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Foram avaliadas 21,0 gestantes: a idade variou de 13 a 36 anos e a idade gestacional
de 17 a 36 semanas. Destas gestações, 10,0/21,0 (47,6%) eram primigestas e 11,0/21,0 (52,4%)
eram multíparas; havia tido um aborto prévio 1,0/21,0 (4,7%), 1,0/21,0 era VDLR positivo
(4,7%), 2,0/21,0 eram HIV positivo (9,4%), 1,0/21,0 (4,7%) apresentou pré-síncope; nenhuma
possuía histórico prévio de doença colagenosa, CC na família ou teve alteração no líquido
amniótico, tendo 1,0/21,0 (4,7%) cardiomegalia em ecocardiograma fetal. Apresentaram
rastreio positivo para DM 7,0/21,0 (33,3%) gestantes; destas, 6/7 (85,7%) apresentaram
alterada apenas a glicemia de jejum e 1,0/7,0 (14,3%) a glicemia de jejum e a pós-prandial
alteradas (Tabela 01). As gestantes que tiveram rastreio positivo para DMG foram orientadas
quanto ao diagnóstico por obstetra, à dieta por nutricionista e encaminhadas para realização de
ecocardiograma fetal com cardiologista pediátrico.
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
O Diabetes Mellitus (DM) é a principal doença metabólica da gravidez, com maior
proporção do diabetes gestacional em relação ao pré-gestacional. A hiperglicemia durante a
embriogênese tem sido associada a malformações congênitas em gestações complicadas por
DM, sendo as Cardiopatias Congênitas (CC) as mais frequentes.
Rastrear precocemente o DM gestacional (DMG) e outros fatores de risco para CC
em gestantes acompanhadas no Pré-natal de Alto Risco de Maternidade Escola de Referência
(PARME).
Fez-se projeto piloto em um Dia de Conscientização para CC na Maternidade
Escola, selecionando-se aleatoriamente gestantes voluntárias, que desconheciam diagnóstico
prévio de DM. Elaborou-se formulário padrão para coleta de dados e termo de consentimento
livre e esclarecido. O diagnóstico de DMG fez-se por meio de análise da glicemia (GLC) de
jejum e da GLC pós-prandial de uma hora, usando-se como parâmetros respectivamente GLC
entre 92mg/dl - 125mg/dl e pós prandial maior ou igual a 180 mg/dl (METZGER et al, 2010).
Os outros fatores de risco para CC foram pesquisados (infecções urinárias, presença de
sorologias, alterações no líquido amniótico, presença de doenças maternas como colagenoses,
uso de fármacos e más formações cardíacas ou não-cardíacas em ultrassons prévios).
OBJETIVOOBJETIVO
MÉTODOSMÉTODOS
CONCLUSÕESCONCLUSÕES
RESULTADOSRESULTADOS
1. SANCHO, Dr. José Castro; BERMðDEZ, Dr. Abdón Castro. La ecografía fetal. Análisis de dos años en el Hospital Nacional de Niños de Costa Rica. Rev. Costarric.
Cardiol, San José, v. 14, n. 1-2, p.5-8, jan/dez. 2012.
2. BERNIER, PL.; STEFANESCU, A.; SAMOUKOVIC C. I. The Challenge of Congenital Heart Disease Worldwide: Epidemiologic and Demographic Facts. Semin
Thorac Cardiovasc Surg Pediatr Card Surg Annu, Quebec, v. 13, n. 1, jan. 2010, p.26-34.
3. METZGER, B.E.; GABBE, S.G.; PERSSON, B.; et al.; International Association of Diabetes and Pregnancy Study Groups Consensus Panel. International Association of
Diabetes and Pregnancy Study Groups recommendations on the diagnosis and classification of hyperglycemia in pregnancy. Diabetes Care; v 33, p.676–682; 2010.
4. JENKINS, K.J.; CORREIA, A.; FEINSTEIN, J.A., et al. Noninherited risk factors and congenital cardiovascular defects: current knowledge: a scientific statement from
the American Heart Association Council on Cardiovascular Disease in the Young: endorsed by the American Academy of Pediatrics, Circulation, United States , v.115, n.
23, maio/jun 2007, p. 2995–3014.
5. CALDERÓN–COLMENERO, Juan. Métodos diagnósticos en las cardiopatías congénitas. Archivos de Cardiología de México, [s.i], v. 76, n. 2, p.152-6, jun. 2006.
Rastreio de diabetes e outros fatores de risco para cardiopatias congênitas fetais
em gestantes do Pré-natal de Alto Risco de Maternidade Escola de Referência.
O diagnóstico pré-natal precoce de DMG e suas complicações, dentre elas as CC,
implica em melhor seguimento pré-natal, conduta pré e pós natal, com influência positiva no
prognóstico deste feto e da mãe. Neste estudo piloto, em amostra aleatória encontrou-se 33,3%
de rastreio positivo para a doença, evidenciando importância de se buscar o rastreio da mesma
continuadamente. Outros fatores de risco para CC foram encontrados, tais como infecções
virais ou parasitárias maternas, reforçando a recomendação da realização de ecocardiograma
fetal como rotina no pré-natal.
AUTORES: PONTES, L. A.; RAULINO, A. B. M.; COSTA, M. M. L. A.; SOUSA, L. S.; FORMIGA, K. O. A.; LEITE, G. C. P (gisele_leite@cardiol.br).
INSTITUIÇÃO: Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN); Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC); Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL).
* Das 7,0 /21,0 (33,3%) gestantes diagnosticadas com DMG e orientadas a realizar o ecocardiograma fetal, até a submissão deste trabalho obteve-se
resultado deste exame de apenas duas gestantes.
Tabela 01: Resultados do Rastreio de diabetes e outros fatores de risco para
cardiopatias congênitas fetais em gestantes do Pré-natal de Alto Risco de Maternidade
Escola de Referência.
Variável N (%)
Histórico Gestacional da Mãe N = 21,0 (100,0%)
Primigestas 10,0 (47,6%)
Multíparas 11,0 (52,4%)
Total 21 ,0 (100,0%)
Histórico Patológico da Gestação N = 10,0 / 21,0 (47,6%)
Sorologias→ HIV+: 2,0 (22,2%); VDLR+: 1,0 (11,1%) 3,0 (30,0%)
Infecção do Trato Urinário (ITU) 6,0 (60,0%)
Abortos prévios 1,0 (10,07%)
Total 10,0 (100,0%)
Achados em ecocardiografias anteriores N = 3,0 / 21,0 (14,3%)
Golf ball 2,0 (66,7%)
Cardiomegalia 1,0 (33,3%)
Total 3 ,0 (100,0%)
Intercorrências atuais N = 4,0 / 21,0 (19,0%)
Infecção do Trato Urinário (ITU) 1,0 (25,0%)
Miometriose 1,0 (25,0%)
Pré-síncope 1,0 (25,0%)
Sífilis 1,0 (25,0%)
Total 4,0 (100,0%)
Resultados do rastreio para Diabetes Gestacional N = 21,0 (100,0%)
Alteração apenas na glicemia de jejum 6,0 (28,6%)
Alterado apenas após 1 hora ---
Alterado no jejum e após 1 hora 1,0 (4,8%)
Diagnosticadas com Diabetes Gestacional (DMG) 7,0 (33,3%)
Encaminhadas para realizar o ecocardiografia 7,0 (33,3%)
Total 21,0 (100,0%)
Gestantes com diagnóstico
de DMG
(N = 2,0/ 7,0)*
Idade Gestacional por ocasião da
realização do ecocardiograma fetal
Resultado do
ecocardiograma fetal
Gestante I 25 sem 3 dias Coração fetal normal + extra-sístoles
Gestante II 30 sem 1 dia Coração fetal normal
BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA
RESULTADOSRESULTADOS

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O diagnóstico de DMG fez-se por meio de análise da glicemia (GLC) de jejum e da GLC pós-prandial de uma hora, usando-se como parâmetros respectivamente GLC entre 92mg/dl - 125mg/dl e pós prandial maior ou igual a 180 mg/dl (METZGER et al, 2010). Os outros fatores de risco para CC foram pesquisados (infecções urinárias, presença de sorologias, alterações no líquido amniótico, presença de doenças maternas como colagenoses, uso de fármacos e más formações cardíacas ou não-cardíacas em ultrassons prévios). OBJETIVOOBJETIVO MÉTODOSMÉTODOS CONCLUSÕESCONCLUSÕES RESULTADOSRESULTADOS 1. SANCHO, Dr. José Castro; BERMðDEZ, Dr. Abdón Castro. La ecografía fetal. Análisis de dos años en el Hospital Nacional de Niños de Costa Rica. Rev. Costarric. Cardiol, San José, v. 14, n. 1-2, p.5-8, jan/dez. 2012. 2. BERNIER, PL.; STEFANESCU, A.; SAMOUKOVIC C. I. The Challenge of Congenital Heart Disease Worldwide: Epidemiologic and Demographic Facts. Semin Thorac Cardiovasc Surg Pediatr Card Surg Annu, Quebec, v. 13, n. 1, jan. 2010, p.26-34. 3. METZGER, B.E.; GABBE, S.G.; PERSSON, B.; et al.; International Association of Diabetes and Pregnancy Study Groups Consensus Panel. International Association of Diabetes and Pregnancy Study Groups recommendations on the diagnosis and classification of hyperglycemia in pregnancy. Diabetes Care; v 33, p.676–682; 2010. 4. JENKINS, K.J.; CORREIA, A.; FEINSTEIN, J.A., et al. Noninherited risk factors and congenital cardiovascular defects: current knowledge: a scientific statement from the American Heart Association Council on Cardiovascular Disease in the Young: endorsed by the American Academy of Pediatrics, Circulation, United States , v.115, n. 23, maio/jun 2007, p. 2995–3014. 5. CALDERÓN–COLMENERO, Juan. Métodos diagnósticos en las cardiopatías congénitas. Archivos de Cardiología de México, [s.i], v. 76, n. 2, p.152-6, jun. 2006. Rastreio de diabetes e outros fatores de risco para cardiopatias congênitas fetais em gestantes do Pré-natal de Alto Risco de Maternidade Escola de Referência. O diagnóstico pré-natal precoce de DMG e suas complicações, dentre elas as CC, implica em melhor seguimento pré-natal, conduta pré e pós natal, com influência positiva no prognóstico deste feto e da mãe. Neste estudo piloto, em amostra aleatória encontrou-se 33,3% de rastreio positivo para a doença, evidenciando importância de se buscar o rastreio da mesma continuadamente. Outros fatores de risco para CC foram encontrados, tais como infecções virais ou parasitárias maternas, reforçando a recomendação da realização de ecocardiograma fetal como rotina no pré-natal. AUTORES: PONTES, L. A.; RAULINO, A. B. M.; COSTA, M. M. L. A.; SOUSA, L. S.; FORMIGA, K. O. A.; LEITE, G. C. P (gisele_leite@cardiol.br). INSTITUIÇÃO: Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN); Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC); Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL). * Das 7,0 /21,0 (33,3%) gestantes diagnosticadas com DMG e orientadas a realizar o ecocardiograma fetal, até a submissão deste trabalho obteve-se resultado deste exame de apenas duas gestantes. Tabela 01: Resultados do Rastreio de diabetes e outros fatores de risco para cardiopatias congênitas fetais em gestantes do Pré-natal de Alto Risco de Maternidade Escola de Referência. Variável N (%) Histórico Gestacional da Mãe N = 21,0 (100,0%) Primigestas 10,0 (47,6%) Multíparas 11,0 (52,4%) Total 21 ,0 (100,0%) Histórico Patológico da Gestação N = 10,0 / 21,0 (47,6%) Sorologias→ HIV+: 2,0 (22,2%); VDLR+: 1,0 (11,1%) 3,0 (30,0%) Infecção do Trato Urinário (ITU) 6,0 (60,0%) Abortos prévios 1,0 (10,07%) Total 10,0 (100,0%) Achados em ecocardiografias anteriores N = 3,0 / 21,0 (14,3%) Golf ball 2,0 (66,7%) Cardiomegalia 1,0 (33,3%) Total 3 ,0 (100,0%) Intercorrências atuais N = 4,0 / 21,0 (19,0%) Infecção do Trato Urinário (ITU) 1,0 (25,0%) Miometriose 1,0 (25,0%) Pré-síncope 1,0 (25,0%) Sífilis 1,0 (25,0%) Total 4,0 (100,0%) Resultados do rastreio para Diabetes Gestacional N = 21,0 (100,0%) Alteração apenas na glicemia de jejum 6,0 (28,6%) Alterado apenas após 1 hora --- Alterado no jejum e após 1 hora 1,0 (4,8%) Diagnosticadas com Diabetes Gestacional (DMG) 7,0 (33,3%) Encaminhadas para realizar o ecocardiografia 7,0 (33,3%) Total 21,0 (100,0%) Gestantes com diagnóstico de DMG (N = 2,0/ 7,0)* Idade Gestacional por ocasião da realização do ecocardiograma fetal Resultado do ecocardiograma fetal Gestante I 25 sem 3 dias Coração fetal normal + extra-sístoles Gestante II 30 sem 1 dia Coração fetal normal BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA RESULTADOSRESULTADOS