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Resistência Estrutural do Navio
Cargas Estáticas
Estrutura Primária 
• Cargas estáticas 
São aquelas relacionadas com a flutuação, 
estabilidade e trim. Existem os pesos do próprio 
navio (estrutura, máquinas ee eeqquuiippaammeennttooss)) ee oo 
devido à carga embarcada (carga, óleo 
combustível, óleos lubrificantes, água potável) 
que geram as forças gravitacionais (mg), verticais 
e apontando para baixo, e cuja soma integraliza o 
deslocamento do navio.
Cargas dinâmicas 
• Somando-se às cargas estáticas há uma 
grande quantidade de cargas dinâmicas que 
variam constantemente enquanto o navio está 
eemm ooppeerraaççããoo..
Cargas dinâmicas
Cargas dinâmicas
Registro de Slamming
Slamming 
É uma situação em que a proa emerge 
totalmente da água para, na seqüência, 
reentrar, gerando uma breve, mas intensa 
pressão na estrutura do fundo ddaa eemmbbaarrccaaççããoo 
e que provoca um movimento vibratório de 
alta freqüência que se propaga ao longo da 
estrutura.
Sloshing
Sloshing 
• São movimentos do navio que provocam 
forças nos tanques que contém líquidos e que 
estão parcialmente cheios devido ao impacto, 
que a superfície gera ssoobbrree ssuuaass ppaarreeddeess..
Fontes de vibrações em navios
Fontes de vibrações em navios 
• A operação do sistema de propulsão também 
gera forças periódicas e de alta freqüência nas 
estruturas de suporte das máquinas e 
propulsores que se ttrraannssmmiitteemm ppaarraa aa 
estrutura da embarcação provocando as 
vibrações forçadas.
Cargas ocasionais 
• Somando-se às cargas mencionadas é comum 
acontecer de uma embarcação estar sujeita a 
cargas em operações especiais.
Cargas ocasionais
Arranjo Estrutural 
• O navio deve tem a finalidade de ser: um 
objeto flutuante e impermeável, capaz de 
transportar cargas e de resistir a ações do 
ambiente e de sua própria ooppeerraaççããoo sseemm 
sofrer falhas por fratura ou por deformações 
permanentes.
Arranjo Estrutural 
• A estrutura pode ser imaginada como uma 
viga, isto é, apresenta uma dimensão muito 
maior que as outras, suportada pelas forças de 
flutuação e sendo solicitada ppeellaass ffoorrççaass 
provenientes da carga, do próprio peso e 
outros itens que transporta, enquanto sofre 
flexão e torção ao longo de sua rota.
Arranjo Estrutural 
• A “viga navio”, como passaremos a designar 
tal estrutura, deve ser projeta para resistir ao 
momento fletor longitudinal, o esforço 
solicitante primário da embarcação. LLooggoo eessttaa 
estrutura deve consistir de material contínuo 
no sentido longitudinal, de proa a popa.
Chapeamento reforçado 
• Os reforçadores podem ser perfis laminados 
(cantoneiras, perfil T, bulbo, etc.) soldados no 
chapeamento, ou perfis fabricados, soldados a 
partir de chapas e posteriormente ssoollddaaddoo aaoo 
chapeamento.
Chapeamento reforçado
Chapeamento reforçado
Chapeamento reforçado 
• Eficiência estrutural. Esta é determinada 
comparando-se os pesos de alternativas de 
arranjo com a mesma resistência estrutural. 
Em geral, o arranjo que rreessuullttaa eemm mmíínniimmoo 
peso para uma dada resistência é o melhor
Chapeamento reforçado 
• Custos de material e de fabricação. 
Alternativas de arranjo estrutural devem ser 
comparadas tanto no custo quanto no peso e 
uma relação de compromisso ddeevvee sseerr 
analisada, considerando-se quanto o custo 
adicional se justifica em função da redução do 
peso da estrutura e, portanto, no aumento da 
receita com o aumento da capacidade de carga 
da embarcação, mantendo-se o mesmo 
deslocamento.
Chapeamento reforçado 
• Continuidade estrutural 
Os membros estruturais como os reforçadores 
devem suportar as cargas na estrutura e as 
transmitirem aos membros aaddjjaacceenntteess sseemm 
lhes gerar mudanças abruptas nos níveis de 
tensões.
Chapeamento reforçado 
• Utilização do espaço 
Em painéis reforçados em duas direções, 
geralmente tem-se perfis leves, em 
espaçamento estreito eennttrree eelleess,, eemm uummaa 
delas e perfis pesados, em espaçamento largo, 
na outra, uma vez que os pesados suportam 
os leves.
Estrutura Primária 
• Na descrição dos arranjos estruturais, a 
estrutura do navio é comparada com a de uma 
viga, suportada por baixo, pela flutuação, 
carregando seu próprio peso mmaaiiss ooss ppeessooss ddee 
máquinas e outros equipamentos, peso das 
cargas e dos itens de consumo.
Alquebramento
Tosamento
A diferença entre as distribuições de 
peso e flutuação gerando a 
flexão da viga navio
Tensões primárias na viga navio
Problema 
Uma barcaça retangular de 80m de 
comprimento, 10m de boca e 6m de pontal 
flutua em água salgada apresentando um 
calado de 0.5m quando vazia. O peso da 
embarcação leve pode ser ccoonnssiiddeerraaddoo ccoommoo 
uniformemente distribuído ao longo do 
comprimento da barcaça. Ela possui 5 porões 
de carga, cada um 16m de comprimento.
Figura do problema
• calcular e desenhar os diagramas de 
pesos, de flutuação, de carregamento, de 
força cortante e de momento fletor.

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Resistência estrutural do navio

  • 3. Estrutura Primária • Cargas estáticas São aquelas relacionadas com a flutuação, estabilidade e trim. Existem os pesos do próprio navio (estrutura, máquinas ee eeqquuiippaammeennttooss)) ee oo devido à carga embarcada (carga, óleo combustível, óleos lubrificantes, água potável) que geram as forças gravitacionais (mg), verticais e apontando para baixo, e cuja soma integraliza o deslocamento do navio.
  • 4. Cargas dinâmicas • Somando-se às cargas estáticas há uma grande quantidade de cargas dinâmicas que variam constantemente enquanto o navio está eemm ooppeerraaççããoo..
  • 8. Slamming É uma situação em que a proa emerge totalmente da água para, na seqüência, reentrar, gerando uma breve, mas intensa pressão na estrutura do fundo ddaa eemmbbaarrccaaççããoo e que provoca um movimento vibratório de alta freqüência que se propaga ao longo da estrutura.
  • 10. Sloshing • São movimentos do navio que provocam forças nos tanques que contém líquidos e que estão parcialmente cheios devido ao impacto, que a superfície gera ssoobbrree ssuuaass ppaarreeddeess..
  • 12. Fontes de vibrações em navios • A operação do sistema de propulsão também gera forças periódicas e de alta freqüência nas estruturas de suporte das máquinas e propulsores que se ttrraannssmmiitteemm ppaarraa aa estrutura da embarcação provocando as vibrações forçadas.
  • 13. Cargas ocasionais • Somando-se às cargas mencionadas é comum acontecer de uma embarcação estar sujeita a cargas em operações especiais.
  • 15. Arranjo Estrutural • O navio deve tem a finalidade de ser: um objeto flutuante e impermeável, capaz de transportar cargas e de resistir a ações do ambiente e de sua própria ooppeerraaççããoo sseemm sofrer falhas por fratura ou por deformações permanentes.
  • 16. Arranjo Estrutural • A estrutura pode ser imaginada como uma viga, isto é, apresenta uma dimensão muito maior que as outras, suportada pelas forças de flutuação e sendo solicitada ppeellaass ffoorrççaass provenientes da carga, do próprio peso e outros itens que transporta, enquanto sofre flexão e torção ao longo de sua rota.
  • 17. Arranjo Estrutural • A “viga navio”, como passaremos a designar tal estrutura, deve ser projeta para resistir ao momento fletor longitudinal, o esforço solicitante primário da embarcação. LLooggoo eessttaa estrutura deve consistir de material contínuo no sentido longitudinal, de proa a popa.
  • 18. Chapeamento reforçado • Os reforçadores podem ser perfis laminados (cantoneiras, perfil T, bulbo, etc.) soldados no chapeamento, ou perfis fabricados, soldados a partir de chapas e posteriormente ssoollddaaddoo aaoo chapeamento.
  • 21. Chapeamento reforçado • Eficiência estrutural. Esta é determinada comparando-se os pesos de alternativas de arranjo com a mesma resistência estrutural. Em geral, o arranjo que rreessuullttaa eemm mmíínniimmoo peso para uma dada resistência é o melhor
  • 22. Chapeamento reforçado • Custos de material e de fabricação. Alternativas de arranjo estrutural devem ser comparadas tanto no custo quanto no peso e uma relação de compromisso ddeevvee sseerr analisada, considerando-se quanto o custo adicional se justifica em função da redução do peso da estrutura e, portanto, no aumento da receita com o aumento da capacidade de carga da embarcação, mantendo-se o mesmo deslocamento.
  • 23. Chapeamento reforçado • Continuidade estrutural Os membros estruturais como os reforçadores devem suportar as cargas na estrutura e as transmitirem aos membros aaddjjaacceenntteess sseemm lhes gerar mudanças abruptas nos níveis de tensões.
  • 24. Chapeamento reforçado • Utilização do espaço Em painéis reforçados em duas direções, geralmente tem-se perfis leves, em espaçamento estreito eennttrree eelleess,, eemm uummaa delas e perfis pesados, em espaçamento largo, na outra, uma vez que os pesados suportam os leves.
  • 25. Estrutura Primária • Na descrição dos arranjos estruturais, a estrutura do navio é comparada com a de uma viga, suportada por baixo, pela flutuação, carregando seu próprio peso mmaaiiss ooss ppeessooss ddee máquinas e outros equipamentos, peso das cargas e dos itens de consumo.
  • 28. A diferença entre as distribuições de peso e flutuação gerando a flexão da viga navio
  • 30. Problema Uma barcaça retangular de 80m de comprimento, 10m de boca e 6m de pontal flutua em água salgada apresentando um calado de 0.5m quando vazia. O peso da embarcação leve pode ser ccoonnssiiddeerraaddoo ccoommoo uniformemente distribuído ao longo do comprimento da barcaça. Ela possui 5 porões de carga, cada um 16m de comprimento.
  • 32. • calcular e desenhar os diagramas de pesos, de flutuação, de carregamento, de força cortante e de momento fletor.