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PRODUÇÃO EFICIENTE DE LEITE EM PASTO DE QUALIDADE
Ricardo Dias Signoretti
Engenheiro Agrônomo, Doutor, PqC do Pólo Regional Alta Mogiana/APTA
signoretti@apta.sp.gov.br
O produtor de leite, no Brasil, precisa mais que nunca, seguir o caminho mais curto para
melhorar a produtividade na fazenda.
Nesse sentido, alguns requisitos básicos são fundamentais para se obter eficiência elevada
em sistemas de produção de leite: a) explorar vacas especializadas; b) ter um manejo
sanitário adequado; c) ter bom manejo reprodutivo; d) ter bom manejo nutricional, e)
oferecer condições adequadas de conforto para os animais e f) ter gerenciamento eficiente.
Todos esses requisitos devem estar em equilíbrio para a vaca produzir eficientemente e os
mesmos são igualmente importantes no sistema de produção.
Porém, na maioria das fazendas produtoras de leite, no Brasil, o ponto mais deficiente é a
nutrição.
A alimentação do rebanho é o fator que representa a maior despesa no sistema de
produção de leite, entre 40 a 60% do custo total de produção, e a suplementação com
concentrado é que mais onera no custo da alimentação, tanto na época das águas como da
seca.
Na grande maioria dos sistemas de produção de leite no Brasil, a produção de alimento
volumoso, em quantidade e qualidade adequadas para suprir as exigências de vacas
leiteiras durante os 365 dias do ano, ainda é o principal fator limitante para a obtenção de
índices de eficiência satisfatórios, como relatados acima.
www.aptaregional.sp.gov.br
ISSN 2316-5146
Pesquisa & Tecnologia, vol. 14, n. 1 Jan - Jun 2017
Sistemas baseados na exploração de pastagens tropicais são os mais comuns em nosso
meio. Porém, é necessário que o pasto seja tratado como uma área de cultura, atendendo
as suas exigências em fertilidade de solo e manejo racional.
A adoção de sistemas de pastejos rotacionados intensivos, no manejo de pastagens, tem
permitido mudar radicalmente esse panorama em diversas propriedades, nos mais diversos
locais do País. Conseguem-se, atualmente, lotações de pastagens da ordem de 6 a 10
vacas por hectare, durante 180 a 200 dias por ano (sem irrigação da pastagem), e, quando
conciliadas a uma produção de alimento conservado para a época da seca, seja na forma
de silagem de milho, sorgo ou capim, ou ainda o uso de cana de açúcar, in natura ou
ensilada, tem se conseguido aumentar, de forma significativa, a produção de leite por animal
e por área. Nesses sistemas de produção, manejados intensivamente, as produções obtidas
são superiores a 20.000 kg de leite por hectare/ano, tornando a atividade leiteira altamente
competitiva e lucrativa em relação às demais cadeias da agropecuária.
A adubação de pastagens, muitas vezes é considerada onerosa pelos produtores de leite,
mas quando feita de forma eficiente, propicia a produção de um alimento de boa qualidade a
baixo custo.
Geralmente, o custo da adubação para 200 dias da época das águas (450 kg de N/ha em
200 dias) tem ficado em torno de R$ 1,00 a R$ 1,25 por vaca/dia, o que representa cerca de
0,90 a 1,20 litros de leite por vaca por dia, em valores atuais de mercado.
Nesse sentido, as vacas alimentadas com forragens de pastagens fertilizadas, e
suplementadas com quantidades moderadas de concentrado, conforme a sua produção e
estágio de lactação, podem produzir ao redor de 4.000 a 6.000 kg de leite em 305 dias de
lactação.
No entanto, a suplementação deve ser planejada de maneira que não faltem nutrientes,
principalmente para a produção de leite, mas também para a reprodução, e isto irá variar, de
acordo com diversos fatores, sendo um deles estação do ano, uma vez que a qualidade da
forragem varia conforme as condições climáticas.
Também é desejável que não haja excesso de nutrientes no concentrado fornecido, já que
esse é um dos componentes que representa maior custo ao sistema de produção de leite e,
além disso, sua excreção, principalmente substâncias oriundas na proteína, pode causar
impactos ambientais sérios.
www.aptaregional.sp.gov.br
ISSN 2316-5146
Pesquisa & Tecnologia, vol. 14, n. 1 Jan - Jun 2017
Nos sistemas de produção de leite no Brasil é comum a utilização de concentrado contendo
17% a 25%, ou mais, de proteína bruta na matéria seca e há predição de excesso de
proteína na dieta para vacas mantidas em pastagens tropicais manejadas intensivamente.
Neste contexto, a nutrição proteica de vacas leiteiras, mantidas em pastagens tropicais
manejadas intensivamente, tem grande relevância, em virtude de sua influência direta na
produção e na composição do leite, na reprodução animal e no custo da alimentação.
Em pesquisa, recentemente realizada no setor de bovinocultura de leite do Polo Regional da
Alta Mogiana, onde se avaliou a qualidade do pasto com pastejo simulado, em pastagem de
capim Tanzânia fertilizado e utilizando manejo da pastagem com altura de entrada dos
animais com 70 cm e saída com 30 cm dos piquetes, verificou-se, nas condições
experimentais do local, que os níveis de proteína bruta obtidos, foram da ordem de 19,0% e,
para vacas em lactação, a suplementação para atingir média de produção de leite de 20
kg/vaca/dia, exigiu um teor de proteína, no concentrado, de 12,0%, melhorando assim, os
aspectos nutricionais, econômicos e ambientais do sistema de produção de leite.
Para exemplificar, quando comparamos em uma pastagem de boa qualidade com uma de
menor qualidade, podemos verificar, na Tabela 1, que para a mesma produção de leite o
incremento na proteína, no concentrado, foi de 110,78%, representando um acréscimo de
19,75 % no custo alimentar por litro de leite.
Tabela 1 – Composição nutricional, consumo de alguns nutrientes de dois tipos de dietas e
custos relacionados à alimentação de uma vaca produzindo 20 kg de leite por dia (3,6% de
gordura e 3,2% de proteína), preditas pelo NRC (2001)
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Pesquisa & Tecnologia, vol. 14, n. 1 Jan - Jun 2017
Nutrientes (% MS)
Composição nutricional
Pasto de menor qualidade Pasto de boa qualidade
Proteína bruta 9,0 19,4
Fibra em detergente neutro 72,0 62,0
Fibra em detergente ácido 45,0 30,2
Carboidratos não fibrosos 10,0 15,9
Nutrientes digestíveis totais 53,4 59,8
Ingredientes Dieta (kg de MS/vaca/dia)
Pasto 8,75 8,75
Milho moído 4,80 7,04
Farelo de soja 2,60 0,36
Mistura mineral 0,25 0,25
Total 16,40 16,40
Itens Custo alimentar
Custo do concentrado (R$/kg) 1,224 0,9640
Custo alimentar/kg de leite
(R$/kg de leite)
0,6985 0,5833
Desta forma, na época das águas, devemos ajustar a composição do concentrado e
adicionar fontes energéticas ricas em carboidratos não fibrosos (milho moído ou polpa
cítrica, por exemplo), pois o que falta nessa dieta, principalmente quando se usa pasto de
boa qualidade, é energia e não proteína.
Já no caso da pastagem de menor qualidade, o que falta, e consequentemente, onera o
custo de produção de leite é a proteína. Sendo assim, os produtores de leite devem investir
na correta formação e manejo racional de pastagem para que os resultados na produção,
reprodução e no custo por litro de leite seja competitivo no mercado e que seja lucrativo.

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Produção eficiente de leite em pasto de qualidade

  • 1. PRODUÇÃO EFICIENTE DE LEITE EM PASTO DE QUALIDADE Ricardo Dias Signoretti Engenheiro Agrônomo, Doutor, PqC do Pólo Regional Alta Mogiana/APTA signoretti@apta.sp.gov.br O produtor de leite, no Brasil, precisa mais que nunca, seguir o caminho mais curto para melhorar a produtividade na fazenda. Nesse sentido, alguns requisitos básicos são fundamentais para se obter eficiência elevada em sistemas de produção de leite: a) explorar vacas especializadas; b) ter um manejo sanitário adequado; c) ter bom manejo reprodutivo; d) ter bom manejo nutricional, e) oferecer condições adequadas de conforto para os animais e f) ter gerenciamento eficiente. Todos esses requisitos devem estar em equilíbrio para a vaca produzir eficientemente e os mesmos são igualmente importantes no sistema de produção. Porém, na maioria das fazendas produtoras de leite, no Brasil, o ponto mais deficiente é a nutrição. A alimentação do rebanho é o fator que representa a maior despesa no sistema de produção de leite, entre 40 a 60% do custo total de produção, e a suplementação com concentrado é que mais onera no custo da alimentação, tanto na época das águas como da seca. Na grande maioria dos sistemas de produção de leite no Brasil, a produção de alimento volumoso, em quantidade e qualidade adequadas para suprir as exigências de vacas leiteiras durante os 365 dias do ano, ainda é o principal fator limitante para a obtenção de índices de eficiência satisfatórios, como relatados acima.
  • 2. www.aptaregional.sp.gov.br ISSN 2316-5146 Pesquisa & Tecnologia, vol. 14, n. 1 Jan - Jun 2017 Sistemas baseados na exploração de pastagens tropicais são os mais comuns em nosso meio. Porém, é necessário que o pasto seja tratado como uma área de cultura, atendendo as suas exigências em fertilidade de solo e manejo racional. A adoção de sistemas de pastejos rotacionados intensivos, no manejo de pastagens, tem permitido mudar radicalmente esse panorama em diversas propriedades, nos mais diversos locais do País. Conseguem-se, atualmente, lotações de pastagens da ordem de 6 a 10 vacas por hectare, durante 180 a 200 dias por ano (sem irrigação da pastagem), e, quando conciliadas a uma produção de alimento conservado para a época da seca, seja na forma de silagem de milho, sorgo ou capim, ou ainda o uso de cana de açúcar, in natura ou ensilada, tem se conseguido aumentar, de forma significativa, a produção de leite por animal e por área. Nesses sistemas de produção, manejados intensivamente, as produções obtidas são superiores a 20.000 kg de leite por hectare/ano, tornando a atividade leiteira altamente competitiva e lucrativa em relação às demais cadeias da agropecuária. A adubação de pastagens, muitas vezes é considerada onerosa pelos produtores de leite, mas quando feita de forma eficiente, propicia a produção de um alimento de boa qualidade a baixo custo. Geralmente, o custo da adubação para 200 dias da época das águas (450 kg de N/ha em 200 dias) tem ficado em torno de R$ 1,00 a R$ 1,25 por vaca/dia, o que representa cerca de 0,90 a 1,20 litros de leite por vaca por dia, em valores atuais de mercado. Nesse sentido, as vacas alimentadas com forragens de pastagens fertilizadas, e suplementadas com quantidades moderadas de concentrado, conforme a sua produção e estágio de lactação, podem produzir ao redor de 4.000 a 6.000 kg de leite em 305 dias de lactação. No entanto, a suplementação deve ser planejada de maneira que não faltem nutrientes, principalmente para a produção de leite, mas também para a reprodução, e isto irá variar, de acordo com diversos fatores, sendo um deles estação do ano, uma vez que a qualidade da forragem varia conforme as condições climáticas. Também é desejável que não haja excesso de nutrientes no concentrado fornecido, já que esse é um dos componentes que representa maior custo ao sistema de produção de leite e, além disso, sua excreção, principalmente substâncias oriundas na proteína, pode causar impactos ambientais sérios.
  • 3. www.aptaregional.sp.gov.br ISSN 2316-5146 Pesquisa & Tecnologia, vol. 14, n. 1 Jan - Jun 2017 Nos sistemas de produção de leite no Brasil é comum a utilização de concentrado contendo 17% a 25%, ou mais, de proteína bruta na matéria seca e há predição de excesso de proteína na dieta para vacas mantidas em pastagens tropicais manejadas intensivamente. Neste contexto, a nutrição proteica de vacas leiteiras, mantidas em pastagens tropicais manejadas intensivamente, tem grande relevância, em virtude de sua influência direta na produção e na composição do leite, na reprodução animal e no custo da alimentação. Em pesquisa, recentemente realizada no setor de bovinocultura de leite do Polo Regional da Alta Mogiana, onde se avaliou a qualidade do pasto com pastejo simulado, em pastagem de capim Tanzânia fertilizado e utilizando manejo da pastagem com altura de entrada dos animais com 70 cm e saída com 30 cm dos piquetes, verificou-se, nas condições experimentais do local, que os níveis de proteína bruta obtidos, foram da ordem de 19,0% e, para vacas em lactação, a suplementação para atingir média de produção de leite de 20 kg/vaca/dia, exigiu um teor de proteína, no concentrado, de 12,0%, melhorando assim, os aspectos nutricionais, econômicos e ambientais do sistema de produção de leite. Para exemplificar, quando comparamos em uma pastagem de boa qualidade com uma de menor qualidade, podemos verificar, na Tabela 1, que para a mesma produção de leite o incremento na proteína, no concentrado, foi de 110,78%, representando um acréscimo de 19,75 % no custo alimentar por litro de leite. Tabela 1 – Composição nutricional, consumo de alguns nutrientes de dois tipos de dietas e custos relacionados à alimentação de uma vaca produzindo 20 kg de leite por dia (3,6% de gordura e 3,2% de proteína), preditas pelo NRC (2001)
  • 4. www.aptaregional.sp.gov.br ISSN 2316-5146 Pesquisa & Tecnologia, vol. 14, n. 1 Jan - Jun 2017 Nutrientes (% MS) Composição nutricional Pasto de menor qualidade Pasto de boa qualidade Proteína bruta 9,0 19,4 Fibra em detergente neutro 72,0 62,0 Fibra em detergente ácido 45,0 30,2 Carboidratos não fibrosos 10,0 15,9 Nutrientes digestíveis totais 53,4 59,8 Ingredientes Dieta (kg de MS/vaca/dia) Pasto 8,75 8,75 Milho moído 4,80 7,04 Farelo de soja 2,60 0,36 Mistura mineral 0,25 0,25 Total 16,40 16,40 Itens Custo alimentar Custo do concentrado (R$/kg) 1,224 0,9640 Custo alimentar/kg de leite (R$/kg de leite) 0,6985 0,5833 Desta forma, na época das águas, devemos ajustar a composição do concentrado e adicionar fontes energéticas ricas em carboidratos não fibrosos (milho moído ou polpa cítrica, por exemplo), pois o que falta nessa dieta, principalmente quando se usa pasto de boa qualidade, é energia e não proteína. Já no caso da pastagem de menor qualidade, o que falta, e consequentemente, onera o custo de produção de leite é a proteína. Sendo assim, os produtores de leite devem investir na correta formação e manejo racional de pastagem para que os resultados na produção, reprodução e no custo por litro de leite seja competitivo no mercado e que seja lucrativo.