2. O que é abuso doméstico?
• Um padrão de poder e controle usado por uma
pessoa sobre uma outra, que poderá ser um parceiro
intímo ou conjugue, com frequente inclusão de
medo, intimidação e a ameaça ou recurso a
violência.
3. Atos de Violência Doméstica
Poderá ser:
• Ataque físico
• Abuso sexual
• Abuso psicolόgico (emocional)
4. Usando
Usando
Coerçao
Intimidaçâo
ou
Ameaça
Usando Usando
abuso abuso
econômico Poder e emotional
Usando Controle
Usando
privilégio de
isolaçâo
ser homen
Usando Minimizam,
Crianças Culpando e
Negando
5. Custo
• Violência da família tem um custo anual para a
nação de 5 a 10 biliões de dόlares em despesas
médicas, polícia e custos de tribunal, abrigos,
cuidados de adoção, ausência por motivos de
doença, absentismo e não produtividade.
Medical News, American Medical Association, January 1992
9. Princípios
• V.D. é comportamento aprendido e pode ser desaprendido
• VD é um padrão de comportamento abusivo
• O agressor é a causa direta da VD e não o simples relacionalmento
com a vítima ou o consumo de drogas ou álcool.
• O perigo para a vítima e as crianças tem a probabilidade de aumentar
durante a separação.
• A escolha e o comportamento da vítima são geralmente uma forma de
guarantir sobrevivência.
10. Causas
• Fato: Abuso doméstico não é causado por:
• Perda de controle
• Razões pessoais, financeiras, ou de stress do
trabalho
• Má infância ou trauma
• Álcool e/ou drogas
11. Crime
• Mito: VD é simplesmente um argumento de família,
ou “uma bofetáda no rosto não magoa ninguém”
• Fato: VD é uma ofensa criminal, tal como a
agressão física, espancamento, tortura, perseguição,
violação; e defenida pelo aumento gradual de atos
de violência.
12. Classe Social
• Mito: só os pobres sofrem de VD
• Fato: VD não conhece barreiras sociais
13. Mito: Porque Não Fogem?
• Medo de retaliação
• Falta de meios de sustenção alternativos
• Preocupação com as crianças
• Dependência emocional
• Falta de apoio de amigos/família
• Mantem a esperança que o agressor mudará
– World Health Organization Report on Violence &
Health, 2002
14. Sair da Relação
Existe maior
probabilidade de
assassínio da mulher pelo
marido quando ela o
deixar.
(Violence and Victims, “Spousal Homicide Risk
Family Crisis
and Estrangement”)
Services
17. Introdução: Movimento das
Mulheres Agredidas
• Leis mundiais históricamente
reconhecem o direito e dever dos
maridos demonstrarem controle e
administrarem disciplina – mesmo que
resulte na morte da esposa.
18. Movimento das Mulheres
Agredidas (2)
• 1972: Chiswick, England – Primeiro centro de
mulheres, construído como refúgio dos maridos
violentos.
• Erin Pizzey: Grita Sossegadamente ou os
Vizinhos Vão Ouvir.
19. Movimento das Mulheres
Agredidas (3)
• 1974: St. Paul, Minnesota – Primeiro
abrigo para mulheres agredidas é
inaugurado nos EU por mulheres
advogadas.
• 1978: Coligação Nacional Contra a
Violência Doméstica.
20. Papel do Advogado de violência doméstica:
serviços de Crises de Família
• Advocacia e planejamento de segurança
• Linha aberta 24-horas
• Um abrigo para mulheres agredidas e as suas crianças
• Grupos de apoio
• Alojamento de transição
• 3 escritórios de alcance externo
• Iniciativa de abuso a idosos, e alcance externo da juventude
• Advogados localizados em hospitais
• Serviços para mulheres e
“Novos Americanos” encarcerados.
21. Caracteristicas das Mulheres
Agredidas
• Vários estudos indicam que mulheres agredidas
são como a generalidade das mulheres
• Tenha cuidado com uma espectativa de “vítima
perfeita”
• Confidencialidade é fundamental para a
segurança.
• Casos alguns indicam que após vários anos de
abusos físicos as mulheres desenvolvem
estratégias de segurança
22. Caracteristicas das Mulheres
Agredidas
• Sem semelhança com as vítimas de violência casual, muitas
das mulheres agredidas têm ligações de família e emocionais
com os agressores.
• Os efeitos a longo prazo da violência são complexos. Seja
conhecedor de que tudo o que queremos que as mulheres
agredidas facam, irá coloca-las numa situação de maior perigo.
23. Mulheres Agredidas
• Dar-lhe a conhecer os pontos críticos – incluindo que o
perpetrador é responsável pelo seu prόprio comportamento.
• Manter a ideia de que uma mulher agredida foi habitualmente
sujeita a ataques intensos á sua própria estima.
• Mostrar compreenção, apoio e opinião
• Tomar conhecimento do historico de violência no
relacionamento
24. Para Apoiar, Não:
• Salvamos ou “reparamos” vítimas
• Pressionamos, apressamos, ou dizemos ás vítimas o
que fazer
• Oferecemos serviços sem que haja solicitação direta
• Vamos a casa dos usuários
• Culpamos as vítima de vitimização
• Pensamos que alguns tipos de abuso contam mais
do que outros
25. Não: (2)
• Negamos serviços porque a vítima recuou.
• Diagnosticamos doença mental/fornecemos terapia
de longa duração
• Garantimos a forma de como as agências
responderão
• Pagamos detective ou “damos indicações acerca”
26. SIM:
• Fornecemos serviços a vítimas de abuso e a
terceiros
• GARANTIMOS confidencialidade
• Atendemos ás escolhas feitas pelas vítimas
• Respondemos a todos as chamadas num
prazo de 10 minutos.
27. Nόs Fazemos (2)
• Fornecemos abrigo de emergência
• Transportamos as vítimas a um local seguro.
• Fazemos recomendações referenciais/ parceria com outros
profissionais.
• Reportamos aos serviços de protecção ás crianças ou á
polícia (abuso o homicídio de crianças)
• Usamos o modelo de autoridade e poder
• Encaramos a mudança como um processo
28. Lembrar por favor…
• O papel dos fornecedores na área da saúde ou outras,
é:fornecer opções, apoio e informação acerca dos
recursos a que as vítimas terão acesso.
• vítima que não termine uma relação abusiva, não
contitui um fracasso nem revela desobedência ou
discordância. E reflexo dos limitados recursos ao
alcance da mulher agredida.
• O papel da vítima é decidir quando é que é seguro
para partir e quando é que é seguro para partir e
quando é que ela reune recursos economicos e
emocionais, assim como o apoio para tal.
29. Barreiras Transpostas Pela
Vítima Depois da “Partida”
• Medo, a segurança prόpria, a segurança das
crianças, do desconhecido
• Situação econômica – perda de recursos =
nível de vida mais baixo
• Isolamento social e julgamento por parte dos
outros
• Ligação emocional com o abusador
• Pressões sociais e religiosas
• Assuntos legais – custódia/perda de
propriedade
30. Cinco Coisas a Dizer á Vítima
• Ningém merece ser agredido
• Receio pela segurança de suas crianças
• Vai piorar
• Aqui estarei para lhe apoiar quando resolver sair
31. Coordenar a Resposta da
Comunidade:
Definição/Objectivos
Quando indivíduos, agências, governo, polícia, tribunais e
Organizações não-Govermentais (ONG’s) coordenam políticas e
acções para:
• Manter seguras na comunidade as vítimas de violência doméstica;
• Responsabilizar os ofendedores; e
• Mudar a cultura na comunidade
32. Quem Deveria Participar?
• A sua comunidade:
– juízes (magistrados)
– Prossecutores e polícia
– Advogados/vítimas
– Fornecedores dos cuidados de saúde
– Governo
– Universidade
– Outros ONG’s (Serviço Social)
– Negόcios/media
33. princípios de Intervenção
• violência é um ato criminoso; o abusador é sempre
responsável
• Concentrar-se no comportamento do abusador, sem culpar a
vítima
• Trabalhar com a vítima e respeitar as suas decisões
• Reconhecer o poder do abusador sobre a vítima
• Tentar reparar a relação pode ser perigoso; para a violência e
o objectivo
• Criar um plano de segurança com a vítima
34. Atividades
• Melhorar a comunicação entre agências
• Desenvolver e implementar novas politicas
• Trabalhar com as vítimas para plano de segurança
• Responsabilizar os ofendedores
• Identificar e desfazer (reparar) danos causados ás crianças
• Monitorizar e trilhar casos
• Mudar conceitos acerca da violência, vigentes na comunidade.
36. O Sistema Legal: A Reação da
Polícia
• Sistema legal: A coação legal é uma
resposta que traz mudanças significativas,
não tratando o mandado de prisão apenas
como “assunto privado”, mas tratando as
agressões domésticas seriamente colocando
a prevenção de homicídio e a coação legal
na “mesa de discussão”
37. As Academias de treinamento de
oficiais reconhecem:
• “os policiais têm uma oportunidade de impactar
positivamente as vítimas da violência
doméstica, exibindo uma atitude positiva e
conduta que demonstre a sua sensibilização
pela situação, fornecendo informações
detalhadas dos recursos disponíveis (sobre
abrigos e serviços de centros de referência,
etc.) às vítimas”
38. Critérios para Determinar o
Agressor Predominante
• Foi eliminada a defesa pessoal?
• Passado de violência
• Força dos participantes
• Credibilidade e abilidade
• Dinâmica de poder e controlo
• Comportamentos manipulativos
39. Critérios para Determinar o
Agressor Predominante cont.
• Depoimento da(s) testemunhas
• Severidade dos ferimentos ou danos causados
• Probabilidade de causar futuros danos
• Quem tem medo
• Finalidade da violência
• Avaliação de todas as evidências (provas)
40. Credibilidade: Feridas da Defesa
no Abusador
• Marcas (arranhões) nas costas das mãos, braços, cara, costas,
ferimentos nos olhos
• Marcas de dentadas no interior dos braços (estrangulamento por
detrás)
• Indícios de cabelo arrancado
• Ferimentos na zona das partes ou ferimentos causados por
pontapeamento.
• Marcas de dentadas no peito ou pescoço.
• Ferimentos no topo ou na nuca da cabeça
• Ferimentos causado por objectos contundentes ou armas.
41. Feridas da Defesa (2)
• “Posição fetal” ferimentos nas costas, nadegas, barriga das pernas
• Ferimentos em torno da cara, pescoço e garganta
• Ferimentos múltiplos; vários estágios
• Mulher grávida com ferimentos
• Atraso entre o momento em que aconteceu o ferimento e o momento em
que foi relatad
-- Pessoas que fazem uso da defesa pessoal frequentaemente admitem ter
usado violência mas poderão não saber como o intitular
42. Manipulação do Perpetrador
• “Ela é” (louca, estúpida, bêbeda, chata,
descontrolada)
• Desresponsabilizando (perdi controlo/bebi
demais/foi um acidente)
• “Ela fica marcada com facildade”
• “só lhe dei uma bofetada”
43. Manipulação do perpetrador
(2)
• “Eu sou a verdadeira vítima aqui”
• A vítima “provocou-me
/mereceu/desobedeceu”
• “tive que a conter”
• Reconhece problemas famíliares, uma
discussão, mas nega ter usado violência.
44. Fatores de Risco
(Letalidade/Mortalidade)
Ofendedor tem
• Ameaçado matar a vítima, ele prόprio , ou outros.
• Armas e ameaçou fazer uso delas.
• Violado a ordem de restrição/invadido territόrio, perseguido a
vítima
• Historia de violência doméstica.
• Crianças maltratadas.
• Ferimentos mortais: animais de estimação.
45. Fazendo Conexão
No EUA, 54-74% das vítimas de violência
doméstica reportam que abuso animal
também havia ocorrido.
Em 88% das casas onde acontece maltrato
de crianças tambem há maltrato de animais
de estimação.
46. Fatores de Risco, (cont.)
• Passado de agressões a outros.
• Passado de uso de armas como ameaça.
• Houve um incremento de severidade da violência.
• Torna-se agressivo quando usa drogas.
• A vítima tinha deixado a relação ou tem planos para o
fazer.