2. DADOS PRINCIPAIS: Nome oficial: República Federal Democrática da Etiópia (Ityjopya). Nacionalidade: Etíope. Data nacional: 28 de maio (Dia da Pátria). Capital: Adis-Abeba. Cidades principais: Adis-Abeba (2.112.737), Dire Dawa (164.851), Harrar (131.139), Nazret (127.842), Gonder (112.249) (1994). Idioma: amárico (oficial), inglês, línguas regionais. Religião: cristianismo 57% (ortodoxos etíopes 52,5%, outros cristãos 4,5%), islamismo 31,4%, religiões tradicionais 11,4%, outras 0,2% (1980).
3. GEOGRAFIA: Localização: leste da África. Hora local: + 6h. Clima: árido tropical (N) e tropical (S). POPULAÇÃO: Total: 62,6 milhões (2000), sendo oromos 40%, aimarás e tigrinas 32%,sidamos 9%, chanquelas 6%, somalis 6%, outros 7% (1996). Densidade: 55,39 hab./km2. População urbana: 17% (1998). População rural: 83% (1998). Fecundidade: 6,3 filhos por mulher (1995-2000). Expectativa de vida : 42/44 anos (1995-2000). Mortalidade infantil: 116 por mil nascimentos (1995-2000). Analfabetismo: 61,3% (2000).
4. POLÍTICA: Forma de governo: República parlamentarista. Moeda: birr. Renda per capita: US$ 100 (1998). Agricultura: café, açúcar, cereais. Pecuária: bovinos, ovinos, caprinos, aves. Pesca: 10,4 mil t (1997). Mineração: ouro, caulim, carbonato de sódio, pedras e metais preciosos. Indústria: bebidas, têxtil, tabaco, produtos minerais não metálicos. Parceiros comerciais: Arábia Saudita, Alemanha, EUA, Itália, Japão, Índia, Reino Unido, Djibuti. ECONOMIA:
6. Cerca de 4,5 milhões de etíopes estão ameaçados pela fome por causa da seca e de uma quebra nas safras agrícolas do país, além da inflação mundial nos preços dos alimentos, e precisam ajuda alimentar de emergência, advertem organizações internacionais. Mais de 126 mil crianças têm sérios problemas de desnutrição. É a pior crise na Etiópia desde 1984 a 1986, quando um milhão de pessoas morreram de fome em meio a uma guerra civil. As imagens de crianças e adultos em pele e osso provocaram uma comoção mundial. Com 78 milhões de habitantes, o país tem a segunda maior população da África. Um centro de nutrição infantil da organização não-governamental Médicos Sem Fronteiras na cidade de Chachemene, no Oeste do Etiópia, está cheia de mães segurando filhos que não se sustentam em pé, com lábios rachados e olhar parado. Mitchu, uma menina de três anos, pesa cinco quilos, pouco mais do que um bebê saudável. Há duas semanas, é alimentada a cada três horas há duas semanas. Mas não reage. Os médicos acham que ela vai morrer de fome e malária.
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11. A única renda dos agricultores e interrompida pela SECA
12. A grama tornou-se preta; mal se toca nela, vira cinza", explica Yasin Mohamed, da etnia issa, nosso guia nessa viagem através da desolação. Estamos na parte oriental da Etiópia, na província de Dire Dawa: sete milhões de pessoas, na maioria nômades, três milhões em risco de morte por fome. "Vê aqueles tucul (casebres)? - continua Yasin Mohamed - Foram construídos porque ali ainda tem algo para alimentar o gado; depois, quando tudo for destruído pelos gafanhotos, os pastores partirão e irão vender o gado para comprar açúcar ou sal, ou mantimento para suas famílias.
13. Mesmo com a crise da fome eles tem esperança de um futuro melhor indo na escola