O documento discute os principais tipos de descolamento de retina, incluindo regmatogênico, tracionais, exsudativos e combinados. Detalha as definições, causas, sintomas, sinais e tratamentos de cada tipo. Também aborda complicações, profilaxia, técnicas cirúrgicas como a vitrectomia e indicações para diferentes modalidades de tratamento.
1. DESCOLAMENTO DE RETINA
Residente: Diego R. Lucena H. Mascato (R1)
Preceptores: Dr. José Clóvis Barreto
Dr. Thiago Russo
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO GETÚLIO VARGAS
PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA
SERVIÇO DE OFTALMOLOGIA
2. DESCOLAMENTO DE RETINA
• DEFINIÇÃO
• PRINCIPAIS TIPOS DE DR SÃO:
1.REGMATOGÊNICO
2.TRACIONAL
3.EXSUDATIVO
4.TRACIONAL-REGMATOGÊNICO COMBINADO
3. • GERALMENTE UNILATERAL;
• LEVA A PERDA DE ACUIDADE VISUAL DA ÁREA AFETADA;
• PODE MANISFESTAR, CLINICAMENTE, COMO LEUCOCORIA;
• O DIGNÓSTICO É FEITO ATRAVÉS DO EXAME DO FUNDO DE
OLHO;
DESCOLAMENTO DE RETINA
5. A FIXAÇÃO DA RETINA É MANTIDA PELOS SEGUINTES COMPONENTES:
• UMA MATRIZ ENTRE OS FOTORRECEPTORES NO ESPAÇO
SUBRETINIANO;
• DIFERENÇAS NA PRESSÃO ONCÓTICA ENTRE A COROIDE E O ESPAÇO
SUBRETINIANO;
• FORÇAS HIDROSTÁTICAS RELACIONADAS A PRESSÃO INTRAOCULAR;
• TRANSFERÊNCIA METABÓLICA DE ÍONS E DE LIGUÍDO PELO EPR.
DESCOLAMENTODE RETINAREGMATOGÊNICO
6. • FATORES QUE CAUSAM DESLOCAMENTO DE RETINA
1.RUPTURAS RETINIANAS ;
2.LIQUEFAÇÃO E DESLOCAMENTO DO VÍTREO;
3.TRAÇÃO SOBRE A RETINA;
4.CORRENTES DE LÍQUIDO INTRAOCULAR ASSOCIADAS AO
MOVIMENTO VÍTREO LIQUIFEITO;
5.LÍQUIDO SUBRETINIANO;
DESCOLAMENTODE RETINAREGMATOGÊNICO
8. • COMPLICAÇÕES DO DPV AGUDO
1. NENHUMA COMPLICAÇÃO (MAIOR PARTE DOS OLHOS)
2. RUPTURAS RETINIANAS
3. AVULSÃO DE UM VASO SANGUÍNEO PERIFÉRICO
DESCOLAMENTODE RETINAREGMATOGÊNICO
9. • RUPTURAS RETINIANAS (60% NA PERIFERIA)
• CLASSIFICADAS:
1. Patogênese
a. Rupturas
b. Buracos
2. Morfologia
DESCOLAMENTODE RETINAREGMATOGÊNICO
10. • DEGENERAÇÃO EM PALIÇADA (LATTICE)
DESCOLAMENTODE RETINAREGMATOGÊNICO
11. • DEGENERAÇÃO EM RASTRO DE CARACOL
DESCOLAMENTODE RETINAREGMATOGÊNICO
13. • IMPORTÂNCIA DA MIOPIA
1. DEGENERAÇÃO EM PALIDAÇA É
MAIS COMUM EM MÍOPES
MODERADOS
2. DEGENERAÇÃO EM RASTRO DE
CARACOL
3. ATROFIA CORIORRETINIANA
DIFUSA
4. BURACOS MACULARES
5. DEGENERAÇÃO VÍTREA E DPV
SÃO MAIS COMUNS.
6. PERDA VÍTREA DURANTE
CIRURGIA DE CATARATA
DESCOLAMENTODE RETINAREGMATOGÊNICO
14. • SINTOMAS
1. FOTOPSIA
2. CORPOS FLUTUANTES
a. ANEL DE WEISS
b. TEIAS DE ARANHA
c. UMA REPENTINA CHUVA DE
MINÚSCULAS MANCHAS DE COR
VERMELHA OU ESCURAS
3) UM DEFEITO DE CAMPO VISUAL É
PERCEBIDO COMO UMA CORTINA
ESCURA
DESCOLAMENTODE RETINAREGMATOGÊNICO
15. • SINAIS
1. PUPILA DE MARCUS
GUNN
2. PRESSÃO INTRAOCULAR
3. IRITE
4. “POEIRA DE TABACO”
5. RUPTURAS RETIANAS
DESCOLAMENTODE RETINAREGMATOGÊNICO
16. DESCOLAMENTO DE RETINA
RECENTE
• CONFIGURAÇÃO CONVEXA,
OPACA E ONDULADA COMO
RESULTADO DE EDEMA
RETINIANO;
• PERDA DO PADRÃO DA
COROIDE SUBJACENTE E OS
VASOS RETINIANOS PARECEM
MAIS ESCUROS DO QUE NA
RETINA PLANA;
• A USG EM MODO B MOSTRA
BOA MOBILIDADE DA RETINA
E DO VÍTREO.
DESCOLAMENTODE RETINAREGMATOGÊNICO
17. DESCOLAMENTO DE RETINA
ANTIGO
• AFINAMENTO RETINIANO
SECUNDÁRIO À ATROFIA;
• CISTOS INTRARRETINIANOS
SECUNDÁRIOS
• LINHAS DE DEMARCAÇÃO
SUB-RETINIANAS (“MARCAS
DE ÁGUA)
DESCOLAMENTODE RETINAREGMATOGÊNICO
18. • DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
1. RETINOSQUISE DEGENATIVA
• FOTOPSIAS E CORPOS
FLUTUANTES ESTÃO AUSENTES
• DEFEITO DE CAMPO VISUAL É
RARO;
• SINTOMAS OCORREM COMO
RESULTADO DE HEMORRAGIA
VÍTREA E DESENV. DE DR
PROGRESSIVO
DESCOLAMENTODE RETINAREGMATOGÊNICO
19. • DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
2. SD DE EFUSÃO UVEAL
• DESCOLAMENTO
CILIOCOROIDAL SEGUIDO DE
DR EXSUDATIVO;
• APÓS A RESOLUÇÃO, O EPR
MOSTRA UM
MONTEAMENTO RESIDUAL
CARACTERÍSTICO
(“MANCHAS DE LEOPARDO”)
DESCOLAMENTODE RETINAREGMATOGÊNICO
20. PROFILAXIA
• EMBORA, A MAIORIA DAS RUPTURAS RETINIANAS POSSA CAUSAR
UM DR, ALGUMAS SÃO MAIS PERIGOSAS QUE OUTRAS.
• CARACTERÍSTICAS DA RUPTURA:
1. TIPO
2. TAMANHO
3. RUPTURAS SINTOMÁTICAS
4. LOCALIZAÇÃO ( SUPERIORES/SUPEROTEMPORAIS)
5. PIGMENTAÇÃO
6. OUTRAS (CIRURGIA DE CATARATA/MÍOPES/HIST. FAMILIAR)
7. DOENÇAS SISTÊMICAS (SD. MARFAN/EHLERS-DANLOS)
DESCOLAMENTODE RETINAREGMATOGÊNICO
21. ESCOLHA DA MODALIDADE DE TRATAMENTO
• TIPOS:
a) LASER USANDO UM SISTÊMA COM LÂMPADA DE FENDA
b) LASER USANDO UM SISTÊMA COM OFTALMOSCOPIO
DIRETO COMBINADO À INDENTAÇÃO ESCLERAL
c) CRIOTERAPIA
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES:
• LOCALIZAÇÃO DA LESÃO
• CLAREZA DOS MEIOS
• TAMANHO DA PUPILA
DESCOLAMENTODE RETINAREGMATOGÊNICO
22. CAUSAS DE INSUCESSO
• FALHA AO CIRCUNDAR TODA A LESÃO
• FALHA NA APLICAÇÃO DO TRATAMENTO
• FALHA AO UTILIZAR UM EXPLANTE OU GÁS TAMPONANTE
• FORMAÇÃO DE NOVA RUPTURA
DESCOLAMENTODE RETINAREGMATOGÊNICO
23. • INDICAÇÕES PARA A
CIRURGIA DE URGÊNCIA
1. POSIÇÃO DA RUPTURA
PRIMÁRIA
2. TAMANHO DA RUPTURA
3. ESTADO DO GEL VÍTREO
DESCOLAMENTODE RETINAREGMATOGÊNICO
24. TÉCNICAS
1. RETINOPEXIA PNEUMÁTICA
• PROCEDIMENTO
AMBULATORIAL NO QUAL SE
USA UMA BOLHA DE GÁS
EXPANSÍVEL INTRAVÍTREO;
• GASES UTILIZADOS
(HEXAFLUORETO DE ENXOFRE/
PERFLUOROPROPANO);
• MINIMAMENTE INVASIVO E
PODE SER FEITO NO
CONSULTÓRIO;
• TRATAMENTO PARA DR’S NÃO
COMPLICADAS;
DESCOLAMENTODE RETINAREGMATOGÊNICO
25. TÉCNICAS
2. INTROFLEXÃO ESCLERAL
• É UM PROCEDIMENTO
CIRÚRGICO NO QUAL O
MATERIAL SUTURADO NA
ESCLERA (EXPLANTE) CRIA
UMA INDENTAÇÃO NO
SENTIDO INTERNO
(INTROFLEXÃO).
• OBJETIVOS SÃO FECHAR AS
RUPTURAS RETINIANAS POR
APOSIÇÃO DO EPR À RNS E
REDUZIR A TRAÇÃO
VITREORRETINIANA
DINÂMICA;
DESCOLAMENTODE RETINAREGMATOGÊNICO
26. TÉCNICA
3. DRENAGEM DO LÍQUIDO SUB-RETINIANO
INDICAÇÃO
a. LSR PROFUNDO ABAIXO DA RUPTURA RETINIANA.
DACE (DRENAGEM-AR-CRIO-EXPLANTE)
• DRENAR O LSR PARA TRAZER A RUPTURA MAIS PRÓXIMA DO EPR.
• INJEÇÃO DE AR NA CAVIDADE VÍTREA PARA COMPENSAR A
HIPOTOMIA INDUZIDA PELA DRENAGEM.
• CRIOTERAPIA NA ROTURA.
• INSERÇÃO DO EXPLANTE.
b. DRs ANTIGOS
DESCOLAMENTODE RETINAREGMATOGÊNICO
27. • AS PRINCIPAIS CAUSAS SÃO:
a) RETINOPATIA
PROLIFERATIVA (RD/ RP)
a) TRAUMA PENETRANTE NO
SEGMENTO POSTERIOR
DESCOLAMENTODE RETINATRACIONAL
28. PATOGÊNESE
• O DR TRACIONAL É PROVACADO POR CONTRAÇÃO
PROGRESSIVA DE MEMBRANAS FIBROVASCULARES SOBRE
GRANDES ÁREAS DE ADESÃO VITREORRETINIANAS;
• OS TRÊS TIPOS DE TRAÇÃO VITREORRETIANAS ESTÁTICA SÃO
CONHECIDOS:
a. A TRAÇÃO TANGENCIAL
b. A TRAÇÃO ANTEROPOSTERIOR
c. A TRAÇÃO EM PONTE (TRAMPOLIM)
DESCOLAMENTODE RETINATRACIONAL
29. DIAGNÓSTICO
• SINTOMAS:
a. FOTOPSIA E CORPOS FLUTUANTES ESTÃO
AUSENTES;
b. O DEFEITO DO CAMPO VISUAL PROGRIDE
LENTAMENTE;
• SINAIS
a. DR TEM CONFIGURAÇÃO CONCAVA E SEM
RUPTURAS;
b. MOBILIDADE DA RETINA É REDUZIDA E
NÃO OCORRE DESLOCAMENTO DE
FLUIDO;
c. O LSR É MENOS PROFUNDO;
d. MAIOR ELEVAÇÃO DA RETINA OCORRE
NOS LOCAIS DE TRAÇÃO
VITREORRETINIANA.
e. USG DESCOLAMENTO POST INCOMPLETO.
DESCOLAMENTODE RETINATRACIONAL
30. PATOGÊNESE
• O DR EXSUDATIVO É CARACTERIZADO PELO ACÚMULO DE LSR
NA AUSÊNCIA DE RUPTURAS RETINIANAS OU TRAÇÃO.
• PRINCIPAIS CAUSAS:
a. TUMORES DE COROIDE (MELANOMAS, HEMANGIOMAS)
b. INFLAMAÇÃO (DÇ DE HARADA )
c. CORIORRETINOPATIA SEROSA CENTRAL BOLHOSA
d. NEOVASCULARIZAÇÃO SUBRETINIANA
e. COROIDOPATIA HIPERTENSIA
f. IDIOPÁTICAS
DESCOLAMENTODE RETINAEXSUDATIVO
31. DIAGNÓSTICO
• SINTOMAS
a. FOTOPSIA ESTÁ AUSENTE;
b. PODE TER CORPOS FLUTUANTES
c. DEFEITO DE CAMPO VISUAL PODE SE
DESENVOLVER SUBITAMENTE E
PROGREDIR RAPIDAMENTE;
• SINAIS
a. DR TEM CONFIGURAÇÃO CONVEXA
COM SUPERFÍCIE LISA E NÃO
ENRUGADA;
b. RETINA MÓVEL E O FENÔMENO DE
“DESLOCAMENTO DE FLUIDO”
PRESENTE;
DESCOLAMENTODE RETINAEXSUDATIVO
32. TRATAMENTO
• DEPENDE DA CAUSA;
• ALGUNS CASOS DESAPARECEM ESPONTANEAMENTE,
ENQUANTO OUTROS SÃO TRATADOS COM CORTICOIDES
SISTÊMICOS (DÇ DE HARADA).
DESCOLAMENTODE RETINAEXSUDATIVO
33. VITRECTOMIA VIA PARS PLANA
AS INDICAÇÕES :
1. DR TRACIONAIS QUE ENVOLVAM OU AMEACEM A FÓVEA;
2. DR REGMATOGÊNICO EM OLHOS PSEUDOFÁCICOS;
3. DR REGMATOGÊNICOS EM QUE A ROTURA CAUSADORA DO
DR NÃO PODE SER SELADA PELOS MÉTODOS
CONVENCIONAIS;
• ROTURAS MUITO GRANDES
• ROTURAS MUITO POSTERIORES;
Notas do Editor
DESCOLAMENTO DE RETINA: Descreve a separação entre a RNS e o EPR, resultando no acúmulo de líquido sub-retiniano (LSR).
Regmatogênico (rhegma – ruptura): ocorre de modo secundário a defeito de toda a espessura da RNS que possibilita a entrada do líquido derivado do gel vítreo sinquítico ganhe acesso ao espaço sub-retiniano.
Tracional: RNS é puxada do EPR pela contração de membranas vitreorretinianas na ausência de uma ruptura.
Exsudativo (seroso, secundário): LSR é derivado do fluido dos vasos da RNS ou da coroide, ou de ambos ( Não há ruptura e nem tração).
Tracional-regmatogênico: A ruptura na retina é provocada por tração de uma área adjacente de proliferação fibrovascular e é mais comumente observada na retinopatia diabética proliferativa avançada.
2. Podendo levar a cegueira total, se não tratados de forma bem sucedida, portando o reconhecimento em tem hábil dos sintomas e sinais do deslocamento de retina é importante para maximizar as chances de um prognóstico cirúrgico favorável e preservar a AV.
1.AFETA 1 A CADA 10.000 PESSOAS;
2.10% DOS CASOS SÃO BILATERAIS;
3.DRR: é caracterizado pela presença de uma ruptura retiniana mantida aberta pela tração pela tração vitreorretiniana, que possibilita o acúmulo de vítreo liquefeito sob RNS, separando-a do EPR. As rupturas retinianas responsáveis pelo DR são provocadas pela interação entre a tração vitreorretiniana dinâmica e uma fraqueza subjacente na retina periférica, chamada de degeneração predisponente.
Tracão vitreorretiniana dinâmica: induzida pelos movimentos oculares e exerce uma força centrípeda em direção a cavidade vítrea.
Tração estática: independe dos movimentos oculares.
Mesmo se uma ruptura retiniana estiver presente, um DR não ocorrerá se o vítreo não estiver, ao menos parcialmente, liquefeito, e se a tração necessária não estiver presente.
Alguns olhos com sinérese (vítreo liquefeito) desenvolvem em buraco na membrana hialoide posterior, e o líquido oriundo do centro da cavidade vítrea passa através deste defeito para o espaço retro-hialoide recém formado. Este processo força o deslocamento da superfície posterior do vítreo e da membrana hialoide posterior da MLI da retina sensorial até a borda posterior da base vítrea.
O restante do gel vítreo sólido colaba inferiormente e o espaço retro-hialóideo é inteiramente ocupado por líquido sinquítico. Este processo é chamado de DPV agudo com colapso.
Idade de início 45 a 65 anos, pode ocorre mais cedo em míopes. O olho contralateral é acometido em 6 meses a 2 anos.
Após o DPV, a retina sensorial não está mais protegida pelo córtex vítreo estável e pode ser diretamente afetada pelas forças de tração vítreoretinianas.
Ruptura em U e fluido- subretiniano localizado associados a descolamento posterior do vítreo agudo;
O vítreo mostra sinérese, descolamento posterior do vítreo com colapso parcial, e aderência preservada do vítreo cortical à aba da ruptura
1.Rupturas são provocadas por tração vitreorretiniana dinâmica;
2. Buracos: por atrofia crônica da RNS. Podem ser redondos ou ovais;
Operculadas : quando a aba está completamente desprendida da retina pelo gel vítreo descolado.
Dialises: são rupturas circuferencias ao longo da ora serrata, com gel vítreo aderido às margens posteriores
Cerca de 60% de todas as rupturas retinianas desenvolvem-se em áreas da retina periférica que mostram alterações específicas.
LATTICE: Áreas fusiformes de afinamento retiniano, comumente localizada entre o equador e a borda posterior da base vítrea.
Um aspecto característico é uma rede de linhas brancas no interior das ilhas;
Algumas lesões em paliçada podem estar associadas a flocos de neve (remanescentes de células de Müller degeneradas).
Pequenos buracos nas lesões em paliçada são comuns e geralmente inócuos.
Podem ocasionar rupturas se DPV agudo
2 FOTO: A SETA MOSTRANDO LATTICE E B MOSTRANDO FILETES RETINIANOS SEMELHANTE À PALIÇADA.
A degeneração em rastro de caracol é caracterizada por bandas bem-delimitadas de flocos de neve intensamente compactados.
A atrofia coriorretiniana difusa é caracterizada por despigmentação da coroide e afinamento da retina sobrejacente na área equatorial do olhos altamente miopes. Os buracos retinianos podem levar ao DR.
Os sintomas premonitórios clássicos relatados por cerca de 60% dos pacientes com DR regmatogênicos espontâneo são luzes piscantes e corpos flutuantes no vítreo decorrentes do DPV agudo.
Fotopsia é a sensação subjetiva de um clarão de luz. Em olhos com DPV agudo ela é causada pela tração da fotopsia é resultado da separação da adesão.
Corpos flutuantes: são opacidades vítreas em olhos com DPV agudo
É um corpo flutuante solitário, consistindo no descolamento anular na margem do DO.
(c) Indica hemorragia vítrea secundaria à ruptura de um vaso sanguíneo retiniana periférias
Figura B USG mostrando o anel de Wiess associado a descolamento de retina posterior.
Pupila de Marcus Gunn expressa um defeito pupilar aferente relativo. É sinal que evidencia a existencia de uma lesão grave na retina ou no nervo óptico. Este sinal decorre de uma lesão orgânica na via pré-quiasmática.
A pressão intraocular está geralmente mais baixa cerca de 5 mmHg, em comparação com o olho normal. (Se muito baixa pode haver um descolamento da caroide associado.
Irite é muito comum, porém, em geral, branda.
“Poeira de tabaco” consistindo de células pigmentares, é observada em vítreo anterior.
Rupturas de retina
Figura 1 descolamento de retina bolhoso....de modo que o contraste de cores entre vênulas e arteríolas é menos aparente.
Linhas de demarcação sub-retinianas (“Marcas de água”) causadas por proliferação das células do EPR na junção da retina plana com retina descolada são comuns e demoram cerca de 3 meses para se desenvolver.
Retinosquise degenerativa: Há coalescência de lesões císticas como resultado da degeneração dos elementos de suporte gliais e neurorretinianos dentro de áreas periféricas de degeneração cistóide.
SINAIS: RUPTURAS PODEM ESTAR PRESENTES EM UMA OU AMBAS AS CAMADAS;
A ELEVAÇÃO É CONVEXA, LISA, FINA E RELATIVAMENTE IMÓVEL, DIFERENTEMENTE DA APARÊNCIA OPACA E ENRUGADA DO DR REGMATOGÊNICO;
O termo “efusão ciliocoroideia ou uveal” refere-se a uma acumulação anormal de líquido seroso na camada externa da coroideia e do corpo ciliar.
FIGURA: Efusão uveal caracterizado por descolamento de coroide e descolamento de retina exsudativo;
Tipo: uma ruptura é mais perigosa que um buraco porque está associado à tração vitreorretiniana dinâmica.
Tamanho: quanto maior a ruptura, mais perigosa.
Rupturas sintomaticas associadas a DPV agudo são mais perigosas do que aquelas detectadas no exame de rotina.
A localização é importante pelas seguintes razões:(a) Rupturas superiores são mais perigosas porque, como resultado da gravidade, o LSR tem maior probabilidade de propagar –se rapidamente.
Pigmentação ao redor de uma ruptura indica que ela está presente por um tempo e o perigo de progressão para DR clínico é reduzido.
Localização da lesão: uma lesão equatorial pode ser tratada tanto por laser quanto por crioterapia. Uma lesão pós equatorial pode ser tratada apenas com laser.
Clareza dos meios: olhos meios turvos ou com pupilas pequenas são mais fáceis de serem tratados com crioterapia.
Posição da ruptura primária: O LSR se propagará mais rapidamente de uma ruptura superior.
Rupturas grandes levam a um acúmulo de LSR mais rápido do que rupturas pequenas.
Estado do gel vítreo: Se o gel vítreo é saudável e sólido, mesmo em rupturas gigantes da retina podem não levar ao DR. Entretanto, se a sinérese está avançada como na miopia, a progressão é geralmente rápida e toda a retina pode torna-se descolada dentro de 1 ou 2 dias.
LSR profundo abaixo da ruptura retiniana. Nesse caso, a aplicação da crioterapia pode ser difícil ou impossível e o DR deve ser reparado usando a tecnica D-ACE.
Drenar o LSR para trazer a ruptura mais próxima do EPR.
Injeção de Ar na cavidade vitrea para compensar a hipotonia induzida pela drenagem.
Crioterapia na rotura.
Inserção de implante.
B)DRs antigos tendem a ser associados a um LSR viscoso e podem levar muito tempo para serem absorvidos. Portanto, a drenagem pode ser necessária para estabelecer a adesão.
FIGURAS: Complicações da drenagem (A) hemorragia (B) encarceramento retiniano no local da drenagem
As principais causas de DR tracional são: (A) retinopatia proliferativa
Patogênese: O DPV em olhos diabéticos é gradual e frequentemente incompleto.
Os três tipos de tração vitreorretiniana estática:
tangencial: provocada pela contração de membranas fibrovasculares epirretinianas, com enrugamento da retina e distorção dos vasos sanguíneos.
Anteroposterior: provocada pela contração de membranas fibrovasculares que se estendem a partir da retina posterior.
Ponte (trampolim): resulta da contração de membranas fibrovasculares, que se estendem de uma parte da retina posterior a outra, tendendo a puxar os dois pontos envolvidos para junto do outro.
EM CONTRASTE AO DVP AGUDO AGUDO EM OLHOS COM DR REGMATPGÊNICO, O DPV EM OLHOS DIABÉTICOS É GRADUAL E FREQUENTEMENTE INCOMPLETO.
Sintomas: (a) pois a tração vitreorretiniana se desenvolve de maneira insidiosa e não está associada a DPV agudo.
(b)... Pode se tornar estacionário por meses ou anos.
Sinais: se houver ruptura, ele assumirá as características de um DR regmatogênico.
USG mostra descolamento posterior incompleto do vítreo e uma retina relativamente imóvel.
Ele pode ocorrer em uma variedade de doenças vasculares, inflamatórias e neoplásicas envolvendo a RNS, o EPR e o coroide, do qual o fluido vaza a partir dos vasos e se acumula sob a retina. Enquanto, quando o EPR é capaz de bombear o fluido vazado pra circulação da coroide, nenhum fluido se acumula no espaço sub-retiniano. Entretanto, quando a bomba de EPR normal está sobrecarregada, ou se a atividade do EPR está diminuída, o fluido começa a se acumular no espaço sub-retiniano.
O DR exsudativo é provocado por um tumor entraocular, até que se prove o contrário.
DÇ de Harada e esclerite posterior.
Raro
-
Que pode ocorrer em toxemia da gravidez, causa rara.
Sd efusão uveal
SINTOMAS
Não existe tração vitreorretiniana
Pode ter se vitreíte associada.
Figura1: Descolamento de retina exsudativo com descolamento de líquido.
Acúmulo inferior de líquido sub-retiniano com o paciente sentado;
O liquido sub-retiniano se desloca para cima quando o paciente se posiciona em decúbito dorsal.
Figura 2: Descolamento de retina exsudativo provocado por melanoma da coroide.
(C) Pigmentação em “manchas de leopardo” após resolução de deslocamento de retina exsudativo.