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ERICK E GUTO
A tartaruga Guto e o esquilo Erick eram grandes
amigos. Certo dia, estavam brincando na
floresta, quando o pato Teco e o coelho Júlio se
aproximaram.
-- Vocês gostariam de fazer uma corrida de
revezamento conosco? – perguntou Júlio.
-- Eu gosto de corridas de revezamento – disse
Erick.
-- Júlio e eu seremos uma equipe – disse Teco – E
Erick e Guto serão outra.
-- Isso não seria justo – disse Erick – porque Guto é
muito lento.
-- Mas você é rápido – respondeu Teco. – Nós
vamos correr até o final do caminho, tocar o nosso
colega de equipe lá no final, e correr de voltar. A
equipe que chegar primeiro ganha.
-- Um… dois… três e já! – contou Júlio
AMIGOS DA FLORESTA
Teco e Erick saíram correndo pela trilha da
floresta. Erick chegou onde Guto estava
esperando, e a tartaruga iniciou sua parte da
corrida. Contudo, não demorou muito para Júlio
a alcançar e logo ultrapassar.
-- Mais rápido! – gritava Erick.
Mas, como qualquer tartaruga, Guto andava
devagar. Ainda estava a meio caminho quando
Júlio cruzou a linha de chegada.
-- Você nos fez perder! – gritou Erick para Guto
todo chateado, quando finalmente chegou
à linha de chegada. -- Eu até lhe dei uma
vantagem, e você ainda assim nos fez perder!
Vamos fazer outra corrida, e desta vez vou me
certificar que vamos ganhar!
Teco e Erick se posicionaram de novo e ambos
saíram disparados ao ouvirem a palavra “já”!
Erick correu pelo caminho e, quando chegou
no lugar onde Guto estava, agarrou nele e
começou a correr de volta. Erick não estava
acostumado a correr com uma tartaruga nas
costas, então tropeçou e caiu. E Guto voou das
costas de Erick.
--SOCORRO! – gritou Guto, deslizando pelo
caminho a toda a velocidade, de costas.
Escondeu as patas e a cabeça dentro da
casca e continuou gritando, pedindo ajuda.
Guto bateu contra um tronco, foi jogado de
volta para o caminho e atravessou a linha
de chegada escorregando, antes de Júlio.
-- Ganhamos! Ganhamos! – gritou Erick.
-- Guto esticou a cabeça e as patas para
fora da casca e conseguiu se virar com
grande custo. Tentou andar, mas estava
tonto.
-- Erick pegou Guto, exclamando sem parar
que haviam ganho, e que Guto havia
corrido muito rápido.
-- Ponha-me no chão! – disse ele chateado.
-- Mas nós ganhamos! – repetiu Erick.
-- Não importa – respondeu Guto. – Foi uma
corrida boba!
-- E também não foi justa, porque você
carregou o Guto – acrescentou Teco. –
Vamos embora Júlio. Já não é mais divertido.
-- O que está acontecendo aqui? – perguntou a
coruja Telma.
-- Estávamos apostando uma corrida” – explicou
Erick -- e nós ganhamos!
Erick contou à Telma sobre a corrida e riu ao
lembrar de Guto saindo disparado pela trilha.
-- Foi muito engraçado! – disse.
-- E como está o seu amigo? – perguntou Telma.
– Você se certificou que ele está bem?
-- Bem, não – murmurou Erick. Acho que está
bem… Guto?
-- Guto havia se dirigido para o rio e escondido
dentro de um tronco oco. Quando ouviu Erick
chamá-lo, foi ainda mais para dentro dele.
-- Guto? – Chamou Erick que novo, mas não
obteve resposta.
-- Parece que você vai precisar encontrar o seu
amigo, Erick -- disse Telma. – Talvez ele esteja
machucado, ou chateado.
-- Erick percorreu a trilha para cima e pra
baixo, procurou no rio, e até perguntou aos
outros animais se haviam visto Guto, mas não
conseguiu encontrá-lo.
-- O sol estava se pondo, e Erick ficou
preocupado com o amigo. Sentia-se mal pela
forma como o havia tratado. Viu um tronco
caído e sentou-se nele, muito triste.
-- Guto, onde você está? – sussurrou. – Estou
sentindo sua falta!
Guto escutou Edgar do seu esconderijo no
tronco.
“Eu deveria dizer algo,” pensou, mas estava
chateado. “Edgar não agiu como um bom
amigo. Foi rude e me deixou triste.” Mas depois
voltou a pensar: “Mas se fosse eu a fazer algo
errado, ia querer que ele me perdoasse, para
sermos amigos de novo.”
Guto sabia o que devia fazer.
-- Erick? – disse Guto, esticando a cabeça para
fora do tronco.
-- Guto! Te procurei por todo o lado!
-- Eu sei. Desculpe por ter me escondido de você.
... Eu estava chateado.
--A culpa foi minha – disse Erick. – Não tive muita
consideração com você durante a corrida, e você
podia ter ficado seriamente ferido. Você é o meu
melhor amigo e não quero que fique triste comigo.
Você me perdoa?
-- Perdoo -- disse Guto. – E da próxima vez não
vou me esconder quando algo me deixar triste. Eu
devia ter resolvido as coisas com você. Obrigado
por ter vindo me procurar. Fico feliz por você ser
meu amigo!
-- E eu fico feliz por você ser o meu melhor amigo!
– respondeu Erick.
-- E os amigos caminharam lado a lado, em
direção às suas casas, conversando sobre todas as
coisas divertidas que fariam no dia seguinte, juntos.
Moral: Seja para os outros o amigo que
gostaria que fossem para você.
Autoria de Chandra Rees. Ilustrado por Nozomi Matsuoka.
Design de Roy Evans.
Publicado pelo My Wonder Studio.
Copyright © 2018 por A Família Internacional

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Amigos da floresta: Erick e Guto

  • 1. ERICK E GUTO A tartaruga Guto e o esquilo Erick eram grandes amigos. Certo dia, estavam brincando na floresta, quando o pato Teco e o coelho Júlio se aproximaram. -- Vocês gostariam de fazer uma corrida de revezamento conosco? – perguntou Júlio. -- Eu gosto de corridas de revezamento – disse Erick. -- Júlio e eu seremos uma equipe – disse Teco – E Erick e Guto serão outra. -- Isso não seria justo – disse Erick – porque Guto é muito lento. -- Mas você é rápido – respondeu Teco. – Nós vamos correr até o final do caminho, tocar o nosso colega de equipe lá no final, e correr de voltar. A equipe que chegar primeiro ganha. -- Um… dois… três e já! – contou Júlio AMIGOS DA FLORESTA
  • 2. Teco e Erick saíram correndo pela trilha da floresta. Erick chegou onde Guto estava esperando, e a tartaruga iniciou sua parte da corrida. Contudo, não demorou muito para Júlio a alcançar e logo ultrapassar. -- Mais rápido! – gritava Erick. Mas, como qualquer tartaruga, Guto andava devagar. Ainda estava a meio caminho quando Júlio cruzou a linha de chegada. -- Você nos fez perder! – gritou Erick para Guto todo chateado, quando finalmente chegou à linha de chegada. -- Eu até lhe dei uma vantagem, e você ainda assim nos fez perder! Vamos fazer outra corrida, e desta vez vou me certificar que vamos ganhar! Teco e Erick se posicionaram de novo e ambos saíram disparados ao ouvirem a palavra “já”! Erick correu pelo caminho e, quando chegou no lugar onde Guto estava, agarrou nele e começou a correr de volta. Erick não estava acostumado a correr com uma tartaruga nas costas, então tropeçou e caiu. E Guto voou das costas de Erick.
  • 3. --SOCORRO! – gritou Guto, deslizando pelo caminho a toda a velocidade, de costas. Escondeu as patas e a cabeça dentro da casca e continuou gritando, pedindo ajuda. Guto bateu contra um tronco, foi jogado de volta para o caminho e atravessou a linha de chegada escorregando, antes de Júlio. -- Ganhamos! Ganhamos! – gritou Erick. -- Guto esticou a cabeça e as patas para fora da casca e conseguiu se virar com grande custo. Tentou andar, mas estava tonto. -- Erick pegou Guto, exclamando sem parar que haviam ganho, e que Guto havia corrido muito rápido. -- Ponha-me no chão! – disse ele chateado. -- Mas nós ganhamos! – repetiu Erick. -- Não importa – respondeu Guto. – Foi uma corrida boba! -- E também não foi justa, porque você carregou o Guto – acrescentou Teco. – Vamos embora Júlio. Já não é mais divertido.
  • 4. -- O que está acontecendo aqui? – perguntou a coruja Telma. -- Estávamos apostando uma corrida” – explicou Erick -- e nós ganhamos! Erick contou à Telma sobre a corrida e riu ao lembrar de Guto saindo disparado pela trilha. -- Foi muito engraçado! – disse. -- E como está o seu amigo? – perguntou Telma. – Você se certificou que ele está bem? -- Bem, não – murmurou Erick. Acho que está bem… Guto? -- Guto havia se dirigido para o rio e escondido dentro de um tronco oco. Quando ouviu Erick chamá-lo, foi ainda mais para dentro dele. -- Guto? – Chamou Erick que novo, mas não obteve resposta. -- Parece que você vai precisar encontrar o seu amigo, Erick -- disse Telma. – Talvez ele esteja machucado, ou chateado.
  • 5. -- Erick percorreu a trilha para cima e pra baixo, procurou no rio, e até perguntou aos outros animais se haviam visto Guto, mas não conseguiu encontrá-lo. -- O sol estava se pondo, e Erick ficou preocupado com o amigo. Sentia-se mal pela forma como o havia tratado. Viu um tronco caído e sentou-se nele, muito triste. -- Guto, onde você está? – sussurrou. – Estou sentindo sua falta! Guto escutou Edgar do seu esconderijo no tronco. “Eu deveria dizer algo,” pensou, mas estava chateado. “Edgar não agiu como um bom amigo. Foi rude e me deixou triste.” Mas depois voltou a pensar: “Mas se fosse eu a fazer algo errado, ia querer que ele me perdoasse, para sermos amigos de novo.” Guto sabia o que devia fazer. -- Erick? – disse Guto, esticando a cabeça para fora do tronco. -- Guto! Te procurei por todo o lado!
  • 6. -- Eu sei. Desculpe por ter me escondido de você. ... Eu estava chateado. --A culpa foi minha – disse Erick. – Não tive muita consideração com você durante a corrida, e você podia ter ficado seriamente ferido. Você é o meu melhor amigo e não quero que fique triste comigo. Você me perdoa? -- Perdoo -- disse Guto. – E da próxima vez não vou me esconder quando algo me deixar triste. Eu devia ter resolvido as coisas com você. Obrigado por ter vindo me procurar. Fico feliz por você ser meu amigo! -- E eu fico feliz por você ser o meu melhor amigo! – respondeu Erick. -- E os amigos caminharam lado a lado, em direção às suas casas, conversando sobre todas as coisas divertidas que fariam no dia seguinte, juntos. Moral: Seja para os outros o amigo que gostaria que fossem para você. Autoria de Chandra Rees. Ilustrado por Nozomi Matsuoka. Design de Roy Evans. Publicado pelo My Wonder Studio. Copyright © 2018 por A Família Internacional