O documento discute o protocolo MPLS, fornecendo sua história, introdução, arquitetura, funcionamento e comparação com a camada OSI. MPLS foi desenvolvido pela IETF para melhorar a eficiência do encaminhamento de pacotes em redes IP de grande porte. Ele funciona atribuindo rótulos aos pacotes para direcioná-los através de uma sequência de roteadores. MPLS opera de forma independente dos protocolos de rede de camada 3 e pode ser implantado sobre diversas tecnologias.
1. Protocolo MPLS
MULTIPROTOCOLO - MPLS
COMPONENTES DO GRUPO
Sweff
Severino
Renato
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2. Protocolo MPLS
História
Introdução
Arquitetura
Funcionamento
Esquema de redes
Tipos de Acesso
Comparação com a camada OSI
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MPLS
3. Protocolo MPLS
MPLS
Em meados de 1997, a Internet Engineering Task Force (IETF), grupo
internacional de padronização trabalhou para que fosse desenvolvida uma
tecnologia padrão para a comutação de dados, que pudesse ser utilizada e
implementada por qualquer fabricante.
O MPLS surgiu a partir deste esforço, porém, com outro esquema de
rotulação dos pacotes, o que trazia uma distinta vantagem: utilizar o mesmo
esquema de endereçamento IP de roteamento nas redes e dos hosts – o
protocolo mais utilizado atualmente.
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HISTÓRIA
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4. Protocolo MPLS
Multiprotocol porque pode ser aplicado em todos protocolos de rede da
camada 3;
Os drafts do IETF se referem ao MPLS como “a camada calço”;
É uma tecnologia aberta de comutação IP;
MPLS é a unificação de várias técnicas de comutação de pacotes IP, que
surgiram nos anos 90;
É uma técnica de comutação de pacotes centrada em labels (rótulos);
MPLS pode ser implantado sobre redes ATM, DWDM, FR, Ethernet e etc.
Fácil implantação de Engenharia de Tráfego;
Possibilidade de extensão para controle das futuras redes óticas de
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HISTÓRIA
O que é MPLS?
MultiProtocol Label Switching.
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transporte;
Baixo custo de implantação;
Possibilidade de implantação incremental.
5. Protocolo MPLS
MPLS
O QUE É O IETF?
O IETF é um grupo informal e auto organizado, cujos membros contribuem
para a engenharia e evolução das tecnologias de Internet e, também é o principal
órgão envolvido no desenvolvimento de especificações para os novos padrões da
Internet.
O IETF é incomum no sentido de que consiste em uma série de eventos, sem
estrutura ou diretoria estatutária e, sem membros ou candidatos. Consulte
[BCP95] sobre "uma declaração de missão para o IETF", onde se encontra maiores
detalhes disponíveis.
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Site do IETF:
http://www.ietf.org/tao-translated-br.html
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6. Protocolo MPLS
MPLS
SUA MISSÃO INCLUI O SEGUINTE:
► Identificar problemas técnicos e operacionais urgentes relacionados com a
Internet e propor soluções;
► Especificar o desenvolvimento, o uso de protocolos e arquitetura, que
resolvam tais problemas técnicos, em curto prazo;
► Recomendar ao IESG (Internet Engineering Steering Group), a
padronização e o uso de protocolos aplicados à Internet;
► Facilitar a transferência de tecnologia entre o IRTF (Internet Research
Task Force) e a comunidade ativa da Internet;
► Promover a troca de informações dentro da comunidade da Internet entre
fornecedores, usuários, pesquisadores, empresários e gestores de redes.
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7. Protocolo MPLS
MPLS
A motivação inicial para a criação da tecnologia MPLS foi a perspectiva
de aumentar e melhorar a velocidade de encaminhamento de pacotes nas
redes públicas, obtendo um custo menor de acesso do cliente à rede do
provedor ou prestador de serviço, contudo, esta perspectiva não foi
alcançada.
Para as operadoras de serviço, não havia interesse em aprender mais
uma tecnologia, mais complexa em função da velocidade de transmissão que
ela proporciona e, se comparada às outras tecnologias já implantadas, não
houve uma melhora significativa (ABREU, 9 jun 2007).
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INTRODUÇÃO
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8. Protocolo MPLS
MPLS
O objetivo de uma rede MPLS não é o de se conectar diretamente a
sistemas finais. Ao invés disto, ela é uma rede de trânsito, transportando
pacotes entre pontos de entrada e saída.
Ele é chamado de multiprotocolo pois pode ser usado com qualquer
protocolo da camada 3, apesar de quase todo o foco estar voltado no
uso do MPLS com o IP.
Este protocolo é na verdade um padrão que foi feito com base em
diversas tecnologias similares desenvolvidas por diferentes fabricantes.
Ele é referido por documentos do IETF como sendo uma camada
intermediária entre as camadas 2 e 3, fazendo com que estas se
“encaixem” melhor.
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INTRODUÇÃO
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9. Protocolo MPLS
MPLS
Talvez a mais primordial destas necessidades seja a sobrecarga que
esta sendo aplicada aos roteadores da rede devido ao sempre crescente
número de usuários.
Os roteadores IP possuem um algoritmo de roteamento que “é
ineficiente” a medida que o tamanho da rede cresce, pois para definir qual
será o próximo salto (hop) do pacote, cada roteador tem que analisar mais
informações do que é realmente necessário.
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INTRODUÇÃO
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10. Protocolo MPLS
MPLS
Para aumentar a eficiência da rede são utilizados roteadores que
trabalhem exclusivamente na leitura de rótulos e encaminhamento dos
pacotes, fazendo análise e classificação do cabeçalho, e diminuindo o
processamento nos roteadores principais da rede. (KUROSE el al, 2006) (KAMIENSKI et al, 2000).
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ARQUITETURA
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11. Protocolo MPLS
MPLS
ARQUITETURA / FUNCIONAMENTO
A solução desenvolvida deve ser compatível com as tecnologias de rede e os
protocolos de roteamento já existentes, podendo propor otimizações; ela deve permitir
a atribuição de diferentes granularidades a um rótulo; deve considerar redes
hierárquicas além de problemas de escalabilidade. Para atender a estes objetivos é
necessário definir protocolos de manutenção e distribuição de rótulos que suportem
unicast, multicast, roteamento explícito e roteamento hierárquico. Também é
necessário especificar um encapsulamento, e tratar a integração com ATM, além de
discutir QoS.
O componente de encaminhamento do MPLS é independente do protocolo de
rede, podendo ser utilizado com IP ou IPX, por exemplo. Além disso, MPLS é capaz
de operar virtualmente sobre qualquer tecnologia de nível dois, sendo atualmente
padronizada para Ethernet, ATM, FDDI, Frame-Relay e PPP.
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12. Protocolo MPLS
MPLS
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Funcionamento Básico
Site do IETF:
http://www.ietf.org/tao-translated-br.html
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Prefixo Etiq. S
Introdução
de
Etiqueta
Etiq. E Etiq. S
Retirada
de
Etiqueta
Etiq. E Etiq. S
Troca de
Etiquetas
Etiq. E Etiq. S
Troca de
Etiquetas
Transporte
Nível 2
Transporte
Nível 2
LSR LSR
LER de Ingresso
(Entrada no domínio MPLS)
LER de Egresso
(Saída do domínio MPLS) Domínio MPLS
13. Protocolo MPLS
MPLS
ARQUITETURA
Formato genérico do cabeçalho
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14. Protocolo MPLS
MPLS
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ARQUITETURA
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15. Protocolo MPLS
MPLS
NOMENCRATURAS e CONCEITOS
Label - Identificador usado para identificar uma FEC, com significado local;
FEC - Representação de um grupo de pacotes que tem os mesmo requisitos
para o seu transporte;
LER - Um nó MPLS que conecta um domínio MPLS com um nó fora deste
domínio.
LSR - Um nó do MPLS;
LDF - Protocolo pelo qual um LSR informa outro das associações entre
label/FEC que ele fez;
LSP - Uma seqüência de rótulos em cada e, todos os nós ao longo do
caminho da “origem ao destino”.
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16. Protocolo MPLS
MPLS
TIPOS DE ACESSO / INFRAESTRUTURA SUPORTADA
• Acesso corporativo a servidores de aplicações centralizadas como
sistemas corporativos, e-mail e Intranet;
• Integração de sistemas de telefonia;
• Formação de redes para compartilhamento de arquivos;
• Formação de sistemas de videoconferência;
• Acesso remoto aos sistemas corporativos.
• Frame Relay;
• ATM;
• PPP;
• Ethernet;
• Token Ring;
• FDDI;
• Comutação ótica (MPLS).
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17. Protocolo MPLS
MPLS
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ESQUEMA DE REDES
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18. Protocolo MPLS
MPLS
ESTUDO ATUAL DO GRUPO DE TRABALHO
A primeira geração de padrões MPLS já está completa
Alguns exemplos dos itens de estudo do grupo de trabalho atual:
• MPLS ponto-multiponto (P2MP)
• OAM framework geral para aplicações MPLS
• Proposta de avaliação para estender os protocolos MPLS e GMPLS
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19. Protocolo MPLS
MPLS
COMPARAÇÃO COM A CAMADA OSI
• Proporciona encaminhamento e comutação
eficiente de fluxo de tráfego através da rede. O
MPLS combina as vantagens das camadas 2 e 3
do modelo OSI (camada de enlace e rede).
• O MPLS utiliza o roteamento IP tradicional para
anunciar e estabelecer a comunicação na
topologia de rede.
• Utilizando os protocolos de roteamento padrões (
como OSPF, BGP ou RIP), o componente de
controle é responsável por realizar a troca de
informações com outros equipamentos
adjacentes.
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M
P
L
S
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O
S
I
20. Protocolo MPLS
BRIGADO A TODOS
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Bibliografia
MPLS
· Davie, B., Rekhter, Y., “MPLS Technology and Applications”, Morgan Kaufman Publishers
· Duffy, J., “MPLS facing slow adoption, despite flurry of market hype”, Network World, Maio de 2001
· Gallaher, R., “An Introduction to MPLS”, Network Digest, Setembro de 2001
· Hassan, M., “ Routing & Switching”, CES, UNSW
· High Speed Networks Lab., http://highspeed.iie.ncku.edu.tw/course/IPATM.ppt
· McCutcheon, M., “Multi--Protocol Label Switching”, Julho de 1997
· Rosen, E., Wiswanathan, A., Callon, R., “RFC 3031 Multiprotocol Label Switching Architecture”, Janeiro de 2001
· Welcher, P., “Introduction to MPLS”, Agosto de 2000