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153 – Cálculo do Fluxo de Caixa Atuarial para
Planos de Previdência do Tipo Benefício
Definido: uma simulação na UFPB
MARCELO MAIA DINIZ
Universidade Federal da Paraíba
LUIZ FELIPE DE ARAÚJO PONTES GIRÃO
UnB/UFPB/UFRN
XIII Congresso USP de
Iniciação Científica em
Contabilidade
1
Todas as empresas precisam identificar suas necessidades de
liquidez e solvência. Para isso existe o fluxo de caixa, que é
utilizado para acompanhar a entrada e a saída de recursos num
período definido.
O valor do fluxo de caixa é corrigido a partir de uma taxa de juros
de remuneração ou da inflação do período de atualização;
Nas entidades previdenciárias essa rotina é semelhante.
Dependendo do tipo de plano, esse conhecimento vai
demonstrar exatamente a capacidade de honrar os
compromissos futuros. BD, CD e CV;
A principal diferença entre o fluxo de caixa de empresas que não
sejam de previdência com uma de previdência é que os cálculos
são realizados atuarialmente e além dos juros, existem as
probabilidades de o participante estar vivo ou morto.
INTRODUÇÃO
2
Neste artigo tratou-se, especificamente, dos planos de
benefícios definidos e, através de métodos atuariais,
produziu-se um simulador de cálculo de reserva matemática a
partir desse fluxo de caixa.
Mais especificamente, identificaram-se os fatores que
compõem o Valor Atual da Contribuição Futura concedida
(VACFc), o Valor Atual da Contribuição Futura a conceder
(VACFac), o Valor Atual do Benefício Futuro concedido
(VABFc) obtiveram-se os valores para a simulação do fluxo de
caixa a partir de uma base de dados real formada por 81
servidores do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da
Universidade Federal da Paraíba, com o uso do simulador
desenvolvido.
3
INTRODUÇÃO
4
REFERENCIAL TEÓRICO
A linha horizontal representa o tempo e a linha vertical o
valor. No ano 0 ocorreu uma saída de capital, e nos anos
seguintes a entrada, representando uma situação de
investimento;
O fluxo de caixa previdenciário não é diferente de um
fluxo de caixa qualquer, pois apresenta a movimentação
financeira, porém, atuarialmente calculada.
5
REFERENCIAL TEÓRICO
Este artigo tem como base o modelo apresentado por
Rodrigues (2008), sendo apresentada a composição de um
fluxo de caixa previdenciário, avaliando as entradas de
contribuições futuras e as saídas de benefícios futuros, todos
atuarialmente atualizados a valor presente e desenvolvidos num
simulador em um sistema computacional.
No modelo aqui apresentado, as probabilidades de vida ou
morte do participante do plano são considerados como
condições para o fato gerador, para a concessão do
benefício.
Tipos de Planos
Os planos de previdência são classificados por tipo que
são três, os de (a) benefício definido, os de (b) contribuição
definida e os de (c) contribuição variável.
Reserva Matemática
A reserva matemática é o valor que, atuarialmente,
equilibra as responsabilidades futuras do plano, tanto do
participante quanto da própria entidade previdenciárias. A
fórmula que expressa a reserva matemática é:
RM = VABF – VACF
6
REFERENCIAL TEÓRICO
Ciclo de um plano de previdência
7
REFERENCIAL TEÓRICO
8
PROCEDIMENTOS
METODOLÓGICOS
Fórmula geral fluxo de caixa previdenciário:
Em que x corresponde a cada ano de avaliação, k
corresponde ao número de cenários, s corresponde ao
número de participantes, px corresponde ao participante
avaliado, (c) corresponde ao cenário.
9
PROCEDIMENTOS
METODOLÓGICOS
Valor Atual da Contribuição Futura (Concedidos) – (VACFp,c
(c))
Valor Atual da Contribuição Futura (a conceder) – (VACFp,aC
(c))
Valor Atual do Benefício Futuro (concedidos) – (VABFp,c
(c))
10
PROCEDIMENTOS
METODOLÓGICOS
11
PROCEDIMENTOS
METODOLÓGICOS
Premissas atuariais
Foram admitidos 81 participantes, todos servidores públicos
federais lotados no CCSA da UFPB;
Todos tinham entre 24 e 65 anos;
Os salários anuais variaram entre R$21.330,96 e R$ 191.472,84;
O Custo normal, que corresponde à taxa de contribuição foi fixado
em 25%;
A idade de aposentadoria r é de 70;
A taxa de crescimento salarial foi de 1% ao ano;
A taxa de juros atuariais foi de 6% ao ano;
A tábua de mortalidade adotada foi a AT2000M;
Todas as inferências foram realizadas no sistema computacional
Matlab.
VACFC= R$ 30.998.734,51 (trinta milhões, novecentos e
noventa e oito mil, setecentos e trinta e quatro reais e
cinquenta e um centavos);
VACFac= R$ 28.979.888.59 (vinte e oito milhões, novecentos
e setenta e nove mil, oitocentos e oitenta e oito reais e
cinquenta e nove centavos);
VABFc = R$ 52.218.127,97 (cinquenta e dois milhões,
duzentos e dezoito mil, cento e vinte e sete reais e noventa e
sete centavos).
12
RESULTADOS
Com os resultados desta pesquisa, incluindo-se a criação do
simulador que pode ser utilizado para fins práticos e/ou
didáticos, buscou-se contribuir com o desenvolvimento da
área atuarial.
O Gestor de um plano de previdência, teoricamente, incorre
em mais riscos do que um gestor de um fundo de
investimentos, pois, o fator probabilidade de vida que se faz
presente nos cálculos que atualizam o fluxo de caixa nos
planos de previdência impõem um desafio ainda maior para
alcançar os objetivos contratados pelo participante junto ao
plano.
13
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O resultado nominal obtido quando confrontadas as receitas
(contribuições) com as despesas (benefícios) de R$
7.760.495,13, garante que o plano inicia com superávit e que
as premissas podem ser revistas com mais brevidade, já nos
primeiros anos, e assim adequar as receitas as despesas.
Esse mesmo valor é a reserva matemática que será formada
já no primeiro ano do plano.
O simulador aqui desenvolvido pode ser utilizado na
prática por entidades previdenciárias reais, para qualquer
base de dados, de qualquer tamanho.
14
CONSIDERAÇÕES FINAIS
15
REFERÊNCIAS
ABRAPP – Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar, ICSS –Instituto Cultural de Seguridade Social e do SINDAPP
– Sindicato Nacional das Entidades Fechadas de Previdência Privada. Como criar um Fundo de Pensão a partir do Vinculo Associativo. São
Paulo. 2003;
BHERING, Jorge Washington Silva. Simulação Estocástica em Plano de Contribuição Definida. Rio de Janeiro: UFRJ/IM. 2005;
BRASIL. Lei 11.638, de 28 de dezembro de 2007 Altera e revoga dispositivos da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e da Lei no 6.385, de 7 de
dezembro de 1976, e estende às sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e divulgação de demonstrações financeiras. Disponível
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11638.htm;
CHAN, Betty Lilian. DA SILVA, Fabiana Lopes. MARTINS, Gilberto de Andrade. Fundamentos da Previdência Complementar: Da Atuária à
Contabilidade. São Paulo: Atlas S.A. 2010;
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS – CPC. CPC-03: Demonstração dos Fluxos de Caixa. Brasília, junho de 2008. Disponível em
http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronunciamentos/Pronunciamento?Id=34;
CORDEIRO FILHO, Antonio. Cálculo Atuarial Aplicado – Teoria e Aplicações, Exercícios Resolvidos e Propostos. São Paulo: Atlas S.A. 2009;
FREZATTI, Fábio. Gestão do Fluxo de Caixa. São Paulo: Editora Atlas. 2014;
IUDÍCIBUS, Sérgio de. MARION, José Carlos. Contabilidade Comercial. 9ª Edição. São Paulo: Atlas S.A. 2010;
http://www.portaltransparencia.gov.br/;
LUCAS FILHO, Olívio. Seguros – Fundamentos, Formação de Preço, Provisões e Funções Biométricas. São Paulo: Editora Atlas. 2011;
RESOLUÇÃO MPS/CGPC Nº 16, de 22 de novembro de 2005 – DOU de 07 de dezembro de 2005. Disponível em:
http://www3.dataprev.gov.br/sislex/paginas/72/MPS-CGPC/2005/16.htm;
RODRIGUES, José Angelo. Gestão de Risco Atuarial. São Paulo: Editora Saraiva. 2008;
TORRES, Fernando José Vieira. DOS SANTOS, Joséte Florêncio. ALMEIRA, Moisés Araújo. SILVA, Edilson dos Santos. Gestão dos Riscos e
Desempenho Financeiro nos Fundos de Pensão Fachesf e Celpos: Disponível em
http://www.revista.ufpe.br/gestaoorg/index.php/gestao/article/view/247.
16
Marcelo Maia Diniz
marcelo.mdi@hotmail.com
Luiz Felipe de Araújo Pontes Girão
lfapg@hotmail.com

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Cálculo do Fluxo de Caixa Atuarial para Planos de Previdência do Tipo Benefício Definido: uma simulação na UFPB

  • 1. 153 – Cálculo do Fluxo de Caixa Atuarial para Planos de Previdência do Tipo Benefício Definido: uma simulação na UFPB MARCELO MAIA DINIZ Universidade Federal da Paraíba LUIZ FELIPE DE ARAÚJO PONTES GIRÃO UnB/UFPB/UFRN XIII Congresso USP de Iniciação Científica em Contabilidade 1
  • 2. Todas as empresas precisam identificar suas necessidades de liquidez e solvência. Para isso existe o fluxo de caixa, que é utilizado para acompanhar a entrada e a saída de recursos num período definido. O valor do fluxo de caixa é corrigido a partir de uma taxa de juros de remuneração ou da inflação do período de atualização; Nas entidades previdenciárias essa rotina é semelhante. Dependendo do tipo de plano, esse conhecimento vai demonstrar exatamente a capacidade de honrar os compromissos futuros. BD, CD e CV; A principal diferença entre o fluxo de caixa de empresas que não sejam de previdência com uma de previdência é que os cálculos são realizados atuarialmente e além dos juros, existem as probabilidades de o participante estar vivo ou morto. INTRODUÇÃO 2
  • 3. Neste artigo tratou-se, especificamente, dos planos de benefícios definidos e, através de métodos atuariais, produziu-se um simulador de cálculo de reserva matemática a partir desse fluxo de caixa. Mais especificamente, identificaram-se os fatores que compõem o Valor Atual da Contribuição Futura concedida (VACFc), o Valor Atual da Contribuição Futura a conceder (VACFac), o Valor Atual do Benefício Futuro concedido (VABFc) obtiveram-se os valores para a simulação do fluxo de caixa a partir de uma base de dados real formada por 81 servidores do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Federal da Paraíba, com o uso do simulador desenvolvido. 3 INTRODUÇÃO
  • 4. 4 REFERENCIAL TEÓRICO A linha horizontal representa o tempo e a linha vertical o valor. No ano 0 ocorreu uma saída de capital, e nos anos seguintes a entrada, representando uma situação de investimento; O fluxo de caixa previdenciário não é diferente de um fluxo de caixa qualquer, pois apresenta a movimentação financeira, porém, atuarialmente calculada.
  • 5. 5 REFERENCIAL TEÓRICO Este artigo tem como base o modelo apresentado por Rodrigues (2008), sendo apresentada a composição de um fluxo de caixa previdenciário, avaliando as entradas de contribuições futuras e as saídas de benefícios futuros, todos atuarialmente atualizados a valor presente e desenvolvidos num simulador em um sistema computacional. No modelo aqui apresentado, as probabilidades de vida ou morte do participante do plano são considerados como condições para o fato gerador, para a concessão do benefício.
  • 6. Tipos de Planos Os planos de previdência são classificados por tipo que são três, os de (a) benefício definido, os de (b) contribuição definida e os de (c) contribuição variável. Reserva Matemática A reserva matemática é o valor que, atuarialmente, equilibra as responsabilidades futuras do plano, tanto do participante quanto da própria entidade previdenciárias. A fórmula que expressa a reserva matemática é: RM = VABF – VACF 6 REFERENCIAL TEÓRICO
  • 7. Ciclo de um plano de previdência 7 REFERENCIAL TEÓRICO
  • 8. 8 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Fórmula geral fluxo de caixa previdenciário: Em que x corresponde a cada ano de avaliação, k corresponde ao número de cenários, s corresponde ao número de participantes, px corresponde ao participante avaliado, (c) corresponde ao cenário.
  • 9. 9 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Valor Atual da Contribuição Futura (Concedidos) – (VACFp,c (c)) Valor Atual da Contribuição Futura (a conceder) – (VACFp,aC (c)) Valor Atual do Benefício Futuro (concedidos) – (VABFp,c (c))
  • 11. 11 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Premissas atuariais Foram admitidos 81 participantes, todos servidores públicos federais lotados no CCSA da UFPB; Todos tinham entre 24 e 65 anos; Os salários anuais variaram entre R$21.330,96 e R$ 191.472,84; O Custo normal, que corresponde à taxa de contribuição foi fixado em 25%; A idade de aposentadoria r é de 70; A taxa de crescimento salarial foi de 1% ao ano; A taxa de juros atuariais foi de 6% ao ano; A tábua de mortalidade adotada foi a AT2000M; Todas as inferências foram realizadas no sistema computacional Matlab.
  • 12. VACFC= R$ 30.998.734,51 (trinta milhões, novecentos e noventa e oito mil, setecentos e trinta e quatro reais e cinquenta e um centavos); VACFac= R$ 28.979.888.59 (vinte e oito milhões, novecentos e setenta e nove mil, oitocentos e oitenta e oito reais e cinquenta e nove centavos); VABFc = R$ 52.218.127,97 (cinquenta e dois milhões, duzentos e dezoito mil, cento e vinte e sete reais e noventa e sete centavos). 12 RESULTADOS
  • 13. Com os resultados desta pesquisa, incluindo-se a criação do simulador que pode ser utilizado para fins práticos e/ou didáticos, buscou-se contribuir com o desenvolvimento da área atuarial. O Gestor de um plano de previdência, teoricamente, incorre em mais riscos do que um gestor de um fundo de investimentos, pois, o fator probabilidade de vida que se faz presente nos cálculos que atualizam o fluxo de caixa nos planos de previdência impõem um desafio ainda maior para alcançar os objetivos contratados pelo participante junto ao plano. 13 CONSIDERAÇÕES FINAIS
  • 14. O resultado nominal obtido quando confrontadas as receitas (contribuições) com as despesas (benefícios) de R$ 7.760.495,13, garante que o plano inicia com superávit e que as premissas podem ser revistas com mais brevidade, já nos primeiros anos, e assim adequar as receitas as despesas. Esse mesmo valor é a reserva matemática que será formada já no primeiro ano do plano. O simulador aqui desenvolvido pode ser utilizado na prática por entidades previdenciárias reais, para qualquer base de dados, de qualquer tamanho. 14 CONSIDERAÇÕES FINAIS
  • 15. 15 REFERÊNCIAS ABRAPP – Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar, ICSS –Instituto Cultural de Seguridade Social e do SINDAPP – Sindicato Nacional das Entidades Fechadas de Previdência Privada. Como criar um Fundo de Pensão a partir do Vinculo Associativo. São Paulo. 2003; BHERING, Jorge Washington Silva. Simulação Estocástica em Plano de Contribuição Definida. Rio de Janeiro: UFRJ/IM. 2005; BRASIL. Lei 11.638, de 28 de dezembro de 2007 Altera e revoga dispositivos da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e da Lei no 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e estende às sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e divulgação de demonstrações financeiras. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11638.htm; CHAN, Betty Lilian. DA SILVA, Fabiana Lopes. MARTINS, Gilberto de Andrade. Fundamentos da Previdência Complementar: Da Atuária à Contabilidade. São Paulo: Atlas S.A. 2010; COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS – CPC. CPC-03: Demonstração dos Fluxos de Caixa. Brasília, junho de 2008. Disponível em http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronunciamentos/Pronunciamento?Id=34; CORDEIRO FILHO, Antonio. Cálculo Atuarial Aplicado – Teoria e Aplicações, Exercícios Resolvidos e Propostos. São Paulo: Atlas S.A. 2009; FREZATTI, Fábio. Gestão do Fluxo de Caixa. São Paulo: Editora Atlas. 2014; IUDÍCIBUS, Sérgio de. MARION, José Carlos. Contabilidade Comercial. 9ª Edição. São Paulo: Atlas S.A. 2010; http://www.portaltransparencia.gov.br/; LUCAS FILHO, Olívio. Seguros – Fundamentos, Formação de Preço, Provisões e Funções Biométricas. São Paulo: Editora Atlas. 2011; RESOLUÇÃO MPS/CGPC Nº 16, de 22 de novembro de 2005 – DOU de 07 de dezembro de 2005. Disponível em: http://www3.dataprev.gov.br/sislex/paginas/72/MPS-CGPC/2005/16.htm; RODRIGUES, José Angelo. Gestão de Risco Atuarial. São Paulo: Editora Saraiva. 2008; TORRES, Fernando José Vieira. DOS SANTOS, Joséte Florêncio. ALMEIRA, Moisés Araújo. SILVA, Edilson dos Santos. Gestão dos Riscos e Desempenho Financeiro nos Fundos de Pensão Fachesf e Celpos: Disponível em http://www.revista.ufpe.br/gestaoorg/index.php/gestao/article/view/247.
  • 16. 16 Marcelo Maia Diniz marcelo.mdi@hotmail.com Luiz Felipe de Araújo Pontes Girão lfapg@hotmail.com