SlideShare a Scribd company logo
1 of 77
Curso Profissional de Técnico de Multimédia
 O mundo sonoro: Intensidade, amplitude, frequência, timbre,
meios sonoros, equipamentos e manipulação do som.
 Noção de design aplicada ao som. Conceito de sonoplastia.
 Técnicas de captação, microfones.
 Técnicas de gravação e edição.
 Do analógico ao digital. As características. Os recursos e
equipamentos.
 Gravação de som em estúdio.
 Captação de som em exterior.
 Locução e sonoplastia de um produto audiovisual ou multimédia.
 Edição de áudio. A sonoplastia – criação de bandas de ambientes,
dobragens, ruídos, música.
 Efeitos sonoros.
 Mistura final.
 Gravação de um spot publicitário, em áudio, da ESEN
 Locução
 Banda sonora (gratuita - http://freemusicarchive.org)
 Som ambiente (campainha, alunos no corredor, jogo de futebol, ...)
 Efeitos especiais (...)
 Som: Fenómeno físico que se propaga ou desloca,
normalmente pelo ar, através de ondas
 As ondas podem ter tamanhos (comprimentos de onda)
e amplitudes diferentes. São medidas em Hertz (Hz).
 Ondas de menor comprimento  maior frequência
 Ondas de maior comprimento  menor frequência
 Intensidade: “Volume”
 Proporcional à amplitude. É medida em Decibéis (dB).
 Amplitude: característica que nos permite distinguir um
som fraco de um som forte. Esta característica está
relacionada com a quantidade de energia transportada
pela onda sonora.
http://osfundamentosdafisica.blogspot.pt/2010/06/intensidade-sonora.html
 Timbre: propriedade que nos permite distinguir sons
produzidos por diferentes fontes sonoras).
 Velocidade: A velocidade de propagação do som no
ar depende da temperatura.
 Eco: reflexão de som que chega ao ouvinte pouco
tempo depois do som direto.
 Delay: Delay (ie. "atraso", em Português), que possui
como função criar um atraso do som em relação ao
sinal original (i.e. o sinal "real") gerado por um
equipamento ou instrumento musical.
 Normalmente os aparelhos de marcas boas que possuem
o controle do delay também possuem uma tecla para o eco
(a repetição) que controla a quantidade de repetições
desejada no efeito.
 Reverberação: reflexão múltipla de uma frequência.
 A Duração do tempo de reverberação varia conforme
muitos fatores, deve-se ter em conta o local, os materiais
que serão afetados pelas ondas sonoras assim como a sua
absorção e reflexão.
 Harmónicos: ressonâncias paralelas à frequência
original.
 Mono: 1 fonte sonora
 Estéreo: 2 fontes sonoras
 Estéreo: 2 fontes sonoras + 1 subwoofer
 Subwoofer: usado para complementar a gama de
frequências do sistema de som, reproduzindo
normalmente frequências de ~20 Hz a ~200 Hz.
 Estéreo: 2 fontes sonoras +
2 subwoofers
 Quadrifonia: 4 fontes sonoras
 5.1 Surround – Dolby Digital, Dolby Pro Logic II ou DTS:
5 fontes sonoras + 1 subwoofer
 7.1 Surround – Dolby Pro Logic IIz ou DTS HD:
7 fontes sonoras + 1 subwoofer
 11.1 DTS Neo:x
11 fontes sonoras + 2 subwoofers
 Altifalante Fullrange: consegue reproduzir a maior faixa
possível de frequências, dependente esta das
características físicas e eletromagnéticas do altifalante.
 Sistema fullrange: composto por, pelo menos, 2
altifalantes:
 um para as frequências mais baixas
 outro para as frequências mais altas
 Possui crossover passivo (explicado mais à frente)
 Sistema “Grave + Topo”: composto por:
 grave(s) para as frequências mais baixas
 topo(s) para as frequências mais altas
 Sistema “Line Array”: sistema de colunas, normalmente constituído pelo mesmo
número de elementos para toda a gama de frequências montados em
linha, criando uma fonte sonora (quase) linear.
 Caracterizam-se por uma distribuição uniforme da gama de frequências, chegando
mais longe e com mais nitidez que um sistema tradicional.
 Devido à sua construção característica, podem ser orientados para qualquer
direção.
 Amplificador: equipamento que utiliza uma pequena
quantidade de energia para controlar uma quantidade
maior.
 A relação entre a entrada e a saída de um amplificador —
geralmente expressa em função da frequência de entrada
— é denominada função de transferência do amplificador,
e a magnitude da função de transferência é denominada
de ganho.
 A potência de um amplificador mede-se em Watts (W).
 Audio Crossover: equipamento eletrónico que separa o
espectro total do som em faixas de frequências
distintas, de forma a se poder definir o que sai em cada
coluna / altifalante utilizada(o).
 Ex.: Sistema de três vias:
▪ 20Hz a 250Hz, 250Hz a 2500Hz e 2500Hz a 20000Hz
 Equalizador: fazer a equalização paramétrica, isto é, alterar
parâmetros que por sua vez alteram a curva de resposta
em frequência em kHz (quilohertz) do sinal de áudio.
 Equalizador:
 Faixa de 16kHz: Agudos “super delicados”.
 Faixa de 8 kHz: Agudos comuns.
 Faixa de 4 kHz: Os agudos estridentes "ardidos".
 Faixa de 2 kHz: Médios.
 Faixa de 1 kHz: Médios.
 Faixa de 500Hz: Médio-graves. (Mais "ocos").
 Faixa de 250Hz: Médio-graves. (Menos "ocos").
 Faixa de 125Hz: Graves normais.
 Faixa de 64Hz: Sub graves.
 Faixa de 32Hz: Sub graves extremos.
 Mesa de mistura: aparelho electrónico (analógico ou
digital) usado para combinar várias fontes de som, de
forma a somá-las num único sinal de saída.
Níveis de Saída
(volumes)
Saídas
(outputs)
Entradas
(inputs)
Ganhos
(trims / gain)
Processamento
(inputs)
Processamento
(outputs)
Inserts: permitem injetar
outros sinais nesta via
(processador de efeitos,
compressor, limitador, noise
gate, etc.). Utilização de
cabo Y.
Entradas de linha
(teclados, guitarras, instrum
entos eletrónicos, etc.).
Utilização de fichas “jack”.
Entradas microfone (XLR)
Ligação a sistema de
gravação (CD, DAT, cassete!)
Saídas auxiliares
(monitores, processadores
de efeitos, ...)
Entradas auxiliares
(processadores de efeitos, ...)
Equalizador (output)Low Cut: utilizado para
cortar frequências baixas
Equalização. Neste
caso, apenas Graves /
Agudos (Low / High)
Níveis de saída para
auxiliares
Panorâmicos
(Esquerda / Direita)
Processador de
efeitos
(reverberação,
eco, etc.)
Faders nível de saída
(output final)
Mute: ligar / desligar
fonte sonora
Peek: acende
quando o sinal
está em excesso
Faders: nível de
saída de cada
fonte sonora
Nível de saída
auxiliares (geral)
 Input: entrada de informação num sistema.
 Audio Input: entrada de áudio num sistema de
processamento de áudio.
 Line input: sinais de potência mais elevada
 Amplificadores de Guitarra / Baixo (Line Out)
 Teclados
 Baterias eletrónicas
 CD
 DVD
 ...
 Mic input: sinais de potência mais baixa:
 microfones
 Um sistema balanceado funciona com 3 vias. Positivo
(Hot), Neutro (Ground) e Positivo Invertido (Cold), com
polaridade invertida (+, massa e -).
 Uma fonte emissora, como a mesa de mistura, separa o sinal de áudio enviado em duas vias, invertendo a fase de
uma delas, o que cancelaria o sinal se assim fosse utilizado. Nesse momento, qualquer ruído que se apresente
estará com polaridade igual nas duas vias.
Ao receber o sinal, a unidade receptora, por exemplo uma interface de
áudio, inverte novamente a fase de uma das vias, fazendo com que o sinal volte ao sua polarização correta e que
interessante, fazendo com que o ruído que poderia ocorrer fique com uma das vias em polaridade
invertida, cancelando-o completamente.
 Uma unidade DI, caixa DI, Direct box, Direct Input, Direct Injection ou
simplesmente DI Box é um dispositivo normalmente utilizado em
estúdios de gravação para conectar um sinal de saída não
balanceado de alta impedância e de nível de linha a uma entrada
balanceada de microfone de baixa impedância, normalmente através
de um conector XLR.
_
+
 A inércia do diafragma (pequena membrana suspensa no
interior do microfone que, exposta a um campo sonoro,
capta continuamente as ondas acústicas) é maior que num
condensador. O diafragma é mais rígido.
 Não necessita alimentação (phantom power)
 Melhor para utilização genérica, onde não se prevê muitas
das situações a que vai ser sujeito.
 Mais utilizados em estúdio.
 Possui um diafragma menos rígido que o dinâmico
tornando-se, por isto, mais sensível.
 Microfone macio e capaz de proporcionar resposta rápida
e reprodução de qualidade, clara e com riqueza de
detalhes.
 Necessita alimentação (phantom power)
 Ominidirecional
 Unidirecional ou direcional
 Bidirecional ou “figura 8”
Sonoplastia
Sonoplastia
Sonoplastia
Sonoplastia
Sonoplastia
Sonoplastia
Sonoplastia
Sonoplastia
Sonoplastia
Sonoplastia
Sonoplastia
Sonoplastia
Sonoplastia
Sonoplastia
Sonoplastia
Sonoplastia
Sonoplastia
Sonoplastia
Sonoplastia

More Related Content

What's hot

Manual de som profissional
Manual de som profissionalManual de som profissional
Manual de som profissional
Fernando Santos
 
Plano de aula preparação vocal
Plano de aula   preparação vocalPlano de aula   preparação vocal
Plano de aula preparação vocal
Musicah
 
Teoria musical
Teoria musicalTeoria musical
Teoria musical
OMAESTRO
 

What's hot (20)

Manual de som profissional
Manual de som profissionalManual de som profissional
Manual de som profissional
 
Apostila de Violão - Grupo SIM
Apostila de Violão - Grupo SIMApostila de Violão - Grupo SIM
Apostila de Violão - Grupo SIM
 
Curso completo de_sonorizacao_icm
Curso completo de_sonorizacao_icmCurso completo de_sonorizacao_icm
Curso completo de_sonorizacao_icm
 
As propriedades do som
As propriedades do somAs propriedades do som
As propriedades do som
 
EVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS AUDIOVISUAIS
EVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS AUDIOVISUAISEVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS AUDIOVISUAIS
EVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS AUDIOVISUAIS
 
Plano de aula preparação vocal
Plano de aula   preparação vocalPlano de aula   preparação vocal
Plano de aula preparação vocal
 
Noções de acústica e Psicoacústica - Gravação e sonorização
Noções de acústica e Psicoacústica - Gravação e sonorizaçãoNoções de acústica e Psicoacústica - Gravação e sonorização
Noções de acústica e Psicoacústica - Gravação e sonorização
 
Propriedades do Som
Propriedades do SomPropriedades do Som
Propriedades do Som
 
Apostila de violão - Módulo Iniciante
Apostila de violão - Módulo InicianteApostila de violão - Módulo Iniciante
Apostila de violão - Módulo Iniciante
 
Teoria Musical Básica Aulas 1 e 2
Teoria Musical Básica Aulas 1 e 2Teoria Musical Básica Aulas 1 e 2
Teoria Musical Básica Aulas 1 e 2
 
Apostila-de-violao-avancado
Apostila-de-violao-avancadoApostila-de-violao-avancado
Apostila-de-violao-avancado
 
Aula de violão
Aula de violão Aula de violão
Aula de violão
 
Aerofones no mundo
Aerofones no mundoAerofones no mundo
Aerofones no mundo
 
Teoria musical
Teoria musicalTeoria musical
Teoria musical
 
EAV- Paisagem sonora 1
EAV- Paisagem sonora 1EAV- Paisagem sonora 1
EAV- Paisagem sonora 1
 
Teoria musical
Teoria musicalTeoria musical
Teoria musical
 
Livro diagramas de acordes def5
Livro diagramas de acordes def5Livro diagramas de acordes def5
Livro diagramas de acordes def5
 
Apostila de guitarra
Apostila de guitarraApostila de guitarra
Apostila de guitarra
 
ATUAÇÃO FONOAUDIOLOGIA NA ÁREA DA AUDIOLOGIA VOLTADA A SAÚDE DO TRABALHADOR
ATUAÇÃO FONOAUDIOLOGIA NA ÁREA DA AUDIOLOGIA VOLTADA A SAÚDE DO TRABALHADORATUAÇÃO FONOAUDIOLOGIA NA ÁREA DA AUDIOLOGIA VOLTADA A SAÚDE DO TRABALHADOR
ATUAÇÃO FONOAUDIOLOGIA NA ÁREA DA AUDIOLOGIA VOLTADA A SAÚDE DO TRABALHADOR
 
Manual do pedal Line 6 Floorpodplus (PORTUGUÊS)
Manual do pedal Line 6 Floorpodplus (PORTUGUÊS)Manual do pedal Line 6 Floorpodplus (PORTUGUÊS)
Manual do pedal Line 6 Floorpodplus (PORTUGUÊS)
 

Viewers also liked

Dez principios para um som melhor
Dez principios para um som melhorDez principios para um som melhor
Dez principios para um som melhor
Neemias Moraes
 
Estúdio de áudio e microfones
Estúdio de áudio e microfonesEstúdio de áudio e microfones
Estúdio de áudio e microfones
Thiago Aguiar
 

Viewers also liked (13)

Dez principios para um som melhor
Dez principios para um som melhorDez principios para um som melhor
Dez principios para um som melhor
 
Produção Audiovisual - A função do som pdf
Produção Audiovisual - A  função do som pdfProdução Audiovisual - A  função do som pdf
Produção Audiovisual - A função do som pdf
 
A Arte Da Mixagem Em Portugues
A Arte Da Mixagem Em PortuguesA Arte Da Mixagem Em Portugues
A Arte Da Mixagem Em Portugues
 
Estúdio de áudio e microfones
Estúdio de áudio e microfonesEstúdio de áudio e microfones
Estúdio de áudio e microfones
 
Asp
AspAsp
Asp
 
E O Mar Ali TãO Perto5
E O Mar Ali TãO Perto5E O Mar Ali TãO Perto5
E O Mar Ali TãO Perto5
 
Edicao de video em americana 2011
Edicao de video em americana 2011Edicao de video em americana 2011
Edicao de video em americana 2011
 
História do Registro do Som: Áudio Digital
História do Registro do Som: Áudio DigitalHistória do Registro do Som: Áudio Digital
História do Registro do Som: Áudio Digital
 
PRODUÇÃO AUDIOVISUAL - Etapas da Produção pdf
PRODUÇÃO AUDIOVISUAL - Etapas da Produção pdfPRODUÇÃO AUDIOVISUAL - Etapas da Produção pdf
PRODUÇÃO AUDIOVISUAL - Etapas da Produção pdf
 
Técnicas de registo áudio
Técnicas de registo áudioTécnicas de registo áudio
Técnicas de registo áudio
 
Eav 4 edição de audio e audacity
Eav 4 edição de audio e audacity Eav 4 edição de audio e audacity
Eav 4 edição de audio e audacity
 
Passo a passo para baixar slides
Passo a passo para baixar slidesPasso a passo para baixar slides
Passo a passo para baixar slides
 
AI and Machine Learning Demystified by Carol Smith at Midwest UX 2017
AI and Machine Learning Demystified by Carol Smith at Midwest UX 2017AI and Machine Learning Demystified by Carol Smith at Midwest UX 2017
AI and Machine Learning Demystified by Carol Smith at Midwest UX 2017
 

Similar to Sonoplastia (20)

Estúdios de gravação
Estúdios de gravaçãoEstúdios de gravação
Estúdios de gravação
 
Estúdios de gravação
Estúdios de gravaçãoEstúdios de gravação
Estúdios de gravação
 
Treinamento consoles digitais
Treinamento consoles digitaisTreinamento consoles digitais
Treinamento consoles digitais
 
Dez princípios para um som melhor
Dez princípios para um som melhorDez princípios para um som melhor
Dez princípios para um som melhor
 
04 aula - 28082012
04   aula - 2808201204   aula - 28082012
04 aula - 28082012
 
Apostila técnica de som automotivo
Apostila técnica de som automotivoApostila técnica de som automotivo
Apostila técnica de som automotivo
 
Workshop sonorização-br-tour1
Workshop sonorização-br-tour1Workshop sonorização-br-tour1
Workshop sonorização-br-tour1
 
Trabalho ta
Trabalho taTrabalho ta
Trabalho ta
 
06 áudio
06   áudio06   áudio
06 áudio
 
Filtros e equalizadores
Filtros e equalizadoresFiltros e equalizadores
Filtros e equalizadores
 
Cartilha loudness
Cartilha loudness Cartilha loudness
Cartilha loudness
 
slids
slidsslids
slids
 
Caixas de som energy sistem
Caixas de som   energy sistemCaixas de som   energy sistem
Caixas de som energy sistem
 
Ficha 4
Ficha 4Ficha 4
Ficha 4
 
Material radio
Material radioMaterial radio
Material radio
 
Antenas_aula1
Antenas_aula1Antenas_aula1
Antenas_aula1
 
Filtros
FiltrosFiltros
Filtros
 
A EvoluçãO AnalóGico X Digital
A EvoluçãO AnalóGico X DigitalA EvoluçãO AnalóGico X Digital
A EvoluçãO AnalóGico X Digital
 
Apresentação Som
Apresentação SomApresentação Som
Apresentação Som
 
Equipamentos CinematográFicos
Equipamentos CinematográFicosEquipamentos CinematográFicos
Equipamentos CinematográFicos
 

Recently uploaded

Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 

Recently uploaded (20)

Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptxGÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 

Sonoplastia

  • 1. Curso Profissional de Técnico de Multimédia
  • 2.  O mundo sonoro: Intensidade, amplitude, frequência, timbre, meios sonoros, equipamentos e manipulação do som.  Noção de design aplicada ao som. Conceito de sonoplastia.  Técnicas de captação, microfones.  Técnicas de gravação e edição.  Do analógico ao digital. As características. Os recursos e equipamentos.  Gravação de som em estúdio.  Captação de som em exterior.  Locução e sonoplastia de um produto audiovisual ou multimédia.  Edição de áudio. A sonoplastia – criação de bandas de ambientes, dobragens, ruídos, música.  Efeitos sonoros.  Mistura final.
  • 3.  Gravação de um spot publicitário, em áudio, da ESEN  Locução  Banda sonora (gratuita - http://freemusicarchive.org)  Som ambiente (campainha, alunos no corredor, jogo de futebol, ...)  Efeitos especiais (...)
  • 4.  Som: Fenómeno físico que se propaga ou desloca, normalmente pelo ar, através de ondas
  • 5.  As ondas podem ter tamanhos (comprimentos de onda) e amplitudes diferentes. São medidas em Hertz (Hz).  Ondas de menor comprimento  maior frequência  Ondas de maior comprimento  menor frequência
  • 6.  Intensidade: “Volume”  Proporcional à amplitude. É medida em Decibéis (dB).  Amplitude: característica que nos permite distinguir um som fraco de um som forte. Esta característica está relacionada com a quantidade de energia transportada pela onda sonora.
  • 7.
  • 9.  Timbre: propriedade que nos permite distinguir sons produzidos por diferentes fontes sonoras).
  • 10.  Velocidade: A velocidade de propagação do som no ar depende da temperatura.
  • 11.  Eco: reflexão de som que chega ao ouvinte pouco tempo depois do som direto.
  • 12.  Delay: Delay (ie. "atraso", em Português), que possui como função criar um atraso do som em relação ao sinal original (i.e. o sinal "real") gerado por um equipamento ou instrumento musical.  Normalmente os aparelhos de marcas boas que possuem o controle do delay também possuem uma tecla para o eco (a repetição) que controla a quantidade de repetições desejada no efeito.
  • 13.  Reverberação: reflexão múltipla de uma frequência.  A Duração do tempo de reverberação varia conforme muitos fatores, deve-se ter em conta o local, os materiais que serão afetados pelas ondas sonoras assim como a sua absorção e reflexão.
  • 14.  Harmónicos: ressonâncias paralelas à frequência original.
  • 15.
  • 16.
  • 17.  Mono: 1 fonte sonora
  • 18.  Estéreo: 2 fontes sonoras
  • 19.  Estéreo: 2 fontes sonoras + 1 subwoofer
  • 20.  Subwoofer: usado para complementar a gama de frequências do sistema de som, reproduzindo normalmente frequências de ~20 Hz a ~200 Hz.
  • 21.  Estéreo: 2 fontes sonoras + 2 subwoofers
  • 22.  Quadrifonia: 4 fontes sonoras
  • 23.  5.1 Surround – Dolby Digital, Dolby Pro Logic II ou DTS: 5 fontes sonoras + 1 subwoofer
  • 24.  7.1 Surround – Dolby Pro Logic IIz ou DTS HD: 7 fontes sonoras + 1 subwoofer
  • 25.  11.1 DTS Neo:x 11 fontes sonoras + 2 subwoofers
  • 26.  Altifalante Fullrange: consegue reproduzir a maior faixa possível de frequências, dependente esta das características físicas e eletromagnéticas do altifalante.
  • 27.  Sistema fullrange: composto por, pelo menos, 2 altifalantes:  um para as frequências mais baixas  outro para as frequências mais altas  Possui crossover passivo (explicado mais à frente)
  • 28.  Sistema “Grave + Topo”: composto por:  grave(s) para as frequências mais baixas  topo(s) para as frequências mais altas
  • 29.  Sistema “Line Array”: sistema de colunas, normalmente constituído pelo mesmo número de elementos para toda a gama de frequências montados em linha, criando uma fonte sonora (quase) linear.  Caracterizam-se por uma distribuição uniforme da gama de frequências, chegando mais longe e com mais nitidez que um sistema tradicional.  Devido à sua construção característica, podem ser orientados para qualquer direção.
  • 30.
  • 31.  Amplificador: equipamento que utiliza uma pequena quantidade de energia para controlar uma quantidade maior.  A relação entre a entrada e a saída de um amplificador — geralmente expressa em função da frequência de entrada — é denominada função de transferência do amplificador, e a magnitude da função de transferência é denominada de ganho.  A potência de um amplificador mede-se em Watts (W).
  • 32.  Audio Crossover: equipamento eletrónico que separa o espectro total do som em faixas de frequências distintas, de forma a se poder definir o que sai em cada coluna / altifalante utilizada(o).  Ex.: Sistema de três vias: ▪ 20Hz a 250Hz, 250Hz a 2500Hz e 2500Hz a 20000Hz
  • 33.  Equalizador: fazer a equalização paramétrica, isto é, alterar parâmetros que por sua vez alteram a curva de resposta em frequência em kHz (quilohertz) do sinal de áudio.
  • 34.  Equalizador:  Faixa de 16kHz: Agudos “super delicados”.  Faixa de 8 kHz: Agudos comuns.  Faixa de 4 kHz: Os agudos estridentes "ardidos".  Faixa de 2 kHz: Médios.  Faixa de 1 kHz: Médios.  Faixa de 500Hz: Médio-graves. (Mais "ocos").  Faixa de 250Hz: Médio-graves. (Menos "ocos").  Faixa de 125Hz: Graves normais.  Faixa de 64Hz: Sub graves.  Faixa de 32Hz: Sub graves extremos.
  • 35.  Mesa de mistura: aparelho electrónico (analógico ou digital) usado para combinar várias fontes de som, de forma a somá-las num único sinal de saída.
  • 36. Níveis de Saída (volumes) Saídas (outputs) Entradas (inputs) Ganhos (trims / gain) Processamento (inputs) Processamento (outputs)
  • 37. Inserts: permitem injetar outros sinais nesta via (processador de efeitos, compressor, limitador, noise gate, etc.). Utilização de cabo Y. Entradas de linha (teclados, guitarras, instrum entos eletrónicos, etc.). Utilização de fichas “jack”. Entradas microfone (XLR)
  • 38. Ligação a sistema de gravação (CD, DAT, cassete!) Saídas auxiliares (monitores, processadores de efeitos, ...) Entradas auxiliares (processadores de efeitos, ...)
  • 39. Equalizador (output)Low Cut: utilizado para cortar frequências baixas Equalização. Neste caso, apenas Graves / Agudos (Low / High) Níveis de saída para auxiliares Panorâmicos (Esquerda / Direita) Processador de efeitos (reverberação, eco, etc.)
  • 40. Faders nível de saída (output final) Mute: ligar / desligar fonte sonora Peek: acende quando o sinal está em excesso Faders: nível de saída de cada fonte sonora Nível de saída auxiliares (geral)
  • 41.
  • 42.
  • 43.
  • 44.
  • 45.
  • 46.
  • 47.
  • 48.  Input: entrada de informação num sistema.  Audio Input: entrada de áudio num sistema de processamento de áudio.
  • 49.  Line input: sinais de potência mais elevada  Amplificadores de Guitarra / Baixo (Line Out)  Teclados  Baterias eletrónicas  CD  DVD  ...
  • 50.  Mic input: sinais de potência mais baixa:  microfones
  • 51.  Um sistema balanceado funciona com 3 vias. Positivo (Hot), Neutro (Ground) e Positivo Invertido (Cold), com polaridade invertida (+, massa e -).  Uma fonte emissora, como a mesa de mistura, separa o sinal de áudio enviado em duas vias, invertendo a fase de uma delas, o que cancelaria o sinal se assim fosse utilizado. Nesse momento, qualquer ruído que se apresente estará com polaridade igual nas duas vias.
Ao receber o sinal, a unidade receptora, por exemplo uma interface de áudio, inverte novamente a fase de uma das vias, fazendo com que o sinal volte ao sua polarização correta e que interessante, fazendo com que o ruído que poderia ocorrer fique com uma das vias em polaridade invertida, cancelando-o completamente.
  • 52.  Uma unidade DI, caixa DI, Direct box, Direct Input, Direct Injection ou simplesmente DI Box é um dispositivo normalmente utilizado em estúdios de gravação para conectar um sinal de saída não balanceado de alta impedância e de nível de linha a uma entrada balanceada de microfone de baixa impedância, normalmente através de um conector XLR.
  • 53. _ +
  • 54.
  • 55.
  • 56.  A inércia do diafragma (pequena membrana suspensa no interior do microfone que, exposta a um campo sonoro, capta continuamente as ondas acústicas) é maior que num condensador. O diafragma é mais rígido.  Não necessita alimentação (phantom power)  Melhor para utilização genérica, onde não se prevê muitas das situações a que vai ser sujeito.
  • 57.  Mais utilizados em estúdio.  Possui um diafragma menos rígido que o dinâmico tornando-se, por isto, mais sensível.  Microfone macio e capaz de proporcionar resposta rápida e reprodução de qualidade, clara e com riqueza de detalhes.  Necessita alimentação (phantom power)
  • 58.  Ominidirecional  Unidirecional ou direcional  Bidirecional ou “figura 8”