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Óleo Alimentares Usados
Trabalho realizado por:
Maria Inês Teixeira
CET Gestão Ambiental
Óleos Alimentares Usados
 Extraído de diferentes tipos de sementes e utilizado como fonte de alimento;
 Óleos comestíveis são misturas de substâncias gordurosas de origem animal
ou vegetal
 Os óleos de origem animal têm aplicação restrita na alimentação humana,
são mais utilizados como complementos vitamínicos e como reconstituintes.
 O tipo de óleo e a forma como o mesmo é utilizado influenciam o tipo de
valorização possível e o grau de pré-tratamento necessário antes de se
iniciar processo de valorização deste resíduo.
O óleo alimentar usado, resultante da confeção de alimentos por fritura pode ter
três origens:
 Doméstica, quando é produzido nas habitações;
 Industriais, quando é produzido no setor industrial de confeção de
produtos alimentares;
 Setor HORECA que incluem a restauração, hotelaria, cafetaria, catering,
cantinas e refeitórios.
Ciclo de vida dos óleos alimentares
usados
A importância da recolha de óleos
alimentares usados
 Os óleos provenientes da utilização doméstica e das indústrias alimentares
são resíduos bastante prejudiciais para o ambiente: causam muita
poluição.
Mas para ser reciclado, são necessárias algumas regras de recolha:
 Esperar que o óleo arrefeça;
 Colocar um recipiente próprio para a recolha de óleo;
 Colocar no oleão.
 Não devem ser deitados “cano a baixo” pois vão para a rede de
saneamento e posteriormente para a ETAR.
 Pequenas quantidades deste resíduo podem contaminar milhares de litros
de água.
 Quando eliminados de forma incontrolada constituem um potencial perigo
de contaminação, quer dos solos, quer das águas, tanto a nível de
aquíferos como das ribeiras e águas do mar.
Requisitos específicos para o
transporte de OAU
 O transporte rodoviário de óleos alimentares usados em território nacional
obedece à Portaria n.º 335/97, de 16 de maio,
que este deve ser efetuado em condições ambientalmente adequadas, de
modo a evitar a sua dispersão ou derrame, e observado, designadamente, os
seguintes requisitos:
define no artigo 3.º
 Os resíduos líquidos e pastosos devem ser armazenados em embalagens
vedadas cuja taxa de enchimento não exceda 98%;
 Todas as embalagens que se encontrarem no veículo deverão ser
arrumadas e protegidas por forma a evitar deslocações entre si ou contra
as paredes do veículo;
 Quando, no carregamento, durante o percurso ou na descarga, ocorrer
algum derrame, a zona contaminada deve ser imediatamente limpa
recorrendo a produtos absorventes, quando se trata de resíduos líquidos ou
pastosos.
Legislação relativa aos óleos
alimentares usados (OAU)
 O Decreto-Lei n.º 267/2009, de 29 de Setembro
Estabelece
Regime jurídico da gestão de óleos alimentares usados (OAU), produzidos
pelos setores industriais, da hotelaria e restauração (HORECA) e doméstico.
 Decreto-Lei n.º 32/94, de 5 de Fevereiro, e do Decreto-Lei n.º
106/2005, de 29 de Junho.
Resíduos da utilização das gorduras alimentares animais e
vegetais, das margarinas e dos cremes para barrar e do
azeite
 O decreto-lei cria um conjunto de normas que visam quer a implementação
de circuitos de recolha seletiva, o seu correto transporte, tratamento e
valorização, por operadores devidamente licenciados para o efeito, quer a
rastreabilidade e quantificação de OAU.
 É conferido especial enfoque à recolha de OAU no sector doméstico,
atribuindo um papel de relevo aos municípios e estabelecendo objetivos
concretos para a constituição de redes municipais de recolha seletiva.
 O regime jurídico em causa assenta na co-responsabilização e no
envolvimento de todos os intervenientes no ciclo de vida dos óleos
alimentares, como são os casos dos consumidores, dos produtores de óleos
alimentares, dos operadores da distribuição, dos produtores de OAU e dos
operadores de gestão.
 Atua em várias atividades como:
 Recolha
 Reciclagem
 Gestão
 Dados os evidentes benefícios ambientais, que resultam desta iniciativa,
teve desde o início o apoio e a inteira colaboração do Instituto dos
Resíduos, fazendo parte da Listagem Oficial de Operadores de Gestão de
Óleos e Gorduras Alimentares Usados.
 É certificada pelo sistema ISO9001:2008 e ISCC.EU e está devidamente
licenciada pelo Ministério da Economia e pelo Ministério do Ambiente.
1) Após uma uma triagem o resíduo é despejado cuidadosamente num
depósito apropriado passando por uma rede onde é feita uma pré-
filtração.
2) Após a pré-filtração, o resíduo é bombeado para um decantador, onde
é feito tratamento de pré-decantação física. O resíduo fica liberto da água
e dos resíduos sólidos.
3) O resíduo decantado passa por um equipamento de centrifugação, onde
finalmente se obtém o resíduo limpo.
4) O óleo limpo é armazenado em tanques pronto a ser expedido ou
submetido a um processo de refinação físico-químico
Faz o tratamento em 4 etapas:
Valorização
 Através da recuperação dos OAU é possível diminuir as emissões de
partículas de carbono e de compostos de enxofre.
 Transformação em biodiesel: substituir parte da importação de gasóleo e,
graças à sua superior capacidade lubrificante, aumentar o tempo de vida
útil dos motores.
 É um combustível renovável, pois pode ser produzido a partir de
matérias-primas renováveis.
Biodiesel
Quase todas as gorduras e óleos, vegetais ou animais,
virgens ou usados. Os óleos e gorduras residuais,
resultantes de uso doméstico, comercial e industrial.
Diminui a dependência energética do país
relativamente ao petróleo, com benefícios a
nível ambiental.
 Os óleos alimentares ainda são um tipo de resíduo que embora seja
classificado como não perigoso pode tornar-se bem complicado de se
tratar.
 Ainda não existem muitas formas de tratamento eficientes e que possa
apresentar uma concordância entre os aspeto económico, social e
ambiental.
 Em consciência ambiental: o biodiesel é a melhor escolha. É limpo e
pode ser utilizado como combustível para motores a diesel.
 Ponto de vista económico: para a produção de biodiesel é necessário
ponderar a rentabilidade deste método, ficando a consciência
ambiental em segundo plano.
Conclusão
Contudo ainda é necessário haver um maior empenho
para que haja uma maior sensibilização dos cidadãos
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oleões.

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óleo alimentares usados

  • 1. Óleo Alimentares Usados Trabalho realizado por: Maria Inês Teixeira CET Gestão Ambiental
  • 2. Óleos Alimentares Usados  Extraído de diferentes tipos de sementes e utilizado como fonte de alimento;  Óleos comestíveis são misturas de substâncias gordurosas de origem animal ou vegetal  Os óleos de origem animal têm aplicação restrita na alimentação humana, são mais utilizados como complementos vitamínicos e como reconstituintes.  O tipo de óleo e a forma como o mesmo é utilizado influenciam o tipo de valorização possível e o grau de pré-tratamento necessário antes de se iniciar processo de valorização deste resíduo.
  • 3. O óleo alimentar usado, resultante da confeção de alimentos por fritura pode ter três origens:  Doméstica, quando é produzido nas habitações;  Industriais, quando é produzido no setor industrial de confeção de produtos alimentares;  Setor HORECA que incluem a restauração, hotelaria, cafetaria, catering, cantinas e refeitórios.
  • 4. Ciclo de vida dos óleos alimentares usados
  • 5. A importância da recolha de óleos alimentares usados  Os óleos provenientes da utilização doméstica e das indústrias alimentares são resíduos bastante prejudiciais para o ambiente: causam muita poluição. Mas para ser reciclado, são necessárias algumas regras de recolha:  Esperar que o óleo arrefeça;  Colocar um recipiente próprio para a recolha de óleo;  Colocar no oleão.
  • 6.  Não devem ser deitados “cano a baixo” pois vão para a rede de saneamento e posteriormente para a ETAR.  Pequenas quantidades deste resíduo podem contaminar milhares de litros de água.  Quando eliminados de forma incontrolada constituem um potencial perigo de contaminação, quer dos solos, quer das águas, tanto a nível de aquíferos como das ribeiras e águas do mar.
  • 7. Requisitos específicos para o transporte de OAU  O transporte rodoviário de óleos alimentares usados em território nacional obedece à Portaria n.º 335/97, de 16 de maio, que este deve ser efetuado em condições ambientalmente adequadas, de modo a evitar a sua dispersão ou derrame, e observado, designadamente, os seguintes requisitos: define no artigo 3.º
  • 8.  Os resíduos líquidos e pastosos devem ser armazenados em embalagens vedadas cuja taxa de enchimento não exceda 98%;  Todas as embalagens que se encontrarem no veículo deverão ser arrumadas e protegidas por forma a evitar deslocações entre si ou contra as paredes do veículo;  Quando, no carregamento, durante o percurso ou na descarga, ocorrer algum derrame, a zona contaminada deve ser imediatamente limpa recorrendo a produtos absorventes, quando se trata de resíduos líquidos ou pastosos.
  • 9. Legislação relativa aos óleos alimentares usados (OAU)  O Decreto-Lei n.º 267/2009, de 29 de Setembro Estabelece Regime jurídico da gestão de óleos alimentares usados (OAU), produzidos pelos setores industriais, da hotelaria e restauração (HORECA) e doméstico.
  • 10.  Decreto-Lei n.º 32/94, de 5 de Fevereiro, e do Decreto-Lei n.º 106/2005, de 29 de Junho. Resíduos da utilização das gorduras alimentares animais e vegetais, das margarinas e dos cremes para barrar e do azeite
  • 11.  O decreto-lei cria um conjunto de normas que visam quer a implementação de circuitos de recolha seletiva, o seu correto transporte, tratamento e valorização, por operadores devidamente licenciados para o efeito, quer a rastreabilidade e quantificação de OAU.  É conferido especial enfoque à recolha de OAU no sector doméstico, atribuindo um papel de relevo aos municípios e estabelecendo objetivos concretos para a constituição de redes municipais de recolha seletiva.  O regime jurídico em causa assenta na co-responsabilização e no envolvimento de todos os intervenientes no ciclo de vida dos óleos alimentares, como são os casos dos consumidores, dos produtores de óleos alimentares, dos operadores da distribuição, dos produtores de OAU e dos operadores de gestão.
  • 12.  Atua em várias atividades como:  Recolha  Reciclagem  Gestão  Dados os evidentes benefícios ambientais, que resultam desta iniciativa, teve desde o início o apoio e a inteira colaboração do Instituto dos Resíduos, fazendo parte da Listagem Oficial de Operadores de Gestão de Óleos e Gorduras Alimentares Usados.  É certificada pelo sistema ISO9001:2008 e ISCC.EU e está devidamente licenciada pelo Ministério da Economia e pelo Ministério do Ambiente.
  • 13. 1) Após uma uma triagem o resíduo é despejado cuidadosamente num depósito apropriado passando por uma rede onde é feita uma pré- filtração. 2) Após a pré-filtração, o resíduo é bombeado para um decantador, onde é feito tratamento de pré-decantação física. O resíduo fica liberto da água e dos resíduos sólidos. 3) O resíduo decantado passa por um equipamento de centrifugação, onde finalmente se obtém o resíduo limpo. 4) O óleo limpo é armazenado em tanques pronto a ser expedido ou submetido a um processo de refinação físico-químico Faz o tratamento em 4 etapas:
  • 14. Valorização  Através da recuperação dos OAU é possível diminuir as emissões de partículas de carbono e de compostos de enxofre.  Transformação em biodiesel: substituir parte da importação de gasóleo e, graças à sua superior capacidade lubrificante, aumentar o tempo de vida útil dos motores.
  • 15.  É um combustível renovável, pois pode ser produzido a partir de matérias-primas renováveis. Biodiesel Quase todas as gorduras e óleos, vegetais ou animais, virgens ou usados. Os óleos e gorduras residuais, resultantes de uso doméstico, comercial e industrial. Diminui a dependência energética do país relativamente ao petróleo, com benefícios a nível ambiental.
  • 16.  Os óleos alimentares ainda são um tipo de resíduo que embora seja classificado como não perigoso pode tornar-se bem complicado de se tratar.  Ainda não existem muitas formas de tratamento eficientes e que possa apresentar uma concordância entre os aspeto económico, social e ambiental.  Em consciência ambiental: o biodiesel é a melhor escolha. É limpo e pode ser utilizado como combustível para motores a diesel.  Ponto de vista económico: para a produção de biodiesel é necessário ponderar a rentabilidade deste método, ficando a consciência ambiental em segundo plano. Conclusão
  • 17. Contudo ainda é necessário haver um maior empenho para que haja uma maior sensibilização dos cidadãos para que ocorra uma maior recolha dos óleos nos oleões.