O documento discute as vantagens de investir no Paraguai, incluindo sua localização estratégica, estabilidade macroeconômica, e incentivos para exportação e investimentos. Algumas das razões principais são sua localização geográfica privilegiada, estabilidade econômica com baixa inflação, e programas de incentivo para zonas francas e indústrias de exportação.
1. Algumas razões para investir no Paraguai
Localização geográfica estratégica
O Paraguai está situado num lugar geográfico privilegiado pela confluência de um sistema fluvial
importante (Hidrovia dos rios Paraguai e Paraná), e no meio do corredor bio oceânico que permite
o fácil acesso aos mais importantes portos e mercados da região.
Estabilidade macroeconômica
Paraguai possui um ambiente saudável para o investimento, caracterizado pela economia
previsível a níveis controlados de inflação (2,8% em 2004). O país está cumprindo minuciosamente
o conteúdo de um acordo stand by com o FMI, o que lhe valeu qualificações satisfatórias para
novos empréstimos de organismos financeiros internacionais como o Banco Mundial e o Banco
Interamericano de Desenvolvimento
Rodovias para expandir os negócios.
Paraguai conta com 4.300 quilômetros de rodovias asfaltadas, com um programa de crescimento
estabilizado. Uma vez terminado o corredor transoceânico, que está atualmente em construção,
Paraguai poderá oferecer um via vantajosa a mais para os portos francos situados no Atlântico e o
Oceano Pacífico.
Incentivos para a exportação
As exportações estão liberadas de pagar o IVA (Imposto ao Valor Agregado), já que o governo
reconhece um crédito fiscal para as etapas precedentes à produção. Existe também um Regime de
Admissão Provisória de Importação que permite a exoneração de taxas de importação e do IVA à
importação.
Zonas francas
Um estímulo relevante para os negócios constituem estas zonas onde se podem desenvolver todo
tipo de atividades comerciais, industriais e de serviços. O regime legal brinda as maiores vantagens
em matéria de isenções impositivas.
Energia para o desenvolvimento
Paraguai possui a energia elétrica mais barata do MERCOSUL. Itaipu - empreendimento binacional
com o Brasil- é a maior hidrelétrica do mundo em potencia instalada (12.600 MW) Paraguai é o
primeiro exportador de energia elétrica do mundo.
2. Incentivos para o investimento
As leis de investimento oferecem o mesmo tratamento aos investimentos de fora como aos
investimentos locais. As novas leis fiscais promovem com vantagens tributárias o re-investimento.
O Paraguai firmou Acordos de Garantia de Investimento com vários países. Existem muitos
incentivos, tais como o programa de Maquila, as zonas francas ou de livre comercio, entre outras.
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4. Logística regional
O Paraguai está posicionado como um novo eixo de industrialização regional, devido a sua posição
geográfica privilegiada, industriais e investidores, veem como grande vantagem ( apesar dos
incentivos fiscais e outros).
O Paraguai tem essa vantagem para indústria, (local e internacional), que visam otimizar os custos
sem sacrificar os preços para um comércio cada vez mais competitivo, mas isso não significa
aumento de custos ao consumidor. Sua localização privilegiada próximo do Brasil e da Argentina,
principais mercados de produção na região, e os países onde se torna cada vez mais difícil de se
industrializar por pressões aplicadas pela política econômica e fiscal, os empresários baseadas em
evidências tem buscado migrar suas plantas de produção para o Paraguai, aproveitando os
incentivos oferecidos pelo Governo Paraguaio para geração de emprego e renda.
Roberto Salinas - Coordenador do Programa Nacional de Logística do Paraguai"Os industriais veem
esta oportunidade ", disse o engenheiro Roberto Salinas, coordenador do Plano Nacional de
Logística (PNL) do Paraguai, para afirmar que o Paraguai deve começar uma rigorosa política de
eficiência logística para otimizar suas posições estruturais. Os industriais do exterior, os
empresários, investidores e industriais hoje precisam desviar parte da sua produção buscando
uma maior eficiência de custos, e sei que hoje o Paraguai é muito atraente neste quesito,
precisamos olhar com seriedade e eficiência a questão logística.
Desenvolver a logística é um dos pontos mais importantes a vencer para os investidores a procura
de mais competitividade industrial para continuar a manter o posicionamento de suas marcas no
mercado. Esta redução dos custos operacionais é fundamental e vir para o Paraguai é o mais
adequado neste momento.
Mantendo as condições atuais do custo de energia, qualificação profissional e estrutura de
impostos, a que pergunta é quando sua empresa mudará para o Paraguai? O Paraguai é o país de
maior crescimento econômico da América Latina nos últimos 40 anos, com média de 7,2% anual
entre 1972-2011. Tem a menor carga tributaria das Américas desde 1970 (8% do PIB) legislação
trabalhista favorável e flexível, onde 70% da população têm menos de 35 anos de idade. A moeda
mais estável do continente, o Guarani, tem 70 anos de existência. Sem hiperinflação, com
mercado totalmente aberto, cambio livre desde 1989, baixa divida externa (8% do PIB) e baixo
endividamento público (6% do PIB) e com reservas internacionais suficientes para cobrirem 105%
da divida externa total. O custo da energia é 63% mais barata que o Brasil. A exemplo que ocorreu
com o México e os Estados Unidos, onde as empresas americanas se instalaram em território
mexicano para produzir para o mercado americano, o mesmo fenômeno deve ocorrer por aqui.
8. O Paraguai vai mais do que dobrar sua capacidade de receber energia gerada pela usina
Itaipu Binacional, no Paraná. O país passará de 1 mil megawatts (MW) para 2.200 MW.
Isso será possível com a entrada em operação, prevista para setembro, de uma nova linha
de 500 quilovolts (kV), com 347 quilômetros de extensão, que ligará a usina até a capital
Assunção. O diretor-geral da Itaipu, Jorge Samek, explicou que, apesar de a nova linha ter
capacidade para transmitir 1.200 MW de energia, o Paraguai só deverá aumentar, até o
fim deste ano, em mais 200 MW o consumo atual de energia recebida de Itaipu. No
momento, o país vizinho não tem mercado para consumir todos os 1.200 MW da nova
linha de imediato.
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12. O Paraguai pode aproveitar a complicada conjuntura econômica do Brasil e da Argentina,
para atrair investimentos de empresas estrangeiras, disse o economista Michael Porter,
em uma coletiva com centenas de empresários.
"Se no Brasil tudo está complicado e na Argentina também, isso é muito positivo para o
Paraguai".
O professor da Escola de Negócios de Harvard e presidente do Instituto para a Estratégia e
Competitividade se reuniu na manhã de 05 de setembro de 2013 com o presidente do
Paraguai, Horacio Cartes, e sua equipe econômica e depois almoçou com líderes
empresariais.
Porter fez uma conferência sobre o tema "Estratégias de desenvolvimento no Século XXI:
o imperativo do progresso social e crescimento competitivo", no auditório do Banco
Central paraguaio.
O guru das oportunidades de negócios disse conhecer a situação macroeconômica e
política do Paraguai e sua posição geopolítica entre os dois grandes países da América do
Sul e que se facilitar o ambiente para os negócios, poderia se transformar muito cedo em
uma ponte dinâmica entre eles.
"A Suíça está entre as potências europeias e criou um epicentro entre eles, um hub. O
Paraguai tem que criar um ambiente para facilitar os negócios, para que as empresas
(descontentes) dos países vizinhos venham se estabelecer aqui", explicou.
"Tem que construir um lugar de fácil acesso para as empresas, que proteja seus
investimentos, com regras claras. O Paraguai tem que aproveitar esta conjuntura",
lembrou o especialista, recomendando aumentar as receitas e impulsionar o progresso
social.
"Não necessariamente o governo que mais investe em gastos sociais (subsídios) eleva o
nível social. As vezes, ainda prejudica mais o progresso social. Os gastos (com os mais
pobres) não definem o sucesso, disse, comparando Brasil e Chile, afirmando que este
último investe menos em subsídios e tem uma porcentagem muito menor de pobres.
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19. Mantendo as condições atuais do custo de energia, qualificação
profissional e estrutura de impostos, a que pergunta é quando sua
empresa mudará para o Paraguai? O Paraguai é o país de maior
crescimento econômico da América Latina nos últimos 40 anos,
com média de 7,2% anual entre 1972-2011. Tem a menor carga
tributaria das Américas desde 1970 (8% do PIB) legislação
trabalhista favorável e flexível, onde 70% da população têm menos
de 35 anos de idade. A moeda mais estável do continente, o
Guarani, tem 70 anos de existência. Sem hiperinflação, com
mercado totalmente aberto, cambio livre desde 1989, baixa divida
externa (8% do PIB) e baixo endividamento público (6% do PIB) e
com reservas internacionais suficientes para cobrirem 105% da
divida externa total. O custo da energia é 63% mais barata que o
Brasil. A exemplo que ocorreu com o México e os Estados Unidos,
onde as empresas americanas se instalaram em território mexicano
para produzir para o mercado americano, o mesmo fenômeno deve
ocorrer por aqui.
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30. 10 motivos para investir no Paraguai
O Paraguai foi o país que teve a maior expansão econômica da América Latina no ano de
2010, superando o Brasil, Uruguai e Argentina, com o crescimento econômico de 14% e
49,9% do crescimento do PIB correspondendo à agricultura.
O país chama para si a atenção de investidores, já que possui a maior estabilidade
monetária e fiscal da América do Sul,além de taxas de impostos mais baixas e um sistema
tributário simples.
Com a população em sua maioria jovem e ativa no mercado de trabalho, faz com que isso
se reflita na economia que assim como os jovens tem sempre expectativa de crescimento.
Usina de Itaipu no Paraguai
1. Maior estabilidade monetária e fiscal na América Latina (nunca teve forte
desvalorização, expropriação ou congelamento de poupança);
2. Rápida recuperação do crescimento econômico e do investimento após a crise de 20082009 o crescimento de 6% no primeiro semestre de 2010 com base na produção de
alimentos como a demanda mundial tende a crescer;
3. Leis de Atrações para investimento: Regime de Maquila, que estabelecem isenções
fiscais e outros benefícios para as indústrias que produzem para exportação;
4. Acesso ao MERCOSUL, uma área de livre comércio com um PIB de EUA $ 2 bilhões, que
também inclui Argentina, Brasil e Uruguai;
5. Trabalho: excelente custo-benefício da região e menor contribuição previdenciária
sobre os salários;
6. População na sua maioria jovem e com grande facilidade de aprendizagem e de
formação;
7. Abundante disponibilidade de energia elétrica a taxas mais baixas na região;
8. Centro do Paraná-Paraguai, Paraná-Tietê Waterway com frete grátis na maior parte do
país durante todo o ano;
9. Clima ameno e ausência de catástrofes naturais;
10. Água em abundância e terras férteis para a agricultura.
31. Investindo no Paraguai
Brasileiros estão no Paraguai produzindo bens de consumo para vender ao Brasil. Dez das
49 maquiladoras em atividade no país têm pelo menos participação de capital brasileiro,
segundo informação do Conselho Nacional da Indústria Maquiladora de Exportação. À
primeira vista, ocorre no Mercosul um fenômeno semelhante ao ocorrido a partir dos
anos 90 no âmbito do Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta). Com o
acordo comercial entre EUA, Canadá e México, productos mexicanos passaram a entrar
mais facilmente nos dois países mais desenvolvidos da região. Indústrias americanas
aproveitaram a oportunidade para se tornar mais competitivas no próprio mercado,
produzindo bens mais baratos no vizinho do Sul. Mas a comparação entre o Nafta e o
Mercosul é adequada apenas em parte, quando se trata da criação de subsidiárias de
empresas do parceiro mais desenvolvido. Há diferenças importantes entre os dois casos.
A instalação das maquiladoras no México foi o resultado previsível do acordo regional de
livre comércio. Mesmo sem acordos desse tipo, empresas dos EUA e de outros países
avançados começaram há muito tempo a investir em economias em desenvolvimento não
só em busca dos mercados locais, mas para aproveitar custos mais baixos. Seria como que
uma nova distribuição internacional do trabalho. As economias mais desenvolvidas
reteriam as atividades tecnologicamente mais sofisticadas e a própria atividade geradora
de novidades técnicas. A produção manufatureira seria transferida para outros países.
Esta é uma descrição muito simplificada, mas contém alguns elementos importantes para
a compreensão do assunto.
Sindicalistas americanos combateram o Nafta desde a apresentação da proposta de
criação do bloco. O acordo, segundo eles, facilitaria a exportação de empregos para o
México e resultaria em desocupação nos Estados Unidos. Na última campanha eleitoral,
políticos democratas chegaram a prometer uma revisão do acordo.
O prognóstico dos sindicalistas americanos estava errado. O acordo foi bom para a região,
a economia americana foi parcialmente reestruturada e houve expansão do emprego nos
três países. Outros países se envolveram em movimentos semelhantes. Europeus
transferiram atividades criadoras de emprego para o norte da África. Com isso, o comércio
na zona do Mediterrâneo cresceu e se diversificou.
Uma evolução semelhante não seria surpreendente no Mercosul. Os salários brasileiros
são em média mais altos que os do Paraguai e essa diferença poderia estimular a
transferência de algumas atividades. Além disso, o governo paraguaio oferece isenção de
32. impostos sobre as matérias-primas importadas e destinadas à produção de bens
exportáveis. Essa política é também seguida no Brasil. O lado incomum da história é outro.
O Paraguai oferece energia bem mais barata que a brasileira, embora a produção dependa
de Itaipu. A eletricidade no Brasil é bem mais cara, principalmente por causa de impostos.
Isso é parte do famigerado custo Brasil.
Depois, a diferença de custo da mão de obra nos dois países não depende só dos salários
efetivamente pagos aos trabalhadores. Depende principalmente do peso das obrigações
trabalhistas. Essas obrigações são muito menores tanto no Paraguai quanto em vários
outros países em desenvolvimento. Já atrapalham a competitividade das empresas
brasileiras e dificultam a criação de empregos, mesmo quando as empresas brasileiras não
investem no exterior. Empregos são tomados quando empresas estrangeiras com
menores custos competem com as brasileiras no País ou no mercado externo.
Não há nada de errado no esforço do governo paraguaio para desenvolver a indústria em
seu país. Ao contrário: é uma boa notícia para todos os interessados no progresso da
região. Errada é a insistência das autoridades brasileiras em manter obrigações fiscais e
parafiscais excessivas, além de outras condições - como a burocracia lenta e pesada incompatíveis com uma economia forçada a competir.
Se você tem algum interesse no Paraguai
Consulte
luisaguilera@bancarios.com