O documento discute estratégias para ensinar inglês para crianças em idade escolar de forma efetiva, incluindo: 1) Crianças pequenas aprendem melhor inglês quando começam cedo e desenvolvem habilidades cognitivas; 2) Combinar regras de disciplina com as crianças ajuda a mantê-las interessadas e engajadas; 3) Atividades colaborativas, uso de histórias e materiais concretos tornam a aprendizagem do inglês mais prazerosa para crianças.
2. “ [...] Children who learn a foreign language
beginning in early childhood demonstrate certain
cognitive advantages over children who do not.
[…] Bilingual students learn sooner that an object
remains the same, even though the object has a
different name in another language. For example,
a foot remains a foot and performs the function
of a foot, whether it is labeled a foot in English or
un pied in French.”
(Therese Sullivan Caccavale, president of the National Network for Early Language
Learning (NNELL))
3. “Beginning foreign language instruction early
sets the stage for students to develop advanced
levels of proficiencies in one or more languages.
In addition, younger learners still possess the
capacity to develop near native-like
pronunciation and intonation in a new language.
Finally, young learners have a natural curiosity
about learning which is evident when they
engage in learning a new language. They also are
open and accepting of people who speak other
languages and come from other cultures.”
(Martha G. Abbott, Director of Education for the American Council on the Teaching of
Foreign Languages (ACTFL))
4. Fale em inglês com as crianças. (De instruções,
conte “casos”, etc)
Aproveite as histórias que eles já conhecem
Busque fazer com que as crianças interajam
Mantenha-se atualizado (busque sites,
histórias, atividades, músicas)
Tenha cuidado especial com a pronúncia
(fossilização)
Busque variar o ambiente da sala de aula
Procure trazer atividades que envolvam o
corpo e movimento
5. De 2 a 3 anos:
Necessidade de manipular materiais diversos
Precisam desenvolver a parte motora
Desenvolver a imaginação
Estimular a criatividade
Precisam conviver com outras crianças
Gostam de brincar sozinhos
Estão descobrindo o próprio corpo
6. De 4 a 6 anos:
Gostam de elogios
Emoções extremadas
Adoram novidades (lugares, pessoas, objetos)
Pouco tempo de atenção
É preciso variar as atividades
Gostam de mostrar o que sabem fazer
Estão descobrindo o prazer de brincar com as
outras crianças
São muito apegadas aos familiares
7. De 7 a 9 anos:
Ápice do desenvolvimento motor
Fase favorável às atividades que exigem
esforço físico
Precisam ser motivadas para o convívio social
Aprendem a respeitar o espaço do outro
Fase de desenvolvimento intelectual
Precisam ser desafiadas intelectualmente
8. De 10 a 12 anos:
Fase para jogos de equipe e competições
Gostam de atividades ao ar livre
Buscam autonomia
Buscam a aceitação do grupo
Dividem as atividades em “de menino” e “de
menina”
Fica mais notável a diferença de
amadurecimento (meninos x meninas)
Precisam trabalhar a sensibilidade e o ciúme
9. Como fazer para crianças de 3 a 6 anos pararem
quietas e prestarem atenção?
Não existe uma fórmula pronta pra manter a
turma [...] interessada na aula. [...]
Nesta faixa etária, o comportamento e as noções
de ética e moral encontram-se em processo de
construção. Uma das funções da professora é
justamente colaborar com essa construção.
(Dicas da Psicóloga Daniela Alonso, de São Paulo, para a Revista "Guia Prático para
Professoras de Educação Infantil" de setembro de 2005.)
10. 1) Seja coerente: Não confunda as crianças
com graus de aceitação diferentes perante
um determinado comportamento. [...]
Se você deixar num dia e não deixar no
outro, as crianças tentarão tirar proveito
dessa brecha.
"Apenas alunos com hiperatividade ou alguma
deficiência devem receber, eventualmente,
um tratamento diferenciado. E isso os
colegas de classe conseguem entender",
observa Daniela.
11. 2) Altere a voz e a expressão, mas não grite:
Quando fizer uma censura, altere a voz para
marcar a emoção, mas não se mostre muito
irritada, pois pode parecer que você não se sente
capaz de controlá-los. Em caso de balbúrdia
geral, adote códigos de silêncio:
- Bata palma 3 vezes;
- Apague a luz;
- Comece a cantar;
- Pare tudo e sente-se.
(Decida com sua turma o próprio código de
silêncio)
12. 3) Combine as regras de antemão:
Essa atitude impede que você tenha de
explicar a razão de uma regra no momento
em que ela é quebrada.
"Promova uma assembléia: Em roda,
estimule-os a expressar o que consideram
certo e errado. Fale você também. Os motivos
das regras devem ser discutidos nessa hora.
Assim, no momento de chamar a atenção de
um aluno, diga "Lembra que isso é errado?",
partindo do princípio de que a justificativa já
foi dada."
13. 5) Adote a cooperação: Peça para os alunos
arrumarem a classe com você no dia que utilizarem
uma organização de carteiras diferentes ou para
participar do "conserto" de algo que fez: se machuca
um colega, pode ajudar no curativo.
6) Expressão dos sentimentos: Dizer "Não gostei" ou
"Isso me ofende" é muito válido, pois, na vida em
sociedade, sempre teremos de lidar com os limites
das outras pessoas. Se você se expressa, mostra ao
aluno que tem sentimentos a ser respeitados.
7) Dê exemplos positivos: Não basta dizer que a
atitude está errada. Especifique com o aluno como
poderia ter sido diferente.
14. IMPORTANTE
- A autoridade da classe é a professora: seja firme!
- Se a turma inteira estiver desinteressada,
questione-se sobre a atividade. Ela pode não ser
adequada.
- Tente resolver os problemas diretamente com os
alunos.
- Caso o aluno tenha dificuldade especial em
seguir as regras siga os passos do manual dos
professores.
-Lembre-se: crianças de até 6 anos não têm
disposição para ouvir sermões. Faça observações
curtas e diretas, como "Isso não pode" e "Pare
com isso"
15. No ato da criação das regras combine com os
alunos as sanções ao não cumprimento destas
normas.
Além de comprometê-la, responsabiliza-a pelas
conseqüências de seus atos, caso não as cumpra.
Assim, o adulto a está auxiliando a tomar
consciência das conseqüências de suas atitudes.
Não se trata apenas de suprimir um
comportamento indesejável (indução pelo medo,
ou pela imposição), mas de difundir a adesão ao
comportamento desejado.
(Por exemplo, o aluno não fica com o mascote da
turma naquela semana, não ganhar o FISK dólar)
17. A aula deve ser composta de:
Warm up (cerca de 5 minutos)
Heavy Learning Period
Fun part (Entre 5 e 10 minutos)
18. Com as crianças mais novas evite jogos
competitivos, pois eles se frustram facilmente.
Favoreça os jogos colaborativos.
- Hot Potato
- Dancing Chairs
- What’s appearing
- Treasure hunt
- Simons Says
20. Utilize materiais
diferentes.
Copie os personagens
das lições, faça
fantoches e deixe os
alunos interpretarem
os diálogos.
Traga objetos para
ensinar vocabulário
21. Abuse de recursos:
Colagens, materiais
variados (giz,
canetinha, tinta,
papéis coloridos,
etc.)
Variação: coloque
coisas que não são
“red” e peça para
eles colorirem só o
red.
23. http://www.english-4kids.com/
http://www.teachingenglish.org.uk/teaching-
kidshttp://www.teachingenglish.org.uk/teach
ing-kids (mantido pelo British Council)
http://supersimplelearning.com/
http://criancasaprendemingles.blogspot.com.
br/ (blog de uma professora que dá aula na
FISK)