O documento discute a violência crescente no Brasil em resposta às tensões sociais e o uso desproporcional da força policial e militar contra grupos criminosos. Também destaca a importância dos movimentos sociais e das pastorais sociais da Igreja como alternativas viáveis com experiência em propostas de políticas públicas. Por fim, analisa a situação da comunidade do Grajaú, local periférico de São Paulo com alta taxa de homicídios entre jovens e falta de equipamentos públicos para eles.
1. Análise dE conjuntura A crise global e o Brasil No mundo - Neste momento de crise global, o mundo se desumaniza na medida em que impera a lei do mais forte, gerando uma crise de conflitos e guerras. Os interesses, principalmente econômicos, produzem uma série de males, sobretudo sociais, que são manifestados através da violência contra a mulher, exclusão e falta de oportunidades para os mais pobres. No Brasil – Na tentativa de se resolver as tensões sociais, observa-se cada vez mais o crescimento da violência. As chamadas “guerras contra as drogas” usam de forma desproporcional as forças armadas dos Estados (polícia e exército) para esmagar as organizações de grupos criminosos, que por sua vez descarregam sua vingança sobre os mais fracos. Ao invés de se resolver essa violência por meios políticos e jurídicos, utiliza-se a força, tornando insensível a sociedade, que acompanha tudo pelo noticiário, que transforma toda desgraça em um grande espetáculo televisivo.
2. Análise dE conjuntura Nesta conjuntura, ganham importância os movimentos sociais, urbanos e rurais e as pastorais sociais da Igreja do Brasil. São experiências com décadas de existência, que possuem suas práticas sistematizadas e consolidadas em propostas de políticas públicas alternativas e viáveis. Tais entidades foram muito mais além das lutas por interesses específicos, antes o os incluem dentro das grandes lutas pela vida do povo. Analisando esta conjuntura dentro da realidade da comunidade assistida pela Obra de Santa Dorotéia temos o seguinte panorama:
27. A Obra DE SANTA DOROTÉIA,o Centro DE CONVIVÊNCIAe a Comunidade Baile da Convivência Festa Junina
28. Depoimentos dos Cooperadores “O Centro de Convivência é a minha segunda casa” “Aqui fui convidada e bem acolhida” “Gosto das pessoas e principalmente das crianças” “Servir à Obra através do Centro de Convivência me traz conforto nos momentos difíceis da vida” “Acreditar na transformação das crianças é um estímulo para ser um cooperador”
29. Depoimentos dos Cooperadores “Há entre nós ajuda mútua e gratuidade. “Nos preocupamos com a família. Desejamos que as famílias se encontrem.” “Tenho a consciência da importância de auxiliar a Família Dorotéia e sua Obra”
30. Considerações Finais Através de seus dons e suas capacidades, os cooperadores do Brasil desejam contribuir com a Obra de Santa Dorotéia, auxiliando as famílias e seus filhos em suas necessidades sociais, materiais e espirituais com dedicação e carinho, vivendo o carisma fundamental: A Correção Fraterna.