SlideShare a Scribd company logo
1 of 22
Download to read offline
JB NEWS
Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal
www.radiosintonia33 – jbnews@floripa.com.br
Informativo Nr. 1.215
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC
Rio Branco (AC) segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
BOAS FESTAS –– FELIZ ANO NOVO
Este exemplar foi editado em Rio Branco
Índice:
Bloco 1 - Almanaque
Bloco 2 - Opinião: Comunicado Oficial da GLLMG
Bloco 3 – Ir Sergio Quirino Guimarães – Mangalam em 2014 - e a reflexão de Anna Barkblom
Bloco 4 – IrJosé Maurício Guimarães – O Cemitério dos Experts e a Glória dos Eruditos
Bloco 5 - Ir Alain Pozarnik – A Morte Iniciática do Maçom, Símbolo ou Qualidade ?
Bloco 6 - Ir William Spangler – Legados da História Diamantina.
Bloco 7 - Ir Luís Felipe Brito Tavares – Estado de Gratidão
Bloco 8 - Destaques JB (com versos do Ir. Adilson Zotovici )
Pesquisas e artigos desta edição:
Arquivo próprio - Internet - Colaboradores
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br
Os artigos constantes desta edição não refletem necessariamente a opinião
deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
Hoje, 30 de dezembro de 2013, 364º dia do calendário gregoriano. Falta UM para acabar o ano.
Dia da “Noite dos Prazeres” (México)
Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos.
JB News – Informativo nr. 1.215 Rio Branco (AC), segunda-feira, 30 de dezembro de 2013. Pág. 2/22
 1352 - É eleito o Papa Inocêncio VI
 1460 – Guerra das Rosas – Batalha de Wakefield: Grande vitória dos Lencastre (ou Lancaster em
inglês) de Margarida de Anjou; Ricardo de York é executado por traição ao rei; o seu filho Eduardo
sucede-lhe como Duque de York
 1853 - Acordada a Compra Gadsden entre os Estados Unidos e o México.
 1851 - Fundação do Condado de Whitfield
 1916 - Grigori Rasputin é assassinado a mando da família imperial russa, para pôr fim à sua influência
sobre a czarina Alexandra.
 1922 - O Conselho dos Sovietes cria a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas
 1927 - Abre a primeira linha de metrô japonesa, em Tóquio
 1944 - O estado de Washington registra sua temperatura mais baixa: -44 °C
 1947 - Sob pressão dos comunistas, Miguel I da Romênia abdica
 1953
o Emancipação do Distrito de Salto de Pirapora - SP, conforme a Lei Estadual n° 2456, de 30 de
dezembro de 1953 (57 anos). Sendo assim desmembrado do município de Sorocaba - SP.
o Criação do distrito de Batinga, na Bahia, através da Lei Estadual nº 628, de 30 de dezembro de
1953 (57 anos), sendo então anexado ao município baiano de Alcobaça.
o Criação do distrito de Ibipetum, ex-povoado de Gameleira, na Bahia, através da Lei Estadual nº
628, de 30 de dezembro de 1953 (57 anos), sendo então anexado ao município baiano de Brotas
de Macaúbas.
 1957 - Rede Globo: o Conselho Nacional de Telecomunicações publica decreto concedendo o canal 4
do Rio de Janeiro à TV Globo Ltda
 1959 - Fundação do município de Solânea
 1962 - Emancipação do município de Olaria e de Ingaí
 1968 - Golpe militar de 1964: divulgada uma lista de políticos cassados
 1972 - Guerra do Vietnã: os Estados Unidos suspendem os pesados bombardeios ao Vietnã do Norte
 1973 - O Vaticano e Israel estabelecem relações diplomáticas
 1998 - Criação do Vale do Aço
 2000 - Sonda Cassini-Huygens faz a maior aproximação ao planeta Júpiter
 2004 - Incêndio na Discoteca República Cromagnon em Buenos Aires mata 194 pessoas e deixa mais de
950 feridos. Ficou conhecido como Massacre de Cromañon, o maior da história da argentina não
causado por acidentes naturais.
1 - almanaque
Eventos Históricos
Aprofunde seu conhecimento
clicando nas palavras sublinhadas
JB News – Informativo nr. 1.215 Rio Branco (AC), segunda-feira, 30 de dezembro de 2013. Pág. 3/22
 Dia de Rizal nas Filipinas, relembrando a morte de José Rizal, herói nacional.
 México: Noite dos Prazeres.
1891 Decreto, desta data, da Junta Governativa do Estado, dissolveu o Congresso Representativo e
convocou eleições para outro a reunir-se a 22 de julho do ano seguinte. Ato da mesma Junta
destituiu Lauro Muller e os seus substitutos do exercício do Executivo Estadual.
1835 Circula o último número da Aurora Fluminense, jornal de Evaristo da Veiga.
1837 Fundada a Grande Loja do Texas dos Maçons Livres & Aceitos.
1865 Nasce Rudyard Kipling () poeta e escritor inglês, laureado com o Prêmio Nobel de Literatura.
feriados e eventos cíclicos
fatos maçônicos do dia
(Fontes: “O Livro dos Dias” do Ir João Guilherme - 18ª edição e arquivo pessoal)
Históricos de santa catarina:
JB News – Informativo nr. 1.215 Rio Branco (AC), segunda-feira, 30 de dezembro de 2013. Pág. 4/22
Natal!
Cláudio Rodrigues
Secretário
Loja Harmonia Nº 26
Querido Irmão,
Transcorridas as comemorações natalinas, passemos a pensar no ano que ora se avizinha, apesar de se tratar
tão somente de uma inteligente e didática divisão do tempo – veja o que escreveu Carlos Drummond de
Andrade*, pois a vida segue o seu curso querendo ou não as pessoas, mas, convicto estou de que na mente
de cada Obreiro de nossa Grande Loja o ano de 2014 será repleto de grandes realizações - até mais intensas
do que em 2013.
* “Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Ele
industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser
humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro
número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente” (Carlos Drummond de Andrade).
Eis querido Irmão que as palavras de Carlos Drummond de Andrade reforçam que no ir e vir de nossas vidas a
renovação é essencial e se faz necessária – busquemos portanto revigorar as nossas energias e projetos
através da mentalização de um novo tempo/marco, sempre abertos ao novo, às pessoas e aos seus planos e
ou planos das instituições, da sociedade e da humanidade, pois é assim que sempre nos ajustamos e
evoluímos. É a partir do momento em que acreditamos e investimos na renovação que não aceitamos a
estagnação e o retrocesso. Por isso mesmo que o Grande Arquiteto do Universo dotou o homem de
inteligência e discernimento, ou seja, de condições para que ele busque trabalhar no hoje em prol de um
amanhã mais produtivo, mais equilibrado e justo e, sempre atento ao legado daqueles que trabalharam com
amor e dedicação.
Estou certo de que o Grão Mestrado, a administração da GLMMG, das Lojas jurisdicionadas, nós os Irmãos
(todos) e nossos Familiares, cada um a seu modo, trabalhou muito e deu o melhor de si para que
avançassemos em 2013 dentro de um grande legado que recebemos de nossos antecessores. Mas,
precisamos e queremos avançar mais - por isso, muito foi e muito tem sido feito ao longo de 2013 (eu tornaria
por demais longa essa reflexão, caso enumerasse todas as ações que foram empreendidas), mas em breve os
resultados aflorarão aos olhos de todos, entretanto, preciso destacar um trabalho: o de nossa Escola
Maçônica, tendo à frente o saudoso Irmão Joel Ribeiro dos Santos, o dedicado Irmão José Airton de Carvalho
e todos os seus demais comprometidos Irmãos Membros e Instrutores, espalhados pelos diversos rincões das
Minas Gerais – que são muitos. Para o ano de 2014 muitos desafios e ações ainda precisam ser concretizadas
e só conseguiremos alcançá-los (as) se caminharmos juntos, coesos e com espírito de lealdade, fraternidade e
cordialidade. Nesse sentido é preciso reafirmar o compromisso de mantermos a nossa Escola Maçônica em
toda a sua vitalidade, por tudo que ela representa e pode fazer em termos de referência, isso para não nos
esquecermos da memória de nosso Estimado Irmão e Amigo Joel Ribeiro dos Santos que, com sua
simplicidade e humildade deixou gravada uma história a ser contada por muitas e muitas gerações de Maçons:
2 - Opinião - comunicação oficial da glmmg
Ir Leonel Ricardo de Andrade – GM da GLMMG
JB News – Informativo nr. 1.215 Rio Branco (AC), segunda-feira, 30 de dezembro de 2013. Pág. 5/22
Muito Obrigado Irmão Joel.
Apesar do cuidado em não alongar muito a nossa conversa eu também não poderia deixar de citar um Marco
na vida de nossa Grande Loja, que foi a entrega na Assembleia Plenária de 14/12/2013, pelas mãos de seu
pesquisador e autor, Irmão José Maurício Guimarães, do Livro que resgata, retrata e consolida a História da
Grande Loja Maçônica de Minas Gerais – uma obra de de extraordinária importância para a nossa Instituição
que, em pouco menos de 14 anos completará 100 anos de existência, não somente no Cenário Maçônico de
Minas Gerais, do Brasil e Mundial, mas também no contexto histórico, cultural, educacional, ambiental e
sóciopolítico – após a devida revisão e editoração o livro será publicado através da GLMMG e, a partir daí
poderemos dizer que teremos um retrato muito real de tudo que a nossa Instituição fez ao longo de seus 86
anos de existência, como também durante os primórdios de sua criação – eis que a base para retratarmos o
Marco dos 100 anos de existência já está fundamentado nesta Obra: Muito Obrigado Irmão José Maurício
Guimarães.
Permita-me então que no nome destes dois valorosos Irmãos eu homenageie os Inúmeros outros Irmãos que
têm ajudado a Administração da GLMMG a cumprir as suas obrigações, exercer o seu papel e ficar em dia com
as suas responsabilidades – repito: nossa forma de administrar é, e sempre será no sentido de inspirar as
pessoas a buscarem o trabalho através do Livre Pensar e do Livre Arbítrio e nunca no sentido de controlá-las
para que façam o que possa parecer conveniente. O Grão Mestrato tem focado o seu trabalho e atuação na
gestão de pessoas e de processos corporativos, e nunca em projetos de cunho pessoal.
Esse Irmão que ora vos escreve sempre pensou coletivamente e sabe que acerca de tudo que foi feito até aqui
existe a contribuição de cada um, seja através de um sorriso, de um trabalho ou ação concreta, de uma
concordância ou até mesmo de um posicionamento em contrário. Pensemos juntos: o que seria de nossa
instituição se não fosse o NÓS e a diversidade mágica das ideias, de pensamentos e de posicionamentos de
cada um dos Obreiros: de cada Aprendiz, de cada Companheiro e de cada Mestre, com ou sem cargo em Loja
ou na GLMMG. É por isso que sempre emprego com entusiasmo a expressão: Somos Muito Mais Do Que
Poderíamos Imaginar!
Falta, portanto, Estimado Irmão, agradecer-lhe pela força que você vem dando à essa administração e aos
seus projetos institucionais. Sem você e sem o conjunto de nossas Lojas jurisdicionadas e seus Obreiros e
Familiares (Cunhadas, Sobrinhos e Sobrinhas – destaco o papel da Fraternidade Feminina da Grande Loja
Maçônica de Minas Gerais e das Fraternidades Femininas das Lojas: sem elas não teríamos avançado – muito
obrigado pelo exemplo de trabalho, pela dignidade, pela doação, sublimação e amor ao próximo) não teríamos
avançado e muito menos chegado onde chegamos. Continuemos portanto lutando com serenidade, em
conjunto e com a determinação necessária para que em 2014 a Grande Loja Maçônica de Minas Gerais se alie
positivamente à Maçonaria brasileira, objetivando que este país esplendoroso seja de fato no futuro uma
Grande e Importante Nação – a XLIII Assembleia da Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil – CMSB,
em Belo Horizonte, entre os dias 26 e 30 de julho de 2014, já é e será um grande desafio, onde a doação e a
participação de todos fará a diferença para que “comecemos a escrever um história diferente” da que vem
sendo escrita até então nos rincões de um país rico, mas de povo ainda pobre – a Maçonaria pode contribuir
muito para termos no futuro um país melhor, mas é preciso que cada Maçom queira fazer a diferença
necessária para essa realidade.
Enfim, que em 2014 cada um de nós tenha a sinceridade em seus propósitos e que o egoísmo, o
individualismo e o personalismo do “eu” jamais prevaleça sobre a sensatez, a união e o trabalho em equipe –
o NÓS. Somente assim crescermos juntos em uma renovação responsável de nossos objetivos e metas. Que o
verbo seja sempre positivo e coletivo, e, nunca negativo e individual.
- A dimensão física da GLMMG é muito extensa e por isso não o abraço pessoalmente, mas aproveito essa
ferramenta de comunicação eletrônica, apesar de não tão calorosa quanto um abraço, para dizer-lhe o quanto
o estimo, e para lembrar o quão são complexas as atividades e operações no âmbito da administração e o
quão sua compreesão e apoio são fundamentais para que tenhamos êxito no trabalho. Felizmente temos
também uma equipe de abnegados Irmãos e Colaboradores que nós dá o necessário suporte em todas as
JB News – Informativo nr. 1.215 Rio Branco (AC), segunda-feira, 30 de dezembro de 2013. Pág. 6/22
realizações da GLMMG. À eles e aos Grandes Vigilantes, Irmãos Tataco e Edilson, sem me esquecer do
incansável trabalho dos Delegados Regionais, capitaneados pelos Irmãos Quirino e José Amâncio, rendo o
meu sincero reconhecimento, consideração e muito obrigado, pois ninguém tem capacidade e nem forças para
sequer pensar em fazer algo sozinho.
Um Tríplice e Fraternal Abraço e desculpas por nossas falhas, sobretudo quando não soubemos nos fazer
entender ou deixar que tudo se apresentasse sem a menor sombra de dúvidas, felizmente o Grande Arquiteto
do Universo colocou Irmãos desprendidos em meu caminho. Irmãos cuidadosos que, com sabedoria e
prudência, souberam me assessorar para um melhor alinhamento dos rumos que hoje busco seguir com
humildade, mas também com muita firmeza e determinação.
Leonel Ricardo de Andrade
Grão-Mestre GLMMG
www.glmmg.org.br
landrade33@netsite.com.br
(34) 9926-0891
“A vida é composta de desafios que, se aproveitados de forma criativa, transformam-se em oportunidades”.
(Maxwell Maltz – Médico, Cirurgião e Psicólogo: 1899 – 1975)
JB News – Informativo nr. 1.215 Rio Branco (AC), segunda-feira, 30 de dezembro de 2013. Pág. 7/22
440 - MANGALAM EM 2014
ANO 07 - ARTIGO 52 - NÚMERO SEQUENCIAL 440 - 29 DE DEZEMBRO DE 2013
Artigo
Saudações, estimado Irmão!
Simpatia maçônica para
MANGALAM EM 2014
Uma das mais difundidas tradições nesta época são as simpatias da “virada do ano”. Há aqueles que
seguram fortemente três moedas, outros formam uma bela corrente de cinco companheiros e não
podemos nos esquecer da respeitabilíssima Iemanjá, pulando sete ondas em sua honra.
As simpatias são criadas pela ligação fantasiosa de elementos ou a partir da observação de uma realidade
que se supõe ter seu desfecho mudado conforme uma fantasia.
Um exemplo claro de simpatia é a história do Zé ciclista. Quando ele sai à noite para pedalar vestindo uma
blusa preta é sempre atropelado, mas quando veste uma camisa amarela, nada acontece. Portanto, uma
boa simpatia para os ciclistas noturnos é o uso de camisas amarelas, de preferência, fluorescentes.
Há também as simpatias com simbolismos mais profundos, em que a conquista do desejado não está em
um objeto. Ele apenas nos remete ao ponto inicial do caminho a ser construído por nós.
Neste sentido, transmito-lhe, para o ano de 2014, a mais forte, bela e sábia simpatia maçônica.
Mangalam é uma palavra sânscrita que significa auspicioso e tem também o sentido de fidelidade,
lealdade. Ou seja, situações e atividades que são boas para dois ou para todos. Portanto, prepare-se para
a grande magia.
Primeiramente, antes da passagem do ano e dos quitutes à sua frente, tenha em mãos o seu Ritual de
3 – mangalam em 2014
IrSérgio Quirino Guimarães
JB News – Informativo nr. 1.215 Rio Branco (AC), segunda-feira, 30 de dezembro de 2013. Pág. 8/22
Iniciação e dirija-se a um ambiente onde se possa escutar apenas seus pensamentos. Antes de abrir o
ritual, relembre momentos de sua vida e responda: Tenho sido fiel e leal aos compromissos assumidos
com os Irmãos, com a Ordem e com a Sociedade?
Leia seu ritual e recorde que precisamos vencer as paixões ignóbeis que nos desonram e nos tornam
desgraçados. Pratiquemos constantemente as virtudes, prestemos socorro aos Irmãos em suas
necessidades e aflições, ajudemos-nos no caminho pela senda da disposição da alma à prática do
bem, desviando-nos da prática do mal.
Pratiquemos simplesmente dando exemplos de tolerância, justiça, respeito, fidelidade e lealdade.
Feche o livro. Vá para a festa e, a meia noite, encha o canhão de pólvora vermelha, olhe para o céu e
mentalize: Fogo! Bom, Bom Fogo! O Mais Vivo dos Fogos a todos os Maçons esparsos pela face da Terra.
Um novo ciclo se inicia.
Este é o momento, então, da simpatia, de sermos simpáticos, semelhantes ao preconizado em nosso
dever. É o que faz da Maçonaria o mais puro dos ideais e a mais nobre e respeitável instituição.
O Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica de Minas Gerais, Irmão Leonel Ricardo de Andrade, nos alerta:
“Onde está a Consciência Cidadã? 2014 nos espera!”
Construiremos nossa realidade, sem fantasias. Tenho certeza que 2014 será um ano auspicioso para o
Irmão. Para esta concretização, pode contar comigo.
*** A imagem inicial é a representação dos “Oitos Símbolos Auspiciosos”, pesquise!
TFA
Quirino
Sérgio Quirino Guimarães
Delegado Geral do Grão-Mestre – G.’.L.’.M.’.M.’.G.’. 0 xx 31 8853-2969
quirino@roosevelt.org.br (assuntos maçônicos) / quirino@glmmg.org.br (assuntos ligado à Delegacia)
Ano 07 - artigo 52 - número sequencial 440
Sinto muito. Me perdoe. Sou grato. Te amo. Quatro frases que transformam qualquer realidade negativa.
Pratique!
JB News – Informativo nr. 1.215 Rio Branco (AC), segunda-feira, 30 de dezembro de 2013. Pág. 9/22
Para refletir
JB News – Informativo nr. 1.215 Rio Branco (AC), segunda-feira, 30 de dezembro de 2013. Pág. 10/22
IrJosé Maurício Guimarães:
.
O cemitério dos experts e a glória dos eruditos
Ouvi dizer que, entre os graduados, mestres, professores e doutores em Letras do
meu torrão natal, há quem considere o último livro de Umberto Eco um bricabraque -
excesso sem muito bom gosto -, uma narrativa que acaba por embirutar da metade
do livro em diante. A genialidade de Umberto Eco pode ser vista, entre nós, como
um amálgama difícil de ser digerido pelos "menos eruditos". É verdade - o leitor
desacostumado com os labirintos da cultura ocidental fica engessado diante de duas
opções: ou permanece dando eco à auto-ajuda dos neo-acadêmicos, ou procura
elementos que possam auxiliar (help) na compreensão do "bricabraque" piemontês.
Mas, comparar o "Cemitério de Praga" com uma versão requentada de "O Pêndulo
de Foucault" regado a "Baudolino" é, no mínimo, passar atestado de não ter lido
"Baudolino" e ter confundido o Foucault do pêndulo (Jean Bernard Léon) com o
Michel Foucault do "Vigiar e punir". Mais de 100 anos separam um do outro assim
como a erudição dista 1000 anos das literaturas autóctones: na razão direta das
massas e na razão inversa dos quadrados das distâncias. E haja distância!
Vamos ao Eco que, entre outras coisas, nos ensina que "as
pessoas só acreditam naquilo que sabem" - ou seja: só sabem
daquilo que lhes é ditado nos bancos da graduação acadêmica.
Por exemplo, o ornitorrinco: é um bicho com bico de pato,
mamífero, semi-aquático, bota ovos, possui membranas
interdigitais de morcego, garras e unhas de macaco, pelo de
lontra, cauda de castor e, provavelmente, mia como gato.
Noutras palavras, o ornitorrinco é um bricabraque zoológico, um
excesso de questionável bom gosto por parte da mãe Natureza,
um animal que acabaria por embirutar um filósofo como Kant. O
pacato professor que nunca saíra de Königsberg teria sentenciado sobre o
ornitorrinco: "ESSE BICHO NÃO EXISTE" (k.a.n.t.n.a.s.c.e.u.e.m.k.ö.n.i.g.s.b.e.r.g.,
assim se adestravam os dactilógraphos). Umberto Eco garante que existe ("Kant e o
ornitorrinco", 1997) em fé pública de escritor, filósofo, semiólogo, e linguista de fama
internacional. Assuntos como a Companhia de Jesus (os jesuítas) e a Maçonaria
Carbonária (desconhecida ou pouco conhecida no Brasil) entraram para a lista das
teorias da conspiração - fica mais fácil assim. Enquanto o bibliófilo Eco se debruça
sobre a "Histoire de la Magie" (Eliphas Levy) ou a apreciável obra de Taowr Shz* (Hg
Kopyassaaee) em "A Memória vegetal", entre nós tornou-se démodé a leitura dos
romances de Alexandre Dumas ou de Eugène Sue. Personagens como Garibaldi, o
4 - O cemitério dos experts e a glória dos eruditos
Ir José Maurício Guimarães
JB News – Informativo nr. 1.215 Rio Branco (AC), segunda-feira, 30 de dezembro de 2013. Pág. 11/22
escritor Giuseppe Mazzini, Camillo Benso-Conde di Cavour e o imaginário (sim!)
Joseph Balsamo ainda são ornitorrincos nos países mais preocupados com a vida
íntima dos jogadores de futebol e bastidores de shows das estrelas aborígines. Daí o
epíteto bricabraque que, longe de desmerecer o último livro de Eco, só confirma a
tese de que as pessoas só entendem aquilo em que aprenderam a acreditar, e que
ser erudito é um elogio lá, mas uma maldição aqui. Quem já ouviu falar dos vapores
do absinto, de Ippolito Nievo e Léo Taxil? Para falar a verdade, todos os
personagens dessa trama existiram realmente. É de se estranhar que o "olhar
expert" não tenha identificado nela o romance-folhetim de estilo oitocentista, uma
vez que as cátedras permanecem proibindo os "feuilletons". Umberto Eco sabe,
como nenhum outro, tecer uma narrativa erudita, humorística e ao mesmo tempo
reflexiva.
Recomendo a leitura do "Cemitério de Praga". Reconheço que não é leitura fácil,
mas também não é impossível.
Em "Cemitério de Praga" o protagonista é um italiano glutão que vive em Paris
odiando judeus, mulheres, maçons, jesuítas e a vida em geral. A crítica inteligente
tem identificado esse personagem Simonini com Berlusconi, o Silvio dos italianos,
"um morto-vivo, um zumbi muito perigoso". O "Cemitério de Praga" foi traduzido para
o português pela editora Gradiva de Portugal e, no Brasil, pela Editora Record -
tradução excelente de Joana Angélica d'Ávila Melo - com 480 páginas e belíssimas
ilustrações. Elementos oitocentistas dessa trama italiana: uma satanista histérica,
personalidades múltiplas à Dr. Jekyll e Mr. Hyde, um abade que morre duas vezes,
cadáveres flutuando no esgoto de Paris e o maldito pastiche ("Protocolos") que
inspirou Hitler para os campos de extermínio. Não faltam, é claro, jesuítas correndo
atrás de maçons, um Garibaldi de pernas tortas, golpes de punhal, barbas falsas e
missas negras.
Umberto Eco é mais conhecido pelo best seller “O Nome da Rosa”, que virou filme
(de Jean-Jacques Annaud, com Sean Connery no papel do “Sherlock-Baskerville-
Holmes medieval”). Prefiro “O pêndulo de Foucault” que não virou filme. 600 mil
exemplares de "Cemitério de Praga" foram vendidos na Itália, só no primeiro mês.
Admiro Umberto Eco que adverte sobre o risco de contágio do populismo de
Berlusconi, que os países ocidentais "estão se aproximando de uma grave crise da
democracia representativa".
Principais obras de Eco: “Obra aberta” (1962); “Apocalípticos e integrados” (1964);
“A estrutura ausente” (1968); “As formas do conteúdo” (1971); “O nome da rosa”
(1980); “Viagem na irrealidade cotidiana” (1983); “O conceito de texto” (1984);
“Semiótica e filosofia da linguagem” (1984); “Arte e beleza na estética medieval”
(1987); “O Pêndulo de Foucault” (1988); “A ilha do dia anterior” (1994); “Como se faz
uma tese” (1995); “Kant e o ornitorrinco” (1997) e “Baudolino” (2000). Acrescentem
"Seis Passeios pelos Bosques da Ficção" que me foi indicado pela Morgana Gazel.
_______
(*)Taowr Shz é antropólogo espacial, precursor da produção literária das próximas
duas décadas e que estuda o declínio e desaparecimento da nossa civilização em
2020 (cf.Adriana Davidovich).
Veja meu blog EKISLIBRIS clicando aqui
JB News – Informativo nr. 1.215 Rio Branco (AC), segunda-feira, 30 de dezembro de 2013. Pág. 12/22
A MORTE INICIÁTICA DO MAÇOM,
SÍMBOLO OU REALIDADE?
Tradução José Filardo
Por Alain Pozarnik
Artigo da Revista Franc-Maçonnerie, Nov.,2013
Os maçons referem-se à iniciação como um segundo nascimento, como um renascimento após uma morte
indispensável que qualificam de simbólicas. Mas, o que significa “morte e renascimento”? É uma ideia poética
que nada tem a ver com a realidade ou um ato concreto? O que deve morrer e renascer?
Um dia nascemos sem pedir a quem quer que seja. Nos alimentam com leite, depois comida cozida e
finalmente com alimentos sólidos para que nosso corpo cresça e passe de bebê a criança e de criança a
adulto. Ao mesmo tempo, tentamos, com sucesso variável, alimentarmo-nos intelectualmente enquanto
juntamos inconscientemente eventos aleatórios, uma nutrição emocional. Em última análise, tornamo-nos o
que somos: homens e mulheres imersos em uma sociedade onde cada um está lutando para não ser
conduzido pelas ondas do nada.
Às vezes, percebemos que nossos desejos de mais poder, riqueza e prazer realmente não nos satisfazem e
deixam um gosto amargo de ausência, de insatisfação, de descontentamento que nos leva a desejar mais e
mais, na esperança, da próxima vez de ser saciados.
Mas nosso egoísmo, mesmo disfarçado de justiça ou ideal, nos empobrece em comportamentos
irresponsáveis que renovamos para preencher a lacuna de nossos medos de desaparecer sem afirmar nosso
ser ali. Com poucas exceções, ou em alguns raros momentos depois de um surto cheio de premissas, nós
fenecemos antes mesmo de florescer.
Tudo o que existe sobre a Terra está condenado a desaparecer. A morte não é uma anomalia. A intrusão da
morte do corpo na vida é uma etapa normal, natural e irremediável. Não se trata de um golpe divino, mas de
um ciclo natural inevitável. O estado de ser humano-animal nos condena à morte.
Quando morremos, a Terra nos esquecerá pouco a pouco até a completa extinção das lembranças. Então
não existiremos mais em qualquer memória, qualquer coração, qualquer consciência. Esse desaparecimento
é característica de minerais, plantas e animais, incluindo o homem que, no entanto, tem a particularidade de
saber que vai morrer.
RENASCIMENTO
O grande assunto do homem ao longo de sua vida não é morrer, nem mesmo se preparar para morrer, mas
viver, viver de forma justa, de acordo com a origem de sua natureza humana em porvir, para deixar a cena
sem lamentos, com a alegria de ter realizado sua humanidade.
O oposto da morte não é a vida, mas o nascimento. Morrer faz parte do nosso nascimento. Não podemos
razoavelmente aceitar o nascimento de nosso corpo sem aceitar sua morte. A recusa a morrer vem de outro
lugar, de outra fonte, de outra voz, de nossa profundidade, chama-nos a tender para o aperfeiçoamento
infinito como se a única finalidade da vida fosse tornar-se mais humana, de completar o homem no Homem.
Essa é nossa liberdade.
5 - a morte iniciática do maçom, símbolo ou realidade?
Ir Alain Pozarnik – Tradução José Filardo
JB News – Informativo nr. 1.215 Rio Branco (AC), segunda-feira, 30 de dezembro de 2013. Pág. 13/22
A liberdade congênita do homem o torna responsável por suas escolhas de vida: seja de viver de acordo com
seu egoísmo natural de animal humano, seja de superar e viver de acordo com as leis do desenvolvimento do
universo, do devir mais humano. Mais que a ausência do instinto animal, nossas liberdades nos permitem
atingir a maturidade de uma consciência interior puramente humana de um Ser que nos obriga, por sua
natureza, a uma ética de amor e respeito. Esse desenvolvimento humano se inicia em nossas determinações
diárias de não seguir nossos impulsos automáticos para tornar nossa existência um lugar e um espaço de
experimentação, de exercício e de evolução de nossa consciência do outro. Nós decidimos, voluntariamente
e livremente a não ser mais escravo de nossos impulsos que influenciam nossos pensamentos, nossas
visões, nossos medos, toda a nossa vida.
Os rituais da maçonaria traçam o caminho a seguir e marcam as etapas. Ao nos aventurarmos no caminho do
autoconhecimento, o ser ordinário diminui de tamanho, se imobiliza, sua expressão morre lentamente e deixa
espaço livre para o ser essencial. A morte do ser comum não é a aniquilação do ego, ao contrário, com a
morte de nossa personalidade egoísta tornamo-nos mais nós mesmos.
Essa morte é chamada simbólica porque não se trata da morte física, mas da morte do ego. A morte se torna
uma imagem, uma representação da realidade, porque de fato o próprio ego não morre, ele está sempre lá
dentro de nós, pronto para ressurgir à menor fraqueza de atenção. Os mecanismos egoístas não estão
mortos, mas silenciados, não é mais eles que dirigem a nossa vida, mas é a inteligência do Ser que se impõe
diante da inteligência mecânica comum. O homem é sempre um mamífero, um animal, mas não mais uma
besta. O nosso Ser se torna o treinador de nossa bestialidade.
Se a morte não é morte, mas o domínio de uma parte de nós mesmos, o renascimento, o segundo
nascimento também não é aquele de nosso corpo nascido de uma vez por todas, mas o nascimento do nosso
Ser interior, dessa parte muito especial de nós mesmos, que faz toda a diferença entre um animal-humano e
um humano-animal.
A supressão de uma parte de nossa vida, a morte simbólica do sensível, a rejeição de nossas percepções
elementares egoístas, o desnudar-se para reencontrar a Luz que conduz a outra região da vida que inclui a
primeira, exige uma vigilância diária que o ego não tem vontade de sustentar, porque ele sabe que o
resultado de tais esforços será sua morte simbólica. É preciso uma vontade rara para escolher a
despossessão do homem-animal primitivo em benefício do homem verdadeiro e de sua paz na unidade. Essa
vontade não nos pode ser imposta de fora para dentro, mas vir somente de nós mesmos. Essa é a nossa
evolução que se trata e somos nós que decidimos contra todas as nossas depravações e aquelas que
atribuímos aos outros.
CÂMARA DE REFLEXÃO
Mas, sabendo disso, o problema não é necessariamente resolvido. Não é suficiente intelectualizar nossas
vidas, abafar nossos impulsos egoístas, moralizar nossas aparências para perceber nossa humanidade
espiritual, para passar de nossa mecanicidade ao nosso Ser. Para voltar à essência, somente conta a ação
de retorno na direção oposta àquela do curso normal e habitual de nossos pensamentos, de nossas
referências, de nossos desejos. Devemos morrer para nós mesmos, para o que somos, para a imagem que
queremos dar a nós mesmos, aos nossos lugares, à nossa sabedoria e ver todo o horror de nossa situação
para renunciar a identificar nossa existência unicamente aos nossos movimentos naturais que nos lançam em
direção às honras e agitações das coisas da vida. Precisamos de outro eixo, outra atenção a nós mesmos
que escute nossos pensamentos e nossas emoções. Precisamos de outras referências diferentes daquelas
que aprendemos até agora.
O apego habitual de nossa vida comum aos nossos pensamentos automáticos exclui de nossa consciência a
percepção de nossa própria existência enquanto Ser independente possível e nos conduz unicamente à
instabilidade do mundo visível colorido por nossos empréstimos passados. Nossas vidas sem futuro natural
mais humano perdem o seu significado essencial e procuramos incessantemente o ilusório. Mesmo se
compreendemos intelectualmente que nossos desejos são frívolos em relação ao sentido da vida, não é
evidente os considerar no momento em que surgem e se insinuam em nossa consciência. Para manter a
JB News – Informativo nr. 1.215 Rio Branco (AC), segunda-feira, 30 de dezembro de 2013. Pág. 14/22
mente clara, precisamos de uma âncora referencial mais sólida que o reflexo da imagem interior devolvido
pelas situações exteriores fluidas. É por isso que a iniciação maçônica fala simbolicamente da Câmara de
Reflexão, um espaço livre e desconhecido dentro da terra humana, aonde desde o iniciado. Ele se encontra
ali, fora de si mesmo enquanto ego, uma entidade objetiva, generosa, justa e protetora. Uma entidade que é o
que ele aspirava ser, que é sua natureza original em movimento, que é o seu Ser, sua verdadeira
humanidade superior ao seu ser mamífero.
Caminho de evolução difícil! São nossas escolhas diárias pela existência do ego e suas aparências ou nossos
combates pelo Ser que farão com que seremos somente homens condenados à morte ou iniciados se
tornando de uma humanidade real que se abre para a eternidade.
Fora ou dentro de uma ordem iniciática maçônica, depende de nós atingir o Humano que somos conclamados
a nos tornarmos por evolução natural. O homem é essa coisa, esse animal, esse ser que pode se
compreender, se transcender ele mesmo e, em seguida, perceber, além do conhecimento filosófico as
estruturas religiosas e estados psicológicos, a experiência do Ser até a revelação do Espírito original. De
morte em morte simbólica, dirigimos pouco a pouco nossas energias para o inexprimível que ressoa dentro de
nós.
CICLO DE VIDA
No entanto, chegará a hora da morte real do nosso corpo animal. Ela é natural na ordem das coisas. A
iniciação final não é mais uma morte simbólica, mas a morte física. É a partir dela que, talvez, saberemos a
Verdade sobre o significado do mundo e o sentido de nossas vidas. Fundamentalmente, a morte física não é
nem absurdo nem contra a natureza. Ela é parte de um ciclo natural da vida, que vai desde o nascimento até
a morte.
Para vegetais e animais, esse ciclo se reproduz inevitavelmente em todas as plantas, todos os insetos ou
mamíferos são programados para, durante suas vidas, ou imediatamente antes de morrer, permitir o arranque
de um novo ciclo de vida. O símbolo iniciático desse ciclo é o Ouroboros, a cobra enrolada em roda que
morde a ponta da cauda.
É o mesmo para a espécie humana que se reproduz de uma geração para outra. Mas o iniciado tem não só
uma consciência cíclica própria de toda a natureza, mas também uma consciência assintótica. Os ritos de
iniciação maçônicos desenvolvendo o Ser interior humano durante o ciclo de vida zoológico abre a porta para
outra vida participante de um ciclo em espiral que expande a consciência de uma visão que se amplia
gradualmente à medida que o iniciado se eleva em direção ao cume. Assim, pode ser que o Ser nascido
durante a vida terrena, que adquiriu as qualidades e a força necessárias e que não tem nada a ver com a
natureza animal, continue sua trajetória em um espaço-tempo eterno.
A vida (primeiro nascimento) permite o nascimento do Ser (segundo nascimento) e permite assim a
implantação do nosso renascimento infinito. Nascido no tempo, pelo processo evolutivo de sua energia, o Ser
pode retornar de seu exílio terrestre ao seu espaço original, fora do tempo, em seu coração eterno e viver sua
permanência. Paradoxalmente, a morte [do corpo físico] abre para a eternidade [do Ser]. Este é, talvez, o
objetivo da energia criadora que flui através de e continua a natureza humana para o seu pleno florescimento
na luz.
A iniciação maçônica do Rito Escocês antigo e aceito maçônico formula essa ideia após os dois primeiros
graus preparatórias no mito do assassinato do mestre Hiram (o Ser interior) por maus companheiros (os
mecanismos egoístas) *. Ela propõe exercícios rigorosos que independentemente de qualquer crença,
qualquer sistema de pensamento e de qualquer teoria nos lança progressivamente ao longo de 33 graus, lá
onde não sabemos coisa alguma. Estes exercícios nos colocam diante do infinito do Conhecimento supremo.
A experiência cara a cara, vivida conscientemente nos fornecer a certeza da Verdade inexprimível, ao mesmo
tempo em que protege o espírito crítico, interrogativo e rigoroso condizente com um verdadeiro iniciado.
* Veja desenvolvimento, Capítulo IV de Felicidade Iniciática publicado pelo mesmo autor em Edições Dervy.
Sobre o autor: Alain Pozarnik - Alain Pozarnik ex-Grão-Mestre da Grande Loja Da France é o autor de uma
dezena de livros iniciáticos publicados por Dervy.
JB News – Informativo nr. 1.215 Rio Branco (AC), segunda-feira, 30 de dezembro de 2013. Pág. 15/22
A ultima obra publicada: Simbolismo do ritual de fechamento de loja maçônica, Editions Dervy, 2011.
Legados da História Diamantina
IrWilliam Spangler MM
Loja Diamantinense, 205
Diamantina MG
LEGADOS DA HISTORIA DIAMANTINA.
Os diamantinenses Pe. Belchior na Independência e Domingos José na Revolução Farroupilha.
Diamantina não apenas ficou placidamente estendida nestas paragens circundadas pelo cerro curvado
do poeta Aureliano Lessa. Iria além destas serras para o Brasil e o mundo através de seus filhos. E por sinal
em situações de extrema importância para o país. Revoluções, guerras, secessões, inconfidências e batalhas
foram defendidas e semeadas com sangue diamantino. Além de nossa cultura, musicalidade e da arte
expressiva dos poetas, escritores e músicos, temos personagens de grande pendor no lustro da história
nacional como o Padre Belchior Pinheiro de Oliveira que foi testemunha e mentor da Independência no dia 7
de setembro de 1822. Este fato é muito pesquisado pelos historiadores, pois remonta ao mais importante ato
do começo de nossa soberania como país livre e a constituição do império brasileiro.
Como confidente do jovem D. Pedro I, o Padre Belchior iria presenciar e mesmo induzir o príncipe
herdeiro a uma decisão histórica às margens do Rio Ipiranga em viagem de volta da Vila de São Paulo para a
corte no Rio de Janeiro. Ao parar para descanso providencial, D. Pedro I recebe duas missivas por parte de
José Bonifácio e de sua esposa Dona Leopoldina contendo noticias da imposição de Portugal para a
submissão da colônia ao poder da metrópole com o envio de forças militares para atacar o Rio de Janeiro e
6- legados da história diamantina
Ir William Spangler
JB News – Informativo nr. 1.215 Rio Branco (AC), segunda-feira, 30 de dezembro de 2013. Pág. 16/22
ao lê-las com tremenda raiva, amassa-as e joga ao chão. O Padre Belchior apanha-as e guarda consigo. O
príncipe herdeiro volta-se para o padre e pergunta: E agora Padre Belchior?
O padre responde imediatamente: Se vossa Alteza não se faz rei do Brasil será prisioneiro das cortes e,
talvez, deserdado por elas. Não há outro caminho senão a independência e a separação. Após caminhar
alguns passos pensativo, D. Pedro vira-se para os seus acompanhantes e decide como agir neste momento
de grave relevância para a nação: Padre Belchior; eles o querem, eles terão a sua conta. As cortes me
perseguem, chamam-me com desprezo de rapazinho e de brasileiro. Pois verão quanto vale o rapazinho. De
hoje em diante estão quebradas as nossas relações. Nada mais quero com governo português e proclamo o
Brasil para sempre separado de Portugal. Todos os presentes gritam com entusiasmo: Viva a liberdade! Viva
o Brasil separado! Viva D. Pedro! ( 1822-Laurentino Gomes). A independência do Brasil começava com a
presença de um diamantinense.
Em 20 de setembro de 1835, a Revolução Farroupilha estourava no Rio Grande do Sul na qual fazia
parte Bento Gonçalves e um intrépido diamantinense: Domingos José de Almeida. Nascido no Arraial do
Tejuco no final do século XVIII, Domingos foi garimpeiro, comerciante e dono de tropa que fazia o trajeto
entre o Rio Grande do Sul e Minas Gerais levando mercadorias das fazendas e trazendo o famoso charque
para ser vendido nas minerações e comércios locais. Bem sucedido em seus negócios, estabeleceu-se no
Rio Grande do Sul onde constituiu família e fez fortuna com seus empórios e negociatas com os tropeiros que
seguiam o mesmo caminho do começo de sua epopeia pelas terras inóspitas do sul. Devido ao seu
conhecimento, experiência e cultura, foi iniciado na Maçonaria.
Domingos José de Almeida participou ativamente na Revolução Farroupilha como secretário, tesoureiro,
Ministro da Fazenda e Vice-Presidente da Republica Piratini durante os dez anos que duraram as refregas e
os combates com as tropas imperialistas do governo, culminando com a derrota dos insurretos em 28 de
fevereiro de 1845. Além desta épica passagem pela história, ele fundou a cidade de Uruguaiana. O seu amor
e adoração pelas terras sulistas o emolduraram por toda a sua vida até a sua morte legando seu nome à
tradição e história ao majestoso Estado do Rio Grande do Sul
Personagens de diferentes ideais, o Padre Belchior lutou para a constituição do império contra o jugo
português e Domingos José contra o despotismo que maculava as elites monárquicas e ineptas deste mesmo
império.
JB News – Informativo nr. 1.215 Rio Branco (AC), segunda-feira, 30 de dezembro de 2013. Pág. 17/22
Estado de Gratidão
O Ir Luiz Felipe Brito Tavares,
é escritor, é Obreiro da
Loja Luz do Planalto nr. 76
São Bento do Sul – SC
Há muitos anos atrás tive a grata oportunidade de assistir documentário relativo à vida e obra de Mahatma
Gandhi. Dentre muitos exemplos narrados, uma quadra em particular me cativou a atenção. Sabe aquele
momento da vida em que determinado acontecimento parece desafiar as leis do tempo? Aquele momento
que adentra os planos mais sutis de nosso ser, deflagrando um alarme interno, como que magnificando
sobremaneira nosso foco? Não apenas a atenção comum, mas aquela que procede de nossa consciência
mais profunda? Pois este foi o caso, uma vez que, arrebatado de meu estado de relaxamento, fui guindado
de forma poderosa a um estado especial de contemplação. Minhas fibras mais sutis foram dedilhadas e
vibraram uma verdade essencial, antes latente em meu espírito, mas que ficaria, a partir daquele instante,
para sempre ativa em meu ser.
O que de tão significativo foi então dito?
De certo que as minudencias se perderam com a memória. Transcrevo aqui apenas o que minha mente me
permite ainda recordar.
Gandhi encontrava-se de frente para seu tear rústico, fazendo ele próprio e de forma singela as roupas que
usava. Enquanto paciente e graciosamente movimentava os fios, respondia as perguntas efetuadas por
repórter estrangeira. Talvez a repórter percebendo o estado de paz interior e de harmonia de Mahatma,
justamente questionou sobre o segredo para se atingir aquele estado de espírito? Como ser feliz em um
mundo tão turbulento?
Sem deixar sua função no tear, que naquele momento espelhava sobremaneira sua resposta, obtemperou
sem afetação, que o segredo para sua paz e felicidade estaria simplesmente em um estado contínuo de
gratidão. Um modo particular de perceber a vida agradecer por cada instante e por cada oportunidade.
Aquela resposta, acredito, arrebatou a repórter da mesma maneira que me arrebatou. Naturalmente que a
profundidade e significado denso, do que foi dito, não poderiam, naquele instante, serem absorvidos, de
forma integral, pela minha razão. Porém foram, de alguma forma, acolhidos pela acústica de minha intuição.
Acredito que uma gota de intuição bem sentida, permite infinidades de belas e bem arquitetadas razões. Pois
que até hoje me percebo confeccionando novas elucubrações a partir daquele ensinamento esotérico.
Não conseguirei esgotar aqui meus pensamentos a respeito, então me contento em passar apenas alguns
toscos lampejos.
7- Estado de Gratidão
Ir Luís Felipe Brito Tavares
JB News – Informativo nr. 1.215 Rio Branco (AC), segunda-feira, 30 de dezembro de 2013. Pág. 18/22
Geralmente aguardamos ser atendidos em nossos desejos, para então, em decorrência de um momento de
alegria, demonstrarmos gratidão; seria como um contentamento decorrente. Porém o que Gandhi disse
transcende o usual, estando em nível superior de symanência.
Quando agradecemos algo, seja o que for, estamos demonstrando claro preenchimento e satisfação. Não
existe agradecimento sincero que não traduza felicidade.
Algumas pessoas colocam altas exigências à vida para sentirem-se felizes e satisfeitos. Desta forma
colocam-se sempre em situação de miséria interior.
Mahatma em sua percepção mais profunda compreendia que não seriam as situações, elas próprias, ou a
causalidade implicada, os motivos reais de nossa felicidade, mas simplesmente o estado de gratidão em si,
que poderia desta maneira independer justamente de situações causais específicas. O estado de gratidão é
uma aptidão de nossas fibras mais íntimas, sendo que nosso espírito foi confeccionado, já de fábrica, com tal
atributo e sentido.
Mahatma compreendeu o condicionamento carcereiro que nos retinha em um mundo de labirintos e
fragmentos e nos impedia de acessar o verdadeiro estado de felicidade. A expectativa frustrante do resultado
exotérico.
A gratidão é o exercício ativo da felicidade, sendo condicionador de nossas ações. Parte de uma confiança
nata em um sentido maior a sustentar nossa existência. Tudo sempre encontra uma continuidade; um
sucesso esotérico.
Gandhi percebia que o estado de gratidão deveria, no entanto, ser manifestado pelo simples ato do bem
proceder em qualquer situação de nossa existência. Para Gandhi, libertar politicamente a Índia era tão
importante quanto o bem tecer suas próprias roupas.
O bem fazer indica uma ética profunda que pode ser desvinculada de causalidades fugidias. É Causa em si e
muito mais densa em sentido, em estado superior de symanência, nunca inferindo em enganos ou nunca
rompendo com a ordem e com o equilíbrio, ou mesmo ferindo a razão.
De fato estar grato à existência, e no meu entender a Deus, nos permite validar todas as oportunidades de
edificação e aprendizado. Permite autenticar todo o sentido mais profundo existente e assimilá-lo de forma
integral. Ver em cada situação uma oportunidade de fazer vibrar nossas fibras mais nobres, transformando
cascalho em ouro.
Não mais se permitir aprisionar pela insatisfação que denota imaturidade ou dependência. Poder aceitar que
tudo tem seu ritmo próprio, e que nossa felicidade independe do que acontece fora, mas que se traduz no que
está dentro. Nosso papel o de sempre agradecer pela oportunidade do bem existir.
Não uma alienação, mas uma compreensão mais profunda e com causalidade em um nível acima de
symanência.
Agir no mundo pelo bem do mundo, mas sem se permitir envolver e fragmentar pelo mundo. Não se enredar
pelos labirintos do mundo, pairando acima deles, seguindo em linha reta no que há de mais significativo.
Agradecer pelo sentido maior em nossas vidas, que nos permite paz e harmonia, mesmo que o mundo esteja
em convulsões.
Porém para se chegar a tal estado muito a ser feito. Necessitamos bem desenvolver a razão, nossa
maravilhosa prova dos nove da intuição. E de a mesma maneira bem construir os espaços acústicos do bem
intuir.
Uma razão pobre não nos permite aquilatar as graves distorções de uma intuição estreita, sujeitando-nos a
muitos enganos e a grandes lacunas em nossas vidas.
Sem o autoconhecimento e sem o aperfeiçoamento próprio estaremos reféns de ambiciosos que utilizarão a
busca individual da felicidade como algemas de aprisionamento. Rotulando e condicionando o modo de
gratidão, e nos mantendo sempre dependentes de seus desmandos.
O homem incauto continua barganhando as graças e procurando a felicidade nos atos externos desprovidos
de sentido interno.
O descrente será sempre um prisioneiro dos labirintos de sua crítica mordaz.
Aproveito para agradecer a todos pela paciência com este autor pouco convencional.
Um feliz e grato 2014 a todos os homens de boa vontade!
Lembrem-se de que a felicidade está a um passo de gratidão!
JB News – Informativo nr. 1.215 Rio Branco (AC), segunda-feira, 30 de dezembro de 2013. Pág. 19/22
Monges e Guerreiros
O verbete da semana apresentado na edição anterior sobre “Monges e Guerreiros” (JB News
nr. 1.214) é a quarta parte e não a terceira como aparece embaixo do nome do autor, Ir João
Ivo Girardi. Cuidado para não se confundir.
Irmão Pedro Juk
Aos Irmãos que frequentemente indagam sobre o estado de saúde de Pedro Juk, informamos que
periodicamente mantemos contato telefônico e as informações são de recuperação plena do mal que
lhe afligiu recentemente. Por enquanto o nosso material no “Gavetão JB News” nos concede um
respaldo técnico por algum tempo. Mas 2014 já está chegando com uma excelente perspectiva de
sua saúde.
Obrigado
Obrigado pelas manifestações carinhosas que continuam chegando a respeito do
artigo benevolente do Irmão Barbosa Nunes divulgado na edição do JB News nr.
1213, sábado (28), intitulado “Colunas JB”. Obrigado pelas palavras bondosas do
Irmão Barbosa.
8- destaques jb –
Resenha Geral
JB News – Informativo nr. 1.215 Rio Branco (AC), segunda-feira, 30 de dezembro de 2013. Pág. 20/22
1 – Sucuri comendo um cachorro em Placido de Castro, no Acre.
http://www.youtube.com/watch?v=tli8DFG5u5I
2 – Swaminarayan Akshardham Nueva Delhi India
http://www.airpano.com/files/Akshardham-India/2-2
3 – Himalaya Nepal
http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=Everest-Nepal
4 – Milagres Modernos
http://www.youtube.com/watch?v=cgrSyokK6H0&feature=relmfu
5 - Atila , o Huno – dublado
http://www.youtube.com/watch?v=FBMqcsh8Qt8&list=PL34697703EE5DB7B8&index=2
JB News – Informativo nr. 1.215 Rio Branco (AC), segunda-feira, 30 de dezembro de 2013. Pág. 21/22
A FELICIDADE
Dizem que felicidade !
É fazer alguém feliz,
É ter grande amizade
É ser dono do seu nariz
É ter notoriedade...
Cada qual por si é juiz !
Se palpável ou conjectura
Do mestre ao aprendiz,
Do bem é semeadura
Sempre fruto de boa raiz !
Pode estar numa aventura
Na imaginação, na lembrança,
Na saudade que tortura,
No tempo que sempre avança
No labor, na fartura !
De inigualável pujança
De inestimável valor
Tal a paz, a esperança,
Num sorriso, numa flor,
Ao velho, à criança !
Num ato puro de amor
Quiçá numa fantasia
Num som, numa cor,
JB News – Informativo nr. 1.215 Rio Branco (AC), segunda-feira, 30 de dezembro de 2013. Pág. 22/22
Às vezes até arrepia,
Cada qual, tem um sabor !
A felicidade inebria,
São sentimentos de glória
Mas só “ momentos” de alegria !
Vez que fugaz, transitória !
Pensar contrário, é utopia
E a condição meritória
Pra ser feliz de verdade
É o “PAI” vivo na memória
Que a maior felicidade...
Perenal e notória !!!
Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nassif-169

More Related Content

What's hot

Jb news informativo nr. 1978
Jb news   informativo nr. 1978Jb news   informativo nr. 1978
Jb news informativo nr. 1978JB News
 
Jb news informativo nr. 1236
Jb news   informativo nr. 1236Jb news   informativo nr. 1236
Jb news informativo nr. 1236JBNews
 
Jb news informativo nr. 0133
Jb news   informativo nr. 0133Jb news   informativo nr. 0133
Jb news informativo nr. 0133JB News
 
Jb news informativo nr. 2304
Jb news   informativo nr. 2304Jb news   informativo nr. 2304
Jb news informativo nr. 2304JB News
 
Jb news informativo nr. 2016
Jb news   informativo nr. 2016Jb news   informativo nr. 2016
Jb news informativo nr. 2016JB News
 
Jb news informativo nr. 0146
Jb news   informativo nr. 0146Jb news   informativo nr. 0146
Jb news informativo nr. 0146JB News
 
Jb news informativo nr. 0086
Jb news   informativo nr. 0086Jb news   informativo nr. 0086
Jb news informativo nr. 0086JB News
 
Jb news informativo nr. 0136
Jb news   informativo nr. 0136Jb news   informativo nr. 0136
Jb news informativo nr. 0136JB News
 
Jb news informativo nr. 1123
Jb news   informativo nr. 1123Jb news   informativo nr. 1123
Jb news informativo nr. 1123JBNews
 
Jb news informativo nr. 2012
Jb news   informativo nr. 2012Jb news   informativo nr. 2012
Jb news informativo nr. 2012JB News
 
Jb news informativo nr. 0097
Jb news   informativo nr. 0097Jb news   informativo nr. 0097
Jb news informativo nr. 0097JB News
 
Jb news informativo nr. 0152
Jb news   informativo nr. 0152Jb news   informativo nr. 0152
Jb news informativo nr. 0152JB News
 

What's hot (12)

Jb news informativo nr. 1978
Jb news   informativo nr. 1978Jb news   informativo nr. 1978
Jb news informativo nr. 1978
 
Jb news informativo nr. 1236
Jb news   informativo nr. 1236Jb news   informativo nr. 1236
Jb news informativo nr. 1236
 
Jb news informativo nr. 0133
Jb news   informativo nr. 0133Jb news   informativo nr. 0133
Jb news informativo nr. 0133
 
Jb news informativo nr. 2304
Jb news   informativo nr. 2304Jb news   informativo nr. 2304
Jb news informativo nr. 2304
 
Jb news informativo nr. 2016
Jb news   informativo nr. 2016Jb news   informativo nr. 2016
Jb news informativo nr. 2016
 
Jb news informativo nr. 0146
Jb news   informativo nr. 0146Jb news   informativo nr. 0146
Jb news informativo nr. 0146
 
Jb news informativo nr. 0086
Jb news   informativo nr. 0086Jb news   informativo nr. 0086
Jb news informativo nr. 0086
 
Jb news informativo nr. 0136
Jb news   informativo nr. 0136Jb news   informativo nr. 0136
Jb news informativo nr. 0136
 
Jb news informativo nr. 1123
Jb news   informativo nr. 1123Jb news   informativo nr. 1123
Jb news informativo nr. 1123
 
Jb news informativo nr. 2012
Jb news   informativo nr. 2012Jb news   informativo nr. 2012
Jb news informativo nr. 2012
 
Jb news informativo nr. 0097
Jb news   informativo nr. 0097Jb news   informativo nr. 0097
Jb news informativo nr. 0097
 
Jb news informativo nr. 0152
Jb news   informativo nr. 0152Jb news   informativo nr. 0152
Jb news informativo nr. 0152
 

More from JBNews

Jb news informativo nr. 1248
Jb news   informativo nr. 1248Jb news   informativo nr. 1248
Jb news informativo nr. 1248JBNews
 
Jb news informativo nr. 1247
Jb news   informativo nr. 1247Jb news   informativo nr. 1247
Jb news informativo nr. 1247JBNews
 
Jb news informativo nr. 1246
Jb news   informativo nr. 1246Jb news   informativo nr. 1246
Jb news informativo nr. 1246JBNews
 
Jb news informativo nr. 1245
Jb news   informativo nr. 1245Jb news   informativo nr. 1245
Jb news informativo nr. 1245JBNews
 
Jb news informativo nr. 1244
Jb news   informativo nr. 1244Jb news   informativo nr. 1244
Jb news informativo nr. 1244JBNews
 
Jb news informativo nr. 1243
Jb news   informativo nr. 1243Jb news   informativo nr. 1243
Jb news informativo nr. 1243JBNews
 
Jb news informativo nr. 1242
Jb news   informativo nr. 1242Jb news   informativo nr. 1242
Jb news informativo nr. 1242JBNews
 
Jb news informativo nr. 1241
Jb news   informativo nr. 1241Jb news   informativo nr. 1241
Jb news informativo nr. 1241JBNews
 
Jb news informativo nr. 1240
Jb news   informativo nr. 1240Jb news   informativo nr. 1240
Jb news informativo nr. 1240JBNews
 
Jb news informativo nr. 1239
Jb news   informativo nr. 1239Jb news   informativo nr. 1239
Jb news informativo nr. 1239JBNews
 
Jb news informativo nr. 1238
Jb news   informativo nr. 1238Jb news   informativo nr. 1238
Jb news informativo nr. 1238JBNews
 
Jb news informativo nr. 1237
Jb news   informativo nr. 1237Jb news   informativo nr. 1237
Jb news informativo nr. 1237JBNews
 
Jb news informativo nr. 1235
Jb news   informativo nr. 1235Jb news   informativo nr. 1235
Jb news informativo nr. 1235JBNews
 
Jb news informativo nr. 1234
Jb news   informativo nr. 1234Jb news   informativo nr. 1234
Jb news informativo nr. 1234JBNews
 
Jb news informativo nr. 1233
Jb news   informativo nr. 1233Jb news   informativo nr. 1233
Jb news informativo nr. 1233JBNews
 
Jb news informativo nr. 1232
Jb news   informativo nr. 1232Jb news   informativo nr. 1232
Jb news informativo nr. 1232JBNews
 
Jb news informativo nr. 1231
Jb news   informativo nr. 1231Jb news   informativo nr. 1231
Jb news informativo nr. 1231JBNews
 
Jb news informativo nr. 1230
Jb news   informativo nr. 1230Jb news   informativo nr. 1230
Jb news informativo nr. 1230JBNews
 
Jb news informativo nr. 1229
Jb news   informativo nr. 1229Jb news   informativo nr. 1229
Jb news informativo nr. 1229JBNews
 
Jb news informativo nr. 1228
Jb news   informativo nr. 1228Jb news   informativo nr. 1228
Jb news informativo nr. 1228JBNews
 

More from JBNews (20)

Jb news informativo nr. 1248
Jb news   informativo nr. 1248Jb news   informativo nr. 1248
Jb news informativo nr. 1248
 
Jb news informativo nr. 1247
Jb news   informativo nr. 1247Jb news   informativo nr. 1247
Jb news informativo nr. 1247
 
Jb news informativo nr. 1246
Jb news   informativo nr. 1246Jb news   informativo nr. 1246
Jb news informativo nr. 1246
 
Jb news informativo nr. 1245
Jb news   informativo nr. 1245Jb news   informativo nr. 1245
Jb news informativo nr. 1245
 
Jb news informativo nr. 1244
Jb news   informativo nr. 1244Jb news   informativo nr. 1244
Jb news informativo nr. 1244
 
Jb news informativo nr. 1243
Jb news   informativo nr. 1243Jb news   informativo nr. 1243
Jb news informativo nr. 1243
 
Jb news informativo nr. 1242
Jb news   informativo nr. 1242Jb news   informativo nr. 1242
Jb news informativo nr. 1242
 
Jb news informativo nr. 1241
Jb news   informativo nr. 1241Jb news   informativo nr. 1241
Jb news informativo nr. 1241
 
Jb news informativo nr. 1240
Jb news   informativo nr. 1240Jb news   informativo nr. 1240
Jb news informativo nr. 1240
 
Jb news informativo nr. 1239
Jb news   informativo nr. 1239Jb news   informativo nr. 1239
Jb news informativo nr. 1239
 
Jb news informativo nr. 1238
Jb news   informativo nr. 1238Jb news   informativo nr. 1238
Jb news informativo nr. 1238
 
Jb news informativo nr. 1237
Jb news   informativo nr. 1237Jb news   informativo nr. 1237
Jb news informativo nr. 1237
 
Jb news informativo nr. 1235
Jb news   informativo nr. 1235Jb news   informativo nr. 1235
Jb news informativo nr. 1235
 
Jb news informativo nr. 1234
Jb news   informativo nr. 1234Jb news   informativo nr. 1234
Jb news informativo nr. 1234
 
Jb news informativo nr. 1233
Jb news   informativo nr. 1233Jb news   informativo nr. 1233
Jb news informativo nr. 1233
 
Jb news informativo nr. 1232
Jb news   informativo nr. 1232Jb news   informativo nr. 1232
Jb news informativo nr. 1232
 
Jb news informativo nr. 1231
Jb news   informativo nr. 1231Jb news   informativo nr. 1231
Jb news informativo nr. 1231
 
Jb news informativo nr. 1230
Jb news   informativo nr. 1230Jb news   informativo nr. 1230
Jb news informativo nr. 1230
 
Jb news informativo nr. 1229
Jb news   informativo nr. 1229Jb news   informativo nr. 1229
Jb news informativo nr. 1229
 
Jb news informativo nr. 1228
Jb news   informativo nr. 1228Jb news   informativo nr. 1228
Jb news informativo nr. 1228
 

Jb news informativo nr. 1220

  • 1. JB NEWS Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33 – jbnews@floripa.com.br Informativo Nr. 1.215 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC Rio Branco (AC) segunda-feira, 30 de dezembro de 2013 BOAS FESTAS –– FELIZ ANO NOVO Este exemplar foi editado em Rio Branco Índice: Bloco 1 - Almanaque Bloco 2 - Opinião: Comunicado Oficial da GLLMG Bloco 3 – Ir Sergio Quirino Guimarães – Mangalam em 2014 - e a reflexão de Anna Barkblom Bloco 4 – IrJosé Maurício Guimarães – O Cemitério dos Experts e a Glória dos Eruditos Bloco 5 - Ir Alain Pozarnik – A Morte Iniciática do Maçom, Símbolo ou Qualidade ? Bloco 6 - Ir William Spangler – Legados da História Diamantina. Bloco 7 - Ir Luís Felipe Brito Tavares – Estado de Gratidão Bloco 8 - Destaques JB (com versos do Ir. Adilson Zotovici ) Pesquisas e artigos desta edição: Arquivo próprio - Internet - Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br Os artigos constantes desta edição não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. Hoje, 30 de dezembro de 2013, 364º dia do calendário gregoriano. Falta UM para acabar o ano. Dia da “Noite dos Prazeres” (México) Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos.
  • 2. JB News – Informativo nr. 1.215 Rio Branco (AC), segunda-feira, 30 de dezembro de 2013. Pág. 2/22  1352 - É eleito o Papa Inocêncio VI  1460 – Guerra das Rosas – Batalha de Wakefield: Grande vitória dos Lencastre (ou Lancaster em inglês) de Margarida de Anjou; Ricardo de York é executado por traição ao rei; o seu filho Eduardo sucede-lhe como Duque de York  1853 - Acordada a Compra Gadsden entre os Estados Unidos e o México.  1851 - Fundação do Condado de Whitfield  1916 - Grigori Rasputin é assassinado a mando da família imperial russa, para pôr fim à sua influência sobre a czarina Alexandra.  1922 - O Conselho dos Sovietes cria a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas  1927 - Abre a primeira linha de metrô japonesa, em Tóquio  1944 - O estado de Washington registra sua temperatura mais baixa: -44 °C  1947 - Sob pressão dos comunistas, Miguel I da Romênia abdica  1953 o Emancipação do Distrito de Salto de Pirapora - SP, conforme a Lei Estadual n° 2456, de 30 de dezembro de 1953 (57 anos). Sendo assim desmembrado do município de Sorocaba - SP. o Criação do distrito de Batinga, na Bahia, através da Lei Estadual nº 628, de 30 de dezembro de 1953 (57 anos), sendo então anexado ao município baiano de Alcobaça. o Criação do distrito de Ibipetum, ex-povoado de Gameleira, na Bahia, através da Lei Estadual nº 628, de 30 de dezembro de 1953 (57 anos), sendo então anexado ao município baiano de Brotas de Macaúbas.  1957 - Rede Globo: o Conselho Nacional de Telecomunicações publica decreto concedendo o canal 4 do Rio de Janeiro à TV Globo Ltda  1959 - Fundação do município de Solânea  1962 - Emancipação do município de Olaria e de Ingaí  1968 - Golpe militar de 1964: divulgada uma lista de políticos cassados  1972 - Guerra do Vietnã: os Estados Unidos suspendem os pesados bombardeios ao Vietnã do Norte  1973 - O Vaticano e Israel estabelecem relações diplomáticas  1998 - Criação do Vale do Aço  2000 - Sonda Cassini-Huygens faz a maior aproximação ao planeta Júpiter  2004 - Incêndio na Discoteca República Cromagnon em Buenos Aires mata 194 pessoas e deixa mais de 950 feridos. Ficou conhecido como Massacre de Cromañon, o maior da história da argentina não causado por acidentes naturais. 1 - almanaque Eventos Históricos Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
  • 3. JB News – Informativo nr. 1.215 Rio Branco (AC), segunda-feira, 30 de dezembro de 2013. Pág. 3/22  Dia de Rizal nas Filipinas, relembrando a morte de José Rizal, herói nacional.  México: Noite dos Prazeres. 1891 Decreto, desta data, da Junta Governativa do Estado, dissolveu o Congresso Representativo e convocou eleições para outro a reunir-se a 22 de julho do ano seguinte. Ato da mesma Junta destituiu Lauro Muller e os seus substitutos do exercício do Executivo Estadual. 1835 Circula o último número da Aurora Fluminense, jornal de Evaristo da Veiga. 1837 Fundada a Grande Loja do Texas dos Maçons Livres & Aceitos. 1865 Nasce Rudyard Kipling () poeta e escritor inglês, laureado com o Prêmio Nobel de Literatura. feriados e eventos cíclicos fatos maçônicos do dia (Fontes: “O Livro dos Dias” do Ir João Guilherme - 18ª edição e arquivo pessoal) Históricos de santa catarina:
  • 4. JB News – Informativo nr. 1.215 Rio Branco (AC), segunda-feira, 30 de dezembro de 2013. Pág. 4/22 Natal! Cláudio Rodrigues Secretário Loja Harmonia Nº 26 Querido Irmão, Transcorridas as comemorações natalinas, passemos a pensar no ano que ora se avizinha, apesar de se tratar tão somente de uma inteligente e didática divisão do tempo – veja o que escreveu Carlos Drummond de Andrade*, pois a vida segue o seu curso querendo ou não as pessoas, mas, convicto estou de que na mente de cada Obreiro de nossa Grande Loja o ano de 2014 será repleto de grandes realizações - até mais intensas do que em 2013. * “Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Ele industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente” (Carlos Drummond de Andrade). Eis querido Irmão que as palavras de Carlos Drummond de Andrade reforçam que no ir e vir de nossas vidas a renovação é essencial e se faz necessária – busquemos portanto revigorar as nossas energias e projetos através da mentalização de um novo tempo/marco, sempre abertos ao novo, às pessoas e aos seus planos e ou planos das instituições, da sociedade e da humanidade, pois é assim que sempre nos ajustamos e evoluímos. É a partir do momento em que acreditamos e investimos na renovação que não aceitamos a estagnação e o retrocesso. Por isso mesmo que o Grande Arquiteto do Universo dotou o homem de inteligência e discernimento, ou seja, de condições para que ele busque trabalhar no hoje em prol de um amanhã mais produtivo, mais equilibrado e justo e, sempre atento ao legado daqueles que trabalharam com amor e dedicação. Estou certo de que o Grão Mestrado, a administração da GLMMG, das Lojas jurisdicionadas, nós os Irmãos (todos) e nossos Familiares, cada um a seu modo, trabalhou muito e deu o melhor de si para que avançassemos em 2013 dentro de um grande legado que recebemos de nossos antecessores. Mas, precisamos e queremos avançar mais - por isso, muito foi e muito tem sido feito ao longo de 2013 (eu tornaria por demais longa essa reflexão, caso enumerasse todas as ações que foram empreendidas), mas em breve os resultados aflorarão aos olhos de todos, entretanto, preciso destacar um trabalho: o de nossa Escola Maçônica, tendo à frente o saudoso Irmão Joel Ribeiro dos Santos, o dedicado Irmão José Airton de Carvalho e todos os seus demais comprometidos Irmãos Membros e Instrutores, espalhados pelos diversos rincões das Minas Gerais – que são muitos. Para o ano de 2014 muitos desafios e ações ainda precisam ser concretizadas e só conseguiremos alcançá-los (as) se caminharmos juntos, coesos e com espírito de lealdade, fraternidade e cordialidade. Nesse sentido é preciso reafirmar o compromisso de mantermos a nossa Escola Maçônica em toda a sua vitalidade, por tudo que ela representa e pode fazer em termos de referência, isso para não nos esquecermos da memória de nosso Estimado Irmão e Amigo Joel Ribeiro dos Santos que, com sua simplicidade e humildade deixou gravada uma história a ser contada por muitas e muitas gerações de Maçons: 2 - Opinião - comunicação oficial da glmmg Ir Leonel Ricardo de Andrade – GM da GLMMG
  • 5. JB News – Informativo nr. 1.215 Rio Branco (AC), segunda-feira, 30 de dezembro de 2013. Pág. 5/22 Muito Obrigado Irmão Joel. Apesar do cuidado em não alongar muito a nossa conversa eu também não poderia deixar de citar um Marco na vida de nossa Grande Loja, que foi a entrega na Assembleia Plenária de 14/12/2013, pelas mãos de seu pesquisador e autor, Irmão José Maurício Guimarães, do Livro que resgata, retrata e consolida a História da Grande Loja Maçônica de Minas Gerais – uma obra de de extraordinária importância para a nossa Instituição que, em pouco menos de 14 anos completará 100 anos de existência, não somente no Cenário Maçônico de Minas Gerais, do Brasil e Mundial, mas também no contexto histórico, cultural, educacional, ambiental e sóciopolítico – após a devida revisão e editoração o livro será publicado através da GLMMG e, a partir daí poderemos dizer que teremos um retrato muito real de tudo que a nossa Instituição fez ao longo de seus 86 anos de existência, como também durante os primórdios de sua criação – eis que a base para retratarmos o Marco dos 100 anos de existência já está fundamentado nesta Obra: Muito Obrigado Irmão José Maurício Guimarães. Permita-me então que no nome destes dois valorosos Irmãos eu homenageie os Inúmeros outros Irmãos que têm ajudado a Administração da GLMMG a cumprir as suas obrigações, exercer o seu papel e ficar em dia com as suas responsabilidades – repito: nossa forma de administrar é, e sempre será no sentido de inspirar as pessoas a buscarem o trabalho através do Livre Pensar e do Livre Arbítrio e nunca no sentido de controlá-las para que façam o que possa parecer conveniente. O Grão Mestrato tem focado o seu trabalho e atuação na gestão de pessoas e de processos corporativos, e nunca em projetos de cunho pessoal. Esse Irmão que ora vos escreve sempre pensou coletivamente e sabe que acerca de tudo que foi feito até aqui existe a contribuição de cada um, seja através de um sorriso, de um trabalho ou ação concreta, de uma concordância ou até mesmo de um posicionamento em contrário. Pensemos juntos: o que seria de nossa instituição se não fosse o NÓS e a diversidade mágica das ideias, de pensamentos e de posicionamentos de cada um dos Obreiros: de cada Aprendiz, de cada Companheiro e de cada Mestre, com ou sem cargo em Loja ou na GLMMG. É por isso que sempre emprego com entusiasmo a expressão: Somos Muito Mais Do Que Poderíamos Imaginar! Falta, portanto, Estimado Irmão, agradecer-lhe pela força que você vem dando à essa administração e aos seus projetos institucionais. Sem você e sem o conjunto de nossas Lojas jurisdicionadas e seus Obreiros e Familiares (Cunhadas, Sobrinhos e Sobrinhas – destaco o papel da Fraternidade Feminina da Grande Loja Maçônica de Minas Gerais e das Fraternidades Femininas das Lojas: sem elas não teríamos avançado – muito obrigado pelo exemplo de trabalho, pela dignidade, pela doação, sublimação e amor ao próximo) não teríamos avançado e muito menos chegado onde chegamos. Continuemos portanto lutando com serenidade, em conjunto e com a determinação necessária para que em 2014 a Grande Loja Maçônica de Minas Gerais se alie positivamente à Maçonaria brasileira, objetivando que este país esplendoroso seja de fato no futuro uma Grande e Importante Nação – a XLIII Assembleia da Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil – CMSB, em Belo Horizonte, entre os dias 26 e 30 de julho de 2014, já é e será um grande desafio, onde a doação e a participação de todos fará a diferença para que “comecemos a escrever um história diferente” da que vem sendo escrita até então nos rincões de um país rico, mas de povo ainda pobre – a Maçonaria pode contribuir muito para termos no futuro um país melhor, mas é preciso que cada Maçom queira fazer a diferença necessária para essa realidade. Enfim, que em 2014 cada um de nós tenha a sinceridade em seus propósitos e que o egoísmo, o individualismo e o personalismo do “eu” jamais prevaleça sobre a sensatez, a união e o trabalho em equipe – o NÓS. Somente assim crescermos juntos em uma renovação responsável de nossos objetivos e metas. Que o verbo seja sempre positivo e coletivo, e, nunca negativo e individual. - A dimensão física da GLMMG é muito extensa e por isso não o abraço pessoalmente, mas aproveito essa ferramenta de comunicação eletrônica, apesar de não tão calorosa quanto um abraço, para dizer-lhe o quanto o estimo, e para lembrar o quão são complexas as atividades e operações no âmbito da administração e o quão sua compreesão e apoio são fundamentais para que tenhamos êxito no trabalho. Felizmente temos também uma equipe de abnegados Irmãos e Colaboradores que nós dá o necessário suporte em todas as
  • 6. JB News – Informativo nr. 1.215 Rio Branco (AC), segunda-feira, 30 de dezembro de 2013. Pág. 6/22 realizações da GLMMG. À eles e aos Grandes Vigilantes, Irmãos Tataco e Edilson, sem me esquecer do incansável trabalho dos Delegados Regionais, capitaneados pelos Irmãos Quirino e José Amâncio, rendo o meu sincero reconhecimento, consideração e muito obrigado, pois ninguém tem capacidade e nem forças para sequer pensar em fazer algo sozinho. Um Tríplice e Fraternal Abraço e desculpas por nossas falhas, sobretudo quando não soubemos nos fazer entender ou deixar que tudo se apresentasse sem a menor sombra de dúvidas, felizmente o Grande Arquiteto do Universo colocou Irmãos desprendidos em meu caminho. Irmãos cuidadosos que, com sabedoria e prudência, souberam me assessorar para um melhor alinhamento dos rumos que hoje busco seguir com humildade, mas também com muita firmeza e determinação. Leonel Ricardo de Andrade Grão-Mestre GLMMG www.glmmg.org.br landrade33@netsite.com.br (34) 9926-0891 “A vida é composta de desafios que, se aproveitados de forma criativa, transformam-se em oportunidades”. (Maxwell Maltz – Médico, Cirurgião e Psicólogo: 1899 – 1975)
  • 7. JB News – Informativo nr. 1.215 Rio Branco (AC), segunda-feira, 30 de dezembro de 2013. Pág. 7/22 440 - MANGALAM EM 2014 ANO 07 - ARTIGO 52 - NÚMERO SEQUENCIAL 440 - 29 DE DEZEMBRO DE 2013 Artigo Saudações, estimado Irmão! Simpatia maçônica para MANGALAM EM 2014 Uma das mais difundidas tradições nesta época são as simpatias da “virada do ano”. Há aqueles que seguram fortemente três moedas, outros formam uma bela corrente de cinco companheiros e não podemos nos esquecer da respeitabilíssima Iemanjá, pulando sete ondas em sua honra. As simpatias são criadas pela ligação fantasiosa de elementos ou a partir da observação de uma realidade que se supõe ter seu desfecho mudado conforme uma fantasia. Um exemplo claro de simpatia é a história do Zé ciclista. Quando ele sai à noite para pedalar vestindo uma blusa preta é sempre atropelado, mas quando veste uma camisa amarela, nada acontece. Portanto, uma boa simpatia para os ciclistas noturnos é o uso de camisas amarelas, de preferência, fluorescentes. Há também as simpatias com simbolismos mais profundos, em que a conquista do desejado não está em um objeto. Ele apenas nos remete ao ponto inicial do caminho a ser construído por nós. Neste sentido, transmito-lhe, para o ano de 2014, a mais forte, bela e sábia simpatia maçônica. Mangalam é uma palavra sânscrita que significa auspicioso e tem também o sentido de fidelidade, lealdade. Ou seja, situações e atividades que são boas para dois ou para todos. Portanto, prepare-se para a grande magia. Primeiramente, antes da passagem do ano e dos quitutes à sua frente, tenha em mãos o seu Ritual de 3 – mangalam em 2014 IrSérgio Quirino Guimarães
  • 8. JB News – Informativo nr. 1.215 Rio Branco (AC), segunda-feira, 30 de dezembro de 2013. Pág. 8/22 Iniciação e dirija-se a um ambiente onde se possa escutar apenas seus pensamentos. Antes de abrir o ritual, relembre momentos de sua vida e responda: Tenho sido fiel e leal aos compromissos assumidos com os Irmãos, com a Ordem e com a Sociedade? Leia seu ritual e recorde que precisamos vencer as paixões ignóbeis que nos desonram e nos tornam desgraçados. Pratiquemos constantemente as virtudes, prestemos socorro aos Irmãos em suas necessidades e aflições, ajudemos-nos no caminho pela senda da disposição da alma à prática do bem, desviando-nos da prática do mal. Pratiquemos simplesmente dando exemplos de tolerância, justiça, respeito, fidelidade e lealdade. Feche o livro. Vá para a festa e, a meia noite, encha o canhão de pólvora vermelha, olhe para o céu e mentalize: Fogo! Bom, Bom Fogo! O Mais Vivo dos Fogos a todos os Maçons esparsos pela face da Terra. Um novo ciclo se inicia. Este é o momento, então, da simpatia, de sermos simpáticos, semelhantes ao preconizado em nosso dever. É o que faz da Maçonaria o mais puro dos ideais e a mais nobre e respeitável instituição. O Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica de Minas Gerais, Irmão Leonel Ricardo de Andrade, nos alerta: “Onde está a Consciência Cidadã? 2014 nos espera!” Construiremos nossa realidade, sem fantasias. Tenho certeza que 2014 será um ano auspicioso para o Irmão. Para esta concretização, pode contar comigo. *** A imagem inicial é a representação dos “Oitos Símbolos Auspiciosos”, pesquise! TFA Quirino Sérgio Quirino Guimarães Delegado Geral do Grão-Mestre – G.’.L.’.M.’.M.’.G.’. 0 xx 31 8853-2969 quirino@roosevelt.org.br (assuntos maçônicos) / quirino@glmmg.org.br (assuntos ligado à Delegacia) Ano 07 - artigo 52 - número sequencial 440 Sinto muito. Me perdoe. Sou grato. Te amo. Quatro frases que transformam qualquer realidade negativa. Pratique!
  • 9. JB News – Informativo nr. 1.215 Rio Branco (AC), segunda-feira, 30 de dezembro de 2013. Pág. 9/22 Para refletir
  • 10. JB News – Informativo nr. 1.215 Rio Branco (AC), segunda-feira, 30 de dezembro de 2013. Pág. 10/22 IrJosé Maurício Guimarães: . O cemitério dos experts e a glória dos eruditos Ouvi dizer que, entre os graduados, mestres, professores e doutores em Letras do meu torrão natal, há quem considere o último livro de Umberto Eco um bricabraque - excesso sem muito bom gosto -, uma narrativa que acaba por embirutar da metade do livro em diante. A genialidade de Umberto Eco pode ser vista, entre nós, como um amálgama difícil de ser digerido pelos "menos eruditos". É verdade - o leitor desacostumado com os labirintos da cultura ocidental fica engessado diante de duas opções: ou permanece dando eco à auto-ajuda dos neo-acadêmicos, ou procura elementos que possam auxiliar (help) na compreensão do "bricabraque" piemontês. Mas, comparar o "Cemitério de Praga" com uma versão requentada de "O Pêndulo de Foucault" regado a "Baudolino" é, no mínimo, passar atestado de não ter lido "Baudolino" e ter confundido o Foucault do pêndulo (Jean Bernard Léon) com o Michel Foucault do "Vigiar e punir". Mais de 100 anos separam um do outro assim como a erudição dista 1000 anos das literaturas autóctones: na razão direta das massas e na razão inversa dos quadrados das distâncias. E haja distância! Vamos ao Eco que, entre outras coisas, nos ensina que "as pessoas só acreditam naquilo que sabem" - ou seja: só sabem daquilo que lhes é ditado nos bancos da graduação acadêmica. Por exemplo, o ornitorrinco: é um bicho com bico de pato, mamífero, semi-aquático, bota ovos, possui membranas interdigitais de morcego, garras e unhas de macaco, pelo de lontra, cauda de castor e, provavelmente, mia como gato. Noutras palavras, o ornitorrinco é um bricabraque zoológico, um excesso de questionável bom gosto por parte da mãe Natureza, um animal que acabaria por embirutar um filósofo como Kant. O pacato professor que nunca saíra de Königsberg teria sentenciado sobre o ornitorrinco: "ESSE BICHO NÃO EXISTE" (k.a.n.t.n.a.s.c.e.u.e.m.k.ö.n.i.g.s.b.e.r.g., assim se adestravam os dactilógraphos). Umberto Eco garante que existe ("Kant e o ornitorrinco", 1997) em fé pública de escritor, filósofo, semiólogo, e linguista de fama internacional. Assuntos como a Companhia de Jesus (os jesuítas) e a Maçonaria Carbonária (desconhecida ou pouco conhecida no Brasil) entraram para a lista das teorias da conspiração - fica mais fácil assim. Enquanto o bibliófilo Eco se debruça sobre a "Histoire de la Magie" (Eliphas Levy) ou a apreciável obra de Taowr Shz* (Hg Kopyassaaee) em "A Memória vegetal", entre nós tornou-se démodé a leitura dos romances de Alexandre Dumas ou de Eugène Sue. Personagens como Garibaldi, o 4 - O cemitério dos experts e a glória dos eruditos Ir José Maurício Guimarães
  • 11. JB News – Informativo nr. 1.215 Rio Branco (AC), segunda-feira, 30 de dezembro de 2013. Pág. 11/22 escritor Giuseppe Mazzini, Camillo Benso-Conde di Cavour e o imaginário (sim!) Joseph Balsamo ainda são ornitorrincos nos países mais preocupados com a vida íntima dos jogadores de futebol e bastidores de shows das estrelas aborígines. Daí o epíteto bricabraque que, longe de desmerecer o último livro de Eco, só confirma a tese de que as pessoas só entendem aquilo em que aprenderam a acreditar, e que ser erudito é um elogio lá, mas uma maldição aqui. Quem já ouviu falar dos vapores do absinto, de Ippolito Nievo e Léo Taxil? Para falar a verdade, todos os personagens dessa trama existiram realmente. É de se estranhar que o "olhar expert" não tenha identificado nela o romance-folhetim de estilo oitocentista, uma vez que as cátedras permanecem proibindo os "feuilletons". Umberto Eco sabe, como nenhum outro, tecer uma narrativa erudita, humorística e ao mesmo tempo reflexiva. Recomendo a leitura do "Cemitério de Praga". Reconheço que não é leitura fácil, mas também não é impossível. Em "Cemitério de Praga" o protagonista é um italiano glutão que vive em Paris odiando judeus, mulheres, maçons, jesuítas e a vida em geral. A crítica inteligente tem identificado esse personagem Simonini com Berlusconi, o Silvio dos italianos, "um morto-vivo, um zumbi muito perigoso". O "Cemitério de Praga" foi traduzido para o português pela editora Gradiva de Portugal e, no Brasil, pela Editora Record - tradução excelente de Joana Angélica d'Ávila Melo - com 480 páginas e belíssimas ilustrações. Elementos oitocentistas dessa trama italiana: uma satanista histérica, personalidades múltiplas à Dr. Jekyll e Mr. Hyde, um abade que morre duas vezes, cadáveres flutuando no esgoto de Paris e o maldito pastiche ("Protocolos") que inspirou Hitler para os campos de extermínio. Não faltam, é claro, jesuítas correndo atrás de maçons, um Garibaldi de pernas tortas, golpes de punhal, barbas falsas e missas negras. Umberto Eco é mais conhecido pelo best seller “O Nome da Rosa”, que virou filme (de Jean-Jacques Annaud, com Sean Connery no papel do “Sherlock-Baskerville- Holmes medieval”). Prefiro “O pêndulo de Foucault” que não virou filme. 600 mil exemplares de "Cemitério de Praga" foram vendidos na Itália, só no primeiro mês. Admiro Umberto Eco que adverte sobre o risco de contágio do populismo de Berlusconi, que os países ocidentais "estão se aproximando de uma grave crise da democracia representativa". Principais obras de Eco: “Obra aberta” (1962); “Apocalípticos e integrados” (1964); “A estrutura ausente” (1968); “As formas do conteúdo” (1971); “O nome da rosa” (1980); “Viagem na irrealidade cotidiana” (1983); “O conceito de texto” (1984); “Semiótica e filosofia da linguagem” (1984); “Arte e beleza na estética medieval” (1987); “O Pêndulo de Foucault” (1988); “A ilha do dia anterior” (1994); “Como se faz uma tese” (1995); “Kant e o ornitorrinco” (1997) e “Baudolino” (2000). Acrescentem "Seis Passeios pelos Bosques da Ficção" que me foi indicado pela Morgana Gazel. _______ (*)Taowr Shz é antropólogo espacial, precursor da produção literária das próximas duas décadas e que estuda o declínio e desaparecimento da nossa civilização em 2020 (cf.Adriana Davidovich). Veja meu blog EKISLIBRIS clicando aqui
  • 12. JB News – Informativo nr. 1.215 Rio Branco (AC), segunda-feira, 30 de dezembro de 2013. Pág. 12/22 A MORTE INICIÁTICA DO MAÇOM, SÍMBOLO OU REALIDADE? Tradução José Filardo Por Alain Pozarnik Artigo da Revista Franc-Maçonnerie, Nov.,2013 Os maçons referem-se à iniciação como um segundo nascimento, como um renascimento após uma morte indispensável que qualificam de simbólicas. Mas, o que significa “morte e renascimento”? É uma ideia poética que nada tem a ver com a realidade ou um ato concreto? O que deve morrer e renascer? Um dia nascemos sem pedir a quem quer que seja. Nos alimentam com leite, depois comida cozida e finalmente com alimentos sólidos para que nosso corpo cresça e passe de bebê a criança e de criança a adulto. Ao mesmo tempo, tentamos, com sucesso variável, alimentarmo-nos intelectualmente enquanto juntamos inconscientemente eventos aleatórios, uma nutrição emocional. Em última análise, tornamo-nos o que somos: homens e mulheres imersos em uma sociedade onde cada um está lutando para não ser conduzido pelas ondas do nada. Às vezes, percebemos que nossos desejos de mais poder, riqueza e prazer realmente não nos satisfazem e deixam um gosto amargo de ausência, de insatisfação, de descontentamento que nos leva a desejar mais e mais, na esperança, da próxima vez de ser saciados. Mas nosso egoísmo, mesmo disfarçado de justiça ou ideal, nos empobrece em comportamentos irresponsáveis que renovamos para preencher a lacuna de nossos medos de desaparecer sem afirmar nosso ser ali. Com poucas exceções, ou em alguns raros momentos depois de um surto cheio de premissas, nós fenecemos antes mesmo de florescer. Tudo o que existe sobre a Terra está condenado a desaparecer. A morte não é uma anomalia. A intrusão da morte do corpo na vida é uma etapa normal, natural e irremediável. Não se trata de um golpe divino, mas de um ciclo natural inevitável. O estado de ser humano-animal nos condena à morte. Quando morremos, a Terra nos esquecerá pouco a pouco até a completa extinção das lembranças. Então não existiremos mais em qualquer memória, qualquer coração, qualquer consciência. Esse desaparecimento é característica de minerais, plantas e animais, incluindo o homem que, no entanto, tem a particularidade de saber que vai morrer. RENASCIMENTO O grande assunto do homem ao longo de sua vida não é morrer, nem mesmo se preparar para morrer, mas viver, viver de forma justa, de acordo com a origem de sua natureza humana em porvir, para deixar a cena sem lamentos, com a alegria de ter realizado sua humanidade. O oposto da morte não é a vida, mas o nascimento. Morrer faz parte do nosso nascimento. Não podemos razoavelmente aceitar o nascimento de nosso corpo sem aceitar sua morte. A recusa a morrer vem de outro lugar, de outra fonte, de outra voz, de nossa profundidade, chama-nos a tender para o aperfeiçoamento infinito como se a única finalidade da vida fosse tornar-se mais humana, de completar o homem no Homem. Essa é nossa liberdade. 5 - a morte iniciática do maçom, símbolo ou realidade? Ir Alain Pozarnik – Tradução José Filardo
  • 13. JB News – Informativo nr. 1.215 Rio Branco (AC), segunda-feira, 30 de dezembro de 2013. Pág. 13/22 A liberdade congênita do homem o torna responsável por suas escolhas de vida: seja de viver de acordo com seu egoísmo natural de animal humano, seja de superar e viver de acordo com as leis do desenvolvimento do universo, do devir mais humano. Mais que a ausência do instinto animal, nossas liberdades nos permitem atingir a maturidade de uma consciência interior puramente humana de um Ser que nos obriga, por sua natureza, a uma ética de amor e respeito. Esse desenvolvimento humano se inicia em nossas determinações diárias de não seguir nossos impulsos automáticos para tornar nossa existência um lugar e um espaço de experimentação, de exercício e de evolução de nossa consciência do outro. Nós decidimos, voluntariamente e livremente a não ser mais escravo de nossos impulsos que influenciam nossos pensamentos, nossas visões, nossos medos, toda a nossa vida. Os rituais da maçonaria traçam o caminho a seguir e marcam as etapas. Ao nos aventurarmos no caminho do autoconhecimento, o ser ordinário diminui de tamanho, se imobiliza, sua expressão morre lentamente e deixa espaço livre para o ser essencial. A morte do ser comum não é a aniquilação do ego, ao contrário, com a morte de nossa personalidade egoísta tornamo-nos mais nós mesmos. Essa morte é chamada simbólica porque não se trata da morte física, mas da morte do ego. A morte se torna uma imagem, uma representação da realidade, porque de fato o próprio ego não morre, ele está sempre lá dentro de nós, pronto para ressurgir à menor fraqueza de atenção. Os mecanismos egoístas não estão mortos, mas silenciados, não é mais eles que dirigem a nossa vida, mas é a inteligência do Ser que se impõe diante da inteligência mecânica comum. O homem é sempre um mamífero, um animal, mas não mais uma besta. O nosso Ser se torna o treinador de nossa bestialidade. Se a morte não é morte, mas o domínio de uma parte de nós mesmos, o renascimento, o segundo nascimento também não é aquele de nosso corpo nascido de uma vez por todas, mas o nascimento do nosso Ser interior, dessa parte muito especial de nós mesmos, que faz toda a diferença entre um animal-humano e um humano-animal. A supressão de uma parte de nossa vida, a morte simbólica do sensível, a rejeição de nossas percepções elementares egoístas, o desnudar-se para reencontrar a Luz que conduz a outra região da vida que inclui a primeira, exige uma vigilância diária que o ego não tem vontade de sustentar, porque ele sabe que o resultado de tais esforços será sua morte simbólica. É preciso uma vontade rara para escolher a despossessão do homem-animal primitivo em benefício do homem verdadeiro e de sua paz na unidade. Essa vontade não nos pode ser imposta de fora para dentro, mas vir somente de nós mesmos. Essa é a nossa evolução que se trata e somos nós que decidimos contra todas as nossas depravações e aquelas que atribuímos aos outros. CÂMARA DE REFLEXÃO Mas, sabendo disso, o problema não é necessariamente resolvido. Não é suficiente intelectualizar nossas vidas, abafar nossos impulsos egoístas, moralizar nossas aparências para perceber nossa humanidade espiritual, para passar de nossa mecanicidade ao nosso Ser. Para voltar à essência, somente conta a ação de retorno na direção oposta àquela do curso normal e habitual de nossos pensamentos, de nossas referências, de nossos desejos. Devemos morrer para nós mesmos, para o que somos, para a imagem que queremos dar a nós mesmos, aos nossos lugares, à nossa sabedoria e ver todo o horror de nossa situação para renunciar a identificar nossa existência unicamente aos nossos movimentos naturais que nos lançam em direção às honras e agitações das coisas da vida. Precisamos de outro eixo, outra atenção a nós mesmos que escute nossos pensamentos e nossas emoções. Precisamos de outras referências diferentes daquelas que aprendemos até agora. O apego habitual de nossa vida comum aos nossos pensamentos automáticos exclui de nossa consciência a percepção de nossa própria existência enquanto Ser independente possível e nos conduz unicamente à instabilidade do mundo visível colorido por nossos empréstimos passados. Nossas vidas sem futuro natural mais humano perdem o seu significado essencial e procuramos incessantemente o ilusório. Mesmo se compreendemos intelectualmente que nossos desejos são frívolos em relação ao sentido da vida, não é evidente os considerar no momento em que surgem e se insinuam em nossa consciência. Para manter a
  • 14. JB News – Informativo nr. 1.215 Rio Branco (AC), segunda-feira, 30 de dezembro de 2013. Pág. 14/22 mente clara, precisamos de uma âncora referencial mais sólida que o reflexo da imagem interior devolvido pelas situações exteriores fluidas. É por isso que a iniciação maçônica fala simbolicamente da Câmara de Reflexão, um espaço livre e desconhecido dentro da terra humana, aonde desde o iniciado. Ele se encontra ali, fora de si mesmo enquanto ego, uma entidade objetiva, generosa, justa e protetora. Uma entidade que é o que ele aspirava ser, que é sua natureza original em movimento, que é o seu Ser, sua verdadeira humanidade superior ao seu ser mamífero. Caminho de evolução difícil! São nossas escolhas diárias pela existência do ego e suas aparências ou nossos combates pelo Ser que farão com que seremos somente homens condenados à morte ou iniciados se tornando de uma humanidade real que se abre para a eternidade. Fora ou dentro de uma ordem iniciática maçônica, depende de nós atingir o Humano que somos conclamados a nos tornarmos por evolução natural. O homem é essa coisa, esse animal, esse ser que pode se compreender, se transcender ele mesmo e, em seguida, perceber, além do conhecimento filosófico as estruturas religiosas e estados psicológicos, a experiência do Ser até a revelação do Espírito original. De morte em morte simbólica, dirigimos pouco a pouco nossas energias para o inexprimível que ressoa dentro de nós. CICLO DE VIDA No entanto, chegará a hora da morte real do nosso corpo animal. Ela é natural na ordem das coisas. A iniciação final não é mais uma morte simbólica, mas a morte física. É a partir dela que, talvez, saberemos a Verdade sobre o significado do mundo e o sentido de nossas vidas. Fundamentalmente, a morte física não é nem absurdo nem contra a natureza. Ela é parte de um ciclo natural da vida, que vai desde o nascimento até a morte. Para vegetais e animais, esse ciclo se reproduz inevitavelmente em todas as plantas, todos os insetos ou mamíferos são programados para, durante suas vidas, ou imediatamente antes de morrer, permitir o arranque de um novo ciclo de vida. O símbolo iniciático desse ciclo é o Ouroboros, a cobra enrolada em roda que morde a ponta da cauda. É o mesmo para a espécie humana que se reproduz de uma geração para outra. Mas o iniciado tem não só uma consciência cíclica própria de toda a natureza, mas também uma consciência assintótica. Os ritos de iniciação maçônicos desenvolvendo o Ser interior humano durante o ciclo de vida zoológico abre a porta para outra vida participante de um ciclo em espiral que expande a consciência de uma visão que se amplia gradualmente à medida que o iniciado se eleva em direção ao cume. Assim, pode ser que o Ser nascido durante a vida terrena, que adquiriu as qualidades e a força necessárias e que não tem nada a ver com a natureza animal, continue sua trajetória em um espaço-tempo eterno. A vida (primeiro nascimento) permite o nascimento do Ser (segundo nascimento) e permite assim a implantação do nosso renascimento infinito. Nascido no tempo, pelo processo evolutivo de sua energia, o Ser pode retornar de seu exílio terrestre ao seu espaço original, fora do tempo, em seu coração eterno e viver sua permanência. Paradoxalmente, a morte [do corpo físico] abre para a eternidade [do Ser]. Este é, talvez, o objetivo da energia criadora que flui através de e continua a natureza humana para o seu pleno florescimento na luz. A iniciação maçônica do Rito Escocês antigo e aceito maçônico formula essa ideia após os dois primeiros graus preparatórias no mito do assassinato do mestre Hiram (o Ser interior) por maus companheiros (os mecanismos egoístas) *. Ela propõe exercícios rigorosos que independentemente de qualquer crença, qualquer sistema de pensamento e de qualquer teoria nos lança progressivamente ao longo de 33 graus, lá onde não sabemos coisa alguma. Estes exercícios nos colocam diante do infinito do Conhecimento supremo. A experiência cara a cara, vivida conscientemente nos fornecer a certeza da Verdade inexprimível, ao mesmo tempo em que protege o espírito crítico, interrogativo e rigoroso condizente com um verdadeiro iniciado. * Veja desenvolvimento, Capítulo IV de Felicidade Iniciática publicado pelo mesmo autor em Edições Dervy. Sobre o autor: Alain Pozarnik - Alain Pozarnik ex-Grão-Mestre da Grande Loja Da France é o autor de uma dezena de livros iniciáticos publicados por Dervy.
  • 15. JB News – Informativo nr. 1.215 Rio Branco (AC), segunda-feira, 30 de dezembro de 2013. Pág. 15/22 A ultima obra publicada: Simbolismo do ritual de fechamento de loja maçônica, Editions Dervy, 2011. Legados da História Diamantina IrWilliam Spangler MM Loja Diamantinense, 205 Diamantina MG LEGADOS DA HISTORIA DIAMANTINA. Os diamantinenses Pe. Belchior na Independência e Domingos José na Revolução Farroupilha. Diamantina não apenas ficou placidamente estendida nestas paragens circundadas pelo cerro curvado do poeta Aureliano Lessa. Iria além destas serras para o Brasil e o mundo através de seus filhos. E por sinal em situações de extrema importância para o país. Revoluções, guerras, secessões, inconfidências e batalhas foram defendidas e semeadas com sangue diamantino. Além de nossa cultura, musicalidade e da arte expressiva dos poetas, escritores e músicos, temos personagens de grande pendor no lustro da história nacional como o Padre Belchior Pinheiro de Oliveira que foi testemunha e mentor da Independência no dia 7 de setembro de 1822. Este fato é muito pesquisado pelos historiadores, pois remonta ao mais importante ato do começo de nossa soberania como país livre e a constituição do império brasileiro. Como confidente do jovem D. Pedro I, o Padre Belchior iria presenciar e mesmo induzir o príncipe herdeiro a uma decisão histórica às margens do Rio Ipiranga em viagem de volta da Vila de São Paulo para a corte no Rio de Janeiro. Ao parar para descanso providencial, D. Pedro I recebe duas missivas por parte de José Bonifácio e de sua esposa Dona Leopoldina contendo noticias da imposição de Portugal para a submissão da colônia ao poder da metrópole com o envio de forças militares para atacar o Rio de Janeiro e 6- legados da história diamantina Ir William Spangler
  • 16. JB News – Informativo nr. 1.215 Rio Branco (AC), segunda-feira, 30 de dezembro de 2013. Pág. 16/22 ao lê-las com tremenda raiva, amassa-as e joga ao chão. O Padre Belchior apanha-as e guarda consigo. O príncipe herdeiro volta-se para o padre e pergunta: E agora Padre Belchior? O padre responde imediatamente: Se vossa Alteza não se faz rei do Brasil será prisioneiro das cortes e, talvez, deserdado por elas. Não há outro caminho senão a independência e a separação. Após caminhar alguns passos pensativo, D. Pedro vira-se para os seus acompanhantes e decide como agir neste momento de grave relevância para a nação: Padre Belchior; eles o querem, eles terão a sua conta. As cortes me perseguem, chamam-me com desprezo de rapazinho e de brasileiro. Pois verão quanto vale o rapazinho. De hoje em diante estão quebradas as nossas relações. Nada mais quero com governo português e proclamo o Brasil para sempre separado de Portugal. Todos os presentes gritam com entusiasmo: Viva a liberdade! Viva o Brasil separado! Viva D. Pedro! ( 1822-Laurentino Gomes). A independência do Brasil começava com a presença de um diamantinense. Em 20 de setembro de 1835, a Revolução Farroupilha estourava no Rio Grande do Sul na qual fazia parte Bento Gonçalves e um intrépido diamantinense: Domingos José de Almeida. Nascido no Arraial do Tejuco no final do século XVIII, Domingos foi garimpeiro, comerciante e dono de tropa que fazia o trajeto entre o Rio Grande do Sul e Minas Gerais levando mercadorias das fazendas e trazendo o famoso charque para ser vendido nas minerações e comércios locais. Bem sucedido em seus negócios, estabeleceu-se no Rio Grande do Sul onde constituiu família e fez fortuna com seus empórios e negociatas com os tropeiros que seguiam o mesmo caminho do começo de sua epopeia pelas terras inóspitas do sul. Devido ao seu conhecimento, experiência e cultura, foi iniciado na Maçonaria. Domingos José de Almeida participou ativamente na Revolução Farroupilha como secretário, tesoureiro, Ministro da Fazenda e Vice-Presidente da Republica Piratini durante os dez anos que duraram as refregas e os combates com as tropas imperialistas do governo, culminando com a derrota dos insurretos em 28 de fevereiro de 1845. Além desta épica passagem pela história, ele fundou a cidade de Uruguaiana. O seu amor e adoração pelas terras sulistas o emolduraram por toda a sua vida até a sua morte legando seu nome à tradição e história ao majestoso Estado do Rio Grande do Sul Personagens de diferentes ideais, o Padre Belchior lutou para a constituição do império contra o jugo português e Domingos José contra o despotismo que maculava as elites monárquicas e ineptas deste mesmo império.
  • 17. JB News – Informativo nr. 1.215 Rio Branco (AC), segunda-feira, 30 de dezembro de 2013. Pág. 17/22 Estado de Gratidão O Ir Luiz Felipe Brito Tavares, é escritor, é Obreiro da Loja Luz do Planalto nr. 76 São Bento do Sul – SC Há muitos anos atrás tive a grata oportunidade de assistir documentário relativo à vida e obra de Mahatma Gandhi. Dentre muitos exemplos narrados, uma quadra em particular me cativou a atenção. Sabe aquele momento da vida em que determinado acontecimento parece desafiar as leis do tempo? Aquele momento que adentra os planos mais sutis de nosso ser, deflagrando um alarme interno, como que magnificando sobremaneira nosso foco? Não apenas a atenção comum, mas aquela que procede de nossa consciência mais profunda? Pois este foi o caso, uma vez que, arrebatado de meu estado de relaxamento, fui guindado de forma poderosa a um estado especial de contemplação. Minhas fibras mais sutis foram dedilhadas e vibraram uma verdade essencial, antes latente em meu espírito, mas que ficaria, a partir daquele instante, para sempre ativa em meu ser. O que de tão significativo foi então dito? De certo que as minudencias se perderam com a memória. Transcrevo aqui apenas o que minha mente me permite ainda recordar. Gandhi encontrava-se de frente para seu tear rústico, fazendo ele próprio e de forma singela as roupas que usava. Enquanto paciente e graciosamente movimentava os fios, respondia as perguntas efetuadas por repórter estrangeira. Talvez a repórter percebendo o estado de paz interior e de harmonia de Mahatma, justamente questionou sobre o segredo para se atingir aquele estado de espírito? Como ser feliz em um mundo tão turbulento? Sem deixar sua função no tear, que naquele momento espelhava sobremaneira sua resposta, obtemperou sem afetação, que o segredo para sua paz e felicidade estaria simplesmente em um estado contínuo de gratidão. Um modo particular de perceber a vida agradecer por cada instante e por cada oportunidade. Aquela resposta, acredito, arrebatou a repórter da mesma maneira que me arrebatou. Naturalmente que a profundidade e significado denso, do que foi dito, não poderiam, naquele instante, serem absorvidos, de forma integral, pela minha razão. Porém foram, de alguma forma, acolhidos pela acústica de minha intuição. Acredito que uma gota de intuição bem sentida, permite infinidades de belas e bem arquitetadas razões. Pois que até hoje me percebo confeccionando novas elucubrações a partir daquele ensinamento esotérico. Não conseguirei esgotar aqui meus pensamentos a respeito, então me contento em passar apenas alguns toscos lampejos. 7- Estado de Gratidão Ir Luís Felipe Brito Tavares
  • 18. JB News – Informativo nr. 1.215 Rio Branco (AC), segunda-feira, 30 de dezembro de 2013. Pág. 18/22 Geralmente aguardamos ser atendidos em nossos desejos, para então, em decorrência de um momento de alegria, demonstrarmos gratidão; seria como um contentamento decorrente. Porém o que Gandhi disse transcende o usual, estando em nível superior de symanência. Quando agradecemos algo, seja o que for, estamos demonstrando claro preenchimento e satisfação. Não existe agradecimento sincero que não traduza felicidade. Algumas pessoas colocam altas exigências à vida para sentirem-se felizes e satisfeitos. Desta forma colocam-se sempre em situação de miséria interior. Mahatma em sua percepção mais profunda compreendia que não seriam as situações, elas próprias, ou a causalidade implicada, os motivos reais de nossa felicidade, mas simplesmente o estado de gratidão em si, que poderia desta maneira independer justamente de situações causais específicas. O estado de gratidão é uma aptidão de nossas fibras mais íntimas, sendo que nosso espírito foi confeccionado, já de fábrica, com tal atributo e sentido. Mahatma compreendeu o condicionamento carcereiro que nos retinha em um mundo de labirintos e fragmentos e nos impedia de acessar o verdadeiro estado de felicidade. A expectativa frustrante do resultado exotérico. A gratidão é o exercício ativo da felicidade, sendo condicionador de nossas ações. Parte de uma confiança nata em um sentido maior a sustentar nossa existência. Tudo sempre encontra uma continuidade; um sucesso esotérico. Gandhi percebia que o estado de gratidão deveria, no entanto, ser manifestado pelo simples ato do bem proceder em qualquer situação de nossa existência. Para Gandhi, libertar politicamente a Índia era tão importante quanto o bem tecer suas próprias roupas. O bem fazer indica uma ética profunda que pode ser desvinculada de causalidades fugidias. É Causa em si e muito mais densa em sentido, em estado superior de symanência, nunca inferindo em enganos ou nunca rompendo com a ordem e com o equilíbrio, ou mesmo ferindo a razão. De fato estar grato à existência, e no meu entender a Deus, nos permite validar todas as oportunidades de edificação e aprendizado. Permite autenticar todo o sentido mais profundo existente e assimilá-lo de forma integral. Ver em cada situação uma oportunidade de fazer vibrar nossas fibras mais nobres, transformando cascalho em ouro. Não mais se permitir aprisionar pela insatisfação que denota imaturidade ou dependência. Poder aceitar que tudo tem seu ritmo próprio, e que nossa felicidade independe do que acontece fora, mas que se traduz no que está dentro. Nosso papel o de sempre agradecer pela oportunidade do bem existir. Não uma alienação, mas uma compreensão mais profunda e com causalidade em um nível acima de symanência. Agir no mundo pelo bem do mundo, mas sem se permitir envolver e fragmentar pelo mundo. Não se enredar pelos labirintos do mundo, pairando acima deles, seguindo em linha reta no que há de mais significativo. Agradecer pelo sentido maior em nossas vidas, que nos permite paz e harmonia, mesmo que o mundo esteja em convulsões. Porém para se chegar a tal estado muito a ser feito. Necessitamos bem desenvolver a razão, nossa maravilhosa prova dos nove da intuição. E de a mesma maneira bem construir os espaços acústicos do bem intuir. Uma razão pobre não nos permite aquilatar as graves distorções de uma intuição estreita, sujeitando-nos a muitos enganos e a grandes lacunas em nossas vidas. Sem o autoconhecimento e sem o aperfeiçoamento próprio estaremos reféns de ambiciosos que utilizarão a busca individual da felicidade como algemas de aprisionamento. Rotulando e condicionando o modo de gratidão, e nos mantendo sempre dependentes de seus desmandos. O homem incauto continua barganhando as graças e procurando a felicidade nos atos externos desprovidos de sentido interno. O descrente será sempre um prisioneiro dos labirintos de sua crítica mordaz. Aproveito para agradecer a todos pela paciência com este autor pouco convencional. Um feliz e grato 2014 a todos os homens de boa vontade! Lembrem-se de que a felicidade está a um passo de gratidão!
  • 19. JB News – Informativo nr. 1.215 Rio Branco (AC), segunda-feira, 30 de dezembro de 2013. Pág. 19/22 Monges e Guerreiros O verbete da semana apresentado na edição anterior sobre “Monges e Guerreiros” (JB News nr. 1.214) é a quarta parte e não a terceira como aparece embaixo do nome do autor, Ir João Ivo Girardi. Cuidado para não se confundir. Irmão Pedro Juk Aos Irmãos que frequentemente indagam sobre o estado de saúde de Pedro Juk, informamos que periodicamente mantemos contato telefônico e as informações são de recuperação plena do mal que lhe afligiu recentemente. Por enquanto o nosso material no “Gavetão JB News” nos concede um respaldo técnico por algum tempo. Mas 2014 já está chegando com uma excelente perspectiva de sua saúde. Obrigado Obrigado pelas manifestações carinhosas que continuam chegando a respeito do artigo benevolente do Irmão Barbosa Nunes divulgado na edição do JB News nr. 1213, sábado (28), intitulado “Colunas JB”. Obrigado pelas palavras bondosas do Irmão Barbosa. 8- destaques jb – Resenha Geral
  • 20. JB News – Informativo nr. 1.215 Rio Branco (AC), segunda-feira, 30 de dezembro de 2013. Pág. 20/22 1 – Sucuri comendo um cachorro em Placido de Castro, no Acre. http://www.youtube.com/watch?v=tli8DFG5u5I 2 – Swaminarayan Akshardham Nueva Delhi India http://www.airpano.com/files/Akshardham-India/2-2 3 – Himalaya Nepal http://www.airpano.com/360Degree-VirtualTour.php?3D=Everest-Nepal 4 – Milagres Modernos http://www.youtube.com/watch?v=cgrSyokK6H0&feature=relmfu 5 - Atila , o Huno – dublado http://www.youtube.com/watch?v=FBMqcsh8Qt8&list=PL34697703EE5DB7B8&index=2
  • 21. JB News – Informativo nr. 1.215 Rio Branco (AC), segunda-feira, 30 de dezembro de 2013. Pág. 21/22 A FELICIDADE Dizem que felicidade ! É fazer alguém feliz, É ter grande amizade É ser dono do seu nariz É ter notoriedade... Cada qual por si é juiz ! Se palpável ou conjectura Do mestre ao aprendiz, Do bem é semeadura Sempre fruto de boa raiz ! Pode estar numa aventura Na imaginação, na lembrança, Na saudade que tortura, No tempo que sempre avança No labor, na fartura ! De inigualável pujança De inestimável valor Tal a paz, a esperança, Num sorriso, numa flor, Ao velho, à criança ! Num ato puro de amor Quiçá numa fantasia Num som, numa cor,
  • 22. JB News – Informativo nr. 1.215 Rio Branco (AC), segunda-feira, 30 de dezembro de 2013. Pág. 22/22 Às vezes até arrepia, Cada qual, tem um sabor ! A felicidade inebria, São sentimentos de glória Mas só “ momentos” de alegria ! Vez que fugaz, transitória ! Pensar contrário, é utopia E a condição meritória Pra ser feliz de verdade É o “PAI” vivo na memória Que a maior felicidade... Perenal e notória !!! Adilson Zotovici ARLS Chequer Nassif-169