Rumos da Inovação no Contexto Empresarial Brasileiro
1. Seminário Rumos da Inovação no Contex
o xto
resarial Brasile
Empr eiro – Antecip
pando o futuro:
uma estratég
gia paraa inovaç dicais
ções rad
Na última quin nta‐feira, 177 de maio, c cerca de 23 30 executivos estiveram m reunidos s no auditór rio da Dow, , em
São Paulo, para a debater as estratégia as utilizadas s pelas emppresas para a antecipaç ção do futuro. O semin nário
“Rumos da Inovação no Contexto Em mpresarial B rasileiro”, eem sua quarta edição, contou com m a presenç ça de
renoomados pal lestrantes ee painelistas s, entre elees o professor Rafael Ramirez, da Universidad de de Oxfor rd, e
proppiciou mais uma vez um import
s tante mom mento de debates entre as empr resas mais inovadoras do
s
Brassil.
O professor Ca
p arlos Arruda, da Fundação Dom Cabral, deu início ao evento co locando em questão uma
m
pesqquisa da Aggência Brassileira de Desenvolvim
D mento Indus strial (ABDI): Qual o f
foco da ino
ovação? Co o
om
proppósito de iidentificar o perfil e o fator ind
dutor das inovações nas empres brasileir
n sas ras, a pesq
quisa
apoontou que s são realizaddas inovações voltadas s para atender as dem mandas de c curto prazo o e sustenta ar as
condições com mpetitivas at tuais das em mpresas.
Uma das enqu uetes realizzadas com os executiv present no evento por me de vota
vos tes eio ação eletrôônica
tam
mbém apont tou que, de modo gera al, as inovaçções realizadas estão m mais voltada as para os a atuais client tes –
34%% ‐. Além dissso, 50% do os participan ntes aponta aram que a inovação m mais importa ante para suas empres sas é
aquela que mo odifica, subbstitui ou desenvolve um process so/produto/serviço ex xistente. Coomo induto da
or
inovvação, destacaram‐se dois fatores: a busca por mais pa articipação de mercad do – 31% ‐ e a redução o de
custtos operacio onais – 30%% ‐.
In
novações
In
novações
para o
Internas;
m
mercado
22
internacio
n
nal; 15
Inovações ovações
Ino
para o para os
p
mercado clientes
nacional; uais; 34
atu
29
Nes sse sentido, observou‐se que a ge estão da in ovação em empresas brasileiras ainda é inccipiente no que
tang ge à criação
o de novos produtos ee mercados e acesso ao mercado internacion nal, o que e
exige um mmaior
esfo orço de longo prazo. P Para exempplificar, a pa
ainelista Eliane Bahruth, represen
ntante da F
FINEP, destaacou
que e a carteira d
de projetos
s focados em
m inovaçõe es radicais re
epresenta a
apenas umaa pequena pparcela do t
total
em sua instituição.
2.
Painel I: Eliane Bahruth, Paulo Stark, Oz
zires Silva e Carlo
os Arruda Executivos participantes da quarta e
edição do Seminá
ário
Arru aponto outra pe
uda ou esquisa, rea
alizada pela Fundação Dom Cabr baseada nas empresas que m
a o ral, a mais
obtiiveram suce esso entre os anos de 1973 a 20 006. Os resu ultados, que
e mostraram m que 77% % das maior res e
melhores emp presas desse período não existem mais, lev
m varam à um importa
ma ante questã Por que as
ão:
emp presas entra am em cicloos de falênccia em 30 an nos? Analisando o hist tórico dessaas organizaçções, percebeu‐
se que isso ac
q contecia principalmente porque perdiam o foco no negócio, e a
n assim não conseguiam se
m
renoovar, ou era am absorvid das por outras empres as.
Mas s por que a algumas sob breviveram? ? As empre esas que ho oje são centtenárias, forram capaze es de garantir o
suceesso no pre esente, mas com uma v visão no fut turo. Realiza
aram o quee chamamos s de destruições criadooras,
ou inovações transformad doras. Ozirees Silva, ex‐m
ministro e mmembro curador da FD DC, ressaltoou o importa ante
papel da lidera ança em edu ucar as emppresas para o futuro. ÉÉ preciso desafiar as orrganizações a pensar so obre
os ppróximos ce enários.
São três os ma ais usuais e importante es mecanismos para li idar com o futuro. A eempresa po ode analisar r seu
pressente, tecno ologias, meercado, resuultados e cooncorrentes s, e projetar
r o futuro a partir dess
sa análise; o
olhá‐
lo a partir de análise de tendências e cenário de futur ou tomar decisões a partir de sensores de
a e os ro; s d s
capt tação fracos e fortes do futuro.
Qual a
a principal técnica de a
análise de fu
uturo adota
ada em sua
a
em
mpresa?
30
25
20
15
10
5
0
Resultad
do da enquete de
e uma das votaçõ
ões eletrônicas re
ealizadas durante
e os painéis
3. O primeiro pai inel, “Curto x longo pr
o razo: de res
spostas às necessidades de merc cado à criaç de futu
ção uro”,
iniciiou as discu
ussões sobr re a importâ ância de se preparar p para o futuro. Para Pau ulo Stark, CEO da Siem mens,
as empresas q sobrevi
e que iveram ao ciclo de fallência cons seguiram manter o dn de inova
m na ação dentro da
o
estrrutura corpo orativa, e uttilizaram‐see dos mecan nismos de p percepção d dos horizont tes a longo prazo.
Que estionada so obre como o governo pode ser u m agente d de criação e e educação nesse pens samento pa ara o
futu
uro e induzi ir inovações s, a represeentante da FINEP argumentou que o locus da a inovação se encontr ra na
emp presa. Segundo a asses ssora, a FINEP tem um histórico no processo inovativo, p porém devido ao risco que
as atividades t
a trazem, priincipalment em inov
te vações radic cais, existe certa resttrição. A op
portunidade de
e
negócio é o principal moto or para as innovações n as empresa as. Para Ozir res Silva, pa
ara as empr resas realme ente
conseguirem in novar é preciso ter um m ambiente favorável, ou seja, o a ambiente ex xterno deve e ser propíc cio à
inovvação, onde e todos os a atores têm u uma contrib buição impo ortante no p processo.
Rafa Ramirez professor de Oxfor especiali sta em ant
ael z, rd tecipação do futuro e construçã de cenários,
d e ão
conduziu a pa alestra mag a parti do ideal de que é preciso im
gna ir é maginar os cenários antes que que
s
aconteçam, e c como as po ossibilidades podem s se desenvolver. O plan nejamento d de cenários s pode ser f feito
de diferentes maneiras, m é prec estar at
d mas ciso colha da metodologias Segundo o professo o
tento à esc s. or,
plannejamento é necessár se há uma perspec
rio ctiva de maior complexidade, m mudanças e incertezas no
deteerminado n negócio.
Rafae
el Ramirez, profes
ssor da Universidade de Oxford Beate Schla
ageter, gerente d
de estratégia e te
ecnologia da Siem
mens AG
“Cenários serveem para criar lembranças memor ráveis do futuro. Parte da arte do planejamento de cená ários
é misturar as diferentes percepções e e possibilidaades que sã
ão propostas”, disse Ra amirez.
Paraa debater sobre as ma aiores tendêências tecno ológicas e p
panoramas dos próxim mos anos, o evento con ntou
com a presenç de Beat Schlagete diretora de estraté
m ça te er, a égia e tecno
ologia da S iemens AG, apresenta
ando
“Pic
ctures of the future”, u
uma consag grada meto odologia esttratégica da a Siemens p para a criaç
ção de cenáários
futu
uros, baseada em aná
álise de ten
ndências. Pa a paine
ara elista, essa metodolog torna possível ana
gia alisar
com o ciclo d vida dos produtos irá mudar, como os produtos serão usados no futuro e como se a
mo de s p s erá
introdução de uma nova t tecnologia eem um prod duto. A parrtir destas in
nformações s, a empressa pode anaalisar
o im
mpacto deestas muda anças em seu negóc e alinhar suas te
cio ecnologias e competê ências com as
m
opoortunidades identificad
das. Dos executivos que partic
e ciparam do evento, 12% salientaram uti
o ilizar
meg gatendênciaas como umma ferramen nta de antec cipação de futuro.
Essaa metodologia está senndo aplicada pela prim meira vez no o Brasil, comm o objetivo o de estabeelecer o cen
nário
da cidade do Rio de JJaneiro em 2030, su
m uas demandas por te ecnologia, além das implicaçõe e
es
recoomendaçõe es estratégic
cas para os diversos seetores.
4. Paulo Franklin esteve preesente em outro paine apresentando como é feito o p
o el o planejamen de cená
nto ários
dentro da Emb braer. O pro ocesso de gestão da in ovação na empresa oc corre de forrma interat
tiva, dialoga
ando
comm diversas á áreas. São uutilizadas, de maneira sistemática a, várias ferramentas d de inteligência compet titiva
paraa identificar
r o que o mmercado irá d demandar, o que será ofertado, e e o que a Emmbraer deve e ofertar em
m 25
ano A partir deste proc
os. cesso, a de
emanda par o futuro é estabele
ra o ecida de fo
orma muito clara, e assim
o
verifica‐se o q
que a emp presa pode oferecer para que conjuntam
e mente seja definida a estratégia de
a a
deseenvolvimen nto dos proodutos e ser rviços. Paullo Franklin destacou qque esse tippo de dinâmmica, que já á faz
partte da culturra da empre esa, gerou pprodutos qu ue originaraam muito su ucesso: aviõões que lide
eram o seto or de
avia
ação regiona al e executiva.
Quaando se te os mec
em canismos corretos, é possível antecipar os eventos antes dos concorren
a o s ntes,
aummentando a competiti
a ividade diante de um maior gama de aç
ma ções a sere tomada mediante os
em as e
dive
ersos cenári ios.
Christ
tian Folz, Erico Eb
beling e Vladimir Barroso, associad
dos CRI. Um dos
s momentos de votação eletrônica
a
É po
ossível sabe er muito sobre o futuro utilizando o‐se das me etodologias que permi tem identif ficá‐lo, segu
undo
Fabio Gandour cientista‐
r, ‐chefe da IB A pros pecção do futuro é ne
BM. ecessária p ara saberm como a
mos atuar
sobre ele, e intterferir se fo
or preciso, p para garant
tir a sobrevi
ivência nos possíveis ce enários.
Afin que fut
nal, turo esperaamos (ou estamos criiando)? E como nossa empresa se prepa
e c as as aram para ele?
Respondendo a essa per rgunta no último pain Beate Schlageter apresentou o futuro que a Siem
ú nel, S u mens
espe para as megacida
era ades utilizaando a mettodologia do “Pictures of the fu
d uture” e Douglas Ribe eiro,
Marrketing Lead der da Dow w Agro Scien nces, apreseentou o que sua empr resa espera do futuro no agroneg gócio
munndial, a par da anál de meg
rtir lise gatendência De acor com os palestrant e painelistas do di o
as. rdo tes ia,
futu é const
uro truído a paartir do hoj com açõ factíveis. É impor
je, ões rtante cont templar o longo prazo na
l o
estr
ratégia da o organização se quiserm mos inovar d
de maneira radical. Não há outra saída. O fut turo precisaa ser
ante
ecipado e o construi
ou ido, e prec da inte
cisa erferência da empresa para que ele seja fa
d avorável ao seu
negócio.
O Seminário Rumos da Innovação foi coberto emm tempo reeal pela Funndação Dom
m Cabral, que registrou os
prin
ncipais mom
mentos em suas red
m des sociais Entre as postagen foi ao ar uma twitcam, vídeo
s. s ns, t
com
mpartilhado pelo Twitte
er, com o pr
rofessor An
nderson Rosssi, da Fundação Dom C
Cabral.
5.
O ev
vento foi um
ma iniciativa do Centroo de Referênncia em Ino
ovação da Fundação Do
om Cabral, e contou co
om o
patr
rocínio da V
Vale, Dow e Oi, e apoio
o da Anpei e
e Open Innoovation Center.
Patrocínio:
Apoio:
as associadas ao Centro de Referência em Inovação N
Empresa Nacional