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Trauma da coluna cervical
1. Lesões traumáticas da Coluna
cervical
Hospital metropolitano Sarandi
Residência de Ortopedia e Traumatologia
R1: EWERTON CARDOSO GUIZARDI
2. Introdução
Deve ser suspeitada em qualquer individuo com dor cervical
após trauma.
Manejo inicial segue o protocolo do suporte avançado de vida
no trauma.
Distribuição etária bimodal 1º entre 15 e 24 anos e 2º >55
anos.
Cervical superior – maior ocorrência de FT – lesões medulares
são menos comuns
Cervical inferior – lesões medulares são mais comuns (>
diâmetro canal vertebral)
3. Introdução
Na região subaxial - 40% lesões C6 ou C7
Mortalidade 2,5%
Causas mais comuns
Acidentes automobilísticos
Mergulho em água rasa
Atividades esportivas
Queda da própria altura
4. Introdução
Formado por 7 vértebras (C1 a
C7)
C1 e C2 são configuradas para
movimentação em flexão,
extensão e rotação
Cervical alta
60% rotação plano axial
40% flexoextensão
45% movimento global
5.
6. Fratura e Luxação da Coluna
Cervical Alta
Unidade cervicocrânio
Osso occipital
2 primeiras vértebras cervicais (C1-C2)
Côndilos occipitais (parte lateral osso occipital)
Basilar (anteriormente)
Laterais ou condilares
Escamosa (posteriormente)
7. Fratura e Luxação da Coluna
Cervical Alta
Serão analisadas individualmente
Fraturas do côndilo occipital
Luxações atlanto-occipital (C1-C2)
Fraturas do atlas
Luxação atlantoaxial
Fratura do odontoide
Espondilolistese traumática doÁxis.
8. Fratura do Côndilo Occipital
Raras
1ª descrição por Bell (1817)
Dvorak e Panjabi (1987) – anatomia funcional dos
ligamentos alares
Anderson e Montesano (1988) – classificação
Diagnóstico difícil
Bom prognóstico – tto conservador
9. Fratura do Côndilo Occipital
Classificação Anderson e
Montesano
I: fratura impactada do CO.
Sem ou com mínimo desvio
II: a ft do CO é parte da ft da
base do crânio, com traço em
direção ao FM
III: ft-avulsão do CO pelo
ligamento alar – instabilidade
potencial
10. Fratura do Côndilo Occipital
Quadro clínico
Dor face posterior do pescoço
Espasmos musculatura paravertebral cervical
Raramente paralisia dos pares de nervos cranianos (IX, X, XI)
Diagnóstico
TC com reconstrução sagital e coronal
11. Fratura do Côndilo Occipital
Tratamento
Conservador com bom
prognóstico
Colar tipo Philadelphia (tipos I e
II)
Halogesso/Gesso Minerva (tipo
III)
Pares cranianos –
corticoide(controverso) +
imobilização
12. Luxação Atlanto-occipital
Raras
Pouco diagnosticadas
Relação entre o odontoide e o basion
Basion/odontoide e basion/axial (< 12mm)
Linha Wackenheim
Índice de Powers (< 1)
16. Fraturas e Luxações C1 e C2
ATLAS
Atlas – 2% de todas as fraturas da coluna vertebral
Mecanismo – compressão axial (vertical), com ruptura dos
arcos anterior e posterior e afastamento das massas laterais
(ft Jefferson)
Ruptura do ligamento transverso
17. Fraturas e Luxações C1 e C2
FT Atlas – Classificação Levine e
Edwards
Tipo 1: ft processo transverso
Tipo II: ft arco posterior
Tipo III: ft massa lateral
Tipo IV: ft arco anterior
Tipo V: ft de explosão ou de Jefferson
OBS: tipo III, IV e V (instáveis)
18. Fraturas e Luxações C1 e C2
Tratamento
Tipo I e II: Conservador com colar cervical por 6 semanas
Tipo III: Conservador + Tração + Halogesso
Tipo IV: Conservador/Cirúrgico (ft odontoide + desvio)
Tipo V ou de Jefferson:
Tração + imobilização por 4 meses (sem ruptura ligamento)
Artrodese occipitocervical imediata (com ruptura ligamento)
21. Luxação Atlantoaxial
Adultos em decorrência de traumatismos
Crianças (quadros infecciosos/virais) – autolimitados
Quadro clínico
Dor cervical
Torcicolo com flexão do pescoço para um lado e rotação da cabeça para o
lado oposto
Intervalo atlanto-odontoide (<3mm- adultos) (<5 mm-crianças)
24. Luxação Atlantoaxial
Tratamento
Crianças: analgésicos e anti-inflamatórios + imobilização
cervical
Adultos: tração mentoniana ou com halo craniano
Artrodese: luxações traumáticas
25. Fraturas do Odontoide
9-15% fraturas cervicais
Mais comum acima dos 70 anos
Traumatismos baixa energia = quedas
Traumatismos alta energia = acidentes
Associados a movimentos de flexoextensão
exagerados
27. Fraturas do Odontoide
Tratamento
Conservador: órtese externa, OCT ou halo-colete
Cirúrgico: parafuso interfragmentário por via anterior
28.
29. Espondilolistese Traumática
do Áxis
2ª forma mais comum de fratura de C2(38%)
Fratura do enforcado
Causa principal = Acidente automobilístico
Diagnóstico = Radiografia simples
31. Espondilolistese Traumática
do Áxis
Tratamento
Tipo I: a maioria com colar cervical
Tipo II: tração + halo-colete
Tipo IIa: sem tração + halo-colete
Tipo III: cirúrgico (artrodese C1-C2/C1-C3/C2-C3)
32. Fraturas da Coluna Cervical
Baixa
Sistema de Pontuação da Classificação de Lesão Subaxial (SLIC)
Morfologia
Situação do complexo discoligamentar
Estado neurológico
Pontuação
< 4 = tratamento conservador
4 = tratamento conservador x cirúrgico
> 4 = tratamento cirúrgico
33.
34. Fraturas da Coluna Cervical
Baixa
Classificação AO
Morfologia
Lesão facetária
Estado neurológico
Modificadores específicos
35. Morfologia
Tipo A (lesão por compressão)
A0: sem fratura ou fratura mínima
A1: fratura por compressão envolvendo
uma única placa terminal sem envolver a
parede posterior
A2: split coronal envolvendo as duas
placas, mas não a parede posterior
A3: explosão envolvendo uma única placa
terminal
A4: explosão ou split sagital envolvendo as
duas placas
36. Morfologia
Tipo B (lesões de banda de tensão)
B1: lesão óssea da banda de
tensão posterior
B2: lesão completa
capsuloligamentar posterior e de
estruturas ósseas
B3: lesão da banda de tensão
anterior
37. Morfologia
Tipo C (lesão de translação em
qualquer eixo)
Inclui lesões com deslocamento ou
translação de um corpo vertebral
em relação ao outro em qualquer
direção
38. Lesão Facetária
F1: fratura facetária sem desvio.
Fragmento inferior a 1 cm, menos de
40% da massa
F2: fratura facetária com desvio ou
fragmento superior a 1 cm, mais de
40% da massa
F3: massa lateral flutuante – fratura do
pedículo e da lâmina
F4: subluxação ou luxação facetária
39. Estado Neurológico
N0: sem déficit
N1: déficit transitório resolvido em 24 horas
N2: radiculopatia
N3: lesão medular incompleta
N4: lesão medular completa
NX: pcte sem condições de exame físico
40. Modificadores Específicos
M1: lesão do CLP sem rotura completa
M2: herniação discal
M3: doença osteometabólica que causa rigidez
M4: sinais de lesão da artéria vertebral
41. Tratamento
Exigem tratamento de urgência
Lesão medular = medidas imediatas
Estabilização precoce = melhores chances de
recuperação
Voltar as formas e dimensões normais =
descompressão medular
42. Tratamento
Tração com halo craniano inicial com 4-8 kg, após 2,3 kg de
15-30 min até redução, controle radiológico
Cirúrgico
Anterior
Posterior
Dupla via
Uso de Cages/placas anteriores/parafusos de massa lateral
posterior
43.
44.
45. Referências
Rockwood e Green – Fraturas em Adultos - 8ª edição
Sizínio – Ortopedia e Traumatologia-Princípios e
Prática - 5ª edição