O documento discute diferentes tipos de espaços educativos, incluindo creches, escolas primárias e secundárias, universidades e arquitetura sustentável. Ele fornece exemplos de projetos arquitetônicos de cada tipo que ilustram abordagens inovadoras para criar ambientes de aprendizagem flexíveis, abertos e centrados no aluno.
Espaços educativos na escola, na cidade e na comunidade
1. « Que Educação para Portugal? »
da Rede para o Desenvolvimento de Novos Paradigmas da Educação
GRUPO - ArqEduc in Loco Autores arquitetos - Célia da Cruz / Samuel B. Magalhães
Tema 5.- Escolas e sociedade
5.3 Espaços educativos na escola, na cidade e na comunidade
2. Í N D I C E
CRECHE – BERÇÁRIO / INFANTÁRIO
Edifício construído de raiz
ESCOLAS PRIMÁRIAS / ESCOLAS INTEGRADAS
Edifício recuperado e adaptado
Edifício construído de raiz
ESCOLAS 2/3 CICLO / ESCOLAS SECUNDÁRIAS
Edifício antigo adaptado
Edifício construído de raiz
UNIVERSIDADE
Edifício construído de raiz
ARQUITECTURA SUSTENTÁVEL
Edifício construído de raiz
ESPAÇOS SINGULARES
3. I N T R O D U Ç Ã O
Na sociedade do séc. XXI, para os alunos alcançarem
sucesso num mundo de amanhã ainda em perspetiva, será
necessário criar mecanismos para a identificação das suas
capacidades/aptidões/talentos e paixões e canalizá-los para
seres humanos de excelência do futuro em todas as suas
dimensões não esquecendo a educação para os afetos.
“O segredo é não correr atrás das borboletas. . . É cuidar do
jardim para que elas venham até você.”
Mário Quintana
4. CRECHE – BERÇÁRIO / INFANTÁRIO
“O que eu ouço, eu esqueço.
O que eu vejo, eu lembro.
O que eu faço, eu entendo.”
Confúcio
5. BERÇÁRIO – VELEZ - RUBIO – ESPANHA – LOSDELDESIERTO – elap – 2006
Situado em Almeria, o berçário acolhe crianças até 3 anos de idade.
O espaço é criado com formas associadas ao conhecimento da idade precoce das crianças e do seu
meio habitacional, onde a relação da função e uso estão intimamente ligados tal como a relação
interior/exterior, não descurando a intensidade e variação de luz natural gerada.
As cores e materiais é de todo relevante, logo a utilização das mesmas determinam o uso, para as idades
e desenvolvimento das suas capacidades psicomotoras, mentais e sociais, deste modo, as crianças:
- menores de 1 ano são criados espaços de aula á cor azul (relaxamento, o mar, o mundo dos sonhos);
- entre 1 e 2 os espaços de aula são de cor laranja (estimulação psicomotora atividade);
-entre 2 e 3 anos de idade, a cor eleita é o verde (entre em contato com a natureza).
-Os espaços comuns usam cores misturadas simbolizando o mundo, a sociedade e o coletivo.
O sistema construtivo foi pensado ao detalhe, destacando o sistema de aquecimento compatível com a
produção de água quente instalando equipamentos de coleta de energia solar, diminuindo o gasto de
energia.
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9. ESCOLAS PRIMÁRIAS / ESCOLAS INTEGRADAS
“O arquiteto que realmente projeta para seres humanos precisa
conhecer muito mais do que apenas os cinco cânones de
Vitrúvio.”
Richard Neutra
10. A Escola primária e infantário Nanyang, situa-se em Singapura, marcada pela
construção colorida e moderna num prédio antigo, onde é criada uma extensão
que liga um espaço comum para todos os alunos e as salas no coração da
escola. As cores foram escolhidas estrategicamente para alegrar os pequenos
estudantes e os deixarem mais animados no dia a dia escolar, já que diferentes
tons vibrantes difundem um ambiente mais criativo e recetivo.
As faixas coloridas horizontais são dispostas por todo o prédio, que fica em uma
encosta íngreme, posicionadas de forma a equilibrar as inclinações naturais do
local, o conceito final traduz-se num espaço central grande e aberto a todos os
alunos e orienta os visitantes por todo o seu centro.
As diversas plantas e jardins aproximam os crianças da natureza, onde podem
fazer as mais diversas atividades ao ar livre, incentivando o seu desenvolvimento.
NANYANG – SINGAPURA – STUDIO 505 – 2015
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14. ESCOLA PARA CIÊNCIAS E BIODIVERSIDADE – PARIS – CHARTIER DALIX – 2014
A Escola Primária para Ciências e Biodiversidade, situada em Boulogne-Billancourt (Paris-
França), dedica-se ao ensino integrado (pré-escola e ensino básico), aposta no retorno da
biodiversidade para as áreas urbanas, criando um ecossistema de telhado “ a natureza
primitiva” que se estende á textura á parede da cidade habitada.
Os autores do projeto aproveitaram o momento para repensar as conexões conceituais
fundamentais entre poesia, educação e natureza, na construção da nova escola
inspirando-se com novos impulsos estéticos.
O espaço recria um ecossistema funcional como um lugar de aprendizagem, onde as
crianças desenvolverão seus potenciais e abrirão à comunidade. Salienta-se ainda a
conexão entre dois playgrounds ao ar livre, um para os alunos mais velhos, outro para os
mais novos.
“A escola serve como um elemento unificador em uma paisagem onde a flora e a fauna
desempenham um papel vital na orientação do desenvolvimento para o resto da área.”
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17. VITTRA TELEFONPLAN – ESTOCOLMO – ROSAN BOSCH – 2011
Vittra Telefonplan situa-se em Estocolmo, a atmosfera escolar tem um papel decisivo na aprendizagem, a
sua estrutura foi pensada para acolher crianças dos 6 aos 11 anos, deixando-os livres para aprenderem da
forma que se sentam mais confortáveis.
As tradicionais salas e classes são abolidas, os alunos organizam-se em grupos para discutir temas e
resolver problemas em conjunto. Torna-se imperativo formar o ser humano e a sua personalidade para tal
exige experimentar, arriscar na tentativa e erro e descobrir-se.
Os estudantes para aprender usufruem de espaços confortáveis, designados por:
- Caverna (um espaço reservado para concentração e privacidade);
- Laboratório (experiências e trabalho prático);
- Fogueira (aulas em grupo e socialização);
- Furo (um lugar para encontros e impulsos);
- Arena (um lugar para mostrar e discutir o que foi aprendido).
A escola conta ainda com espaços para relaxamento e para conversas, áreas para assistir a vídeos e salas
multimídia.
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21. ESCOLAS BÁSICAS / SECUNDÁRIAS
“Não é o ângulo reto que me atrai. Nem a linha reta, dura, inflexível,
criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual. A curva
que encontro nas montanhas do meu País, no curso sinuoso dos seus
rios, nas ondas do mar, nas nuvens do céu, no corpo da mulher
preferida. De curvas é feito todo o Universo - o Universo curvo de
Einstein. ”
Oscar Niemeyer
22. ESCOLA FITZROY – AUSTRÁLIA – MCBRIDE CHARLES RYAN – 2009
A escola Fitzroy High School situa-se em Melbourne – Austrália, sendo
reformada em 2009, como filosofia da escola e inovação na educação,
as suas incomuns paredes curvas e coloridas do novo prédio conecta-
se com os prédios antigos e se destaca entre os demais.
O exteriores do novo prédio é constituído por paredes onduladas e
pintadas em listras de cores secundárias.
O interior da escola é projetado com espaços extremamente flexíveis
adaptados ou rapidamente transformados em função das
necessidades, justificando a sua delimitação com o uso de cortinas em
trilhos de formato circular espalhadas em grandes salas abertas. A
iluminação não-linear e as cores fortes remetem informalidade e
diversão.
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25. ESCOLA MUNICIPAL – DINAMARCA – ARKITEMA ARCHITECTS – 2012
A escola municipal situada em Frederikshavn, é projetada considerando as novas visões sobre o
conteúdo, assunto, organização e sistemas de aprendizagem que fazem parte das reformas
dinamarqueses para escolas de ensino médio (entre 1 º e 9 º ano).
As palavras-chave para o novo edifício são flexibilidade e abertura, com espaços abertos, zonas
sujeitas, e nichos para a criatividade e concentração.
No espaço configura-se uma estrela, onde todas as salas de aula são posicionadas com acesso direto
à luz e ar fresco, a mesma proporciona um fundo ideal para a ventilação natural e fácil acesso ao
pátio. A escola tem dois andares para os alunos mais velhos e um andar para as crianças menores.
No centro da estrela contacta-se uma praça protagonizando o ponto de encontro de todas as zonas -
um espaço de aprendizagem que é reforçado por uma grande escada escultural, compartilhado por
todos os departamentos, dinamizando as atividades de ensino, aprendizagem e socialização fundindo-
se em uma atmosfera inspiradora.
30. ØRESTAD COLLEGE – COPENHAGUE – DINAMARCA – 3XN – 2006
A faculdade Ørestad College é um novo edifício educativo em Copenhaga -
Dinamarca, onde se cumprem novas visões educacionais referentes aos
sistemas de ensino sujeitos, organização e Comunicação, interação e
sinergia.
De interpretação visionária, os espaços refletem a abertura e flexibilidade, o
respeito dos indivíduos sobre grupos, aulas e montagens, obtendo mais
dinamismo no meio ambiente reforçando as competências dos estudantes
gradualmente, assumindo a responsabilidade pela própria aprendizagem,
capacitando-os para de trabalhar em equipa e individualmente.
Todo o espaço está interligado verticalmente e horizontalmente, simples e
altamente flexível a zonas de estudo possibilitando interagir sem fronteiras
distintas, manifesta a ambição da faculdade para o ensino interdisciplinar.
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33. OPENSCHOOL – COREIA DO SUL – LOT-EK ARCHITECTURE & DESIGN – 2010
OpenSchool, localizada na Coreia do
Sul , assenta num conceito bem distinto
quer no uso quer na sua conceção.
A soma e junção de contentores de
transporte assumem a estrutura de todo
o edificado, como um site aberto,
disposta ao longo da margem do rio
para ativar o espaço de recreio da
frente ribeirinha, permitindo aos seus
utilizadores serem visitantes,
espectadores e atores durante o curso
da arte pública programa de APAP2010.
38. Druk White Lotus School, Ladakh, India
Projeto: School of Architecture, Design and Construction – University of Greenwich
A conceção arquitetónica de
uma escola deverá ser
ambientalmente sustentável,
isto é válido tanto na sua
construção como durante a
sua vida útil.
Isto aplica-se a qualquer
edifício, mas numa escola há
uma razão extra - deve servir
de exemplo e para educar os
alunos para uma forma de
estar sustentável e ecológica.
39. Adaptada ao clima
isolamento adequado
exposição solar ajustada à
orientação e às necessidades de
luz (maximizar a luz natural)
aproveitamento dos ganhos solares
no inverno para reduzir as
necessidades de aquecimento
sombreamento adequado para
evitar ganhos solares no verão e a
necessidade de ar condicionado
ventilação natural para manter uma
boa qualidade do ar e a
temperatura adequada (para
espaços com muita gente como
uma escola é extremamente
importante) Druk White Lotus School, India – University of Greenwich
40. A Escola Verde de Estocolmo, na Suécia, assenta no pensamento económico-social que defende
a economia de mercado, onde haja uma regulação por parte de quem de direito para corrigir as falhas
de mercado presentes, afim de maximizar os benefícios para a sociedade, além de alinhar uma politica
de estado de bem estar social.
A escola oferece aos estudantes as ferramentas adequadas para que possam aprender sobre a
sustentabilidade de forma prática e natural, onde os espaços públicos verdes exteriores/interiores são
utilizados para a produção de alimentos. Uma vida inteira sustentável é o que propõe a escola, com
uma abordagem moderna para uma vida melhor.
O edifício ainda abarca uma vida escolar sustentável: do jardim de infância ao ensino médio, até os
dormitórios da faculdade, possui ainda variedade de espaços públicos, sistema de agricultura vertical,
jardins suspensos, horta orgânica e uma estufa.
O projeto também inclui uma fachada de algas naturais, que colaborarão para a eficiência energética
do prédio, ajudando a manter a temperatura do edifício.
A ESCOLA VERDE DE ESTOCOLMO – SUÉCIA – 3XN – 2012
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44. Escola de Arte, Design e Comunicação da Universidade
Tecnológica de Nanyang, tendência da arquitetura moderna.
Apresenta dois volumes côncavos cobertos com um telhado
cheio de relva combinando com o ambiente e servindo de
local de encontro, isolando o calor do edifício, mantendo
assim a temperatura ambiente e ao mesmo tempo gere a
água da chuva para quando é necessário regar o jardim.
A particularidade do edifício transmite-se amplitude dos
espaços criados aliados à sua transparência e conectividade
- tanto dentro dos áreas interiores e ao ambiente externo.
ESCOLA DE ARTE, DESIGN E MÍDIA NA UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA
DE NANYANG – SINGAPURA – MOSHE SAFDIE – 2006
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48. ESPAÇOS SINGULARES
"Em sua mais simples forma a arquitetura é arraigada
inteiramente em considerações funcionais, mas ela pode se
estender para além de todos os graus de valor até a mais alta
esfera da existência espiritual no domínio da mais pura arte."
Mies van der Rohe
50. Para tentar responder às questões:
Como devem ser os espaços educativos
Como deve ser a escola, que espaços a devem constituir:
salas de aula;
tradicionais, em forma de “L”, salas divisíveis (Learning Suite), anfiteatros
outros espaços de aprendizagem:
oficinas, espaços para expressões artísticas ( música, teatro, dança e outros), gimnodesportivos, hortas,
etc.;
espaços de apoio:
átrio de entrada, espaços administrativos, cantina e cozinha, wc, espaços técnicos, corredores, etc.;
espaços de recreio:
jardins, pátios, áreas desportivas, cobertos, etc.
51. Como devem ser as salas de aula e os restantes espaços, quais são as características que
devem ter e que funções devem desempenhar.
Como deve ser a relação da escola com comunidade:
- como é que a comunidade pode participar na escola deste a sua conceção ao seu
funcionamento;
- que equipamentos a escola pode emprestar à comunidade e de que equipamentos da
cidade/comunidade pode usufruir.
Em suma como deve ser a ARQUITETURA de uma ESCOLA ?
52. Para esta tarefa ciclópica, deve-se ter em atenção que está dependente de imensas variáveis:
Programa
A quem se destina, pré-escolar, ensino básico, secundário, universitário ou outro.
A quantas pessoas se destina, alunos, professores e funcionários.
Que tipo de ensino, mais prático, mais teórico.
Que assuntos/disciplinas se ensinam, se precisam de espaços específicos como oficinas, espaços para
espetáculos, laboratórios, etc.
Espaço e localização
Que espaço está disponível: área, orografia, clima, exposição solar, envolvente, etc.
Orçamento
Que fundos temos para custear a construção e respetiva manutenção (e para manter a escola a
funcionar) .
Enquadramento social e político
Que tecido social a escola vai servir e qual enquadramento político para a por a funcionar.
53. Qualquer escola deve poder usufruir de um amplo
espaço ao ar livre para recreio, descanso, para
afastar a escola do bulício da cidade e do trânsito
automóvel, e como zonas verdes de captação do
CO2.
Muitas vezes relegados para segundo plano, os
espaços exteriores das escolas acabam por ser
exíguos, ocupados por construções anexadas a
posteriori, excessivamente pavimentados para
reduzir a sua .
Ao pensar-se na escola para os nossos dias e para
o futuro é fácil perceber a importância dos espaços
ao ar livre para a melhoria da qualidade de vida.
Fazendo uma reflexão um pouco mais profunda
podemos perceber melhor estes espaços, quais
são os seus problemas, as suas vantagens e
potencialidades.ESCOLA / ESPAÇOS AO AR LIVRE
The Green School, Bali, Indonésia - PT Bambu
54. Problemas
Os espaços exteriores das escolas são muitas vezes negligenciados, são encarados como espaços
acessórios e sobrantes em que não se quer gastar muito tempo nem dinheiro a manter nem a melhorar.
Esta forma de pensar ou simplesmente as limitações económicas conduzem a que muitas vezes estes
espaços fiquem degradados, onde se acumula lixo.
Outras vezes eliminam-se as áreas ajardinadas transformando-se os espaços em insipidas zonas
pavimentadas sem equipamentos (bancos, mesas, caixotes do lixo, etc.) para que não sejam
vandalizados.
Manutenção
É um dos grandes problemas destes espaços pois raramente há orçamento nem funcionários
dedicados a estes espaços, também não há o hábito de serem os alunos a tratar destes espaços
55. Adequabilidade dos espaços
Faltam muitas vezes zonas para atividades específicas e zonas polivalentes, os pavimentos não
são os adequados, faltam zonas exteriores cobertas, etc…
Falta de áreas verdes - falta de sombras
As áreas verdes são muitas vezes exíguas ou inexistentes, e as árvores são vistas mais como um
problema (pela quantidade de folhas e ramos que obrigam a limpar) do que uma mais valia
propiciadora de sombra, ar puro e vistas agradáveis.
Falta de equipamento
Faltam bancos e mesas, equipamentos para desporto e recreio, caixotes do lixo, etc..
Falta de espaços para atividades específicas
Faltam zonas para desporto e outras atividades físicas, locais para conversar, atividades
artísticas, hortas, etc.),
56. Vantagens e possibilidades
Os espaços ao ar livre de uma escola são
importantes áreas de lazer, de descanso
e de liberdade. São espaços por
excelência para brincar, correr saltar,
conversar e confraternizar.
São espaços mais baratos de construir
que os restantes edifícios escolares,
mesmo uma estrutura coberta (um
grande alpendre para abrigo da chuva)
será mais económica e, com o nosso
clima, poderá ser usada ao longo de
todo o ano.
Estes espaços devem ser áreas vividas e
não meramente ornamentais.Fuji Kindergarten, Japan,, Tezuka Architects
57. Desporto
No exterior é mais fácil e económico conseguir grandes
espaços para a educação física (campos de jogos e
pistas de atletismo). Para além disso poderá ser
interessante a distribuição de equipamentos para
exercícios de manutenção como forma de promover
uma vida saudável.
Funções e atividades Recreio
São espaços de recreio por
excelência onde os alunos e
professores aproveitam para
descontrair e confraternizar nos
intervalos fora do horário das aulas.
58. ESPAÇO PARA FESTAS E REUNIÕES The Green School, Bali, Indonésia - PT Bambu
60. Vistas Interiores e Exteriores
Quando se está dentro da escola,
contrariamente ao que se pensava
antigamente, em que se considerava
que o importante era os meninos não
ficarem distraídos, a professora e
arquiteta Doris Kowaltowski considera
que ter uma vista agradável para o
exterior serve para descansar de
momentos muito focados no quadro
ou na leitura e promove a
imaginação. Considera ainda que o
campo de visão deve ser no mínimo
de 20m.Fuji Kindergarten, Japan,, Tezuka Architects
61. Aulas
para aulas de disciplinas específicas ou aulas pontuais
Hortas
instalar uma horta a ser tratada pelos alunos e professores como complemento pedagógico ou
simplesmente lúdico
62. Sugestões / Possibilidades
Contributo dos alunos e professores
Como já foi salientado um dos problemas dos espaços exteriores é a sua manutenção, tando
do jardim como a horta ou mesmo os outros espaços (pavimentados, por exemplo) e equipamentos.
Neste sentido o contributo dos alunos, professores e funcionários é importantíssimo, embora difícil de
implementar/organizar, é mesmo essencial para por um lado reduzir custos e por outro todos eles
sentirem como o espaço como seu e responsabilizando-se por ele, valorizando-o de forma constante e
ao fazerem-no tornar-se-á menos provável estraga-lo ou deixarem-no degradar-se. Do mesmo modo a
limpeza destes espaços poderia ser feita, pelos menos em parte, pelos alunos.
Poder-se-á ainda, no âmbito de determinadas disciplinas (trabalhos manuais, ciências, etc.)
ou não fazerem-se os próprios jardins, hortas ou qualquer tipo de equipamento. Poder-se-á até construir
o próprio espaço exterior (recreio) com a ajuda técnica necessária.
64. "Salas" de aula ao ar livre
Espaços versáteis que permitam
vários tipos de aulas e trabalhos.
Que permitam vários tipos de
organização e a inclusão de
mobiliário.
Sala Exterior - University of Minnesota, Duluth - Salmela Architect
65.
66. Pátios
complementares à sala de aula
Espaços para pequenos grupos
de trabalho ou para estudo
Espaços de oficina / estaleiro no exterior
Espaços para a ecologia
Espaço de recolha e separação
de resíduos Compostor
Espaço para energias renovaveis
Espaço para relaxamento (Yoga ou outros)
67. Coberturas
Um dos grandes problemas dos
espaços exteriores, sobretudo no centro
das cidades e nas escolas antigas, é a
exiguidade de espaço.
Neste sentido, se for exequível,
poder-se-á aproveitar o espaço de
cobertura, acautelada a segurança
necessária. As coberturas representam
normalmente grandes áreas que
adaptadas convenientemente podem
transformar-se em simpáticos espaços de
terraço e jardim.
Escola primária, Boulogne Billancourt, França - Chartier-Dalix
architects
70. This shows the rambling
travels of one little boy
over the course of just 20
minutes. Over the course
of his entire morning, he
covered 6,000 meters, or
3.7 miles!
72. CRECHE – BERÇÁRIO / INFANTÁRIO
http://marjoriekaroline.blogspot.pt/2012/02/bercario-velez-rubio-espanha.html
http://www.archdaily.com/129662/kindergarten-8units-velez-rubio-losdeldesierto
ESCOLAS PRIMÁRIAS / ESCOLAS INTEGRADAS
http://www.studio505.com.au/work/project/nanyang-primary-school/80
http://www.designboom.com/architecture/colorful-nanyang-primary-school-extension-
studio505-ltt-architects-singapore-04-01-2016/
http://blogdaarquitetura.com/escola-em-singapura-ganha-arquitetura-super-colorida-para-
incentivar-desenvolvimento-das-criancas/
http://www.archdaily.com.br/br/764158/primary-school-for-sciences-and-biodiversity-chartier-
dalix-architectes
http://chartier-dalix.com/portfolio/gs-18classes/
http://www.archdaily.com.br/br/764158/primary-school-for-sciences-and-biodiversity-chartier-
dalix-architectes/54b08953e58ece982700004c
http://www.rosanbosch.com/en/project/vittra-school-telefonplan
http://archtendencias.com.br/arquitetura/escola-vittra-telefonplan-rosan-bosch/F O N T E S
73. http://innoveedu.org/pt/telefonplan-school
ESCOLAS 2/3 CICLO / ESCOLAS SECUNDÁRIAS
http://www.architecturenewsplus.com/projects/2568
http://australiadeclauerafa.blogspot.pt/2010/05/fitzroy-high-school-melbourne.html
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http://www.archdaily.com.br/br/01-102575/nova-escola-municipal-em-frederikshavn-slash-
arkitema-architects
UNIVERSIDADES
http://www.3xn.com/#/architecture/by-year/78-%C3%B8restad-college
http://www.busyboo.com/2007/10/16/modern-architecture-3xn/
http://www.dezeen.com/2007/10/19/orestad-college-copenhagen-by-3xn-architects/
http://www.archdaily.com/318073/apap-openschool-lot-ek-architecture-design
http://www.lot-ek.com/APAP-OpenSchool
LOT-EK Arquitetura e DesignF O N T E S