O documento descreve a história do Brasil no período de 1822 a 1840, que inclui a primeira constituição brasileira de 1824, as regências que governaram o país de 1831 a 1840 durante a menoridade de Pedro II, e vários movimentos revoltosos como a Confederação do Equador e a Cabanagem.
O Primeiro Reinado e as Regências - (Apresentação em Grupo)
1. O PRIMEIRO REINADO E AS
REGÊNCIAS
Grupo:
Ana Carolina
Antônia Iva
Gabriella Leal
Luiza Líra
Manuela Pessoa
BRASIL
Escola
EIA
Turma 8º
A
2. A organização do Estado brasileiro
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3. A Assembleia Constituinte de 1823
A elaboração da constituição do Brasil de 1824 foi muito
conturbada. Logo após a proclamação da independência
do Brasil , por Dom Pedro I, em 7 de setembro de 1822,
ocorreu um conflito entre radicais e conservadores na
assembleia constituinte.
A assembleia constituinte iniciou seu trabalho em 3 de
maio de 1823, quando o imperador Dom Pedro I discursou
sobre o que esperava dos legisladores. Entre os
deputados constituintes havia 22 padres. Uma parte dos
constituintes tinha orientação liberal-democrata: queriam
uma monarquia que respeitasse os direitos individuais,
delimitando os poderes do imperador.
4. A Constituição de 1824
Quando a Assembleia Constituinte foi
dissolvida, Dom Pedro reuniu o conselho de
estado para escrever a carta constitucional.
Em 25 de março, o imperador permitiu a
primeira Constituição Brasileira.
A Carta Magna declarou que a monarquia era
a principal forma de governo, e que os
poderes eram divididos em 4 tipos:
Executivo/Legislativo/Judiciário/Moderador
A constituição criou novas leis e dividiu os
territórios em províncias.
5. Restrições à Cidadania
• A Constituição afastou as camadas
populares da política do país, por exigir
uma renda mínima para votar.
• Como a Constituição não falava nada
sobre o direito do voto dos índios e das
mulheres, elas foram impedidas de votar,
pois já era costume, acreditar que as
mulheres eram seres intelectualmente
inferiores aos homens, e que só serviam
para cuidar da casa e dos filhos.
6. Confederação do Equador
• A Confederação do Equador foi um grande
movimento revolucionário, de caráter
separatista e republicano ocorrido em 1824 no
Nordeste do Brasil .A revolta teve seu início na
província de Pernambuco, porém, espalhou-se
rapidamente por outras províncias da região
(Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba).
• Em Pernambuco, o movimento teve participação das camadas
urbanas, elites regionais e intelectuais. A grande participação
popular foi um dos principais diferenciais deste movimento.
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9. A Derrota dos Confederados
• A reação de D. Pedro I foi violenta. Com
empréstimo da Inglaterra para armar as tropas
comandadas por Francisco Lima e Silva,
conseguiu conter a revolta. Mesmo os ataques por
mar e por terra deflagrados pelos confederados
não foram capazes de manter a república.
• D. Pedro I instaurou um tribunal para julgar e
condenar os participantes da Confederação do
Equador. Vários dos líderes foram condenados à
morte.
10. A Crise do Governo de D. Pedro I
• Então D. João recorreu ao uso de
moedas de cobre, o que facilitou a
falsificação, e a grande oferta de
moedas provocou a desvalorização da
moeda e o aumento do custo de vida.
• A crise interna foi agravada pela
Guerra da Cisplatina, e pelas
dificuldades econômicas Brasileiras.
11. A Abdicação do Imperador
• A impopularidade de D. Pedro I
se manifestava nos jornais. Um
dos principais Críticos, o
jornalista Líbero Badaró, foi
assassinado, e D. Pedro I foi
acusado de ser o mandante.
• Os protestos contra o imperador se
espalharam por várias cidades. As
manifestações ficaram ainda mais
acirradas, quando a oposição atacou
as residências dos portugueses. O
episódio ficou conhecido como A
Noite das Garrafadas.
• Em 1831 D. Pedro I abdicou ao trono
em nome de seu filho Pedro II.
12. Período Regencial (1831-1840)
• Sem parente para assumir o governo, a
Constituição de 1824, previu uma
regência formada por três membros
nomeados pela Assembleia Geral.
• Assembleia Geral nomeou três políticos
para formar a Regência Trina Provisória.
• E em 1831 deputados e senadores
elegeram a Regência Trina Permanente.
13. Os Partidos Políticos
Grupos Políticos do Brasil Regencial
Liberais moderados:
• Aristocracia agrária, região das províncias do Centro- Sul do Brasil.
• Limitação do poder do Imperador da Câmara e pelo Senado.
Liberais exaltados:
• Camadas militares, médias, urbanas, comerciantes e rurais. Se
concentram no Sul e nordeste.
• Defendiam a autonomia política e econômica para as províncias.
Restauradores:
• Grandes comerciantes, burocratas e militares.
• Defendiam a volta de D. Pedro I ao poder.
14. A Guarda Nacional
• A ausência de um monarca no governo
aumentou nas elites muitas rebeliões.
• Em 1831 o Padre Diogo Antônio Feijó
conseguiu apoio da Assembleia Geral para
criar a Guarda Nacional.
• Composto de brasileiros entre 21 e 60
anos para cumprir as exigências.
• A Guarda Nacional serviu principalmente
às elites agrárias.
15. A Reforma Constitucional de 1834
• No dia 12 de agosto de 1834, os membros
da Câmara dos Deputados estabeleceram
mudanças que afetaram a Constituição de
1824. O chamado Ato Adicional ,aprovou
uma série de mudanças que refletiam o
novo cenário político experimentado.
• Sem a intervenção do poder régio, as
tendências políticas presentes,
representadas pelas alas liberal e
conservadora, tentavam se equilibrar no
poder.
16. A Regência Una de Feijó
• Atendendo as condições do Ato Adicional de
1834, foram feitas eleições para que um novo
governo ficasse no poder. Superando a
concorrência, o padre Diogo Antônio
Feijó(liberais) tornou-se regente com muitos
votos, mesmo que a maioria dos eleitores
fossem conservadores.
17. As Revoltas Regenciais
• As manifestações contra o governo nas
províncias eram bastante comuns, mas
seus motivos eram bastantes variados.
• Desde 1833, parte da elite Cuiabana, se
organizava na sociedade dos “Zelosos
da independência”, formados por
proprietários rurais, comerciantes,
militares e profissionais liberai,que
defendia a autonomia de mato grosso.
• Eles eram divididos em 2
facções: A dos moderadores e
dos exaltados. Em maio de 1834
se iniciaram as rebeliões.
• Em outubro, eles foram
derrotados pela aliança entre o
governo regencial e o da
província.
18. Cabanagem
• A revolta ocorreu na antiga
província do Grão-Pará, no
norte do Brasil
• A província só conseguiu a
independência em 1823, por
imposição do imperador
• A sua economia, vinha da
extração de produtos na
floresta, como: guaraná, cacau,
baunilha, castanha do Pará...
19. A Tensão Social que levou à Revolta
• Embora por causas diferentes, os cabanos e os
integrantes da elite local se uniram contra o
governo regencial nesta revolta. O objetivo
principal era a conquista da independência da
província do Grão-Pará.
• Os cabanos pretendiam obter
melhores condições de vida ,já os
fazendeiros e comerciantes, que
lideraram a revolta, pretendiam
obter maior participação nas
decisões administrativas e
políticas.
20. O breve Governo dos Cabanos
• A elite local era extremamente ligada aos
portugueses. Em 1835, os cabanos
invadiram a capital e executaram o
presidente da província. Com o
extermínio do governo local, os cabanos
iniciaram o seu primeiro governo,
colocando no poder o fazendeiro Félix
Clemente Malcher. O novo governo traiu
o movimento demonstrando sua
fidelidade ao governo português,
inclusive reprimindo a revolta que o
levou ao poder.
21. A Revolta dos Malês
• A revolta dos Malês pode ser
compreendida como um conflito que
deflagrou oposição contra duas
práticas comuns herdadas do sistema
colonial português: a escravidão e a
intolerância religiosa. Comandada por
negros de orientação religiosa
islâmica, conhecidos como malês, essa
revolta ainda foi resultado do
desmando político e da miséria
econômica do período regencial.
22. A Revolta dos Farrapos
• A revolta dos Farrapos, durou
dez anos e aconteceu na
província do Rio Grande do
Sul. O movimento foi liderado
pelos grandes proprietários de
terras e criadores de gado.
Um dos principais objetivos
dessa elite era separar-se do
restante do Brasil e fundar
uma república independente
23. A Insatisfação com a Política de Impostos
• Os motivos para a eclosão da Revolta dos
Farrapos podiam ser resumidos em duas
questões: crescente insatisfação da elite do Sul
com a centralização das decisões e a falta de
interesse do governo em atender às
reivindicações dos sulistas.
24. Eclode a Revolta
• Diante recusas do governo em
atender a suas reivindicações, os
gaúchos partiram para a
rebelião.
• Eles tiveram a ajuda de um
Partido Liberal Exaltado, que
defendiam o movimento armado
contra o governo, e a
proclamação da república no Rio
Grande do Sul.
• Em 1830 eclodiu o movimento.
• Com o objetivo de pôr fim ao
movimento o mais rápido possível,
o governo regencial enviou tropas
para a região e encontrou forte
resistência por parte dos revoltosos.
As tropas rebeldes eram compostas
de homens brancos, de mulatos,
índios e escravos.
25. A Regência de Araújo Lima e o Golpe da Maioridade
● O regente Feijó estava com
dificuldades em conter as
rebeliões, gerando muitas
críticas.
● Os regressistas defendiam um
poder central forte para acabar
com as rebeliões.
● Progressistas defendiam maior
autonomia para as províncias e
limitação do poder moderador.
● Em 1837 Araújo Lima assumiu o
governo, iniciando o Regresso
Conservador.
● Em 1840, Araújo Lima aprovou a
Lei Interpretativa do Ato
Adicional.
● Em 23 de julho de 1840, foi
declarada a maioridade de D.
Pedro II para governar.
26. A Atual Organização do Estado Brasileiro
• A Constituição Federal de
1988 estabeleceu diversos
princípios que devem
nortear a Administração
Pública como
estabelecendo uma
República Federativa
Presidencialista
constituída por Estados,
Distrito Federal e os
municípios que obedecerá
a esses princípios.
• O Estado brasileiro está
organizado em três
poderes.
O Judiciário
O Legislativo
O Executivo
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