATA ENSAIO PROGRAMAÇÃO
01 FERIADO
08 18/19/23
Preparo do concreto e moldagem dos CPs --- Ensaio de
Modulo de Elasticidade (um ensaio p a classe)
15 FERIADO- RECESSO
22 20/21/22
Resultado da resistência à compressão axial, resist a tração
por compressão diametral e tração por flexão aos 14 dias do
traço piloto.
29
Correção do traço piloto - Pesar o traço corrigido e
moldagem.
DEZ
DATA ENSAIO PROGRAMAÇÃO
06
Ruptura dos CPs do traço corrigido - Entrega do relatorio de
Dosagem
13 Entrega das notas de relatório
5
SUMÁRIO
REGRAS DO LABORATÓRIO ..............................................................................................................................................6
REGRAS PARA ELABORAÇÃO DOS RELATÓRIOS ........................................................................................................8
ENSAIO 1: Cal hidratada para argamassas: determinação da finura segundo ABNT NBR 9289 .........................................10
ENSAIO 2: Cimento Portland e outros materiais em pó: determinação da massa específica segundo ABNT NBR NM 23 .12
ENSAIO 3: Cimento Portland: determinação da finura por meio da peneira 75 micrômetros (número 200) segundo ABNT
NBR 11579.............................................................................................................................................................................14
ENSAIO 4: Cimento Portland: determinação da expansibilidade de Le Chatelier segundo ABNT NBR 11582...................16
ENSAIO 05: CIMENTO PORTLAND - PREPARAÇÃO DA ARGAMASSA E MOLDAGEM DE CORPO DE PROVA
PARA A DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO (NBR 7215: 1996)..................................................18
ENSAIO 06: CIMENTO PORTLAND- DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA NORMAL (NBR 7215:
1996 ANEXO B) ....................................................................................................................................................................21
ENSAIO 07: CIMENTO PORTLAND - DETERMINAÇÃO DOS TEMPOS DE PEGA (NBR NM 65: 2003)..................23
ENSAIO 08: CIMENTO PORTLAND - DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO (NBR 7215: 1996) 25
ENSAIO 09: AGREGADOS - DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA DO AGREGADO
GRAÚDO (NBR NM 248: 2003)...........................................................................................................................................29
ENSAIO 10: AGREGADO GRAÚDO - DETERMINAÇÃO DE MASSA ESPECÍFICA, MASSA ESPECÍFICA
APARENTE E ABSORÇÃO DE ÁGUA (NBR NM 53: 2009) ............................................................................................35
ENSAIO 11: AGREGADOS - DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA DO AGREGADO
MIÚDO (NBR NM 248: 2003) ..............................................................................................................................................37
ENSAIO 12: AGREGADO – DETERMINAÇÃO DO TEOR DE MATERIAL FINO QUE PASSA PELA PENEIRA 0,075
MM POR LAVAGEM (NBR NM 46: 2003) .........................................................................................................................42
ENSAIO 13: AGREGADO MIÚDO - DETERMINAÇÃO DE MASSA ESPECÍFICA (NBR 9776: 2003)........................44
ENSAIO 14: AGREGADO MIÚDO - DETERMINAÇÃO DA UMIDADE SUPERFICIAL EM AGREGADOS MIÚDOS
................................................................................................................................................................................................45
ENSAIO 15: AGREGADO FINO - DETERMINAÇÃO DE IMPUREZAS ORGÂNICAS (NBR NM 49: 2001)...............47
ENSAIO 16: AGREGADO EM ESTADO SOLTO - DETERMINAÇÃO DA MASSA UNITÁRIA E MASSA UNITÁRIA
COMPACTADA (NBR NM 45: 2006) ..................................................................................................................................49
ENSAIO 17: Agregados — Determinação do inchamento de agregado miúdo (NBR 6467:2009) .......................................52
DOSAGEM DE CONCRETO – MÉTODO ABCP ...............................................................................................................56
ENSAIO 18: CONCRETO - DETERMINAÇÃO DA CONSISTÊNCIA PELO ABATIMENTO DO TRONCO DE CONE
(NBR NM 67: 1998)...............................................................................................................................................................64
ENSAIO 19: CONCRETO - PROCEDIMENTO PARA MOLDAGEM E CURA DE CORPO DE PROVA (NBR 5738:
2015).......................................................................................................................................................................................66
ENSAIO 20: CONCRETO - ENSAIO DE COMPRESSÃO DE CORPO DE PROVA CILÍNDRICOS (NBR 5739: 2007)68
ENSAIO 21: ARGAMASSA E CONCRETO - DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO POR
COMPRESSÃO DIAMETRAL DE CORPO DE PROVA CILÍNDRICOS (NBR 7222: 2011)...........................................70
ENSAIO 22: CONCRETO – DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO NA FLEXÃO EM CORPO DE
PROVA PRISMÁTICOS (NBR 12142: 2010).......................................................................................................................72
ENSAIO 23: CONCRETO – DETERMINAÇÃO DO MÓDULO ESTÁTICO DE ELASTICIDADE À COMPRESSÃO
(NBR 8522: 2008) ..................................................................................................................................................................75
CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO (NBR 12655: 2015)................................................................................78
BIBLIOGRAFIA BÁSICA ....................................................................................................................................................81
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ..................................................................................................................................83
6
REGRAS DO LABORATÓRIO1
O Procedimento de Segurança dos laboratórios determina as regras básicas de segurança
para a realização das aulas práticas ministradas nos Laboratórios do Centro de Ciências
Exatas, Ambientais e de Tecnologia, CEATEC - Laboratório de Materiais de Construção Civil
e Estruturas. O procedimento encontra-se anexado a esta apostila e deve ser lido por todos
os alunos que frequentam os referidos laboratórios.
É necessário que todos os alunos preencham a ficha médica, constante no item 7 do
Procedimento, e entreguem-no na segunda aula de laboratório para arquivamento pela
Universidade, para qualquer emergência durante as aulas no laboratório de materiais.
Algumas recomendações gerais e específicas serão enfatizadas aqui para que sejam
obrigatoriamente seguidas no laboratório de materiais o que não exime o aluno da
leitura do procedimento completo:
Para acesso à área:
 Não utilize roupas largas, luvas, correntes, pulseiras ou anéis, pois há risco de
agarramento nas partes móveis de máquinas e equipamentos.
 Cabelos longos devem ser acomodados com presilhas ou touca para evitar contato
acidental com reagentes ou chama.
 Não use lentes de contato. Elas podem ser danificadas por produtos químicos,
causando graves lesões.
Laboratório de Materiais de Construção e Estruturas / Laboratório de Solos:
a) Nas dependências do Laboratório é obrigatório a utilização dos seguintes EPI´S:
 óculos de segurança amplavisão no manuseio de produtos químicos, conforme
concentração do produto;
 óculos de segurança contra impacto quando não houver manipulação de produtos
químicos ou em baixas concentrações;
 luvas nitrílicas no manuseio produtos químicos (cimento, etc.);
 luva de vaqueta ou de kevlar para contato com materiais abrasivos;
 avental em toda jornada no laboratório;
 calças compridas;
 calçado fechado em couro ou similar;
 protetor auricular tipo plug ou concha na operação de máquinas e equipamentos
ruidosos;
 respirador semifacial PFF2 para poeiras na pesagem de PQ pulverizado;
1 Baseado no Procedimento de Segurança para os Laboratórios do CEATEC, Documento n°
23 do Departamento de Engenharia e Segurança do Trabalho, emitido em 12.02.2009,
revisão n° 05.
7
b) Não é permitido ao aluno operar: Retificadora, Policorte, Prensas, Autoclave, Betoneira e
Argamassadeira.
Caso seja necessária a utilização de qualquer destes equipamentos durante a experiência,
solicite a presença do responsável pelo laboratório. Não ligue qualquer máquina sem antes
solicitar autorização do responsável pelo laboratório.
Demais itens se encontram no documento do Procedimento.
8
REGRAS PARA ELABORAÇÃO DOS RELATÓRIOS
Os relatórios deverão ser entregues em grupo, totalmente redigidos à mão, e sua
entrega deve respeitar as datas constantes no cronograma das aulas.
Deverá conter a identificação do grupo que é composta pelo número do grupo (G) e
da turma (T), além dos dados relevantes do(s) experimento(s) conforme modelo abaixo.
Não há necessidade da identificação dos nomes dos alunos que compõem o grupo
pois o(a) docente tem esse controle. O(A) aluno(a) que por ventura se ausentar em algum
ensaio, terá a nota do relatório calculada de forma proporcional à sua participação já que um
relatório é compostos por mais de um ensaio.
Deverão ser elaborados como relatórios técnicos de ensaios laboratoriais, contendo
os cálculos e resultados necessários para fundamentar a conclusão apresentada.
Por se tratar de documento de avaliação, na conclusão deverá ser apresentada
justificativa, em caso de ensaios para aceite ou rejeição de material.
Turma – xxx Período – Mat / Not - Grupo - nnnn
ENSAIO N. __: Nome do ensaio
Norma: especificar a norma reguladora do ensaio e norma de especificação do ensaio
(número, nome e ano de publicação da versão vigente).
Material(is) analisado(s): especificar o(s) material(is) analisado(s) no ensaio.
Cálculos e resultados: Apresentar os valores obtidos na elaboração do ensaio, bem como
fórmulas e resultados obtidos.
Quando houver aplicação de alguma fórmula deve-se apresentar o que significa cada sigla
utilizada e indicar os valores empregados a cada uma delas.
Conclusão: identificar se o(s) material(is) atende(m) ou não os limites impostos por norma
de requisitos ou, se não for o caso, descreva o resultado obtido no ensaio.
9
AGLOMERANTES
10
ENSAIO 1: Cal hidratada para argamassas: determinação da finura segundo
ABNT NBR 9289
OBJETIVO
Verificação da característica física do material para aceitação
ou rejeição de lote.
EQUIPAMENTOS
Balança com resolução de 0,01 g;
Estufa (110  10 º C);
Peneira ABNT n 200 (abertura de 0,075 mm);
Peneira ABNT n 30 (abertura de 0,60 mm).
MATERIAL ANALISADO
O(A) aluno(a) deve verificar o tipo de cal hidratada será analisada para que sejam
verificados os limites impostos em norma de requisitos para esse material.
Cal hidratada tipo CH __________________
PROCEDIMENTO
Colocar a peneira n 30 sobre a peneira n 200;
Colocar 50 g de cal hidratada (seca em estufa) na peneira superior;
Lavar o material com um jato d’água, com cuidado para não provocar respingos;
Continuar a lavagem até que a água que atravessa as peneiras se torne límpida (5 min.);
Secar em estufa (100 – 120) C os resíduos de ambas as peneiras.
OBSERVAÇÕES
Evitar o acúmulo de água na peneira 200, para que
não haja perda da amostra;
Secar o material em estufa até que não haja
diferença de massa superior a 0,01 g.
11
RESULTADOS FINAIS
100
x
30
30
M
R
F 
100
x
200
30
200
M
R
R
F


Onde:
M = massa inicial da amostra ______________
R30= Resíduo da peneira n° 30 em g. _______________
F30 = Finura da peneira n° 30 em %
R200 = Resíduo da peneira n° 200 em g. ______________
F200 = Finura da peneira n° 200 em %
LIMITES ESTABELECIDOS POR NORMA (ABNT NBR 7175)
12
ENSAIO 2: Cimento Portland e outros materiais em pó: determinação da massa
específica segundo ABNT NBR NM 23
OBJETIVO
Determinação da massa específica de cimento Portland e outros materiais em pó, por meio
do frasco volumétrico de Le Chatelier.
EQUIPAMENTOS
Balança com precisão de 0,01g;
Frasco volumétrico de Le Chatelier, conforme figura ao lado;
Funil de haste longa;
Termômetro;
Banho termorregulador;
Líquido para ensaio xilol ou querosene.
MATERIAL ANALISADO
O(A) aluno(a) deve verificar o tipo de cimento será analisado
para que sejam verificados os limites impostos em norma de
requisitos para esse material.
Cimento Portland _______________
PROCEDIMENTO
Colocar o líquido até o ponto entre as marcas 0 e 1 cm3, utilizando o funil de haste longa;
Secar a parte superior do frasco acima do líquido;
Colocar o frasco no banho termorregulador durante no mínimo 30 minutos;
Efetuar a primeira leitura V1;
Colocar, com cuidado, aproximadamente 60 g de cimento dentro do frasco com auxílio do
funil de haste curta, tomando-se o cuidado com que nenhuma parte da amostra fique
presa no gargalo do frasco;
Fechar o frasco, incliná-lo ligeiramente e girá-lo em círculos horizontais até que não suba
mais bolhas de ar para a superfície;
Fazer a leitura final V2.
13
RESULTADOS FINAIS
A massa específica deve ser determinada através da média de 2 determinações que não se
difiram entre si mais de 0,1 g/cm3.
Massa específica do cimento
1
2
cim V
V
m



Onde:
m = massa da amostra ensaiada, expressa em gramas ________________________
V1 = leitura inicial do volume do líquido utilizado, expresso em cm³ ________________
V2 = leitura final do volume do líquido utilizado, expresso em cm³ _________________
O resultado deve ser expresso com duas casas decimais.
14
ENSAIO 3: Cimento Portland: determinação da finura por meio da peneira 75
micrômetros (número 200) segundo ABNT NBR 11579
OBJETIVO
Verificação da característica física do material para
aceitação ou rejeição de lote.
EQUIPAMENTOS
Balança com precisão de 0,01 g.;
Peneira ABNT nº 200 (0,075 mm), com tampa e
fundo;
Pincel com cerdas de nylon;
Vidro de relógio;
Cronômetro.
MATERIAL ANALISADO
O(A) aluno(a) deve verificar o tipo de cimento será analisado para que sejam verificados os
limites impostos em norma de requisitos para esse material.
Cimento Portland _______________
PROCEDIMENTO
Com a peneira seca, limpa e encaixada no fundo, colocar 50 ± 0,05g de cimento, anotando o
valor pesado (m) e executar movimentos de vaivém horizontal, com os pulsos, espalhando o
cimento sobre a superfície da tela da peneira (3 a 5 minutos);
Tampar, retirar o fundo e dar golpes suaves no rebordo externo da peneira, com o cabo do
pincel. Limpar com o pincel a superfície inferior da tela da peneira;
Retirar a tampa, colocar o fundo e continuar o movimento de vaivém horizontal durante 15 a
20 minutos, girando o conjunto em intervalos regulares;
Repetir a operação de limpeza do fundo da peneira em intervalos regulares. No final, limpar
o fundo com um pincel desprezando o material que passante;
Com a tampa e o fundo, segurar o conjunto com as 2 mãos e, mantendo-o ligeiramente
inclinado, imprimir movimentos rápidos de vaivéns durante 60 segundos, girando o conjunto
mais ou menos 60º a cada 10 segundos;
15
Pesar o material que passou na peneira e determinar “P”. Se “P” for maior que 0,05 g
desprezá-lo e repetir a etapa anterior até que a massa do material passante seja inferior a
0,05 g, para que se obtenha o resíduo “r”;
Colocar o resíduo (r) retido na peneira em um recipiente (vidro-relógio) e pesá-lo com
precisão de 0,01 g.
RESULTADO FINAL
ÍNDICE DE FINURA (%)
x
m
r
F 100

Onde:
r = Resíduo retido na peneira 200, expresso em gramas _____________
m = massa inicial da amostra ensaiada, expressa em gramas _____________
O resultado deve ser expresso com aproximação de 0,1%.
LIMITES PARA A FINURA ESTABELECIDOS POR NORMA
Tabela 2: limites de finura para cada um dos tipos de cimento.
Tipos de cimento Notação
Classe de
resistência
Resíduo
# 0,075 mm (%)
Comum
CPI
25 ≤ 12
32 ≤ 12
CPI - S 40 ≤ 10
Composto
CPII-E 25 ≤ 12
CPII-Z 32 ≤ 12
CPII-F 40 ≤ 10
Alto forno CPIII
25
≤ 8
32
40
Pozolânico CPIV
25
≤ 8
32
Alta resistência inicial CPV - ≤ 6
Fonte: NBR 16697:2018
16
ENSAIO 4: Cimento Portland: determinação da expansibilidade de Le Chatelier
segundo ABNT NBR 11582
OBJETIVO
Verificação da característica física do
material para aceitação ou rejeição de
lote.
EQUIPAMENTOS
Agulha de “Le Chatelier”;
Paquímetro;
Espátula fina;
Placa de vidro 5x5 cm.
MATERIAL ANALISADO
O(A) aluno(a) deve verificar o tipo de cimento será analisado para que sejam verificados os
limites impostos em norma de requisitos para esse material.
Cimento Portland _______________
PROCEDIMENTO
Preparar uma pasta de consistência normal, segundo NBR NM 43: 2003;
A agulha de Le Chatelier é colocada sobre uma placa de vidro lubrificada com óleo mineral e
com a ajuda de uma espátula fina é preenchida com a pasta de consistência normal;
Terminada esta etapa, rasar seu topo, e cobri-la com uma placa de vidro lubrificada,
colocando-se sobre esta um peso suficiente para que a agulha não se movimente devido ao
peso das hastes;
Após a moldagem, mergulhar todo o conjunto em tanque de água potável com temperatura
de (23  2) C, durante (20  4) horas.
ENSAIO À FRIO
Terminado o período de cura inicial (20  4) horas, retirar as placas de vidro e colocar as
agulhas de Le Chatelier no tanque de água, mantendo a temperatura constante, durante seis
dias, com as extremidades de suas hastes para fora da água.
RESULTADOS FINAIS
ENSAIO A FRIO: O afastamento das extremidades deve ser medido:
a) Após a moldagem dos corpos de prova;
17
b) Após 7 dias consecutivos em água (23  2)° C.
A FRIO:
Na moldagem:
Leitura inicial (mm) = ___________________
Após 7 dias da moldagem:
Leitura final (mm) = ____________________
Afastamento = L final – L inicial
A expansibilidade do cimento é uma característica ligada à ocorrência de expansões
volumétricas posteriores ao endurecimento das misturas compostas por cimento e
agregados. Essa expansão resulta da hidratação de cal e magnésia livre presentes no
cimento.
A presença desses óxidos ocorre quando a temperatura do forno excede 1900 ºC na
produção do clínquer.
LIMITES ESTABELECIDOS POR NORMA
Tabela 3: limites de expansibilidade estabelecidos pelas normas NBR 16697:2018.
Tipos de cimento Notação Classe de resistência A frio (mm)
Comum
CPI
25
≤ 5
32
CPI - S 40
Composto
CPII-E 25
≤ 5
CPII-Z 32
CPII-F 40
Alto forno CPIII
25
≤ 5
32
40
Pozolânico CPIV
25
≤ 5
32
Alta resistência inicial CPV - ≤ 5
18
ENSAIO 05: CIMENTO PORTLAND - PREPARAÇÃO DA ARGAMASSA E MOLDAGEM
DE CORPO DE PROVA PARA A DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO
(NBR 7215: 1996)
OBJETIVO
Verificação da característica mecânica do material
para aceitação ou rejeição de lote.
EQUIPAMENTOS
Fôrma cilíndrica medindo 50 mm de diâmetro por
100 mm de altura, metálica e com dispositivo para
facilitar a desforma;
Misturador mecânico;
Soquete normal;
Espátula;
Areia normal de acordo com
NBR 7214: 2012 nas frações granulométricas de acordo com a tabela.
Tabela 4: frações granulométricas da areia normal
Frações
Material Retido entre
as Peneiras (abertura
em mm)
Grossa 2,36 e 1,18
Média-Grossa 1,18 e 0,6
Média-Fina 0,6 e 0,3
Fina 0,3 e 0,15
MATERIAL ANALISADO
Cimento Portland tipo CP ____________________
19
DOSAGEM DA ARGAMASSA
Quantidade dos materiais para a moldagem de 4 corpo de prova:
Materiais Peso (g)
Cimento (624 ± 0,4) g
Areia Normal Grossa (468 ± 0,3) g
Areia Normal Média-grossa (468 ± 0,3) g
Areia Normal Média-fina (468 ± 0,3) g
Areia Normal Fina (468 ± 0,3) g
Água (300 ± 0,2) g
PREPARAÇÃO DOS MOLDES
Deve ser feita antes de iniciada a mistura da argamassa:
Passar uma leve camada de material de vedação em toda fenda vertical e horizontal da
fôrma (este material pode ser uma mistura de cera de abelha derretida com óleo mineral);
Lubrificar a fôrma com uma fina camada de óleo.
PREPARAÇÃO DA ARGAMASSA
Misturar previamente as 4 frações de areia normal até se conseguir homogeneidade;
Colocar toda a água na cuba do misturador e com o misturador ligado na velocidade baixa
adicionar o cimento (marcar a hora da adição do cimento à água), esta operação deve durar
30 segundos;
Sem desligar o misturador adicionar a areia normal durante 30 segundos;
Colocada a areia mudar imediatamente para a velocidade alta deixando o misturador ligado
por mais 30 segundos;
Desligar o misturador por 1 minuto e 30 segundos. Nos primeiros 15 segundos limpar a
argamassa que ficou aderida à pá e às paredes internas da cuba retornando-a para o interior
da cuba. No restante do tempo (1min 15 s) deixar a argamassa em repouso, coberto com
pano limpo e úmido;
Imediatamente após este intervalo ligar o misturador mecânico na velocidade alta por 1
minuto.
20
MOLDAGEM DOS CORPO DE PROVA:
A colocação da argamassa nos moldes é feita com o auxílio de uma espátula, em 4
camadas de altura aproximadamente iguais sendo que cada camada recebe 30 golpes de
soquete normal, uniformemente distribuídos;
Após socar a última camada deve-se rasar a superfície do molde, através de movimentos de
vaivém com uma régua sobre as bordas da fôrma;
Identifique os corpos de prova utilizando-se etiquetas.
CURA DOS CORPO DE PROVA:
Inicial:Logo após a moldagem, cobrir a face superior dos corpos de prova com uma placa de
vidro e deixá-los em câmara úmida por um período de 20 a 24 horas.
Final: Após este tempo, desformar os corpos de prova e deixá-los ainda na câmara úmida
ou em tanque de água saturada de cal até a hora do ensaio.
LIMITES ESTABELECIDOS POR NORMA
Tabela 5: exigências físicas e mecânicas estabelecidas para cada tipo de cimento.
Fonte: NBR 16697:2018
21
ENSAIO 06: CIMENTO PORTLAND- DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA
NORMAL (NBR 7215: 1996 ANEXO B)
OBJETIVO
Determinação da característica física da argamassa no
estado fresco.
EQUIPAMENTOS
Mesa de consistência (flow-table);
Molde tronco-cônico;
Soquete normal.
MATERIAL ANALISADO
Cimento Portland tipo CP ______
PREPARAÇÃO DA ARGAMASSA
Igual ao procedimento já descrito em ensaio anterior, baseado na NBR 7215: 1996.
ENCHIMENTO DO MOLDE
Após a mistura da argamassa o molde e a mesa devem ser lubrificados com óleo mineral;
O molde deve ser colocado no centro da mesa e preenchido em 3 camadas de alturas
aproximadamente iguais;
Na primeira camada deve ser aplicada com o soquete normal 15 golpes, na segunda 10
golpes e na terceira 5 golpes uniformemente distribuídos;
Terminada esta operação o topo do molde deve ser rasado com uma régua, tomando-se o
cuidado de limpar a mesa em torno do molde.
ENSAIO
Após o enchimento do molde e a limpeza da mesa, o molde deve ser levantado lentamente
na vertical. A seguir, girar a manivela fazendo com que a mesa caia 30 vezes em
aproximadamente 30 segundos.
ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA
22
Terminadas as quedas deve-se medir 2 diâmetros ortogonais de argamassa. A média em
mm destes 2 diâmetros é chamada índice de consistência da argamassa. Havendo diferença
maior que 5 mm entre as duas medidas efetuadas o ensaio deve ser repetido.
RESULTADOS FINAIS:
IC = L médio
23
ENSAIO 07: GESSO - DETERMINAÇÃO DOS TEMPOS DE PEGA (NBR 12128: 2017)
OBJETIVO
Verificação da característica física do material para
aceitação ou rejeição de lote.
EQUIPAMENTOS
Balança;
Espátula;
Cronômetro;
Misturador mecânico;
Molde de Vicat: Recipiente tronco-cônico com altura 4
cm e diâmetro superior igual a 70 mm e inferior a 80
mm (G). Deve ser apoiado em placa de vidro (H);
Aparelho de Vicat: Consiste de um suporte (A) que
sustenta uma haste móvel (B) com massa igual a
300g. O parafuso (E) mantém a haste na posição
desejada. A parte (F) é um indicador que pode ser
ajustado para zerar o aparelho;
Agulha de Vicat (D):com diâmetro compreendido
entre 1,11 mm e 1,14 mm e comprimento mínimo de
50 mm.
MATERIAL ANALISADO
___________________
PROCEDIMENTO
PREPARAÇÃO DO EQUIPAMENTO
Descer a agulha (D) até que sua extremidade inferior repouse sobre a placa de vidro (H);
Ajuste o indicador (F) no zero da escala graduada.
MEDIDA DO INÍCIO E FIM DE PEGA
24
Preparar uma pasta de gesso polvilhando a massa de gesso sobre a agua (1 minuto) –
aguardar por 2 minutos a hidratação – misturar com movimento circular e despejar no molde
rasando-o.
Com a agulha de Vicat previamente ajustada, procede-se a determinação dos tempos de
início e fim de pega;
Considera-se como Início de Pega o momento em
que a agulha ao descer sobre a pasta de consistência
normal, sem velocidade inicial, estacionar a 1 mm da
placa de vidro;
O tempo de início de pega é contado a partir do
instante em que se lançou a água de amassamento à
pasta, até o instante em que se constata o início da
pega;
O tempo de fim de pega é contado a partir do instante
em que se lançou a água de amassamento até o
momento em que a agulha não mais penetra
nomolde;
RESULTADOS
O resultado do tempo de início e fim de pega é expresso em minutos e segundos.
Início da pega: _______ minutos e ______ segundos
Fim da pega: _________ minutos e ______ segundos
25
ENSAIO 08: CIMENTO PORTLAND - DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À
COMPRESSÃO (NBR 7215: 1996)
OBJETIVO
Verificação da característica mecânica do material para
aceitação ou rejeição de lote.
EQUIPAMENTOS
Prensa para ensaio de compressão;
Equipamento para retificar.
MATERIAL ANALISADO
Cimento Portland tipo CP _____________________
REGULARIZAÇÃO DAS SUPERFÍCIES DO CORPO DE PROVA
Terminado o processo de cura dos corpos de prova
deve-se regularizar as superfícies (inferior e superior).
Esse procedimento pode ser feito por meio de
capeamento com uma mistura de enxofre e caulim
derretidos, ou retificação em máquina, com o objetivo de
garantir a geratriz no corpo de prova em relação à mesa
de aplicação do carregamento na prensa.
ENSAIO
Os corpos de prova são colocados sobre o prato inferior
da prensa, de maneira que fique centrado em relação ao
eixo de carregamento;A máquina transmite ao corpo de
prova uma força de compressão que equivale à uma
tensão de compressão na razão de (0,25 ± 0,05) MPa/s.
26
RESULTADOS FINAIS
RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO DO CIMENTO
A resistência à compressão do cimento Portland é dada pela resistência média de 4 corpo
de prova em MPa.
O resultado das tensões individuais e média, deve ser aproximado ao décimo mais próximo.
(MPa)
A
P


DESVIO RELATIVO MÁXIMO
(%)
100
x
m
m
extrema
DRM


 

Onde:
DRM = é o desvio relativo máximo
 média = é a média das resistências individuais
 extrema = é a resistência individual que mais se afasta da resistência média tanto para mais
quanto para menos.
OBSERVAÇÕES
Se o valor do Desvio Relativo Máximo for superior a 6% deve ser calculada uma nova média
das resistências individuais desconsiderando-se o valor discrepante. Com uma nova média
calcula-se um novo “DRM”. Se este valor também for superior a 6% devem ser eliminados
todos os corpos de prova, devendo ser refeito o ensaio.
TABELA AUXILIAR
Corpo de prova nº I II IIII IV
Carga (kgf)
Tensão  (MPa)
 média (MPa)
 extrema (MPa)
DRM (%)
27
AGREGADOS
28
29
ENSAIO 09: AGREGADOS - DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA
DO AGREGADO GRAÚDO (NBR NM 248: 2003)
OBJETIVO
Verificação das características físicas do material.
EQUIPAMENTOS
Agitador de Peneiras;
Balança;
Bandejas;
Escova ou pincel;
Estufa;
Fundo e tampa.
Quarteador de amostras.
Série de peneiras.
São utilizadas as seguintes peneiras para este ensaio:
Série Normal
Série
Intermediária
152 mm
76 mm
64 mm
50 mm
38 mm
32 mm
25 mm
19 mm
12,5 mm
9,5 mm
6,3 mm
MATERIAL ANALISADO _____________________________
AGREGADO GRAÚDO
Grãos que passam pela peneira ABNT 152 mm e ficam retidos na peneira ABNT 4,8 mm.
30
PROCEDIMENTO
O agregado graúdo deve ser seco em estufa e possuir massa mínima conforme indicado na
Tabela 2 da norma.
Tabela 8 – Massa mínima para amostra de ensaio
Fonte: ABNT NBR NM 248: 2003
Preparar a amostra de agregado;
Montar o conjunto de peneiras colocando-as na sequência de maior abertura para menor, de
cima para baixo, com tampa e fundo sobre o peneirador mecânico;
Colocar a amostra na peneira de maior abertura;
Promover a agitação mecânica por um tempo razoável (15 a 20 minutos);
Destacar a peneira superior do conjunto e pesar o material nela retido;
Determinar a massa total do material retido em cada uma das peneiras e no fundo do
conjunto. A soma dessas massas não deve diferir mais de 0,3% da massa inicial da
amostra.
RESULTADOS:
1. Para cada peneira calcular a porcentagem retida, em massa, com aproximação de 0,1
%.
2. Para cada peneira apresentar a porcentagem retida acumulada, com aproximação de
1 %;
3. Apresentar a dimensão máxima característica do agregado (corresponde à abertura
da peneira em mm, na qual o agregado apresenta uma porcentagem retida
acumulada igual ou imediatamente inferior a 5%);
4. Apresentar o módulo de finura do agregado: 𝑀𝐹 =
∑ % 𝑟𝑒𝑡. 𝑎𝑐𝑢𝑚. # 𝑠é𝑟𝑖𝑒 𝑛𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙
100
5. Traçar a curva granulométrica e os limites granulométricos na qual a curva mais se
encaixa.
31
Transcrever o resultado das pesagens na tabela abaixo:
Peneira
ABNT
(# em mm)
Massa Retida
(g)
Massa Retida
(%)
Massa Retida
Acumulada
(%)
152 mm
76 mm
64 mm *
50 mm *
38 mm
32 mm *
25 mm*
19 mm
12,5 mm *
9,5 mm
6,3 mm *
4,75 mm
2,36 mm
1,18 mm
0,6 mm
0,3 mm
0,15 mm
Fundo
Total
*Peneiras Intermediárias
32
CURVA GRANULOMÉTRICA:
É o diagrama obtido pela união com segmentos de reta, dos pontos definidos pela ordenada
igual a porcentagem retida acumulada e pela abscissa igual a abertura da peneira em mm. A
curva deve ser traçada em papel mono-logarítmico.
LIMITES GRANULOMÉTRICOS DO AGREGADO GRAÚDO
Tabela 9 - Limites da distribuição granulométrica do agregado graúdo
Fonte: ABNT NBR 7211: 2009
Figura 2 –Curva granulométrica de agregados graúdo.
35
34
35
ENSAIO 10: AGREGADO GRAÚDO - DETERMINAÇÃO DE MASSA ESPECÍFICA,
MASSA ESPECÍFICA APARENTE E ABSORÇÃO DE ÁGUA (NBR NM 53: 2009)
OBJETIVO
Verificação da característica física do material.
EQUIPAMENTOS
Balança hidrostática (com dispositivo para
pesagem de amostra submersa);
Cesto de arame;
Estufa (105 ± 5)° C;
Recipiente para imersão da amostra.
AMOSTRA
A quantidade do material para a realização
do ensaio varia de acordo com a sua
Dimensão Máxima Característica conforme
Tabela 1 da norma;
MATERIAL ANALISADO
Rocha britada
PROCEDIMENTO
Lavar a amostra sobre a peneira 4,75 mm;
Imergir a brita em água por 24 horas;
Introduzir a amostra no cesto, submergir e pesar a amostra submersa (ma).
Remover com um pano úmido o excesso de água (película visível da água);
Determinar o peso da amostra úmida (ms);
Secar a amostra até constância de massa à temperatura de (105 - 110) °C;
Esfriar a amostra até que se permita a sua manipulação e determinar o peso da amostra
seca (m).
36
RESULTADOS:
𝑑 =
𝑚
𝑚𝑠− 𝑚𝑎
𝑑𝑠 =
𝑚𝑠
𝑚𝑠− 𝑚𝑎
𝐴 =
𝑚𝑠−𝑚
𝑚
× 100
Onde:
d = Massa específica do agregado na condição seca (em g/cm3);
ds = Massa específica do agregado na condição saturado de superfície seca (em g/cm3);
A = Absorção do agregado (em %);
m = Massa do agregado seco em gramas;
ms = Massa do agregado na condição Saturado de Superfície Seca em gramas;
ma = Leitura da balança com o agregado submerso, em gramas.
O resultado da massa específica deve ser apresentado com aproximação de 0,01 g/cm³ e o
resultado da absorção, com aproximação de 0,1%.
37
ENSAIO 11: AGREGADOS - DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA
DO AGREGADO MIÚDO (NBR NM 248: 2003)
OBJETIVO
Verificação das características físicas do material.
EQUIPAMENTOS
Agitador de Peneiras;
Balança;
Bandejas;
Escova ou pincel;
Estufa;
Fundo e tampa.
Quarteador de amostras.
Série de peneiras.
São utilizadas as seguintes peneiras para este
ensaio:
Série Normal Série Intermediária
9,5 mm
6,3 mm
4,75 mm
2,36 mm
1,18 mm
0,6 mm
0,3 mm
0,15 mm
MATERIAL ANALISADO
Areia
AGREGADO MIÚDO
Grãos que passam pela peneira ABNT 4,75 mm e ficam retidos na peneira ABNT 0,075 mm.
PROCEDIMENTO
38
O agregado miúdo deve ser seco em estufa e possuir massa mínima conforme indicado na
Tabela 2 da norma (aproximadamente de 300 a 1000 g).
Preparar a amostra de agregado;
Montar o conjunto de peneiras colocando-as na sequência de maior abertura para menor, de
cima para baixo, com tampa e fundo sobre o peneirador mecânico;
Colocar a amostra na peneira de maior abertura;
Promover a agitação mecânica por um tempo razoável (15 a 20 minutos);
Destacar a peneira superior do conjunto e pesar o material nela retido;
Determinar a massa total do material retido em cada uma das peneiras e no fundo do
conjunto. A soma dessas massas não deve diferir mais de 0,3% da massa inicial da
amostra.
RESULTADOS:
1. Para cada peneira calcular a porcentagem retida, em massa, com aproximação de 0,1
%.
2. Para cada peneira apresentar a porcentagem retida acumulada, com aproximação de
1 %;
3. Apresentar a dimensão máxima característica do agregado (corresponde à abertura
da peneira em mm, na qual o agregado apresenta uma porcentagem retida
acumulada igual ou imediatamente inferior a 5%);
4. Apresentar o módulo de finura do agregado: 𝑀𝐹 =
∑ % 𝑟𝑒𝑡. 𝑎𝑐𝑢𝑚. # 𝑠é𝑟𝑖𝑒 𝑛𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙
100
.
5. Traçar a curva granulométrica e os limites granulométricos na qual a curva mais se
encaixa.
39
Transcrever o resultado das pesagens na tabela abaixo:
Peneira ABNT
(# em mm)
Massa Retida
(g)
Massa Retida
(%)
Massa Retida Acumulada
(%)
6,3 mm *
4,75 mm
2,36 mm
1,18 mm
0,6 mm
0,3 mm
0,15 mm
Fundo
Total
* Peneira série intermediária
40
CURVA GRANULOMÉTRICA:
É o diagrama obtido pela união, com segmentos de reta, dos pontos definidos pela
ordenada igual a porcentagem retida acumulada e pela abscissa igual a abertura da peneira
em mm. A curva deve ser traçada em papel mono-logarítmico.
Devem ser traçados também o diagrama de limite da distribuição granulométrica da amostra
ensaiada, representando seus limites conforme demonstrado na figura.
Tabela 6 - Limites da distribuição granulométrica do agregado miúdo
Peneira com abertura
de malha ABNT
NBRNMISO 3310-1
Porcentagem, em massa, retida acumulada
Limites inferiores Limites superiores
Zona utilizável Zona ótima Zona ótima Zona utilizável
9,5 mm 0 0 0 0
6,3 mm 0 0 0 7
4,75 mm 0 0 5 10
2,36 mm 0 10 20 25
1,18 mm 5 20 30 50
600 µm 15 35 55 70
300 µm 50 65 85 95
150 µm 85 90 95 100
NOTAS
1) O módulo de finura da zona utilizável inferior varia de 1,55 a 2,20.
2) O módulo de finura da zona ótima varia de 2,20 a 2,90.
3) O módulo de finura da zona utilizável superior varia de 2,90 a 3,50.
Fonte: ABNT NBR 7211: 2009
35
42
ENSAIO 12: AGREGADO – DETERMINAÇÃO DO TEOR DE MATERIAL FINO QUE
PASSA PELA PENEIRA 0,075 MM POR LAVAGEM (NBR NM 46: 2003)
OBJETIVO
Verificação da característica física do material.
EQUIPAMENTOS
Peneira # 0,075 mm;
Peneira # 1,18 mm;
Balança com escala legível e resolução de 0,1 g;
Recipiente de tamanho suficiente para conter a amostra coberta com água e permitir sua
agitação vigorosa sem perda de amostra ou água;
Estufa (105 ± 5) °C.
MATERIAL ANALISADO
Areia
PROCEDIMENTO
Tabela 7 – Massa mínima para amostra de ensaio
Fonte: ABNT NBR NM 46: 2003
Procedimento A (lavagem com água)
Secar a amostra de ensaio até massa constante à temperatura de (110 ± 5) °C. Determinar
a massa com precisão de 0,1% mais próximo da massa da amostra de ensaio (mi).
Após a secagem e determinação da massa, colocar a amostra de ensaio no recipiente e
adicionar água até cobri-la. Agitar a amostra vigorosamente para obter a completa
separação de todas as partículas mais finas que 75 mm das maiores e para que o material
fino fique em suspensão.
43
Imediatamente, verter a água de lavagem contendo os sólidos suspensos e dissolvidos
sobre as peneiras, dispostas de forma que a malha de maior abertura esteja na parte de
cima.
Adicionar uma segunda quantidade de água à amostra no recipiente, agitar e passar pelas
peneiras como descrito anteriormente. Repetir esta operação até que a água da lavagem
fique clara. Fazer a comparação visual da limpidez entre a água, antes e depois da lavagem,
utilizando os recipientes indicados. Repetir a operação até a água ficar límpida.
Colocar o material na retido na peneira # 0,075mm na estufa até constância de peso (mf).
Calcular o teor de finos pela equação:
RESULTADOS
𝑚 =
𝑚𝑖−𝑚𝑓
𝑚𝑖
× 100 (%)
44
ENSAIO 13: AGREGADO MIÚDO - DETERMINAÇÃO DE MASSA ESPECÍFICA (NBR
9776: 2003)
Esta Norma foi cancelada e substituída pela NBR NM 52: 2009 – Agregado miúdo –
Determinação da massa específica e massa específica aparente.
OBJETIVO
Verificação da característica física do material.
EQUIPAMENTOS
Balança com capacidade de 1 kg e sensibilidade de1 grama;
Frasco de Chapman;
Funil.
MATERIAL ANALISADO
Areia
AMOSTRA
A amostra deve ser coletada de acordo com a NBR NM 26:2009
e ser seca em estufa (105 - 110)º C.
ENSAIO
Colocar água até a marca de 200 cm3;
Eliminar a água aderida no gargalo;
Introduzir cuidadosamente 500 g de agregado miúdo seco no frasco;
Agitar o frasco eliminando-se as bolhas de ar;
Efetuar a leitura (em cm3) do nível atingido pela água + agregado.
RESULTADO
200
500


L

Onde:
 = Massa específica em g/cm3 (resultado expresso com 3 algarismos);
L = Leitura do frasco (água + agregado).
45
ENSAIO 14: AGREGADO MIÚDO - DETERMINAÇÃO DA UMIDADE SUPERFICIAL EM
AGREGADOS MIÚDOS
OBJETIVO
Verificação da característica física do material para identificação da quantidade de água
presente no material.
PARTE 1: DETERMINAÇÃO DA UMIDADE SUPERFICIAL EM AGREGADOS MIÚDOS
POR MEIO DO FRASCO DE CHAPMAN (NBR 9775: 2011)
EQUIPAMENTOS:
Balança com capacidade de 1 kg e sensibilidade de 1 grama ou
menos;
Frasco de Chapman;
Funil.
MATERIAL ANALISADO
Areia
AMOSTRA:
A amostra de ser coletada de acordo com a NBR NM 26: 2009.
ENSAIO:
Colocar a água até a marca de 200 cm3;
Eliminar a água aderida no gargalo;
Introduzir cuidadosamente (500 ± 1) g de agregado miúdo úmido no frasco;
Agitar o frasco eliminando-se as bolhas de ar;
Efetuar a leitura (em cm3) do nível atingido pela água + agregado.
RESULTADO:
 
 
 
(%)
100
×
700
-
v
200
-
v
-
500
h



46
Onde:
h = Porcentagem de umidade;
v = Leitura do frasco (água + agregado);
 = Massa específica em g/cm3 (resultado obtido no ensaio 9, expresso com 3 algarismos);
PARTE 2: DETERMINAÇÃO DA UMIDADE SUPERFICIAL EM AGREGADOS MIÚDOS
UTILIZANDO FOGAREIRO (MÉTODO EMPÍRICO)
EQUIPAMENTOS:
Balança com capacidade de 1 kg e sensibilidade de 1 grama ou menos;
Fogareiro;
Placa de vidro
Bandeja.
MATERIAL ANALISADO
Areia
AMOSTRA:
A amostra de ser coletada de acordo com a NBR NM 26: 2009.
ENSAIO:
Determinar e registrar a massa úmida da amostra (mu);
Colocar a amostra de areia úmida na bandeja, levá-la ao fogo até notar que parou a
evaporação de água utilizando a placa de vidro.
Esperar esfriar a amostra e pesá-la (ms);
RESULTADO:
(%)
100
h x
m
m
m
s
s
u 

Onde:
mu = massa da amostra úmida;
ms = massa da amostra seca.
47
ENSAIO 15: AGREGADO MIUDO - DETERMINAÇÃO DE IMPUREZAS ORGÂNICAS
(NBR NM 49: 2001)
OBJETIVO
Verificação das características física e química do material.
EQUIPAMENTOS
Balança com resolução de 0,01 g e capacidade mínima
de 1 kg;
Provetas de 10 e 100 ml;
Frascos erlenmeyer de 250 ml;
Funil haste longa;
Papel de filtro;
Tubo Nessler.
MATERIAL ANALISADO
Areia
REAGENTES
Hidróxido de sódio (90% - 95% de pureza);
Ácido tânico;
Álcool (95%).
PREPARO DAS SOLUÇÕES
Solução de hidróxido de sódio a 3%
Hidróxido de sódio 30 g
Água destilada 970 g
Solução de ácido tânico
Ácido tânico 2 g
Álcool etílico 10 ml
Água destilada 90 ml
Solução padrão
Solução de ácido tânico a 2% 3 ml
Solução de hidróxido de sódio 97 ml
48
PROCEDIMENTO
Num frasco erlenmeyer adicionar a amostra de (200 ± 5) g de agregado miúdo seco ao ar e
100 ml da solução de hidróxido de sódio. Agitar vigorosamente e deixar em repouso por (24
± 2) horas em ambiente escuro;
Filtrar a solução que ficou em contato com a amostra, utilizando o papel filtro, e introduzir no
tubo Nessler;
Simultaneamente preparar a solução padrão e transferi-la para o tubo Nessler.
RESULTADO
Avaliar a quantidade de matéria orgânica, comparando-se a solução padrão com aquela
obtida pela imersão do agregado na solução de hidróxido de sódio e anotar se a cor é mais
escura, mais clara ou igual à solução padrão.
A cor resultante da imersão do agregado não deve ser mais escura que a cor da solução
padrão.
49
ENSAIO 16: AGREGADO EM ESTADO SOLTO - DETERMINAÇÃO DA MASSA
UNITÁRIA E MASSA UNITÁRIA COMPACTADA (NBR NM 45: 2006)
OBJETIVO
Verificação da característica física do material.
EQUIPAMENTOS
Balança com precisão de 1 grama;
Recipiente de forma cilíndrica;
Estufa (105 – 110) º C;
Concha;
Régua metálica.
MATERIAL ANALISADO
Rocha britada e areia
AMOSTRA
A amostra deve estar seca e ter 150% do volume do recipiente.
PROCEDIMENTO
MASSA UNITÁRIA
Determinar e registrar a massa e volume do recipiente vazio;
Encher o recipiente com uma concha tomando-se o cuidado de lançar o agregado de uma
altura não superior a 5 cm do topo do recipiente;
Regularizar a superfície com o auxílio de uma régua, no caso do agregado miúdo e no caso
do agregado graúdo eliminar as saliências e as reentrâncias entre as pedras manualmente;
Pesar o recipiente + agregados;
Descontar o peso do recipiente e determinar “M”.
MASSA UNITÁRIA COMPACTADA
Determinar e registrar a massa e volume do recipiente vazio;
Encher o recipiente com até 1/3 de sua capacidade, com uma concha tomando-se o cuidado
de lançar o agregado de uma altura não superior a 5 cm do topo do recipiente;
50
Efetuar o adensamento da camada mediante 25 golpes da haste normal, distribuídos
uniformemente em toda a superfície. Continuar o enchimento do recipiente a cada 1/3,
repetindo o procedimento de adensamento.
Regularizar a superfície com o auxílio de uma régua, no caso do agregado miúdo e no caso
do agregado graúdo eliminar as saliências e as reentrâncias entre as pedras manualmente;
Pesar o recipiente + agregados;
Descontar o peso do recipiente e determinar “M”.
RESULTADOS
Obtém-se o resultado pela média dos resultados individuais obtidos em pelo menos três
determinações, dividindo-se a massa do agregado (M) pelo volume do recipiente(V),
expresso em kg/m³.
𝜌𝑎𝑝 =
𝑀
𝑉
MASSA UNITÁRIA – AREIA
Peso do recipiente: _______________
Dimensões do recipiente: _______________
Volume do recipiente: _______________
Pesagens:
1 2 3
Material + Recipiente (Kg)
Recipiente (Kg)
Material (Kg)
Média (Kg)
51
MASSA UNITÁRIA COMPACTADA – ROCHA BRITADA
Peso do recipiente: _______________
Dimensões do recipiente: _______________
Volume do recipiente: _______________
Pesagens:
1 2 3
Material + Recipiente (Kg)
Recipiente (Kg)
Material (Kg)
Média (Kg)
52
ENSAIO 17: Agregados — Determinação do inchamento de agregado miúdo (NBR
6467:2009)
OBJETIVO
Esta Norma estabelece o método para determinação do inchamento de agregados miúdos
para concreto.
EQUIPAMENTOS
Balanças – 1 Com resolução de 100 g e capacidade mínima de 50 kg;
1 Com resolução de 0,01 g e capacidade mínima de 200 g.
Lona plástica
Recipiente paralelepipédico de material metálico, com dimensões apropriadas para
agregado miúdo, com dimensão máxima nominal inferior ou igual a 4,8 mm, conforme ABNT
NBR NM 45
Régua rígida para rasar o recipiente metálico.
Estufa Capaz de manter a temperatura no intervalo de (105 ± 5)°C.
Dez cápsulas com tampa, com capacidade de cerca de 50 cm3, para acondicionamento e
secagem do agregado miúdo em ensaio.
Proveta - Graduada a cada 10 mL, calibrada, de vidro ou material plástico, com capacidade
mínima de 1 000 mL
Bandeja - Com dimensões mínimas de 500 mm x 700 mm.
Procedimento de ensaio
1) Colocar a amostra, seca em estufa, sobre o encerado de lona, homogeneizar e
determinar a massa unitária do agregado de acordo com a ABNT NBR NM 45.
2) Adicionar água em quantidades sucessivas, de modo a obter teores de umidade próximos
aos seguintes valores: 0,5%, 1%, 2%, 3%, 4%, 5%, 7%, 9% e 12%, realizando a cada adição
de água as seguintes operações:
a) homogeneização cuidadosa da amostra após cada adição de água, de forma
manual ou com auxílio do misturador mecânico, evitando a perda de material da
amostra;
b) retirada de uma porção da amostra homogeneizada para determinação da massa
unitária do agregado de acordo com a ABNT NBR 7251, registrando os resultados
obtidos;
53
c) retirada de uma outra porção da amostra homogeneizada para preenchimento de
uma das cápsulas (4.7), identificando cada cápsula.
3) Após o procedimento descrito em 2, as cápsulas contendo o agregado com diferentes
teores de umidade devem ser submetidas às seguintes operações:
a) determinação da massa de cada cápsula contendo o agregado (mi), registrando o
resultado obtido;
b) colocação das cápsulas destampadas e devidamente identificadas em estufa
mantida a (105 ± 5)°C, para secagem do agregado, durante 24 h ou até massa
constante;
c) retirada das cápsulas contendo o agregado da estufa e determinação de sua
massa (mf).
Cálculos
1) Calcular o teor de umidade do agregado contido em cada uma das cápsulas, através da
seguinte equação:
ℎ =
𝑚𝑖 − 𝑚𝑓
𝑚𝑓 − 𝑚𝑐
∗ 100
Onde:
h é o teor de umidade do agregado, em porcentagem;
mi é a massa inicial da cápsula com o material em ensaio (ver item 3), em gramas;
mf é a massa após a secagem, da cápsula com o material em ensaio (ver item 3), em
gramas;
mc é a massa da cápsula, em gramas.
2 Para cada teor de umidade, calcular o coeficiente de inchamento de acordo com a
equação:
𝑉ℎ
𝑉𝑠
=
𝛾𝑠
𝛾ℎ
∗ (
100 + ℎ
100
)
Onde:
Vh é o volume do agregado com um determinado teor de umidade(h), em centímetros
cúbicos;
Vs é o volume do agregado seco em estufa, em centímetros cúbicos;
Vh/Vs é o coeficiente de inchamento do agregado;
γh é a massa unitária do agregado com um determinado teor de umidade (h), em gramas
por centímetro cúbico;
54
γs é a massa unitária do agregado seco em estufa, em gramas por centímetro cúbico.
3 Assinalar os pares de valores (h, Vh/Vs) em gráfico e traçar a curva de inchamento, de
modo a obter uma representação aproximada do fenômeno.
4 Determinar a umidade crítica na curva de inchamento, pela seguinte construção gráfica:
a) traçar a reta (r) paralela ao eixo das umidades que seja tangente à curva (o ponto de
tangência é o ponto A);
b) traçar a corda (s) que une a origem das coordenadas ao ponto de tangência da reta
traçada ao ponto A;
c) traçar nova tangente (t) à curva, paralela à corda definida na alínea anterior;
d) traçar a reta (u) paralelamente ao eixo das ordenadas, correspondente à interseção entre
as retas (r) e (t), obtendo-se sobre a curva o ponto B. A interseção da reta (u) com o eixo
das abscissas corresponde à umidade crítica.
5 O coeficiente de inchamento é determinado pela média aritmética entre os coeficientes de
inchamento máximo (ponto A, conforme 4-a) e aquele correspondente à umidade crítica
(ponto B, conforme 4-c).
Umidade crítica = 3,7%
Coeficiente de inchamento médio = 1,33
55
CONCRETO
56
DOSAGEM DE CONCRETO – MÉTODO ABCP
OBJETIVO
Determinação de um traço que atenda às características físicas e mecânicas exigidas em
projeto de forma eficiente e econômica.
DADOS DO CONCRETO
Resistência à compressão aos 28 dias (resistência de projeto): __________
Abatimento: __________
Agregado graúdo: _________
1º PASSO
Caracterização dos materiais necessários para a produção de concreto, para determinação
das características físicas necessárias para o cálculo do traço.
 Cimento: massa específica e resistência à compressão aos 28 dias;
 Areia: massa especifica e módulo de finura;
 Brita: massa específica, massa unitária compactada, diâmetro máximo.
Cimento Areia Agregado 1 Agregado 2
Massa
específica
Módulo de
finura
Dimensão
máxima
característica
Massa unitária
Massa unitária
compactada
Resistência à
compressão aos
28 dias
57
2º PASSO
Determinação dos limites estabelecidos por norma vigente para atendimento às
necessidades estruturais da obra quanto à classe de agressividade ambiental.
Tabela 10: Classe de agressividade ambiental
Fonte: ABNT NBR 12655: 2015
Tabela 11: Correspondência entre a classe de agressividade ambiental e a qualidade do
concreto
Fonte: ABNT NBR 12655: 2015
58
3º PASSO
Determinação da resistência de dosagem (fcj):
A dosagem do concreto é realizada utilizando-se a resistência de dosagem, que deve ser
adotada para se especificar a resistência à compressão desejada, determinada por meio do
controle estatístico do concreto.
Para garantir que a resistência característica à compressão do concreto produzido para a
estrutura (fck,est) não fique abaixo do valor especificado em projeto (fck), adota-se para a
resistência de dosagem (fcj) um valor superior a partir de critérios definidos pela NBR
12655: 2015.
A NBR 12655: 2015 estabelece que o limite máximo de corpos de prova com resistência
inferior ao fck de 5% quando utiliza a tabela de Gauss e métodos estatísticos para o cálculo
da resistência de dosagem aos j dias com a fórmula:
𝑓𝑐𝑗 = 𝑓𝑐𝑘 + 1,65 𝑆𝑑
Sendo o desvio padrão (Sd) determinado pelo sistema de controle adotado na produção do
concreto também estabelecidos pela norma:
Fonte: ABNT NBR 12655: 2015
Tabela: 12: desvio padrão a ser adotado em função da condição de preparo do concreto.
Fonte: ABNT NBR 12655: 2015
59
DADOS DO CONCRETO:
Resistência de projeto: ____________________
Desvio Padrão: ____________________
Resistência de dosagem: ____________________
4º PASSO
Determinação da relação água/cimento (a/c)
Após o cálculo da resistência de dosagem, utiliza-se a curva de Walz, apresentada abaixo,
para determinação da relação água/cimento.
Para isso, usa-se a escala apresentada na vertical esquerda, entrando com o valor calculado
para dosagem do concreto e levando-o na horizontal até encontrar a curva de resistência do
cimento que será utilizado para cálculo do traço para então, descendo encontrar a relação
a/c apresentada na escala horizontal.
Figura 3 – Curva de Walz: relação a/c em função da resistência do cimento aos 28 dias.
Fonte: ABCP
Atenção: não esqueça de confirmar na Tabela 11 se o fator água/cimento encontrado
atende à exigência da ABNT NBR 12655:2015.
60
DADOS DO CONCRETO:
Resistência de dosagem: _____________
Resistência do cimento aos 28 dias: ________________
a/c: ____________________
5º PASSO
Determinação aproximada do consumo de água (Ca).
Tabela 13: Consumo de água aproximado em kg/m³
Abatimento
(mm)
Dimensão máxima característica do agregado graúdo (mm)
9,5 19,0 25,0 32,0 38,0
40 a 60 220 kg/m³ 195 kg/m³ 190 kg/m³ 185 kg/m³ 180 kg/m³
60 a 80 225 kg/m³ 200 kg/m³ 195 kg/m³ 190 kg/m³ 185 kg/m³
80 a 100 230 kg/m³ 205 kg/m³ 200 kg/m³ 195 kg/m³ 190 kg/m³
Fonte: ABCP
DADOS DO CONCRETO:
Abatimento: ______________
Dimensão máxima característica do agregado graúdo: _____________
Consumo de água: _____________
6º PASSO
Determinação do consumo de cimento (C).
O consumo de cimento (C) em kg/m³, é igual ao quociente do consumo de água (Ca) pela
relação água/cimento (a/c).
𝐶 =
𝐶𝑎
𝑎/𝑐
DADOS DO CONCRETO:
Consumo de água: _____________
a/c: _________________
Consumo de cimento: _______________
61
7º PASSO
Determinação do consumo de agregado graúdo (CG) em kg/m³.
Os volumes de agregado compactado seco encontrados na Tabela 14, referem-se à mistura
de todos os tipos de brita que entram na composição do concreto.
𝐶𝐺 = 𝑉𝐺 × 𝜌𝑎𝑝
DADOS DO CONCRETO:
Módulo de finura da areia: _____________
Dimensão máxima característica do agregado graúdo: _________________
Volume de agregado graúdo: _______________
Consumo de agregado agraúdo: ________________________
Tabela 14: Volume compactado seco de agregado graúdo (VG) por m³ de concreto
Módulo de finura
da areia
Dimensão máxima característica do agregado graúdo (mm)
9,5 mm 19 mm 25 mm 32 mm 38 mm
1,8 0,645 0,77 0,795 0,82 0,845
2,0 0,625 0,75 0,775 0,8 0,825
2,2 0,605 0,73 0,755 0,78 0,805
2,4 0,585 0,71 0,735 0,76 0,785
2,6 0,565 0,69 0,715 0,74 0,765
2,8 0,545 0,67 0,695 0,72 0,745
3,0 0,525 0,65 0,675 0,7 0,725
3,2 0,505 0,63 0,655 0,68 0,705
3,4 0,485 0,61 0,635 0,66 0,685
3,6 0,465 0,59 0,615 0,64 0,665
Fonte: ABCP
62
8º PASSO
Determinação do consumo de agregado miúdo (Cm) em kg/m³ de concreto.
𝑉𝑚 = 1 − (
𝐶
𝛾𝑐
+
𝐶𝐺
𝛾𝐺
+
𝐶𝑎
𝛾𝑎
)
Onde, Vm é o volume de agregado miúdo em m³ por m³ de concreto.
𝐶𝑚 = 𝑉𝑚 × 𝛾𝑚
DADOS DO CONCRETO:
Consumo de cimento: _____________
Massa específica do cimento: _________________
Consumo de agregado graúdo: _____________
Massa específica do agregado graúdo: _________________
Consumo de água: _____________
Massa específica da água: _________________
Volume de agregado miúdo: ________________
Consumo de agregado miúdo: __________________
9º PASSO
Apresentação do traço
𝐶
𝐶
∶
𝐶𝑚
𝐶
∶
𝐶𝑔
𝐶
∶
𝐶𝑎
𝐶
= 𝟏 ∶ 𝒂 ∶ 𝒃 ∶ 𝒙
DADOS DO CONCRETO:
Traço: ______________________________________________
10º PASSO
Determinação das quantidades de materiais necessárias para a produção do concreto
Material Consumo kg/m³
Consumo para produção de
____ L de concreto
Cimento
Areia
Graúdo 1
Graúdo 2
Água
63
Quando se tem o traço em massa, mas não é conhecido o consumo de cimento por m³ de
concreto, utiliza-se a fórmula abaixo para descobri-lo:
𝐶 =
1000
1
𝛾𝑐
+
𝑎
𝛾𝑚
+
𝑏
𝛾𝑔
+ 𝑎/𝑐
64
ENSAIO 18: CONCRETO - DETERMINAÇÃO DA CONSISTÊNCIA PELO ABATIMENTO
DO TRONCO DE CONE (NBR NM 67: 1998)
OBJETIVO
Determinação da característica física do concreto.
EQUIPAMENTOS
Molde tronco-cônico em chapa metálica nas dimensões
especificadas na norma;
Haste de compactação (16 x 600 mm);
Placa metálica de base (500 x 500 x 3 mm);
Régua metálica ou metro;
Concha metálica;
Gola metálica.
MATERIAL ANALISADO:
Concreto _________________
PROCEDIMENTO
A amostra de concreto fresco deve ser coletada;
Umedecer os moldes que estarão em contato com o concreto;
Fixar o molde pelas aletas com os pés, e preencher rapidamente o molde com 3 camadas
de volume aproximadamente iguais, aplicando, com a haste de compactação, 25 golpes
uniformemente distribuídos;
Rasar a superfície do molde com movimentos rolantes da haste de compactação e limpar a
placa metálica da base;
A desmoldagem é feita levantando-se o molde cuidadosamente, na direção vertical, pelas
alças na vertical, num tempo de 5 a 10 segundos.
Observação: a operação completa deve ser realizada sem interrupções e completar-se em
um intervalo de 150 s.
RESULTADO
O abatimento é a diferença entre o topo do concreto abatido e a medida do cone, medido
com a aproximação de 5 mm (conforme desenho).
65
Havendo desmoronamento o ensaio deve ser repetido com uma nova amostra.
66
ENSAIO 19: CONCRETO - PROCEDIMENTO PARA MOLDAGEM E CURA DE CORPO DE
PROVA (NBR 5738: 2015)
OBJETIVO
Preparo de corpos de prova para determinação de
características mecânicas do concreto.
EQUIPAMENTOS
Betoneira;
Moldes cilíndricos metálicos;
Moldes prismáticos metálicos;
Haste de adensamento 16 x 600 mm;
Vibrador de imersão;
Concha metálica.
MOLDAGEM
A escolha da dimensão das fôrmas deve levar em
conta a dimensão máxima característica do
agregado graúdo utilizado, devendo a dimensão
básica do corpo de prova ser no mínimo quatro
vezes maior que essa.
Vedar as juntas com uma mistura de cera (quando
necessário para garantir a estanqueidade da fôrma)
+ óleo mineral;
Lubrificar internamente os moldes com óleo
mineral.
ADENSAMENTO
O processo de adensamento deve ser compatível
com a consistência do concreto (conforme tabela).
Tabela 15 – Método de adensamento
67
Fonte: ABNT NBR 5738: 2015
ADENSAMENTO MANUAL
Encher os corpos de prova cilíndricos da seguinte forma:
- 100 mm em 2 camadas e 12 golpes;
- 150 mm em 3 camadas e 25 golpes;
Encher os corpos de prova prismáticos da seguinte forma:
- 150 mm em 2 camadas e 75 golpes;
ADENSAMENTO VIBRATÓRIO
Colocar o concreto nos moldes em camadas de volumes aproximadamente iguais,
sendo preenchidos os moldes cilíndricos com 1 camada para moldes com 100 mm e 2
camadas para moldes com 150 mm de diâmetro e 1 camada para os moldes
prismáticos de 150 mm. Iniciar a vibração somente quando o molde contiver a
quantidade total de concreto correspondente a essa camada.
RASAMENTO
Após o adensamento da última camada, independentemente do método de adensamento
adotado, deve ser feito o rasamento da superfície com a borda do molde. Após esse
procedimento, deve-se identificar o corpo de prova.
DESFORMA, CURA E REGULARIZAÇÃO DA SUPERFÍCIE
Após 24 horas para os corpos de prova cilíndricos ou 48 horas para os corpos de prova
prismáticos, o concreto será desformado e conservado em câmara úmida ou imerso em
solução saturada de hidróxido de cálcio, até o dia do ensaio. Logo antes do ensaio os corpos
de prova devem ser capeados ou retificados.
68
ENSAIO 20: CONCRETO - ENSAIO DE COMPRESSÃO DE CORPO DE PROVA
CILÍNDRICOS (NBR 5739: 2007)
OBJETIVO
Determinação da característica mecânica do concreto.
EQUIPAMENTOS
Prensa para ensaio de compressão com acessórios;
Equipamento para retificar.
MATERIAL ANALISADO:
Concreto _________________
REGULARIZAÇÃO DAS SUPERFÍCIES DO CORPO DE
PROVA
Terminado o processo de cura dos corpos de prova deve-se regularizar as superfícies
(inferior e superior). Esse procedimento pode ser feito por meio de capeamento com uma
mistura de enxofre e caulim derretidos, ou retificação em máquina, com o objetivo de
garantir a geratriz no corpo de prova em relação à mesa de aplicação do carregamento na
prensa.
PROCEDIMENTO
Determinar o diâmetro utilizado no cálculo da seção transversal com exatidão de ± 0,1 mm.
Os corpos de prova são colocados individualmente sobre o prato inferior da prensa, de
maneira que fique centrado em relação ao eixo de carregamento;
A carga de ensaio deve ser aplicada continuamente e sem choques, com velocidade de
carregamento de (0,45 ± 0,15) MPa/s.
O carregamento só deve cessar quando houver uma queda de força que indique sua
ruptura.
69
RESULTADOS
Corpo de prova nº CP1 CP2 CP3 CP4
Carga máxima P (kgf)
Tensão  (MPa)
 média (MPa)
A
P


70
ENSAIO 21: ARGAMASSA E CONCRETO - DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À
TRAÇÃO POR COMPRESSÃO DIAMETRAL DE CORPO DE PROVA CILÍNDRICOS (NBR
7222: 2011)
EQUIPAMENTOS
Prensa para ensaio de compressão e
acessórios;
Paquímetro.
MATERIAL ANALISADO:
Concreto _________________
PROCEDIMENTO
Os corpos de prova devem ser moldados e
curados conforme NBR 7215: 1996 e NBR 5738: 2008;
Determinar o diâmetro para o cálculo da seção transversal com exatidão de ± 0,1 mm;
Determinar a altura do corpo de prova, que deve ser medida sobre seu eixo longitudinal,
com exatidão de 0,1 mm;
Colocar o corpo de prova, na prensa de modo que fique em repouso ao longo de uma
geratriz, sobre o prato da prensa.
A carga de ensaio deve ser aplicada continuamente e sem choques, com crescimento
constante da tensão de tração, a uma velocidade de carregamento de (0,05 ± 0,02) MPa/s
até a ruptura do corpo de prova.
RESULTADOS
A resistência à tração por compressão diametral é calculada da seguinte forma:
.d.l
2.F
f sp
ct,


Onde:
fct,sp = Resistência à tração por compressão diametral, em MPa;
F = Carga máxima obtida, em N;
d = Diâmetro do corpo de prova, em mm;
l = Altura do corpo de prova, em mm.
71
b
b
h
d
P
b = (0,15 ± 0,01) d
h = 3,5 ± 0,5 mm
h
72
ENSAIO 22: CONCRETO – DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO NA FLEXÃO
EM CORPO DE PROVA PRISMÁTICOS (NBR 12142: 2010)
EQUIPAMENTOS
Prensa para ensaio de tração e acessórios;
Paquímetro.
MATERIAL ANALISADO:
Concreto _________________
PROCEDIMENTO
Na face do rasamento e na oposta (fundo da
forma), devem ser traçadas linhas para
facilitar a centralização do corpo de prova no
dispositivo de carregamento (prensa), bem
como a marcação de cada terço de seu
comprimento.
Apoiar e centralizar o corpo de prova no
dispositivo de carregamento (prensa);
A força deve ser aplicada continuamente e
sem choques, de forma que o aumento da
tensão esteja compreendido entre (0,9 - 1,2)
MPa/min.
Determinar, na seção da ruptura, a altura e a largura média (média de três determinações)
do corpo de prova, com a utilização de paquímetro.
RESULTADOS
Caso a ruptura ocorra no terço médio da distância entre os elementos de apoio, calcular a
resistência à tração na flexão pela expressão:
2
b.h
P.
f f
ct,


Onde: fct,f = Resistência à tração na flexão, em MPa;
P = Carga máxima aplicada, em N;
73
 = Distância entre cutelos de suporte (vão entre os apoios), em mm;
b = Largura média do corpo de prova na seção de ruptura, em mm;
h = Altura média do corpo de prova na seção de ruptura, em mm.
Caso a ruptura ocorra fora do terço médio, a uma distância deste não superior a 5%, calcular
a resistência à tração na flexão pela expressão:
2
b.h
P.
3
fct,f
a

Onde:
a = Distância média entre a linha de ruptura na face tracionada e a linha correspondente ao
apoio mais próximo (≥ 0,283  ).
Caso a ruptura ocorra além dos 5% onde a < 0,283  , o ensaio não tem validade.
74
≥25 mm ≥25 mm
75
ENSAIO 23: CONCRETO – DETERMINAÇÃO DO MÓDULO ESTÁTICO DE
ELASTICIDADE À COMPRESSÃO (NBR 8522: 2008)
EQUIPAMENTOS
Prensa para ensaio de compressão e acessórios;
Medidores de deformação;
Bases de medida;
Paquímetro.
MATERIAL ANALISADO:
Concreto _________________
PROCEDIMENTO – METODOLOGIA A
Determinação da resistência à compressão de dois corpos de prova, de acordo com o que
estabelece a NBR 5739: 2007.
A determinação do módulo de elasticidade à compressão dá-se ensaiando três corpos de
prova.
Etapa 1:
Carregar o corpo de prova até a força correspondente à tensão do limite superior b e
mantê-la neste nível por 60 segundos.
Em seguida, descarregar o corpo de prova até uma força próxima de zero ou a primeira
marcação correspondente a uma divisão de escala analógica.
Nota: b corresponde a 30% da tensão de ruptura (fc), obtida através do ensaio de
resistência à compressão.
Etapa 2:
Carregar o corpo de prova até a força correspondente à tensão de 0,5 MPa e mantê-la neste
nível por 60 segundos.
Em seguida, carregar o corpo de prova até a força correspondente à tensão do limite
superior b e mantê-la neste nível por 60 segundos.
Descarregar o corpo de prova até uma força próxima de zero ou a primeira marcação
correspondente a uma divisão de escala analógica.
76
Etapa 3:
Repetir etapa 2.
Etapa 4:
Carregar o corpo de prova até a força correspondente à tensão de 0,5 MPa e mantê-la neste
nível por 60 segundos. Registrar as deformações lidas (a), tomadas em no máximo 30
segundos.
Em seguida, carregar o corpo de prova até a força correspondente à tensão do limite
superior b e mantê-la neste nível por 60 segundos. Registrar as deformações lidas (b),
tomadas em no máximo 30 segundos.
Após a leitura das deformações, liberar a instrumentação, se necessários, e carregar o corpo
de prova na mesma taxa de velocidade utilizada nas etapas do ensaio, até que se produza a
ruptura, obtendo-se a resistência efetiva (fc,ef).
Representação esquemática do carregamento para a determinação do módulo de
elasticidade pela metodologia A (tensão a fixa)
Fonte: ABNT NBR 8522: 2008
77
RESULTADOS
Dados obtidos CP 1 Carga (kgf|) Tensão (MPa) fc
Resistência à
compressão
Dados obtidos CP2
30% tensão de
ruptura
0,5 MPa Efetiva
Tensão
Deformação
𝐸𝑐𝑖 =
Δ𝜎
Δ𝜀
× 10−3
=
𝜎𝑏 − 0,5
𝜀𝑏 − 𝜀𝑎
× 10+3
Onde:
b é a tensão maior, em MPa (b = 0,3 x fc);
0,5 é a tensão básica, em MPa;
b é a deformação específica média dos corpos de prova sob a tensão maior, expresso em
microstrain (10-6);
a é a deformação específica média dos corpos de prova sob a tensão básica, , expresso em
microstrain (10-6).
Eci = modulo de elasticidade estático, expresso em GPa.
Observação: Se fc,ef diferir de fc em mais de 20%, os resultados do corpo de prova devem
ser descartados.
78
CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO (NBR 12655: 2015)
FORMAÇÃO DE LOTES
Para a efetuar a amostragem do concreto para análise dos resultados da resistência à
compressão, a estrutura deverá ser dividida em lotes que atendam aos limites da Tabela 16.
Tabela 16: Valores máximos para a formação de lotes de concreto
Fonte: ABNT NBR 12655: 2015
Cada lote será composto por uma ou mais amostras, com número de exemplares de acordo
com o tipo de controle estatístico: total, parcial ou excepcional.
As amostras devem ser coletadas aleatoriamente durante a operação de concretagem e
cada exemplar deve ser constituído por dois corpos de prova (da mesma amassada)
tomando-se como resistência do exemplar o maior dos dois valores obtidos no resultado de
resistência à compressão.
CONTROLE DO CONCRETO POR AMOSTRAGEM TOTAL (100 %)
Quando é feita amostragem de todas as betonadas que será representada por um exemplar
que definirá a resistência à compressão daquele concreto, naquela betonada.
𝑓𝑐𝑘,𝑒𝑠𝑡 = 𝑓𝑐,𝑏𝑒𝑡𝑜𝑛𝑎𝑑𝑎
Neste caso, como apresentado na Tabela 16, para amostragem total, tem-se que cada
betonada será considerada como um lote.
CONTROLE ESTATÍSTICO DO CONCRETO POR AMOSTRAGEM PARCIAL
Quando é feita amostragem retirando-se exemplares de betonadas distintas. Este caso cada
amostra deve ter no mínimo 6 exemplares para os concretos do grupo I (classes até 50,
79
inclusive) e 12 exemplares para os concretos do grupo II (classes superiores a C50),
conforme classificação de grupos contida na NBR 8953: 2009.
O valor estimado da resistência característica à compressão (fck, est), na idade especificada,
será obtido dependendo do número de exemplares (n) do lote, conforme segue:
 6 ≤ n < 20
𝑓𝑐𝑘,𝑒𝑠𝑡 = 2 ×
𝑓1 + 𝑓2 + ⋯ + 𝑓𝑚−1
𝑚 − 1
− 𝑓
𝑚
Onde
m é igual a n/2, desprezando-se o valor mais alto de n, se for ímpar.
f1, f2, ..., fm são os valores das resistências dos exemplares, em ordem crescente.
Observação: Não se pode tomar para fck, est valor menor que 𝜓6 × 𝑓1, adotando-se para 6
os valores da Tabela 17, em função da condição de preparo do concreto e do número de
exemplares da amostra, admitindo-se interpolação linear.
 n ≥ 20
𝑓𝑐𝑘,𝑒𝑥𝑡 = 𝑓𝑐𝑚 − 1,65 × 𝑆𝑑
Sendo
𝑆𝑑 = √
1
𝑛 − 1
∑(𝑓𝑖 − 𝑓
𝑐𝑚)2
𝑛
𝑖=1
Onde
fcm é a resistência média dos exemplares do lote (MPa);
Sd é o desvio padrão dessa amostra de n exemplares (Mpa).
Tabela 17:valores de 6
Fonte: ABNT NBR 12655: 2015
80
CONTROLE ESTATÍSTICO DO CONCRETO EM CASOS EXCEPCIONAIS
Será considerado caso excepcional quando o concreto for produzido em equipamentos de
pequeno volume e sempre que o número de betonadas (lote) seja superior ao de
exemplares da amostra que representa esse lote que devem ter no máximo 10 m³ e que
deverão, neste caso, ser amostrados com número de exemplares entre 2 e 5.
Desta forma, o valor estimado da resistência característica é obtido pela fórmula:
𝑓𝑐𝑘,𝑒𝑠𝑡 = 𝜓6 × 𝑓1
Sendo adotados valores de 6 dados pela Tabela 17, para os números de exemplares de 2
a 5.
CONFORMIDADE DOS LOTES DE CONCRETO
O lote de concreto será aceito quando o valor estimado da resistência característica,
calculado de acordo com cada tipo de controle, atender à resistência característica do
concreto à compressão especificada no projeto estrutural.
Na existência de não conformidade deve-se consultar o engenheiro responsável pelo cálculo
estrutural.
81
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Concreto - Procedimento para
moldagem e cura de corpo de prova. NBR 5738:2015. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 2008.
6 p.
___. Concreto - Ensaio de compressão de corpo de prova cilíndricos. NBR 5739:2007. Rio
de Janeiro, RJ: ABNT, 2007. 9 p.
___. Cimento Portland - Determinação da resistência à compressão. NBR 7215:1996. Rio de
Janeiro, RJ: ABNT, 1996. 8 p.
___. Concreto e argamassa - Determinação da resistência à tração por compressão
diametral de corpos de prova cilíndricos. NBR 7222:2011. Rio de Janeiro, RJ: ABNT,
2011. 5 p.
___. Concreto - Determinação do módulo estático de elasticidade à compressão. NBR
8522:2008. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 2008. 16 p.
___. Cal hidratada para argamassas - Determinação da finura. NBR 9289:2000. Rio de
Janeiro, RJ: ABNT, 2000. 4 p.
___. Agregado miúdo - Determinação do teor de umidade superficial por meio do frasco de
Chapman - método de ensaio. NBR 9775:2011. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 2011. 3 p.
___. Agregados - Determinação da massa específica de agregados miúdos por meio do
frasco de Chapman. NBR 9776:2003. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 2003. 3 p. - Cancelada
___. Cimento Portland - Determinação do índice de finura por meio da peneira 75 µm (nº
200). NBR 11579:2012. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 2012. 4 p.
___. Cimento Portland - Determinação da expansibilidade Le Chatelier. NBR 11582:2012.
Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 2012. 4 p.
___. Concreto - Determinação da resistência à tração na flexão em corpo de prova
prismáticos. NBR 12142:2010. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 2010. 5 p.
___. Concreto de cimento Portland – Preparo, controle, recebimento e aceitação -
Procedimento. NBR 12655:2015. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 2015. 23 p.
___. Cimento Portland e outros materiais em pó - Determinação de massa específica.
NBRNM 23:2001. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 2000. 5 p.
___. Agregados - Determinação da massa unitária e do volume de vazios. NBRNM 45:2006.
Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 2006. 8 p.
___. Agregados - Determinação do material fino que passa através da peneira 75
micrometros por lavagem. NBRNM 46:2003. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 2003. 6 p.
___. Agregado miúdo - Determinação de impurezas orgânicas. NBRNM 49:2001. Rio de
Janeiro, RJ: ABNT, 2001. 3 p.
82
___. Agregado miúdo - Determinação de massa específica e massa específica aparente.
NBRNM 52:2009. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 2009. 6 p.
___. Agregado graúdo - Determinação de massa específica, massa específica aparente e
absorção de água. NBRNM 53:2009. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 2009. 8 p.
___. Cimento Portland - determinação do tempo de pega. NBRNM 65:2003. Rio de Janeiro,
RJ: ABNT, 2003. 4 p.
___. Concreto - Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone. NBRNM
67:1998. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 1998. 7 p.
___. Agregados - Determinação da composição granulométrica. NBRNM 248:2003. Rio de
Janeiro, RJ: ABNT, 2003. 6 p.
83
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Cimento Portland comum. NBR
5732:1991. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 1991. 5 p.
___. Cimento Portland de alta resistência inicial. NBR 5733:1991. Rio de Janeiro, RJ: ABNT,
1991. 5 p.
___. Cimento Portland de alto-forno. NBR 5735:1991. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 1991. 5 p.
___. Cimento Portland pozolânico. NBR 5736:1991. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 1991. 5 p.
___. Cal hidratada para argamassas - Requisitos. NBR 7175:2003. Rio de Janeiro, RJ:
ABNT, 2003. 4 p.
___. Agregado para concreto - Especificação. NBR 7211:2009. Rio de Janeiro, RJ: ABNT,
2009. 9 p.
___. Areia normal para ensaio de cimento - Especificação. NBR 7214:2012. Rio de Janeiro,
RJ: ABNT, 2012. 4 p.
___. Cimento Portland composto. NBR 11578:1991. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 1991. 5 p.
___. Agregados - Amostragem. NBRNM 26:2009. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 2009. 10 p.
Notas de aula e apostila de laboratório da Profa. Rosa Cristina C. Lintz.
Notas de aula e apostila de laboratório da Profa. Lia Lorena Pimentel.
84
ANEXO
PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA PARA OS LABORATÓRIOS DO CEATEC
PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO
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85
1. Objetivo: Este procedimento
determina as regras básicas de
Segurança para a realização das aulas
práticas ministradas nos Laboratórios do
Centro de Ciências Exatas, Ambientais e
de Tecnologia, CEATEC
- Laboratório de Materiais de Construção
Civil e Estruturas / Solos, Laboratório de
Química, Laboratório de Saneamento e
Meio Ambiente, Laboratório de Modelos
de Arquitetura/Maquetaria / Marcenaria,
Laboratório de Física, Laboratório de
Meios e Transmissão, Laboratório de
Eletrônica e Laboratório de Hidráulica.
Apresentamos as seguintes
recomendações que deverão ser
seguidas, em função dos riscos existentes
nos laboratórios, por professores,
funcionários e alunos que executam a
manipulação de produtos químicos e a
utilização de máquinas, equipamentos e
materiais. É necessário que todos os
alunos preencham a ficha médica, item
7 deste Procedimento.
2. Campo de aplicação: A todas as
pessoas que frequentam as referidas
áreas (docentes, funcionários, alunos,
estagiários e outros).
3. Referências Legais: Lei 6.514, de 22
de dezembro de 1977, Normas
Regulamentadoras - NR-01 a 33 Portaria
N° 3.214 de 08/06/1978.
4. Responsabilidades: É tarefa
exclusiva dos docentes responsáveis em
ministrar as disciplinas experimentais,
máquinas e equipamentos o
fornecimento prévio deste Procedimento
de Segurança para os alunos dos
Laboratórios CEATEC, para que as aulas
aconteçam de forma segura, atendendo
as referências legais da legislação
vigente, como a não permanência nas
aulas de alunos sem os EPI´s
(Equipamentos de Proteção Individual)
especificados neste Procedimento.
Os EPI’s (Equipamento de Proteção
Individual) são de uso individual sendo que
os mesmos devem ser adquiridos pelos
alunos, cabendo ao professor zelar pelo
cumprimento deste Procedimento, no
horário de sua aula, devendo comunicar
ao responsável pelo Laboratório, e este ao
Setor de Apoio Administrativo, para
encaminhamentos, em caso da ocorrência
de qualquer irregularidade que possa
colocar em risco a segurança das
pessoas que frequentam o laboratório e o
patrimônio institucional.
Em caso de emergência e/ou
acidente no laboratório, interrompa o
trabalho imediatamente e comunique o
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professor ou o técnico responsável, e
dirija-se ao ambulatório médico (ramal
7137) com acompanhante.
É obrigatório o conhecimento por
parte de todos os usuários a localização
das áreas de trabalho, das passagens
(principalmente saídas de emergência)
e dos dispositivos de segurança
(extintores de incêndio, chuveiros de
emergência, e lava-olhos), e a
manutenção destes locais livres e
desimpedidos.
5. Recomendações Gerais: A conduta
e as atitudes de todas as pessoas
nestas áreas devem atender as
seguintes regras:
Para acesso à área:
5.1 Não utilize roupas largas, luvas,
correntes, pulseiras ou anéis, pois
há risco de agarramento nas partes
móveis de máquinas e
equipamentos.
5.2 Cabelos longos devem ser
acomodados com presilhas ou
touca para evitar contato acidental
com reagentes ou chama.
5.3 Não use lentes de contato. Elas
podem ser danificadas por produtos
químicos, causando graves lesões.
5.4 É proibido o uso de celulares e
aparelhos de som.
5.5 Não tente utilizar extintores de
incêndio ou hidrantes, caso não
tenha conhecimento. Comunique o
fato ao responsável pelo laboratório
ou à vigilância do Campus.
5.6 Identifique a saída de emergência do
laboratório e a localização do
chuveiro e lava-olhos. Em caso de
incêndio ou acidente, dirija-se a
estes locais, mantendo a calma.
5.7 É expressamente proibido fumar.
5.8 Utilize o corrimão ao subir e descer
as escadas e rampas internas do
CEATEC.
Área Interna:
5.9 Não inicie qualquer experimento,
sem a autorização do professor ou
do técnico do laboratório.
5.10 É proibido colocar alimentos nas
bancadas, armários e geladeiras,
assim como ingerir qualquer
alimento ou bebida dentro dos
laboratórios.
5.11 Não mantenha sobre a bancada de
trabalho, bolsas e outros objetos
pessoais estranhos ao experimento.
5.12 É fundamental muita atenção no
desenvolvimento das atividades
práticas, devendo-se evitar
conversas desnecessárias,
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distrações e brincadeiras.
5.13 Nunca tente identificar reagentes
químicos pelo cheiro, colocando o
nariz diretamente na borda do
frasco. Isto pode ser muito
perigoso; consulte o professor ou o
técnico de laboratório.
5.14 Sem a autorização do professor ou do
técnico de laboratório é
expressamente proibido:
a) Abrir frascos e manipular
reagentes químicos;
b) Ligar qualquer equipamento;
c) Abrir registro de ar comprimido ou
de gases inflamáveis e oxidantes;
d) Descartar reagentes na pia;
e) Utilizar equipamentos como:
autoclave, estufa, capela, etc.;
f) Entrar na sala de lavagem de
vidrarias.
5.15 Quando estiver manuseando produtos
químicos, não leve as mãos à boca ou
aos olhos.
5.16 Evite o contato de produtos tóxicos
com a pele.
5.17 Quando da realização de atividades de
elevado risco, os demais membros
presentes nas Salas devem ser
notificados.
5.18 Após o término da aula, recolha os
restos de materiais e jogue-os no
recipiente destinado ao resíduo
específico. Caso tenha dúvida,
informe-se com o técnico do
laboratório sobre a forma correta de
descartar resíduos dos experimentos.
5.19 Lave cuidadosamente as mãos com
bastante água e sabão logo após sua
saída do laboratório e principalmente
antes de qualquer refeição.
5.20 Utilize sempre pêras de borracha para
pipetar os reagentes. Jamais faça este
procedimento utilizando a boca.
5.21 Antes de colocar as mãos em chapa
de aquecimento, bico de bunsen, tela
de amianto, estufa, banho-maria ou
outro equipamento que gere calor,
verifique se os mesmos não estão com
temperatura elevada.
5.22 Trabalhe com produtos tóxicos
somente na capela.
5.23 Somente use chamas em locais
permitidos.
5.24 Antes de acender o bico de Bunsen,
verifique:
 Vazamentos através de dobras no
tubo de gás e ajuste inadequado
entre o tubo de gás e suas conexões;
 A existência de inflamáveis ao redor,
como por exemplo, álcool, éter,
acetona, xilol, entre outros.
 Qualquer irregularidade, não acenda,
comunique o responsável pelo
laboratório.
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88
 Após o uso verifique se os registros
de gases estão fechados
corretamente.
5.25 Em caso de máquinas e equipamentos
com defeito, não realize o trabalho.
Não tente fazer os reparos e
comunique de imediato o professor ou
responsável pelo laboratório.
5.26 Mantenha sempre a ordem e limpeza
do laboratório.
Vidrarias:
5.27 A vidraria de laboratório não deve ser
utilizada como utensílio doméstico.
5.28 Em caso de quebra de vidrarias,
derramamento de líquidos inflamáveis,
produtos tóxicos ou corrosivos, tome
as seguintes providências:
a) Interrompa o trabalho;
b) Avise as pessoas próximas sobre
o ocorrido;
c) Não tente fazer a limpeza;
d) Alerte imediatamente o
responsável pelo laboratório.
5.29 É proibido acumular materiais
quebrados em bancadas e mesmo
usá-los. Todo material quebrado,
inclusive vidrarias, deve ser
comunicado ao técnico do laboratório
responsável, para que este faça a
limpeza e o descarte correto e/ou
providencie o conserto.
6. Recomendações Específicas
6.1 Laboratório de Saneamento e Meio
Ambiente
a) Nas dependências do laboratório, é
obrigatório a utilização dos seguintes
EPI’s:
 Óculos de Segurança amplavisão no
manuseio de produtos químicos,
conforme concentração do produto;
 Óculos de segurança contra impacto,
quando não houver manipulação de
produtos químicos ou em baixas
concentrações; Avental em toda
jornada no Laboratório; Luvas
Nitrílicas no manuseio de vidrarias e
produtos químicos;
 Calças compridas;
 Calçado fechado em couro ou similar;
Respirador semifacial PFF2.
 Luva de grafatex, (CALOR)
b) Antes de abrir os registros das
tubulações verifique atentamente às
cores, para não abrir registros
errados.
c) Não é permitido ao aluno ligar o
destilador.
d) Não misture as vidrarias dos ensaios
de saneamento e ensaios de
microbiologia.
6.2 Laboratórios de Química
a) Nas dependências do laboratório, é
obrigatório a utilização dos seguintes
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EPI’s:
 Óculos de Segurança amplavisão no
manuseio de produtos químicos,
conforme concentração do produto;
 Óculos de segurança contra impacto,
quando não houver manipulação de
produtos químicos ou em baixas
concentrações;
 Avental em toda jornada no
Laboratório;
 Luvas Nitrílicas no manuseio de
vidrarias e produtos químicos;
 Calças compridas;
 Calçado fechado em couro ou similar;
 Respirador semifacial PFF2.
 Luva de grafatex, (CALOR)
b) Não inicie qualquer experiência ou
manipule amostras, sem a
autorização do professor ou do
técnico do laboratório.
c) Seringas e outros materiais pérfuro-
cortantes devem ser descartados em
recipiente próprio. Jamais jogue estes
materiais no lixo comum.
6.3 Laboratório de Modelo Maquetaria /
Marcenaria
a) Nas dependências do laboratório, é
obrigatório a utilização dos seguintes
EPI’s:
 Óculos de Segurança amplavisão no
manuseio de produtos químicos,
conforme concentração do produto;
 Óculos de segurança contra impacto
quando não houver manipulação de
produtos químicos ou em baixas
concentrações;
 Luvas Nitrílicas no manuseio produtos
químicos (cola);
 Calças compridas;
 Calçado fechado em couro ou similar;
 Protetor auricular tipo plug ou concha
na operação de máquinas e
equipamentos ruidosos;
 Respirador semifacial PFF2 para
poeiras e vapores orgânicos;
b) Não ligue qualquer máquina sem
antes solicitar autorização do
responsável pela
maquetaria/marcenaria.
c) Em caso de dúvida, não realize o
trabalho ou opere a máquina. Procure
sempre o responsável pela
maquetaria/marcenaria.
d) É vedado ao aluno, operar a serra de
fita, serra circular de bancada, serra
circular esquadrejadeira conforme
foto 1, serra meia esquadria foto 2 ou
a tupia. Quando necessário, solicite
que o responsável pela maquetaria
efetue o corte.
e) É permitido ao aluno operar, com a
devida autorização do responsável
pela marcenaria/maquetaria, apenas
as seguintes máquinas:
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90
 Lixadeira de bancada Lixadeira
manual Furadeira manual Furadeira
horizontal
 As demais máquinas somente podem
ser operadas pelo responsável da
maquetaria/marcenaria.
f) Não retire qualquer proteção das
partes móveis das máquinas.
g) Antes de ligar qualquer máquina,
verifique se outras pessoas não se
encontram posicionadas nas
proximidades dos pontos de
operação.
h) Nunca aproximar as mãos das partes
giratórias das máquinas. Utilizar
sempre empurradores ou outros
acessórios que mantenham as mãos
a uma distância segura.
i) Não faça brincadeira e não distraia a
atenção de seus colegas durante a
permanência na marcenaria.
Brincadeiras nas proximidades das
máquinas proporcionam riscos de
acidentes graves.
j) Nunca faça limpeza com a máquina
ligada. Desligue-a sempre e deixe as
partes móveis pararem. Mantenha
sempre a ordem e limpeza.
k) Após o término da aula, recolha os
restos de materiais e jogue-os no
recipiente específico.
l) Não se deve utilizar o AR
COMPRIMIDO para limpeza de
roupas ou cabelo.
m) Máquinas:
Foto 1: Serra Esquadrejadeira. Autor:
Neto, 2012.
Foto 2: Serra meia esquadria. Autor:
Neto, 2012.
Obs.: Embora essas máquinas pareçam
ser de fácil manejo, não pode ser
utilizada pôr pessoas não habilitadas e
qualificadas, pois são máquinas que
oferece muitos riscos de acidentes. Sua
operação requer profissional
especializado e capacitado, os
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91
dispositivos de proteção, regulagem e
manutenção periódica são obrigatórios.
Portanto fica expressamente proibido o
uso dessas máquinas por alunos,
professores, estagiários ou outros não
habilitados.
6.4 Laboratório de Materiais de
Construção e Estruturas / Laboratório
de Solos
a) Nas dependências do Laboratório é
obrigatório a utilização dos seguintes
EPI´S:
 Óculos de Segurança amplavisão no
manuseio de produtos químicos,
conforme concentração do produto;
 Óculos de segurança contra impacto
quando não houver manipulação de
produtos químicos ou em baixas
concentrações;
 Luvas Nitrílicas no manuseio produtos
químicos (cimento, etc.);
 Luva de vaqueta ou de kevlar para
contato com materiais abrasivos;
 Avental em toda jornada no
Laboratório; Calças compridas;
 Calçado fechado em couro ou similar;
 Protetor auricular tipo plug ou concha
na operação de máquinas e
equipamentos ruidosos;
 Respirador semifacial PFF2 para
poeiras na pesagem de PQ
pulverizado;
b) Não é permitido ao aluno operar:
Retificadora, Policorte, Prensas,
Autoclave e Argamassadeira. Caso
seja necessária a utilização de
qualquer destes equipamentos
durante a experiência, solicite a
presença do responsável pelo
laboratório.
c) Não ligue qualquer máquina sem
antes solicitar autorização do
responsável pelo laboratório.
d) Em caso de dúvida, não realize o
trabalho ou opere a máquina. Procure
sempre o responsável pelo
laboratório.
e) Em caso de máquinas com defeito,
não realize o trabalho. Não tente fazer
os reparos e comunique de imediato o
responsável pelo laboratório.
f) Jamais entre na cabine dos
peneiradores.
g) Mantenha-se afastado das
autoclaves, pois há risco de emissão
de vapores quentes durante o ajuste
da pressão.
h) Na sala de prensas, utilize sempre
óculos de segurança e não coloque a
mão no equipamento durante o
funcionamento. Mantenha-se sempre
afastado.
i) Nunca coloque os pés ou as mãos na
parte inferior do equipamento de
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ensaio APO (Aparato de Proteção ao
Ovo), pois pode haver a queda do
cilindro.
j) Quanto a argamassadeira:
 Não aproxime as mãos quando a pá
estiver em movimento;
 O material deve ser colocado,
utilizando sempre sacos plásticos.
 Nunca utilize colher ou pá.
k) Durante a operação do equipamento
Abrasão Los Angeles:
 Antes de ligar o equipamento
verifique se não há pessoas nas
proximidades;
 Não tente parar o tambor com as
mãos. Deixe-o parar completamente
antes de abrir a tampa;
 Não acione o equipamento com a
tampa aberta.
6.5 Laboratório de Física
a) Nas dependências do laboratório, é
obrigatório a utilização dos seguintes
EPI’s:
 Óculos de segurança contra impacto,
quando não houver manipulação de
produtos químicos ou em baixas
concentrações;
 Avental em toda jornada no
Laboratório;
 Luvas anti-corte no manuseio de
equipamentos, reparos e consertos;
 Calças compridas;
 Calçado fechado em couro ou similar;
 Respirador semifacial PFF2 contra
poeiras.
6.5.1Regulamento para utilização do
Laboratório de Física.
 Cabe ao responsável técnico pelo
Laboratório o controle da entrada de
pessoas não ligadas aos cursos do
CEATEC, podendo liberar ou
restringir a entrada dessas, de acordo
com a finalidade e a disponibilidade
de uso.
 O uso do Laboratório fica restrito às
atividades acadêmicas ligadas a área
de física;
 Fica vedado o uso das instalações e
equipamentos do Laboratório para
realização de trabalhos particulares,
ainda que estes possuam alguma
ligação com a área física;
 Os materiais de consumo do
Laboratório são de uso exclusivo
deste, não sendo permitido o uso em
atividades externas ou empréstimo
dos mesmos;
 É terminantemente proibido fumar e
consumir alimentos nas
dependências do Laboratório;
 Em caso de problemas, de qualquer
natureza, com o equipamento que é
responsável, o aluno deverá contatar
imediatamente ao técnico ou
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93
professor;
 As penas aplicáveis pela não
observância das normas podem
variar desde a suspensão do uso do
Laboratório, até as previstas no
Estatuto e Regimento Geral da
Universidade.
6.6 Laboratório de Eletrônica
a) Nas dependências do laboratório, é
obrigatório a utilização dos seguintes
EPI’s:
 Óculos de segurança contra impacto,
quando não houver manipulação de
produtos químicos ou em baixas
concentrações;
 Avental em toda jornada no
Laboratório;
 Calças compridas;
 Calçado fechado em couro ou similar;
 Respirador semifacial PFF2.
6.7 Laboratório de Meios e Transmissão
a) Nas dependências do laboratório, é
obrigatório a utilização dos seguintes
EPI’s:
 Óculos de segurança contra impacto,
quando não houver manipulação de
produtos químicos ou em baixas
concentrações;
 Óculos de Segurança amplavisão no
manuseio de produtos químicos,
conforme concentração do produto;
 Avental em toda jornada no
Laboratório;
 Calças compridas;
 Calçado fechado em couro ou similar;
 Respirador semifacial PFF2.
 Luvas Nitrílicas no manuseio de
vidrarias e produtos químicos;
6.8 Laboratório de Hidráulica
a) Nas dependências do laboratório, é
obrigatório a utilização dos seguintes
EPI’s:
 Óculos de segurança contra impacto,
quando não houver manipulação de
produtos químicos ou em baixas
concentrações;
 Óculos de Segurança amplavisão no
manuseio de produtos químicos,
conforme concentração do produto;
 Avental em toda jornada no
Laboratório; Calças compridas;
 Calçado fechado em couro ou
similar; Respirador semifacial
PFF2.
 Luvas Nitrílicas no manuseio de
vidrarias e produtos químicos.
Apostila de ensaios materiais

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Apostila de ensaios materiais

  • 1. 35 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS, AMBIENTAIS E TECNOLOGIAS FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL APOSTILA DE ENSAIOS LABORATORIAIS PARA DISCIPLINA DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO CIVIL A 2019
  • 2. 2 CALENDÁRIO DE ATIVIDADES TEÓRICAS E PRÁTICAS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL A- TEÓRICA TERÇA FEIRA - Noturno AGO DATA PROGRAMAÇÃO 06 Apresentação da disciplina, plano de ensino e cronograma. Normas técnicas 13 Aglomerantes: terminologia, classificação e propriedades. 20 Não haverá aula - atividade p POSINFRA 27 Aglomerantes: Cal e gesso. Inicio produção de cimento - no horario normal de aula. - Reposição de aula dia 29/8 das 17h50 as 19h20 - Aglomerantes: Cimento SET PROGRAMAÇÃO 03 SEMANA INTEGRADA 10 Agregados para argamassa e concreto 17 Propriedades do concreto no estado plástico. 24 Propriedades do concreto no estado endurecido. OUT DATA PROGRAMAÇÃO 01 Exercícios (PBL) 08 PROVA 1 - Aglomerantes, Agregados e Normas Técnicas e propriedades do concreto. 15 FERIADO 22 Método de Dosagem de concreto Metodo ABCP 29 Dosagem de concreto Metodo ABCP- exercicios - Devolutiva da Prova 1 NOV DATA PROGRAMAÇÃO 05 Controle tecnológico do concreto. 12 Controle tecnológico do concreto. Teoria estatistica 19 Exercícios 26 PROVA 2 - Propriedades do concreto, Dosagem e controle tecnológico. DEZ DATA PROGRAMAÇÃO 03 Devolução da P2 e orientação para Prova de Recuperação 10 PROVA de RECUPERAÇÂO 17 Devolução da Prec e entrega de Notas Finais
  • 3. 3 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL A- TEÓRICA QUARTA FEIRA Matutino AGO DATA PROGRAMAÇÃO 07 Apresentação da disciplina, plano de ensino e cronograma. Normas técnicas 14 Aglomerantes: terminologia, classificação e propriedades. 21 Não haverá aula - atividade p POSINFRA 28 Aglomerantes: Cal e gesso. Inicio produção de cimento - no horario normal de aula. - Reposição de aula dia 28/8 das 11h30 as 13h10 - Aglomerantes: Cimento SET DATA PROGRAMAÇÃO 04 SEMANA INTEGRADA 11 Agregados para argamassa e concreto 18 Propriedades do concreto no estado plástico. 25 Propriedades do concreto no estado endurecido. OUTUB DATA PROGRAMAÇÃO 02 Exercícios (PBL) 09 PROVA 1 - Aglomerantes, Agregados e Normas Técnicas e propriedades do concreto. 16 Devolutiva da Prova 1 23 Método de Dosagem de concreto Metodo ABCP 30 Dosagem de concreto Metodo ABCP - exercicios - Devolutiva da Prova 1 NOVEMBRO DATA PROGRAMAÇÃO 06 Controle tecnológico do concreto. 13 Controle tecnológico do concreto. Teoria estatistica exercicios 20 FERIADO 27 PROVA 2 - Propriedades do concreto, Dosagem e controle tecnológico. DEZ DATA PROGRAMAÇÃO 04 Devolução da P2 e orientação para Precuperação 11 PROVA de RECUPERAÇÂO 18 Devolução da Prec e entrega de Notas Finais
  • 4. 4 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL A – PRÁTICA - SEXTA-FEIRA AGO DATA ENSAIO PROGRAMAÇÃO 09 Apresentação da disciplina e normas de segurança para trabalho no laboratório de materiais e estruturas. Definir equipes de trabalho 16 1/2/3/5 Cal hidratada: finura. Cimento Portland: massa específica e finura. Moldagem p determinação da resist do cimento 23 8 Não haverá aula - atividade p POSINFRA - ruptura dos CPs 30 4/6 Cimento Portland: expansibilidade, preparo de argamassa padrão e índice de consistência. SET DATA ENSAIO PROGRAMAÇÃO 06 SEMANA INTEGRADA 13 6/7 Gesso: tempo de pega. Entrega do relatório 1 - Aglomerantes. 20 9/10 Agregado graudo: granulometria, massa específica e capacidade de absorção de água. 27 11/13 / 14 Agregado miúdo: granulometria, massa específica, umidade superficial. OUT DATA ENSAIO PROGRAMAÇÃO 04 16/17 Agregados: massa unitária e massa unitária compactada. Determinação da curva de Inchamento - agregado miudo. 11 12/15 Agregado miúdo - teor de finos e impurezas orgânicas. Entrega do Relatório 2 - Agregados. 18 VESTIBULAR 25 Calculo do traço piloto e pesagem do material para moldagem de 6cps cilindricos e 1 prismatico (25 litros) NOV DATA ENSAIO PROGRAMAÇÃO 01 FERIADO 08 18/19/23 Preparo do concreto e moldagem dos CPs --- Ensaio de Modulo de Elasticidade (um ensaio p a classe) 15 FERIADO- RECESSO 22 20/21/22 Resultado da resistência à compressão axial, resist a tração por compressão diametral e tração por flexão aos 14 dias do traço piloto. 29 Correção do traço piloto - Pesar o traço corrigido e moldagem. DEZ DATA ENSAIO PROGRAMAÇÃO 06 Ruptura dos CPs do traço corrigido - Entrega do relatorio de Dosagem 13 Entrega das notas de relatório
  • 5. 5 SUMÁRIO REGRAS DO LABORATÓRIO ..............................................................................................................................................6 REGRAS PARA ELABORAÇÃO DOS RELATÓRIOS ........................................................................................................8 ENSAIO 1: Cal hidratada para argamassas: determinação da finura segundo ABNT NBR 9289 .........................................10 ENSAIO 2: Cimento Portland e outros materiais em pó: determinação da massa específica segundo ABNT NBR NM 23 .12 ENSAIO 3: Cimento Portland: determinação da finura por meio da peneira 75 micrômetros (número 200) segundo ABNT NBR 11579.............................................................................................................................................................................14 ENSAIO 4: Cimento Portland: determinação da expansibilidade de Le Chatelier segundo ABNT NBR 11582...................16 ENSAIO 05: CIMENTO PORTLAND - PREPARAÇÃO DA ARGAMASSA E MOLDAGEM DE CORPO DE PROVA PARA A DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO (NBR 7215: 1996)..................................................18 ENSAIO 06: CIMENTO PORTLAND- DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA NORMAL (NBR 7215: 1996 ANEXO B) ....................................................................................................................................................................21 ENSAIO 07: CIMENTO PORTLAND - DETERMINAÇÃO DOS TEMPOS DE PEGA (NBR NM 65: 2003)..................23 ENSAIO 08: CIMENTO PORTLAND - DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO (NBR 7215: 1996) 25 ENSAIO 09: AGREGADOS - DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA DO AGREGADO GRAÚDO (NBR NM 248: 2003)...........................................................................................................................................29 ENSAIO 10: AGREGADO GRAÚDO - DETERMINAÇÃO DE MASSA ESPECÍFICA, MASSA ESPECÍFICA APARENTE E ABSORÇÃO DE ÁGUA (NBR NM 53: 2009) ............................................................................................35 ENSAIO 11: AGREGADOS - DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA DO AGREGADO MIÚDO (NBR NM 248: 2003) ..............................................................................................................................................37 ENSAIO 12: AGREGADO – DETERMINAÇÃO DO TEOR DE MATERIAL FINO QUE PASSA PELA PENEIRA 0,075 MM POR LAVAGEM (NBR NM 46: 2003) .........................................................................................................................42 ENSAIO 13: AGREGADO MIÚDO - DETERMINAÇÃO DE MASSA ESPECÍFICA (NBR 9776: 2003)........................44 ENSAIO 14: AGREGADO MIÚDO - DETERMINAÇÃO DA UMIDADE SUPERFICIAL EM AGREGADOS MIÚDOS ................................................................................................................................................................................................45 ENSAIO 15: AGREGADO FINO - DETERMINAÇÃO DE IMPUREZAS ORGÂNICAS (NBR NM 49: 2001)...............47 ENSAIO 16: AGREGADO EM ESTADO SOLTO - DETERMINAÇÃO DA MASSA UNITÁRIA E MASSA UNITÁRIA COMPACTADA (NBR NM 45: 2006) ..................................................................................................................................49 ENSAIO 17: Agregados — Determinação do inchamento de agregado miúdo (NBR 6467:2009) .......................................52 DOSAGEM DE CONCRETO – MÉTODO ABCP ...............................................................................................................56 ENSAIO 18: CONCRETO - DETERMINAÇÃO DA CONSISTÊNCIA PELO ABATIMENTO DO TRONCO DE CONE (NBR NM 67: 1998)...............................................................................................................................................................64 ENSAIO 19: CONCRETO - PROCEDIMENTO PARA MOLDAGEM E CURA DE CORPO DE PROVA (NBR 5738: 2015).......................................................................................................................................................................................66 ENSAIO 20: CONCRETO - ENSAIO DE COMPRESSÃO DE CORPO DE PROVA CILÍNDRICOS (NBR 5739: 2007)68 ENSAIO 21: ARGAMASSA E CONCRETO - DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO POR COMPRESSÃO DIAMETRAL DE CORPO DE PROVA CILÍNDRICOS (NBR 7222: 2011)...........................................70 ENSAIO 22: CONCRETO – DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO NA FLEXÃO EM CORPO DE PROVA PRISMÁTICOS (NBR 12142: 2010).......................................................................................................................72 ENSAIO 23: CONCRETO – DETERMINAÇÃO DO MÓDULO ESTÁTICO DE ELASTICIDADE À COMPRESSÃO (NBR 8522: 2008) ..................................................................................................................................................................75 CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO (NBR 12655: 2015)................................................................................78 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ....................................................................................................................................................81 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ..................................................................................................................................83
  • 6. 6 REGRAS DO LABORATÓRIO1 O Procedimento de Segurança dos laboratórios determina as regras básicas de segurança para a realização das aulas práticas ministradas nos Laboratórios do Centro de Ciências Exatas, Ambientais e de Tecnologia, CEATEC - Laboratório de Materiais de Construção Civil e Estruturas. O procedimento encontra-se anexado a esta apostila e deve ser lido por todos os alunos que frequentam os referidos laboratórios. É necessário que todos os alunos preencham a ficha médica, constante no item 7 do Procedimento, e entreguem-no na segunda aula de laboratório para arquivamento pela Universidade, para qualquer emergência durante as aulas no laboratório de materiais. Algumas recomendações gerais e específicas serão enfatizadas aqui para que sejam obrigatoriamente seguidas no laboratório de materiais o que não exime o aluno da leitura do procedimento completo: Para acesso à área:  Não utilize roupas largas, luvas, correntes, pulseiras ou anéis, pois há risco de agarramento nas partes móveis de máquinas e equipamentos.  Cabelos longos devem ser acomodados com presilhas ou touca para evitar contato acidental com reagentes ou chama.  Não use lentes de contato. Elas podem ser danificadas por produtos químicos, causando graves lesões. Laboratório de Materiais de Construção e Estruturas / Laboratório de Solos: a) Nas dependências do Laboratório é obrigatório a utilização dos seguintes EPI´S:  óculos de segurança amplavisão no manuseio de produtos químicos, conforme concentração do produto;  óculos de segurança contra impacto quando não houver manipulação de produtos químicos ou em baixas concentrações;  luvas nitrílicas no manuseio produtos químicos (cimento, etc.);  luva de vaqueta ou de kevlar para contato com materiais abrasivos;  avental em toda jornada no laboratório;  calças compridas;  calçado fechado em couro ou similar;  protetor auricular tipo plug ou concha na operação de máquinas e equipamentos ruidosos;  respirador semifacial PFF2 para poeiras na pesagem de PQ pulverizado; 1 Baseado no Procedimento de Segurança para os Laboratórios do CEATEC, Documento n° 23 do Departamento de Engenharia e Segurança do Trabalho, emitido em 12.02.2009, revisão n° 05.
  • 7. 7 b) Não é permitido ao aluno operar: Retificadora, Policorte, Prensas, Autoclave, Betoneira e Argamassadeira. Caso seja necessária a utilização de qualquer destes equipamentos durante a experiência, solicite a presença do responsável pelo laboratório. Não ligue qualquer máquina sem antes solicitar autorização do responsável pelo laboratório. Demais itens se encontram no documento do Procedimento.
  • 8. 8 REGRAS PARA ELABORAÇÃO DOS RELATÓRIOS Os relatórios deverão ser entregues em grupo, totalmente redigidos à mão, e sua entrega deve respeitar as datas constantes no cronograma das aulas. Deverá conter a identificação do grupo que é composta pelo número do grupo (G) e da turma (T), além dos dados relevantes do(s) experimento(s) conforme modelo abaixo. Não há necessidade da identificação dos nomes dos alunos que compõem o grupo pois o(a) docente tem esse controle. O(A) aluno(a) que por ventura se ausentar em algum ensaio, terá a nota do relatório calculada de forma proporcional à sua participação já que um relatório é compostos por mais de um ensaio. Deverão ser elaborados como relatórios técnicos de ensaios laboratoriais, contendo os cálculos e resultados necessários para fundamentar a conclusão apresentada. Por se tratar de documento de avaliação, na conclusão deverá ser apresentada justificativa, em caso de ensaios para aceite ou rejeição de material. Turma – xxx Período – Mat / Not - Grupo - nnnn ENSAIO N. __: Nome do ensaio Norma: especificar a norma reguladora do ensaio e norma de especificação do ensaio (número, nome e ano de publicação da versão vigente). Material(is) analisado(s): especificar o(s) material(is) analisado(s) no ensaio. Cálculos e resultados: Apresentar os valores obtidos na elaboração do ensaio, bem como fórmulas e resultados obtidos. Quando houver aplicação de alguma fórmula deve-se apresentar o que significa cada sigla utilizada e indicar os valores empregados a cada uma delas. Conclusão: identificar se o(s) material(is) atende(m) ou não os limites impostos por norma de requisitos ou, se não for o caso, descreva o resultado obtido no ensaio.
  • 10. 10 ENSAIO 1: Cal hidratada para argamassas: determinação da finura segundo ABNT NBR 9289 OBJETIVO Verificação da característica física do material para aceitação ou rejeição de lote. EQUIPAMENTOS Balança com resolução de 0,01 g; Estufa (110  10 º C); Peneira ABNT n 200 (abertura de 0,075 mm); Peneira ABNT n 30 (abertura de 0,60 mm). MATERIAL ANALISADO O(A) aluno(a) deve verificar o tipo de cal hidratada será analisada para que sejam verificados os limites impostos em norma de requisitos para esse material. Cal hidratada tipo CH __________________ PROCEDIMENTO Colocar a peneira n 30 sobre a peneira n 200; Colocar 50 g de cal hidratada (seca em estufa) na peneira superior; Lavar o material com um jato d’água, com cuidado para não provocar respingos; Continuar a lavagem até que a água que atravessa as peneiras se torne límpida (5 min.); Secar em estufa (100 – 120) C os resíduos de ambas as peneiras. OBSERVAÇÕES Evitar o acúmulo de água na peneira 200, para que não haja perda da amostra; Secar o material em estufa até que não haja diferença de massa superior a 0,01 g.
  • 11. 11 RESULTADOS FINAIS 100 x 30 30 M R F  100 x 200 30 200 M R R F   Onde: M = massa inicial da amostra ______________ R30= Resíduo da peneira n° 30 em g. _______________ F30 = Finura da peneira n° 30 em % R200 = Resíduo da peneira n° 200 em g. ______________ F200 = Finura da peneira n° 200 em % LIMITES ESTABELECIDOS POR NORMA (ABNT NBR 7175)
  • 12. 12 ENSAIO 2: Cimento Portland e outros materiais em pó: determinação da massa específica segundo ABNT NBR NM 23 OBJETIVO Determinação da massa específica de cimento Portland e outros materiais em pó, por meio do frasco volumétrico de Le Chatelier. EQUIPAMENTOS Balança com precisão de 0,01g; Frasco volumétrico de Le Chatelier, conforme figura ao lado; Funil de haste longa; Termômetro; Banho termorregulador; Líquido para ensaio xilol ou querosene. MATERIAL ANALISADO O(A) aluno(a) deve verificar o tipo de cimento será analisado para que sejam verificados os limites impostos em norma de requisitos para esse material. Cimento Portland _______________ PROCEDIMENTO Colocar o líquido até o ponto entre as marcas 0 e 1 cm3, utilizando o funil de haste longa; Secar a parte superior do frasco acima do líquido; Colocar o frasco no banho termorregulador durante no mínimo 30 minutos; Efetuar a primeira leitura V1; Colocar, com cuidado, aproximadamente 60 g de cimento dentro do frasco com auxílio do funil de haste curta, tomando-se o cuidado com que nenhuma parte da amostra fique presa no gargalo do frasco; Fechar o frasco, incliná-lo ligeiramente e girá-lo em círculos horizontais até que não suba mais bolhas de ar para a superfície; Fazer a leitura final V2.
  • 13. 13 RESULTADOS FINAIS A massa específica deve ser determinada através da média de 2 determinações que não se difiram entre si mais de 0,1 g/cm3. Massa específica do cimento 1 2 cim V V m    Onde: m = massa da amostra ensaiada, expressa em gramas ________________________ V1 = leitura inicial do volume do líquido utilizado, expresso em cm³ ________________ V2 = leitura final do volume do líquido utilizado, expresso em cm³ _________________ O resultado deve ser expresso com duas casas decimais.
  • 14. 14 ENSAIO 3: Cimento Portland: determinação da finura por meio da peneira 75 micrômetros (número 200) segundo ABNT NBR 11579 OBJETIVO Verificação da característica física do material para aceitação ou rejeição de lote. EQUIPAMENTOS Balança com precisão de 0,01 g.; Peneira ABNT nº 200 (0,075 mm), com tampa e fundo; Pincel com cerdas de nylon; Vidro de relógio; Cronômetro. MATERIAL ANALISADO O(A) aluno(a) deve verificar o tipo de cimento será analisado para que sejam verificados os limites impostos em norma de requisitos para esse material. Cimento Portland _______________ PROCEDIMENTO Com a peneira seca, limpa e encaixada no fundo, colocar 50 ± 0,05g de cimento, anotando o valor pesado (m) e executar movimentos de vaivém horizontal, com os pulsos, espalhando o cimento sobre a superfície da tela da peneira (3 a 5 minutos); Tampar, retirar o fundo e dar golpes suaves no rebordo externo da peneira, com o cabo do pincel. Limpar com o pincel a superfície inferior da tela da peneira; Retirar a tampa, colocar o fundo e continuar o movimento de vaivém horizontal durante 15 a 20 minutos, girando o conjunto em intervalos regulares; Repetir a operação de limpeza do fundo da peneira em intervalos regulares. No final, limpar o fundo com um pincel desprezando o material que passante; Com a tampa e o fundo, segurar o conjunto com as 2 mãos e, mantendo-o ligeiramente inclinado, imprimir movimentos rápidos de vaivéns durante 60 segundos, girando o conjunto mais ou menos 60º a cada 10 segundos;
  • 15. 15 Pesar o material que passou na peneira e determinar “P”. Se “P” for maior que 0,05 g desprezá-lo e repetir a etapa anterior até que a massa do material passante seja inferior a 0,05 g, para que se obtenha o resíduo “r”; Colocar o resíduo (r) retido na peneira em um recipiente (vidro-relógio) e pesá-lo com precisão de 0,01 g. RESULTADO FINAL ÍNDICE DE FINURA (%) x m r F 100  Onde: r = Resíduo retido na peneira 200, expresso em gramas _____________ m = massa inicial da amostra ensaiada, expressa em gramas _____________ O resultado deve ser expresso com aproximação de 0,1%. LIMITES PARA A FINURA ESTABELECIDOS POR NORMA Tabela 2: limites de finura para cada um dos tipos de cimento. Tipos de cimento Notação Classe de resistência Resíduo # 0,075 mm (%) Comum CPI 25 ≤ 12 32 ≤ 12 CPI - S 40 ≤ 10 Composto CPII-E 25 ≤ 12 CPII-Z 32 ≤ 12 CPII-F 40 ≤ 10 Alto forno CPIII 25 ≤ 8 32 40 Pozolânico CPIV 25 ≤ 8 32 Alta resistência inicial CPV - ≤ 6 Fonte: NBR 16697:2018
  • 16. 16 ENSAIO 4: Cimento Portland: determinação da expansibilidade de Le Chatelier segundo ABNT NBR 11582 OBJETIVO Verificação da característica física do material para aceitação ou rejeição de lote. EQUIPAMENTOS Agulha de “Le Chatelier”; Paquímetro; Espátula fina; Placa de vidro 5x5 cm. MATERIAL ANALISADO O(A) aluno(a) deve verificar o tipo de cimento será analisado para que sejam verificados os limites impostos em norma de requisitos para esse material. Cimento Portland _______________ PROCEDIMENTO Preparar uma pasta de consistência normal, segundo NBR NM 43: 2003; A agulha de Le Chatelier é colocada sobre uma placa de vidro lubrificada com óleo mineral e com a ajuda de uma espátula fina é preenchida com a pasta de consistência normal; Terminada esta etapa, rasar seu topo, e cobri-la com uma placa de vidro lubrificada, colocando-se sobre esta um peso suficiente para que a agulha não se movimente devido ao peso das hastes; Após a moldagem, mergulhar todo o conjunto em tanque de água potável com temperatura de (23  2) C, durante (20  4) horas. ENSAIO À FRIO Terminado o período de cura inicial (20  4) horas, retirar as placas de vidro e colocar as agulhas de Le Chatelier no tanque de água, mantendo a temperatura constante, durante seis dias, com as extremidades de suas hastes para fora da água. RESULTADOS FINAIS ENSAIO A FRIO: O afastamento das extremidades deve ser medido: a) Após a moldagem dos corpos de prova;
  • 17. 17 b) Após 7 dias consecutivos em água (23  2)° C. A FRIO: Na moldagem: Leitura inicial (mm) = ___________________ Após 7 dias da moldagem: Leitura final (mm) = ____________________ Afastamento = L final – L inicial A expansibilidade do cimento é uma característica ligada à ocorrência de expansões volumétricas posteriores ao endurecimento das misturas compostas por cimento e agregados. Essa expansão resulta da hidratação de cal e magnésia livre presentes no cimento. A presença desses óxidos ocorre quando a temperatura do forno excede 1900 ºC na produção do clínquer. LIMITES ESTABELECIDOS POR NORMA Tabela 3: limites de expansibilidade estabelecidos pelas normas NBR 16697:2018. Tipos de cimento Notação Classe de resistência A frio (mm) Comum CPI 25 ≤ 5 32 CPI - S 40 Composto CPII-E 25 ≤ 5 CPII-Z 32 CPII-F 40 Alto forno CPIII 25 ≤ 5 32 40 Pozolânico CPIV 25 ≤ 5 32 Alta resistência inicial CPV - ≤ 5
  • 18. 18 ENSAIO 05: CIMENTO PORTLAND - PREPARAÇÃO DA ARGAMASSA E MOLDAGEM DE CORPO DE PROVA PARA A DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO (NBR 7215: 1996) OBJETIVO Verificação da característica mecânica do material para aceitação ou rejeição de lote. EQUIPAMENTOS Fôrma cilíndrica medindo 50 mm de diâmetro por 100 mm de altura, metálica e com dispositivo para facilitar a desforma; Misturador mecânico; Soquete normal; Espátula; Areia normal de acordo com NBR 7214: 2012 nas frações granulométricas de acordo com a tabela. Tabela 4: frações granulométricas da areia normal Frações Material Retido entre as Peneiras (abertura em mm) Grossa 2,36 e 1,18 Média-Grossa 1,18 e 0,6 Média-Fina 0,6 e 0,3 Fina 0,3 e 0,15 MATERIAL ANALISADO Cimento Portland tipo CP ____________________
  • 19. 19 DOSAGEM DA ARGAMASSA Quantidade dos materiais para a moldagem de 4 corpo de prova: Materiais Peso (g) Cimento (624 ± 0,4) g Areia Normal Grossa (468 ± 0,3) g Areia Normal Média-grossa (468 ± 0,3) g Areia Normal Média-fina (468 ± 0,3) g Areia Normal Fina (468 ± 0,3) g Água (300 ± 0,2) g PREPARAÇÃO DOS MOLDES Deve ser feita antes de iniciada a mistura da argamassa: Passar uma leve camada de material de vedação em toda fenda vertical e horizontal da fôrma (este material pode ser uma mistura de cera de abelha derretida com óleo mineral); Lubrificar a fôrma com uma fina camada de óleo. PREPARAÇÃO DA ARGAMASSA Misturar previamente as 4 frações de areia normal até se conseguir homogeneidade; Colocar toda a água na cuba do misturador e com o misturador ligado na velocidade baixa adicionar o cimento (marcar a hora da adição do cimento à água), esta operação deve durar 30 segundos; Sem desligar o misturador adicionar a areia normal durante 30 segundos; Colocada a areia mudar imediatamente para a velocidade alta deixando o misturador ligado por mais 30 segundos; Desligar o misturador por 1 minuto e 30 segundos. Nos primeiros 15 segundos limpar a argamassa que ficou aderida à pá e às paredes internas da cuba retornando-a para o interior da cuba. No restante do tempo (1min 15 s) deixar a argamassa em repouso, coberto com pano limpo e úmido; Imediatamente após este intervalo ligar o misturador mecânico na velocidade alta por 1 minuto.
  • 20. 20 MOLDAGEM DOS CORPO DE PROVA: A colocação da argamassa nos moldes é feita com o auxílio de uma espátula, em 4 camadas de altura aproximadamente iguais sendo que cada camada recebe 30 golpes de soquete normal, uniformemente distribuídos; Após socar a última camada deve-se rasar a superfície do molde, através de movimentos de vaivém com uma régua sobre as bordas da fôrma; Identifique os corpos de prova utilizando-se etiquetas. CURA DOS CORPO DE PROVA: Inicial:Logo após a moldagem, cobrir a face superior dos corpos de prova com uma placa de vidro e deixá-los em câmara úmida por um período de 20 a 24 horas. Final: Após este tempo, desformar os corpos de prova e deixá-los ainda na câmara úmida ou em tanque de água saturada de cal até a hora do ensaio. LIMITES ESTABELECIDOS POR NORMA Tabela 5: exigências físicas e mecânicas estabelecidas para cada tipo de cimento. Fonte: NBR 16697:2018
  • 21. 21 ENSAIO 06: CIMENTO PORTLAND- DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA NORMAL (NBR 7215: 1996 ANEXO B) OBJETIVO Determinação da característica física da argamassa no estado fresco. EQUIPAMENTOS Mesa de consistência (flow-table); Molde tronco-cônico; Soquete normal. MATERIAL ANALISADO Cimento Portland tipo CP ______ PREPARAÇÃO DA ARGAMASSA Igual ao procedimento já descrito em ensaio anterior, baseado na NBR 7215: 1996. ENCHIMENTO DO MOLDE Após a mistura da argamassa o molde e a mesa devem ser lubrificados com óleo mineral; O molde deve ser colocado no centro da mesa e preenchido em 3 camadas de alturas aproximadamente iguais; Na primeira camada deve ser aplicada com o soquete normal 15 golpes, na segunda 10 golpes e na terceira 5 golpes uniformemente distribuídos; Terminada esta operação o topo do molde deve ser rasado com uma régua, tomando-se o cuidado de limpar a mesa em torno do molde. ENSAIO Após o enchimento do molde e a limpeza da mesa, o molde deve ser levantado lentamente na vertical. A seguir, girar a manivela fazendo com que a mesa caia 30 vezes em aproximadamente 30 segundos. ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA
  • 22. 22 Terminadas as quedas deve-se medir 2 diâmetros ortogonais de argamassa. A média em mm destes 2 diâmetros é chamada índice de consistência da argamassa. Havendo diferença maior que 5 mm entre as duas medidas efetuadas o ensaio deve ser repetido. RESULTADOS FINAIS: IC = L médio
  • 23. 23 ENSAIO 07: GESSO - DETERMINAÇÃO DOS TEMPOS DE PEGA (NBR 12128: 2017) OBJETIVO Verificação da característica física do material para aceitação ou rejeição de lote. EQUIPAMENTOS Balança; Espátula; Cronômetro; Misturador mecânico; Molde de Vicat: Recipiente tronco-cônico com altura 4 cm e diâmetro superior igual a 70 mm e inferior a 80 mm (G). Deve ser apoiado em placa de vidro (H); Aparelho de Vicat: Consiste de um suporte (A) que sustenta uma haste móvel (B) com massa igual a 300g. O parafuso (E) mantém a haste na posição desejada. A parte (F) é um indicador que pode ser ajustado para zerar o aparelho; Agulha de Vicat (D):com diâmetro compreendido entre 1,11 mm e 1,14 mm e comprimento mínimo de 50 mm. MATERIAL ANALISADO ___________________ PROCEDIMENTO PREPARAÇÃO DO EQUIPAMENTO Descer a agulha (D) até que sua extremidade inferior repouse sobre a placa de vidro (H); Ajuste o indicador (F) no zero da escala graduada. MEDIDA DO INÍCIO E FIM DE PEGA
  • 24. 24 Preparar uma pasta de gesso polvilhando a massa de gesso sobre a agua (1 minuto) – aguardar por 2 minutos a hidratação – misturar com movimento circular e despejar no molde rasando-o. Com a agulha de Vicat previamente ajustada, procede-se a determinação dos tempos de início e fim de pega; Considera-se como Início de Pega o momento em que a agulha ao descer sobre a pasta de consistência normal, sem velocidade inicial, estacionar a 1 mm da placa de vidro; O tempo de início de pega é contado a partir do instante em que se lançou a água de amassamento à pasta, até o instante em que se constata o início da pega; O tempo de fim de pega é contado a partir do instante em que se lançou a água de amassamento até o momento em que a agulha não mais penetra nomolde; RESULTADOS O resultado do tempo de início e fim de pega é expresso em minutos e segundos. Início da pega: _______ minutos e ______ segundos Fim da pega: _________ minutos e ______ segundos
  • 25. 25 ENSAIO 08: CIMENTO PORTLAND - DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO (NBR 7215: 1996) OBJETIVO Verificação da característica mecânica do material para aceitação ou rejeição de lote. EQUIPAMENTOS Prensa para ensaio de compressão; Equipamento para retificar. MATERIAL ANALISADO Cimento Portland tipo CP _____________________ REGULARIZAÇÃO DAS SUPERFÍCIES DO CORPO DE PROVA Terminado o processo de cura dos corpos de prova deve-se regularizar as superfícies (inferior e superior). Esse procedimento pode ser feito por meio de capeamento com uma mistura de enxofre e caulim derretidos, ou retificação em máquina, com o objetivo de garantir a geratriz no corpo de prova em relação à mesa de aplicação do carregamento na prensa. ENSAIO Os corpos de prova são colocados sobre o prato inferior da prensa, de maneira que fique centrado em relação ao eixo de carregamento;A máquina transmite ao corpo de prova uma força de compressão que equivale à uma tensão de compressão na razão de (0,25 ± 0,05) MPa/s.
  • 26. 26 RESULTADOS FINAIS RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO DO CIMENTO A resistência à compressão do cimento Portland é dada pela resistência média de 4 corpo de prova em MPa. O resultado das tensões individuais e média, deve ser aproximado ao décimo mais próximo. (MPa) A P   DESVIO RELATIVO MÁXIMO (%) 100 x m m extrema DRM      Onde: DRM = é o desvio relativo máximo  média = é a média das resistências individuais  extrema = é a resistência individual que mais se afasta da resistência média tanto para mais quanto para menos. OBSERVAÇÕES Se o valor do Desvio Relativo Máximo for superior a 6% deve ser calculada uma nova média das resistências individuais desconsiderando-se o valor discrepante. Com uma nova média calcula-se um novo “DRM”. Se este valor também for superior a 6% devem ser eliminados todos os corpos de prova, devendo ser refeito o ensaio. TABELA AUXILIAR Corpo de prova nº I II IIII IV Carga (kgf) Tensão  (MPa)  média (MPa)  extrema (MPa) DRM (%)
  • 28. 28
  • 29. 29 ENSAIO 09: AGREGADOS - DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA DO AGREGADO GRAÚDO (NBR NM 248: 2003) OBJETIVO Verificação das características físicas do material. EQUIPAMENTOS Agitador de Peneiras; Balança; Bandejas; Escova ou pincel; Estufa; Fundo e tampa. Quarteador de amostras. Série de peneiras. São utilizadas as seguintes peneiras para este ensaio: Série Normal Série Intermediária 152 mm 76 mm 64 mm 50 mm 38 mm 32 mm 25 mm 19 mm 12,5 mm 9,5 mm 6,3 mm MATERIAL ANALISADO _____________________________ AGREGADO GRAÚDO Grãos que passam pela peneira ABNT 152 mm e ficam retidos na peneira ABNT 4,8 mm.
  • 30. 30 PROCEDIMENTO O agregado graúdo deve ser seco em estufa e possuir massa mínima conforme indicado na Tabela 2 da norma. Tabela 8 – Massa mínima para amostra de ensaio Fonte: ABNT NBR NM 248: 2003 Preparar a amostra de agregado; Montar o conjunto de peneiras colocando-as na sequência de maior abertura para menor, de cima para baixo, com tampa e fundo sobre o peneirador mecânico; Colocar a amostra na peneira de maior abertura; Promover a agitação mecânica por um tempo razoável (15 a 20 minutos); Destacar a peneira superior do conjunto e pesar o material nela retido; Determinar a massa total do material retido em cada uma das peneiras e no fundo do conjunto. A soma dessas massas não deve diferir mais de 0,3% da massa inicial da amostra. RESULTADOS: 1. Para cada peneira calcular a porcentagem retida, em massa, com aproximação de 0,1 %. 2. Para cada peneira apresentar a porcentagem retida acumulada, com aproximação de 1 %; 3. Apresentar a dimensão máxima característica do agregado (corresponde à abertura da peneira em mm, na qual o agregado apresenta uma porcentagem retida acumulada igual ou imediatamente inferior a 5%); 4. Apresentar o módulo de finura do agregado: 𝑀𝐹 = ∑ % 𝑟𝑒𝑡. 𝑎𝑐𝑢𝑚. # 𝑠é𝑟𝑖𝑒 𝑛𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙 100 5. Traçar a curva granulométrica e os limites granulométricos na qual a curva mais se encaixa.
  • 31. 31 Transcrever o resultado das pesagens na tabela abaixo: Peneira ABNT (# em mm) Massa Retida (g) Massa Retida (%) Massa Retida Acumulada (%) 152 mm 76 mm 64 mm * 50 mm * 38 mm 32 mm * 25 mm* 19 mm 12,5 mm * 9,5 mm 6,3 mm * 4,75 mm 2,36 mm 1,18 mm 0,6 mm 0,3 mm 0,15 mm Fundo Total *Peneiras Intermediárias
  • 32. 32 CURVA GRANULOMÉTRICA: É o diagrama obtido pela união com segmentos de reta, dos pontos definidos pela ordenada igual a porcentagem retida acumulada e pela abscissa igual a abertura da peneira em mm. A curva deve ser traçada em papel mono-logarítmico. LIMITES GRANULOMÉTRICOS DO AGREGADO GRAÚDO Tabela 9 - Limites da distribuição granulométrica do agregado graúdo Fonte: ABNT NBR 7211: 2009 Figura 2 –Curva granulométrica de agregados graúdo.
  • 33. 35
  • 34. 34
  • 35. 35 ENSAIO 10: AGREGADO GRAÚDO - DETERMINAÇÃO DE MASSA ESPECÍFICA, MASSA ESPECÍFICA APARENTE E ABSORÇÃO DE ÁGUA (NBR NM 53: 2009) OBJETIVO Verificação da característica física do material. EQUIPAMENTOS Balança hidrostática (com dispositivo para pesagem de amostra submersa); Cesto de arame; Estufa (105 ± 5)° C; Recipiente para imersão da amostra. AMOSTRA A quantidade do material para a realização do ensaio varia de acordo com a sua Dimensão Máxima Característica conforme Tabela 1 da norma; MATERIAL ANALISADO Rocha britada PROCEDIMENTO Lavar a amostra sobre a peneira 4,75 mm; Imergir a brita em água por 24 horas; Introduzir a amostra no cesto, submergir e pesar a amostra submersa (ma). Remover com um pano úmido o excesso de água (película visível da água); Determinar o peso da amostra úmida (ms); Secar a amostra até constância de massa à temperatura de (105 - 110) °C; Esfriar a amostra até que se permita a sua manipulação e determinar o peso da amostra seca (m).
  • 36. 36 RESULTADOS: 𝑑 = 𝑚 𝑚𝑠− 𝑚𝑎 𝑑𝑠 = 𝑚𝑠 𝑚𝑠− 𝑚𝑎 𝐴 = 𝑚𝑠−𝑚 𝑚 × 100 Onde: d = Massa específica do agregado na condição seca (em g/cm3); ds = Massa específica do agregado na condição saturado de superfície seca (em g/cm3); A = Absorção do agregado (em %); m = Massa do agregado seco em gramas; ms = Massa do agregado na condição Saturado de Superfície Seca em gramas; ma = Leitura da balança com o agregado submerso, em gramas. O resultado da massa específica deve ser apresentado com aproximação de 0,01 g/cm³ e o resultado da absorção, com aproximação de 0,1%.
  • 37. 37 ENSAIO 11: AGREGADOS - DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA DO AGREGADO MIÚDO (NBR NM 248: 2003) OBJETIVO Verificação das características físicas do material. EQUIPAMENTOS Agitador de Peneiras; Balança; Bandejas; Escova ou pincel; Estufa; Fundo e tampa. Quarteador de amostras. Série de peneiras. São utilizadas as seguintes peneiras para este ensaio: Série Normal Série Intermediária 9,5 mm 6,3 mm 4,75 mm 2,36 mm 1,18 mm 0,6 mm 0,3 mm 0,15 mm MATERIAL ANALISADO Areia AGREGADO MIÚDO Grãos que passam pela peneira ABNT 4,75 mm e ficam retidos na peneira ABNT 0,075 mm. PROCEDIMENTO
  • 38. 38 O agregado miúdo deve ser seco em estufa e possuir massa mínima conforme indicado na Tabela 2 da norma (aproximadamente de 300 a 1000 g). Preparar a amostra de agregado; Montar o conjunto de peneiras colocando-as na sequência de maior abertura para menor, de cima para baixo, com tampa e fundo sobre o peneirador mecânico; Colocar a amostra na peneira de maior abertura; Promover a agitação mecânica por um tempo razoável (15 a 20 minutos); Destacar a peneira superior do conjunto e pesar o material nela retido; Determinar a massa total do material retido em cada uma das peneiras e no fundo do conjunto. A soma dessas massas não deve diferir mais de 0,3% da massa inicial da amostra. RESULTADOS: 1. Para cada peneira calcular a porcentagem retida, em massa, com aproximação de 0,1 %. 2. Para cada peneira apresentar a porcentagem retida acumulada, com aproximação de 1 %; 3. Apresentar a dimensão máxima característica do agregado (corresponde à abertura da peneira em mm, na qual o agregado apresenta uma porcentagem retida acumulada igual ou imediatamente inferior a 5%); 4. Apresentar o módulo de finura do agregado: 𝑀𝐹 = ∑ % 𝑟𝑒𝑡. 𝑎𝑐𝑢𝑚. # 𝑠é𝑟𝑖𝑒 𝑛𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙 100 . 5. Traçar a curva granulométrica e os limites granulométricos na qual a curva mais se encaixa.
  • 39. 39 Transcrever o resultado das pesagens na tabela abaixo: Peneira ABNT (# em mm) Massa Retida (g) Massa Retida (%) Massa Retida Acumulada (%) 6,3 mm * 4,75 mm 2,36 mm 1,18 mm 0,6 mm 0,3 mm 0,15 mm Fundo Total * Peneira série intermediária
  • 40. 40 CURVA GRANULOMÉTRICA: É o diagrama obtido pela união, com segmentos de reta, dos pontos definidos pela ordenada igual a porcentagem retida acumulada e pela abscissa igual a abertura da peneira em mm. A curva deve ser traçada em papel mono-logarítmico. Devem ser traçados também o diagrama de limite da distribuição granulométrica da amostra ensaiada, representando seus limites conforme demonstrado na figura. Tabela 6 - Limites da distribuição granulométrica do agregado miúdo Peneira com abertura de malha ABNT NBRNMISO 3310-1 Porcentagem, em massa, retida acumulada Limites inferiores Limites superiores Zona utilizável Zona ótima Zona ótima Zona utilizável 9,5 mm 0 0 0 0 6,3 mm 0 0 0 7 4,75 mm 0 0 5 10 2,36 mm 0 10 20 25 1,18 mm 5 20 30 50 600 µm 15 35 55 70 300 µm 50 65 85 95 150 µm 85 90 95 100 NOTAS 1) O módulo de finura da zona utilizável inferior varia de 1,55 a 2,20. 2) O módulo de finura da zona ótima varia de 2,20 a 2,90. 3) O módulo de finura da zona utilizável superior varia de 2,90 a 3,50. Fonte: ABNT NBR 7211: 2009
  • 41. 35
  • 42. 42 ENSAIO 12: AGREGADO – DETERMINAÇÃO DO TEOR DE MATERIAL FINO QUE PASSA PELA PENEIRA 0,075 MM POR LAVAGEM (NBR NM 46: 2003) OBJETIVO Verificação da característica física do material. EQUIPAMENTOS Peneira # 0,075 mm; Peneira # 1,18 mm; Balança com escala legível e resolução de 0,1 g; Recipiente de tamanho suficiente para conter a amostra coberta com água e permitir sua agitação vigorosa sem perda de amostra ou água; Estufa (105 ± 5) °C. MATERIAL ANALISADO Areia PROCEDIMENTO Tabela 7 – Massa mínima para amostra de ensaio Fonte: ABNT NBR NM 46: 2003 Procedimento A (lavagem com água) Secar a amostra de ensaio até massa constante à temperatura de (110 ± 5) °C. Determinar a massa com precisão de 0,1% mais próximo da massa da amostra de ensaio (mi). Após a secagem e determinação da massa, colocar a amostra de ensaio no recipiente e adicionar água até cobri-la. Agitar a amostra vigorosamente para obter a completa separação de todas as partículas mais finas que 75 mm das maiores e para que o material fino fique em suspensão.
  • 43. 43 Imediatamente, verter a água de lavagem contendo os sólidos suspensos e dissolvidos sobre as peneiras, dispostas de forma que a malha de maior abertura esteja na parte de cima. Adicionar uma segunda quantidade de água à amostra no recipiente, agitar e passar pelas peneiras como descrito anteriormente. Repetir esta operação até que a água da lavagem fique clara. Fazer a comparação visual da limpidez entre a água, antes e depois da lavagem, utilizando os recipientes indicados. Repetir a operação até a água ficar límpida. Colocar o material na retido na peneira # 0,075mm na estufa até constância de peso (mf). Calcular o teor de finos pela equação: RESULTADOS 𝑚 = 𝑚𝑖−𝑚𝑓 𝑚𝑖 × 100 (%)
  • 44. 44 ENSAIO 13: AGREGADO MIÚDO - DETERMINAÇÃO DE MASSA ESPECÍFICA (NBR 9776: 2003) Esta Norma foi cancelada e substituída pela NBR NM 52: 2009 – Agregado miúdo – Determinação da massa específica e massa específica aparente. OBJETIVO Verificação da característica física do material. EQUIPAMENTOS Balança com capacidade de 1 kg e sensibilidade de1 grama; Frasco de Chapman; Funil. MATERIAL ANALISADO Areia AMOSTRA A amostra deve ser coletada de acordo com a NBR NM 26:2009 e ser seca em estufa (105 - 110)º C. ENSAIO Colocar água até a marca de 200 cm3; Eliminar a água aderida no gargalo; Introduzir cuidadosamente 500 g de agregado miúdo seco no frasco; Agitar o frasco eliminando-se as bolhas de ar; Efetuar a leitura (em cm3) do nível atingido pela água + agregado. RESULTADO 200 500   L  Onde:  = Massa específica em g/cm3 (resultado expresso com 3 algarismos); L = Leitura do frasco (água + agregado).
  • 45. 45 ENSAIO 14: AGREGADO MIÚDO - DETERMINAÇÃO DA UMIDADE SUPERFICIAL EM AGREGADOS MIÚDOS OBJETIVO Verificação da característica física do material para identificação da quantidade de água presente no material. PARTE 1: DETERMINAÇÃO DA UMIDADE SUPERFICIAL EM AGREGADOS MIÚDOS POR MEIO DO FRASCO DE CHAPMAN (NBR 9775: 2011) EQUIPAMENTOS: Balança com capacidade de 1 kg e sensibilidade de 1 grama ou menos; Frasco de Chapman; Funil. MATERIAL ANALISADO Areia AMOSTRA: A amostra de ser coletada de acordo com a NBR NM 26: 2009. ENSAIO: Colocar a água até a marca de 200 cm3; Eliminar a água aderida no gargalo; Introduzir cuidadosamente (500 ± 1) g de agregado miúdo úmido no frasco; Agitar o frasco eliminando-se as bolhas de ar; Efetuar a leitura (em cm3) do nível atingido pela água + agregado. RESULTADO:       (%) 100 × 700 - v 200 - v - 500 h   
  • 46. 46 Onde: h = Porcentagem de umidade; v = Leitura do frasco (água + agregado);  = Massa específica em g/cm3 (resultado obtido no ensaio 9, expresso com 3 algarismos); PARTE 2: DETERMINAÇÃO DA UMIDADE SUPERFICIAL EM AGREGADOS MIÚDOS UTILIZANDO FOGAREIRO (MÉTODO EMPÍRICO) EQUIPAMENTOS: Balança com capacidade de 1 kg e sensibilidade de 1 grama ou menos; Fogareiro; Placa de vidro Bandeja. MATERIAL ANALISADO Areia AMOSTRA: A amostra de ser coletada de acordo com a NBR NM 26: 2009. ENSAIO: Determinar e registrar a massa úmida da amostra (mu); Colocar a amostra de areia úmida na bandeja, levá-la ao fogo até notar que parou a evaporação de água utilizando a placa de vidro. Esperar esfriar a amostra e pesá-la (ms); RESULTADO: (%) 100 h x m m m s s u   Onde: mu = massa da amostra úmida; ms = massa da amostra seca.
  • 47. 47 ENSAIO 15: AGREGADO MIUDO - DETERMINAÇÃO DE IMPUREZAS ORGÂNICAS (NBR NM 49: 2001) OBJETIVO Verificação das características física e química do material. EQUIPAMENTOS Balança com resolução de 0,01 g e capacidade mínima de 1 kg; Provetas de 10 e 100 ml; Frascos erlenmeyer de 250 ml; Funil haste longa; Papel de filtro; Tubo Nessler. MATERIAL ANALISADO Areia REAGENTES Hidróxido de sódio (90% - 95% de pureza); Ácido tânico; Álcool (95%). PREPARO DAS SOLUÇÕES Solução de hidróxido de sódio a 3% Hidróxido de sódio 30 g Água destilada 970 g Solução de ácido tânico Ácido tânico 2 g Álcool etílico 10 ml Água destilada 90 ml Solução padrão Solução de ácido tânico a 2% 3 ml Solução de hidróxido de sódio 97 ml
  • 48. 48 PROCEDIMENTO Num frasco erlenmeyer adicionar a amostra de (200 ± 5) g de agregado miúdo seco ao ar e 100 ml da solução de hidróxido de sódio. Agitar vigorosamente e deixar em repouso por (24 ± 2) horas em ambiente escuro; Filtrar a solução que ficou em contato com a amostra, utilizando o papel filtro, e introduzir no tubo Nessler; Simultaneamente preparar a solução padrão e transferi-la para o tubo Nessler. RESULTADO Avaliar a quantidade de matéria orgânica, comparando-se a solução padrão com aquela obtida pela imersão do agregado na solução de hidróxido de sódio e anotar se a cor é mais escura, mais clara ou igual à solução padrão. A cor resultante da imersão do agregado não deve ser mais escura que a cor da solução padrão.
  • 49. 49 ENSAIO 16: AGREGADO EM ESTADO SOLTO - DETERMINAÇÃO DA MASSA UNITÁRIA E MASSA UNITÁRIA COMPACTADA (NBR NM 45: 2006) OBJETIVO Verificação da característica física do material. EQUIPAMENTOS Balança com precisão de 1 grama; Recipiente de forma cilíndrica; Estufa (105 – 110) º C; Concha; Régua metálica. MATERIAL ANALISADO Rocha britada e areia AMOSTRA A amostra deve estar seca e ter 150% do volume do recipiente. PROCEDIMENTO MASSA UNITÁRIA Determinar e registrar a massa e volume do recipiente vazio; Encher o recipiente com uma concha tomando-se o cuidado de lançar o agregado de uma altura não superior a 5 cm do topo do recipiente; Regularizar a superfície com o auxílio de uma régua, no caso do agregado miúdo e no caso do agregado graúdo eliminar as saliências e as reentrâncias entre as pedras manualmente; Pesar o recipiente + agregados; Descontar o peso do recipiente e determinar “M”. MASSA UNITÁRIA COMPACTADA Determinar e registrar a massa e volume do recipiente vazio; Encher o recipiente com até 1/3 de sua capacidade, com uma concha tomando-se o cuidado de lançar o agregado de uma altura não superior a 5 cm do topo do recipiente;
  • 50. 50 Efetuar o adensamento da camada mediante 25 golpes da haste normal, distribuídos uniformemente em toda a superfície. Continuar o enchimento do recipiente a cada 1/3, repetindo o procedimento de adensamento. Regularizar a superfície com o auxílio de uma régua, no caso do agregado miúdo e no caso do agregado graúdo eliminar as saliências e as reentrâncias entre as pedras manualmente; Pesar o recipiente + agregados; Descontar o peso do recipiente e determinar “M”. RESULTADOS Obtém-se o resultado pela média dos resultados individuais obtidos em pelo menos três determinações, dividindo-se a massa do agregado (M) pelo volume do recipiente(V), expresso em kg/m³. 𝜌𝑎𝑝 = 𝑀 𝑉 MASSA UNITÁRIA – AREIA Peso do recipiente: _______________ Dimensões do recipiente: _______________ Volume do recipiente: _______________ Pesagens: 1 2 3 Material + Recipiente (Kg) Recipiente (Kg) Material (Kg) Média (Kg)
  • 51. 51 MASSA UNITÁRIA COMPACTADA – ROCHA BRITADA Peso do recipiente: _______________ Dimensões do recipiente: _______________ Volume do recipiente: _______________ Pesagens: 1 2 3 Material + Recipiente (Kg) Recipiente (Kg) Material (Kg) Média (Kg)
  • 52. 52 ENSAIO 17: Agregados — Determinação do inchamento de agregado miúdo (NBR 6467:2009) OBJETIVO Esta Norma estabelece o método para determinação do inchamento de agregados miúdos para concreto. EQUIPAMENTOS Balanças – 1 Com resolução de 100 g e capacidade mínima de 50 kg; 1 Com resolução de 0,01 g e capacidade mínima de 200 g. Lona plástica Recipiente paralelepipédico de material metálico, com dimensões apropriadas para agregado miúdo, com dimensão máxima nominal inferior ou igual a 4,8 mm, conforme ABNT NBR NM 45 Régua rígida para rasar o recipiente metálico. Estufa Capaz de manter a temperatura no intervalo de (105 ± 5)°C. Dez cápsulas com tampa, com capacidade de cerca de 50 cm3, para acondicionamento e secagem do agregado miúdo em ensaio. Proveta - Graduada a cada 10 mL, calibrada, de vidro ou material plástico, com capacidade mínima de 1 000 mL Bandeja - Com dimensões mínimas de 500 mm x 700 mm. Procedimento de ensaio 1) Colocar a amostra, seca em estufa, sobre o encerado de lona, homogeneizar e determinar a massa unitária do agregado de acordo com a ABNT NBR NM 45. 2) Adicionar água em quantidades sucessivas, de modo a obter teores de umidade próximos aos seguintes valores: 0,5%, 1%, 2%, 3%, 4%, 5%, 7%, 9% e 12%, realizando a cada adição de água as seguintes operações: a) homogeneização cuidadosa da amostra após cada adição de água, de forma manual ou com auxílio do misturador mecânico, evitando a perda de material da amostra; b) retirada de uma porção da amostra homogeneizada para determinação da massa unitária do agregado de acordo com a ABNT NBR 7251, registrando os resultados obtidos;
  • 53. 53 c) retirada de uma outra porção da amostra homogeneizada para preenchimento de uma das cápsulas (4.7), identificando cada cápsula. 3) Após o procedimento descrito em 2, as cápsulas contendo o agregado com diferentes teores de umidade devem ser submetidas às seguintes operações: a) determinação da massa de cada cápsula contendo o agregado (mi), registrando o resultado obtido; b) colocação das cápsulas destampadas e devidamente identificadas em estufa mantida a (105 ± 5)°C, para secagem do agregado, durante 24 h ou até massa constante; c) retirada das cápsulas contendo o agregado da estufa e determinação de sua massa (mf). Cálculos 1) Calcular o teor de umidade do agregado contido em cada uma das cápsulas, através da seguinte equação: ℎ = 𝑚𝑖 − 𝑚𝑓 𝑚𝑓 − 𝑚𝑐 ∗ 100 Onde: h é o teor de umidade do agregado, em porcentagem; mi é a massa inicial da cápsula com o material em ensaio (ver item 3), em gramas; mf é a massa após a secagem, da cápsula com o material em ensaio (ver item 3), em gramas; mc é a massa da cápsula, em gramas. 2 Para cada teor de umidade, calcular o coeficiente de inchamento de acordo com a equação: 𝑉ℎ 𝑉𝑠 = 𝛾𝑠 𝛾ℎ ∗ ( 100 + ℎ 100 ) Onde: Vh é o volume do agregado com um determinado teor de umidade(h), em centímetros cúbicos; Vs é o volume do agregado seco em estufa, em centímetros cúbicos; Vh/Vs é o coeficiente de inchamento do agregado; γh é a massa unitária do agregado com um determinado teor de umidade (h), em gramas por centímetro cúbico;
  • 54. 54 γs é a massa unitária do agregado seco em estufa, em gramas por centímetro cúbico. 3 Assinalar os pares de valores (h, Vh/Vs) em gráfico e traçar a curva de inchamento, de modo a obter uma representação aproximada do fenômeno. 4 Determinar a umidade crítica na curva de inchamento, pela seguinte construção gráfica: a) traçar a reta (r) paralela ao eixo das umidades que seja tangente à curva (o ponto de tangência é o ponto A); b) traçar a corda (s) que une a origem das coordenadas ao ponto de tangência da reta traçada ao ponto A; c) traçar nova tangente (t) à curva, paralela à corda definida na alínea anterior; d) traçar a reta (u) paralelamente ao eixo das ordenadas, correspondente à interseção entre as retas (r) e (t), obtendo-se sobre a curva o ponto B. A interseção da reta (u) com o eixo das abscissas corresponde à umidade crítica. 5 O coeficiente de inchamento é determinado pela média aritmética entre os coeficientes de inchamento máximo (ponto A, conforme 4-a) e aquele correspondente à umidade crítica (ponto B, conforme 4-c). Umidade crítica = 3,7% Coeficiente de inchamento médio = 1,33
  • 56. 56 DOSAGEM DE CONCRETO – MÉTODO ABCP OBJETIVO Determinação de um traço que atenda às características físicas e mecânicas exigidas em projeto de forma eficiente e econômica. DADOS DO CONCRETO Resistência à compressão aos 28 dias (resistência de projeto): __________ Abatimento: __________ Agregado graúdo: _________ 1º PASSO Caracterização dos materiais necessários para a produção de concreto, para determinação das características físicas necessárias para o cálculo do traço.  Cimento: massa específica e resistência à compressão aos 28 dias;  Areia: massa especifica e módulo de finura;  Brita: massa específica, massa unitária compactada, diâmetro máximo. Cimento Areia Agregado 1 Agregado 2 Massa específica Módulo de finura Dimensão máxima característica Massa unitária Massa unitária compactada Resistência à compressão aos 28 dias
  • 57. 57 2º PASSO Determinação dos limites estabelecidos por norma vigente para atendimento às necessidades estruturais da obra quanto à classe de agressividade ambiental. Tabela 10: Classe de agressividade ambiental Fonte: ABNT NBR 12655: 2015 Tabela 11: Correspondência entre a classe de agressividade ambiental e a qualidade do concreto Fonte: ABNT NBR 12655: 2015
  • 58. 58 3º PASSO Determinação da resistência de dosagem (fcj): A dosagem do concreto é realizada utilizando-se a resistência de dosagem, que deve ser adotada para se especificar a resistência à compressão desejada, determinada por meio do controle estatístico do concreto. Para garantir que a resistência característica à compressão do concreto produzido para a estrutura (fck,est) não fique abaixo do valor especificado em projeto (fck), adota-se para a resistência de dosagem (fcj) um valor superior a partir de critérios definidos pela NBR 12655: 2015. A NBR 12655: 2015 estabelece que o limite máximo de corpos de prova com resistência inferior ao fck de 5% quando utiliza a tabela de Gauss e métodos estatísticos para o cálculo da resistência de dosagem aos j dias com a fórmula: 𝑓𝑐𝑗 = 𝑓𝑐𝑘 + 1,65 𝑆𝑑 Sendo o desvio padrão (Sd) determinado pelo sistema de controle adotado na produção do concreto também estabelecidos pela norma: Fonte: ABNT NBR 12655: 2015 Tabela: 12: desvio padrão a ser adotado em função da condição de preparo do concreto. Fonte: ABNT NBR 12655: 2015
  • 59. 59 DADOS DO CONCRETO: Resistência de projeto: ____________________ Desvio Padrão: ____________________ Resistência de dosagem: ____________________ 4º PASSO Determinação da relação água/cimento (a/c) Após o cálculo da resistência de dosagem, utiliza-se a curva de Walz, apresentada abaixo, para determinação da relação água/cimento. Para isso, usa-se a escala apresentada na vertical esquerda, entrando com o valor calculado para dosagem do concreto e levando-o na horizontal até encontrar a curva de resistência do cimento que será utilizado para cálculo do traço para então, descendo encontrar a relação a/c apresentada na escala horizontal. Figura 3 – Curva de Walz: relação a/c em função da resistência do cimento aos 28 dias. Fonte: ABCP Atenção: não esqueça de confirmar na Tabela 11 se o fator água/cimento encontrado atende à exigência da ABNT NBR 12655:2015.
  • 60. 60 DADOS DO CONCRETO: Resistência de dosagem: _____________ Resistência do cimento aos 28 dias: ________________ a/c: ____________________ 5º PASSO Determinação aproximada do consumo de água (Ca). Tabela 13: Consumo de água aproximado em kg/m³ Abatimento (mm) Dimensão máxima característica do agregado graúdo (mm) 9,5 19,0 25,0 32,0 38,0 40 a 60 220 kg/m³ 195 kg/m³ 190 kg/m³ 185 kg/m³ 180 kg/m³ 60 a 80 225 kg/m³ 200 kg/m³ 195 kg/m³ 190 kg/m³ 185 kg/m³ 80 a 100 230 kg/m³ 205 kg/m³ 200 kg/m³ 195 kg/m³ 190 kg/m³ Fonte: ABCP DADOS DO CONCRETO: Abatimento: ______________ Dimensão máxima característica do agregado graúdo: _____________ Consumo de água: _____________ 6º PASSO Determinação do consumo de cimento (C). O consumo de cimento (C) em kg/m³, é igual ao quociente do consumo de água (Ca) pela relação água/cimento (a/c). 𝐶 = 𝐶𝑎 𝑎/𝑐 DADOS DO CONCRETO: Consumo de água: _____________ a/c: _________________ Consumo de cimento: _______________
  • 61. 61 7º PASSO Determinação do consumo de agregado graúdo (CG) em kg/m³. Os volumes de agregado compactado seco encontrados na Tabela 14, referem-se à mistura de todos os tipos de brita que entram na composição do concreto. 𝐶𝐺 = 𝑉𝐺 × 𝜌𝑎𝑝 DADOS DO CONCRETO: Módulo de finura da areia: _____________ Dimensão máxima característica do agregado graúdo: _________________ Volume de agregado graúdo: _______________ Consumo de agregado agraúdo: ________________________ Tabela 14: Volume compactado seco de agregado graúdo (VG) por m³ de concreto Módulo de finura da areia Dimensão máxima característica do agregado graúdo (mm) 9,5 mm 19 mm 25 mm 32 mm 38 mm 1,8 0,645 0,77 0,795 0,82 0,845 2,0 0,625 0,75 0,775 0,8 0,825 2,2 0,605 0,73 0,755 0,78 0,805 2,4 0,585 0,71 0,735 0,76 0,785 2,6 0,565 0,69 0,715 0,74 0,765 2,8 0,545 0,67 0,695 0,72 0,745 3,0 0,525 0,65 0,675 0,7 0,725 3,2 0,505 0,63 0,655 0,68 0,705 3,4 0,485 0,61 0,635 0,66 0,685 3,6 0,465 0,59 0,615 0,64 0,665 Fonte: ABCP
  • 62. 62 8º PASSO Determinação do consumo de agregado miúdo (Cm) em kg/m³ de concreto. 𝑉𝑚 = 1 − ( 𝐶 𝛾𝑐 + 𝐶𝐺 𝛾𝐺 + 𝐶𝑎 𝛾𝑎 ) Onde, Vm é o volume de agregado miúdo em m³ por m³ de concreto. 𝐶𝑚 = 𝑉𝑚 × 𝛾𝑚 DADOS DO CONCRETO: Consumo de cimento: _____________ Massa específica do cimento: _________________ Consumo de agregado graúdo: _____________ Massa específica do agregado graúdo: _________________ Consumo de água: _____________ Massa específica da água: _________________ Volume de agregado miúdo: ________________ Consumo de agregado miúdo: __________________ 9º PASSO Apresentação do traço 𝐶 𝐶 ∶ 𝐶𝑚 𝐶 ∶ 𝐶𝑔 𝐶 ∶ 𝐶𝑎 𝐶 = 𝟏 ∶ 𝒂 ∶ 𝒃 ∶ 𝒙 DADOS DO CONCRETO: Traço: ______________________________________________ 10º PASSO Determinação das quantidades de materiais necessárias para a produção do concreto Material Consumo kg/m³ Consumo para produção de ____ L de concreto Cimento Areia Graúdo 1 Graúdo 2 Água
  • 63. 63 Quando se tem o traço em massa, mas não é conhecido o consumo de cimento por m³ de concreto, utiliza-se a fórmula abaixo para descobri-lo: 𝐶 = 1000 1 𝛾𝑐 + 𝑎 𝛾𝑚 + 𝑏 𝛾𝑔 + 𝑎/𝑐
  • 64. 64 ENSAIO 18: CONCRETO - DETERMINAÇÃO DA CONSISTÊNCIA PELO ABATIMENTO DO TRONCO DE CONE (NBR NM 67: 1998) OBJETIVO Determinação da característica física do concreto. EQUIPAMENTOS Molde tronco-cônico em chapa metálica nas dimensões especificadas na norma; Haste de compactação (16 x 600 mm); Placa metálica de base (500 x 500 x 3 mm); Régua metálica ou metro; Concha metálica; Gola metálica. MATERIAL ANALISADO: Concreto _________________ PROCEDIMENTO A amostra de concreto fresco deve ser coletada; Umedecer os moldes que estarão em contato com o concreto; Fixar o molde pelas aletas com os pés, e preencher rapidamente o molde com 3 camadas de volume aproximadamente iguais, aplicando, com a haste de compactação, 25 golpes uniformemente distribuídos; Rasar a superfície do molde com movimentos rolantes da haste de compactação e limpar a placa metálica da base; A desmoldagem é feita levantando-se o molde cuidadosamente, na direção vertical, pelas alças na vertical, num tempo de 5 a 10 segundos. Observação: a operação completa deve ser realizada sem interrupções e completar-se em um intervalo de 150 s. RESULTADO O abatimento é a diferença entre o topo do concreto abatido e a medida do cone, medido com a aproximação de 5 mm (conforme desenho).
  • 65. 65 Havendo desmoronamento o ensaio deve ser repetido com uma nova amostra.
  • 66. 66 ENSAIO 19: CONCRETO - PROCEDIMENTO PARA MOLDAGEM E CURA DE CORPO DE PROVA (NBR 5738: 2015) OBJETIVO Preparo de corpos de prova para determinação de características mecânicas do concreto. EQUIPAMENTOS Betoneira; Moldes cilíndricos metálicos; Moldes prismáticos metálicos; Haste de adensamento 16 x 600 mm; Vibrador de imersão; Concha metálica. MOLDAGEM A escolha da dimensão das fôrmas deve levar em conta a dimensão máxima característica do agregado graúdo utilizado, devendo a dimensão básica do corpo de prova ser no mínimo quatro vezes maior que essa. Vedar as juntas com uma mistura de cera (quando necessário para garantir a estanqueidade da fôrma) + óleo mineral; Lubrificar internamente os moldes com óleo mineral. ADENSAMENTO O processo de adensamento deve ser compatível com a consistência do concreto (conforme tabela). Tabela 15 – Método de adensamento
  • 67. 67 Fonte: ABNT NBR 5738: 2015 ADENSAMENTO MANUAL Encher os corpos de prova cilíndricos da seguinte forma: - 100 mm em 2 camadas e 12 golpes; - 150 mm em 3 camadas e 25 golpes; Encher os corpos de prova prismáticos da seguinte forma: - 150 mm em 2 camadas e 75 golpes; ADENSAMENTO VIBRATÓRIO Colocar o concreto nos moldes em camadas de volumes aproximadamente iguais, sendo preenchidos os moldes cilíndricos com 1 camada para moldes com 100 mm e 2 camadas para moldes com 150 mm de diâmetro e 1 camada para os moldes prismáticos de 150 mm. Iniciar a vibração somente quando o molde contiver a quantidade total de concreto correspondente a essa camada. RASAMENTO Após o adensamento da última camada, independentemente do método de adensamento adotado, deve ser feito o rasamento da superfície com a borda do molde. Após esse procedimento, deve-se identificar o corpo de prova. DESFORMA, CURA E REGULARIZAÇÃO DA SUPERFÍCIE Após 24 horas para os corpos de prova cilíndricos ou 48 horas para os corpos de prova prismáticos, o concreto será desformado e conservado em câmara úmida ou imerso em solução saturada de hidróxido de cálcio, até o dia do ensaio. Logo antes do ensaio os corpos de prova devem ser capeados ou retificados.
  • 68. 68 ENSAIO 20: CONCRETO - ENSAIO DE COMPRESSÃO DE CORPO DE PROVA CILÍNDRICOS (NBR 5739: 2007) OBJETIVO Determinação da característica mecânica do concreto. EQUIPAMENTOS Prensa para ensaio de compressão com acessórios; Equipamento para retificar. MATERIAL ANALISADO: Concreto _________________ REGULARIZAÇÃO DAS SUPERFÍCIES DO CORPO DE PROVA Terminado o processo de cura dos corpos de prova deve-se regularizar as superfícies (inferior e superior). Esse procedimento pode ser feito por meio de capeamento com uma mistura de enxofre e caulim derretidos, ou retificação em máquina, com o objetivo de garantir a geratriz no corpo de prova em relação à mesa de aplicação do carregamento na prensa. PROCEDIMENTO Determinar o diâmetro utilizado no cálculo da seção transversal com exatidão de ± 0,1 mm. Os corpos de prova são colocados individualmente sobre o prato inferior da prensa, de maneira que fique centrado em relação ao eixo de carregamento; A carga de ensaio deve ser aplicada continuamente e sem choques, com velocidade de carregamento de (0,45 ± 0,15) MPa/s. O carregamento só deve cessar quando houver uma queda de força que indique sua ruptura.
  • 69. 69 RESULTADOS Corpo de prova nº CP1 CP2 CP3 CP4 Carga máxima P (kgf) Tensão  (MPa)  média (MPa) A P  
  • 70. 70 ENSAIO 21: ARGAMASSA E CONCRETO - DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO POR COMPRESSÃO DIAMETRAL DE CORPO DE PROVA CILÍNDRICOS (NBR 7222: 2011) EQUIPAMENTOS Prensa para ensaio de compressão e acessórios; Paquímetro. MATERIAL ANALISADO: Concreto _________________ PROCEDIMENTO Os corpos de prova devem ser moldados e curados conforme NBR 7215: 1996 e NBR 5738: 2008; Determinar o diâmetro para o cálculo da seção transversal com exatidão de ± 0,1 mm; Determinar a altura do corpo de prova, que deve ser medida sobre seu eixo longitudinal, com exatidão de 0,1 mm; Colocar o corpo de prova, na prensa de modo que fique em repouso ao longo de uma geratriz, sobre o prato da prensa. A carga de ensaio deve ser aplicada continuamente e sem choques, com crescimento constante da tensão de tração, a uma velocidade de carregamento de (0,05 ± 0,02) MPa/s até a ruptura do corpo de prova. RESULTADOS A resistência à tração por compressão diametral é calculada da seguinte forma: .d.l 2.F f sp ct,   Onde: fct,sp = Resistência à tração por compressão diametral, em MPa; F = Carga máxima obtida, em N; d = Diâmetro do corpo de prova, em mm; l = Altura do corpo de prova, em mm.
  • 71. 71 b b h d P b = (0,15 ± 0,01) d h = 3,5 ± 0,5 mm h
  • 72. 72 ENSAIO 22: CONCRETO – DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO NA FLEXÃO EM CORPO DE PROVA PRISMÁTICOS (NBR 12142: 2010) EQUIPAMENTOS Prensa para ensaio de tração e acessórios; Paquímetro. MATERIAL ANALISADO: Concreto _________________ PROCEDIMENTO Na face do rasamento e na oposta (fundo da forma), devem ser traçadas linhas para facilitar a centralização do corpo de prova no dispositivo de carregamento (prensa), bem como a marcação de cada terço de seu comprimento. Apoiar e centralizar o corpo de prova no dispositivo de carregamento (prensa); A força deve ser aplicada continuamente e sem choques, de forma que o aumento da tensão esteja compreendido entre (0,9 - 1,2) MPa/min. Determinar, na seção da ruptura, a altura e a largura média (média de três determinações) do corpo de prova, com a utilização de paquímetro. RESULTADOS Caso a ruptura ocorra no terço médio da distância entre os elementos de apoio, calcular a resistência à tração na flexão pela expressão: 2 b.h P. f f ct,   Onde: fct,f = Resistência à tração na flexão, em MPa; P = Carga máxima aplicada, em N;
  • 73. 73  = Distância entre cutelos de suporte (vão entre os apoios), em mm; b = Largura média do corpo de prova na seção de ruptura, em mm; h = Altura média do corpo de prova na seção de ruptura, em mm. Caso a ruptura ocorra fora do terço médio, a uma distância deste não superior a 5%, calcular a resistência à tração na flexão pela expressão: 2 b.h P. 3 fct,f a  Onde: a = Distância média entre a linha de ruptura na face tracionada e a linha correspondente ao apoio mais próximo (≥ 0,283  ). Caso a ruptura ocorra além dos 5% onde a < 0,283  , o ensaio não tem validade.
  • 75. 75 ENSAIO 23: CONCRETO – DETERMINAÇÃO DO MÓDULO ESTÁTICO DE ELASTICIDADE À COMPRESSÃO (NBR 8522: 2008) EQUIPAMENTOS Prensa para ensaio de compressão e acessórios; Medidores de deformação; Bases de medida; Paquímetro. MATERIAL ANALISADO: Concreto _________________ PROCEDIMENTO – METODOLOGIA A Determinação da resistência à compressão de dois corpos de prova, de acordo com o que estabelece a NBR 5739: 2007. A determinação do módulo de elasticidade à compressão dá-se ensaiando três corpos de prova. Etapa 1: Carregar o corpo de prova até a força correspondente à tensão do limite superior b e mantê-la neste nível por 60 segundos. Em seguida, descarregar o corpo de prova até uma força próxima de zero ou a primeira marcação correspondente a uma divisão de escala analógica. Nota: b corresponde a 30% da tensão de ruptura (fc), obtida através do ensaio de resistência à compressão. Etapa 2: Carregar o corpo de prova até a força correspondente à tensão de 0,5 MPa e mantê-la neste nível por 60 segundos. Em seguida, carregar o corpo de prova até a força correspondente à tensão do limite superior b e mantê-la neste nível por 60 segundos. Descarregar o corpo de prova até uma força próxima de zero ou a primeira marcação correspondente a uma divisão de escala analógica.
  • 76. 76 Etapa 3: Repetir etapa 2. Etapa 4: Carregar o corpo de prova até a força correspondente à tensão de 0,5 MPa e mantê-la neste nível por 60 segundos. Registrar as deformações lidas (a), tomadas em no máximo 30 segundos. Em seguida, carregar o corpo de prova até a força correspondente à tensão do limite superior b e mantê-la neste nível por 60 segundos. Registrar as deformações lidas (b), tomadas em no máximo 30 segundos. Após a leitura das deformações, liberar a instrumentação, se necessários, e carregar o corpo de prova na mesma taxa de velocidade utilizada nas etapas do ensaio, até que se produza a ruptura, obtendo-se a resistência efetiva (fc,ef). Representação esquemática do carregamento para a determinação do módulo de elasticidade pela metodologia A (tensão a fixa) Fonte: ABNT NBR 8522: 2008
  • 77. 77 RESULTADOS Dados obtidos CP 1 Carga (kgf|) Tensão (MPa) fc Resistência à compressão Dados obtidos CP2 30% tensão de ruptura 0,5 MPa Efetiva Tensão Deformação 𝐸𝑐𝑖 = Δ𝜎 Δ𝜀 × 10−3 = 𝜎𝑏 − 0,5 𝜀𝑏 − 𝜀𝑎 × 10+3 Onde: b é a tensão maior, em MPa (b = 0,3 x fc); 0,5 é a tensão básica, em MPa; b é a deformação específica média dos corpos de prova sob a tensão maior, expresso em microstrain (10-6); a é a deformação específica média dos corpos de prova sob a tensão básica, , expresso em microstrain (10-6). Eci = modulo de elasticidade estático, expresso em GPa. Observação: Se fc,ef diferir de fc em mais de 20%, os resultados do corpo de prova devem ser descartados.
  • 78. 78 CONTROLE TECNOLÓGICO DO CONCRETO (NBR 12655: 2015) FORMAÇÃO DE LOTES Para a efetuar a amostragem do concreto para análise dos resultados da resistência à compressão, a estrutura deverá ser dividida em lotes que atendam aos limites da Tabela 16. Tabela 16: Valores máximos para a formação de lotes de concreto Fonte: ABNT NBR 12655: 2015 Cada lote será composto por uma ou mais amostras, com número de exemplares de acordo com o tipo de controle estatístico: total, parcial ou excepcional. As amostras devem ser coletadas aleatoriamente durante a operação de concretagem e cada exemplar deve ser constituído por dois corpos de prova (da mesma amassada) tomando-se como resistência do exemplar o maior dos dois valores obtidos no resultado de resistência à compressão. CONTROLE DO CONCRETO POR AMOSTRAGEM TOTAL (100 %) Quando é feita amostragem de todas as betonadas que será representada por um exemplar que definirá a resistência à compressão daquele concreto, naquela betonada. 𝑓𝑐𝑘,𝑒𝑠𝑡 = 𝑓𝑐,𝑏𝑒𝑡𝑜𝑛𝑎𝑑𝑎 Neste caso, como apresentado na Tabela 16, para amostragem total, tem-se que cada betonada será considerada como um lote. CONTROLE ESTATÍSTICO DO CONCRETO POR AMOSTRAGEM PARCIAL Quando é feita amostragem retirando-se exemplares de betonadas distintas. Este caso cada amostra deve ter no mínimo 6 exemplares para os concretos do grupo I (classes até 50,
  • 79. 79 inclusive) e 12 exemplares para os concretos do grupo II (classes superiores a C50), conforme classificação de grupos contida na NBR 8953: 2009. O valor estimado da resistência característica à compressão (fck, est), na idade especificada, será obtido dependendo do número de exemplares (n) do lote, conforme segue:  6 ≤ n < 20 𝑓𝑐𝑘,𝑒𝑠𝑡 = 2 × 𝑓1 + 𝑓2 + ⋯ + 𝑓𝑚−1 𝑚 − 1 − 𝑓 𝑚 Onde m é igual a n/2, desprezando-se o valor mais alto de n, se for ímpar. f1, f2, ..., fm são os valores das resistências dos exemplares, em ordem crescente. Observação: Não se pode tomar para fck, est valor menor que 𝜓6 × 𝑓1, adotando-se para 6 os valores da Tabela 17, em função da condição de preparo do concreto e do número de exemplares da amostra, admitindo-se interpolação linear.  n ≥ 20 𝑓𝑐𝑘,𝑒𝑥𝑡 = 𝑓𝑐𝑚 − 1,65 × 𝑆𝑑 Sendo 𝑆𝑑 = √ 1 𝑛 − 1 ∑(𝑓𝑖 − 𝑓 𝑐𝑚)2 𝑛 𝑖=1 Onde fcm é a resistência média dos exemplares do lote (MPa); Sd é o desvio padrão dessa amostra de n exemplares (Mpa). Tabela 17:valores de 6 Fonte: ABNT NBR 12655: 2015
  • 80. 80 CONTROLE ESTATÍSTICO DO CONCRETO EM CASOS EXCEPCIONAIS Será considerado caso excepcional quando o concreto for produzido em equipamentos de pequeno volume e sempre que o número de betonadas (lote) seja superior ao de exemplares da amostra que representa esse lote que devem ter no máximo 10 m³ e que deverão, neste caso, ser amostrados com número de exemplares entre 2 e 5. Desta forma, o valor estimado da resistência característica é obtido pela fórmula: 𝑓𝑐𝑘,𝑒𝑠𝑡 = 𝜓6 × 𝑓1 Sendo adotados valores de 6 dados pela Tabela 17, para os números de exemplares de 2 a 5. CONFORMIDADE DOS LOTES DE CONCRETO O lote de concreto será aceito quando o valor estimado da resistência característica, calculado de acordo com cada tipo de controle, atender à resistência característica do concreto à compressão especificada no projeto estrutural. Na existência de não conformidade deve-se consultar o engenheiro responsável pelo cálculo estrutural.
  • 81. 81 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Concreto - Procedimento para moldagem e cura de corpo de prova. NBR 5738:2015. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 2008. 6 p. ___. Concreto - Ensaio de compressão de corpo de prova cilíndricos. NBR 5739:2007. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 2007. 9 p. ___. Cimento Portland - Determinação da resistência à compressão. NBR 7215:1996. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 1996. 8 p. ___. Concreto e argamassa - Determinação da resistência à tração por compressão diametral de corpos de prova cilíndricos. NBR 7222:2011. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 2011. 5 p. ___. Concreto - Determinação do módulo estático de elasticidade à compressão. NBR 8522:2008. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 2008. 16 p. ___. Cal hidratada para argamassas - Determinação da finura. NBR 9289:2000. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 2000. 4 p. ___. Agregado miúdo - Determinação do teor de umidade superficial por meio do frasco de Chapman - método de ensaio. NBR 9775:2011. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 2011. 3 p. ___. Agregados - Determinação da massa específica de agregados miúdos por meio do frasco de Chapman. NBR 9776:2003. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 2003. 3 p. - Cancelada ___. Cimento Portland - Determinação do índice de finura por meio da peneira 75 µm (nº 200). NBR 11579:2012. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 2012. 4 p. ___. Cimento Portland - Determinação da expansibilidade Le Chatelier. NBR 11582:2012. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 2012. 4 p. ___. Concreto - Determinação da resistência à tração na flexão em corpo de prova prismáticos. NBR 12142:2010. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 2010. 5 p. ___. Concreto de cimento Portland – Preparo, controle, recebimento e aceitação - Procedimento. NBR 12655:2015. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 2015. 23 p. ___. Cimento Portland e outros materiais em pó - Determinação de massa específica. NBRNM 23:2001. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 2000. 5 p. ___. Agregados - Determinação da massa unitária e do volume de vazios. NBRNM 45:2006. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 2006. 8 p. ___. Agregados - Determinação do material fino que passa através da peneira 75 micrometros por lavagem. NBRNM 46:2003. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 2003. 6 p. ___. Agregado miúdo - Determinação de impurezas orgânicas. NBRNM 49:2001. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 2001. 3 p.
  • 82. 82 ___. Agregado miúdo - Determinação de massa específica e massa específica aparente. NBRNM 52:2009. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 2009. 6 p. ___. Agregado graúdo - Determinação de massa específica, massa específica aparente e absorção de água. NBRNM 53:2009. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 2009. 8 p. ___. Cimento Portland - determinação do tempo de pega. NBRNM 65:2003. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 2003. 4 p. ___. Concreto - Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone. NBRNM 67:1998. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 1998. 7 p. ___. Agregados - Determinação da composição granulométrica. NBRNM 248:2003. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 2003. 6 p.
  • 83. 83 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Cimento Portland comum. NBR 5732:1991. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 1991. 5 p. ___. Cimento Portland de alta resistência inicial. NBR 5733:1991. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 1991. 5 p. ___. Cimento Portland de alto-forno. NBR 5735:1991. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 1991. 5 p. ___. Cimento Portland pozolânico. NBR 5736:1991. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 1991. 5 p. ___. Cal hidratada para argamassas - Requisitos. NBR 7175:2003. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 2003. 4 p. ___. Agregado para concreto - Especificação. NBR 7211:2009. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 2009. 9 p. ___. Areia normal para ensaio de cimento - Especificação. NBR 7214:2012. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 2012. 4 p. ___. Cimento Portland composto. NBR 11578:1991. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 1991. 5 p. ___. Agregados - Amostragem. NBRNM 26:2009. Rio de Janeiro, RJ: ABNT, 2009. 10 p. Notas de aula e apostila de laboratório da Profa. Rosa Cristina C. Lintz. Notas de aula e apostila de laboratório da Profa. Lia Lorena Pimentel.
  • 84. 84 ANEXO PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA PARA OS LABORATÓRIOS DO CEATEC
  • 85. PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO DRH – Divisão de Recursos Humanos Documento nº 023 Emissão: 12.02.2009 DEST - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO Data Revisão: 12.03.2013 Revisão no 05 Procedimento de Segurança para os Laboratórios CEATEC Página 1 de 6 Elaborado por: Jorge Miguel D. C. M. Pires Revisado por: Edson Assunção Barbosa Aprovado: Jorge Miguel D. C. M. Pires 85 1. Objetivo: Este procedimento determina as regras básicas de Segurança para a realização das aulas práticas ministradas nos Laboratórios do Centro de Ciências Exatas, Ambientais e de Tecnologia, CEATEC - Laboratório de Materiais de Construção Civil e Estruturas / Solos, Laboratório de Química, Laboratório de Saneamento e Meio Ambiente, Laboratório de Modelos de Arquitetura/Maquetaria / Marcenaria, Laboratório de Física, Laboratório de Meios e Transmissão, Laboratório de Eletrônica e Laboratório de Hidráulica. Apresentamos as seguintes recomendações que deverão ser seguidas, em função dos riscos existentes nos laboratórios, por professores, funcionários e alunos que executam a manipulação de produtos químicos e a utilização de máquinas, equipamentos e materiais. É necessário que todos os alunos preencham a ficha médica, item 7 deste Procedimento. 2. Campo de aplicação: A todas as pessoas que frequentam as referidas áreas (docentes, funcionários, alunos, estagiários e outros). 3. Referências Legais: Lei 6.514, de 22 de dezembro de 1977, Normas Regulamentadoras - NR-01 a 33 Portaria N° 3.214 de 08/06/1978. 4. Responsabilidades: É tarefa exclusiva dos docentes responsáveis em ministrar as disciplinas experimentais, máquinas e equipamentos o fornecimento prévio deste Procedimento de Segurança para os alunos dos Laboratórios CEATEC, para que as aulas aconteçam de forma segura, atendendo as referências legais da legislação vigente, como a não permanência nas aulas de alunos sem os EPI´s (Equipamentos de Proteção Individual) especificados neste Procedimento. Os EPI’s (Equipamento de Proteção Individual) são de uso individual sendo que os mesmos devem ser adquiridos pelos alunos, cabendo ao professor zelar pelo cumprimento deste Procedimento, no horário de sua aula, devendo comunicar ao responsável pelo Laboratório, e este ao Setor de Apoio Administrativo, para encaminhamentos, em caso da ocorrência de qualquer irregularidade que possa colocar em risco a segurança das pessoas que frequentam o laboratório e o patrimônio institucional. Em caso de emergência e/ou acidente no laboratório, interrompa o trabalho imediatamente e comunique o
  • 86. PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO DRH – Divisão de Recursos Humanos Documento nº 023 Emissão: 12.02.2009 DEST - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO Data Revisão: 12.03.2013 Revisão no 05 Procedimento de Segurança para os Laboratórios CEATEC Página 1 de 6 Elaborado por: Jorge Miguel D. C. M. Pires Revisado por: Edson Assunção Barbosa Aprovado: Jorge Miguel D. C. M. Pires 86 professor ou o técnico responsável, e dirija-se ao ambulatório médico (ramal 7137) com acompanhante. É obrigatório o conhecimento por parte de todos os usuários a localização das áreas de trabalho, das passagens (principalmente saídas de emergência) e dos dispositivos de segurança (extintores de incêndio, chuveiros de emergência, e lava-olhos), e a manutenção destes locais livres e desimpedidos. 5. Recomendações Gerais: A conduta e as atitudes de todas as pessoas nestas áreas devem atender as seguintes regras: Para acesso à área: 5.1 Não utilize roupas largas, luvas, correntes, pulseiras ou anéis, pois há risco de agarramento nas partes móveis de máquinas e equipamentos. 5.2 Cabelos longos devem ser acomodados com presilhas ou touca para evitar contato acidental com reagentes ou chama. 5.3 Não use lentes de contato. Elas podem ser danificadas por produtos químicos, causando graves lesões. 5.4 É proibido o uso de celulares e aparelhos de som. 5.5 Não tente utilizar extintores de incêndio ou hidrantes, caso não tenha conhecimento. Comunique o fato ao responsável pelo laboratório ou à vigilância do Campus. 5.6 Identifique a saída de emergência do laboratório e a localização do chuveiro e lava-olhos. Em caso de incêndio ou acidente, dirija-se a estes locais, mantendo a calma. 5.7 É expressamente proibido fumar. 5.8 Utilize o corrimão ao subir e descer as escadas e rampas internas do CEATEC. Área Interna: 5.9 Não inicie qualquer experimento, sem a autorização do professor ou do técnico do laboratório. 5.10 É proibido colocar alimentos nas bancadas, armários e geladeiras, assim como ingerir qualquer alimento ou bebida dentro dos laboratórios. 5.11 Não mantenha sobre a bancada de trabalho, bolsas e outros objetos pessoais estranhos ao experimento. 5.12 É fundamental muita atenção no desenvolvimento das atividades práticas, devendo-se evitar conversas desnecessárias,
  • 87. PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO DRH – Divisão de Recursos Humanos Documento nº 023 Emissão: 12.02.2009 DEST - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO Data Revisão: 12.03.2013 Revisão no 05 Procedimento de Segurança para os Laboratórios CEATEC Página 1 de 6 Elaborado por: Jorge Miguel D. C. M. Pires Revisado por: Edson Assunção Barbosa Aprovado: Jorge Miguel D. C. M. Pires 87 distrações e brincadeiras. 5.13 Nunca tente identificar reagentes químicos pelo cheiro, colocando o nariz diretamente na borda do frasco. Isto pode ser muito perigoso; consulte o professor ou o técnico de laboratório. 5.14 Sem a autorização do professor ou do técnico de laboratório é expressamente proibido: a) Abrir frascos e manipular reagentes químicos; b) Ligar qualquer equipamento; c) Abrir registro de ar comprimido ou de gases inflamáveis e oxidantes; d) Descartar reagentes na pia; e) Utilizar equipamentos como: autoclave, estufa, capela, etc.; f) Entrar na sala de lavagem de vidrarias. 5.15 Quando estiver manuseando produtos químicos, não leve as mãos à boca ou aos olhos. 5.16 Evite o contato de produtos tóxicos com a pele. 5.17 Quando da realização de atividades de elevado risco, os demais membros presentes nas Salas devem ser notificados. 5.18 Após o término da aula, recolha os restos de materiais e jogue-os no recipiente destinado ao resíduo específico. Caso tenha dúvida, informe-se com o técnico do laboratório sobre a forma correta de descartar resíduos dos experimentos. 5.19 Lave cuidadosamente as mãos com bastante água e sabão logo após sua saída do laboratório e principalmente antes de qualquer refeição. 5.20 Utilize sempre pêras de borracha para pipetar os reagentes. Jamais faça este procedimento utilizando a boca. 5.21 Antes de colocar as mãos em chapa de aquecimento, bico de bunsen, tela de amianto, estufa, banho-maria ou outro equipamento que gere calor, verifique se os mesmos não estão com temperatura elevada. 5.22 Trabalhe com produtos tóxicos somente na capela. 5.23 Somente use chamas em locais permitidos. 5.24 Antes de acender o bico de Bunsen, verifique:  Vazamentos através de dobras no tubo de gás e ajuste inadequado entre o tubo de gás e suas conexões;  A existência de inflamáveis ao redor, como por exemplo, álcool, éter, acetona, xilol, entre outros.  Qualquer irregularidade, não acenda, comunique o responsável pelo laboratório.
  • 88. PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO DRH – Divisão de Recursos Humanos Documento nº 023 Emissão: 12.02.2009 DEST - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO Data Revisão: 12.03.2013 Revisão no 05 Procedimento de Segurança para os Laboratórios CEATEC Página 1 de 6 Elaborado por: Jorge Miguel D. C. M. Pires Revisado por: Edson Assunção Barbosa Aprovado: Jorge Miguel D. C. M. Pires 88  Após o uso verifique se os registros de gases estão fechados corretamente. 5.25 Em caso de máquinas e equipamentos com defeito, não realize o trabalho. Não tente fazer os reparos e comunique de imediato o professor ou responsável pelo laboratório. 5.26 Mantenha sempre a ordem e limpeza do laboratório. Vidrarias: 5.27 A vidraria de laboratório não deve ser utilizada como utensílio doméstico. 5.28 Em caso de quebra de vidrarias, derramamento de líquidos inflamáveis, produtos tóxicos ou corrosivos, tome as seguintes providências: a) Interrompa o trabalho; b) Avise as pessoas próximas sobre o ocorrido; c) Não tente fazer a limpeza; d) Alerte imediatamente o responsável pelo laboratório. 5.29 É proibido acumular materiais quebrados em bancadas e mesmo usá-los. Todo material quebrado, inclusive vidrarias, deve ser comunicado ao técnico do laboratório responsável, para que este faça a limpeza e o descarte correto e/ou providencie o conserto. 6. Recomendações Específicas 6.1 Laboratório de Saneamento e Meio Ambiente a) Nas dependências do laboratório, é obrigatório a utilização dos seguintes EPI’s:  Óculos de Segurança amplavisão no manuseio de produtos químicos, conforme concentração do produto;  Óculos de segurança contra impacto, quando não houver manipulação de produtos químicos ou em baixas concentrações; Avental em toda jornada no Laboratório; Luvas Nitrílicas no manuseio de vidrarias e produtos químicos;  Calças compridas;  Calçado fechado em couro ou similar; Respirador semifacial PFF2.  Luva de grafatex, (CALOR) b) Antes de abrir os registros das tubulações verifique atentamente às cores, para não abrir registros errados. c) Não é permitido ao aluno ligar o destilador. d) Não misture as vidrarias dos ensaios de saneamento e ensaios de microbiologia. 6.2 Laboratórios de Química a) Nas dependências do laboratório, é obrigatório a utilização dos seguintes
  • 89. PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO DRH – Divisão de Recursos Humanos Documento nº 023 Emissão: 12.02.2009 DEST - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO Data Revisão: 12.03.2013 Revisão no 05 Procedimento de Segurança para os Laboratórios CEATEC Página 1 de 6 Elaborado por: Jorge Miguel D. C. M. Pires Revisado por: Edson Assunção Barbosa Aprovado: Jorge Miguel D. C. M. Pires 89 EPI’s:  Óculos de Segurança amplavisão no manuseio de produtos químicos, conforme concentração do produto;  Óculos de segurança contra impacto, quando não houver manipulação de produtos químicos ou em baixas concentrações;  Avental em toda jornada no Laboratório;  Luvas Nitrílicas no manuseio de vidrarias e produtos químicos;  Calças compridas;  Calçado fechado em couro ou similar;  Respirador semifacial PFF2.  Luva de grafatex, (CALOR) b) Não inicie qualquer experiência ou manipule amostras, sem a autorização do professor ou do técnico do laboratório. c) Seringas e outros materiais pérfuro- cortantes devem ser descartados em recipiente próprio. Jamais jogue estes materiais no lixo comum. 6.3 Laboratório de Modelo Maquetaria / Marcenaria a) Nas dependências do laboratório, é obrigatório a utilização dos seguintes EPI’s:  Óculos de Segurança amplavisão no manuseio de produtos químicos, conforme concentração do produto;  Óculos de segurança contra impacto quando não houver manipulação de produtos químicos ou em baixas concentrações;  Luvas Nitrílicas no manuseio produtos químicos (cola);  Calças compridas;  Calçado fechado em couro ou similar;  Protetor auricular tipo plug ou concha na operação de máquinas e equipamentos ruidosos;  Respirador semifacial PFF2 para poeiras e vapores orgânicos; b) Não ligue qualquer máquina sem antes solicitar autorização do responsável pela maquetaria/marcenaria. c) Em caso de dúvida, não realize o trabalho ou opere a máquina. Procure sempre o responsável pela maquetaria/marcenaria. d) É vedado ao aluno, operar a serra de fita, serra circular de bancada, serra circular esquadrejadeira conforme foto 1, serra meia esquadria foto 2 ou a tupia. Quando necessário, solicite que o responsável pela maquetaria efetue o corte. e) É permitido ao aluno operar, com a devida autorização do responsável pela marcenaria/maquetaria, apenas as seguintes máquinas:
  • 90. PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO DRH – Divisão de Recursos Humanos Documento nº 023 Emissão: 12.02.2009 DEST - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO Data Revisão: 12.03.2013 Revisão no 05 Procedimento de Segurança para os Laboratórios CEATEC Página 1 de 6 Elaborado por: Jorge Miguel D. C. M. Pires Revisado por: Edson Assunção Barbosa Aprovado: Jorge Miguel D. C. M. Pires 90  Lixadeira de bancada Lixadeira manual Furadeira manual Furadeira horizontal  As demais máquinas somente podem ser operadas pelo responsável da maquetaria/marcenaria. f) Não retire qualquer proteção das partes móveis das máquinas. g) Antes de ligar qualquer máquina, verifique se outras pessoas não se encontram posicionadas nas proximidades dos pontos de operação. h) Nunca aproximar as mãos das partes giratórias das máquinas. Utilizar sempre empurradores ou outros acessórios que mantenham as mãos a uma distância segura. i) Não faça brincadeira e não distraia a atenção de seus colegas durante a permanência na marcenaria. Brincadeiras nas proximidades das máquinas proporcionam riscos de acidentes graves. j) Nunca faça limpeza com a máquina ligada. Desligue-a sempre e deixe as partes móveis pararem. Mantenha sempre a ordem e limpeza. k) Após o término da aula, recolha os restos de materiais e jogue-os no recipiente específico. l) Não se deve utilizar o AR COMPRIMIDO para limpeza de roupas ou cabelo. m) Máquinas: Foto 1: Serra Esquadrejadeira. Autor: Neto, 2012. Foto 2: Serra meia esquadria. Autor: Neto, 2012. Obs.: Embora essas máquinas pareçam ser de fácil manejo, não pode ser utilizada pôr pessoas não habilitadas e qualificadas, pois são máquinas que oferece muitos riscos de acidentes. Sua operação requer profissional especializado e capacitado, os
  • 91. PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO DRH – Divisão de Recursos Humanos Documento nº 023 Emissão: 12.02.2009 DEST - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO Data Revisão: 12.03.2013 Revisão no 05 Procedimento de Segurança para os Laboratórios CEATEC Página 1 de 6 Elaborado por: Jorge Miguel D. C. M. Pires Revisado por: Edson Assunção Barbosa Aprovado: Jorge Miguel D. C. M. Pires 91 dispositivos de proteção, regulagem e manutenção periódica são obrigatórios. Portanto fica expressamente proibido o uso dessas máquinas por alunos, professores, estagiários ou outros não habilitados. 6.4 Laboratório de Materiais de Construção e Estruturas / Laboratório de Solos a) Nas dependências do Laboratório é obrigatório a utilização dos seguintes EPI´S:  Óculos de Segurança amplavisão no manuseio de produtos químicos, conforme concentração do produto;  Óculos de segurança contra impacto quando não houver manipulação de produtos químicos ou em baixas concentrações;  Luvas Nitrílicas no manuseio produtos químicos (cimento, etc.);  Luva de vaqueta ou de kevlar para contato com materiais abrasivos;  Avental em toda jornada no Laboratório; Calças compridas;  Calçado fechado em couro ou similar;  Protetor auricular tipo plug ou concha na operação de máquinas e equipamentos ruidosos;  Respirador semifacial PFF2 para poeiras na pesagem de PQ pulverizado; b) Não é permitido ao aluno operar: Retificadora, Policorte, Prensas, Autoclave e Argamassadeira. Caso seja necessária a utilização de qualquer destes equipamentos durante a experiência, solicite a presença do responsável pelo laboratório. c) Não ligue qualquer máquina sem antes solicitar autorização do responsável pelo laboratório. d) Em caso de dúvida, não realize o trabalho ou opere a máquina. Procure sempre o responsável pelo laboratório. e) Em caso de máquinas com defeito, não realize o trabalho. Não tente fazer os reparos e comunique de imediato o responsável pelo laboratório. f) Jamais entre na cabine dos peneiradores. g) Mantenha-se afastado das autoclaves, pois há risco de emissão de vapores quentes durante o ajuste da pressão. h) Na sala de prensas, utilize sempre óculos de segurança e não coloque a mão no equipamento durante o funcionamento. Mantenha-se sempre afastado. i) Nunca coloque os pés ou as mãos na parte inferior do equipamento de
  • 92. PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO DRH – Divisão de Recursos Humanos Documento nº 023 Emissão: 12.02.2009 DEST - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO Data Revisão: 12.03.2013 Revisão no 05 Procedimento de Segurança para os Laboratórios CEATEC Página 1 de 6 Elaborado por: Jorge Miguel D. C. M. Pires Revisado por: Edson Assunção Barbosa Aprovado: Jorge Miguel D. C. M. Pires 92 ensaio APO (Aparato de Proteção ao Ovo), pois pode haver a queda do cilindro. j) Quanto a argamassadeira:  Não aproxime as mãos quando a pá estiver em movimento;  O material deve ser colocado, utilizando sempre sacos plásticos.  Nunca utilize colher ou pá. k) Durante a operação do equipamento Abrasão Los Angeles:  Antes de ligar o equipamento verifique se não há pessoas nas proximidades;  Não tente parar o tambor com as mãos. Deixe-o parar completamente antes de abrir a tampa;  Não acione o equipamento com a tampa aberta. 6.5 Laboratório de Física a) Nas dependências do laboratório, é obrigatório a utilização dos seguintes EPI’s:  Óculos de segurança contra impacto, quando não houver manipulação de produtos químicos ou em baixas concentrações;  Avental em toda jornada no Laboratório;  Luvas anti-corte no manuseio de equipamentos, reparos e consertos;  Calças compridas;  Calçado fechado em couro ou similar;  Respirador semifacial PFF2 contra poeiras. 6.5.1Regulamento para utilização do Laboratório de Física.  Cabe ao responsável técnico pelo Laboratório o controle da entrada de pessoas não ligadas aos cursos do CEATEC, podendo liberar ou restringir a entrada dessas, de acordo com a finalidade e a disponibilidade de uso.  O uso do Laboratório fica restrito às atividades acadêmicas ligadas a área de física;  Fica vedado o uso das instalações e equipamentos do Laboratório para realização de trabalhos particulares, ainda que estes possuam alguma ligação com a área física;  Os materiais de consumo do Laboratório são de uso exclusivo deste, não sendo permitido o uso em atividades externas ou empréstimo dos mesmos;  É terminantemente proibido fumar e consumir alimentos nas dependências do Laboratório;  Em caso de problemas, de qualquer natureza, com o equipamento que é responsável, o aluno deverá contatar imediatamente ao técnico ou
  • 93. PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO DRH – Divisão de Recursos Humanos Documento nº 023 Emissão: 12.02.2009 DEST - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO Data Revisão: 12.03.2013 Revisão no 05 Procedimento de Segurança para os Laboratórios CEATEC Página 1 de 6 Elaborado por: Jorge Miguel D. C. M. Pires Revisado por: Edson Assunção Barbosa Aprovado: Jorge Miguel D. C. M. Pires 93 professor;  As penas aplicáveis pela não observância das normas podem variar desde a suspensão do uso do Laboratório, até as previstas no Estatuto e Regimento Geral da Universidade. 6.6 Laboratório de Eletrônica a) Nas dependências do laboratório, é obrigatório a utilização dos seguintes EPI’s:  Óculos de segurança contra impacto, quando não houver manipulação de produtos químicos ou em baixas concentrações;  Avental em toda jornada no Laboratório;  Calças compridas;  Calçado fechado em couro ou similar;  Respirador semifacial PFF2. 6.7 Laboratório de Meios e Transmissão a) Nas dependências do laboratório, é obrigatório a utilização dos seguintes EPI’s:  Óculos de segurança contra impacto, quando não houver manipulação de produtos químicos ou em baixas concentrações;  Óculos de Segurança amplavisão no manuseio de produtos químicos, conforme concentração do produto;  Avental em toda jornada no Laboratório;  Calças compridas;  Calçado fechado em couro ou similar;  Respirador semifacial PFF2.  Luvas Nitrílicas no manuseio de vidrarias e produtos químicos; 6.8 Laboratório de Hidráulica a) Nas dependências do laboratório, é obrigatório a utilização dos seguintes EPI’s:  Óculos de segurança contra impacto, quando não houver manipulação de produtos químicos ou em baixas concentrações;  Óculos de Segurança amplavisão no manuseio de produtos químicos, conforme concentração do produto;  Avental em toda jornada no Laboratório; Calças compridas;  Calçado fechado em couro ou similar; Respirador semifacial PFF2.  Luvas Nitrílicas no manuseio de vidrarias e produtos químicos.