1. Comissão de Compartes dos
Baldios do Coelhoso
2015
PLANO DE GESTÃO FLORESTAL
Baldios do Coelhoso
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2. PLANO DE GESTÃO FLORESTAL
Baldios do Coelhoso
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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 4
A. DOCUMENTOS DE AVALIAÇÃO.................................................................................... 5
1. ENQUADRAMENTO SOCIAL E TERRITORIAL DO PLANO .................................... 5
1.1. Caracterização do proprietário e da gestão................................................................ 5
1.1.1. Proprietário............................................................................................................ 5
1.1.2. Entidade responsável pela gestão.......................................................................... 5
1.1.3. Técnico responsável pela elaboração do PGF....................................................... 5
1.2. Caracterização geográfica ......................................................................................... 6
1.2.1. Identificação da exploração florestal..................................................................... 6
1.2.2. Inserção administrativa ......................................................................................... 6
1.2.3. Localização e acessibilidade da exploração .......................................................... 6
2. CARACTERIZAÇÃO BIOFÍSICA DA PROPRIEDADE ............................................... 8
2.1. Relevo e altimetria .................................................................................................... 8
2.2. Clima......................................................................................................................... 8
2.3. Solos.......................................................................................................................... 8
2.4. Fauna, flora e habitats ............................................................................................... 8
2.5. Pragas, doenças e infestantes..................................................................................... 9
2.6. Incêndios florestais, cheias e outros riscos naturais................................................ 10
3. REGIMES LEGAIS ESPECÍFICOS............................................................................... 11
3.1. Restrições de utilidade pública................................................................................ 11
3.2. Instrumentos de planeamento florestal.................................................................... 12
3.3. Instrumento de gestão territorial.............................................................................. 13
3.4. Outros ónus relevantes para a gestão ...................................................................... 13
4. CARACTERIZAÇÃO DE RECURSOS......................................................................... 14
4.1. Infraestruturas florestais.......................................................................................... 14
4.1.1. Rede viária florestal (RVF)................................................................................. 14
4.1.2. Armazéns e outros edifícios associados à gestão ................................................ 14
4.1.3. Infraestruturas DFCI ........................................................................................... 14
4.1.4. Infraestruturas de apoio à gestão cinegética........................................................ 15
4.1.5. Infraestruturas de apoio à silvopastorícia............................................................ 16
4.1.6. Infraestruturas de apoio ao recreio e turismo ...................................................... 16
4.2. Caracterização socioeconómica da propriedade...................................................... 16
4.2.1. Função de produção ............................................................................................ 16
4.2.2. Função de proteção.............................................................................................. 16
4.2.3. Função de conservação........................................................................................ 16
4.2.4. Função de silvopastorícia, caça e pesca .............................................................. 16
4.2.5. Função de recreio, enquadramento e estética da paisagem ................................. 16
4.2.6. Evolução histórica da gestão............................................................................... 17
B. MODELO DE EXPLORAÇÃO.......................................................................................... 18
1. CARACTERIZAÇÃO E OBJETIVO DA EXPLORAÇÃO ........................................... 18
1.1. Caracterização e objetivos de exploração ............................................................... 18
1.1.1. Caraterização geral.............................................................................................. 18
1.1.2. Compartimentação da propriedade...................................................................... 18
1.1.3. Definição e delimitação das parcelas .................................................................. 19
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1.1.4. Componente florestal .......................................................................................... 19
1.1.4.1. Caracterização das espécies florestais, habitats e povoamentos.................. 19
1.1.4.2. Caracterização dos povoamentos (descrição parcelar – dp)........................ 21
1.1.5. Componente silvopastoril.................................................................................... 23
1.1.5.1. Caraterização dos recursos forrageiros........................................................ 23
1.1.5.2. Caraterização das pastagens (descrição parcelar – dp)................................ 24
1.1.6. Componente cinegética, aquícola e apícola......................................................... 24
1.1.7. Componente de recursos geológicos e energéticos ............................................. 24
1.1.7.1. Caraterização dos recursos energéticos....................................................... 24
1.1.7.2. Caraterização dos recursos geológicos........................................................ 24
1.2. Definição dos objetivos da exploração.................................................................... 24
2. ADEQUAÇÃO AO PROF .............................................................................................. 26
3. PROGRAMAS OPERACIONAIS.................................................................................. 28
3.1. Programa de gestão da biodiversidade (obrigatório nas áreas classificadas) .......... 28
3.2. Programa de gestão da produção lenhosa................................................................ 28
3.3. Programa de gestão do aproveitamento dos recursos não lenhosos e outros serviços
não associados..................................................................................................................... 38
3.4. Programa de infraestruturas..................................................................................... 38
3.5. Programa das operações silvícolas mínimas ........................................................... 39
3.6. Gestão florestal preconizada (calendarização das intervenções)............................. 40
C. ANEX0S ............................................................................................................................. 48
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ÍNDICE DE TABELAS
TABELA 1. USO DO SOLO............................................................................................................. 18
TABELA 2. DIVISÃO DOS TALHÕES.............................................................................................. 18
TABELA 3. DESIGNAÇÃO DAS PARCELAS .................................................................................... 19
TABELA 4. CARACTERIZAÇÃO DAS PARCELAS QUE CONSTITUEM O TALHÃO I........................... 20
TABELA 5. CARACTERIZAÇÃO DA PARCELA QUE CONSTITUI O TALHÃO II................................. 21
TABELA 6. CARACTERIZAÇÃO DA PARCELA QUE CONSTITUI O TALHÃO III................................ 21
TABELA 7. MODELO DE SILVICULTURA – POVOAMENTO PURO DE EUCALIPTO, CUJO OBJETIVO É
A PRODUÇÃO DE LENHO....................................................................................................... 28
TABELA 8. MODELO DE SILVICULTURA – POVOAMENTO PURO DE PINHEIRO BRAVO, CUJO
OBJETIVO É A PRODUÇÃO DE LENHO. .................................................................................. 31
TABELA 9. MODELO DE SILVICULTURA – POVOAMENTO PURO DE PINHEIRO MANSO, CUJO
OBJETIVO É A PRODUÇÃO DE LENHO. .................................................................................. 34
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1. INTRODUÇÃO
Os Planos de Gestão Florestal (PGF) são ferramentas imprescindíveis na
gestão dos espaços florestais, constituem um dos principais desafios do setor
florestal.
O principal objetivo do Plano de Gestão Florestal dos baldios do Coelhoso
é a salvaguarda e desenvolvimento dos recursos florestais à perpetuidade e de
maximização do rendimento dos povoamentos, assegurando simultaneamente a
correta aplicação dos vultuosos fundos públicos anualmente atribuídos a este
setor.
A elaboração e aprovação do PGF apenas adquire maior dinâmica com a
aprovação dos Planos Regionais de Ordenamento Florestal (PROF), sendo estes
indispensáveis na gestão dos povoamentos florestais, através das suas normas de
uso, ocupação, utilização e ordenamento florestal.
O Plano de Gestão Florestal é um instrumento de planeamento que se
pretende dinâmico, adaptado à realidade dos baldios, este plano deve ser
entendido efetivamente como orientador.
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A. DOCUMENTOS DE AVALIAÇÃO
1. ENQUADRAMENTO SOCIAL E TERRITORIAL DO PLANO
1.1. Caracterização do proprietário e da gestão
1.1.1. Proprietário
Nome: Comissão de Compartes dos Baldios do Coelhoso
Telemóvel: 912 110 563 (Presidente da Comissão de Compartes
dos Baldios do Coelhoso)
E-mail: ccbcoelhoso@gmail.com
Website: ccbcoelhoso.blogspot.com
1.1.2. Entidade responsável pela gestão
Nome: Comissão de Compartes dos Baldios do Coelhoso
Telemóvel: 912 110 563 (Presidente da Comissão de Compartes
dos Baldios do Coelhoso)
E-mail: ccbcoelhoso@gmail.com
Website: ccbcoelhoso.blogspot.com
1.1.3. Técnico responsável pela elaboração do PGF
Nome: Andreia Carina Borges Baptista
Telemóvel: 918 727 860
E-mail: andreia.baptista@arbogest.pt
Formação Académica: Licenciatura em Engenharia dos
Recursos Florestais
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1.2. Caracterização geográfica
1.2.1. Identificação da exploração florestal
Designação: Baldios do Coelhoso
Área: 67,25 ha
Os baldios do Coelhoso são administrados pela Comissão de
Compartes.
Presidente da Comissão de Compartes dos Baldios do
Coelhoso: Nuno Simões
Contacto: 912 110 563
Dentro da área abrangida pelos baldios do Coelhoso, 3,58 ha é
gerida pelos seus proprietários, área privada.
1.2.2. Inserção administrativa
Freguesia: Castelões
Concelho: Tondela
Distrito: Viseu
1.2.3. Localização e acessibilidade da exploração
Os baldios do Coelhoso localizam-se no distrito de Viseu, concelho
de Tondela e freguesia de Castelões.
Quanto à Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins
Estatísticos enquadra-se na NUTS II (Centro), sendo coincidente com o
limite da NUTS III (Dão-Lafões).
No que se refere ao enquadramento relativamente à zonagem do
Ministério da Agricultura do Desenvolvimento Rural e das Pescas, este
concelho está inserido na Região Agrária da Beira Litoral e pertence à
Circunscrição Florestal da Zona Centro, regendo-se ao nível florestal,
pelo Plano Regional de Ordenamento Florestal do Dão-Lafões, sub-
região homogénea Floresta da Beira Alta.
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Carta Militar:
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Anexo I – Mapa de Localização e Identificação
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2. CARACTERIZAÇÃO BIOFÍSICA DA PROPRIEDADE
2.1. Relevo e altimetria
O andar altimétrico predominante é o basal, compreendido ente os
0 e os 400 metros, ou seja, os baldios localiza-se numa classe de baixa
altitude.
O declive é pouco acentuado (> 10%), e a exposição Sul é a mais
representativa dos baldios.
Os baldios do Coelhoso estão inseridos na bacia hidrográfica do
Mondego, sendo o rio Criz o único curso de água permanente existente.
2.2. Clima
Os baldios do Coelhoso apresentam uma variação da temperatura
média mensal do ar entre os 12,5ºC e os 15ºC.
A precipitação total varia entre os 1600 mm e 2000 mm, com
ocorrência superior 100 dias/ano.
A humidade relativa varia entre os 70 - 75%, e a ocorrência de
geadas entre os 10 e 20 dias/ano.
Os ventos dominantes correspondem aos quadrantes W e SW que
dominam nos períodos mais favoráveis à ocorrência de incêndios.
2.3. Solos
Do posto de vista litológico, os baldios do Coelhoso caraterizam-
se pela presença de rochas ácidas duras (4,6 <pH <5,5). Estas, por sua
vez, são compostas por granitos e rochas afins, xistos-grauváquicos e
quartzitos.
2.4. Fauna, flora e habitats
Espécies arbóreas
Pinheiro-bravo (Pinus pinaster)
Eucalipto-comum (Eucalyptus globulus)
Carvalho (Quercus spp.)
Mimosa (Acacia dealbata)
Amieiro (Alnus glutinosa)
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Freixo-de-folhas-estreitas (Fraxinus angustifólia)
Salgueiro (Salix spp.)
Espécies arbustiva
Urzes (Erica spp.)
Carqueja (Pterospartum tridentatum)
Giesta (Cytisus spp.)
Tojo (Ulex europaeus)
Esteva e sargaço (Cistus spp.)
Cogumelos Silvestres
Míscaros (Tricholoma equestre)
Boletos (Boletus edulis)
Tortulhos (Tricholoma equestre)
2.5. Pragas, doenças e infestantes
Mimosa (Acacia dealbata)
Controlo físico
Arranque manual: metodologia preferencial para plântulas e
plantas jovens. Em substratos mais compactados, o arranque deve ser
realizado na época das chuvas de forma a facilitar a remoção do sistema
radicular. Deve garantir-se que não ficam raízes de maiores dimensões
no solo.
Corte com motorroçadora: metodologia preferencial para
plântulas resultantes de germinação que tenham ainda dimensões muito
pequenas. Deve aplicar-se apenas em dias quentes desde que
respeitando as condições de segurança.
Controlo físico + químico
Corte combinado com aplicação de herbicida: aplica-se a plantas
adultas. Corte do tronco tão rente ao solo quanto possível e aplicação
imediata (impreterivelmente nos segundos que se seguem) de herbicida
(princípio ativo: glifosato) na toiça. Se houver formação de rebentos,
estes devem ser eliminados através de corte, arranque ou pulverização
foliar com herbicida; até 25 a 50 cm de altura. Rebentos de maiores
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dimensões (a partir de 2-3 cm de diâmetro) podem ser descascados ou
repetir a metodologia inicial (corte com aplicação de herbicida).
2.6. Incêndios florestais, cheias e outros riscos naturais
De acordo com o parecer emitido pelo Departamento do
Urbanismo, Planeamento e Equipamentos Públicos do Município de
Tondela os baldios do Coelhoso não foram percorridos por incêndios
nos últimos 10 anos.
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3. REGIMES LEGAIS ESPECÍFICOS
3.1. Restrições de utilidade pública
REN (Rede Ecológica Nacional)
A REN ocupa cerca de 6,95 ha, o que corresponde a 10,33 % da
área total dos baldios do Coelhoso.
As áreas com risco de erosão, cabeceiras de linhas de água, cursos
de água e escarpas são os sistemas abrangidos pela REN. As ações de
destruição do revestimento vegetal necessárias às operações de
condução e exploração de espaços florestais consideram-se compatíveis
com o regime da REN, desde que não envolvam técnicas de preparação
do terreno ou de instalação que contribuam para o aumento da erosão
do solo.
A operacionalização de intervenções em áreas definidas de REN
carece de comunicação à CCDR (Comissão de Coordenação e
Desenvolvimento Regional).
Legislação Aplicável
Decreto-Lei n.º 166/2008 de 22 de Agosto
Linha de transporte de eletricidade
A faixa de servidão das linhas de transporte de eletricidade ocupa
3,59 ha, o que corresponde a cerca de 5,34 % da área total dos baldios
do Coelhoso.
A REN – Rede Eléctrica Nacional, SA na qualidade de
concessionária da Rede Nacional de Transporte de Electricidade (RNT),
estabelece com vista a garantir a segurança de exploração das linhas a
zona de proteção terá uma largura de 45 metros, limitada por duas retas
paralelas distanciadas 22,5 metros do eixo do traçado, onde se pode
cortar ou decotar as árvores necessárias para garantir a distância mínima
de segurança.
Legislação Aplicável
Decreto Regulamento n.º 1/92, de 18 de Fevereiro
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Marcos geodésicos
Os marcos geodésicos têm zonas de proteção que abrangem uma
área em redor do sinal, com o raio mínimo de 15 metros, estando aí
condicionada a plantação de árvores.
Legislação Aplicável
Decreto-Lei n.º 143/82, de 26 de Abril
Anexo II – Mapa das Restrições de Utilidade Pública
3.2. Instrumentos de planeamento florestal
PROF: Plano Regional de Ordenamento Florestal de Dão-
Lafões
Os baldios do Coelhoso estão inseridos no PROF de Dão-Lafões,
sub-região homogénea Floresta da Beira Alta.
A sub-região homogénea Floresta da Beira Alta caracteriza-se por
um elevado potencial produtivo lenhoso revelando igualmente
potencialidade para o desenvolvimento de atividades de recreio,
enquadramento e estética da paisagem, com uma crescente procura por
parte das populações dos centros urbanos mais próximos. O
desenvolvimento destas potencialidades deve ser realizado de forma
integrada tendo em conta questões como a proteção das margens,
fixação de vertentes e cabeceiras de bacias.
A importância destas potencialidades e condicionantes reflete-se
na hierarquização das funções desta sub-região, apresentando-se na
seguinte sequência:
1ª Função: Produção
2ª Função: Recreio, enquadramento e estética da paisagem
3ª Função: Proteção
Nesta sub-região não se podem descurar as manchas contínuas
principalmente de pinheiro-bravo, cujo aumento ou manutenção de área
devem ter em conta questões de defesa da floresta conta incêndios,
nomeadamente no que diz respeito à descontinuidade de vegetação e
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carga de combustível. Todas estas questões devem ser abordadas de
uma forma integrada conjugando as múltiplas funções dos espaços
florestais que constituem esta sub-região e suas condicionantes.
PMDFCI: Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra
Incêndios do Concelho de Tondela
O Plano de Gestão Florestal dos baldios do Coelhoso está de
acordo com as recomendações do Plano Municipal de Defesa da
Floresta Contra Incêndios do Concelho de Tondela.
O objetivo global deste PMDFCI é a maximização da
contribuição do espaço florestal para o desenvolvimento económico do
concelho, contribuindo significativamente para a produção florestal.
3.3. Instrumento de gestão territorial
PDM: Plano Diretor Municipal de Tondela
As orientações estratégicas definidas no Plano Diretor Municipal
(PDM) de Tondela são consideradas na elaboração do Plano Gestão
Florestal dos baldios do Coelhoso.
O PDM de Tondela é um instrumento imprescindível do Sistema
de gestão territorial em que assenta a política de ordenamento do
território e do urbanismo.
3.4. Outros ónus relevantes para a gestão
Não aplicável.
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4. CARACTERIZAÇÃO DE RECURSOS
4.1. Infraestruturas florestais
4.1.1. Rede viária florestal (RVF)
Os baldios do Coelhoso apresentam uma rede viária florestal com
uma densidade elevada, a qual é constituída maioritariamente por troços
circuláveis: caminhos/ estradões florestais com aproximadamente 4
metros de largura, o que corresponde a uma área de 3, 25 ha.
Grande parte da extensão da rede viária florestal apresenta um
estado de conservação razoável.
O que pode vir a dificultar a circulação de veículos é a
inexistência de valetas e sulcos de drenagem, e ainda a existência de
vegetação nas bermas da plataforma de rodagem.
4.1.2. Armazéns e outros edifícios associados à gestão
Não aplicável.
4.1.3. Infraestruturas DFCI
Os badios do Coelhoso integram o Plano Municipal de Defesa da
Floresta Contra Incêndios (PMDFCI) do Concelho de Tondela. As
Faixas de Gestão de Combustível (FGC) estão de acordo com o
enquadramento pedido ao Município de Tondela.
Estas FGC coincidem com as faixas exteriores de proteção de
largura mínima não inferior a 100 metros aos aglomerados
populacionais e de 50 metros à volta das edificações ou instalações
medidas a partir da alvenaria exterior da edificação; com a área da Rede
Ecológica Nacional e com uma faixa de proteção aos terrenos agrícolas.
Durante o trabalho de elaboração do presente plano constatou-se a
importância de definir as seguintes faixas de gestão de combustível:
Linha de transporte de eletricidade
Faixa de gestão de combustível de 45 metros, limitada por duas
retas paralelas distanciadas 22,5 metros do eixo do traçado.
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Marco geodésico
Faixa de gestão de combustível de 15 metros em redor do marco
geodésico.
Resíduos florestais
Segundo o artigo 19º do decreto-lei n.º 17/2009, de 14 de janeiro
o depósito de resíduos florestais é interdito nas redes de faixas e nos
mosaicos de parcelas de gestão de combustíveis, com exceção dos
aprovados pela comissão municipal de defesa da floresta contra
incêndios.
Durante o período crítico só é permitido empilhamento em
carregadouro de produtos resultantes de corte ou extração (estilha,
rolaria, madeira, cortiça e resina), desde que seja salvaguardada uma
área sem vegetação com 10 metros em redor e garantindo que nos
restantes 40 metros a carga combustível é inferior ao estipulado no
anexo do presente decreto-lei e que dele faz parte integrante.
Assim, procedeu-se a uma faixa de gestão de combustível de 10
metros.
Ponto de água
O ponto de água (PA) existente nos baldios do Coelhoso tem
estruturas fixas, estando inserido na rede de pontos de água do
PMDFCI do Concelho de Tondela. O PA está em bom estado de
conservação e acessível a todo o tipo de viaturas. Faixa de Gestão de
Combustível ao PA de 30 metros.
Anexo III – Mapa das Infraestruturas DFCI e da Rede Viária
Florestal (RVF)
4.1.4. Infraestruturas de apoio à gestão cinegética
Não aplicável.
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4.1.5. Infraestruturas de apoio à silvopastorícia
Não aplicável.
4.1.6. Infraestruturas de apoio ao recreio e turismo
Na área dos baldios do Coelhoso estão presentes infraestruturas
de apoio ao recreio e ao turismo, tais como, trilhos e percursos de
natureza e algumas mesas de merendas, localizadas junto ao ponto de
água.
4.2. Caracterização socioeconómica da propriedade
4.2.1. Função de produção
A função de produção é a predominante nos baldios do Coelhoso,
representando uma área de 54,46 ha. A produção de madeira,
nomeadamente de espécies resinosas, é principal fonte de receitas para
a Comissão de Compartes.
4.2.2. Função de proteção
A função de proteção representa uma área de 6,95 ha. Esta função
tem por objetivo a proteção da área abrangida pelos solos de Reserva
Ecológica Nacional.
4.2.3. Função de conservação
Não aplicável.
4.2.4. Função de silvopastorícia, caça e pesca
Não aplicável.
4.2.5. Função de recreio, enquadramento e estética da
paisagem
A função de recreio, enquadramento e estética da paisagem
representa uma área de 3,84 ha. Esta função tem como objetivo
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fomentar o turismo de natureza e proporcionar bem-estar da população
local e dos seus visitantes.
4.2.6. Evolução histórica da gestão
A área florestal em sentido lato tem vindo a aumentar, esta
alteração resultou duma diminuição complementar da rede de vales
agrícolas que garantia a compartimentação da paisagem, impedindo a
existência de machas florestais de grande extensão.
Assim, passou-se de um concelho onde o espaço rural se
caraterizava por áreas florestais bem compartimentadas com terrenos
agrícolas, para um concelho com grandes áreas florestais continuas, em
que os vales agrícolas abandonados constituem hoje locais que
potenciam os incêndios.
A expansão da área florestal resultou mais do abandono agrícola e
absentismo dos proprietários, do que propriamente de ações de
florestações, ou seja, o abandono agrícola libertou terras, as quais foram
parcialmente ocupa das por floresta arbórea e incultos.
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B. MODELO DE EXPLORAÇÃO
1. CARACTERIZAÇÃO E OBJETIVO DA EXPLORAÇÃO
1.1. Caracterização e objetivos de exploração
1.1.1. Caraterização geral
Os baldios do Coelhoso estão inseridos no PROF de Dão-Lafões,
sub-região homogénea Floresta da Beira Alta.
Uso do solo
Tabela 1. Uso do solo
Uso do solo
Área
ha %
Floresta 62,43 92,83
Agricultura 0,74 1,10
Águas interiores 0,83 1,23
Rede viária florestal 3,25 4,83
Total 67,25 100
1.1.2. Compartimentação da propriedade
A área dos baldios do Coelhoso dividiu-se em três talhões com
base na função e nos objetivos de gestão dos povoamentos existentes.
Tabela 2. Divisão dos talhões
Talhão Função Área (ha)
Talhão I Produção 54,46
Talhão II Proteção 6,95
Talhão III Recreio, enquadramento e
estética da paisagem
3,84
Anexo IV – Mapa da compartimentação da área dos baldios do
Coelhoso – Talhões
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1.1.3. Definição e delimitação das parcelas
A compartimentação das parcelas está de acordo com os objetivos
de cada talhão. Dado que a área dos badios não demostra qualquer tipo
de gestão, as parcelas foram definidas como o propósito de uma
ocupação futura.
Tabela 3. Designação das parcelas
Talhão Parcela Área (ha)
I
1 4,67
2 5,37
3 6,05
4 5,97
5 6,22
6 7,20
7 5,65
8 1,15
9 8,86
10 3,32
II 1 6,95
III 2 3,84
Anexo V – Mapa da compartimentação da área dos baldios do
Coelhoso - Parcelas
1.1.4. Componente florestal
1.1.4.1. Caracterização das espécies florestais, habitats e
povoamentos
Talhão I – Função de Produção
Parcelas 1, 2, 4, 5 e 7
Estas parcelas têm como fundamento a reconversão de
pinheiro-bravo em eucalipto, estabelecendo como objetivo principal
a produção de lenho de eucalipto.
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Parcelas 3, 6, 8 e 9
A condução dos povoamentos destas parcelas tem como
objetivo a produção de lenho de pinheiro-bravo.
Parcelas 10
O principal objetivo desta parcela é promover a produção de
pinheiro-manso.
Tabela 4. Caracterização das parcelas que constituem o talhão I
Talhão Parcela Área
Tipo de
povoamento
Descrição
das espécies
Idade
Objetivo/
subfunção
I
1 4,67
Puro
Pinheiro-
bravo
35 Eucalipto
2 5,37 35 Eucalipto
3 6,05 25 Pinheiro-bravo
4 5,97 35 Eucalipto
5 6,22 45 Eucalipto
6 7,20 45 Pinheiro-bravo
7 5,65 45 Eucalipto
8 1,15 45 Pinheiro-bravo
9 8,86 45 Pinheiro-bravo
10 3,32 Carvalho 5 Pinheiro-manso
Talhão II – Função de Proteção
Parcela 1
A parcela 1 coincide com os solos abrangidos pela Reserva
Ecológica Nacional (REN), ocupa 6,95 ha da área dos badios. Esta
parcela é constituída por povoamento misto de folhosas diversas e
pinheiro-bravo, tendo como principal objetivo a proteção da rede
hidrográfica.
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Baldios do Coelhoso
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Tabela 5. Caracterização da parcela que constitui o talhão II
Talhão Parcela Área
Tipo de
povoamento
Descrição das espécies Objetivo/ subfunção
II 1 6,95 Misto
Folhosas diversas +
pinheiro-bravo
Proteção da rede hidrográfica
Talhão III – Função de recreio, enquadramento e estética
da paisagem.
Parcela 1
A parcela 1 é constituída por povoamento misto de folhosas
diversas, pinheiro-bravo e ciprestes corresponde a 3,84 ha da área
dos badios. O principal objetivo desta parcela é o recreio,
enquadramento e estética da paisagem.
Tabela 6. Caracterização da parcela que constitui o talhão III
Talhão Parcela Área
Tipo de
povoamento
Descrição das espécies Objetivo/ subfunção
III 1 3,84 Misto
Folhosas diversas + pinheiro-
bravo + ciprestes
Recreio, enquadramento e
estética da paisagem
1.1.4.2. Caracterização dos povoamentos (descrição
parcelar – dp)
Talhão I – Função de Produção
Parcelas 1, 2 e 4
O povoamento presente nestas parcelas é caraterizado pela
espécie florestal pinheiro-bravo de estrutura irregular, com
aproximadamente 35 anos. Este apresenta uma densidade média de
900 árvores/ ha, originário de regeneração natural.
Outra espécie existente neste povoamento é a mimosa. Com
porte arbustivo, esta espécie invasora tem vindo a alastrar, sendo
cada vez mais necessário implementar medidas de erradicação desta.
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Nestas parcelas pode verificar-se também a existência de
alguma perigosidade no terreno.
Parcela 3
Esta parcela apresenta um povoamento puro de pinheiro-bravo
de estrutura irregular, provenientes de regeneração natural, com uma
média de idades aproximada de 25 anos.
O povoamento encontra-se muito sobrelotado, em que a
vegetação espontânea é praticamente inexistente. A densidade média
do povoamento é de acerca de 2400 árvores/ ha.
Parcela 5, 6, 7 e 8
Estas parcelas apresentam um povoamento puro de pinheiro-
bravo de estrutura irregular, com cerca de 45 anos, proveniente de
regeneração natural.
O povoamento apresenta uma densidade reduzida,
aproximadamente 550 árvores/ ha, uma vez que as árvores mortas
têm vindo a ser abatidas.
A vegetação espontânea não é muito significativa, constituída
essencialmente por tojos, urzes e carqueja.
Parcela 9
A parcela 9 ocupa a maior da área abrangida pela função de
produção, cerca de 8,86 ha, apresenta um povoamento puro de
pinheiro-bravo, com uma média de idades de 45 anos. Este
povoamento apresenta uma estrutura irregular, procedente de
regeneração natural, em que a vegetação espontânea é mediana.
Junto aos caminhos tem vindo a propagar-se a mimosa, é
imprescindível a irradicação desta espécie invasora na parcela.
Parcela 10
A parcela 10 coincide com a faixa de servidão das linhas de
transporte de eletricidade.
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Ao longo desta parcela encontram-se apenas alguns carvalhos,
provenientes de regeneração natural, com aproximadamente 5 anos.
Talhão II – Função de Proteção
Parcela 1
Povoamento misto de folhosas diversas e pinheiro-bravo de
estrutura irregular, provenientes de regeneração natural, em que a
vegetação espontânea é muito notória, uma vez que é de difícil
acesso e com declive muito acentuado.
Esta parcela é caracterizada pele presença de inúmeros
exemplares de mimosas.
Talhão III – Função de recreio, enquadramento e estética
da paisagem.
Parcela 1
Os povoamentos presentes nesta parcela são irregulares e
mistos, este foi o motivo pelo qual se optou por esta função. Não
esquecendo o facto de estes estares junto aos aglomerados
populacionais.
A Comissão de Compartes já demostrou interesse em construi
um caminho florestal nesta parcela, no sentido de melhorar a
acessibilidade. O nível de impacto está dependente do nível de
planeamento das infraestruturas e dos níveis de operacionalização
requeridos. Se possível, deve-se manter essas infraestruturas fora de
locais mais visíveis, ou então tentar minimizar o impacte visual.
Deve-se considerar a plantação de espécies de longa revolução,
com diferentes opções de silvicultura, nas faixas mais próximas e
visíveis, e que ocultem as faixas mais afastadas.
1.1.5. Componente silvopastoril
1.1.5.1. Caraterização dos recursos forrageiros
Não aplicável.
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1.1.5.2. Caraterização das pastagens (descrição parcelar –
dp)
Não aplicável.
1.1.6. Componente cinegética, aquícola e apícola
Não aplicável.
1.1.7. Componente de recursos geológicos e energéticos
1.1.7.1. Caraterização dos recursos energéticos
Não aplicável.
1.1.7.2. Caraterização dos recursos geológicos
Não aplicável
1.2. Definição dos objetivos da exploração
Atualmente verifica-se uma área dos baldios sem qualquer tipo de
gestão, notando-se claramente um desordenamento paisagístico.
Os objetivos definidos para os baldios, de acordo com a Comissão
de Compartes, recai na valorização dos recursos já existentes, obtendo
um rendimento contínuo da área dos baldios. Neste sentido, a gestão
dos baldios vai ao encontro de obter parcelas com povoamentos mais
ordenados e bem geridos.
O talhão I, em que a produção de lenho é o objetivo principal, é o
mais representativo, optou-se por selecionar os modelos de silvicultura
que vão ao encontro de privilegiar ações de expansão e reconversão dos
espaços florestais. O conjunto de intervenções que serão realizadas, de
acordo com os modelos de silvicultura selecionados tem como objetivo
a condução dos povoamentos com fins produtivos. No entanto,
pretende-se que estes modelos abranjam mais do que silvicultura pura e
que tenham um carácter mais abrangente de gestão florestal, onde se
pressupõe também a existência de uma intervenção ativa e com
restrições a considerar no plano de gestão florestal.
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A proteção é uma das funções presentes nos baldios, corresponde
ao talhão II, as intervenções a executar vão ao encontro da proteção da
rede hidrográfica. A galeria ripícola envolvente é fundamental para a
proteção das margens e manutenção da qualidade da água. As
intervenções previstas para esta área irão resultar numa vegetação
lenhosa ribeirinha bem adaptada.
A função de recreio, enquadramento e estética da paisagem, está
representada no talhão III, as ações previstas tem como base
salvaguardar os recursos agroflorestais, pois estes são condição
fundamental para obter um sistema urbano equilibrado, confortável,
acessível, económico, acolhedor e humanizado.
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2. ADEQUAÇÃO AO PROF
As ações preconizadas neste PGF enquadram-se nos modelos de
silvicultura previstos, no sentido de atingir os objetivos do Plano
Regional de Ordenamento Florestal de Dão-Lafões, sub-região
homogénea da Beira Alta, em que área dos baldios do Coelhoso se
insere.
Objetivos específicos da sub-região homogénea da Beira Alta:
Aumentar a área arborizada dos espaços florestais e promover
a sua recuperação através da arborização com espécies de
elevado potencial produtivo para a região.
Aumentar e adequar a totalidade dos espaços florestais ao uso
para atividades de contemplação da paisagem, recreio e lazer
ligadas à natureza.
Proteger as vertentes dos rios Vouga, Dão, Mondego, e seus
afluentes.
Desenvolver a prática da pesca nas águas interiores associada
ao aproveitamento para recreio nos espaços florestais.
Executar planos de gestão adequados nos espaços florestais
sob gestão da administração pública tornando-os modelos a
seguir pelos particulares.
Com o intuito de serem alcançadas as metas definidas para a sub-
região homogénea Floresta da Beira Alta, o PGF dos baldios contribui
para o aumento dos espaços florestais arborizados. Privilegiando a
escolha de espécies florestais e modelos de silvicultura, a fim de
fomentar o elevando potencial produtivo.
As potencialidades para o desenvolvimento de atividades de
recreio, enquadramento e estética da paisagem também são
consideradas neste PGF, uma vez que atualmente à uma procura
significativa por parte das populações dos centros urbanos mais
próximos por estas atividades.
Outras das atividades com potencial nesta sub-região é a proteção
das margens, fixação de vertentes e manutenção da qualidade da água.
Deste modo, são igualmente aplicáveis as normas de suporte à
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intervenção nos espaços florestais com função de proteção que
salvaguardem estas questões.
Ao nível da sub-região homogénea Floresta da Beira Alta, as
metas estabelecidas ao nível regional foram desagregadas de modo a
permitir o alinhamento dos objetivos específicos com os objetivos
gerais do PROF de Dão-Lafões.
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3. PROGRAMAS OPERACIONAIS
3.1. Programa de gestão da biodiversidade (obrigatório nas
áreas classificadas)
Não aplicável.
3.2. Programa de gestão da produção lenhosa
Os modelos apresentados permitem identificar a sequência de
intervenções silvícolas necessárias para a gestão dos povoamentos
florestais identificados na área dos baldios.
As operações sugeridas e a sua sequência temporal devem ser
encardas com flexibilidade, visto um povoamento ser uma entidade
dinâmica em evolução.
Talhão I – Função de Produção
As parcelas 1, 2, 4, 5 e 7 cujo principal objetivo é a produção
de lenho de eucalipto, a adequação das intervenções a executar têm
como base a rentabilização do povoamento.
O modelo de silvicultura para povoamento puro de eucalipto
está descriminado na Tabela 7.
Tabela 7. Modelo de Silvicultura – Povoamento puro de eucalipto, cujo objetivo é a produção
de lenho.
TIPO DE INTERVENÇÃO DESCRIÇÃO DA INTERVENÇÃO
Instalação do Povoamento
Mobilização do solo
- Através de uma ripagem, a profundidade de
aproximadamente 40 cm, somente nas linhas de
plantação ou, em alternativa, proceder simplesmente
à abertura de covas.
Plantação
- No início do Outono, permitindo um bom
desenvolvimento radicular, mas expondo a geadas e
encharcamentos.
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- Densidade inicial 1100 a 1400 árvores por hectare.
Adubação de manutenção
- A fazer ao longo da vida do povoamento e também
consoante as carências existentes na estação em
causa. Poderá ser efetuada aquando a limpeza de
mato. Época: Primavera
Limpeza de mato mecânica
Gradagem
- Com o objetivo de reduzir a concorrência pela luz,
água e elementos minerais. A realizar no fim da
Primavera, caso o grau de infestação justifique
economicamente o seu controlo.
- Mobilizar superficialmente o terreno entre as
linhas de plantação. Completar com mondas à volta
das pequenas árvores. Os restos da vegetação
deverão ser incorporados no solo, através da
gradagem.
- Esta operação também cumpre objetivos de Defesa
da Floresta Contra Incêndios.
1.º Corte
- Corte do fuste, por cortes sucessivos. Este corte ao
fim de 12 anos, contados a partir da instalação do
povoamento, encerra este ciclo produtivo (rotação).
NOTA: Anualmente será feito o levantamento das necessidades de limpezas de mato mecânicas e manuais
e o controlo de pragas e doenças, intervindo-se através de cortes sanitários ou outros meios de luta sempre
que se justifique.
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Desbaste das toiças
(2.ª rotação)
- Escolher, cerca de um ano e meio a dois anos após
o corte, as varas (1.ª seleção de varas) que deverão
ficar até ao fim da revolução.
- É conveniente deixar 1 a 3 varas por toiça,
escolhidas de entre as mais vigorosas, para
compensar eventuais perdas. Poderá haver uma 2.ª
seleção de varas ao fim de 4 anos (na 2.ª rotação).
- A época de corte recomendável é o período de
repouso vegetativo (Inverno), pois minimizar a
mortalidade das toiças. Devem sobretudo ser
evitadas as épocas húmidas e quentes, pelo risco de
surgirem.
Parcela 1, 2, 4, 5 e 7
Os povoamentos de pinheiro-bravo presentes nestas parcelas
têm como principal objetivo a reconversão em povoamentos de
eucalipto para produção de lenho.
A reconversão do povoamento nestas parcelas vai ocorrer
moderadamente, com o intuito de regularizar a área das parcelas e
obter um maior rendimento das mesmas.
Optou-se pelo eucalipto, por ser uma espécie bem adaptada aos
nossos solos e ao nosso clima, apresenta uma boa produção anual e
promove uma elevadíssima qualidade de madeira para pasta de
papel.
As intervenções a executar vão ao encontro da calendarização
prevista.
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Baldios do Coelhoso
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As parcelas 3, 6, 8 e 9 cujo principal objetivo é a produção de
lenho de pinheiro-bravo, a adequação das intervenções a executar
têm como base a rentabilização do povoamento.
O modelo de silvicultura para povoamento puro de pinheiro-
bravo está descriminado na Tabela 8.
Tabela 8. Modelo de Silvicultura – Povoamento puro de Pinheiro bravo, cujo objetivo é a
produção de lenho.
INTERVENÇÃO DESCRIÇÃO DA INTERVENÇÃO
Instalação
Regeneração natural
- É o método de instalação que se prevê menores custos.
A viabilidade despende das características da estação.
Condução do povoamento
Limpeza
- Tem como objetivo minimizar a concorrência pela luz,
água e elementos minerais.
- Eliminar a vegetação espontânea quando esta entra em
contacto com a parte inferior da copa das árvores.
- Remover as árvores mortas, doentes e em declínio
(com forma deficiente, ramos muitos grossos ou sem
dominância apical).
Desramação
- Realiza-se com o intuito de melhorar a qualidade da
madeira através do aumento da produtividade do
povoamento.
- Desramação das árvores selecionadas previamente
como árvores de futuro, feita até aos 3 - 4 metros de
altura.
- Desramar árvores com DAP compreendido entre os 10
e os 15 cm.
- Não se devem cortar ramos com mais de 2 a 3 cm de
diâmetro de base.
Exploração
Desbastes
- Obtenção de receitas intermédias e seleção das árvores
que chegarão ao corte final.
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Baldios do Coelhoso
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- Realizar quando houver contacto entre as copas,
removendo árvores mortas, doentes e em declínio.
Corte final
- Corresponde ao termo de explorabilidade e a obtenção
de receita do povoamento. Densidade final,
compreendida, entre 300 a 500 árvores por hectare.
Parcela 3
A parcela 3 apresenta um povoamento de pinheiro-bravo com
densidade excessiva, sem nunca ter sido intervencionado. Assim,
propõe-se no ano 0 a limpeza, desramação e desbaste deste
povoamento, com o intuito de atingir o seu principal objetivo, ou
seja, a produzir madeira de boa qualidade.
A limpeza de mato diminui o risco de propagação do fogo, a
desramação realiza-se com o intuito de rentabilizar a produção de
madeira sem nós para valorização comercial. E por fim, o desbaste
para melhorar a qualidade do povoamento para que na altura do corte
final se obtenham árvores de elevada qualidade. Neste desbaste deve
retirar 30 a 40% das árvores deixando uma densidade próxima das
1000 árvores/ hectares.
Parcela 6 e 8
O povoamento de pinheiro-bravo existente nestas parcelas,
como já foi referido anteriormente, nunca teve qualquer tipo de
gestão. Por conseguinte, pretende-se nesta área cortar o povoamento,
uma vez que este já atingiu o termo de explorabilidade.
Aproveitando a regeneração natural e conduzindo-o de acordo com
as intervenções propostas, de forma a obter um povoamento
produtivo.
É imprescindível não descurar das condições de regeneração
natural, ou seja, as árvores deverão ser abatidas deixando cerca de
5% para sementão, sendo estas as espécies de maior porte, pois no
ano seguinte darão origem a cerca de 5 000 novas plantas por
hectare.
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Parcela 9
A área da parcela 9 apresenta um povoamento de pinheiro-
bravo em que objetivo deste é produzir madeira de boa qualidade.
Por este motivo, irão ser executadas as seguintes intervenções:
limpeza e desbaste.
Estas operações permitem diminuir o risco de propagação de
incêndio e a densidade do povoamento, ao comtemplarem a remoção
das árvores mortas, bifurcadas e dominadas. Não esquecendo a
importância de vender a madeira daí retirada e obter algum
rendimento intercalar, e por outro lado, para arejar o pinhal,
melhorando as condições de crescimento das árvores selecionadas
que vão formar o povoamento final.
A condução deste povoamento também tem o intuito de extrair
e colher resina do pinheiro-bravo.
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Baldios do Coelhoso
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As parcelas 10 cujo principal objetivo é a produção de lenho
de pinheiro-manso, a adequação das intervenções a executar têm
como base a rentabilização do povoamento.
O modelo de silvicultura para povoamento puro de pinheiro-
manso está descriminado na Tabela 9.
Tabela 9. Modelo de Silvicultura – Povoamento puro de Pinheiro manso, cujo objetivo é a
produção de lenho.
INTERVENÇÃO DESCRIÇÃO DA INTERVENÇÃO
Instalação do povoamento
Plantação
- A plantação deve decorrer no início do Outono.
- As plantas a introduzir devem ter altura mínima de 15
cm e idade mínima de 7 a 8 meses. Uma vez que estas
característica condicionam a sua resistência à
transplantação, a rapidez de crescimento no local
definitivo, a facilitada de enraizamento e a capacidade
de competição com a vegetação espontânea.
- Densidade de 157 árvores por hectare, correspondendo
a um compasso de 8 m x 8 m.
Condução do povoamento
Limpeza
- Tem como objetivo minimizar a concorrência pela luz,
água e elementos minerais.
- Eliminar a vegetação espontânea quando esta entra em
contacto com a parte inferior da copa das árvores.
Desramação
- Realiza-se com o intuito de melhorar a qualidade da
madeira através do aumento da produtividade do
povoamento.
- Desramar árvores com DAP compreendido entre os 10
e os 15 cm.
- Não se devem cortar ramos com mais de 2 a 3 cm de
diâmetro de base.
Exploração
Desbastes
- Realizar quando houver contacto entre as copas,
removendo árvores mortas, doentes e em declínio.
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Baldios do Coelhoso
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Corte final
- Corresponde ao termo de explorabilidade e a obtenção
de receita do povoamento.
Parcela 10
O povoamento desta parcela, como já foi referido, coincide
com a faixa de servidão das linhas de transporte de eletricidade.
Neste sentido, o modelo de silvicultura foi adequado às
exigências impostas pela REN – Rede Eléctrica Nacional, SA.
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37. PLANO DE GESTÃO FLORESTAL
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Talhão II – Função de Proteção
Parcela 1
O povoamento misto de folhosas diversas e pinheiro-bravo tem
como principal objetivo a proteção da rede hidrográfica.
A condução deste povoamento vai ao encontro da proteção das
margens e da manutenção da qualidade da água. A vegetação
lenhosa ribeirinha está bem adaptada à alternância das condições
hídricas do solo. Deste modo a proteção da rede hidrográfica
consiste principalmente no ordenamento e planeamento da floresta
da banda ripícola.
Entre as ações que se podem realizar com este conjunto de
técnicas podemos listar a correção de densidades excessivas,
desramações e a gestão do estrato arbustivo.
A correção de densidades excessivas consiste na
implementação de cortes nos povoamentos, reduzindo assim a sua
densidade. Os critérios de prioridade podem centrar-se no corte de
árvores decrépitas ou mortas, mal adaptadas à estação e/ou com
fraco desenvolvimento vegetativo, ou com visíveis problemas
fitossanitários. Todo o material lenhoso resultante destas operações
deverá ser estilhaçado e/ou triturado e incorporado, quando possível.
As desramações são realizadas com o objetivo de promover a
descontinuidade vertical do combustível, recomendando-se o recurso
a técnicas manuais de gestão de combustíveis, em árvores que
tenham ramos ao nível do estrato arbustivo e arbóreo, evitando-se,
assim, o contacto entre os estratos herbáceos e arbustivos. Para o
estrato arbustivo poderão utilizar-se motorroçadoras de disco, para
cortar vegetação até 5 cm de diâmetro. A gestão moto-manual de
combustíveis permite maior seletividade de espécies, indicada para
locais onde não é possível o uso de mais nenhuma outra técnica, seja
por condicionantes morfológicas do território ou pela presença de
espécies ou comunidades vegetais protegidas ou ecologicamente
sensíveis.
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38. PLANO DE GESTÃO FLORESTAL
Baldios do Coelhoso
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Deverá ser feita uma redução da carga combustível suficiente
para alcançar um baixo índice de perigo de incêndio.
A Comissão de Compartes pretende elaborar uma candidatura
ao Plano de Desenvolvimento Rural 2020 (PDR 2020), no sentido de
obter financiamento comunitário para a execução das operações
propostas.
Talhão III – Função de recreio, enquadramento e estética
da paisagem.
Parcela 1
Nesta parcela deve-se considerar em torno dos aglomerados
urbanos, os cortes finais devem ser sequenciados de forma a começar
de trás para a frente dos aglomerados, para que as faixas da frente
ocultem até ao máximo de tempo possível a intervenção. Quando
esta faixa finalmente é cortada, serão revelados diferentes estágios
de desenvolvimento.
As espécies escolhidas para rearborizar devem apresentar
normalmente copas amplas e bem conformadas. Com a idade, devem
tornar-se árvores de grande porte, sendo admissível a opção por
variedade com folhas coloridas.
É desaconselhado o uso de espécies reconhecidas como de
baixa resistência ao vento em locais habitados ou de passagem de
peões e viaturas, onde possam constituir risco para a segurança de
pessoas e bens.
Evitar espécies dotadas de órgãos venenosos e/ou espinhosas
em áreas utilizadas para recreio e lazer, ou de passagem obrigatória
de peões, designadamente quando seja previsível a presença de
crianças.
Em torno dos aglomerados urbanos devem ser acauteladas
faixas de proteção contra a progressão de incêndios, respeitando nas
suas dimensões e características a legislação em vigor nesta matéria.
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39. PLANO DE GESTÃO FLORESTAL
Baldios do Coelhoso
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3.3. Programa de gestão do aproveitamento dos recursos não
lenhosos e outros serviços não associados
Não aplicável
3.4. Programa de infraestruturas
Das infraestruturas presentes na área dos baldios do Coelhoso são
de realçar a extrema importância da rede viária florestal e dos pontos de
água, umas vez que estas infraestruturas são imprescindíveis para o
ordenamento, gestão e proteção da floresta.
Algumas normas a considerar no planeamento, construção e
manutenção da rede viária florestal:
A largura mínima da faixa de rodagem deverá ser de 4
metros, tendo em consideração o tipo de veículos que
utilizam estes caminhos, quer sejam afetos à exploração
quer aos corpos de bombeiros;
Junto a cada ponto de água, é indispensável prever sempre
uma zona de manobra;
Deve proceder-se à remoção periódica de material
inflamável (por exemplo, folhas ou outros combustíveis
finos ou mortos) de forma a evitar a ignição e a
propagação do fogo de um para o outro lado da estrada;
Os locais de carregamento de material lenhoso deverão
também manter-se limpos, mesmo fora dos períodos de
utilização.
O planeamento, construção e manutenção da rede viária florestal
obedece a um vasto conjunto de especificações e normas, pelo
fortíssimo impacto que tem no meio ambiente, na produtividade e na
proteção dos espaços florestais. O rigor na sua definição impõe-se ainda
pelos elevados custos de construção e, sobretudo, de manutenção que a
ela estão normalmente associados. Por estes motivos, a Comissão de
Compartes pretende elaborar uma candidatura, no sentido de obter
financiamento comunitário para execução destas operações.
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Baldios do Coelhoso
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No que se refere, ao ponto de água presente nos baldios do
Coelhoso devesse considerar os seguintes aspetos:
O ponto de água deve estar devidamente assinalado na
cartografia e disponível para os meios de combate ou
estruturas de comando das operações;
A capacidade das massas de água disponíveis não deverá,
em média, ser inferior a 600 m3 para uma área florestal de
1000 hectares.
O ponto de água construído está de acordo com o Decreto-Lei n.º
17/2009 de 14 de Janeiro que regula a construção de pontos de água em
termos de Defesa da Floresta Contra Incêndios.
3.5. Programa das operações silvícolas mínimas
As faixas de gestão de combustível estão previstas neste plano, de
modo a cumprir com o estipulado no decreto-lei n.º 17/2009, de 14 de
Janeiro, segundo a alteração (e republicação) ao Decreto-Lei n.º 124/
2006, de 28 de Junho.
No programa das operações silvícolas mínimas agrupa-se um
conjunto de medidas aplicadas aos povoamentos florestais que visam
dificultar a progressão do fogo e diminuir a sua intensidade, limitando os
danos causados no arvoredo. O principal objetivo é garantir que os
povoamentos possuam a máxima resistência à passagem do fogo e
reduzir a dependência das forças de combate para a sua proteção.
As operações silvícolas mínimas que se devem considerar são as
seguintes:
O controlo da vegetação espontânea, enquanto material
combustível de elevada carga, diminuindo assim o grau de risco de
incêndio na área florestal;
A correção de densidades excessivas permite a eliminação de
exemplares dominados, doentes, mal conformados e secos. Assim,
admite a descontinuidade no povoamento florestal, onde não existe
continuidade horizontal e retirando os piores indivíduos, no sentido de
dificultar a transmissão do fogo entre árvores contiguas;
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41. PLANO DE GESTÃO FLORESTAL
Baldios do Coelhoso
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A desramação e/ou poda de formação é uma operação que consiste
em retirar os andares inferiores das copas das árvores. É realizada no
terço inferior da árvore, permitindo criar uma descontinuidade vertical.
O principal objetivo desta operação é produzir madeira sem nós e de
melhorar as condições que diminuem o adelgaçamento do tronco. No
entanto, também será executada com a finalidade de reduzir a
possibilidade de desenvolvimento vertical do fogo.
Contudo, os resultados da gestão de combustíveis dependem
fortemente do tipo de vegetação e das condições locais de solo e clima, o
que dificulta um planeamento adequado a medio e longo prazo,
incluindo o tipo e periodicidade das intervenções a aplicar.
3.6. Gestão florestal preconizada (calendarização das
intervenções)
Talhão I – Função de Produção
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42. PLANO DE GESTÃO FLORESTAL
Baldios do Coelhoso
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Parcela 1 e 2
I INTERVENÇÕES
ANO 0
2015
ANO 2
2017
ANO 4
2019
ANO 8
2023
ANO 12
2027
ANO 14
2029
ANO 16
2031
ANO 20
2035
ANO 24
2039
ANO 26
2041
ANO 28
2043
ANO 32
2047
ANO 36
2051
ANO 38
2053
ANO 40
2055
Instalação do Povoamento
Mobilização do solo x
Plantação x
Condução do Povoamento
Adubação de manutenção x x x x x
Limpeza de mato mecânica x x x x x x x x x x
Desbaste das toiças x x x x x x
Exploração
Corte x x x
C
Ó
PIA
43. PLANO DE GESTÃO FLORESTAL
Baldios do Coelhoso
Página 42 de 48
Parcela 3
INTERVENÇÕES
ANO 0
2015
ANO 5
2020
ANO 10
2025
ANO 15
2030
ANO 20
2035
ANO 25
2040
ANO 30
2045
ANO 35
2050
ANO 40
2055
Instalação de Povoamento
Aproveitamento de regeneração natural x
Condução de Povoamento
Limpeza x x x
Desramação x x x
Exploração
Desbaste x x x x
Corte final x
C
Ó
PIA
44. PLANO DE GESTÃO FLORESTAL
Baldios do Coelhoso
Página 43 de 48
Parcel 4 e 7
INTERVENÇÕES
ANO 0
2023
ANO 2
2025
ANO 4
2027
ANO 8
2031
ANO 12
2035
ANO 14
2037
ANO 16
2039
ANO 20
2043
ANO 24
2047
ANO 26
2049
ANO 28
2051
ANO 32
2055
Instalação do Povoamento
Mobilização do solo x
Plantação x
Condução do Povoamento
Adubação de manutenção x x x x
Limpeza de mato mecânica x x x x x x x x
Desbaste das toiças x x x x
Exploração
Corte x x
C
Ó
PIA
45. PLANO DE GESTÃO FLORESTAL
Baldios do Coelhoso
Página 44 de 48
Parcela 5
INTERVENÇÕES
ANO 0
2019
ANO 2
2021
ANO 4
2023
ANO 8
2027
ANO 12
2031
ANO 14
2033
ANO 16
2035
ANO 20
2039
ANO 24
2043
ANO 26
2045
ANO 28
2047
ANO 32
2051
ANO 36
2055
Instalação do Povoamento
Mobilização do solo x
Plantação x
Condução do Povoamento
Adubação de manutenção x x x x
Limpeza de mato mecânica x x x x x x x x
Desbaste das toiças x x x x
Exploração
Corte x x x
C
Ó
PIA
46. PLANO DE GESTÃO FLORESTAL
Baldios do Coelhoso
Página 45 de 48
Parcela 6 e 8
INTERVENÇÕES
ANO 0
2015
ANO 5
2020
ANO 10
2025
ANO 15
2030
ANO 20
2035
ANO 25
2040
ANO 30
2045
ANO 35
2050
ANO 40
2055
Instalação de Povoamento
Aproveitamento de regeneração natural x x
Condução de Povoamento
Limpeza x x
Desramação x x
Exploração
Desbaste x x x
Corte final x x
C
Ó
PIA
47. PLANO DE GESTÃO FLORESTAL
Baldios do Coelhoso
Página 46 de 48
Parcela 9
INTERVENÇÕES
ANO 0
2015
ANO 5
2020
ANO 10
2025
ANO 15
2030
ANO 20
2035
ANO 25
2040
ANO 30
2045
ANO 35
2050
ANO 40
2055
Instalação de Povoamento
Aproveitamento de regeneração natural x
Condução de Povoamento
Limpeza x x x x
Desramação x x
Exploração
Desbaste x x x x
Corte final x
C
Ó
PIA
48. PLANO DE GESTÃO FLORESTAL
Baldios do Coelhoso
Página 47 de 48
Parcela 10
INTERVENÇÕES
ANO 0
2015
ANO 5
2020
ANO 10
2025
ANO 15
2030
ANO 20
2035
ANO 25
2040
ANO 30
2045
ANO 35
2050
ANO 40
2055
Instalação de Povoamento
Plantação x
Condução de Povoamento
Limpeza x x
Desramação x x
Exploração
Desbaste x
Corte final x
C
Ó
PIA
49. PLANO DE GESTÃO FLORESTAL
Baldios do Coelhoso
Página 48 de 48
C. ANEX0S
C
Ó
PIA