O documento discute as transformações da sociedade e da produção em duas fases históricas: a modernidade e a pós-modernidade. A modernidade se caracterizou pelo fordismo, padronização e disciplina do trabalho. Já a pós-modernidade é marcada pela economia do conhecimento, trabalho imaterial e produção descentralizada em redes. O valor passa a estar no conhecimento incorporado nos processos, produtos e ambientes.
12. Produz-se primeiro; vende-se depois.
Trabalho programado: acessório vivo
da máquina
Valor material é predominante: era do
hardware (Tudo que é pesado, é
melhor)
14. novo cômodo: é preciso desligá-lo
Não admite personalização: cada um é
um modelo
Transporte no espaço: maior
mobilidade no espaço
Objeto de disciplina: o código do
trânsito
Plano da resistência: contra- (cultura,
capital, etc...)
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O espaço é das inter-
relações contínuas
O SUJEITO POLÍTICO SE TRANSFORMOU
dentro de um processo Implicado em
de trabalho cada vez uma nova
mais cooperativo e temporalidade:
intelectual unificação e dispersão
20. interação com um sistema
lógico (interfaces, os códigos e Representa a emergência
os agentes): economia da das multidões inteligentes
informação ou da inteligência coletiva
É ativado graças ao cognitivo Valor dos serviços é
(invenção): “é meu predominante: do software,
companheiro” do fitness (Tudo que é leve,
é melhor)
Customização
entre outras coisas, é
telefone.
O ciclo do consumo é veloz e
quase instantâneo
PÓS-MODERNIZAÇÃO
34. Sobre o Capitalismo Cognitivo - Prof. Fábio Malini
Se reduzir a difusão do
conhecimento, a
empresa acaba não
oportunizando os
rendimentos
provenientes da
socialização desse
conhecimento
35. Sobre o Capitalismo Cognitivo - Prof. Fábio Malini
O custo de produção de
conhecimento é
inversamente
proporcional ao grau de
difusão livre do
conhecimento ou
diretamente
proporcional ao grau do
valor das mercadorias.
36. Sobre o Capitalismo Cognitivo - Prof. Fábio Malini
Conhecimentos
são
indivisíveis
e não rivais
37. Sobre o Capitalismo Cognitivo - Prof. Fábio Malini
A valorização não se dá
no tempo da repetição
(objetivo), mas no
tempo da criação
40. Sobre o Capitalismo Cognitivo - Prof. Fábio Malini
É tratamento da informação
Reaprender a informação (as tendências do
mercado) e fazê-la circular (construir um mercado).
Ex: a lógica da venda de tintas
Inovações inseridas na mercadoria: resultado de
um processo de criação que envolve tanto o
produtor quanto o consumidor.
Virtualização geral da sociedade
41.
42. Sobre o Capitalismo Cognitivo - Prof. Fábio Malini
É produção de relações
- uma relação com o cliente: é uma construção e
um processo social de concepção por demanda.
- Se materializa dentro e através da comunicação.
- Um trabalho de interface: Codificar o vai e
decodificar o vem só poderá ser uma atividade de
um subjetivação que carrega consigo um híbrido
de homem e máquina.
Mobilização afetos
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É elemento constitutivo do bem (obra)
É recepção por meio da qual o produto
encontra um lugar na vida
(logo integrado na comunicação social)
É ato criativo. É parte integrante do produto
A FÁBRICA NÃO É O CENTRO. SÃO AS REDES DOS TERRITÓRIOS.
A FÁBRICA É O ELO.
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ORGANIZAÇÃO DE REDE SOCIAL
48. Sobre o Capitalismo Cognitivo - Prof. Fábio Malini
REDE CENTRALIZADA DE PRODUÇÃO
I
B
A
C
H
SC D
E
F
G
49. Sobre o Capitalismo Cognitivo - Prof. Fábio Malini
REDE DESCENTRALIZADA DE PRODUÇÃO
50. Sobre o Capitalismo Cognitivo - Prof. Fábio Malini
REDE DISTRIBUÍDA DE PRODUÇÃO
REDES AUTÔNOMAS
51. Sobre o Capitalismo Cognitivo - Prof. Fábio Malini
A PRODUÇÃO DAS BORDAS
É A GRANDE NOVIDADE
CONTEMPORÂNEA
67. Sobre o Capitalismo Cognitivo - Prof. Fábio Malini
TEORIA DA CAUDA LONGA
LONG TAIL
68.
69. Sobre o Capitalismo Cognitivo - Prof. Fábio Malini
A pobreza precisa ser extensa a um conceito que a tome como
incapacidade de produzir a própria vida. Porque, no cenário
contemporânea, a pobreza é o avesso da liberdade (de criar, de
se expressar, de produzir em comum, de constituir mercados,
de se associar, de se deslocar etc). E sendo avesso da
liberdade, a pobreza significa a limitação da produção do
comum – a linguagem, a cultura, o pensamento, as idéias, o
conhecimento, a ciência etc.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Negri, Antonio. A propósito da ontologia social, trabalho material, imaterial e biopolítica. Cinco Lições
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Negri, Antonio; Lazzarato, Maurizio. Trabalho Imaterial. Rio de Janeiro: DPA, 2001, p.20-1
Gorz, André. Trabalho sem medida. Entrevista com André Goro por Thomas Schaffroth. Revista
Global. n.1. Rio de Janeiro: uma publicação da Universidade Nômade, outubro-novembro de 2003,
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