2. A FORZA DO POBO
derrubando a violencia
construíndo a paz
un mundo máis libre e máis xusto
saíndo á rúa sen armas
cambiando balas por flores
REVOLUCIÓNS PACÍFICAS
30 de xaneiro
DÍA ESCOLAR POLA PAZ E A NON VIOLENCIA
3.
4. Em 1932, Antônio de Oliveira Salazar tornou-se ditador, instaurando em
Portugal um regime inspirado no fascismo italiano, cujas liberdades de
reunião, de organização e de expressão foram suprimidas.
. Só havia um partido político, a Acção Nacional Popular, que apoiava o
governo.
. Não havia eleições livres. Só se podia votar no partido do governo.
. As mulheres só podiam votar se tivessem concluído o curso secundário.
Não podiam viajar sozinhas para fora do País sem autorização escrita do
marido ou do pai.
. Não se podia dizer mal do governo e quem o fizesse era preso. Havia
uma polícia política, com milhares de informadores em toda a parte, que
escutava praticamente todas as conversas.
. As pessoas casadas pela Igreja não se podiam divorciar.
. Cada patrão pagava o que queria aos seus trabalhadores.
. As notícias só podiam sair nos jornais depois de terem sido lidas e
autorizadas pelos Serviços de Censura.
5. Salazar será um apoio para o golpe militar encabeçado por Franco
em Espanha contra o governo republicano. Com a sua vitória criar-
se-á uma aliança do fascismo ibérico, colaborando através da
diplomacia, da imprensa e da propaganda.
6. A Guerra Colonial tinha
começado em 1961, e opunha o
Exército português aos
guerrilheiros que lutavam pela
independência dos territórios
africanos que Portugal
governava: Angola, Moçambique e
Guiné. O governo chamava a
esses territórios «províncias
ultramarinas» (porque estavam
para além do mar) e afirmava que
faziam parte de Portugal. Na
verdade eram colónias, ou seja,
países com populações e línguas
próprias que no passado tinham
sido conquistados e ocupados
pelos portugueses. Muitos países
europeus tinham tido colónias em
África, mas em 1973 ou 1974
essas colónias já se tinham
tornado países independentes
quer dizer, já não dependiam das
metrópoles, que era como se
chamava aos países
colonizadores. Mas o governo
português teimava em manter a
posse das colónias, e por isso
enviava para a guerra todos os
jovens.Imperio colonial portugués em África
7. O serviço militar durava então quatro anos, os primeiros dois passados na
«metrópole», em instrução e os dois últimos no «ultramar», em combate. Muitos
jovens morriam nos combates em África. Durante os 13 anos que durou a guerra
perderam a vida quase 9 mil e uns 30 mil ficaram feridos ou estropiados. Quase
todas as famílias estavam de luto, pois tinham pelo menos um morto na guerra.
Em 1973, Portugal tinha 150 mil homens a combater. Muitos dos sobreviventes,
depois de regressarem, mostravam dificuldade em integrarem-se na vida civil e
eram frequentes as doenças psiquiátricas provocadas pela terrível experiência
por que tinham passado.
Além disso, Portugal (que era um país pobre) dirigia para as despesas (*gastos)
da guerra cerca de metade do dinheiro que gastava. Portanto, quase não havia
obras públicas; construíam-se poucas estradas, pontes, escolas ou hospitais.
8. No ano de 1968 o ditador Salazar sofreu um derrame cerebral, que
resultou em sua substituição por seu ex-ministro Marcelo Caetano, que
deu continuidade à ditadura. No entanto, a decadência econômica, em
conjunto com o desgaste com a guerra colonial, provocou
descontentamento na população e nas forças armadas, o que resultou
na aparição de um movimento contra a ditadura.
9. O Movimento das Forças Armadas
(MFA) ou Movimento dos Capitães,
designação original, encontra-se
ligado à publicação dos Decretos-Leis
n.os 353, de 13 de julho de 1973, e
409, de 20 de agosto do mesmo ano,
por meio dos quais se pretendia
resolver o problema da falta de
oficiais com que o Exército se debatia
perante a continuação da Guerra
Colonial.
A recusa de Marcelo Caetano em
aceitar uma solução política para a
guerra levou a que os oficiais de nível
intermédio, que suportavam realmente
o combate no teatro de operações,
percebessem que o fim do conflito
passava pelo derrube do regime do
Estado Novo. Os capitães sabiam ser
este também o sentimento geral da
população. Sabiam ainda, após a
publicação do livro de Spínola
Portugal e o Futuro (fevereiro de
1974), que podiam contar com o apoio
dos seus chefes militares.
10. A 25 de abril de 1974 um golpe de Estado levado a cabo pelo Movimento
das Forças Armadas (MFA) põe fim a 48 anos de ditadura do Estado Novo e
inicia o período que ficaria conhecido como Revolução dos Cravos.
A senha para o início do movimento foi dada à meia-noite através de uma
emissora de rádio. Era uma música proibida pela censura, “Grândola Vila
Morena”, de Zeca Afonso.
11. «Grândola, vila morena» é
uma canção composta e cantada por Zeca
Afonso que foi escolhida pelo Movimento
das Forças Armadas (MFA) como sinal para
confirmar o início da Revolução dos
Cravos, transformando-se em símbolo da
revolução, assim como do início
da democracia e da liberdade em Portugal.
14. Na madrugada do 25 de abril de
1974, militares do MFA
(Movimento das Forças Armadas)
ocuparam os estúdios do Rádio
Clube Português e, através da
rádio, explicaram à população
que pretendiam que o País fosse
de novo uma democracia, com
eleições e liberdades de toda a
ordem.
Ao mesmo tempo, uma coluna
militar com tanques, comandada
pelo capitão Salgueiro Maia, saiu
da Escola Prática de Cavalaria,
em Santarém, e marchou para
Lisboa. Na capital, tomou
posições junto dos ministérios e
depois cercou o quartel da GNR
do Carmo, onde se tinha
refugiado Marcelo Caetano, o
sucessor de Salazar à frente da
ditadura.
15. Durante o dia, a população de Lisboa foi-se juntando aos militares. E o que
era um golpe de Estado transformou-se numa verdadeira revolução. A
certa altura, uma vendedora de flores começou a distribuir cravos que a
gente enfiava no cano da espingarda dos soldados. Por isso se falava de
Revolução dos Cravos. Foram dados alguns tiros para o ar, mas ninguém
morreu nem foi ferido: foi uma revolução pacífica.
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24. Ao fim da tarde, Marcelo Caetano, o ditador, rendeu-se. Ele acabou
fugindo para o Brasil O MFA granjeia de imediato apoio popular e mais
tarde um crescente prestígio político que o levará a ocupar um lugar de
destaque na estabilização do Estado e na consolidação do regime
democrático. A presidência de Portugal foi assumida pelo general
António de Spínola. Um ano depois, a 25 de Abril de 1975, os portugueses
votaram pela primeira vez em liberdade desde há muitas décadas.
Esse mesmo ano, em Espanha, morria o ditador Franco que governara
desde a Guerra Civil (1936-1939) e começava o período de transição de
uma ditadura a uma democracia.
25. Revolução dos Cravos
Foi o movimento que derrubou o regime salazarista em Portugal, em 1974, de
forma a estabelecer as liberdades democráticas promovendo transformações
sociais no país.
A decadência econômica e o desgaste com a guerra colonial provocaram
descontentamento na população e nas forças armadas. Isso favoreceu a
aparição de um movimento contra a ditadura. No dia 25 de abril de 1974,
explode a revolução. A senha para o início do movimento foi dada à meia-
noite através de uma emissora de rádio, a senha era uma música proibida
pela censura, Grândola Vila Morena, de Zeca Afonso. Durante o dia, a
população de Lisboa foi-se juntando aos militares. E o que era um golpe de
Estado transformou-se numa verdadeira revolução. A certa altura, uma
vendedora de flores começou a distribuir cravos que a gente enfiava no cano
da espingarda dos soldados. Por isso se falava de Revolução dos Cravos.
Foram dados alguns tiros para o ar, mas ninguém morreu nem foi ferido: foi
uma revolução pacífica. O ditador rendeu-se e fugiu para Brasil.
26. Fridays for Future
É un movemento de xente nova preocupada polo clima —iniciado por Greta
Thunberg na Suecia. Maniféstanse para esixir ás distintas administracións a
"declaración de emerxencia climática e a elaboración dunha lei coa participación
activa das ONG´s e da sociedade civil", mudanzas na política forestal "como
medida preventiva ante os graves incendios que virán como consecuencia do
cambio climático", medidas para conseguir "unha maior eficiencia" no uso da
auga e "impulsar unha política agraria que favoreza a soberanía alimentar con
base en produtos sustentábeis e de proximidade".
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28. A CIDADANÍA MOBILÍZASE
CONTRA AS MENTIRAS DA
GUERRA DE IRAQ
Non foi unha guerra de "último recurso“ como se nos quixo facer crer foi unha
guerra elixida, desatada "antes de que se esgotasen aas opcións pacíficas para
o desarme". George W. Bush acusava Hussein de prestar axuda a terroristas
musulmáns e de fabricar armas de destrución masiva en solo iraquiano,
acusacións que nunca se puideron probar, deixándolle moi claro á cidadanía
que eran os propios intereses económicos e estratéxicos de EEUU os que
provocaran unha guerra.
En España e en Galiza a xente saiu ás rúas para pedir a fin do apoio do goberno
español a esta guerra e o regreso inmediato das tropas.