O documento apresenta resumos biográficos de 5 personalidades negras brasileiras: Abdias do Nascimento, Pelé, Luiz Gonzaga, Pixinguinha e Clementina de Jesus. Detalha suas contribuições para a cultura e a sociedade brasileira nos campos da política, do futebol, da música e do samba.
2. Abdias do nascimento
Foi um dos maiores defensores da defesa da cultura e igualdade para as
populações afrodescen dentes no Brasil, nome de grande importância para a
reflexão e atividade sobre a questão do negro na sociedade brasileira. Teve uma
trajetória longa e produtiva, indo desde o movimento integralista, passando por
atividade de poeta (com a Hermandad, grupo com o qual viajou de forma boêmia
pela América do Sul), até ativista do Movimento Negro, ator (criou em 1944 o
Teatro Experimental do Negro) e escultor.
Após a volta do exílio (1968-1978), insere-se na vida política (foi deputado
federal de 1983 a 1987, e senador da República de 1997 a 1999 assumindo a vaga
após a morte de Darcy Ribeiro), além de colaborar fortemente para a criação do
Movimento Negro Unificado (1978). Em 2006, em São Paulo, criou o dia 20 de
Novembro como o dia oficial da consciência negra. Recebeu o título de doutor
honoris causa da Universidade de Brasília.3 Autor de vários livros:
"Sortilégio", "Dramas Para Negros e Prólogo Para Brancos", "O Negro
Revoltado", e outros.4
Foi também professor benemérito da Universidade do Estado de Nova Iorque.5
Foi casado quatro vezes. Sua terceira esposa foi a atriz Léa Garcia, com quem
teve dois filhos, e a última a norte-americana Elizabeth Larkin, com quem teve
um filho.
3. Pele
Edson Arantes do Nascimento6 KBE, mais conhecido como Pelé (Três Corações, 23 de
outubro de 19406 ) é um ex-futebolista brasileiro que atuava como atacante.
Descoberto pelo craque Waldemar de Brito,7 Pelé começou a jogar pelo Santos FC aos
15 anos, pela seleção nacional aos 16, e venceu sua primeira Copa do Mundo FIFA aos
17. Apesar das numerosas ofertas de clubes europeus, as condições econômicas e as
regulações do futebol brasileiro da época beneficiaram o Santos, permitindo-lhes
manter Pelé por quase duas décadas até 1974. Com ele no elenco, o Santos atingiu seu
auge nos anos de 1962 e 1963, anos em que conquistou o título mundial.8 A técnica de
Pelé e sua capacidade atlética natural foram universalmente elogiadas e durante sua
carreira, ficou famoso por sua excelente habilidade de drible e passe, seu ritmo, chute
poderoso, excepcional habilidade de cabecear, e artilharia prolífica.
Ele é o maior artilheiro de todos os tempos da seleção brasileira e é o único futebolista
a ter feito parte de três equipes campeãs de Copa do Mundo. Em novembro de 2007, a
FIFA anunciou sua premiação com a medalha da Copa de 1962 (a qual, devido a uma
contusão na segunda partida, teve apenas o primeiro jogo disputado por ele), no qual o
grande craque Garrincha o substituiu, retroativamente, fazendo dele o único futebolista
do mundo a ter três medalhas de Copa do Mundo. Desde sua aposentadoria em
1977, Pelé tornou-se um embaixador mundial do futebol, também tendo passagens
pelas artes cênicas e empreendimentos comerciais. É atualmente o Presidente
Honorário do New York Cosmos.9 Pelé é também o único brasileiro (e um dos raros
estrangeiros) a receber uma honraria do Reino Unido pelas mãos da Rainha Elizabeth
no Palácio de Buckingham. Foi condecorado com a medalha Knight of the British Empire
por promover o futebol e popularizá-lo no mundo. 10
4. Luiz Gonzaga
Luiz Gonzaga do Nascimento, nasceu numa sexta-feira no dia 13 de dezembro
de 1912, numa casa de barro batido na Fazenda Caiçara, povoado do Araripe, a
12 de Exu (extremo oeste do estado de Pernambuco, a 610 do Recife, a
km
km
69 km de Crato (Ceará) e a 80 km de Juazeiro do Norte, Ceará), segundo filho de
Ana Batista de Jesus (‘Mãe Santana’) e oitavo de Januário José dos Santos. O
padre José Fernandes de Medeiros o batizou na matriz de Exu em 5 de janeiro de
19134 5 .
Deveria ter o mesmo nome do pai, mas na madrugada em que nasceu, seu pai
foi para o terreiro da casa, viu uma estrela cadente e mudou de ideia. Era o dia
de São Luís Gonzaga no mês do Natal, o que explica a adoção do sobrenome
"Nascimento"5 .
O lugar natal é no sopé da Serra do Araripe, e inspiraria uma de suas primeiras
composições, "Pé de Serra". Seu pai trabalhava na roça, num latifúndio, e nas
horas vagas tocava acordeão; também consertava o instrumento. Foi com ele
que Luiz aprendeu a tocá-lo. Não era adolescente ainda quando passou a se
apresentar em bailes, forrós e feiras, de início acompanhando seu pai. Autêntico
representante da cultura nordestina, manteve-se fiel às suas origens mesmo
seguindo carreira musical no sudeste do Brasil.3 O gênero musical que o
consagrou foi o baião.2 A canção emblemática de sua carreira foi Asa
Branca, composta em 1947 em parceria com o advogado cearense Humberto
Teixeira
5. Pixinguinha
Alfredo da Rocha Viana Filho, conhecido como Pixinguinha (Rio de Janeiro, 23 de abril de 1897 —
Rio de Janeiro, 17 de fevereiro de 1973), foi um flautista, saxofonista, compositor e arranjador
brasileiro.
Pixinguinha é considerado um dos maiores compositores da música popular brasileira, contribuiu
diretamente para que o choro encontrasse uma forma musical definitiva.
Era filho do músico Alfredo da Rocha Viana, funcionário dos correios, flautista e que possuía uma
grande coleção de partituras de choros antigos.1 Pixinguinha aprendeu música em casa, fazendo
parte de uma família com vários irmãos músicos, entre eles o China (Otávio Viana). Foi ele quem
obteve o primeiro emprego para o garoto, que começou a atuar em 1912 em cabarés da Lapa e
depois substituiu o flautista titular na orquestra da sala de projeção do Cine Rio Branco. Nos anos
seguintes continuou atuando em salas de cinema, ranchos carnavalescos, casas noturnas e no
teatro de revista.
Pixinguinha integrou o famoso grupo Caxangá, com Donga e João Pernambuco. A partir deste
grupo, foi formado o conjunto Oito batutas, muito ativo a partir de 1919. Na década de 1930 foi
contratado como arranjador pela gravadora RCA Victor, criando arranjos celebrizados na voz de
cantores como Francisco Alves ou Mário Reis. No fim da década foi substituído na função por
Radamés Gnattali. Na década de 1940 passou a integrar o regional de Benedito Lacerda, passando
a tocar o saxofone tenor. Algumas de suas principais obras foram registradas em parceria com o
líder do conjunto, mas hoje se sabe que Benedito Lacerda não era o compositor, mas pagava pelas
parcerias.
6. Clementina de jesus
Nascida na comunidade do Carambita, bairro da periferia de Valença, no sul do Rio de Janeiro,1
mudou-se com a família para a capital aos oito anos de idade,2 radicando-se no bairro de Osvaldo
Cruz. Lá acompanhou de perto o surgimento e desenvolvimento da escola de samba
Portela, frequentando desde cedo as rodas de samba da região. Em 1940 casou-se e mudou para a
Mangueira. Trabalhou como doméstica por mais de 20 anos, até ser "descoberta" pelo compositor
Hermínio Bello de Carvalho em 1963, que a levou para participar do show "Rosa de Ouro", que
rodou algumas das capitais mais importantes do Brasil e virou disco pela Odeon, incluindo, entre
outros, o jongo "Benguelê". Devota da Igreja de Nossa Senhora da Glória do Outeiro, participava
de festas das igrejas da Penha e de São Jorge, cantando canções de romaria. Considerada rainha
do partido alto, com seu timbre de voz inconfundível, foi homenageada por Elton Medeiros com o
partido "Clementina, Cadê Você?" e foi cantada por Clara Nunes com o "P.C.J, Partido Clementina
de Jesus", em 1977, de autoria do compositor da Portela Candeia.
Além deste gênero gravou corimás, jongos, cantos de trabalho etc., recuperando a memória da
conexão afro-brasileira. Em 1968, com a produção de Hermínio Bello de Carvalho, registrou o
histórico LP "Gente da Antiga" ao lado de Pixinguinha e João da Baiana. Gravou cinco discos solo
(dois com o título "Clementina de Jesus", "Clementina, Cadê Você?" e "Marinheiro Só") e fez
diversas participações, como nos discos "Rosa de Ouro", "Cantos de Escravos", Clementina e
convidados e "Milagre dos Peixes", de Milton Nascimento, em que interpretou a faixa "Escravos de
Jó". Em 1983 foi homenageada por um espetáculo no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, com a
participação de Paulinho da Viola, João Nogueira, Elizeth Cardoso e outros nomes do samba.
Rainha Ginga. Quelé. Duas maneiras de chamar Clementina de Jesus, com a imponência do título
de realeza e com a corruptela carinhosa de seu nome. Clementina evocava tais sentimentos
aparentemente contraditórios. A ternura e o profundo respeito.
7. Nome: Ygor Muniz torres dos santos
Nome :murylo Eduardo santos Januário
6ºc
Data:07/11/13