2. Agenda
1. Contexto
2. Requisitos para a implantação do mercado de carbono
3. Atuação da BM&FBOVESPA e o Índice de Carbono Eficiente
4. Considerações Finais
2
3. 1. Contexto:
Transição para uma economia de baixo carbono
• Implica em inovação em processos produtivos e uso de tecnologias com
menor emissão de gases de efeito estufa;
• Importância de medidas regulatórias e incentivos que estimulem as
empresas a adotarem práticas mais eficientes e com menor impacto ao
meio ambiente
• Políticas públicas (taxação, linhas de financiamento diferenciadas, etc.)
• Instrumentos de Mercado (Mercado de carbono, índices financeiros,
etc.)
3
4. 2. Requisitos para a implantação do mercado de
carbono
REGULAÇÃO
ESTRUTURA DE MERCADO INFRAESTRUTURA
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5. 2.1 Regulação mínima necessária
•Avanço na implementação
das políticas:
• Planos setoriais
•Governança: • Definição de metas setoriais
• Órgão regulador • Mecanismos de
• Articulação entre iniciativas flexibilização
do governo federal,
estadual e municipal
•Regulamentação do ativo
•
a ser negociado
5
6. 2.2 Componentes da estrutura do mercado
Demanda
• Existência de empresas emissoras com metas
Oferta
• Offsets: definir padrões elegíveis
Interligação entre mercados estaduais e mercado nacional
• Regulação
• Acordos interestaduais
Fases do mercado
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7. 2.3 Infraestrutura necessária
Sistema de registro de Sistema de negociação
créditos dos créditos
• Controle do lastro dos • Transparência
Sistema de reporte das ativos elegíveis • Formação de preço do
emissões crédito de carbono
• Redução do risco de
contraparte
• Redução dos custos de
transação
7
8. 3. Atuação BM&FBOVESPA
Ambiente de Negociação
Incentivos aos stakeholders: Índice Carbono Eficiente
8
9. 3.1 Ambiente de Negociação
• Sistema de negociação: ambiente transparente e de fácil acesso aos
participantes locais e internacionais
• Leilões
• Parceria com Santander para desenvolver outros produtos de pregão
Próximo leilão de RCE: 12/06/2012
• Leilão organizado em nome da Prefeitura de SP
• Projeto Bandeirantes de Gás de Aterro e Geração de Energia em São
Paulo
• Lote: 530 mil RCE
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10. 3.2 Índice Carbono Eficiente - ICO2
• Lançado em Dezembro de 2010 pela BM&FBOVESPA em parceria com o BNDES
• Definição: indicador composto pelas ações das companhias participantes do IBrX-
50, com adesão voluntária, cuja ponderação das ações das empresas considera o
grau de eficiência de emissões de GEE e o free float de cada uma delas.
• Abordagem inclusiva do ICO2: as empresas são convidadas a participar e
interagir para o desenvolvimento da metodologia;
• Metodologia de cálculo de emissões tem caráter evolutivo: é revista
periodicamente, no sentido de promover o progressivo engajamento das
empresas nas políticas de mudanças climáticas.
10
11. Impactos esperados do ICO2
Nas companhias:
• Preparar as companhias para um ambiente
competitivo em uma economia de baixo carbono;
• Criar incentivos para as companhias elaborarem e
publicarem suas emissões de GEE;
• Incentivar as companhias a desenvolverem políticas
internas de mudanças climáticas.
No mercado:
• Criar oportunidades de investimento para
investidores mais sensíveis quanto às questões
climáticas;
• Mostrar para o mercado que as companhias
brasileiras estão se preparando para um economia de
baixo carbono.
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12. Metodologia de Cálculo do ICO2
• Composição da carteira: empresas do IBrX-50 que aderiram ao
ICO2 voluntariamente;
• Peso da ação no ICO2 depende da:
• participação da ação no IBrX-50 (valor de mercado do free
float);
• Coeficiente de emissão da companhia referentes ao ano
base: Emissão (tCO2e)/Receita (R$ milhões);
• Comparação do coeficiente acima com o coeficiente médio
setorial e da carteira;
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13. Resumo da evolução da metodologia de
contabilização das emissões
Realização de Limite do Escopo 3 Revisão/extrapolação
inventário dos Dados
• Não obrigatório • Transporte terrestre e • Revisão e cálculos estimados
Carteira viagens aéreas dos Escopos 1,2 e 3 feito
set. 2010 pelaTrucost
• Transporte terrestre e • Revisão dos dados e cálculos
• Obrigatório Escopos 1 e
Carteira viagens aéreas estimados do Escopo 3 feito pela
2
set. 2011 Trucost
• Revisão dos dados de emissão
• Transporte terrestre e pela GVces
• Obrigatório Escopo 1, 2
Carteira viagens aéreas • Extrapolação calculada pela
e3
jan. 2013 empresa (limite 20% para cada
escopo)
•Transporte e viagens a
Carteira • Obrigatório Escopo 1, 2 • Idem carteira jan.2013
negócio nos modais
jan. 2014 e3
terrestre, aéreo e hidroviário
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16. 4. Considerações Finais
• Economia de baixo carbono nos traz:
• Desafios:
• ICO2: dar continuidade ao processo evolutivo em consonância com a
realidade das empresas
• Empresas: fazer o dever de casa em um contexto de crise européia;
• Mercado: aprender com as lições dos mercados internacionais
• Oportunidades
• O Brasil reúne qualificações para atuar como um importante ator no
processo rumo à economia de baixo carbono.
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