4. MICROSCOPIA ESPECULAR
Introdução
É uma técnica de imagem querática
não invasiva que permite observar e
registar a função e estrutura do
endotélio querático.
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
5. MICROSCOPIA ESPECULAR
Introdução
É uma técnica de imagem querática
não invasiva que permite observar e
registar a função e estrutura do
endotélio querático.
Permite uma magnificação 100x
superior à biomicroscopia
convencional.
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
6. MICROSCOPIA ESPECULAR
Introdução
É uma técnica de imagem querática
não invasiva que permite observar e
registar a função e estrutura do
endotélio querático.
Permite uma magnificação 100x
superior à biomicroscopia
convencional.
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
Todos os microscópios especulares
clínicos se baseiam no microscópio
desenhado por Maurice, em 1968.
7. MICROSCOPIA ESPECULAR
Introdução
É uma técnica de imagem querática
não invasiva que permite observar e
registar a função e estrutura do
endotélio querático.
Todos os microscópios especulares
clínicos se baseiam no microscópio
desenhado por Maurice, em 1968.
Permite uma magnificação 100x
superior à biomicroscopia
convencional.
Existem múltiplos aparelhos
distintos, cada um com a sua
calibração e magnificação próprias.
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
10. MICROSCOPIA ESPECULAR
Indicações
Avaliar córneas
patológicas,
nomeadamente córnea
guttata, irregularidades
da Descemet,
endoteliopatia por uso
de lentes de contacto e
distrofias posteriores.
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
Avaliar a reserva
funcional
endotelial
previamente a
qualquer cirurgia
intra-ocular.
11. MICROSCOPIA ESPECULAR
Indicações
Avaliar córneas
patológicas,
nomeadamente córnea
guttata, irregularidades
da Descemet,
endoteliopatia por uso
de lentes de contacto e
distrofias posteriores.
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
Avaliar a reserva
funcional
endotelial
previamente a
qualquer cirurgia
intra-ocular.
Avaliação de
córneas de
dadores
previamente a
queratoplastia
penetrante.
17. A
ESPECUL
PIA
ICROSCO
M
OS
IOS ÓPTIC
PRÍNCIP
LUZ
Ao atingir uma superfície pode
ser reflectida, absorvida ou
transmitida.
CÓRNEA
Apresenta múltiplas interfaces
com índices refractivos diferentes.
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
REFLEXÃO
R
18. A
ESPECUL
PIA
ICROSCO
M
R
OS
IOS ÓPTIC
PRÍNCIP
LUZ
Ao atingir uma superfície pode
ser reflectida, absorvida ou
transmitida.
CÓRNEA
Apresenta múltiplas interfaces
com índices refractivos diferentes.
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
REFLEXÃO
Quando o ângulo de reflexão da luz é
igual ao ângulo de incidência ocorre
reflexão especular da luz, ou seja,
como se fosse um espelho.
19. A
ESPECUL
PIA
ICROSCO
M
R
OS
IOS ÓPTIC
PRÍNCIP
LUZ
Ao atingir uma superfície pode
ser reflectida, absorvida ou
transmitida.
CÓRNEA
Apresenta múltiplas interfaces
com índices refractivos diferentes.
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
REFLEXÃO
Quando o ângulo de reflexão da luz é
igual ao ângulo de incidência ocorre
reflexão especular da luz, ou seja,
como se fosse um espelho.
REGISTO
20. A
ESPECUL
PIA
ICROSCO
M
R
OS
IOS ÓPTIC
PRÍNCIP
LUZ
Ao atingir uma superfície pode
ser reflectida, absorvida ou
transmitida.
CÓRNEA
Apresenta múltiplas interfaces
com índices refractivos diferentes.
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
REFLEXÃO
Quando o ângulo de reflexão da luz é
igual ao ângulo de incidência ocorre
reflexão especular da luz, ou seja,
como se fosse um espelho.
REGISTO
A luz reflectida especularmente é
capturada pelo microscópio e
transformada numa imagem.
26. MICROSCOPIA ESPECULAR
Tipos de microscópios
CONTACTO
NÃO CONTACTO
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
Consiste num microscópio com uma lente que
aplana a córnea, reduzindo assim a sua curvatura e
aumentando a área de reflexo especular.
27. MICROSCOPIA ESPECULAR
Tipos de microscópios
CONTACTO
NÃO CONTACTO
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
Consiste num microscópio com uma lente que
aplana a córnea, reduzindo assim a sua curvatura e
aumentando a área de reflexo especular.
Utilizam tecnologia de focagem de imagem
automatizada. A córnea não sofre aplanação.
28. MICROSCOPIA ESPECULAR
Tipos de microscópios
CONTACTO
NÃO CONTACTO
Consiste num microscópio com uma lente que
aplana a córnea, reduzindo assim a sua curvatura e
aumentando a área de reflexo especular.
Utilizam tecnologia de focagem de imagem
automatizada. A córnea não sofre aplanação.
Ambos utilizam sistemas computorizados de captura de
imagem e análise da morfologia da célula endotelial.
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
35. MICROSCOPIA ESPECULAR
Tipos de microscópios
TA C T
NÃO CON
C O N TA C T
O
◆
Keeler Instruments
model SP-580
◆
HAI Labs
model CL-1000xyz
◆
TOMEY Corp.
model EM-1000
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
O
36. MICROSCOPIA ESPECULAR
Tipos de microscópios
TA C T
NÃO CON
C O N TA C T
O
O
◆
Keeler Instruments
model SP-580
◆
Bio Optics Inc.
model LMS-12000
◆
HAI Labs
model CL-1000xyz
◆
Topcon
model SP-series
◆
TOMEY Corp.
model EM-1000
◆
Konan
model ROBO SP-series
◆
Nidek
model CM-530
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
38. MICROSCOPIA ESPECULAR
Determinação da densidade endotelial
Método de comparação: comparação com um padrão em favo de mel prédeterminado
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
39. MICROSCOPIA ESPECULAR
Determinação da densidade endotelial
Método de comparação: comparação com um padrão em favo de mel prédeterminado
Método de moldura: contagem das células numa moldura definida.
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
40. MICROSCOPIA ESPECULAR
Determinação da densidade endotelial
Método de comparação: comparação com um padrão em favo de mel prédeterminado
Método de moldura: contagem das células numa moldura definida.
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
41. MICROSCOPIA ESPECULAR
Determinação da densidade endotelial
Método de comparação: comparação com um padrão em favo de mel prédeterminado
Método de moldura: contagem das células numa moldura definida.
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
42. MICROSCOPIA ESPECULAR
Determinação da densidade endotelial
Método de comparação: comparação com um padrão em favo de mel prédeterminado
Método de moldura: contagem das células numa moldura definida.
Método de canto: localiza a intersecção de bordos celulares e transfere a imagem
para um polígono em formato digital de forma a calcular a área celular.
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
43. MICROSCOPIA ESPECULAR
Determinação da densidade endotelial
Método de comparação: comparação com um padrão em favo de mel prédeterminado
Método de moldura: contagem das células numa moldura definida.
Método de canto: localiza a intersecção de bordos celulares e transfere a imagem
para um polígono em formato digital de forma a calcular a área celular.
Método do centro: determina área celular de uma célula e das suas adjecentes
(center-to-center)
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
44. MICROSCOPIA ESPECULAR
Determinação da densidade endotelial
Método de comparação: comparação com um padrão em favo de mel prédeterminado
Método de moldura: contagem das células numa moldura definida.
Método de canto: localiza a intersecção de bordos celulares e transfere a imagem
para um polígono em formato digital de forma a calcular a área celular.
Método do centro: determina área celular de uma célula e das suas adjecentes
(center-to-center)
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
51. MICROSCOPIA ESPECULAR
Morfologia normal da célula endotelial
- Células com 6 lados, hexagonais, regulares.
Alterada por:
- doença
- trauma
- toxicidade química
- lentes de contacto
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
52. MICROSCOPIA ESPECULAR
Morfologia normal da célula endotelial
- Células com 6 lados, hexagonais, regulares.
Alterada por:
- doença
- trauma
- toxicidade química
- lentes de contacto
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
53. MICROSCOPIA ESPECULAR
Morfologia normal da célula endotelial
- Células com 6 lados, hexagonais, regulares.
Alterada por:
Aumento da área celular
- doença
Diminuição da densidade
celular
- trauma
- toxicidade química
- lentes de contacto
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
Alteração da morfologia
celular
58. MICROSCOPIA ESPECULAR
Endotélio normal
Densidade endotelial (CD): nº células/mm2
Área celular média (AVE) +- SD (μm2)
Forma (6A): percentagem de células hexagonais
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
59. MICROSCOPIA ESPECULAR
Endotélio normal
Densidade endotelial (CD): nº células/mm2
Área celular média (AVE) +- SD (μm2)
Forma (6A): percentagem de células hexagonais
Coeficiente de variação (CV)
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
63. MICROSCOPIA ESPECULAR
Densidade endotelial
Contagem endotelial de córnea normal:
350.000
Densidade endotelial normal à nascença:
3000-4000 células/mm2
Densidade endotelial normal do adulto:
2400 células/mm2
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
64. MICROSCOPIA ESPECULAR
Densidade endotelial
Contagem endotelial de córnea normal:
350.000
Densidade endotelial normal à nascença:
3000-4000 células/mm2
Densidade endotelial normal do adulto:
2400 células/mm2
Densidade endotelial normal do idoso:
2000 células/mm2
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
65. MICROSCOPIA ESPECULAR
Densidade endotelial
Contagem endotelial de córnea normal:
350.000
Densidade endotelial normal à nascença:
3000-4000 células/mm2
Densidade endotelial normal do adulto:
2400 células/mm2
Densidade endotelial normal do idoso:
2000 células/mm2
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
66. MICROSCOPIA ESPECULAR
Densidade endotelial
Contagem endotelial de córnea normal:
350.000
Densidade endotelial normal à nascença:
3000-4000 células/mm2
Densidade endotelial normal do adulto:
2400 células/mm2
Densidade endotelial normal do idoso:
2000 células/mm2
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
72. MICROSCOPIA ESPECULAR
Polimegatismo
Sinal de disfunção endotelial precoce.
Variação anormal no tamanho das células
endoteliais.
Contagem endotelial (CD) diminuída.
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
73. MICROSCOPIA ESPECULAR
Polimegatismo
Sinal de disfunção endotelial precoce.
Variação anormal no tamanho das células
endoteliais.
Contagem endotelial (CD) diminuída.
Coeficiente de variação (CV) superior a 40
(normal 27-28)
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
79. MICROSCOPIA ESPECULAR
Pleomorfismo
Outro sinal de disfunção endotelial precoce.
Variação anormal na forma das células
endoteliais.
Contagem endotelial (CD) diminuída.
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
80. MICROSCOPIA ESPECULAR
Pleomorfismo
Outro sinal de disfunção endotelial precoce.
Variação anormal na forma das células
endoteliais.
Contagem endotelial (CD) diminuída.
Indicador da forma (6A) inferior a 50.
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
84. MICROSCOPIA ESPECULAR
Pleomorfismo e Polimegatismo
- Células com 6 lados,
hexagonais, regulares.
- A, células alongadas.
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
85. MICROSCOPIA ESPECULAR
Pleomorfismo e Polimegatismo
- Células com 6 lados,
hexagonais, regulares.
- A, células alongadas.
- B, células com bordos
arredondados.
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
86. MICROSCOPIA ESPECULAR
Pleomorfismo e Polimegatismo
- Células com 6 lados,
hexagonais, regulares.
- A, células alongadas.
- B, células com bordos
arredondados.
- C e D, células redondas.
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
87. MICROSCOPIA ESPECULAR
Pleomorfismo e Polimegatismo
- Células com 6 lados,
hexagonais, regulares.
- A, células alongadas.
- B, células com bordos
arredondados.
- C e D, células redondas.
- E, células quadradas.
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
88. MICROSCOPIA ESPECULAR
Pleomorfismo e Polimegatismo
- Células com 6 lados,
hexagonais, regulares.
- A, células alongadas.
- B, células com bordos
arredondados.
- C e D, células redondas.
- E, células quadradas.
- F, células triangulares.
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
91. MICROSCOPIA ESPECULAR
Densidade endotelial normal com pleomorfismo e polimegatismo
Contagem endotelial normal mas
grande variabilidade no tamanho e
forma celulares.
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
92. MICROSCOPIA ESPECULAR
Densidade endotelial normal com pleomorfismo e polimegatismo
Contagem endotelial normal mas
grande variabilidade no tamanho e
forma celulares.
Contagem celular sem variáveis da
forma celular pode ser enganadora.
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
95. MICROSCOPIA ESPECULAR
Aplicações clínicas
A densidade endotelial decresce com a idade.
Com contagens entre 400 e 800 células/mm2 verifica-se edema querático
ocorre.
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
96. MICROSCOPIA ESPECULAR
Aplicações clínicas
A densidade endotelial decresce com a idade.
Com contagens entre 400 e 800 células/mm2 verifica-se edema querático
ocorre.
Verificam-se uma diminuição da contagem endotelial até 30% em cirurgias no
segmento anterior.
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
97. MICROSCOPIA ESPECULAR
Aplicações clínicas
A densidade endotelial decresce com a idade.
Com contagens entre 400 e 800 células/mm2 verifica-se edema querático
ocorre.
Verificam-se uma diminuição da contagem endotelial até 30% em cirurgias no
segmento anterior.
Para uma cirurgia de segmento anterior segura a contagem endotelial deve ser no
mínimo 1200-1500 células/mm2.
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
101. MICROSCOPIA ESPECULAR
Aplicações clínicas - Anomalias várias
- A, excrescências
isoladas (córnea guttata).
- B, excrescências
confluentes.
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
102. MICROSCOPIA ESPECULAR
Aplicações clínicas - Anomalias várias
- A, excrescências
isoladas (córnea guttata).
- B, excrescências
confluentes.
- C e D, estruturas intracelulares brilhantes.
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
103. MICROSCOPIA ESPECULAR
Aplicações clínicas - Anomalias várias
- A, excrescências
isoladas (córnea guttata).
- B, excrescências
confluentes.
- C e D, estruturas intracelulares brilhantes.
- E, depósitos endoteliais
pigmentados.
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
104. MICROSCOPIA ESPECULAR
Aplicações clínicas - Anomalias várias
- A, excrescências
isoladas (córnea guttata).
- B, excrescências
confluentes.
- C e D, estruturas intracelulares brilhantes.
- E, depósitos endoteliais
pigmentados.
- F, G e H, estruturas
intra-celulares escuras.
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
121. MIC
UL
IA ESPEC
ROSCOP
AGE
ME MESS
TA K E H O
ENDOTÉLIO
Análise do reflexo especular
PLEOMORFISMO
Percentagem das células com 6
lados inferior a 50%
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
AR
S
122. MIC
UL
IA ESPEC
ROSCOP
AGE
ME MESS
TA K E H O
ENDOTÉLIO
Análise do reflexo especular
PLEOMORFISMO
Percentagem das células com 6
lados inferior a 50%
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
AR
S
DENSIDADE
123. MIC
UL
IA ESPEC
ROSCOP
AGE
ME MESS
TA K E H O
ENDOTÉLIO
Análise do reflexo especular
PLEOMORFISMO
Percentagem das células com 6
lados inferior a 50%
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
AR
S
DENSIDADE
Normal 2500 células/mm2 (adulto)
124. MIC
UL
IA ESPEC
ROSCOP
AGE
ME MESS
TA K E H O
ENDOTÉLIO
Análise do reflexo especular
PLEOMORFISMO
Percentagem das células com 6
lados inferior a 50%
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
AR
S
DENSIDADE
Normal 2500 células/mm2 (adulto)
POLIMEGATISMO
125. MIC
UL
IA ESPEC
ROSCOP
AGE
ME MESS
TA K E H O
ENDOTÉLIO
Análise do reflexo especular
PLEOMORFISMO
Percentagem das células com 6
lados inferior a 50%
Quarta-feira, 16 de Outubro de 13
AR
S
DENSIDADE
Normal 2500 células/mm2 (adulto)
POLIMEGATISMO
Coeficiente variação > 0.40