1. JB NEWS
Informativo Nr. 461
Editoria: Ir Jerônimo Borges
Loja Templários da Nova Era – GLSC
Quinta-feira 20h00 – Templo Obreiros da Paz
Praia de Canasvieiras
Florianópolis (SC), 02 de dezembro de 2011
Índice desta sexta-feira*
1. Almanaque
2. Curso de Oratória paraq Maçons (Ir. Carlos Brasílio Fonte)
3. Destaques JB
* Pesquisas e artigos da edição de hoje:
Arquivo próprio - Internet - Colaboradores –
Blogs - http:pt.wikipedia.org
Imagens: próprias e www.google.com.br
2. Livros Indicados
Avenida dos Búzios 470, Loja 03, Jurerê, Florianópolis, SC
55 48 3266 4913 - advocaciaimobiliaria@gmail.com
http://advocaciaimobiliaria.googlepages.com
O Ir Everton é da Loja Templários da Nova Era
3. MARINA’S PALACE HOTEL
Em Florianópolis visite Marinas Palace Hotel.
O hotel da família maçônica na Praia de Canasvieiras.
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4. 1 – Almanaque
Hoje, 02. de dezembro de 2011,
é o 236º. do calendário gregoriano.
Faltam 29 para acabar o ano.
Eventos Históricos:
1512 - As pinturas de Michelangelo no teto da Capela Sistina são exibidas ao
público pela primeira vez.
1604 - O autor teatral inglês William Shakespeare apresenta pela primeira vez ao
público uma de suas tragédias: Otelo.
1768 - O príncipe de Kaunitz, chanceler austríaco, sugere a José II a viabilidade
da partilha da Polónia.
1804 - Coroação de Napoleão Bonaparte, o imperador de França e sua mulher
Josefina de Beauharnais, a imperatriz, na presença do Papa Pio VII, na Catedral
de Notre-Dame.
1805 - Batalha de Austerlitz - Napoleão Bonaparte aniquila as tropas austro-
russas na que é considerada por muitos como a maior vitória da sua carreira
militar.
1823 - Proclamada a Doutrina Monroe.
1825 - Nascimento do Imperador Dom Pedro II.
1837 - Criação do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro.
1851
o Luís Bonaparte baixa decreto declarando a dissolução da Assembléia
Legislativa e restabelecendo o sufrágio universal.
o Victor Hugo se exila.
1852 - Luís Bonaparte se auto-intitula Napoleão III de França e proclama o
Segundo Império Francês.
1860 - Abraham Lincoln é eleito presidente dos Estados Unidos.
1870 - Estreia no Brasil, em homenagem ao aniversário de Dom Pedro II, no
Teatro Lírico Fluminense, a ópera de Carlos Gomes O Guarani.
1878 - Fundado em Montevidéu El Bien Público, um dos periódicos mais
antigos do Uruguai.
1880 - Promulgada uma nova constituição em Honduras, que moderniza a
questão política do país.
1894 - Émile Roux anuncia em Paris a descoberta da vacina contra a difteria.
1901 - O americano King Camp Gillette patenteia um aparelho de barbear de
lâminas descartáveis. É o início da Gillette Safety Razor Company.
1903 - O Conselho Municipal do distrito do Panamá declara sua independência
da Colômbia com apoio de Estados Unidos.
1912 - Tropas do governo do Paraná combatem sertanejos do Contestado, região
no Sul do país disputada pelo Paraná e por Santa Catarina.
1918 - A Armênia separa-se do Império Otomano.
1927 - É vendido o primeiro Ford A.
1936 - O ditador fascista Benito Mussolini proclama a formação do Eixo Roma-
Berlim.
5. 1937 - Getúlio Vargas extingue, através do Decreto nº 37, todos os partidos
políticos.
1942 - Em Chicago, o físico italiano Enrico Fermi consegue a fissão do átomo.
1944 - Inaugurada no Rio de Janeiro, pelo jornalista Roberto Marinho, a Rádio
Globo.
1945
o É inaugurado em Pedras Rubras o aeroporto internacional do Porto.
o Realização no Brasil de eleições para Presidente da República, Conselho
Federal e Câmara dos Deputados.
o Eurico Gaspar Dutra é eleito por voto popular presidente do Brasil. O
PSD tem maioria na Constituinte.
1947- Iniciado o trabalho de tradução da Bíblia para uso das Testemunhas de
Jeová.
1950 - Dois porto-riquenhos tentam assassinar o presidente norte-americano
Harry Truman. O atentado falha e um dos criminosos é morto.
1952 - Carlos Ibáñez del Campo é eleito presidente do Chile.
1953
o Retomada das relações diplomáticas entre o Irã e a Grã-Bretanha.
o Emancipação política do município de Uiraúna, Paraíba, Brasil.
1954
o O Senado americano condena o senador Joseph McCarthy por má
conduta durante as investigações e caça a suspeitos de comunismo.
o A União Soviética anuncia ajuda militar aos países comunistas.
o Início dos conflitos armados na Argélia contra a colonização francesa no
país.
1956 - Fidel Castro desembarca em Cuba liderando 72 homens. Atacados pelas
forças do ditador Batista apenas 12 sobrevivem.
1960 - John F. Kennedy vence Richard Nixon nas eleições presidenciais norte-
americanas.
1961
o Início dos combates entre as forças do Vietnã do Sul e os guerrilheiros
Vietcongs.
o Em Argel, uma manifestação pelo aniversário dos sete anos de rebelião
contra as forças francesas resulta em 77 mortes.
o Adolf Eichmann recebe sentença de morte do tribunal israelense - a
única pena de morte civil levada a cabo naquele país.
1962 - A URSS lança a primeira nave espacial com destino a Marte.
1963 - No Vietnã do Sul, o presidente Ngo Dinh Diem e seu irmão Ngo Dinh
Nhu são assassinados em um golpe militar.
1964
o O Muro de Berlim, construído em 1961, é aberto para a passagem de
pessoas acima de 65 anos.
o O Teatro Nacional D. Maria II em Lisboa é destruído por um incêndio.
1967 - Omar Bongo é o segundo presidente do Gabão.
1968 - Nixon nomeia Henry Kissinger conselheiro da Segurança Nacional dos
Estados Unidos.
1969 - O Boeing 747 realiza seu vôo inaugural com 191 pessoas a bordo, a
maioria jornalistas e fotógrafos.
1970 - Dom Paulo Evaristo Arns assume a arquidiocese de São Paulo.
1971
6. o O presidente Médici torna a Educação Física matéria obrigatória em
todas as escolas.
o Seis sheikh's no Golfo Pérsico fundam os Emirados Árabes Unidos.
1972 - O Partido dos Trabalhadores ganha a primeira eleição na Austrália desde
1949. Gough Whitam torna-se primeiro-ministro.
1974 - A nave Pioneer 11 chega em Júpiter.
1979
o O presidente João Figueiredo regulamenta a Lei de Anistia.
o A população iraniana vota a favor de uma nova Constituição e dá
poderes absolutos ao Aiatolá Khomeini.
1988 - Benazir Bhutto toma posse como primeira-ministra do Paquistão para seu
primeiro mandato. É a primeira mulher a ocupar este cargo em um estado
muçulmano moderno.
1990 - Realizada a primeira eleição após a unificação da Alemanha.
o O ônibus espacial Columbia é finalmente lançado, na missão STS-35,
após quase sete meses de atraso.
1992 - Retorna à Terra a nave norte-americana Columbia com seis astronautas.
1993 - Entra em vigor o Tratado de Maastricht, que estabelece união monetária,
econômica e política da Europa.
1994 - O governo australiano concorda em compensar financeiramente os
aborígenes australianos que foram recolocados durante os testes nucleares em
Maralinga, durante os anos 50 e 60.
o A polícia militar descobre uma gigantesca plantação de maconha, com
500 mil pés espalhados por ilhas no rio São Francisco.
o No Rio de Janeiro, o General Roberto Câmara Sena é designado para
comandar a ação militar contra o tráfico de drogas e armas.
1995 - O Congresso nacional africano, do presidente Nelson Mandela, vence
com 58% dos votos as primeiras eleições municipais multirraciais da África do
Sul.
1997 - O presídio da Ilha Grande, no Rio de Janeiro, desativado em 1993, virou
um dos maiores centros de pesquisa ambiental da América Latina.
1998 - A Autoridade Palestina é ameaçada por extremistas islâmicos depois de
prender ativistas do grupo Hamas.
2007
o Governo Federal anuncia o início das transmissões da Televisão digital
no Brasil.
o Extinção da emissora de televisão TVE Brasil.
Feriados e Eventos cíclicos:
Brasil
Aniversário de Araçatuba - São Paulo
Dia Nacional do Astrônomo
Dia das Relações públicas
Dia do Samba
Dia de Santa Bibiana
Emirados Árabes Unidos
Dia da Pátria nos Emirados Árabes Unidos - Dia da criação dos Emirados
7. Laos
Dia da Pátria no Laos - Data da Independência nacional
Internacional
Dia Internacional da Abolição da Escravatura
Dia Panamericano da Saúde - Evento criado pela OEA
Mitologia
Mitologia hindu - Festa de Shiva, deus da dança e do movimento
Fatos Históricos de santa catarina
1882:
Fundada no sul da Província de Santa Catarina a colônia Grão-Pará,
tendo a dirigi-la Joaquim Caetano Pinto Júnior.
1883:
Nasce, em Lages, Octacílio Vieira da Costa. Político foi deputado federal
e estudioso da história lageana. Um dos principais distritos de Lages levou
o seu nome.
1889:
Assume o governo de Santa Catarina o tenente Lauro Muller.
1906:
Tem início os trabalhos de construção da Estrada de Ferro Santa Catarina,
partindo de Blumenau em direção às vertentes do Rio Itajaí-Açú. A obra foi
contratada pela firma Arthur Kopper & Cia., da Alemanha.
1956:
Criação do município de Vidal Ramos, desmembrado de Brusque.
8. Históricos maçõnicos do dia:
(Fonte: “o Livro dos Dias” e arquivo pessoal)
1725:
A prefeitura de Cork, condado da Irlanda, concede alvará à Sociedade dos
Francos Maçons para uma Grande Loja da Província de Munst.
1819
Hippolyto da Costa, Patrono da Imprensa Brasileira, é proclamado
Membro Honorário do Supremo Conselho de França.
1964
Fundação do Grande Oriente Estadual de Pernambuco, federado ao
GOB.
1997:
Fundação da Loja “Fraternidade e Justiça” nr. 70 (GLSC) ao Oriente de
Blumenau.
9. 2 – Curso de Oratória para Maçons
O Ir Carlos Brasílio Conte é Grande Secretário Cultura
E Educação Maçônicas do GOSP e autor de “O Livro do Orador””
Editado por Madras Editora.
O repasse veio do Ir.
José Robson Gouveia Freire (Brasília DF)
Prólogo
Nosso Ir.‟. Carlos Brasílio Conte, autor de diversos livros maçônicos,
palestrante e, atualmente, Grande Secretário Assistente de Cultura e
Educação Maçônicas do Grande Oriente de São Paulo, tem ministrado duas
vezes ao ano, na sede do GOSP, um curso de Oratória destinado a maçons
(Aprendizes, Companheiros e Mestres).
As apostilas desse Curso agora estarão disponíveis, em capítulos, nesse e
nos próximos números dessa Revista.
Leia, acompanhe e colecione esse material e, dentro de pouco tempo, você
estará em condições de fazer melhor uso da palavra em Loja…e até mesmo
fora dela.
10. CAPÍTULO I
O PODER DA PALAVRA
Uma das mais importantes ferramentas não simbólicas de uma loja
maçônica é a palavra; invisível, porém audível, ela circula o tempo todo
entre os maçons e seu poder se faz sentir inclusive nas Iniciações, quando o
iniciando nada vê, mas tudo ouve.
Alternando-se em todos os segmentos de qualquer sessão e de qualquer
grau, ela se apresenta na forma de diálogos ritualísticos, leitura de atas,
palestras, debates, declarações, palavras a bem da Ordem em Geral e do
Quadro em Particular, leitura de leis, decretos, atos, etc. Suprima-se a
palavra…e a Maçonaria deixará de existir!
Seu uso é quase sempre disciplinado pelo Ritual; seu detentor é o
Venerável-Mestre, que a concede, ou retira, a qualquer dos maçons
presentes, sejam do quadro ou visitantes. Em alguns Ritos, ou na tradição
de algumas lojas, ela é negada aos aprendizes; outros consideram que eles,
os aprendizes, podem fazer uso da palavra somente para perguntas
pertinentes ao seu grau; e há ainda aquelas Lojas que estimulam os
aprendizes a falar, entendendo que assim estarão se desinibindo e
aperfeiçoando a mais nobre de todas as artes: a retórica.
Sem entrar no mérito dessas questões, o fato é que, nas sessões maçônicas
todos dela fazem uso: uns, por atribuição inerente ao cargo, como é o caso
do Venerável-Mestre, dos Vigilantes, das Dignidades e, sobretudo, do
Orador de ofício; outros, por estarem inscritos na Ordem do Dia ou no
Tempo de Estudos; e finalmente, todos os que assim o desejarem, nas
Palavras à Bem da Ordem em Geral e do Quadro em Particular.
Dominar bem o emprego da palavra, portanto, é obrigação de todo maçom,
além de ser uma necessidade e uma forma de aprimoramento cultural, pois
alguém já disse que a Maçonaria é uma escola de líderes e que um líder é
aquele que, além do exemplo pessoal de valores e virtudes, sabe expressar-
se corretamente, utilizando sua fala para impressionar, persuadir, comover
e conduzir seus interlocutores.
Vemos frequentemente IIr.‟. com grandes ideias e magníficos ideais
perderem a oportunidade de ação e serem votos vencidos nos debates,
justamente pelo mau uso das palavras, pelo descaso com a didática e a
retórica.
11. Muitas pessoas, alegando não possuírem o dom da palavra, recusam-se a
falar em público, perdendo excelentes oportunidades de promoção pessoal.
Mas, será que a palavra é um dom?… ou será simplesmente uma técnica,
possível de ser aperfeiçoada com estudo e treino?
Demonstrar que qualquer pessoa pode desenvolver e melhorar sua voz,
dicção, didática e até mesmo expressão corporal é um dos objetivos deste
livro; leia-o atentamente, siga os seus conselhos e dicas e, dentro de pouco
tempo, você estará se sentindo uma nova pessoa, mais interessante e
agradável, não somente em sua Loja maçônica, como também na vida
profissional, social e familiar.
Falar bem não é requisito fundamental apenas para os profissionais da
palavra–advogados, apresentadores e vendedores–mas um complemento
indispensável a todos os que queiram viver melhor, ter mais qualidade de
vida, sentindo-se admirados e aceitos em todas as esferas do
relacionamento humano.
“Diante do público…
…o fraco treme, o louco afronta, o tolo subestima…
e o orador conduz.”
CAPÍTULO II
O ORADOR DA LOJA MAÇÔNICA
Falar corretamente não é atributo ou privilégio apenas do orador da Loja;
todos, sem exceção, devem aprender a fazê-lo e enganam-se aqueles que
imaginam poder dispensar as virtudes oratórias, exprimindo-se em Loja
como se estivessem em uma reunião informal ou uma “festinha familiar”.
A Maçonaria, a partir de seus Rituais mais simples, adota uma linguagem
culta, elegante e tradicional que não deve ser “quebrada” com frases e
expressões vulgares; ela mantém acesa a chama de uma tradição que
remonta a priscas eras, quando a expressão verbal diferenciava a
aristocracia da plebe e hoje diferencia o iniciado do profano.
Nós, maçons modernos, temos a obrigação de continuar cultuando em
nossos templos as três mais importantes Artes Liberais da Antiguidade, ou
seja:
12. Gramática: que nos ensina a escrever.
Lógica: que nos ensina a pensar.
Retórica: que nos ensina a falar.
Percebam como os maçons veteranos e os mestres instalados falam
corretamente, como sabem dar brilho às palavras, como conseguem prender
a atenção dos ouvintes, como sabem se portar nas solenidades dentro e fora
dos templos, como não se intimidam com o público e sabem cativá-lo; e
isso é o fruto da vivência nas Lojas e da experiência nos cargos maçônicos;
sim, nos cargos maçônicos, porque não é somente o orador da Loja que
desenvolve essa arte; também o venerável, os vigilantes, o secretário, e até
mesmo o cobridor do templo, para bem exercerem o seu trabalho,
necessitam dominar as técnicas verbais que abordaremos nesta obra.
O estudo da oratória na Maçonaria deve começar pela observação, desde o
primeiro dia, quando o neófito se apresenta no templo para ser iniciado e,
ainda com a venda nos olhos, sente, percebe e imagina, pela pompa e pelo
cerimonial que não vê, mas ouve, haver ingressado em um ambiente seleto,
frequentado por pessoas cultas, sérias e solenes.
Esse é o primeiro exemplo que ele deverá observar, imitar e seguir.
Essa é a primeira lição a todos aqueles que desejam superar suas barreiras
de medo e timidez, tornando-se bons oradores, senhores da palavra, líderes
no mundo maçônico…e até mesmo no mundo profano.
Em meus muitos anos de Maçonaria presenciei e acompanhei, inúmeras
vezes, a trajetória de aprendizes tímidos, porém persistentes que,
gradativamente, vão dominando o uso da palavra, do gesto e da persuasão
até chegarem ao ponto de se tornarem grandes oradores, confirmando
aquele velho ditado:
“Os poetas nascem…os oradores se fazem”.
Observação importante: neste livro, algumas vezes estaremos nos referindo
genericamente aos oradores, isto é, a todos aqueles que falam, que
proferem uma oração e, outras vezes, aos oradores de ofício das Lojas
maçônicas. Para diferenciá-los e evitar confusão de termos, estabelecemos
a seguinte convenção:
Oradores em geral serão mencionados simplesmente como: oradores.
Maçons exercendo o cargo de orador serão mencionados como: oradores de
Loja.
13. “Diante do público…
…o fraco treme, o louco afronta, o tolo subestima…
e o orador conduz.”
CAPÍTULO III
O PODER DA OBSERVAÇÃO
Assim como ao aprendiz de uma Loja maçônica recomenda-se falar pouco
e ouvir muito, aos candidatos a desenvolver a arte da oratória, recomenda-
se inicialmente: falar pouco e observar muito.
Observe atentamente os membros de sua Loja que sabem se expressar com
elegância e correção, identificando o que os diferencia dos demais; mas não
deixe também de observar aqueles que não sabem falar, ou que falam mal;
esses ensinar-lhe-ão, seguramente, o que não se deve fazer.
Observe também os apresentadores de rádio e televisão, mestres na arte de
falar com desenvoltura e entreter o público; observe com que maestria eles
conseguem fazer com que você ria de algum fato engraçado ou se comova
até as lágrimas com uma história triste.
Assista a palestras e veja como se comportam os palestrantes, mestres na
arte de desenvolver lentamente um tema, explicando gradativamente cada
passo da apresentação e deixando para o final as conclusões, o gran finale;
perceba como eles conseguem prender a sua atenção e “criar um
suspense”em torno do que dizem.
Se dispuser de tempo, vá ao Forum e assista a um julgamento, onde
promotores e advogados revesam-se em um verdadeiro “show” de oratória,
retórica, persuasão…
Estude seus gestos, suas pausas, seus movimentos das mãos, sua ênfase,
seuas expressões faciais, seus trajes…
Um orador na tribuna equivale a um ator no palco; todos os seus gestos,
movimentos e expressões são previamente calculados, estudados e
minuciosamente aplicados.
Entretanto, muitos oradores que têm o domínio completo da palavra, mas
não de seus complementos, perdem parte de seu brilho por se apresentarem
14. descuidados no trajar, ou por gesticularem demais, ou ainda por possuírem
determinados “tiques” e “cacoetes”, tais como coçar o nariz ou a cabeça,
mexer na orelha, piscar exageradamente, arrumar a gravata, enfiar as mãos
no bolso (quando não em lugares piores), etc.
Na época de eleições, mesmo que a política lhe desagrade, tente observar
os discursos dos candidatos, anotando os recursos que eles utilizam para
“arrancar” palmas da plateia, “arrasar” seus adversários e convencer
àqueles que o ouvem que ele, e somente ele, poderá governar com
competência e probidade.
Mas então, estará a essa altura se perguntando o leitor:
– É para isso que serve a oratória?… para enganar e sofismar?…
Responderemos que a oratória é apenas um instrumento, ou uma arma, que
pode ter múltiplos usos, para o bem e para o mal, para a defesa ou para o
ataque, para proclamar a verdade ou encobrir o erro; da mesma forma que o
dinheiro e o poder, depende ela daquele que a utiliza. Assista ao sermão de
um sacerdote sincero e bem intencionado e verá o quanto ela pode ser útil e
benéfica para a humanidade; leia os discursos de Hitler e verá a que
abismos ela poderá conduzir os homens.
Tudo vai depender de você…
CAPÍTULO IV
OS PRIMEIROS PASSOS
Já foi dito que, para começar uma longa caminhada, é necessário
dar um primeiro passo, e o primeiro passo para treinar a fala é falar
diante do espelho, de preferência do espelho do banheiro de sua
casa. Conte uma anedota para si mesmo em frente ao espelho,
falando em voz alta, pronunciando bem cada uma de suas palavras;
fale sem pressa, sem afobação, como se estivesse conversando
com um grande amigo; a seguir, declame uma poesia como se
estivesse em uma roda de amigos (sugerimos a anedota e a poesia
inseridas no capítulo V).
Antes, é claro, tome algumas precauções básicas: avise todos os que
estiverem em casa que vai treinar o seu “curso de oratória”, para que eles
não o internem num hospital psiquiátrico.
15. A maioria das pessoas está acostumada a se mirar no espelho apenas para
“observar” a sua aparência pessoal, pentear o cabelo, escovar os dentes e
expremer uma espinha no rosto; os homens, além disso, o utilizam para se
barbear; as mulheres, para se depilar.
A partir de agora, utilize o esplêndido recurso do espelho para descobrir
quem é você. Lembre-se do que dizia Pitágoras, a mais de 2.600 anos atrás:
“Homem, conhece-te a ti mesmo…e assim conhecerás os deuses e o
universo !”
O autoconhecimento principia na auto-observação. Experimente sorrir ao
espelho, franzir a testa, gargalhar, suplicar, rezar. Depois, comece a prestar
atenção nos seus gestos, na inclinação de sua cabeça, no seu modo de olhar.
Faça esses exercícios várias vezes ao dia, durante vários dias.
Procure, entre os seus livros, aquele texto que você tanto gosta e leia-o, em
voz alta, diante do espelho; e mais que ler, esforce-se para interpretá-lo, tal
como fazem os atores; afinal, bem poucas diferenças há entre o ator e o
orador; o primeiro decora textos, o segundo cria-os.
Após todos esses exercícios passe para a segunda fase, que é a leitura e
interpretação de um texto em frente a um espelho grande, de corpo inteiro
(sugerimos a leitura dos textos apresentados mais adiante, nos capítulos V,
VI e VII). Proceda assim:
Abandone o banheiro, onde treinou seus primeiros passos, e vá para o
espelho de corpo inteiro de seu quarto ou de seu guarda-roupa e, lá, passe a
discursar e observar atentamente a sua postura e gesticulação. Fale e ande
ao mesmo tempo. Imagine que você está diante de uma grande plateia,
16. portanto, não fixe o olhar em um único ponto… mas passeie com os olhos
ao redor de seu público imaginário. Finalize o texto com emoção e
agradeça às palmas recebidas. Esse exercício deve ser repetido sempre,
tanto na fase de aprendizado quanto no futuro, na ocasião em que você já se
considerar um bom orador. Na véspera de um discurso ou de uma palestra,
até mesmo grandes e consagrados oradores o fazem.
E para finalizar, aqui está o grande segredo da desenvoltura de um orador:
Quando estiveres treinando, aja como se uma multidão te observasse…e
quando te dirigires a uma multidão, aja como se estivesses treinando, a sós.
CAPÍTULO V
EXERCÍCIOS DIANTE DO ESPELHO: UMA ANEDOTA.
“Logo no primeiro dia de aula, a mãe vai buscar o garoto na escolinha de
primeiro grau.
E a primeira pergunta que o garoto faz, ao ver a mãe, a deixa
completamente abalada:
„– Mamãe, o que é sexo?‟
Sem saber o que responder, ela afaga a cabeça do moleque e diz:
„– Olha, é melhor que, à noite, o teu pai te explique…‟
E encerra a conversa por aí.
À noite, quando chega o pai, ela vai direto ao assunto:
“– Olha, João, hoje o Pedrinho mal saiu da escola e já veio me perguntando
o que é sexo… essa escolinha…não sei não‟!
O pai resolve então ter uma conversa com o garoto, de homem para
homem. Manda a mulher sair da sala, a irmãzinha menor também… e
começa então, com grandes rodeios, a entrar no assunto. Depois de vinte
minutos de prosa, começa a perceber que o garoto está ficando impaciente
e completamente desinteressado pela conversa; irritado, então, ele
pergunta:
„– Mas… me diga, por que é que você quis saber o que era sexo?
E o garoto, ingenuamente:
“– É que a professora mandou escrever, na capa do caderno, a idade e o
sexo de cada um‟”.
Sabem o que é isso?
17. Falta de comunicação, que acontece frequentemente… e não apenas entre
crianças e adultos.
Observação 1:
Percebam que o estilo de um “caso” ou de uma anedota é simples e
descontraído, o ritmo é rápido e direto e a linguagem é coloquial, sem
ornamentos ou figuras de construção, como convém quando se narra algo
curioso ou engraçado. Nesse tipo de narrativa, não há exigência de
impostação de voz ou de gestos solenes, mas de simpatia, espontaneidade e
comunicabilidade.
Observação 2:
Confronte com o texto do próximo capítulo e estude as diferenças entre
ambos.
Exercícios pra praticar em frente ao espelho:
Uma poesia.
O NAVIO NEGREIRO – VI
Castro Alves
“Era um sonho dantesco…o tombadilho
Que das luzernas avermelha o brilho,
Em sangue a se banhar.
Tinir de ferros…estalar de açoite…
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendos a dançar…
Negras mulheres, suspendendo às têtas
Magras crianças, cujas bocas pretas
Rega o sangue das mães;
Outras, moças, mas nuas e espantadas,
No turbilhão de espectros arrastadas,
Em ânsia e mágoas vãs!
E ri-se a orquestra irônica, estridente…
E da ronda fantástica a serpente
Faz doidas espirais…
Se o velho arqueja, se no chão resvala,
18. Ouvem-se gritos…o chicote estala.
E voam mais e mais…
Presa nos elos de uma só cadeia,
A multidão faminta cambaleia,
E chora e dança ali!
Um de raiva delira, outro enlouquece,
Outro, que de martírios embrutece,
Cantando, geme e ri!
No entanto o capitão manda a manobra,
E após fitando o céu que se desdobra
Tão puro sobre o mar,
Diz do fumo entre os densos nevoeiros:
„Vibrai rijo o chicote, marinheiros!
Fazei-os mais dançar‟!
E ri-se a orquestra irônica, estridente…
E da ronda fantástica a serpente
Faz doidas espirais…
Qual num sonho dantesco as sombras voam!.
Gritos, ais, maldições, preces ressoam!
E ri-se Satanás!…”
Observação:
Diferentemente do capítulo anterior, a leitura desse texto exige
dramaticidade, pompa, gestos largos, expressões solenes, ritmo de leitura
mais lento e impostação de voz. Treine diante do espelho como se fosse um
ator… e não um orador.
CAPÍTULO VII
EXERCÍCIOS PARA PRATICAR EM FRENTE AO ESPELHO
Um discurso.
Célebre carta-discurso do escritor e maçom italiano Giuseppe Mazzini
ao Papa Pio IX, refutando e contestando suas acusações e ataques à
Maçonaria.
19. “Na vossa última encíclica lançastes um anátema ao mundo civilizado,
à sua consciência, à vida que o alenta, como se esse mundo, essa
consciência e essa vida não fossem a obra de Deus. Qual um náufrago,
que sentindo a água subir ao pescoço, se despoja de tudo para buscar a
salvação; assim vós, sem esperanças, arrastado pela agonia do pecado,
vos despojais de toda a espiritualidade, de toda a santidade e de tudo o
que torna vossa autoridade grande e eficaz. Perdido na inconsciência
da razão, incapaz de vos sustentardes um dia sequer fora do recinto de
vossas baionetas, não sabeis mais corrigir-vos, nem resignar-vos; e
morreis… a mais horrível das mortes… maldizendo.
Negais a moral, contestando-nos o dever de trabalharmos em prol do
bem-estar da humanidade, e entregando nossos Irmãos ao império da
tirania, da injustica, da ignorância, dos preconceitos e dos erros.
Não abraçais senão uma causa: que deveríeis ser papa e rei, sem
obrigação alguma para com a humanidade.
Hoje não reinais pela fé e sim pela força; vossos servos são
corrompidos e corruptos; vós, enquanto abençoais aos aventureiros
que guardam vosso santuário, não tendes uma sequer palavra de
consolo para aqueles que lutam pela liberdade, igualdade e
fraternidade.
Os povos porém não se dirigem a vós e sim a nós; a nós, precursores da
nova era que desponta, a nós que, com a palavra e o exemplo, lhes
ensinamos como devem cumprir a lei de Deus sobre a terra.
Não; vossa Igreja não reúne senão uma fração de homens que diminue
cada vez mais. Vossa autoridade não mais dirige, regenera, reanima a
vida. A Deus, e não a vós, os povos pedem o alento para a vida e o
consolo para a morte.
Os mártires do dever se encontram entre os que vós chamais de
excomungados; os que lutam pelas causas do povo se encontram entre
os que vós chamais de herejes; os que pregam as santas doutrinas se
encontram entre os que vós chamais de ateus; não vos resta senão
mendigardes para viverdes, maldizerdes para serdes ouvido…
Ocupais um trono sobre o qual já não sois Papa…e sim vulgar tirano,
sustentado pelos soldados de outros tiranos.
20. Como Papa, pesa sobre vós o abandono de todos os preceitos de Jesus,
a sacrílega comunhão com todos os poderosos da terra, a idolatria da
pompa substituída ao espírito da religião.
Como rei, pesa sobre vós o sangue de Roma e a impossibilidade de
permanecerdes nela um só dia sem o amparo da força bruta.
Reconciliai-vos com Deus; com a humanidade já não podeis.”
Observação:
Se você, querido leitor, é maçom (e este livro é direcionado a maçons),
treine bem a leitura do texto anterior e inscreva-se, em sua Loja, para
apresenta-lo no “Tempo de Estudos”. Assim fazendo, você estará
dispondo de uma ótima oportunidade para vivenciar, na prática, a
leitura de um grande discurso feito por um brilhante orador. Estará,
também, testando o que aprendeu até agora. Não se envergonhe de
explicar isso aos seus Irmãos e de pedir que avaliem e comentem o seu
desempenho. Maçonaria é isso: escola de aperfeiçoamento intelectual,
de liderança e de…fraternidade.
CAPÍTULO VIII
A UTILIZAÇÃO DE UM GRAVADOR.
O progresso tecnológico colocou, nas últimas décadas, uma poderosa
ferramenta à disposição daqueles que pretendam desenvolver os recursos
da oratória: trata-se do gravador, hoje disponível em uma infinidade de
tamanhos e modelos, desde os mais simples até aqueles altamente
sofisticados. Para você, querido leitor, que ensaia os primeiros passos na
nobre arte de se comunicar, um aparelho dos mais simples poderá servir;
nele, você descobrirá a sua verdadeira voz, aquela que os outros ouvem
quando falas, e não aquela que escutas e que chega ao teu cérebro
distorcida, por vibrar em ressonância com os ossos de teu crânio. Todos
nós, ao ouvirmos nossa própria voz em um gravador, estranhamos e não a
reconhecemos prontamente; muitos, nessa experiência, chegam a se
perguntar:
- Mas, esse sou eu mesmo?
E muitas vezes se decepcionam com a resposta porque descobrem não ter a
bela voz que imaginavam… mas não importa! Dispomos hoje de técnicas
muito avançadas para melhora-la; descobrir nossos defeitos e procurar
21. corrigi-los é o que verdadeiramente nos ensina a maçonaria, ou seja, lapidar
a P:.B:. e transforma-la em P:.P:. ou, melhor ainda, em P:. C:.
Comece pelas etapas mais simples. Grave um texto discursivo qualquer,
extraído de um livro ou utilize os textos sugeridos nos capítulos V, VI e
VII. Analise-os detalhadamente, verificando as qualidades e defeitos de sua
voz ; constate se ela é grave ou aguda, se você fala lenta ou rapidamente, se
pronuncia todas as palavras ou “engole” algumas…e assim por diante.
Repita este exercício muitas vezes, até ter a perfeita consciência de tua voz,
até que possas realmente reconhece-la e diferencia-la das demais.
Anote tudo que descobrir e guarde a gravação; no futuro ela te será de
grande valia, quando, por comparação com gravações mais recentes,
poderás apreciar os teus progressos.
Aos que desejam se aprofundar ao máximo na arte de falar em público
aconselhamos, além do gravador, o uso de uma filmadora; ela dará
informações adicionais a respeito da performance do orador, tais como sua
postura, naturalidade, desembaraço, olhar, posição dos pés e das mãos,
movimentação da cabeça, etc.
E para finalizar, uma recomendação: por mais úteis e interessantes que
sejam o gravador e a filmadora, nunca abandone a “técnica do espelho”,
explicada no capítulo anterior.
CAPÍTULO IX
COMO SUPERAR O MEDO DO PÚBLICO.
Certa pesquisa, realizada em 1998, entre 429 alunos da Universidade de
Cambridge, revelou que os dois maiores “medos” daqueles jovens
universitários eram, respectivamente:
1º) O medo da violência física manifestada em assaltos, sequestros,
acidentes de trânsito, etc.
2º) O medo de falar em público, descrito das seguintes maneiras:
Antes de levantar-me para falar, sinto-me inseguro e nervoso (87%)
Enquanto falo, fico sem saber onde colocar as mãos (72%)
É muito difícil encontrar as palavras certas, que exprimam
corretamente meus pensamentos (57%)
Sinto as pernas trêmulas (38%)
22. Quando começo a falar, parece que vai me faltar o ar (27%)
Fico tão assustado que nem sequer sei o que estou dizendo (18%)
Não reconheço a minha própria voz, quando falo à um grupo de
pessoas (12%)
Também nas lojas maçônicas esse temor se manifesta, principalmente entre
os aprendizes e companheiros; alguns, contudo, acabam por perderem a
inibição ao galgarem o grau de mestres e ocuparem cargos em loja,
sentindo-se mais à vontade para falar e opinar; porém, mesmo estes tremem
se forem convidados a substituir o Orador da Loja; e tremerão ainda mais
se forem compelidos a falar perante uma assembléia de irmãos de outra loja
ou, ainda pior, em presença de estranhos, numa sessão pública.
A verdade é que sentimos medo daquilo que desconhecemos e um dos
passos mais importantes para perder o temor do público, portanto, é
conhecê-lo. Geralmente aqueles que se iniciam nas artes oratórias ignoram
as reações do público, desconhecem a psicologia das multidões e temem a
possibilidade de serem vaiados, incompreendidos ou ridicularizados. Um
orador experiente, contudo, antes de se apresentar, procura saber com qual
tipo de público está lidando: se amigável, indiferente, crítico ou hostil.
Estudaremos, a seguir, esses quatro tipos:
1. Amigável – Este é o público que geralmente encontramos no interior
de uma loja maçônica; sendo esta uma Irmandade, o orador sente-se
confiante e seguro, pois está entre Irmãos. Além disso, a própria
filosofia maçônica preconiza a tolerância; tolerância não com êrros
ou mentiras, mas com idéias, opiniões e pontos de vista contrários.
Em meus muitos anos de maçonaria, nunca presenciei um orador ser
vaiado ou ridicularizado pelos seus irmãos; neste quesito você,
maçom, à quem é direcionada esta obra, está em grande vantagem
quando comparado aos oradores do mundo profano. Então, tire o
máximo proveito dessa situação favorável, desenvolvendo na loja as
suas habilidades oratórias; afinal, a maçonaria é uma escola de
liderança…e um líder deve dominar o uso da palavra.
2. Indiferente – Este grupo também está presente nas sessões
maçônicas; trata-se de irmãos que compareceram à loja sem saber
que você iría proferir uma palestra ou preencher o “Tempo de
Estudos”, ou de irmãos que compareceram mais com o intúito de
participar de alguma votação importante na “Ordem do Dia”, ou
ainda de mestres com cargo que estão presentes por “dever de
ofício”e que, na última hora, descobrem que o palestrante irá abordar
determinado tema; como não foram à reunião com o fim específico
de ouvir uma palestra, seu nível de interesse poderá ser pequeno e,
23. nesse caso, o orador, para estimulá-los, deverá iniciar a sua fala
interagindo com eles, proferindo frases de grande impacto
emocional, suscitando questões polêmicas, etc. A respeito dessas
questões falaremos no capítulo xxxxxx.
Para despertar o interesse de um público indiferente, o bom orador
também poderá alterar o foco da apresentação, sem fugir da essência
do tema, adequando-o, porém, às necessidades de uma platéia
específica, como demonstraremos com o seguinte exemplo:
Certa ocasião fui convidado a proferir uma palestra de minha livre
escolha para um grupo de jovens que participavam de um clube de
serviços. Decidi apresentar uma visão abrangente da filosofia
maçônica, discorrendo a respeito da tríade liberdade, igualdade e
fraternidade e anunciei a palestra com o título de “Os ideais da
maçonaria”. Contudo, antes mesmo do início da palestra,
conversando com os presentes, percebi que aqueles jovens,
motivados pela ação social e prestação de serviços à comunidade,
estariam pouco propensos a ouvir abstrações e questionamentos
filosóficos; assim, desviei o foco da palestra para as obras sociais das
lojas maçônicas, o trabalho desenvolvido por maçons em creches,
orfanatos e asilos.
Os ouvintes imediatamente identificaram-se com a minha exposição
e passaram a demonstrar grande interesse.
3. Crítico – Este é o público com o qual o orador tem mais dificuldades
em lidar.
Na maçonaria, muitas vezes nos deparamos com tal situação na
“Ordem do Dia”, quando, por exemplo, determinado orador
inscreve-se para propor algo à loja; embora todos o ouçam com
atenção, caso não concordem com a proposta estarão mentalmente
elaborando contra-argumentos para derruba-la. São nessas ocasiões
que o bom orador deve se utilizar de determinadas técnicas de
persuassão e convencimento que serão abordadas no capítulo
xxxxxxx.
4. Hostil – Não há público que seja totalmente hostil às palavras de um
orador ou palestrante, a não ser que este, no decorrer de sua
exposição, provoque reações de hostilidade e/ou rejeição. Para evitar
a presença de pessoas hostís, recomenda-se ao orador que defina
bem, no nome e na sinopse da palestra, a “linha de pensamento
24. adotada”. Percebam, no exemplo abaixo, a importância de tal
definição:
Certa vez compareci à uma palestra cujo título foi assim anunciado:
“A vida após a morte”; o público atraído ao evento era constituído,
em sua grande maioria, de espíritas, que crêem na reencarnação e o
palestrante abordou a questão sob o ponto de vista da ressureição.
Resultado: conflito, polêmica, bate-boca, pessoas se retirando do
recinto, etc.
De quem a culpa? … do palestrante, é claro, que deveria anunciar
sua palestra com um título mais específico, como por exemplo: ”
Uma visão reencarnacionista da vida após a morte”.
Ainda com relação ao público, podemos classifica-lo por inúmeros outros
critérios:
Faixa etária: crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos.
Sexo: homens, mulheres, misto.
Crenças: cristãos, muçulmanos, budistas, ateus, espiritualistas, etc.
Profissões: advogados, economistas, policiais, médicos, militares,etc.
Para cada um desses grupos há uma linguagem específica e um bom orador
deve conhece-las todas, utilizando-se de exemplos, casos e enfoques com
os quais o grupo esteja mais familiarizado.
Nas lojas maçônicas podemos identificar também vários grupos, de acordo
com o tipo de sessão: grupos de aprendizes, companheiros, mestres,
lowtons, sobrinhos, cunhadas, etc. e para cada um deles se faz necessário
um cuidado adicional: não revelar segredos relativos à ordem maçônica e
aos graus simbólicos ou filosóficos, tais como diálogos ritualísticos, sinais,
toques e palavras privativas aos graus e/ou ritos.
CAPÍTULO X
PROVOCAÇÃO, POLÊMICA E…
Nem sempre a intenção do orador é suscitar aplausos na plateia: há também
aqueles casos em que ele comparece perante determinada assembleia
25. disposto a provocar, polemizar, “dizer certas verdades necessárias”, enfim,
a apresentar um discurso propositadamente hostíl, ciente de que suas
palavras inicialmente serão rejeitadas, podendo inclusive provocar vaias e
não aplausos; trata-se, nesses casos, de uma intenção deliberada de alerta
ou crítica, na qual o orador prevê que, apesar da rejeição momentânea e
possível, ao final virão os aplausos, quando a verdade calar fundo na
consciência daqueles que a ouvem, eliminando preconceitos e provocando
mudanças na opinião geral. Como exemplo, citamos a célebre “Mensagem
a Garcia”, carta-discurso de E. Hubard que, ao ser proferida perante uma
assembleia trabalhista de empregados nas indústrias norte-americanas, em
1947, recebeu iniciais e calorosos aplausos finais do público e que ainda
hoje é lembrada com respeito e admiração, imortalizando o seu criador e
levando-nos a profundas reflexões a respeito de tão sábias críticas:
“Quando irrompeu a guerra de guerilhas em Cuba, o que mais importava
aos rebeldes era comunicar-se rapidamente com o general Garcia, que se
encontrava no interior do sertão cubano, mas sem que se pudesse dizer,
exatamente, onde. Foi então que alguém lembrou:
“Há um homem chamado Rowan… e se alguma pessoa é capaz de
encontrar Garcia, é ele!”
Rowan foi conduzido à presença do alto comando, que lhe confiou uma
carta com a incumbência de entregá-la a Garcia.
De como esse homem, Rowan, tomou a carta, colocou-a em um invólucro
impermeável, amarrou-a ao peito e se embrenhou nas selvas para, depois de
três semanas, surgir do do outro lado da ilha, tendo atravessado trincheiras,
áreas inimigas e regiões inóspitas, são coisas que não vêm ao caso aqui
narrar; o importante a ser gravado nessa história é que ele recebeu uma
mensagem destinada a Garcia… não perguntou sequer onde estava
Garcia…e entregou-a a Garcia.
Salve! Eis um homem cujo busto merecia ser fundido em bronze e
colocado em todas as escolas do país…
Não é só da sabedoria dos livros que a juventude precisa, nem de instruções
a respeito disso ou daquilo…
Precisa, sim, de lições de caráter que as façam honrar seus compromissos,
darem conta de seus recados, enfim, saber levar uma mensagem a Garcia.
26. Rowan e o general Garcia já não são deste mundo, mas há outros que lhe
são iguais… e vocês mesmos poderão tirar a prova:
Estás atarefado em teu escritório, rodeado de meia dúzia de empregados.
Pois bem, chame um deles e peça-lhe que consulte o guia de empresas e
faça um levantamento de fornecedores de peças de vidro. Acreditas que ele,
calmamente, dirá: -“Sim, senhor”- e executarás o que pediste? Nada disso!
Ele olhar-te-á, perplexo, e fará algumas das seguintes perguntas:
– Qual guia?
– Onde está esse guia?
– Fui eu contratado para fazer isso?
– Precisa disso com urgência?
– Não é melhor eu trazer o guia para o senhor mesmo procurar?
Eu aposto dez contra um que, depois de haveres respondido pacientemente
a essas perguntas, teu empregado irá pedir ajuda a um companheiro e, mais
tarde, voltará para te dizer que não conseguiu encontrar nada. (vaias).
O que mantém muito empregado em seu posto de trabalho e o faz trabalhar
é o medo de ser despedido no fim do mês. Anuncie, se precisar de uma
secretária, e nove entre dez candidatas à vaga não saberão ortografar nem
pontuar, e o que é pior, pensam não ser necessário sabê-lo. (vaias).
–Vê aquele funcionário”, dizia o chefe de uma grande fábrica, “é um
excelente homem, contudo, se eu lhe perguntasse por que o seu trabalho é
necessário ou por que é feito dessa e não de outra maneira, ele seria incapaz
de responder. Nunca deve ter pensado nisso. Faz apenas aquilo que lhe
ordenam fazer, sem ter nenhuma iniciativa em melhorar, em aperfeiçoar,
em racionalizar o seu trabalho. Seria possível confiar a tal homem, uma
carta para entregá-la a Garcia? (vaias).
Ultimamente, temos ouvido muitas demonstrações de simpatia para com os
pobres coitados que trabalham de sol a sol, para com os infelizes
desempregados à procura de trabalho honesto, e tudo isso, quase sempre,
entremeado de palavras duras aos que estão no poder. Nada se diz do
patrão que envelhece antes do tempo, nada se diz de sua longa e paciente
procura de pessoas que, na maioria das vezes, nada mais fazem do que
matar o tempo logo que ele lhes volte as costas. (vaias).
Estarei pintando o quadro com cores escuras demais?… (suspense).
Talvez sim… pois embora tenha plena consciência de que nem todos os
patrões são virtuosos e nobres, também sei que nem todos os empregados
27. são leais e esforçados. Todas as minhas simpatias, portanto, pertencem ao
homem que trabalha fazendo o que deve ser feito, melhorando o que pode
ser melhorado, ajudando sem exigir ajuda. (aplausos).
É o homem que, ao lhe ser confiada uma carta para Garcia, recebe-a sem
fazer perguntas, sem a intenção de jogá-la no primeiro bueiro que
encontrar, entregando-a ao destinatário.
A civilização busca ansiosamente, insistentemente, homens assim. Precisa-
se deles em cada vila, em cada lugarejo, em cada escritório, em cada
oficina, em cada loja, em cada fábrica.
O grito do mundo inteiro praticamente se resume nisto:
Precisa-se, e precisa-se com urgência, de homens capazes de levar uma
mensagem a Garcia.” (fortes aplausos).
Percebam como nesse discurso o orador propositadamente provocou o
público, gerou inicialmente polêmica, suportou as vaias sem se abalar,
convicto de que, ao final, virão os aplausos. Essa é uma técnica avançada,
para profissionais. Não é recomendável adotá-la prematuramente.
CAPÍTULO XI
RESPEITO AO PÚBLICO
Público é um termo genérico que tanto pode ser atribuído ao conjunto de
pessoas presentes em um teatro quanto ao de membros presentes em uma
loja maçônica; e ambos, indistintamente, devem merecer do orador, do
palestrante e do conferencista a mesma deferência e o mesmo respeito.
Se a sua palestra foi agendada para começar às 14:00 horas, comece as
14:00.
Chegue, porém, ao local meia hora antes, confira os microfones e o sistema
de som, veja se o retroprojetor está convenientemente instalado, faça uma
pequena introspecção para rememorar tudo aquilo que pretende transmitir;
ao soar o horário previsto, não espere mais “dez minutinhos” para aguardar
os retardatários porque essa sua “gentileza” para com eles é, na verdade,
um insulto e uma ofensa para aqueles que chegaram pontualmente.
Se a sua palestra foi agendada para terminar as 16.00 horas, termine às
16:00.
28. Termine às 16:00 horas mesmo que você entenda que ainda falte algo para
dizer; se realmente faltar algo o público pedirá para que você continue.
Se você perceber, meia hora antes do término previsto, que o público
demonstra sinais de cansaço, abrevie o que tem a dizer e rapidamente
conclua; aqueles que o assistem certamente agradecerão e o aplaudirão em
pé.
E o que são sinais de cansaço do público?
O orador experiente percebe-os em um lance de olhos:
Bocejos, palpebras semi-cerradas, cochilos, olhares distraídos dirigidos
para o teto ou às paredes, conversas paralelas em surdina, pés impacientes
que batem repetidamente no chão, mãos que tamborilam nas poltronas.
E quanto aos aplausos, também não se iluda com eles…
O público aplaude, na maior parte das vezes, simplesmente por uma
questão de hábito, de etiqueta social, de obediência aos usos e costumes.
Aplausos verdadeiros, sinceros e espontâneos são aqueles que ocorrem não
ao final, mas no decorrer da palestra, quando o orador consegue ir ao
encontro do pensamento de seus ouvintes, quando com eles interage,
traduzindo em palavras explícitas os seus sentimentos implícitos, as suas
aspirações mais íntimas.
Muitas vezes também aplaude-se para interromper alguém que está
exagerando, falando demais, falando além do tempo que lhe foi concedido
pelo apresentador ou mediador.
Se você estiver proferindo uma palestra, ou respondendo à uma entrevista,
e alguém formular uma pergunta que não saibas responder…não “enrole”;
diga simplesmente:
- Não sei. E acrescente:
- Posso tentar me informar a respeito e, se você me deixar o seu telefone ou
e-mail, eu lhe enviarei a resposta, assim que a tenha; obrigado.
Educação e caldo de galinha não fazem mal a ninguém…
Contudo, se você não quiser passar por esse constrangimento, siga o
conselho dos grandes oradores: colecione o dobro do material necessário
para a palestra e saiba o dobro do que pretende expor; assim, você terá um
29. “reservatório” de informações que, provavelmente, coincidirá com as
perguntas que forem surgindo.
Outra questão importante é decidir se as perguntas deverão ficar para o
final da palestra ou se o orador permitirá que elas sejam feitas no decorrer
da mesma. A prática indica que, para um público reduzido (até 20 pessoas),
o orador poderá anunciar que aceitará perguntas no transcurso da palestra;
acima desse número, convém deixá-las para o final.
Em algumas ocasiões o orador poderá se defrontar, não com perguntas mas,
com interrupções e questionamentos atrevidos; nesses casos, convém
responder com educação e firmeza. Exemplo:
Durante uma palestra a respeito de OVNIs (objetos voadores não
identificados), certo palestrante foi bruscamente interrompido por um dos
presentes, com a seguinte afirmação:
“- Queira me desculpar, mas eu não acredito nem siquer em uma palavra de
sua explicação.”
O palestrante, sem se abalar, rapidamente respondeu:
“- Eu fui convidado para expor a minha opinião… e não para ouvir a sua.”
Nas lojas maçônicas, além desses cuidados fundamentais acima expostos,
aquele que fala, nas “Palavras ao Bem da Ordem em Geral e do Quadro em
Particular”, deve atentar ao seguinte:
Quando o Venerável Mestre anuncia que a palavra, sobre o ato, será
concedida…respeite a ordem. Se no momento nada lhe ocorrer para falar
sobre o ato, cale-se.
Quando o Venerável Mestre concede a palavra aos obreiros e pede que,
devido ao adiantado da hora, sejam breves… seja breve, e todos lhe
agradecerão.
Se você estiver inscrito no Tempo de Estudos e for ler um trabalho escrito,
não ultrapasse os 7 ou 8 minutos.
Se for falar sem ler, não ultrapasse os 15 minutos.
Pesquisas provam que os ouvintes se cansam ( e não conseguem
acompanhar o raciocínio) muito mais rapidamente quando alguém lê do
que quando alguém fala sem ler.
30. O mesmo raciocínio vale para as palestras:
A palestra lida não deve ultrapassar 25 minutos.
A palestra falada não deve ultrapassar 1 hora.
A palestra ilustrada (lousa, retroprojetor ou data show) não deve ultrapassar
duas horas.
CAPÍTULO XII
COMO EVITAR OBVIEDADES, MESMICES E LUGARES-COMUNS.
A arte da oratória consiste, principalmente, em saber falar, saber o quê falar
e saber à quem falar.
Para isto se conseguir, deve o orador estar familiarizado com o assunto,
dominar o tema e estar preparado para responder eventuais perguntas que
surgirão ao final ou mesmo durante o período de apresentação; deve
também saber prever, na medida do possível, as perguntas e contestações
que eventualmente surgirem, assim como os argumentos e contra-
argumentos com que terá que se defrontar. Ler muito, conhecer
profundamente o assunto a ser abordado, ser coerente e objetivo, planejar
tudo o que vai ser dito…eis o trabalho do orador.
Um cuidado especial e muito importante é saber evitar os “lugares-
comuns”, as “mesmices”e, principalmente, aquilo que o saudoso escritor
Nelson Rodrigues chamava de “o óbvio ululante”, isto é, pretender ensinar
ou explicar coisas que todos já sabem ou conhecem.
Um bom exemplo de “obviedade”, na maçonaria, é o daquele irmão que,
após acompanhar uma sessão de iniciação, resolve cumprimentar o neófito,
dando-lhe conselhos do tipo:
-“ Agora que você já ingressou na maçonaria, quero te dizer que, aqui, você
encontrará verdadeiros amigos… eu, e todos os demais irmãos desta loja,
estaremos sempre à sua disposição para esclarecer as suas dúvidas…você
pode contar conosco sempre que precisar…”
Há também aquele que, em todas as iniciações que comparece, pede a
palavra para declarar, solene e invariavelmente, a mesma ladainha, que é
mais ou menos assim:
- A Iniciação pela qual acabas de passar pode te parecer confusa mas, com
o tempo, você entenderá tudo o que aqui se passou. Leia atentamente o
31. Ritual que lhe foi dado e, caso persistir alguma dúvida, estaremos à sua
disposição. Você terá também que ser persistente, comparecer a todas as
nossas reuniões, se esforçar muito, porque a maçonaria oferece muito, mas
também exige muito de seus membros, etc., etc., etc.”
Percebam que tudo isso já foi anunciado, e de um modo muito mais
elegante e culto, nos próprios diálogos do Ritual; repeti-los, falar por falar,
declarar algo simplesmente “para aparecer” é o que denominamos “o óbvio
ululante”.
A “mesmice” consiste em repetir o que já foi dito muitas vezes e que a
maioria das pessoas presentes já conhece e já ouviu; encontramos inúmeros
exemplos dela, na maçonaria, quando o Venerável Mestre concede a
Palavra ao Bem da Ordem em Geral e do Quadro em Particular. Querem
um exemplo?…
Qual o maçom que ainda não ouviu, após uma iniciação, alguém pedir a
palavra para cumprimentar o “novo Aprendiz” e, dirigindo-se à ele,
declarar, com ares de grande sabedoria, as seguintes palavras:
-“Meu Irmão, agora que você já entrou para a maçonaria, deve deixar que a
maçonaria entre em você” (sic).
Ou então aquele outro que exclama solenemente:
- “ Não pergunte, meu Irmão, o que a maçonaria pode fazer por você, mas
sim o que você pode fazer pela maçonaria”.
Mesmices, obviedades, lugares-comuns… recursos parcos daqueles que se
imaginam grandes oradores… e nem ao menos oradores são.
32. 5 – Destaques JB
Conheça Criciúma
Do Ir Salles (fenixsalles@hotmail.com): Conheça um
pouquinho de Criciúma, localizada no sul do Estado de Santa
Catarina/Brasil. Vista de cima.
Clik nesta URL abaixo, deixe carregar, depois assista.
http://www.youtube.com/watch?v=v1f0DCiBKm8
Mestre Gonzagação, o Rei do Baião
Este e-mail veio do Mano Luiz Saraiva, PGM da GLEAC -
33. Luiz Gonzaga – Mestre Maçom O Rei do Baião, Luiz Gonzaga,
Pernambucano de Exu-PE, iniciou na Maçonaria no dia 03 de
abril de 1971, na Augusta e Respeitável Loja Simbólica
Paranapuan nº 1477, Oriente da Ilha do Governador, do Rito
Moderno ou Francês. No dia 14 de dezembro de 1971, foi
Elevado ao Grau de Companheiro Maçom e no dia 05 de
dezembro de 1973, foi Exaltado ao Grau de Mestre. Nos Graus
Filosóficos iniciou no Grau 04, no dia 10 de agosto de 1984, no
Sublime Capítulo Paranapuan, jurisdicionado ao Supremo
Conselho do Brasil do Rito Moderno. A música Acácia
Amarela foi composta em 1981. O Irmão Luiz Gonzaga achou
oportuno fazer uma homenagem a Maçonaria e elaborou a
letra e o tema musical. O Irmão Orlando Silveira deu algumas
sugestões e harmonizou a melodia. Encerrado os trabalhos a
música foi incluída no CD “O Eterno Cantador” do selo BMG-
RCA, com arranjo de Orlando Silveira e vocal de Luiz Gonzaga.
Rádio Sintonia 33.
24 horas do no ar
cesse: www.radiosintonia33.com.br
34. A Tecnologia de hoje
COMPUTADOR COM TRES
TELAS
UMA CANETA TINTEIRO DA NOKIA COM
1.3MB DE MEMORIA PARA GRAVAR O QUE
VOCÊ ESCREVE
35. Do Irmão Abel Tolentino de Oliveira Junior
Secretário Estadual de Informática e Divulgação
Grande Oriente do Estado de Goiás
www.gobgo.org.br
Templo da Loja Harmonia e
Verdade em fase de conclusão
O Grão-Mestre Barbosa Nunes em deslocamento para a sessão de
iniciação na Loja Estrela do Sudoeste, de Paranaiguara, ao passar pela
cidade de Santa Helena de Goiás, no dia 26 de novembro, fez uma visita à
construção do novo templo da Loja Maçônica Harmonia e Verdade,
localizado no centro da cidade, já em fase de conclusão.
Foi recebido pelos Irmãos Wilson Queiroz Silvério e Gilberto Cruvinel
Guimarães, que juntamente com Ruiter Tavares de Oliveira, compõem a
comissão de construção, cuja área coberta atinge cerca de 330 metros
36. quadrados. Com dependências amplas administrativas, banheiros, sala de
recepção e um templo muito bem projetado, cujo trabalho de gesso, pintura
artística e simbólica, bem como todos os móveis novos, já se encontram
contratados.
O novo templo da Loja Harmonia e Verdade n°, 1793, do Oriente de
Santa Helena de Goiás, deverá ser sagrado por volta do próximo mês de
março.
O Grão-Mestre Barbosa Nunes, acompanhado do Deputado Jaime Luiz
Pereira e do Assessor Daniel Duarte, mais uma vez viu de perto o quanto os
Irmãos da Loja Harmonia e Verdade, são persistentes, organizados e
trabalhadores, sempre desenvolvendo gestões de muita importância social
naquele município. A Loja hoje tem como Venerável Mestre o Irmão José
Bernardo Neto.
PARABÉNS IRMÃOS DA LOJA HARMONIA E VERDADE