Ride the Storm: Navigating Through Unstable Periods / Katerina Rudko (Belka G...
Artigo Impact Sales - E se a Alice realmente se perdesse no País das Maravilhas?
1. E se a Alice realmente se perdesse no País das Maravilhas?
Se ao ler o título do artigo ficou assustado com o desfecho da história que embalou muitos de
nós, pode descansar as suas memórias da infância... Não é essa a minha pretensão... Mas a
verdade é que algo semelhante poderia ter acontecido...
Felizmente que a Alice fez a escolha certa... ou não... e esse é o tema... Escolhas...
Na verdade, as escolhas são a coisa mais difícil da vida. Mas também é verdade que assumem
esse papel no quotidiano de cada um de nós porque... assim o escolhemos! Uma vez mais, as
escolhas...
A grande maioria das pessoas vive obcecada com as suas escolhas. Ou melhor, vive obcecada
com a consequência das suas escolhas. Se já nascemos assim?! Obviamente que não... Vamos
sendo educados dessa forma... Como se cada escolha errada (se é que isso existe...), deixasse
uma marca para toda a vida... Se essa escolha é errada (partindo do princípio que existem
escolhas erradas...) certamente que também elas terão algo de positivo. Por uma questão de
empatia literária, vamos também questionar o que é isso de trazer algo de positivo...
Permitam-me escolher não escrever acerca disso... Afinal de contas, essa é uma escolha que
cada um de nós sabe fazer...
A nossa Alice (permitam-me a familiaridade mas ela faz parte da vida de todos nós), também
teve de escolher... Certamente todos estarão recordados do episódio, em que perdida no País
das Maravilhas, Alice pergunta ao gato qual o melhor caminho. O gato questiona Alice de qual
o seu destino. Alice responde: “Qualquer lado” ao que o gato responde prontamente: “Então
qualquer caminho é bom”.
Se não souber que rumo tomar, é natural que se vá perder...
Curiosamente o mesmo acontece nas nossas vidas. Se não soubermos qual o caminho que
queremos seguir, qualquer um cumprirá o seu propósito. Muitos estarão neste momento a
questionar-se: ”E qual é o problema de não ter um caminho definido”? Eu respondo...
Nenhum... desde que essa seja uma escolha consciente. E assuma perante todos que fez uma
escolha consciente de não ter objectivos... pessoais... profissionais...
Mas se decidiu colocar nas mãos de outros a missão de cumprir os seus objectivos... Esta pode
ser a altura certa para puxar esse tema para o seu consciente... Se essa for a sua escolha... Se
decidiu dar esse passo e fazer a escolha de conscientemente escolher acerca das suas escolhas,
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Rua do Almada, 630 4050-034 . T. 222 085 594 . F. 222 085 595 . www.impactsales.ahptus.com .
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2. podemos avançar... Confusos com as escolhas!? Provavelmente será só uma questão
linguística... ou de consequências das próprias escolhas...
Para escolher chegar ao destino, primeiro temos de conhecer o caminho que vamos seguir e
saber que recursos usar para atingir essa meta. Aparentemente, gatos não são grande ajuda...
Devemos escolher escrever os objectivos pessoais e profissionais para os próximos tempos e
estabelecer datas concretas para a sua realização. Só assim saberemos se estamos no caminho
certo e se não seremos interpelados por um qualquer gato de olhar meigo que facilmente no
faça desviar... A maioria das pessoas faz a sua vida ao sabor do vento, sem planos
predefinidos, desresponsabilizando-se pelo seu percurso.
Olhando
desta
forma,
a
Alice
não
parece
uma
menina
muito
responsável...
A noção de objectivo é, hoje em dia, tão decisiva que todas as nossas acções são guiadas pelas
metas que fixamos para nós próprios. Dentro das organizações, cada vez mais nos é exigido
que pensemos em termos de objectivos e que orientemos as nossas condutas para a obtenção
de resultados, dentro de prazos previamente estabelecidos.
Se pensarmos nas organizações nas quais estamos inseridos, em praticamente todas elas, esta
é a prática que vigora. Objectivos bem definidos, limitados no tempo, que não possam ser
questionados por nada nem por ninguém e constantemente repetidos... Demasiadas vezes,
pensarão alguns... E com a particularidade de estarem escritos e visíveis para todos os
elementos da organização... Pelo menos assim deveria ser... Ou deveria ser uma escolha dos
seus elementos?
Se, de uma forma geral, funciona com as empresas, porque não replicar o modelo para as
nossas próprias vidas?! Se por um lado faz sentido assumir um forte compromisso com uma
das pessoas mais importantes da minha vida (sim... eu mesmo), por outro lado, também é
legítimo ter receio de fazer uma escolha... De fazer a escolha de atingir um ou vários
objectivos. Ou será que temos receio das consequências que possam advir de uma escolha?
Curiosamente, o facto de não escolher, já é em si mesmo uma escolha... Alguns chamar-lhe-ão
medo, outros indecisão... Uma vez mais, uma questão linguística... será?
Este exercício que nos é requerido constitui um desafio constante, obrigando-nos
permanentemente
a:
• Orientar o raciocínio e a acção para o futuro
• Definir exactamente para onde queremos ir
• Estabelecer prioridades
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3. Será
que
a
Alice
fez
este
exercício?
Será
que
nós
fazemos
este
exercício?
Muitas pessoas confundem sonhos com objectivos... Existe uma relação... Quanto mais sonho,
menos são os objectivos que atinjo... Sim... Mas essa pode ser uma escolha... Escolher sonhar...
E todos sabemos que objectivos sem acção são sonhos...
Perdoem-me o sorriso mas consigo desde já imaginar uma reunião de Conselho de
Administração para definição dos sonhos do primeiro trimestre do ano que se avizinha…
Ainda mais se o CEO
• Para onde queremos ir?
da
nossa
organização
nos
colocar
algumas
questões:
• O que queremos realizar? O que devemos evitar?
• Qual é o resultado final que queremos alcançar?
• Em que prazo pretendemos atingi-lo?
• Que condições temos que respeitar?
• De que apoios necessitamos?
Acredito que as respostas possam ser muito criativas quando tem por unidade de medida o
sonho...
E se a Alice fosse CEO de uma empresa?
Provavelmente falharia muito, tendo por base os actuais padrões do mundo empresarial... Será
que isso a tornaria uma melhor CEO? Uma pessoa melhor? A acreditar em Samuel Beckett, isso
seria possível... "Tenta. Fracassa. Não importa. Tenta outra vez. Fracassa de novo. Fracassa
melhor."
Melhor... E é nesta simples palavra que muitos ficam ancorados... Ser o melhor... Devemos
alocar os nossos esforços para ser MELHOR a cada dia, porém não O MELHOR. Esta avaliação
cabe somente aos outros. A imagem de "o melhor" sofre muitas contestações e é
permanentemente questionada. E nem sempre nos é dada a escolha...
As pessoas inserem-se em uma de duas categorias: as que avançam e fazem alguma coisa e as
que ficam paradas a perguntar porque não se fez de outra maneira. E essa é uma escolha que
cada um de nós terá de fazer...
Paulo Ferreira
Sales Project Manager – Impact Sales
AHPTUS – Consultadoria e Formação, Lda
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