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Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
CLIPPING – 01/11/2016
Acesse: www.cncafe.com.br
Café especial: Cup of Excellence – Brazil 2016 tem 43 vencedores
P1 / Ascom BSCA
01/11/2016
Paulo A. C. Kawasaki
A Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA)
realizou, no sábado (29), no Espaço Musical Luz de
Lua, em Santo Antônio da Platina, no Paraná, a
cerimônia de premiação do Cup of Excellence –
Brazil 2016, principal concurso de qualidade para
café no mundo, que realiza em parceria com a
Agência Brasileira de Promoção de Exportações e
Investimentos (Apex-Brasil) e a Alliance for Coffee
Excellence (ACE). No total, foram 43 “Cup of
Excellence Winners” e 22 “National Winners” nas
categorias “Naturals” e “Pulped Naturals”.
CATEGORIA NATURALS
Na categoria “Naturals”, destinada aos cafés naturais secos com casca, foram 19 vencedores
“Cup of Excellence”, com destaque para os quatro primeiros colocados, que obtiveram nota
superior a 90 pontos – escala de 0 a 100 do concurso – e se sagraram cafés presidenciais. O
campeão foi o produtor Homero Aguiar Paiva, com seu café cultivado na Fazenda Guariroba,
em Santo Antônio do Amparo, no Sul de Minas Gerais, que foi avaliado em 90,50 pontos. Os
vencedores desta categoria são originários, além do Sul de Minas, das regiões da Indicação de
Procedência da Mantiqueira de Minas Gerais, Matas de Minas, Chapada Diamantina (BA),
Denominação de Origem do Cerrado Mineiro e da Indicação de Procedência da Alta Mogiana
(SP). O resultado está disponível através do link http://cup.bsca.com.br/file/download/id/2878.
Foram eleitos, ainda, 12 “National Winners” na categoria “Naturals”, que foram os cafés que
tiveram nota entre 84,00 e 85,99 pontos na avaliação do júri internacional do Cup of Excellence
– Brazil 2016. Essas amostras são oriundas da Indicação de Procedência da Mantiqueira de
Minas Gerais, da Indicação de Procedência da Alta Mogiana (SP), da Denominação de Origem
do Cerrado Mineiro, do Sul de Minas Gerais, das Matas de Minas e da Chapada Diamantina
(BA). A lista com os vencedores está disponível no site da BSCA
(http://cup.bsca.com.br/file/download/id/2879).
CATEGORIA PULPED NATURALS
Na categoria “Pulped Naturals”, voltada aos cafés cerejas descascados e/ou despolpados, 24
cafés foram eleitos “Cup of Excellence Winners”, com dois lotes obtendo mais de 90 pontos e
sendo classificados como cafés presidenciais. Ambas as amostras são da Chapada
Diamantina, na Bahia, região que emplacou 19 dos 24 vencedores da categoria. O campeão do
certame foi o produtor José Joaquim Oliveira, que cultivou um café, avaliado em 91,66 pontos
pelo júri internacional, na Fazenda Santa Bárbara, em Piatã (BA). Os demais vencedores da
categoria são de propriedades situadas nas regiões das Montanhas do Espírito Santo, das
Matas de Minas e da Indicação de Procedência da Mantiqueira de Minas Gerais, além da
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própria Chapada Diamantina. O resultado está disponível no link
http://cup.bsca.com.br/file/download/id/2877.
Outros 10 cafés tiveram notas entre 84,00 e 85,99 pontos na avaliação do júri internacional do
Cup of Excellence – Brazil 2016 e foram eleitos “National Winners” da categoria “Pulped
Naturals”. Esses lotes são originários da Chapada Diamantina (BA), das Matas de Minas
Gerais, das Montanhas do Espírito Santo e da Indicação de Procedência da Mantiqueira de
Minas Gerais e podem ser conhecidos no site da BSCA
(http://cup.bsca.com.br/file/download/id/2876).
LEILÃO DOS VENCEDORES
A BSCA informa que serão realizados quatro leilões on-line para a aquisição dos vencedores.
O leilão dos “Cup of Excellence Winners” da categoria “Pulped Naturals” acontecerá no dia 6 de
dezembro e o dos vencedores da “Naturals” ocorrerá no dia 13 do mesmo mês. Esses pregões
seguirão o mesmo formato realizado até o ano passado e o preço de abertura será de US$
5,50 por libra peso, ou US$ 727,50 por saca de 60 kg.
Já os dois leilões dos “National Winners” terão duração maior e o preço de abertura está
estipulado em US$ 3,50 por libra-peso, o que equivale a cerca de US$ 463 por saca. O pregão
da categoria “Pulped Naturals” será realizado entre 30 de novembro e 8 de dezembro,
enquanto o da “Naturals” acontecerá de 7 a 15 de dezembro deste ano. Mais informações
sobre o concurso podem ser obtidas no site da BSCA (www.bsca.com.br).
SOBRE O PROJETO SETORIAL
O Cup of Excellence – Brazil 2016 é ação integrante do projeto setorial Brazil. The Coffee
Nation, que é desenvolvido em parceria pela BSCA e a Apex-Brasil, tendo como foco a
promoção comercial dos cafés especiais brasileiros no mercado externo. O objetivo é reforçar a
imagem dos produtos nacionais em todo o mundo e posicionar o Brasil como fornecedor de alta
qualidade, com utilização de tecnologia de ponta decorrente de pesquisas realizadas no País.
O projeto visa, também, a expor os processos exclusivos de certificação e rastreabilidade
adotados na produção nacional de cafés especiais, evidenciando sua responsabilidade
socioambiental e incorporando vantagem competitiva aos produtos brasileiros. Iniciado em
2008, a vigência do atual projeto vai de maio de 2016 ao mesmo mês de 2018 e os mercados-
alvo são: (i) EUA, Canadá, Japão, Coreia do Sul, China/Taiwan, Reino Unido, Alemanha e
Austrália para os cafés crus especiais; e (ii) EUA, China, Alemanha e Emirados Árabes Unidos
para os produtos da indústria de torrefação e moagem. As empresas que ainda não fazem
parte do projeto podem obter mais informações diretamente com a BSCA, através dos
telefones (35) 3212-4705 / (35) 3212-6302 ou do e-mail exec@bsca.com.br.
MDIC: Brasil embarca 2,975 mi/sacas de café em outubro
Agência Estado
01/11/2016
Tomas Okuda
A exportação brasileira de café em grão no mês de outubro (20 dias úteis) alcançou 2.974,8 mil
sacas de 60 kg, o que corresponde a uma queda de 10% em relação a igual mês do ano
passado (3.306,5 mil sacas). Em termos de receita cambial, houve aumento de 2,2% no
período, para US$ 512,6 milhões em comparação com US$ 501,7 milhões registrados em
outubro de 2015. Os dados foram divulgados há pouco pela Secretaria de Comércio Exterior
(Secex), do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
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Assessoria de Comunicação: (61) 3
E-mail: imprensa@cncafe.com.br
Quando comparada com setembro passado, a exportação de café em outubro apresenta
elevação de 8% em termos de volume
sacas. A receita cambial foi 11,7% maior, considerando f
setembro passado.
Nos primeiros dez meses deste ano, o volume de café exportado pelo Brasil caiu 10,4% em
comparação com o mesmo período do ano passado. Foram embarcadas 24.485,7 mil de sacas
de janeiro a outubro deste a
receita cambial apresentou queda de 18,7%. O País faturou US$ 3.774,4 milhão, em
comparação com US$ 4.644,7 milhão nos primeiros dez meses de 2015.
Café: Cecafé atualiza dados de exportação de setembro
CDN Comunicação
01/11/2016
O Cecafé
atualizar seu relatório com os dados das exportações de café
brasileiro em setembro deste ano.
Após o processamento de certificados de origem que não havi
sido computados devido à greve alfandegária no Porto de Santos,
foram registradas cerca de 500 mil sacas a mais do que o divulgado
anteriormente, totalizando 3.027.571 sacas.
O relatório completo está disponível no site do CNC:
http://www.cncafe.com.br/site/interna.php?id=17
Brasil perde fatia na exportação global de café em 2015/16
Thomson Reuters
01/11/2016
Roberto Samora
sacas de 60 kg, queda de 0,7 por cento ante 2014/15.
Dessa forma, o Brasil ficou com 30,4 por cento do mercado global de café em 2015/16, ante
32,36 por cento no ano anterior.
No ano 2015/16, as exportações globais foram pressionadas por uma b
cento nos embarques de café robusta, para 40,8 milhões de sacas.
Conselho Nacional do Café – CNC
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imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
Quando comparada com setembro passado, a exportação de café em outubro apresenta
elevação de 8% em termos de volume - em setembro os embarques somaram 2.755,4 mil
sacas. A receita cambial foi 11,7% maior, considerando faturamento de US$ 458,8 milhões em
Nos primeiros dez meses deste ano, o volume de café exportado pelo Brasil caiu 10,4% em
comparação com o mesmo período do ano passado. Foram embarcadas 24.485,7 mil de sacas
de janeiro a outubro deste ano, ante 27.324,4 mil de sacas no mesmo período de 2015. A
receita cambial apresentou queda de 18,7%. O País faturou US$ 3.774,4 milhão, em
comparação com US$ 4.644,7 milhão nos primeiros dez meses de 2015.
Café: Cecafé atualiza dados de exportação de setembro
O Cecafé – Conselho dos Exportadores de Café do Brasil acaba de
atualizar seu relatório com os dados das exportações de café
brasileiro em setembro deste ano.
Após o processamento de certificados de origem que não havi
sido computados devido à greve alfandegária no Porto de Santos,
foram registradas cerca de 500 mil sacas a mais do que o divulgado
anteriormente, totalizando 3.027.571 sacas.
O relatório completo está disponível no site do CNC:
/site/interna.php?id=17.
tação global de café em 2015/16
Reuters - O Brasil, maior produtor e exportador
global de café, exportou 34 milhões de sacas do
grão no ano internacional da commodity 2015/1
(outubro/setembro), recuo de 6,7 por cento na
comparação com o período anterior, e o país perdeu
participação de mercado, segundo dados divulgados
nesta segunda-feira pela Organização Internacional
do Café (OIC).
As exportações globais atingiram 111,83
sacas de 60 kg, queda de 0,7 por cento ante 2014/15.
Dessa forma, o Brasil ficou com 30,4 por cento do mercado global de café em 2015/16, ante
32,36 por cento no ano anterior.
No ano 2015/16, as exportações globais foram pressionadas por uma baixa de quase 7 por
cento nos embarques de café robusta, para 40,8 milhões de sacas.
CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Quando comparada com setembro passado, a exportação de café em outubro apresenta
em setembro os embarques somaram 2.755,4 mil
aturamento de US$ 458,8 milhões em
Nos primeiros dez meses deste ano, o volume de café exportado pelo Brasil caiu 10,4% em
comparação com o mesmo período do ano passado. Foram embarcadas 24.485,7 mil de sacas
no, ante 27.324,4 mil de sacas no mesmo período de 2015. A
receita cambial apresentou queda de 18,7%. O País faturou US$ 3.774,4 milhão, em
Conselho dos Exportadores de Café do Brasil acaba de
atualizar seu relatório com os dados das exportações de café
Após o processamento de certificados de origem que não haviam
sido computados devido à greve alfandegária no Porto de Santos,
foram registradas cerca de 500 mil sacas a mais do que o divulgado
O relatório completo está disponível no site do CNC:
O Brasil, maior produtor e exportador
global de café, exportou 34 milhões de sacas do
grão no ano internacional da commodity 2015/16
(outubro/setembro), recuo de 6,7 por cento na
comparação com o período anterior, e o país perdeu
participação de mercado, segundo dados divulgados
feira pela Organização Internacional
As exportações globais atingiram 111,83 milhões de
Dessa forma, o Brasil ficou com 30,4 por cento do mercado global de café em 2015/16, ante
aixa de quase 7 por
Conselho Nacional do Café – CNC
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Já as exportações globais de café arábica, tradicionalmente o principal tipo exportado pelo
Brasil, aumentaram 3,2 por cento, para cerca de 71 milhões de sacas.
Enquanto as exportações do Brasil sofreram queda drástica em alguns meses que
antecederam a entrada da nova safra este ano --e foram atingidas também por seguidas fracas
colheitas de café robusta afetadas por seca--, outras nações como Peru e Vietnã aumentaram
os embarques em 2015/16.
Segundo a OIC, as exportações do Vietnã (maior exportador de robusta) subiram 7,7 por cento
no ano, para 22,9 milhões de sacas, enquanto o Peru elevou os embarques em mais de 40 por
cento, para 3,5 milhões de sacas.
Além do Brasil, a Indonésia --grande exportador de café robusta-- registrou queda nas
exportações anuais, de 24,7 por cento, para 6,1 milhões de sacas.
Já a Colômbia, exportador de café arábica de alta qualidade, embarcou 12,3 milhões de sacas,
ligeira alta de 0,4 por cento.
Cafeicultura brasileira teve sustentabilidade econômica na última década
Gerência de Transferência de Tecnologia da Embrapa Café
01/11/2016
Jamilsen Santos e Lucas Tadeu Ferreira
O estudo ‘Avaliação da sustentabilidade econômica da
cafeicultura' realizado pela Organização Internacional do
Café – OIC acerca da estrutura de custos da produção em
países selecionados, como Brasil, Colômbia, Costa Rica e El
Salvador, referente ao período de 2006 a 2016, demonstra
que no nosso País os lucros operacionais nas principais
regiões cafeicultoras foram continuamente positivos. Os
principais fatores que contribuíram para a rentabilidade da
produção foram o elevado nível de mecanização de sistemas
produtivos e a desvalorização da moeda brasileira, os quais
favoreceram a competitividade dos Cafés do Brasil nos mercados mundiais.
Com relação ao café arábica, as regiões produtoras do Brasil, objeto desse estudo da OIC,
foram Franca, SP; Guaxupé, Manhuaçu, Patrocínio e São Sebastião do Paraíso, MG; Londrina,
PR; Venda Nova do Imigrante, ES; e Luís Eduardo Magalhães, BA, município destacado pela
Organização como exemplo de mecanização. E, em relação ao robusta, Pinheiros e São
Gabriel da Palha, ES; e Rolim de Moura e Ji-Paraná, RO. Modo geral, quanto à viabilidade
econômica da produção de arábica e robusta, em várias regiões produtoras, a OIC constata
que a rentabilidade das duas espécies apresenta ganhos, mas que há uma diferença
expressiva na renda em diferentes municípios. Nesse caso, vale ressaltar que a adoção de
tecnologias é que tem permitido a mecanização das lavouras e o consequente aumento de
produtividade, competitividade e sustentabilidade.
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A Avaliação da sustentabilidade econômica da cafeicultura compara ainda o preço indicativo
composto da OIC com a estrutura de custos da produção de café nos países mencionados
(Brasil, Colômbia, Costa Rica e El Salvador), e apresenta recomendações para garantir a
viabilidade econômica da produção de café. Segundo a OIC, com exceção do Brasil, nos
últimos 10 anos, a rentabilidade no curto prazo foi baixa na maioria dos países objeto do
estudo, cujos produtores de café tiveram prejuízos em decorrência da redução de preços,
principalmente a partir de 2012. Assim, vale a pena ler na íntegra esse estudo e conferir suas
análises.
No contexto global da cafeicultura, a OIC aponta que desde março de 2015 o seu preço
indicativo composto tem-se mantido abaixo de sua média de 10 anos de 137,24 centavos de
dólar (dos EUA) por libra-peso. Para a Organização, essa redução gera preocupações com a
viabilidade econômica do setor, a qual põe em risco os meios de subsistência dos produtores
de café em muitos países e pode afetar negativamente a oferta de grão de alta qualidade. A
OIC defende que políticas específicas precisam ser formuladas para que se possa resolver a
questão da sustentabilidade econômica da produção e estabilizar a oferta de café no futuro.
Por fim, a OIC apresenta recomendações para garantir a viabilidade econômica da produção
de café, entre elas, o "aumento da produtividade (por exemplo, por meio do uso mais eficiente
de fertilizantes e de novas variedades) e a adoção de técnicas agronômicas modernas para
mitigar os riscos de produção" que podem ser promovidas mediante o emprego de tecnologias
geradas pela pesquisa cafeeira.
O estudo Avaliação da sustentabilidade econômica da cafeicultura, disponível no Observatório
do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, apresenta várias outras
análises, tais como avaliação dos preços do café, rentabilidade da cafeicultura, estudos de
casos de países, tendências dos custos de produção, discussão dos resultados e
recomendações.
Para ler na íntegra o estudo Avaliação da sustentabilidade econômica da cafeicultura, da OIC,
acesse:
http://consorciopesquisacafe.com.br/arquivos/consorcio/publicacoes_tecnicas/icc_117_6p_econ
omic_sustainability.pdf
Sedentos por café, jovens estão elevando a demanda nos EUA, Brasil e China
O Globo
01/11/2016
POR BLOOMBERG NEWS
Os jovens estão bebendo mais café e cada vez mais cedo. Essa sede aparentemente
insaciável da geração do milênio está fazendo com que a demanda mundial alcance um
recorde, enquanto a oferta está se contraindo.
Os americanos estão ficando viciados em café cada vez mais cedo, e os jovens adultos estão
aumentando o consumo diário a um ritmo acelerado, compensando o declínio entre os mais
velhos. Resultado: a demanda nos EUA, o maior consumidor do mundo, deverá atingir uma alta
histórica, e a tendência entre os mais jovens também está surgindo em outros grandes
consumidores, como o Brasil e até mesmo a China, onde a população adora o chá.
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A geração do milênio — jovens que atualmente têm entre 19 e 34 anos — responde por cerca
de 44% da demanda de café dos EUA, de acordo com a empresa de pesquisa Datassential,
com sede em Chicago. No período de oito anos até 2016, o consumo diário entre pessoas de
18 a 24 anos aumentou de 34% para 48% e entre pessoas de 25 a 39 anos subiu de 51% para
60%, de acordo com a Associação Nacional do Café, em Nova York. Ao mesmo tempo, entre
os adultos com 60 anos ou mais houve uma queda de 76% para 64% e também houve declínio
no grupo de 40 a 59 anos.
A mania do café também está começando mais cedo na vida das pessoas. Na geração do
milênio, os mais jovens, nascidos após 1995, começaram a consumir café com cerca de 14,7
anos de idade, ao passo que os mais velhos, nascidos mais perto de 1982, começaram aos
17,1 anos, mostram dados da associação dos EUA.
SECA RESTRINGE OFERTA NO BRASIL
O consumo está aumentando em um momento em que a seca restringe a oferta do Brasil, o
maior produtor e exportador do mundo. Na semana passada, em Nova York, os preços da
variedade arábica dispararam para o valor mais alto desde fevereiro de 2015. Os fundos de
corbertura estão se posicionando para mais ganhos, aumentando suas apostas em que os
preços atingirão o valor mais elevado em oito anos.
A demanda “vem avançando muito além das expectativas, por isso os mercados de café estão
se ajustando significativamente”, disse Harish Sundaresh, gerente de portfólio e analista de
commodities em Boston da equipe Loomis Sayles Alpha Strategies, que administra US$ 5
bilhões.
APOSTAS DOS FUNDOS
O total de posições líquidas compradas em café deu um salto de 18%, para 50.651 futuros e
opções na semana finalizada em 25 de outubro, de acordo com dados da Comissão de
Negociação de Futuros de Commodities publicados três dias depois. Trata-se do maior volume
desde março de 2008. O café arábica subiu 6%, para US$ 1,655 a libra-peso, na semana
passada na ICE Futures U.S. em Nova York, o maior avanço desde julho. Os preços
registraram média de US$ 1,344 neste ano.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/sedentos-por-cafe-jovens-
estao-elevando-demanda-nos-eua-brasil-china-20389981#ixzz4OlurckAg

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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 01/11/2016 Acesse: www.cncafe.com.br Café especial: Cup of Excellence – Brazil 2016 tem 43 vencedores P1 / Ascom BSCA 01/11/2016 Paulo A. C. Kawasaki A Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) realizou, no sábado (29), no Espaço Musical Luz de Lua, em Santo Antônio da Platina, no Paraná, a cerimônia de premiação do Cup of Excellence – Brazil 2016, principal concurso de qualidade para café no mundo, que realiza em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Alliance for Coffee Excellence (ACE). No total, foram 43 “Cup of Excellence Winners” e 22 “National Winners” nas categorias “Naturals” e “Pulped Naturals”. CATEGORIA NATURALS Na categoria “Naturals”, destinada aos cafés naturais secos com casca, foram 19 vencedores “Cup of Excellence”, com destaque para os quatro primeiros colocados, que obtiveram nota superior a 90 pontos – escala de 0 a 100 do concurso – e se sagraram cafés presidenciais. O campeão foi o produtor Homero Aguiar Paiva, com seu café cultivado na Fazenda Guariroba, em Santo Antônio do Amparo, no Sul de Minas Gerais, que foi avaliado em 90,50 pontos. Os vencedores desta categoria são originários, além do Sul de Minas, das regiões da Indicação de Procedência da Mantiqueira de Minas Gerais, Matas de Minas, Chapada Diamantina (BA), Denominação de Origem do Cerrado Mineiro e da Indicação de Procedência da Alta Mogiana (SP). O resultado está disponível através do link http://cup.bsca.com.br/file/download/id/2878. Foram eleitos, ainda, 12 “National Winners” na categoria “Naturals”, que foram os cafés que tiveram nota entre 84,00 e 85,99 pontos na avaliação do júri internacional do Cup of Excellence – Brazil 2016. Essas amostras são oriundas da Indicação de Procedência da Mantiqueira de Minas Gerais, da Indicação de Procedência da Alta Mogiana (SP), da Denominação de Origem do Cerrado Mineiro, do Sul de Minas Gerais, das Matas de Minas e da Chapada Diamantina (BA). A lista com os vencedores está disponível no site da BSCA (http://cup.bsca.com.br/file/download/id/2879). CATEGORIA PULPED NATURALS Na categoria “Pulped Naturals”, voltada aos cafés cerejas descascados e/ou despolpados, 24 cafés foram eleitos “Cup of Excellence Winners”, com dois lotes obtendo mais de 90 pontos e sendo classificados como cafés presidenciais. Ambas as amostras são da Chapada Diamantina, na Bahia, região que emplacou 19 dos 24 vencedores da categoria. O campeão do certame foi o produtor José Joaquim Oliveira, que cultivou um café, avaliado em 91,66 pontos pelo júri internacional, na Fazenda Santa Bárbara, em Piatã (BA). Os demais vencedores da categoria são de propriedades situadas nas regiões das Montanhas do Espírito Santo, das Matas de Minas e da Indicação de Procedência da Mantiqueira de Minas Gerais, além da
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck própria Chapada Diamantina. O resultado está disponível no link http://cup.bsca.com.br/file/download/id/2877. Outros 10 cafés tiveram notas entre 84,00 e 85,99 pontos na avaliação do júri internacional do Cup of Excellence – Brazil 2016 e foram eleitos “National Winners” da categoria “Pulped Naturals”. Esses lotes são originários da Chapada Diamantina (BA), das Matas de Minas Gerais, das Montanhas do Espírito Santo e da Indicação de Procedência da Mantiqueira de Minas Gerais e podem ser conhecidos no site da BSCA (http://cup.bsca.com.br/file/download/id/2876). LEILÃO DOS VENCEDORES A BSCA informa que serão realizados quatro leilões on-line para a aquisição dos vencedores. O leilão dos “Cup of Excellence Winners” da categoria “Pulped Naturals” acontecerá no dia 6 de dezembro e o dos vencedores da “Naturals” ocorrerá no dia 13 do mesmo mês. Esses pregões seguirão o mesmo formato realizado até o ano passado e o preço de abertura será de US$ 5,50 por libra peso, ou US$ 727,50 por saca de 60 kg. Já os dois leilões dos “National Winners” terão duração maior e o preço de abertura está estipulado em US$ 3,50 por libra-peso, o que equivale a cerca de US$ 463 por saca. O pregão da categoria “Pulped Naturals” será realizado entre 30 de novembro e 8 de dezembro, enquanto o da “Naturals” acontecerá de 7 a 15 de dezembro deste ano. Mais informações sobre o concurso podem ser obtidas no site da BSCA (www.bsca.com.br). SOBRE O PROJETO SETORIAL O Cup of Excellence – Brazil 2016 é ação integrante do projeto setorial Brazil. The Coffee Nation, que é desenvolvido em parceria pela BSCA e a Apex-Brasil, tendo como foco a promoção comercial dos cafés especiais brasileiros no mercado externo. O objetivo é reforçar a imagem dos produtos nacionais em todo o mundo e posicionar o Brasil como fornecedor de alta qualidade, com utilização de tecnologia de ponta decorrente de pesquisas realizadas no País. O projeto visa, também, a expor os processos exclusivos de certificação e rastreabilidade adotados na produção nacional de cafés especiais, evidenciando sua responsabilidade socioambiental e incorporando vantagem competitiva aos produtos brasileiros. Iniciado em 2008, a vigência do atual projeto vai de maio de 2016 ao mesmo mês de 2018 e os mercados- alvo são: (i) EUA, Canadá, Japão, Coreia do Sul, China/Taiwan, Reino Unido, Alemanha e Austrália para os cafés crus especiais; e (ii) EUA, China, Alemanha e Emirados Árabes Unidos para os produtos da indústria de torrefação e moagem. As empresas que ainda não fazem parte do projeto podem obter mais informações diretamente com a BSCA, através dos telefones (35) 3212-4705 / (35) 3212-6302 ou do e-mail exec@bsca.com.br. MDIC: Brasil embarca 2,975 mi/sacas de café em outubro Agência Estado 01/11/2016 Tomas Okuda A exportação brasileira de café em grão no mês de outubro (20 dias úteis) alcançou 2.974,8 mil sacas de 60 kg, o que corresponde a uma queda de 10% em relação a igual mês do ano passado (3.306,5 mil sacas). Em termos de receita cambial, houve aumento de 2,2% no período, para US$ 512,6 milhões em comparação com US$ 501,7 milhões registrados em outubro de 2015. Os dados foram divulgados há pouco pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
  • 3. SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 Assessoria de Comunicação: (61) 3 E-mail: imprensa@cncafe.com.br Quando comparada com setembro passado, a exportação de café em outubro apresenta elevação de 8% em termos de volume sacas. A receita cambial foi 11,7% maior, considerando f setembro passado. Nos primeiros dez meses deste ano, o volume de café exportado pelo Brasil caiu 10,4% em comparação com o mesmo período do ano passado. Foram embarcadas 24.485,7 mil de sacas de janeiro a outubro deste a receita cambial apresentou queda de 18,7%. O País faturou US$ 3.774,4 milhão, em comparação com US$ 4.644,7 milhão nos primeiros dez meses de 2015. Café: Cecafé atualiza dados de exportação de setembro CDN Comunicação 01/11/2016 O Cecafé atualizar seu relatório com os dados das exportações de café brasileiro em setembro deste ano. Após o processamento de certificados de origem que não havi sido computados devido à greve alfandegária no Porto de Santos, foram registradas cerca de 500 mil sacas a mais do que o divulgado anteriormente, totalizando 3.027.571 sacas. O relatório completo está disponível no site do CNC: http://www.cncafe.com.br/site/interna.php?id=17 Brasil perde fatia na exportação global de café em 2015/16 Thomson Reuters 01/11/2016 Roberto Samora sacas de 60 kg, queda de 0,7 por cento ante 2014/15. Dessa forma, o Brasil ficou com 30,4 por cento do mercado global de café em 2015/16, ante 32,36 por cento no ano anterior. No ano 2015/16, as exportações globais foram pressionadas por uma b cento nos embarques de café robusta, para 40,8 milhões de sacas. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711 Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Quando comparada com setembro passado, a exportação de café em outubro apresenta elevação de 8% em termos de volume - em setembro os embarques somaram 2.755,4 mil sacas. A receita cambial foi 11,7% maior, considerando faturamento de US$ 458,8 milhões em Nos primeiros dez meses deste ano, o volume de café exportado pelo Brasil caiu 10,4% em comparação com o mesmo período do ano passado. Foram embarcadas 24.485,7 mil de sacas de janeiro a outubro deste ano, ante 27.324,4 mil de sacas no mesmo período de 2015. A receita cambial apresentou queda de 18,7%. O País faturou US$ 3.774,4 milhão, em comparação com US$ 4.644,7 milhão nos primeiros dez meses de 2015. Café: Cecafé atualiza dados de exportação de setembro O Cecafé – Conselho dos Exportadores de Café do Brasil acaba de atualizar seu relatório com os dados das exportações de café brasileiro em setembro deste ano. Após o processamento de certificados de origem que não havi sido computados devido à greve alfandegária no Porto de Santos, foram registradas cerca de 500 mil sacas a mais do que o divulgado anteriormente, totalizando 3.027.571 sacas. O relatório completo está disponível no site do CNC: /site/interna.php?id=17. tação global de café em 2015/16 Reuters - O Brasil, maior produtor e exportador global de café, exportou 34 milhões de sacas do grão no ano internacional da commodity 2015/1 (outubro/setembro), recuo de 6,7 por cento na comparação com o período anterior, e o país perdeu participação de mercado, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pela Organização Internacional do Café (OIC). As exportações globais atingiram 111,83 sacas de 60 kg, queda de 0,7 por cento ante 2014/15. Dessa forma, o Brasil ficou com 30,4 por cento do mercado global de café em 2015/16, ante 32,36 por cento no ano anterior. No ano 2015/16, as exportações globais foram pressionadas por uma baixa de quase 7 por cento nos embarques de café robusta, para 40,8 milhões de sacas. CEP 70711-902 – Brasília (DF) Quando comparada com setembro passado, a exportação de café em outubro apresenta em setembro os embarques somaram 2.755,4 mil aturamento de US$ 458,8 milhões em Nos primeiros dez meses deste ano, o volume de café exportado pelo Brasil caiu 10,4% em comparação com o mesmo período do ano passado. Foram embarcadas 24.485,7 mil de sacas no, ante 27.324,4 mil de sacas no mesmo período de 2015. A receita cambial apresentou queda de 18,7%. O País faturou US$ 3.774,4 milhão, em Conselho dos Exportadores de Café do Brasil acaba de atualizar seu relatório com os dados das exportações de café Após o processamento de certificados de origem que não haviam sido computados devido à greve alfandegária no Porto de Santos, foram registradas cerca de 500 mil sacas a mais do que o divulgado O relatório completo está disponível no site do CNC: O Brasil, maior produtor e exportador global de café, exportou 34 milhões de sacas do grão no ano internacional da commodity 2015/16 (outubro/setembro), recuo de 6,7 por cento na comparação com o período anterior, e o país perdeu participação de mercado, segundo dados divulgados feira pela Organização Internacional As exportações globais atingiram 111,83 milhões de Dessa forma, o Brasil ficou com 30,4 por cento do mercado global de café em 2015/16, ante aixa de quase 7 por
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Já as exportações globais de café arábica, tradicionalmente o principal tipo exportado pelo Brasil, aumentaram 3,2 por cento, para cerca de 71 milhões de sacas. Enquanto as exportações do Brasil sofreram queda drástica em alguns meses que antecederam a entrada da nova safra este ano --e foram atingidas também por seguidas fracas colheitas de café robusta afetadas por seca--, outras nações como Peru e Vietnã aumentaram os embarques em 2015/16. Segundo a OIC, as exportações do Vietnã (maior exportador de robusta) subiram 7,7 por cento no ano, para 22,9 milhões de sacas, enquanto o Peru elevou os embarques em mais de 40 por cento, para 3,5 milhões de sacas. Além do Brasil, a Indonésia --grande exportador de café robusta-- registrou queda nas exportações anuais, de 24,7 por cento, para 6,1 milhões de sacas. Já a Colômbia, exportador de café arábica de alta qualidade, embarcou 12,3 milhões de sacas, ligeira alta de 0,4 por cento. Cafeicultura brasileira teve sustentabilidade econômica na última década Gerência de Transferência de Tecnologia da Embrapa Café 01/11/2016 Jamilsen Santos e Lucas Tadeu Ferreira O estudo ‘Avaliação da sustentabilidade econômica da cafeicultura' realizado pela Organização Internacional do Café – OIC acerca da estrutura de custos da produção em países selecionados, como Brasil, Colômbia, Costa Rica e El Salvador, referente ao período de 2006 a 2016, demonstra que no nosso País os lucros operacionais nas principais regiões cafeicultoras foram continuamente positivos. Os principais fatores que contribuíram para a rentabilidade da produção foram o elevado nível de mecanização de sistemas produtivos e a desvalorização da moeda brasileira, os quais favoreceram a competitividade dos Cafés do Brasil nos mercados mundiais. Com relação ao café arábica, as regiões produtoras do Brasil, objeto desse estudo da OIC, foram Franca, SP; Guaxupé, Manhuaçu, Patrocínio e São Sebastião do Paraíso, MG; Londrina, PR; Venda Nova do Imigrante, ES; e Luís Eduardo Magalhães, BA, município destacado pela Organização como exemplo de mecanização. E, em relação ao robusta, Pinheiros e São Gabriel da Palha, ES; e Rolim de Moura e Ji-Paraná, RO. Modo geral, quanto à viabilidade econômica da produção de arábica e robusta, em várias regiões produtoras, a OIC constata que a rentabilidade das duas espécies apresenta ganhos, mas que há uma diferença expressiva na renda em diferentes municípios. Nesse caso, vale ressaltar que a adoção de tecnologias é que tem permitido a mecanização das lavouras e o consequente aumento de produtividade, competitividade e sustentabilidade.
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck A Avaliação da sustentabilidade econômica da cafeicultura compara ainda o preço indicativo composto da OIC com a estrutura de custos da produção de café nos países mencionados (Brasil, Colômbia, Costa Rica e El Salvador), e apresenta recomendações para garantir a viabilidade econômica da produção de café. Segundo a OIC, com exceção do Brasil, nos últimos 10 anos, a rentabilidade no curto prazo foi baixa na maioria dos países objeto do estudo, cujos produtores de café tiveram prejuízos em decorrência da redução de preços, principalmente a partir de 2012. Assim, vale a pena ler na íntegra esse estudo e conferir suas análises. No contexto global da cafeicultura, a OIC aponta que desde março de 2015 o seu preço indicativo composto tem-se mantido abaixo de sua média de 10 anos de 137,24 centavos de dólar (dos EUA) por libra-peso. Para a Organização, essa redução gera preocupações com a viabilidade econômica do setor, a qual põe em risco os meios de subsistência dos produtores de café em muitos países e pode afetar negativamente a oferta de grão de alta qualidade. A OIC defende que políticas específicas precisam ser formuladas para que se possa resolver a questão da sustentabilidade econômica da produção e estabilizar a oferta de café no futuro. Por fim, a OIC apresenta recomendações para garantir a viabilidade econômica da produção de café, entre elas, o "aumento da produtividade (por exemplo, por meio do uso mais eficiente de fertilizantes e de novas variedades) e a adoção de técnicas agronômicas modernas para mitigar os riscos de produção" que podem ser promovidas mediante o emprego de tecnologias geradas pela pesquisa cafeeira. O estudo Avaliação da sustentabilidade econômica da cafeicultura, disponível no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, apresenta várias outras análises, tais como avaliação dos preços do café, rentabilidade da cafeicultura, estudos de casos de países, tendências dos custos de produção, discussão dos resultados e recomendações. Para ler na íntegra o estudo Avaliação da sustentabilidade econômica da cafeicultura, da OIC, acesse: http://consorciopesquisacafe.com.br/arquivos/consorcio/publicacoes_tecnicas/icc_117_6p_econ omic_sustainability.pdf Sedentos por café, jovens estão elevando a demanda nos EUA, Brasil e China O Globo 01/11/2016 POR BLOOMBERG NEWS Os jovens estão bebendo mais café e cada vez mais cedo. Essa sede aparentemente insaciável da geração do milênio está fazendo com que a demanda mundial alcance um recorde, enquanto a oferta está se contraindo. Os americanos estão ficando viciados em café cada vez mais cedo, e os jovens adultos estão aumentando o consumo diário a um ritmo acelerado, compensando o declínio entre os mais velhos. Resultado: a demanda nos EUA, o maior consumidor do mundo, deverá atingir uma alta histórica, e a tendência entre os mais jovens também está surgindo em outros grandes consumidores, como o Brasil e até mesmo a China, onde a população adora o chá.
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck A geração do milênio — jovens que atualmente têm entre 19 e 34 anos — responde por cerca de 44% da demanda de café dos EUA, de acordo com a empresa de pesquisa Datassential, com sede em Chicago. No período de oito anos até 2016, o consumo diário entre pessoas de 18 a 24 anos aumentou de 34% para 48% e entre pessoas de 25 a 39 anos subiu de 51% para 60%, de acordo com a Associação Nacional do Café, em Nova York. Ao mesmo tempo, entre os adultos com 60 anos ou mais houve uma queda de 76% para 64% e também houve declínio no grupo de 40 a 59 anos. A mania do café também está começando mais cedo na vida das pessoas. Na geração do milênio, os mais jovens, nascidos após 1995, começaram a consumir café com cerca de 14,7 anos de idade, ao passo que os mais velhos, nascidos mais perto de 1982, começaram aos 17,1 anos, mostram dados da associação dos EUA. SECA RESTRINGE OFERTA NO BRASIL O consumo está aumentando em um momento em que a seca restringe a oferta do Brasil, o maior produtor e exportador do mundo. Na semana passada, em Nova York, os preços da variedade arábica dispararam para o valor mais alto desde fevereiro de 2015. Os fundos de corbertura estão se posicionando para mais ganhos, aumentando suas apostas em que os preços atingirão o valor mais elevado em oito anos. A demanda “vem avançando muito além das expectativas, por isso os mercados de café estão se ajustando significativamente”, disse Harish Sundaresh, gerente de portfólio e analista de commodities em Boston da equipe Loomis Sayles Alpha Strategies, que administra US$ 5 bilhões. APOSTAS DOS FUNDOS O total de posições líquidas compradas em café deu um salto de 18%, para 50.651 futuros e opções na semana finalizada em 25 de outubro, de acordo com dados da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities publicados três dias depois. Trata-se do maior volume desde março de 2008. O café arábica subiu 6%, para US$ 1,655 a libra-peso, na semana passada na ICE Futures U.S. em Nova York, o maior avanço desde julho. Os preços registraram média de US$ 1,344 neste ano. Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/sedentos-por-cafe-jovens- estao-elevando-demanda-nos-eua-brasil-china-20389981#ixzz4OlurckAg