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11ª JORNADAS PSICOPEDAGÓGICAS DE GAIA
Colégio Internato dos Carvalhos – Gaia
“A LIDERANÇA NA SALA DE AULA”
Liderança e Clima de Escola
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ClimaClima
É uma metáfora meteorológica queÉ uma metáfora meteorológica que
designa a atmosfera moral e o ambientedesigna a atmosfera moral e o ambiente
psicológico e social vivido entre as pessoas.psicológico e social vivido entre as pessoas.
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Na maior parte das escolas, hoje como ontem, a
pedagogia não é diferenciada, os métodos não são
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negoceia grande coisa com os alunos. A autogestão e
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A desvalorização da actividade docenteA desvalorização da actividade docente
como promoção da aprendizagens doscomo promoção da aprendizagens dos
alunos tem tido efeitos perversos naalunos tem tido efeitos perversos na
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como líder da sala de aula.como líder da sala de aula.
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O conceito de inovação implica, implícita ou explicitamente,
a ideia de mudança, de transformação, de divergência com o
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mudança que se vê, também, na práxis, na actuação das
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002 liderança e clima de escola (1)

  • 1. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt 11ª JORNADAS PSICOPEDAGÓGICAS DE GAIA Colégio Internato dos Carvalhos – Gaia “A LIDERANÇA NA SALA DE AULA” Liderança e Clima de Escola Ana Isabel Rio Tinto de Matos 23 - 24 de Novembro de 2006
  • 2. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt Era uma vez um sapo….Era uma vez um sapo…. ProfissionalProfissional RespeitadoRespeitado FamosoFamoso Seguro doSeguro do seu mundoseu mundo
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  • 5. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt Ethos EscolarEthos Escolar finalidades, valores, normas,finalidades, valores, normas, comportamentos, percepções ecomportamentos, percepções e sentimentos próprios, com umasentimentos próprios, com uma territorialidade espacial, psicológica, socialterritorialidade espacial, psicológica, social e cultural específicas.e cultural específicas.
  • 6. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt ClimaClima É uma metáfora meteorológica queÉ uma metáfora meteorológica que designa a atmosfera moral e o ambientedesigna a atmosfera moral e o ambiente psicológico e social vivido entre as pessoas.psicológico e social vivido entre as pessoas.
  • 7. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt Clima de EscolaClima de Escola O clima de escola encontra-se no centro daO clima de escola encontra-se no centro da vida das organizações, espelhando toda avida das organizações, espelhando toda a sua complexidade: personalidades,sua complexidade: personalidades, interacções e processos de influência,interacções e processos de influência, atribuindo a cada escola um carácter único.atribuindo a cada escola um carácter único.
  • 8. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt Clima de EscolaClima de Escola Atitudes, crenças, valores e normas doAtitudes, crenças, valores e normas do sistema social da escola e o currículosistema social da escola e o currículo oculto da escola.oculto da escola.
  • 9. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt O clima possui uma dupla natureza:O clima possui uma dupla natureza: Realidade objectivaRealidade objectiva Estrutura subjectivaEstrutura subjectiva
  • 10. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt Dimensão ecológica - ambiente físico daDimensão ecológica - ambiente físico da escolaescola Dimensão do ambiente psicossocialDimensão do ambiente psicossocial Dimensão socialDimensão social Dimensão culturalDimensão cultural Carvalho, 1992Carvalho, 1992
  • 11. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt CulturaCultura Espaço próprio de humanidade, onde o serEspaço próprio de humanidade, onde o ser humano se desdobra e organiza a suahumano se desdobra e organiza a sua condição de "ser".condição de "ser".
  • 12. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt CulturaCultura Normas, valores, rituais e o clima.Normas, valores, rituais e o clima.
  • 13. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt Clima e CulturaClima e Cultura Clima pode ser compreendido de formaClima pode ser compreendido de forma mais intersubjectiva como a manifestaçãomais intersubjectiva como a manifestação da cultura existente.da cultura existente. Cultura é provavelmente um mais profundoCultura é provavelmente um mais profundo e menos consciente conjunto dee menos consciente conjunto de significações do chamado climasignificações do chamado clima organizacional.organizacional.
  • 14. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt LIDERANÇALIDERANÇA O que é, então, liderança? Como é possível conciliar uma cultura democrática, de ampla participação das pessoas nos diferentes níveis do sistema social, político e económico, com o exercício de liderança?
  • 15. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt LIDERANÇALIDERANÇA Como gerir democraticamente a participação de alunos, professores, pais, funcionários e comunidades envolventes na vida escolar?
  • 16. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt LIDERANÇALIDERANÇA Como fazê-lo, gerando um clima de confiança, de satisfação, e de permanente aprendizagem, curiosidade e criatividade no trabalho de alunos e professores, e uma cultura de inovação necessária perante uma realidade social e humana dinâmica, dialéctica, em permanente mudança?
  • 17. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt 171711
  • 18. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt O líder como um instrumento deO líder como um instrumento de aprendizagem e acçãoaprendizagem e acção
  • 19. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt TEORIAS DE LIDERANÇATEORIAS DE LIDERANÇA 1 - Teoria dos traços de personalidade:1 - Teoria dos traços de personalidade: carismacarisma 2 - Teoria dos estilos de comportamento:2 - Teoria dos estilos de comportamento: o líder é; o líder fazo líder é; o líder faz Autoritária - Liberal - DemocráticaAutoritária - Liberal - Democrática
  • 20. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt TEORIAS DE LIDERANÇATEORIAS DE LIDERANÇA Quanto ao estilo do liderança:Quanto ao estilo do liderança: -- consideraçãoconsideração: confiança e cooperação: confiança e cooperação -- estrutura de relaçõesestrutura de relações: comunicação,: comunicação, estrutura das tarefas, etc.estrutura das tarefas, etc.
  • 21. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt TEORIAS DE LIDERANÇATEORIAS DE LIDERANÇA 3 -Teoria Situacional:3 -Teoria Situacional: - nível de amizade e cooperação;- nível de amizade e cooperação; - capacidade de manter o controle da- capacidade de manter o controle da situação, através de um sólidosituação, através de um sólido conhecimento científico e técnico.conhecimento científico e técnico.
  • 22. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt Liderança é m processo de influênciaLiderança é m processo de influência interpessoal em parte aprendidainterpessoal em parte aprendida e em parte inata.e em parte inata. Mazzarella,1981.Mazzarella,1981.
  • 23. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt Liderança Transformacional ou deLiderança Transformacional ou de transformação cujo o elemento central é atransformação cujo o elemento central é a capacidade do líder em criar motivação noscapacidade do líder em criar motivação nos seus colaboradores, de modo a que cadaseus colaboradores, de modo a que cada um seja, por si, um líder.um seja, por si, um líder. Edwin Locke, 1994.Edwin Locke, 1994.
  • 24. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt LiderançaLiderança e Democraciae Democracia Clima e Cultura DemocráticaClima e Cultura Democrática Vivemos o paradigma da participação, daVivemos o paradigma da participação, da partilha, da cooperação, dapartilha, da cooperação, da interdependência, da liberdade e da justiça,interdependência, da liberdade e da justiça, valores que não são conciliáveis com ovalores que não são conciliáveis com o binómio dominação-submissão.binómio dominação-submissão.
  • 25. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt O gestor, enquanto líder, deve ter umaO gestor, enquanto líder, deve ter uma visão mais alargada da gestão escolar.visão mais alargada da gestão escolar. A sua presença discreta, mas permanenteA sua presença discreta, mas permanente deve notar-se em toda a escola,deve notar-se em toda a escola, transmitindo confiança e motivando todos, etransmitindo confiança e motivando todos, e cada um, a sentirem-se parte fundamentalcada um, a sentirem-se parte fundamental da organização.da organização.
  • 26. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt A sua principal função é "não fazer nada",A sua principal função é "não fazer nada", fazendo o trabalho através dos outrosfazendo o trabalho através dos outros,, estimulando as pessoas à acção.estimulando as pessoas à acção. O gestor, enquanto líder e não apenas comoO gestor, enquanto líder e não apenas como administrador, deve ser o porta-voz daadministrador, deve ser o porta-voz da visãovisão da organização, defensor dada organização, defensor da missãomissão proféticaprofética da escola, do seuda escola, do seu projecto pedagógicoprojecto pedagógico.. Ruben Cabral (1989),Ruben Cabral (1989),
  • 27. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt Liderança e PoderLiderança e Poder O exercício deO exercício de liderançaliderança é, também, oé, também, o exercício deexercício de poderpoder..
  • 28. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt Liderança e PoderLiderança e Poder
  • 29. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt Liderança e PoderLiderança e Poder Poder sobrePoder sobre: autoritarismo, abuso de: autoritarismo, abuso de poder, arbitrariedade, personificadas empoder, arbitrariedade, personificadas em algumas figuras da nossa sociedadealgumas figuras da nossa sociedade como polícia, o "patrão", o militar, ou até,como polícia, o "patrão", o militar, ou até, o pai e o professor.o pai e o professor. Kreisberg (1986)Kreisberg (1986)
  • 30. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt O processo de desenvolvimento humano eO processo de desenvolvimento humano e social é um processo complexo,social é um processo complexo, descontínuo, não determinístico e nãodescontínuo, não determinístico e não mecanicista que não pode ser explicado demecanicista que não pode ser explicado de forma plena por relações lineares de causaforma plena por relações lineares de causa e efeito.e efeito.
  • 31. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt Liderança e PoderLiderança e Poder Poder comPoder com:: ser capaz deser capaz de - ter poder suficiente para fazer;- ter poder suficiente para fazer; - poder da mente, criar, ter talentos.- poder da mente, criar, ter talentos. Fala-se noFala-se no poder do amorpoder do amor,, poder da fépoder da fé,, nana experiência poderosa.experiência poderosa. Qual a natureza do poder do diálogo, daQual a natureza do poder do diálogo, da amizade?amizade? Kreisberg,1986Kreisberg,1986
  • 32. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt Liderança e PoderLiderança e Poder O exercício deO exercício de poder compoder com exprime-se através daexprime-se através da nossanossa capacidadecapacidade de partilharde partilhar com os outroscom os outros aquilo que somosaquilo que somos capazescapazes de ser e fazer.de ser e fazer. A natureza das relações humanas com o mundoA natureza das relações humanas com o mundo e com os outros é, portanto,e com os outros é, portanto, interdependenteinterdependente,, buscandobuscando integraçãointegração, muito mais que adaptação, muito mais que adaptação
  • 33. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt A essência da moralidade está no conceitoA essência da moralidade está no conceito de justiça. Quanto mais alto for o estágiode justiça. Quanto mais alto for o estágio de desenvolvimento moral, maior será ade desenvolvimento moral, maior será a sua capacidade de usar poder para alcançarsua capacidade de usar poder para alcançar objectivos comuns.objectivos comuns.
  • 34. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt Liderança, Clima e CulturaLiderança, Clima e Cultura A liderança democrática está directamenteA liderança democrática está directamente associada à capacidade do líder de construirassociada à capacidade do líder de construir uma comunidade moral, ou seja, um clima euma comunidade moral, ou seja, um clima e uma cultura social que valorize princípiosuma cultura social que valorize princípios morais mais altos como justiça,morais mais altos como justiça, liberdade e cooperação.liberdade e cooperação.
  • 35. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt É que a justiça, a liberdade e aÉ que a justiça, a liberdade e a democracia não podem ser ensinados,democracia não podem ser ensinados, unicamente aprendidos.unicamente aprendidos.
  • 36. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt A liderança democrática é a força que uneA liderança democrática é a força que une as pessoas de modo a formaremas pessoas de modo a formarem um todo em movimento.um todo em movimento.
  • 37. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt
  • 38. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt Escola: aprender, desenvolver, educarEscola: aprender, desenvolver, educar
  • 39. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt Escola?Escola? transmissão de conhecimentos, ou espaçotransmissão de conhecimentos, ou espaço multifacetado de oportunidades demultifacetado de oportunidades de aprendizagemaprendizagem tanto para alunos comotanto para alunos como para professores?para professores?
  • 40. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt Escola?Escola? interdisciplinaridade ou a organizaçãointerdisciplinaridade ou a organização curricular rígida de aulas isoladas ecurricular rígida de aulas isoladas e fechadas em horários superlotados ?fechadas em horários superlotados ?
  • 41. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt Escola?Escola? Pretendemos educar para valores, ou comPretendemos educar para valores, ou com valores?valores? Sobretudo, que valores?Sobretudo, que valores?
  • 42. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt
  • 43. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt
  • 44. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt Na maior parte das escolas, hoje como ontem, a pedagogia não é diferenciada, os métodos não são activos, não se trabalha por projectos, não se negoceia grande coisa com os alunos. A autogestão e a escola nova permanecem, em boa parte, senão como sonhos, pelo menos como realidades isoladas. (Perrenoud, 1995)
  • 45. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt A desvalorização da actividade docenteA desvalorização da actividade docente como promoção da aprendizagens doscomo promoção da aprendizagens dos alunos tem tido efeitos perversos naalunos tem tido efeitos perversos na afirmação do profissional de educaçãoafirmação do profissional de educação como líder da sala de aula.como líder da sala de aula.
  • 46. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt
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  • 48. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt
  • 49. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt
  • 50. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt
  • 51. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt
  • 52. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt
  • 53. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt
  • 54. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt O conceito de inovação implica, implícita ou explicitamente, a ideia de mudança, de transformação, de divergência com o habitual, com o modelo estabelecido, portanto uma mudança que se vê, também, na práxis, na actuação das pessoas, reflexo da mudança de pensamento e criatividade. (Varela de Freitas, 1998; Sebarroja, 2001)
  • 55. Ana Isabel Rio Tinto de Matos riotinto@iol.pt “A tónica da educação é preponderantemente esta - narrar, sempre narrar. Falar da realidade como algo parado, estático, compartimentado e bem comportado. A narração de que o educador é sujeito, conduz os educandos à memorização mecânica do conteúdo narrado. Na visão "bancária" da educação, o "saber" é uma doação dos que se julgam sábios aos que julgam nada saber”. (Paulo Freire, 1987) EDUCAÇÃO BANCÁRIA