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Relat´rio de F´
                                   o        ısica Experimental 1
              Davidson de Faria, Mariano E. Chaves, Otavio Raposo, Rafael S. Pereira
                                  ICEX - F´ısica Computacional
                                            18 de fevereiro de 2013


1     Resumo
   Este relat´rio, realizado no laborat´rio de f´
              o                         o        ısica experimental do ICEX, teve como objetivo apresentar, sob
forma gr´fica, os dados experimentais obtidos na observa¸˜o do movimento de um carrinho arrastado por uma
         a                                                  ca
massa sob a¸˜o da gravidade, e comparar os resultados finais com o modelo newtoniano, o modelo padr˜o que
             ca                                                                                         a
explica a dinˆmica dos corpos cl´ssicos. Utilizamos a t´cnica matem´tica dos m´
             a                  a                       e           a         ınimos quadrados para encontrar o
melhor modelo que se aproximasse dos dados experimentais. Apesar de algumas divergˆnicas, acreditamos que os
                                                                                      e
resultados finais da compara¸˜o foram satisfat´rios.
                             ca                o


2     Introdu¸˜o
             ca
    A descoberta das leis de Newton durante o s´culo XVII permitiu a vis˜o de um mundo determinista, no qual
                                                  e                          a
era poss´ prever os mais diversos movimentos dos corpos atrav´s da an´lise reducionista de no¸˜es da cinem´tica
         ıvel                                                     e       a                       co           a
e da dinˆmica dos corpos. O conceito principal envolvido foi o conceito de for¸a. Este relat´rio, cujos experimentos
         a                                                                     c            o
foram realizados no dia 29 de janeiro de 2013 no laborat´rio de F´
                                                        o        ısica experimental 1, no ICEx-UFF, teve como foco
o estudo do comportamento de uma das for¸as mais importantes da natureza: a for¸a da gravidade. Realizamos a
                                             c                                       c
observa¸˜o de como o movimento de um objeto com atrito desprez´ se comporta quando existe uma for¸a grav-
        ca                                                           ıvel                                    c
itacional exercida sobre ele atrav´s de um fio. O objetivo final era apresentar os dados obtidos experimentalmente
                                  e
atrav´s de um gr´fico utilizando a t´cnica matem´tica dos m´
      e           a                  e             a          ınimos quadrados, e compar´-los com o modelo f´
                                                                                           a                    ısico
padr˜o da descri¸˜o da dinˆmica dos corpos cl´ssico, isto ´, o modelo newtoniano.
     a           ca         a                  a           e


3     Teoria
  O modelo utilizado para a comparar a qualidade dos dados experimentais obtidos foi o modelo newtoniano. Este
modelo descreve a dinˆmica dos corpos cl´ssicos segundo trˆs princ´
                     a                  a                 e       ıpios fundamentais:
    • Primeira Lei de Newton: todo corpo permanece com velocidade constante (sob in´rcia) a menos que uma
                                                                                   e
      for¸a aja sobre ele.
         c                 F = 0 ⇒ dv = 0
                                   dt

    • Segunda Lei de Newton: a for¸a sob um corpo ´ diretamente proporcional a varia¸˜o da quantidade de seu
                                   c               e                                ca
      movimento: F = δp . No nosso estudo consideramos que a massa permanece constante e, portanto, a for¸a ´
                       δt                                                                                c e
      diretamente proporcional ao produto da massa pela acelera¸˜o: F = m.a
                                                               ca
    • Terceira Lei de Newton: a toda a¸˜o corresponde uma rea¸˜o, isto ´, um corpo que age com uma for¸a sobre
                                      ca                      ca        e                             c
      outro, recebe uma for¸a de mesma intensidade e sentido contr´rio.
                           c                                      a
Um esquema te´rico do nosso experimento pode ser observado abaixo:
             o

(desenho)

Chamaremos de M a massa do carrinho que se move sob a plataforma, m a massa do peso que arrasta o car-
rinho, T a tens˜o no fio, P o peso da massa m e g a acelera¸˜o da gravidade, que tomamos como 9, 81m/s2 .
               a                                          ca
Consideramos tamb´m as seguintes idealidades:
                  e
    • Inexistˆncia de atritos entre os sistemas carrinho/plataforma, roldana/fio, carrinho/ar, peso/ar.
             e


                                                         1
• Inexistˆncia de massa no fio e na roldana.
              e
     • Inexistˆncia de rota¸˜o na roldana.
              e            ca
A partir dos trˆs princ´
               e       ıpios citados anteriormente podemos deduzir matematicamente o c´lculo da acelera¸˜o te´rica
                                                                                      a                ca    o
do corpo no nosso sistema, como se segue:
T = M.a (1)
P − T = m.a (2)
De (1) e (2):
                                                  m.g
m.g − M.a = m.a ↔ a(M + m) = m.g ↔ a = (M +m)
                m.g
Portanto, a = (M +m) .
A incerteza da acelera¸˜o ´ dada por:
                       ca e
      g.δm                              m
δa = M +m = δ(m).(M + m) + δ(M + m). (M +m)2


4       Experimento
   O experimento foi realizado utilizando uma plataforma PASCO Scientific de 120cm de alum´          ınio com baixo
coeficiente de atrito dinˆmico em rela¸˜o as rodas de um carrinho Dynamics Cart PASCO Scientific ME-9430,
                         a             ca
uma interface Xplorer GLX PASCO Scientific PS-2002, um sensor de movimento PASPORT PASCO Scientific PS-
2103A, uma Roldana PASCO ME9448A com atrito despresivel e um peso ligado a um fio praticamente inextens´         ıvel
e de massa despresivel. As massas foram medidas em uma balan¸a digital da marca Marte (modelo AS1000C) de
                                                                 c
precis˜o instrumental 0,01g cuidadosamente calibrada. Realizamos os experimento da seguinte forma: colocamos o
      a
carrinho sobre a plataforma plana a cerca de 15cm a frente do sensor. O carrinho ent˜o foi ligado ao fio que passava
                                                                                    a
pela roldana e, sob suspens˜o, amarrado ao peso. Ao ligarmos o sensor, deixamos o carrinho livre de modo que com
                           a
o peso vetical descrevendo um movimento vertical em dire¸˜o ao solo, atrav´s da tens˜o no fio, o carrinho realizou
                                                          ca                e         a
um movimento acelerado. O sensor foi capaz de coletar muitos pontos. Entretanto selecionamos apropriadamente
14 pontos, listados na tabela abaixo:

(tabela x(m) versus t(s) com respectivos erros)

A partir desses pontos tabelamos a velocidade e o tempo m´dio, que foram utilizados para constru¸˜o do gr´fico.
                                                            e                                   ca       a
Os dados est˜o listados abaixo, com seus respectivos erros:
             a

(tabela v(m/s) versus tempo m´dio(s) com respectivos erros)
                             e

As massas obtidas experimentalmente foram as seguintes:
     • Massa do objeto: m = (14, 95 ± 0, 01)g
     • Massa carrinho: M = (516, 92 ± 0, 01)g


5       Resultados
   A partir da nossa teoria, e das massas obtidas experimentalmente, pudemos calcular a acelera¸˜o te´rica, com
                                                                                               ca    o
sua respectiva incerteza.

      146.6595                            2
a=     531,87 = 0.27574313272m/s .
              [(0,01)(531,87)+(0,02)(14,95)]
δa   = 9, 81.            (531,87)2             = 9, 81. 5,3187+0,299 = 0.000194812383955 = 0, 0002
                                                         282885,6969

Portanto, a acelera¸˜o modelo ´ dada por: a = (0.2757 ± 0, 0002)m/s2
                   ca         e

Plotamos os pontos em um papel quadriculado utilizando as seguintes escalas:
                                (2,0519−0,8505)           1,2014
     • Escala Horizontal:             180             =    180     = 0, 00667444444444 = 6, 67.10−3 = 1, 0.10−2 s : 1mm
                            (0,53−0,28)        0,25
     • Escala Vertical:         280       =    280    = 0, 000892857142857 = 8, 9.10−4 = 1, 0.10−3 m/s : 1mm


                                                                           2
Com a tabela obtida atrav´s das observa¸˜es experimentais, utilizamos a t´cnica matem´tica dos m´
                         e             co                                e           a          ınimos quadrados
para tra¸ar a reta que melhor descreve a posi¸˜o dos pontos em nosso gr´fico. Os coeficientes obtidos pelo m´todo
        c                                    ca                          a                                 e
dos m´ınimos quadrados, considerando uma reta Y = A + BX, s˜o dados abaixo com suas respectivas incertezas:
                                                                 a
    • Coeficiente Linear: A = 0, 1036 ± 0, 0003
    • Coeficiente Angular: B = 0, 2223 ± 0, 0002

Como a acelera¸˜o ´ dada pela inclina¸˜o da reta tangente ` curva da velocidade, e o gr´fico da velocidade ´ uma
                ca e                   ca                    a                            a                  e
reta, ent˜o a acelera¸˜o ´ o coeficiente angular de tal reta. Logo, a acelera¸˜o obtida experiementalmente ´:
         a           ca e                                                   ca                            e

a = (0, 2223 ± 0, 0002)m/s2

Observa¸˜o: o erro m´
        ca               ınimo da escala horizontal do gr´fico ´ da ordem de 0,01, enquanto que o incerteza do
                                                            a    e
tempo m´dio ´ da ordem de 0,0001. Portanto, a barra de erro tomada na escala horizontal foi o erro m´
         e     e                                                                                             ınimo da
pr´pria escala horizontal do gr´fico, isto ´, de 1mm para esquerda e direita, j´ que esta ´ muito maior que a incerteza
  o                             a         e                                   a          e
do tempo m´dio. Ao contr´rio, o erro m´
             e               a              ınimo da escala vertical do gr´fico ´ da ordem de 0,001, enquanto que a
                                                                          a     e
incerteza da velocidade (em geral, as incertezas foram iguais) ´ da ordem de 0,02. Portanto, a barra de erro tomada
                                                               e
na escala vertical foi a incerteza da velocidade, isto ´, 20mm, j´ que ´ maior que o erro m´
                                                       e         a      e                    ınimo da escala vertical.
Esquematicamente:
    • Erro do tempo: 0,0001 Erro m´
                                  ınimo da escala horizontal: 0,01 → Barra de Erro horizontal = 1 mm para
      esquerda e direita.
    • Erro da velocidade: 0,02 Erro m´
                                     ınimo da escala vertical: 0,001 → Barra de Erro vertical = 20 mm para cima
      e para baixo.
O gr´fico resultante pode ser visto em seguida:
    a

(gr´fico)
   a


6     Conclus˜o
             a
    • Acelera¸˜o Te´rica: (0.2757 ± 0, 0002)m/s2
             ca    o
    • Acelera¸˜o Experimental: (0, 2223 ± 0, 0002)m/s2
             ca

Conclu´ımos, ao final da an´lise dos dados, que a acelera¸˜o obtida experimentalmente coincide em boa aproxima¸˜o
                           a                            ca                                                   ca
com a acelera¸˜o do modelo te´rico, se levarmos em considera¸˜o uma margem de erro aceit´vel e nos lembrarmos
              ca                o                              ca                           a
que fizemos idealiza¸˜es iniciais consider´veis, com uma ampla propaga¸˜o de erro percebida. Sugerimos, para
                    co                    a                               ca
melhorar a qualidade dos dados obtidos, que sejam realizadas observa¸˜es em maior quantidade, assim como a
                                                                         co
aplica¸˜o de t´cnicas estat´
      ca      e            ısticas, a fim de melhorar a precis˜o das medidas. Sugerimos tamb´m que o observador
                                                             a                                e
tente reduzir as influˆncias n˜o desejadas ao experimento, tentanto atingir o modelo te´rico especificado com a
                      e        a                                                         o
maior fidelidade poss´ıvel.


7     Bibliografia
  Ajuste de Curvas pelo M´todo dos Quadrados M´
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Computa¸˜o, Instituto de Ciˆncias Exatas e Biol´gicas, Universidade Federal de Ouro Preto
       ca                  e                   o




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  • 1. Relat´rio de F´ o ısica Experimental 1 Davidson de Faria, Mariano E. Chaves, Otavio Raposo, Rafael S. Pereira ICEX - F´ısica Computacional 18 de fevereiro de 2013 1 Resumo Este relat´rio, realizado no laborat´rio de f´ o o ısica experimental do ICEX, teve como objetivo apresentar, sob forma gr´fica, os dados experimentais obtidos na observa¸˜o do movimento de um carrinho arrastado por uma a ca massa sob a¸˜o da gravidade, e comparar os resultados finais com o modelo newtoniano, o modelo padr˜o que ca a explica a dinˆmica dos corpos cl´ssicos. Utilizamos a t´cnica matem´tica dos m´ a a e a ınimos quadrados para encontrar o melhor modelo que se aproximasse dos dados experimentais. Apesar de algumas divergˆnicas, acreditamos que os e resultados finais da compara¸˜o foram satisfat´rios. ca o 2 Introdu¸˜o ca A descoberta das leis de Newton durante o s´culo XVII permitiu a vis˜o de um mundo determinista, no qual e a era poss´ prever os mais diversos movimentos dos corpos atrav´s da an´lise reducionista de no¸˜es da cinem´tica ıvel e a co a e da dinˆmica dos corpos. O conceito principal envolvido foi o conceito de for¸a. Este relat´rio, cujos experimentos a c o foram realizados no dia 29 de janeiro de 2013 no laborat´rio de F´ o ısica experimental 1, no ICEx-UFF, teve como foco o estudo do comportamento de uma das for¸as mais importantes da natureza: a for¸a da gravidade. Realizamos a c c observa¸˜o de como o movimento de um objeto com atrito desprez´ se comporta quando existe uma for¸a grav- ca ıvel c itacional exercida sobre ele atrav´s de um fio. O objetivo final era apresentar os dados obtidos experimentalmente e atrav´s de um gr´fico utilizando a t´cnica matem´tica dos m´ e a e a ınimos quadrados, e compar´-los com o modelo f´ a ısico padr˜o da descri¸˜o da dinˆmica dos corpos cl´ssico, isto ´, o modelo newtoniano. a ca a a e 3 Teoria O modelo utilizado para a comparar a qualidade dos dados experimentais obtidos foi o modelo newtoniano. Este modelo descreve a dinˆmica dos corpos cl´ssicos segundo trˆs princ´ a a e ıpios fundamentais: • Primeira Lei de Newton: todo corpo permanece com velocidade constante (sob in´rcia) a menos que uma e for¸a aja sobre ele. c F = 0 ⇒ dv = 0 dt • Segunda Lei de Newton: a for¸a sob um corpo ´ diretamente proporcional a varia¸˜o da quantidade de seu c e ca movimento: F = δp . No nosso estudo consideramos que a massa permanece constante e, portanto, a for¸a ´ δt c e diretamente proporcional ao produto da massa pela acelera¸˜o: F = m.a ca • Terceira Lei de Newton: a toda a¸˜o corresponde uma rea¸˜o, isto ´, um corpo que age com uma for¸a sobre ca ca e c outro, recebe uma for¸a de mesma intensidade e sentido contr´rio. c a Um esquema te´rico do nosso experimento pode ser observado abaixo: o (desenho) Chamaremos de M a massa do carrinho que se move sob a plataforma, m a massa do peso que arrasta o car- rinho, T a tens˜o no fio, P o peso da massa m e g a acelera¸˜o da gravidade, que tomamos como 9, 81m/s2 . a ca Consideramos tamb´m as seguintes idealidades: e • Inexistˆncia de atritos entre os sistemas carrinho/plataforma, roldana/fio, carrinho/ar, peso/ar. e 1
  • 2. • Inexistˆncia de massa no fio e na roldana. e • Inexistˆncia de rota¸˜o na roldana. e ca A partir dos trˆs princ´ e ıpios citados anteriormente podemos deduzir matematicamente o c´lculo da acelera¸˜o te´rica a ca o do corpo no nosso sistema, como se segue: T = M.a (1) P − T = m.a (2) De (1) e (2): m.g m.g − M.a = m.a ↔ a(M + m) = m.g ↔ a = (M +m) m.g Portanto, a = (M +m) . A incerteza da acelera¸˜o ´ dada por: ca e g.δm m δa = M +m = δ(m).(M + m) + δ(M + m). (M +m)2 4 Experimento O experimento foi realizado utilizando uma plataforma PASCO Scientific de 120cm de alum´ ınio com baixo coeficiente de atrito dinˆmico em rela¸˜o as rodas de um carrinho Dynamics Cart PASCO Scientific ME-9430, a ca uma interface Xplorer GLX PASCO Scientific PS-2002, um sensor de movimento PASPORT PASCO Scientific PS- 2103A, uma Roldana PASCO ME9448A com atrito despresivel e um peso ligado a um fio praticamente inextens´ ıvel e de massa despresivel. As massas foram medidas em uma balan¸a digital da marca Marte (modelo AS1000C) de c precis˜o instrumental 0,01g cuidadosamente calibrada. Realizamos os experimento da seguinte forma: colocamos o a carrinho sobre a plataforma plana a cerca de 15cm a frente do sensor. O carrinho ent˜o foi ligado ao fio que passava a pela roldana e, sob suspens˜o, amarrado ao peso. Ao ligarmos o sensor, deixamos o carrinho livre de modo que com a o peso vetical descrevendo um movimento vertical em dire¸˜o ao solo, atrav´s da tens˜o no fio, o carrinho realizou ca e a um movimento acelerado. O sensor foi capaz de coletar muitos pontos. Entretanto selecionamos apropriadamente 14 pontos, listados na tabela abaixo: (tabela x(m) versus t(s) com respectivos erros) A partir desses pontos tabelamos a velocidade e o tempo m´dio, que foram utilizados para constru¸˜o do gr´fico. e ca a Os dados est˜o listados abaixo, com seus respectivos erros: a (tabela v(m/s) versus tempo m´dio(s) com respectivos erros) e As massas obtidas experimentalmente foram as seguintes: • Massa do objeto: m = (14, 95 ± 0, 01)g • Massa carrinho: M = (516, 92 ± 0, 01)g 5 Resultados A partir da nossa teoria, e das massas obtidas experimentalmente, pudemos calcular a acelera¸˜o te´rica, com ca o sua respectiva incerteza. 146.6595 2 a= 531,87 = 0.27574313272m/s . [(0,01)(531,87)+(0,02)(14,95)] δa = 9, 81. (531,87)2 = 9, 81. 5,3187+0,299 = 0.000194812383955 = 0, 0002 282885,6969 Portanto, a acelera¸˜o modelo ´ dada por: a = (0.2757 ± 0, 0002)m/s2 ca e Plotamos os pontos em um papel quadriculado utilizando as seguintes escalas: (2,0519−0,8505) 1,2014 • Escala Horizontal: 180 = 180 = 0, 00667444444444 = 6, 67.10−3 = 1, 0.10−2 s : 1mm (0,53−0,28) 0,25 • Escala Vertical: 280 = 280 = 0, 000892857142857 = 8, 9.10−4 = 1, 0.10−3 m/s : 1mm 2
  • 3. Com a tabela obtida atrav´s das observa¸˜es experimentais, utilizamos a t´cnica matem´tica dos m´ e co e a ınimos quadrados para tra¸ar a reta que melhor descreve a posi¸˜o dos pontos em nosso gr´fico. Os coeficientes obtidos pelo m´todo c ca a e dos m´ınimos quadrados, considerando uma reta Y = A + BX, s˜o dados abaixo com suas respectivas incertezas: a • Coeficiente Linear: A = 0, 1036 ± 0, 0003 • Coeficiente Angular: B = 0, 2223 ± 0, 0002 Como a acelera¸˜o ´ dada pela inclina¸˜o da reta tangente ` curva da velocidade, e o gr´fico da velocidade ´ uma ca e ca a a e reta, ent˜o a acelera¸˜o ´ o coeficiente angular de tal reta. Logo, a acelera¸˜o obtida experiementalmente ´: a ca e ca e a = (0, 2223 ± 0, 0002)m/s2 Observa¸˜o: o erro m´ ca ınimo da escala horizontal do gr´fico ´ da ordem de 0,01, enquanto que o incerteza do a e tempo m´dio ´ da ordem de 0,0001. Portanto, a barra de erro tomada na escala horizontal foi o erro m´ e e ınimo da pr´pria escala horizontal do gr´fico, isto ´, de 1mm para esquerda e direita, j´ que esta ´ muito maior que a incerteza o a e a e do tempo m´dio. Ao contr´rio, o erro m´ e a ınimo da escala vertical do gr´fico ´ da ordem de 0,001, enquanto que a a e incerteza da velocidade (em geral, as incertezas foram iguais) ´ da ordem de 0,02. Portanto, a barra de erro tomada e na escala vertical foi a incerteza da velocidade, isto ´, 20mm, j´ que ´ maior que o erro m´ e a e ınimo da escala vertical. Esquematicamente: • Erro do tempo: 0,0001 Erro m´ ınimo da escala horizontal: 0,01 → Barra de Erro horizontal = 1 mm para esquerda e direita. • Erro da velocidade: 0,02 Erro m´ ınimo da escala vertical: 0,001 → Barra de Erro vertical = 20 mm para cima e para baixo. O gr´fico resultante pode ser visto em seguida: a (gr´fico) a 6 Conclus˜o a • Acelera¸˜o Te´rica: (0.2757 ± 0, 0002)m/s2 ca o • Acelera¸˜o Experimental: (0, 2223 ± 0, 0002)m/s2 ca Conclu´ımos, ao final da an´lise dos dados, que a acelera¸˜o obtida experimentalmente coincide em boa aproxima¸˜o a ca ca com a acelera¸˜o do modelo te´rico, se levarmos em considera¸˜o uma margem de erro aceit´vel e nos lembrarmos ca o ca a que fizemos idealiza¸˜es iniciais consider´veis, com uma ampla propaga¸˜o de erro percebida. Sugerimos, para co a ca melhorar a qualidade dos dados obtidos, que sejam realizadas observa¸˜es em maior quantidade, assim como a co aplica¸˜o de t´cnicas estat´ ca e ısticas, a fim de melhorar a precis˜o das medidas. Sugerimos tamb´m que o observador a e tente reduzir as influˆncias n˜o desejadas ao experimento, tentanto atingir o modelo te´rico especificado com a e a o maior fidelidade poss´ıvel. 7 Bibliografia Ajuste de Curvas pelo M´todo dos Quadrados M´ e ınimos, Marcone Jamilson Freitas Souza, Departamento de Computa¸˜o, Instituto de Ciˆncias Exatas e Biol´gicas, Universidade Federal de Ouro Preto ca e o 3