1) O documento discute a crise do atual sistema capitalista e seu impacto na humanidade e no meio ambiente.
2) Defende a necessidade de um novo paradigma que priorize a solidariedade, a sustentabilidade e o cuidado com a natureza.
3) Propõe que todos trabalhem em conjunto para construir um mundo onde as necessidades básicas de todos sejam atendidas de forma equitativa e sustentável.
Um espaço seguro e justo para a humanidadeOxfam Brasil
O desafio da humanidade no século 21 é erradicar a pobreza e alcançar a prosperidade para todos na medida das possibilidades dos recursos naturais limitados do planeta. Nos preparativos para a Rio+20, este texto para discussão apresenta uma estrutura visual – cuja forma é de um “donut” – que reúne as fronteiras planetárias com as fronteiras sociais, criando um espaço seguro e justo entre essas duas fronteiras, no qual a humanidade pode desenvolver-se. A mudança para este espaço exige uma equidade muito maior – dentro e entre os países – no uso dos recursos naturais, e muito mais eficiência para transformar estes recursos para atender às necessidades humanas.
Textos para Discussão da Oxfam
Os Textos para Discussão da Oxfam são escritos para contribuir para o debate público e estimular um feedback sobre questões de políticas de desenvolvimento e humanitárias. Eles são documentos que estão “em constante mudança”, e não necessariamente constituem publicações finais ou refletem posições de política da
Oxfam. As visões e recomendações expressas são do autor e não necessariamente da Oxfam.
Um espaço seguro e justo para a humanidadeOxfam Brasil
O desafio da humanidade no século 21 é erradicar a pobreza e alcançar a prosperidade para todos na medida das possibilidades dos recursos naturais limitados do planeta. Nos preparativos para a Rio+20, este texto para discussão apresenta uma estrutura visual – cuja forma é de um “donut” – que reúne as fronteiras planetárias com as fronteiras sociais, criando um espaço seguro e justo entre essas duas fronteiras, no qual a humanidade pode desenvolver-se. A mudança para este espaço exige uma equidade muito maior – dentro e entre os países – no uso dos recursos naturais, e muito mais eficiência para transformar estes recursos para atender às necessidades humanas.
Textos para Discussão da Oxfam
Os Textos para Discussão da Oxfam são escritos para contribuir para o debate público e estimular um feedback sobre questões de políticas de desenvolvimento e humanitárias. Eles são documentos que estão “em constante mudança”, e não necessariamente constituem publicações finais ou refletem posições de política da
Oxfam. As visões e recomendações expressas são do autor e não necessariamente da Oxfam.
Reflexão sobre a relação entre Ecologia Integral e Economia. Ponto de vista da Gestão ambiental e da Teologia. Traz algumas referências e questões para discussão. Apresentado no Congresso da SOTER.
Comunidade é uma organização coletiva, rural ou urbana, destinada a agrupar pessoas com o objetivo de estabelecer um modus vivendi harmônico, equilibrado e solidário, onde elas possam compartilhar e usufruir de atividades, tarefas, bens e produtos, como uma saída viável de vida alternativa e onde se respeite a natureza, o meio ambiente, os semelhantes e os diferentes.
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ILetras Mágicas
Sequência didática para trabalhar o gênero literário CORDEL, a sugestão traz o trabalho com verbos, mas pode ser adequado com base a sua realidade, retirar dos textos palavras que iniciam com R ou pintar as palavras dissílabas ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
LIVRO MPARADIDATICO SOBRE BULLYING PARA TRABALHAR COM ALUNOS EM SALA DE AULA OU LEITURA EXTRA CLASSE, COM FOCO NUM PROBLEMA CRUCIAL E QUE ESTÁ TÃO PRESENTE NAS ESCOLAS BRASILEIRAS. OS ALUNOS PODEM LER EM SALA DE AULA. MATERIAL EXCELENTE PARA SER ADOTADO NAS ESCOLAS
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
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3. De 27 de janeiro a 1 o de fevereiro de 2009, a cidade de Belém, Pará, sediou a nona edição do Fórum Social Mundial.
4. Um evento que contou com aproximadamente cem mil inscritos, provindos de mais de 160 países.
5. Representantes de movimentos sociais, de tradições religiosas e espirituais, ONGs, intelectuais solidários, universitários, estudantes, cidadãos do mundo.
21. Dirão - os economistas, as corporações transnacionais e os detentores do poder - que o capitalismo vive de crises, e que esta é mais uma crise cíclica.
22. E tentarão nos empurrar mais do mesmo, mais consumo, mais conflitos, mais individualismo...
23. Porém, a crise atual é terminal. O desafio não é remediar o que não tem conserto, mas buscar novas alternativas.
24. que, em sua natureza, é voraz, acumulador, depredador do meio ambiente, criador de desigualdades e sem sentido de solidariedade, atesta a sua própria falência. O sistema atual, regido pelo capital e pelas leis do mercado,
25. Um sistema onde a cada quatro minutos uma pessoa perde a visão, em decorrência da carência de vitamina A, declara o seu próprio fracasso.
26. Um sistema onde a cada cinco segundos uma criança com menos de cinco anos morre de fome ou desnutrição atesta a sua própria falência.
27. Um sistema que criou desumanos sofrimentos e gritantes desigualdades.
28. O sistema vigente, que tem como pilar um individualismo avassalador, demonstrou-se incapaz de assegurar o bem-estar da humanidade.
29. Um individualismo que se revela na linguagem cotidiana: O meu emprego, o meu salário, a minha casa, o meu carro, a minha família...
30. Um sistema onde ninguém é levado a construir algo em comum, onde a competição, o acúmulo e a ostentação predominam em detrimento da solidariedade, da caridade e da compaixão.
31. Um sistema onde as crianças aprendem tão cedo a conjugar o verbo comprar, mas que desconhecem o que seja compartilhar.
32. Um sistema que incentiva o consumismo inconsequente e desenfreado, e que tanto cultua os bens materiais.
33. Uma cultura que dissemina compulsão e consumismo, que associa o produto a um conceito de felicidade.
34. Um sistema que desconhece o amor, a caridade e a compaixão, e que se fez cego e surdo para o apelo do excluído, do necessitado.
35.
36. O oposto do amor não é o ódio, mas a indiferença.
37. Um sistema que por longas décadas alega não possuir recursos para promover a educação, a saúde e para aplacar a fome mundial, mas que tanto gasta com guerras, conflitos e com a indústria bélica,...
38. ...e que se mostra capaz de mobilizar em poucas horas três trilhões de dólares para socorrer bancos, montadoras e corretoras, atesta seu próprio fracasso terminal.
39. Como foi que permitimos chegar a este ponto? Quanto tempo ainda haverá de passar até que resgatemos a nossa humanidade perdida?
40. Um punhado de farinha e água para enganar a fome, acrescido, nos dias de sorte, de um pouco de sal.
41.
42. Além da crise financeira, nos deparamos também com a crise ambiental.
43. A falta de solidariedade que impera nas nossas relações sociais. E a falta de solidariedade para com a Natureza.
44. A ânsia pelo crescimento econômico, aliada ao consumismo compulsivo, resultou na dilapidação sem precedentes da Natureza.
45. O atual modelo econômico fracassou contra a própria humanidade e contra o planeta.
46. O bem-estar de todos e a preservação da Terra são sacrificados ao lucro de poucos.
47. O consumo inconsequente aumentou o desperdício, a produção de lixo, e os impactos ambientais.
51. O desenvolvimento técnico-científico, dissociado da consciência ecológica, fez com que saqueássemos os recursos naturais numa escala sem precedentes.
52. E a ruptura entre o trabalho e o cuidado fez com que o afã desmedido de produção se revertesse na ânsia incontida de dominação das forças da natureza.
53. Os limites do capitalismo são os limites da Terra. Já encostamos nestes limites, tanto da Terra quanto do capitalismo.
54. Já não mais podemos prosseguir com a perversa lógica do capital, baseada no acúmulo e no desperdício:
55. “ Quem não tem quer; quem tem quer mais; quem tem mais diz que nunca é suficiente.”
56. A lógica do capital que tanto incentiva o supérfluo, a ostentação e o desperdício...
57.
58. Imagem de celulares descartados, quase todos em perfeitas condições de uso. Somente nos EUA, 426.000 aparelhos são jogados fora diariamente, trocados por modelos mais novos.
59. E juntamente com os aparelhos vão-se embora também carregadores, baterias, acessórios...
60.
61. Os atuais padrões de extração, produção e consumo, mostraram-se insustentáveis,...
63. A Terra está dando sinais inequívocos de que já não aguenta mais.
64. Sinais como a escassez de água potável, e o aquecimento global.
65. Sinais como as mudanças climáticas, que já começaram a afligir crescentes parcelas da população ao redor do planeta.
66. A Terra é um planeta pequeno, velho e limitado que não suporta um projeto de exploração ilimitada.
67. As crises financeira, climática, energética, alimentar e outras, - todas elas nos remetem para a crise do paradigma dominante.
68. Precisamos de um novo paradigma de civilização porque o atual chegou ao seu fim e exauriu suas possibilidades.
69. Projeções feitas por pesquisadores e cientistas ambientais mostram que, se o consumo continuar no ritmo atual, em 2050 precisaremos de dois planetas Terra.
70. Qual o mundo que iremos deixar para as próximas gerações?...
71. Qual o mundo que iremos deixar para as próximas gerações?...
76. A interculturalidade, - o diálogo entre o chamado saber ocidental e o saber tradicional, milenar, a cosmovisão indígena.
77. As tradições dos povos nativos falam do ser humano como jardineiro.
78. Conforme ensinam tais tradições, o ser humano deve cultivar a Terra com cuidado e senso de justiça e estética.
79. A proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é nosso dever sagrado.
80. Devemos lançar um novo olhar sobre a realidade, adotar um novo paradigma de relacionamento com todos os seres.
81. O universo caminhou 15 bilhões de anos para produzir o planeta que habitamos, essa admirável obra que nós, seres humanos, recebemos como herança, para cuidar como jardineiros, e preservar como guardiões fiéis.
83. Uma mesma Fonte alimentadora, misteriosa e inominável, sustenta e confere vida a tudo que existe. O mesmo Sopro permeia toda a existência.
84. A vida é milagre, tão belo quanto curto, que deve ser cultivado como as flores mais belas.
85. Como nunca antes na história o destino comum nos conclama a buscar um novo começo.
86. Promover a ecologia do cuidado, que zela pelos interesses de toda a comunidade de vida. Coexistir com respeito, cooperação e harmonia com os demais moradores deste pequeno planeta, - animais, vegetais, seres humanos.
87. A interculturalidade, o encontro com outras tradições, outras culturas, enriquece a nossa visão do mundo e da vida.
88. Ter olhos para os que são diferentes. Ter ouvidos para a sua voz, as suas melodias, canções, histórias...
89. Habitamos todos uma Casa comum. Temos uma origem comum e, certamente, um mesmo destino comum.
90. As tantas flores, com suas cores e formas distintas. Diferenças superficiais, pois a terra que as nutre e sustenta é uma.
91. Um único Sopro as anima, conferindo-lhes significado, sentido e vida.
92. O desafio do tempo presente é o de resgatar as utopias esquecidas, reescrever o nosso sonho comum.
101. “ Onde é que, no olhar da criança, começa o céu e acaba a terra?”
102.
103. O texto desta apresentação se baseia em palestra proferida por Leonardo Boff durante o Fórum Social Mundial, Belém, Pará, janeiro de 2009. Para saber mais acerca do tema, acesse: www.forumsocialmundial.org.br www.leonardoboff.com.br