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Tragédias, perdas, mortes precoces. Refletindo. 
Cada pessoa, cada ser humano, tem o seu modo de enfrentar, encarar, suportar e conviver com a morte, as 
perdas, o sofrimento e a dor. Alguns preferem chorar, outros gritar, outros se resovoltar, outros calar. 
Alguns, encaram como o ponto final. Desespero, revolta, perda da capacidade de sonhar. Dor, muita dor. 
Especialmente quando a perda se dá de forma trágica. 
Conheço muitas mães que perderam seus filhos jovens, e sei de muitos jovens que perderam amigos, 
namorados e que, num primeiro momento, sentiram como se, junto à eles, também fossem enterrados 
sonhos, sorrisos e esperanças. A maior parte deles (mas claro que não podemos generalizar), encara estas 
homenagens aos seus filhos/amigos de forma muito positiva. Para uma mãe, ter seu filho lembrado através 
de uma canção, e se dar conta de quantas pessoas se importam, de que, por mais que, ao entrar no quarto 
do filho, seja difícil controlar a emoção e impossível não sentir o peso da solidão, ver o carinho, a emoção 
e, especialmente, o AMOR que as pessoas transmitem (ou pelo menos tentam transmitir) através de uma 
canção, ajuda, sim, a diminuir a dor. Ajuda a ter a atitude de respirar fundo e seguir em frente, se dando 
conta de que, se “nós” ainda estamos por aqui (e eles não), é porque ainda temos coisas a fazer, tarefas a 
cumprir. Claro que, para quem sofreu uma perda, ver que praticamente a todo momento, onde quer que 
olhem, o que quer que leiam, traz à tona tantas lembranças, pode fazer com que as lágrimas sejam ainda 
mais difíceis de serem contidas. Mas quem disse que conter as lágfrimas é bom? Quase tudo na vida é feito 
de escolhas...Se uma canção faz com que eu fique “mal” e aumenta a dor, tento evitá-la. Se uma página 
criada no Facebook (Como o Memorial para as vítimas da tragédia de Santa Maria, por exemplo) me 
incomoda, simplesmente não entro ou, mais ainda, se possível, tento bloqueá-la . (Como eu faço com 
tantas aplicações de jogos). 
Uma outra questão que eu gostaria de abordar, no que diz respeito á tantas homenagens e lembranças, diz 
respeito à quem escreve, quem compartilha, quem “vive” tudo isto. Ao contrário do que muitos pensam ou 
imaginam, esta é, também, uma forma de ajuda. Uma forma “virtual” de abraçar de forma forte cada pai, 
cada mae, cada irmão... Uma forma também de enviar amor, luz e esperança não apenas à quem ficou 
mas ,especialmente, a quem se foi. 
Todos estes espíritos, desencarnados tão jovens e de forma tão abrupta (seja os que se foram de forma 
trágica, seja os que partiram após um longo sofrimento causado por uma doença), se foram antes de nós, 
porque a tarefa deles, o “papel” deles nesta vida foi cumprido, e chegou o momento de seguirem a sua 
caminhada. Alguns certamente eram espíritos já esclarecidos, os quais, ao chegarem no plano espiritual, 
rapidamente se deram conta de que a dor e osfrimento tinha ficado para trás. Outros, menos esclarecidos, 
ou talvez menos preparados, provavelmente sofreram muito, sentiram dificuldade para respirar, sentiram a 
dor das queimaduras, os sintomas da doença ou dos tantos tratamentos que, aqui no plano terreno,
tiveram que encarar. Mas, aos poucos, graças à ajuda de amigos, de espíritos bons e afins que se 
encontram no plano espiritual, dos que chamamos “socorristas”, foram melhorando... Convém lembrar 
que, cada um dfe nós, espírito encarnado ou desencarnado, sente (e vive) a dor e o amor. Ver sofrer quem 
nos quer bem, faz com que sofremos também. Deste modo, homenagens que são feitas com emoção e 
amor, no lugar da revolta, só podem fazer bem. Fazem bem a quem as criou, a quem ficou e, 
especialmente, a quem partiu. 
Isto tudo para não falar na mobilização que tudo isto gerou, na grande “CORRENTE DO BEM” que se 
formou, no lado “humano” de cada um de nós que tudo isto resgatou. Na revisão de valores, de 
prioridades, na importancia que damos a cada instante, a cada dia, a cada momento da vida terrena. 
Enfim, como eu citei acima, cada um enfrenta, encara, vive e sente as coisas da sua maneira. Na vida, 
temos sim uma missão a xcumprir, estamos aqui por algum motivo, da mesma forma que tudo acontece 
por alguma razão, e nada é por acaso. Convém lembrar, no entanto, o mais importante disto tudo: temos 
sim um “caminho” a ser seguido (caminho que foi traçado e escolhido por nós mesmos), mas temos, acima 
de tudo, um dos “direitos” mais importantes de todos: o do “livre arbítrio”. Ou seja, as nossas escolhas, 
onscientes ou não, somos nós quem fazemos. E isto em tudo, nas ações, atitudes, pensamentos. Somos o 
resultado das nossas escolhas, e o que nos acontece, quem nos tornamos, o que vivemos, está diretamente 
relacionado à isto. Muitas coisas, para nós, são difíceis de explciar, de entender... atè podermos nos dar 
conta de que o importante não é saber explicar, mas poder compreender como tudo isto pode ajudar a 
tornar, cada um de nós, uma pessoa melhor. 
Tragedie, perdite, morte premature. Riflettendo. 
Ogni persona, ogni essere umano ha il suo modo di affrontare, far fronte, , sopportare e convivere con la 
morte, la perdita, la sofferenza e il dolore. Alcuni preferiscono piangere, altri urlano, altri si rivoltano, e 
altri ancora, rimangono in silenzio. Alcuni la vedono come il punto finale. Disperazione, rabbia, perdita della 
capacità di sognare. Dolore, tanto dolore. Soprattutto quando la perdita si verifica tragicamente. Conosco 
molte madri che hanno perso i figli ancora giovani, e so di molti giovani che hanno perso amici, fidanzati, e 
che in un primo momento, hanno avuto una “sensazione”, come se, insieme (accanto) a loro, fossero stati 
sepolti sogni, sorrisi e speranze. La maggior parte di loro (ma naturalmente non si può generalizzare), vede 
questi tributi ai loro figli / amici molto positivamente. Per una madre, avere il suo figlio ricordato attraverso 
una canzone, e rendersi conto di quante persone si importano, che, anche se, entrando nella stanza del 
figlio, è difficile controllare l'emozione e impossibile non sentire il peso della solitudine , vedere l'affetto, 
l'emozione, e soprattutto l'amore che le persone trasmettono (o almeno cercano di trasmettere) attraverso 
una canzone, aiuta, sì, a diminuire il dolore. Aiuta ad avere l'atteggiamento di fare un respiro profondo e 
andare avanti, rendendosi conto che se "noi" siamo ancora qui (e loro non più), è perché abbiamo ancora
cose da fare, compiti da svolgere. Naturalmente, per coloro che hanno subito una perdita, vedere che 
praticamente tutto il tempo, ovunque si guardi, qualunque cosa si legga, porta in primo piano tanti ricordi, 
può fare che le lacrime siano ancora più difficili da contenere. Ma chi ha detto che contenere le lacrime è 
buono? Quasi tutto nella vita è fatta di scelte ... Se una canzone mi fa stare "male" e aumenta il dolore, 
cerco di evitarla. Se una pagina creata sul Facebook (come il Memoriale alle vittime della tragedia di Santa 
Maria, per esempio) mi dà fastidio, basta non accenderla o anche di più, se possibile, cercare di bloccarla. 
(Come faccio con molte applicazioni di gioco). 
Un'altra questione che vorrei affrontare, per quanto riguarda tributi á e ricordi, riguarda ci scrive, chi 
condivide, chi "vive" tutto ciò. Contrariamente a quello che molti pensano o immaginano, anche questo è 
un modo per aiutare. Un modo "virtuale" di abbracciare forte ogni genitore, ogni madre, ogni fratello … Un 
modo di inviare amore, luce e di speranza a tutti coloro che sono rimasti, ma soprattutto a quelli che non c'i 
sono più. 
Tutti questi spiriti, disincarnati così giovani e così all'improvviso (sia quelli sono andati via in modo tragico, 
sia coloro che sono partiti dopo una lunga sofferenza causata dalla malattia) ci hanno preceduto, sono 
“andati” prima di noi, perché il loro compito "il ruolo "in questa vita è stato compiuto, ed è arrivato il 
tempo di seguire il loro viaggio. Alcuni spiriti erano certamente già “chiariti”, cioè, avevano più conoscenze 
rispetto alla vita spirituale e, quando sono arrivati sul piano spirituale, hanno subito capito che il dolore e la 
sofferenza erano rimasti indietro. Altri, meno “informati”, o forse meno preparati, probabilmente hanno 
sofferto di più, hanno sentito difficoltà di respirazione, sentito il dolore delle ustioni, i sintomi delle malattie 
o di tanti trattamenti che, qui sul piano terreno, hanno dovuto affrontare. Ma pian piano, con l'aiuto di 
amici, spiriti buoni e simili che si trovano sul piano spirituale, che noi chiamiamo "soccorritori" sono stati 
meglio... Bisogna ricordare che, ognuno di noi, spirito incarnato o disincarnato, sente (e vive) il dolore e 
l'amore. Vedere la sofferenza di chi ci vuole bene, ci fa soffrire insieme a loro. Cos,ì tributi che sono fatti 
con amore ed emozione, al posto della rivolta, non può che fare del bene. Fanno del bene a chi li ha creati, 
a chi è rimasto e, in particolare a coloro che si sono andati. 
Tutto ciò, per non parlare nella mobilitazione che è stata generata, nella grande "CATENA DI BENE" che si 
è formata, nel lato "umano" di ciascuno di noi che è stato“ritrovato”. Nella revisione di valori, priorità, 
nell’importanza data ad ogni istante, ogni giorno, ogni momento della vita terrena. 
Comunque, come ho già detto prima, ognuno affronta, vive e sente le cose a modo suo. Nella vita, abbiamo 
sicuramente una missione da compiere, siamo qui per un motivo, e, nello stesso modo,tutto accade per 
una ragione, e nulla è per caso. Vale la pena ricordare, tuttavia, la cosa più importante di tutto: noi 
abbiamo un "percorso" da seguire (percorso che è stato tracciato e scelto da noi stessi), ma, soprattutto, 
abbiamo uno dei "diritti" più importanti di tutti: il "libero arbitrio". In altre parole, le nostre scelte, coscienti
o no, noi che l facciamo. E questo in tutto, nelle azioni, atteggiamenti, pensieri. Noi siamo il risultato delle 
nostre scelte, e ciò che accade a noi, ciò che siamo diventati, ciò che viviamo, è direttamente legato a 
questo. Molte cose, per noi, sono difficili da spiegare, da capire ... fino ad essere in grado di rendersi conto 
che ciò che conta non è saper spiegare, ma poter capire come tutto questo possa contribuire a rendere 
ognuno di noi una persona migliore.

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Refletindo tragédia Santa Maria

  • 1. Tragédias, perdas, mortes precoces. Refletindo. Cada pessoa, cada ser humano, tem o seu modo de enfrentar, encarar, suportar e conviver com a morte, as perdas, o sofrimento e a dor. Alguns preferem chorar, outros gritar, outros se resovoltar, outros calar. Alguns, encaram como o ponto final. Desespero, revolta, perda da capacidade de sonhar. Dor, muita dor. Especialmente quando a perda se dá de forma trágica. Conheço muitas mães que perderam seus filhos jovens, e sei de muitos jovens que perderam amigos, namorados e que, num primeiro momento, sentiram como se, junto à eles, também fossem enterrados sonhos, sorrisos e esperanças. A maior parte deles (mas claro que não podemos generalizar), encara estas homenagens aos seus filhos/amigos de forma muito positiva. Para uma mãe, ter seu filho lembrado através de uma canção, e se dar conta de quantas pessoas se importam, de que, por mais que, ao entrar no quarto do filho, seja difícil controlar a emoção e impossível não sentir o peso da solidão, ver o carinho, a emoção e, especialmente, o AMOR que as pessoas transmitem (ou pelo menos tentam transmitir) através de uma canção, ajuda, sim, a diminuir a dor. Ajuda a ter a atitude de respirar fundo e seguir em frente, se dando conta de que, se “nós” ainda estamos por aqui (e eles não), é porque ainda temos coisas a fazer, tarefas a cumprir. Claro que, para quem sofreu uma perda, ver que praticamente a todo momento, onde quer que olhem, o que quer que leiam, traz à tona tantas lembranças, pode fazer com que as lágrimas sejam ainda mais difíceis de serem contidas. Mas quem disse que conter as lágfrimas é bom? Quase tudo na vida é feito de escolhas...Se uma canção faz com que eu fique “mal” e aumenta a dor, tento evitá-la. Se uma página criada no Facebook (Como o Memorial para as vítimas da tragédia de Santa Maria, por exemplo) me incomoda, simplesmente não entro ou, mais ainda, se possível, tento bloqueá-la . (Como eu faço com tantas aplicações de jogos). Uma outra questão que eu gostaria de abordar, no que diz respeito á tantas homenagens e lembranças, diz respeito à quem escreve, quem compartilha, quem “vive” tudo isto. Ao contrário do que muitos pensam ou imaginam, esta é, também, uma forma de ajuda. Uma forma “virtual” de abraçar de forma forte cada pai, cada mae, cada irmão... Uma forma também de enviar amor, luz e esperança não apenas à quem ficou mas ,especialmente, a quem se foi. Todos estes espíritos, desencarnados tão jovens e de forma tão abrupta (seja os que se foram de forma trágica, seja os que partiram após um longo sofrimento causado por uma doença), se foram antes de nós, porque a tarefa deles, o “papel” deles nesta vida foi cumprido, e chegou o momento de seguirem a sua caminhada. Alguns certamente eram espíritos já esclarecidos, os quais, ao chegarem no plano espiritual, rapidamente se deram conta de que a dor e osfrimento tinha ficado para trás. Outros, menos esclarecidos, ou talvez menos preparados, provavelmente sofreram muito, sentiram dificuldade para respirar, sentiram a dor das queimaduras, os sintomas da doença ou dos tantos tratamentos que, aqui no plano terreno,
  • 2. tiveram que encarar. Mas, aos poucos, graças à ajuda de amigos, de espíritos bons e afins que se encontram no plano espiritual, dos que chamamos “socorristas”, foram melhorando... Convém lembrar que, cada um dfe nós, espírito encarnado ou desencarnado, sente (e vive) a dor e o amor. Ver sofrer quem nos quer bem, faz com que sofremos também. Deste modo, homenagens que são feitas com emoção e amor, no lugar da revolta, só podem fazer bem. Fazem bem a quem as criou, a quem ficou e, especialmente, a quem partiu. Isto tudo para não falar na mobilização que tudo isto gerou, na grande “CORRENTE DO BEM” que se formou, no lado “humano” de cada um de nós que tudo isto resgatou. Na revisão de valores, de prioridades, na importancia que damos a cada instante, a cada dia, a cada momento da vida terrena. Enfim, como eu citei acima, cada um enfrenta, encara, vive e sente as coisas da sua maneira. Na vida, temos sim uma missão a xcumprir, estamos aqui por algum motivo, da mesma forma que tudo acontece por alguma razão, e nada é por acaso. Convém lembrar, no entanto, o mais importante disto tudo: temos sim um “caminho” a ser seguido (caminho que foi traçado e escolhido por nós mesmos), mas temos, acima de tudo, um dos “direitos” mais importantes de todos: o do “livre arbítrio”. Ou seja, as nossas escolhas, onscientes ou não, somos nós quem fazemos. E isto em tudo, nas ações, atitudes, pensamentos. Somos o resultado das nossas escolhas, e o que nos acontece, quem nos tornamos, o que vivemos, está diretamente relacionado à isto. Muitas coisas, para nós, são difíceis de explciar, de entender... atè podermos nos dar conta de que o importante não é saber explicar, mas poder compreender como tudo isto pode ajudar a tornar, cada um de nós, uma pessoa melhor. Tragedie, perdite, morte premature. Riflettendo. Ogni persona, ogni essere umano ha il suo modo di affrontare, far fronte, , sopportare e convivere con la morte, la perdita, la sofferenza e il dolore. Alcuni preferiscono piangere, altri urlano, altri si rivoltano, e altri ancora, rimangono in silenzio. Alcuni la vedono come il punto finale. Disperazione, rabbia, perdita della capacità di sognare. Dolore, tanto dolore. Soprattutto quando la perdita si verifica tragicamente. Conosco molte madri che hanno perso i figli ancora giovani, e so di molti giovani che hanno perso amici, fidanzati, e che in un primo momento, hanno avuto una “sensazione”, come se, insieme (accanto) a loro, fossero stati sepolti sogni, sorrisi e speranze. La maggior parte di loro (ma naturalmente non si può generalizzare), vede questi tributi ai loro figli / amici molto positivamente. Per una madre, avere il suo figlio ricordato attraverso una canzone, e rendersi conto di quante persone si importano, che, anche se, entrando nella stanza del figlio, è difficile controllare l'emozione e impossibile non sentire il peso della solitudine , vedere l'affetto, l'emozione, e soprattutto l'amore che le persone trasmettono (o almeno cercano di trasmettere) attraverso una canzone, aiuta, sì, a diminuire il dolore. Aiuta ad avere l'atteggiamento di fare un respiro profondo e andare avanti, rendendosi conto che se "noi" siamo ancora qui (e loro non più), è perché abbiamo ancora
  • 3. cose da fare, compiti da svolgere. Naturalmente, per coloro che hanno subito una perdita, vedere che praticamente tutto il tempo, ovunque si guardi, qualunque cosa si legga, porta in primo piano tanti ricordi, può fare che le lacrime siano ancora più difficili da contenere. Ma chi ha detto che contenere le lacrime è buono? Quasi tutto nella vita è fatta di scelte ... Se una canzone mi fa stare "male" e aumenta il dolore, cerco di evitarla. Se una pagina creata sul Facebook (come il Memoriale alle vittime della tragedia di Santa Maria, per esempio) mi dà fastidio, basta non accenderla o anche di più, se possibile, cercare di bloccarla. (Come faccio con molte applicazioni di gioco). Un'altra questione che vorrei affrontare, per quanto riguarda tributi á e ricordi, riguarda ci scrive, chi condivide, chi "vive" tutto ciò. Contrariamente a quello che molti pensano o immaginano, anche questo è un modo per aiutare. Un modo "virtuale" di abbracciare forte ogni genitore, ogni madre, ogni fratello … Un modo di inviare amore, luce e di speranza a tutti coloro che sono rimasti, ma soprattutto a quelli che non c'i sono più. Tutti questi spiriti, disincarnati così giovani e così all'improvviso (sia quelli sono andati via in modo tragico, sia coloro che sono partiti dopo una lunga sofferenza causata dalla malattia) ci hanno preceduto, sono “andati” prima di noi, perché il loro compito "il ruolo "in questa vita è stato compiuto, ed è arrivato il tempo di seguire il loro viaggio. Alcuni spiriti erano certamente già “chiariti”, cioè, avevano più conoscenze rispetto alla vita spirituale e, quando sono arrivati sul piano spirituale, hanno subito capito che il dolore e la sofferenza erano rimasti indietro. Altri, meno “informati”, o forse meno preparati, probabilmente hanno sofferto di più, hanno sentito difficoltà di respirazione, sentito il dolore delle ustioni, i sintomi delle malattie o di tanti trattamenti che, qui sul piano terreno, hanno dovuto affrontare. Ma pian piano, con l'aiuto di amici, spiriti buoni e simili che si trovano sul piano spirituale, che noi chiamiamo "soccorritori" sono stati meglio... Bisogna ricordare che, ognuno di noi, spirito incarnato o disincarnato, sente (e vive) il dolore e l'amore. Vedere la sofferenza di chi ci vuole bene, ci fa soffrire insieme a loro. Cos,ì tributi che sono fatti con amore ed emozione, al posto della rivolta, non può che fare del bene. Fanno del bene a chi li ha creati, a chi è rimasto e, in particolare a coloro che si sono andati. Tutto ciò, per non parlare nella mobilitazione che è stata generata, nella grande "CATENA DI BENE" che si è formata, nel lato "umano" di ciascuno di noi che è stato“ritrovato”. Nella revisione di valori, priorità, nell’importanza data ad ogni istante, ogni giorno, ogni momento della vita terrena. Comunque, come ho già detto prima, ognuno affronta, vive e sente le cose a modo suo. Nella vita, abbiamo sicuramente una missione da compiere, siamo qui per un motivo, e, nello stesso modo,tutto accade per una ragione, e nulla è per caso. Vale la pena ricordare, tuttavia, la cosa più importante di tutto: noi abbiamo un "percorso" da seguire (percorso che è stato tracciato e scelto da noi stessi), ma, soprattutto, abbiamo uno dei "diritti" più importanti di tutti: il "libero arbitrio". In altre parole, le nostre scelte, coscienti
  • 4. o no, noi che l facciamo. E questo in tutto, nelle azioni, atteggiamenti, pensieri. Noi siamo il risultato delle nostre scelte, e ciò che accade a noi, ciò che siamo diventati, ciò che viviamo, è direttamente legato a questo. Molte cose, per noi, sono difficili da spiegare, da capire ... fino ad essere in grado di rendersi conto che ciò che conta non è saper spiegare, ma poter capire come tutto questo possa contribuire a rendere ognuno di noi una persona migliore.