SlideShare a Scribd company logo
1 of 86
Download to read offline
Artigo Científico
Ano Letivo 2015/2016
Disciplina de Estágio
Qual é a influência que o marketing digital tem na
divulgação e atração de clientes nas PME em Portugal?
Docente: Prof. Dr. João Paulo Peixoto
Aluna: Diana Ferreira
Instituto de Estudos Superiores Financeiros e Fiscais
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
2
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
3
Índice
1. Resumo.......................................................................................................... 6
2. Abstract .......................................................................................................... 7
3. Capítulo 1 – Introdução .................................................................................. 8
4. Capítulo 2 – Revisão Teórica ....................................................................... 10
5. Capítulo 3 – Análise Empírica ...................................................................... 16
a) Análise do Problema .............................................................................. 16
b) Dados..................................................................................................... 18
c) Metodologia............................................................................................ 19
d) Hipóteses................................................................................................ 21
e) Modelo de Tratamento de Dados ........................................................... 24
6. Capítulo 4 – Resultados ............................................................................... 26
7. Capítulo 5 – Conclusões .............................................................................. 33
8. Capítulo 6 – Limitações e Investigação Futura............................................. 38
9. Capítulo 7 – Implicações na Gestão Empresarial......................................... 40
10. Agradecimentos ......................................................................................... 42
11. Referências ................................................................................................ 43
12. Anexos ...................................................................................................... 47
Apêndice 1: Resumo Executivo........................................................................ 62
Apêndice 2: Revisão de Literatura ................................................................... 65
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
4
Índice de Figuras
Ilustração 1: Objetivos Marketing Digital ......................................................... 17
Ilustração 2: Caracterização da amostra - idade dos inquiridos ...................... 18
Ilustração 3: Evolução do Investimento no Marketing Tradicional face ao
Marketing Digital .............................................................................................. 24
Ilustração 4: Organograma do Tratamento dos Dados..................................... 25
Ilustração 5: A Internet .................................................................................... 66
Ilustração 6: Ciclo de vida do mercado ............................................................ 69
Ilustração 7: Os 4 C’s do Marketing Digital ...................................................... 75
Ilustração 8: Redes Sociais ............................................................................. 77
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
5
Índice de Gráficos
Gráfico 1: Caracterização da amostra - idade dos inquiridos........................... 18
Gráfico 2: Caracterização da amostra – género dos inquiridos........................ 18
Gráfico 3: Caraterização da amostra – Escolaridade....................................... 19
Gráfico 4: Q4- Percentagem de indivíduos que utilizam a Internet assiduamente
......................................................................................................................... 26
Gráfico 5: Q6- Motivos de utilização da internet............................................... 27
Gráfico 6: Q7: Percentagem de indivíduos que utilizam a internet para
pesquisar informação sobre uma empresa ...................................................... 27
Gráfico 7: Q8 – Percentagem de indivíduos que acham vantajoso uma empresa
ter site............................................................................................................... 28
Gráfico 8: Q9 – Percentagem de indivíduos que visitam uma empresa pelo seu
site apelativo .................................................................................................... 28
Gráfico 9: Q11 - Percentagem de indivíduos que visitariam uma empresa após
a visita online.................................................................................................... 29
Gráfico 10: Q12 - Percentagem de indivíduos que possuem redes sociais .... 29
Gráfico 11: Percentagem de Redes Sociais Utilizadas .................................... 30
Gráfico 12: Q14 – Motivos de utilização das Redes Sociais ............................ 30
Gráfico 13: Q15 – Percentagem de utilização das Redes Sociais para pesquisa
de informação sobre empresas ........................................................................ 31
Gráfico 14: Q16 – Percentagem de utilização das Redes Sociais para
divulgação ........................................................................................................ 31
Gráfico 15: Q17 – Percentagem de importância de uma empresa ter Redes
Sociais.............................................................................................................. 32
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
6
1. Resumo
Desde o aparecimento da internet que o mundo sofreu uma grande
alteração na forma como as pessoas comunicam entre si. A agilidade e a
rapidez, características deste recurso, também viabilizaram o aparecimento de
uma nova modalidade de comercialização – o marketing digital. Atualmente,
torna-se crucial a presença das empresas neste meio pois através da internet,
poderão formar um poderoso canal de vendas e informação obtendo um
alcance geográfico ampliado para divulgar e promover os seus negócios e
produtos em qualquer parte do mundo.
Assim e efetuando uma análise geral na capacidade de divulgação de
algumas PME, verificou-se que as mesmas não possuem um Website e Redes
Socias para se poderem propagar num mundo que é cada vez mais digital.
Deste modo, surgiu a necessidade de estudar as influências que este tipo de
marketing digital tem no meio empresarial de modo a demonstrar que as
mesmas têm que estar presentes neste novo conceito de marketing. Para tal,
recorreu-se a uma construção de um questionário para perceber junto dos
consumidores as suas opiniões acerca deste assunto. A amostra foi recolhida
entre os meses de outubro e dezembro de 2015, tendo sido obtido um total de
50 respostas válidas, sendo depois analisadas através da construção de
tabelas no GoogleForms e em Excel.
Todas as hipóteses que sustentavam este estudo foram confirmadas,
reconhecendo-se que as Redes Sociais e os Websites aumentam mesmo a
notoriedade da empresa, sendo uma janela para o negócio da mesma, portanto
uma forma indispensável de divulgação e de captação de clientes.
Palavras- Chave: Marketing Digital, Redes Sociais, Websites, Divulgação
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
7
2. Abstract
Since the advent of the Internet the world has undergone a major change
in the way people communicate with each other. Agility and speed,
characteristics of this resource, also made possible the emergence of a new
marketing mode - digital marketing. Currently, it is crucial the presence of
companies in this medium as over the internet, can form a powerful sales and
information channel getting a geographic reach expanded to publicize and
promote their business and products anywhere in the world.
So and making a general analysis on the dissemination capacity of some
PME, it was found that they do not have a website and social networks to be
able to propagate a world that is increasingly digital. Thus, the need to study the
influences that this type of digital marketing has in the business environment in
order to demonstrate that they have to be present in this new marketing
concept. For this, we used a construction of a questionnaire to see to
consumers their opinions on this matter. The sample was collected between
October and December 2015, having obtained a total of 50 valid responses,
and then analyzed by building tables in Google Forms and Excel.
All hypotheses that supported this study were confirmed, recognizing that
social networks and websites even increase the reputation of the company, with
a window to the business the same, thus an indispensable form of disclosure
and client acquisition.
Key-Words: Digital Marketing, Social Networks, Websites, Disclosure
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
8
3. Capítulo 1 – Introdução
“Conheça o inimigo e a si mesmo e você obterá a vitória sem qualquer perigo,
conheça o terreno e as condições da natureza, e você será sempre vitorioso”
(Tzu, 1995)
Com o fenómeno da globalização e num mundo cada vez mais
tecnológico, o meio empresarial necessita de se adaptar a estas novas
tendências, munindo-se de ferramentas capazes e eficazes de atrair novos
consumidores para que a empresa possa evoluir nos seus negócios. Assim,
através da internet qualquer pessoa tem acesso fácil e rápido a tudo sem sair
do conforto de sua casa, bastando-lhe um click para chegar a qualquer
empresa ou produto/serviço. Surge então um novo caminho- o Marketing
Digital. O Marketing Digital alia as ações do marketing ao mundo digital, ou
seja, adequa a estratégia a delinear para criar valor ao consumidor através das
novas tecnologias. Atualmente, existem diversas ferramentas de baixo custo
que a empresa pode utilizar, entre elas estão os Websites e as Redes Sociais.
Um Website é uma porta aberta para o conhecimento da empresa ou
produto/serviço. Hoje em dia, uma empresa tem que possuir uma estrutura
destas de uma forma dinâmica e atrativa para que o utilizador se torne num
consumidor e, por sua vez, o consumidor se torne num cliente fiel.
As Redes Sociais online são outra das ferramentas “essenciais” para o
mundo atual. Quase toda a gente possui algum tipo de rede social. Estas
redes, além de aproximarem as pessoas, são uma boa fonte de divulgação.
Ao analisar-se as estratégias de marketing digital em algumas
empresas, verificou-se que existem deficiências na área. Aliás, a maioria das
empresas possui uma página de apresentação ou uma página numa
determinada rede social com um fraco desenvolvimento. Detetou-se ainda que
existem algumas organizações que não têm um Website nem estão em
nenhuma rede social.
Assim, surge a oportunidade de realizar um estudo sobre as influências
que este género de marketing digital possui nas empresas de modo a verificar
se será importante para uma determinada organização apostar nesta área.
Com isto, surgem as seguintes teses que se pretendem comprovar: Qual é a
influência que o marketing digital tem na divulgação e atração de clientes
das PME em Portugal?” e se “Será vantajoso para uma PME possuir um
site ou uma rede social em Portugal?”.
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
9
Esta análise será feita através da realização de um questionário online
colocado no facebook e enviado por email existindo, posteriormente,
tratamento e análise dos dados recolhidos.
Cada vez mais, uma empresa que é dotada de tecnologia e ferramenta
mais avançada que os seus concorrentes, é uma empresa líder no seu
mercado. Este estudo pretende exatamente isso, aliar as novas tecnologias a
um futuro promissor para as empresas. Para tal, o artigo apoiar-se-á ainda
sobre alguns estudos já realizados por outros autores, onde os mesmos
verificam que este conceito novo de marketing, traça um caminho muito mais
vantajoso para a empresa, quer a nível económico-financeiro, quer a nível
relacional.
Os objetivos principais passam por demonstrar que as empresas devem
aliar a sua divulgação aos meios digitais, uma vez que estes possuem menos
custos agregados e chegam mais rapidamente ao target que este pretende
atingir.
As hipóteses a serem levantadas pretendem evidenciar se as Redes
Sociais e os Websites aumentam a notoriedade das organizações e se a
divulgação via marketing digital é preferível pelos utilizadores face ao marketing
tradicional.
Este artigo está ainda dividido em sete capítulos, sendo um deles a
Introdução aqui apresentada. Os restantes passam por:
 Capítulo 2, “Revisão Teórica”: são apresentados alguns trabalhos
de outros autores que analisaram situações semelhantes, de
modo a impulsionar e enriquecer este artigo.
 Capítulo 3, “Analise Empírica”: afigura-se o problema, analisa-se
os dados, formula-se as hipóteses e por fim identifica-se o modelo
de tratamento dos dados recolhidos.
 Capítulo 4, “Resultados: depara-se com os resultados do
questionário, assim como verifica-se uma análise qualitativa dos
mesmos.
 Capítulo 5, “Conclusões: apresenta-se as principais conclusões
do trabalho que foi desenvolvido, assim como faz-se uma
comparação com os trabalhos estudados na Revisão Teórica.
 Capítulo 6, “Limitações e Investigações Futura”: demonstra-se as
limitações existentes e as linhas de investigação para
desenvolvimentos posteriores.
 Capítulo 7, “Implicações na Gestão Empresarial”: sintetiza-se um
conjunto de efeitos e benefícios relacionados que o estudo do
artigo poderá trazer para as organizações.
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
10
4. Capítulo 2 – Revisão Teórica
“Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.”
Lavoisier
Neste capítulo demonstra-se os autores e textos mais importantes que
serviram de base de apoio ao estudo, sendo a linha de confronto para puder
completar o trabalho realizado.
As influências das Redes Sociais e dos Websites no meio empresarial é
uma questão que se encontra há muito discutida, num mundo que se vê cada
vez mais tecnológico. O baixo custo associado e a rápida influência deste
género de marketing digital leva a que, cada vez mais, as empresas
necessitem de as utilizar para puder captar novos clientes e satisfazer os já
existentes, sem trazer custos elevados na sua utilização.
Estudo 1
O primeiro apoio surge no estudo análogo da autora Joana Maria
Monteiro Pereira que realizou um análise sobre “A Influência do Marketing de
Redes Sociais no Relacionamento” para a sua Dissertação de Mestrado no
Instituto de Contabilidade e Administração do Porto (2014)1
. O principal objetivo
da autora consistia em estudar a presença das empresas nacionais nas redes
sociais mais conhecidas (Facebook, Twitter, YouTube, Pinterest, Instagram e
Google+).
Utilizou para o seu estudo o método quantitativo, servindo-se de dados
publicados na “Revista Exame- 500 Maiores & Melhores” empresas nacionais
do ano de 2012. Esta base possui uma lista das 500 maiores empresas não
financeiras portuguesas, analisando as suas vendas líquidas através do
Informa D&B Portugal, excluindo as empresas que não confirmaram o seu valor
líquido das vendas através do balanço e demonstração de resultados. Assim, a
autora elaborou uma listagem com o Nome da Empresa, Sede, Sector,
Controlo Acionista, Vendas de 2011 e Nº de empregados. Nos indicadores de
redes sociais, identificou o Google+, Facebook, Twitter, Youtube, Pinterest,
Instagram e o Website como os principais a serem analisados recolhendo a
informação através da pesquisa da empresa no Google, efetuando depois
correlação entre as variáveis. Informa ainda que a recolha desses dados foi
1
Consultado em (http://recipp.ipp.pt/bitstream/10400.22/5062/1/DM_Joana_Pereira_2014.pdf)
a 24/10/2015
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
11
feita entre 05 de agosto e 08 de outubro de 2013. O tratamento de dados foi
feito no programa IBM SPSS Statistics 21.
Com este estudo, a autora concluiu o seguinte:
 As redes sociais são um lugar onde as pessoas se encontram para
partilhar interesses comuns;
 No meio empresarial, as redes sociais apresentam um desafio e uma
oportunidade, pois são uma fonte de informação, permitindo aos
utilizadores interagir com as marcas;
 As empresas, na sua maioria, possuem Website;
 Das 500 empresas analisadas, 33 têm Google+, 170 Facebook, 78 têm
Twitter, 101 possuem canal no YouTube e 327 ainda não se encontram
inscritas em nada levando a crer que ainda não estão consciencializadas
no potencial que estas ferramentas permitem.
 Na relação Website - Redes Sociais, as empresas ainda não olham com
bons olhos para as redes sociais ao invés do site prevendo-se que isto
resulte da fraca atividade e dinamismo que as mesmas colocam nas
redes não atraindo o utilizador para a sua visualização.
Este estudo assemelha-se ao que foi efetuado nos pontos em que as
Redes Sociais e os Websites são muito importantes para dar a conhecer a
empresa aos utilizadores, aproveitando a interação que daí possa advir, além
de possuírem menos custos. As empresas devem ainda ser dinâmicas e
participarem nestes conceitos para chegarem rapidamente ao utilizador e obter
resposta imediata. Os dados utilizados são diferentes pois o estudo que está a
ser analisado, verifica a vertente do utilizador e a autora em questão analisa a
vertente empresarial, além do questionário ser de base diferente pois a autora
retrata uma base já preenchida e o estudo que se encontra neste artigo é de
preenchimento de questionário à base de inquéritos diretos.
Estudo 2
Na análise do segundo estudo, através do autor Nuno Gonçalo
Henriques da Rosa que realiza uma Dissertação de mestrado no Instituto
Superior de Economia e Gestão, intitulada de “O impacto das redes sociais no
marketing: perspectiva portuguesa” (2010)2
. Para a realização do seu estudo, o
autor levantou algumas hipóteses que pretende testar, nomeadamente:
2
Consultado em (http://www.repository.utl.pt/bitstream/10400.5/2443/1/Main.pdf) a 24/10/2015
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
12
 “H1 – Os inquiridos, enquanto utilizadores de Redes Sociais, são
influenciados pelo acompanhamento das marcas e isso provoca efeitos
na decisão de compra.
 H2 – O Word of mouth dos amigos é a principal razão para
acompanhamento das marcas.
 H3 – Grande parte dos inquiridos, enquanto utilizadores de Redes
Sociais, não tem directrizes (ou não as sabe) sobre a utilização de
Redes Sociais em ambiente laboral.
 H4 – As experiências (positivas ou negativas) com as
marcas/produtos/serviços, influencia a compra dos produtos”. 2
Para tal, recorreu a uma análise quantitativa de dados, numa amostra
não aleatória através de um questionário online e o motor utilizado foi o
eSurveyPro, num total de 380 respostas. Deste estudo o autor concluiu os
seguintes pontos principais:
 A maioria dos inquiridos são mulheres jovens, com habilitações
superiores.
 Na sua maioria, são utilizadoras do Facebook, acedendo ao mesmo
diariamente, em casa e com um tempo de permanência,
maioritariamente até uma hora.
 Utilizam esta rede social para troca de mensagens e estabelecer
contatos profissionais.
Este estudo assemelha-se, em algumas situações, à análise estudada,
uma vez que possui dados que também são considerados no presente artigo,
tais como a utilização das redes sociais e o motivo pelo qual as utiliza, levando
à ótica da importância da utilização das redes nas empresas. Também foi
utilizado um inquérito tipo questionário online direto.
Estudo 3
O terceiro estudo analisado foi realizado no âmbito de uma Dissertação
de Mestrado na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas na Universidade
Nova de Lisboa, pela autora Thays Magnólia Silva Nunes, com o título de “O
Comportamento do Consumidor Influenciado por Redes Sociais. Um estudo de
Caso das Empresas “O Boticário” e “Kiko Make Up Milano”” (2014)3
.
3
Consultado em
(http://run.unl.pt/bitstream/10362/14529/1/o_comportamento_do_consumidor_influenciado_por
_redes_sociais.pdf) a 24/10/2015
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
13
Para a realização deste estudo, a autora identifica algumas questões
que tenciona responder com este estudo, nomeadamente: “As práticas de
marketing na internet influenciam de alguma forma o comportamento das
pessoas em comprar um produto e/ou simpatizar com uma determinada
marca? Caso essa influência se confirme, até que ponto ela se dá? Qual é a
importância que as empresas dão para vender a sua imagem e também os
seus produtos por meio das redes sociais? Qual a importância que as pessoas
dão para essas práticas das empresas?”. Para ajuda no seu estudo, a autora
recolhe dados através de um inquérito tipo questionário online do Google Drive
e do Facebook bem como entrevistas pessoais e via email, desde janeiro a
abril de 2014. Foram efetuadas 101 respostas na primeira e 10 na segunda.
Através deste estudo, a autora pôde concluir as seguintes situações
mais importantes:
 O Facebook é a rede mais utilizada, onde os consumidores ultrapassam
a barreira da falta de informação nas páginas das empresas.
 As empresas conseguem utilizar o Facebook para verificar a sua
popularidade e monitorizar o público e as suas preferências;
 Os consumidores moldam as suas opiniões, ou sejam, são influenciados
com as técnicas de marketing que a empresa consegue fazer neste tipo
de plataforma.
Este estudo demonstra claramente que é muito importante que as
empresas atualmente possuam este género de marketing digital, pois
conseguem rapidamente saber a opinião dos mesmos sobre qualquer assunto.
Esta análise possui áreas semelhantes ao estudo que se pretende efetuar pois
também foram verificadas que as redes sociais importantes para os
utilizadores. Também foi desenvolvido uma pesquisa de dados através de
questionários tipo inquéritos.
Estudo 4
O quarto estudo que foi analisado, foi um artigo científico realizado no
Instituto de Estudos Superiores Financeiros e Fiscais, cujo autor é Pedro
Fernandes. Este artigo tinha como base de estudo, o título “O Facebook tem ou
não influência na fidelização de clientes (2014)”. O autor defendia que como
atualmente existe uma adesão cada vez maior a este tipo de Rede Social onde
a mesma proporciona um vasto leque de públicos-alvo tendo ainda a
possibilidade de a empresa interagir com o utilizador, este decidiu realizar uma
análise para verificar se seria vantajoso para a empresa Ancestra possuir este
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
14
tipo de marketing digital na sua gestão. Os principais objetivos que o autor
pretendia abarcar passam por:
 “Caracterizar e demonstrar a evolução da função de marketing nas
empresas passado do marketing tradicional para o marketing relacional.
 Demonstrar a importância do relacionamento através das redes sociais,
nomeadamente do Facebook.
 Caraterizar o comportamento do consumidor acerca da sua interação
com páginas de Facebook de marcas, empresas ou organizações.
 Averiguar se a presença no Facebook contribui para o aumento da
notoriedade das marcas presentes.
 Averiguar se o Facebook serve para canal de contacto com os clientes
para que estes possam comunicar a sua satisfação ou insatisfação e se
esta pode servir como canal de fidelização.
 Averiguar a apetência dos consumidores para efetuarem compras nas
páginas do Facebook da marca.” 4
Para tal, o autor realizou um questionário com 19 perguntas, onde na
primeira parte do mesmo constavam perguntas de caráter representativo da
amostra e na segunda parte eram perguntas relacionadas com o objeto em
estudo. O questionário foi produzido na plataforma GoogleDocs e colocado
num link da empresa Ancestra (Canal Superior) tendo obtido 91 respostas
entre os meses de fevereiro e março de 2014. Além disso o autor retrata que
recorreu a pesquisa de variados trabalhos relativos ao tema. Realizou ainda um
pré-teste antes da colocação definitiva do questionário final para averiguação
de possíveis erros ou falhas. Alterou então a escala de medição nas perguntas
de 5 para 4 valores pois muitas respostas encontravam-se no ponto médio não
podendo com isso retirar conclusões mais eficientes. Alterou também o aspeto
do questionário para o inquirido não achar tão enfadonho.
Para o trabalho foram levantadas as seguintes hipóteses:
 “H1 – O Facebook é a rede mais utilizada pelos consumidores da
empresa Ancestra?
 H2 - Poderá o Facebook servir para que os clientes obtenham
informações das marcas e respetivos produtos/serviços?
 H3 – O Facebook aumenta a notoriedade das marcas?
 H4 – O Facebook aumenta a fidelização dos utilizadores?
 H5 – O Facebook poderá servir como canal de vendas?”5
4
Consultado em
(https://ensino1516.iesf.pt/2SEN/artigoscientificosanosanteriores/Art%20Cient.pdf) a
31/01/2016
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
15
Todas as hipóteses que o autor pretendeu responder foram confirmadas.
Assim, o autor conclui então que o Facebook é a rede mais utilizada pelos
internautas e que os mesmos recorrem a ela para pesquisar informações
sobre produtos, comentam e influenciam os outros sobre as suas escolhas e
existem uma grande potencialidade nesta rede social para um canal de venda.
Este estudo vai de encontro a alguns aspetos com o que se pretende
aqui analisar pois também foi efetuado um questionário no GoogleDocs e
colocado à disposição no Facebook e email, sendo a metodologia do autor aqui
descrito muito semelhante à do estudo aqui retratado. Além disto, uma parte do
estudo passa também pelo mesmo que o do autor, provar que as Redes
Sociais são uma mais-valia para as empresas e que estas devem apostar
bastante neste tipo de marketing digital.
Os resultados obtidos pelos diferentes autores irão depois ser
comparados com a análise que este estudo retrata de modo a enriquecer a
área científica em estudo.
5
Consultado em
(https://ensino1516.iesf.pt/2SEN/artigoscientificosanosanteriores/Art%20Cient.pdf) a
31/01/2016
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
16
5. Capítulo 3 – Análise Empírica
a) Análise do Problema
Dada a conjuntura económica que o país atravessa e o avanço alargado
das novas tecnologias, a ideia de estudar as influências que o meio digital tem
nas empresas e concretamente nas PME, atualmente, foi crescendo.
Esta problemática surgiu pois existem ainda muitas micro, pequenas e
médias empresas que não têm um site ou, se o têm, não é um site apelativo,
onde o utilizador pode, sem sair do conforto de sua casa, pesquisar informação
sobre um determinado produto/serviço, resultando assim na perda de um
cliente futuro, já que o consumidor que hoje encontramos é um consumidor
atento, que procura informação antes mesmo de sair de casa para ir a uma
determinada empresa (Anexos 1 e 2). Assim, de acordo com Malhotra, N.
(2001)6
, a definição do problema é a parte mais importante na elaboração de
qualquer estudo que se realize, por forma a obter uma pesquisa mais
adequada.
Num país em que das 1.119.447 empresas existentes em 2013,
1.118.427 eram PME, ou seja 99,91%7
(Anexo 3), muitas delas são empresas
em nome individual (756.1618
(Anexo 4), significando que Portugal possui, na
sua maioria, empresas pequenas em que muitas delas são atividades
familiares que vão passando de geração em geração. Normalmente, nestas
atividades não existe um bom plano de gestão em formato papel ou digital uma
vez que, muitas das coisas são feitas pelo “bate-papo” como o pai ou o avô
faziam, ou então quem está a coordenar estas empresas possui fracos
conhecimentos a nível de gestão. Em relação à sua capacidade financeira, na
generalidade das mesmas, estas não têm grande capacidade económica para
puder contratar um bom gestor que a ajude a alavancar-se e a evoluir segundo
as exigências do mercado atual ou simplesmente não querem adaptar-se
devido ao desconhecimento ou à falta de informação sobre determinados
assuntos.
Assim, surge a questão: “Qual é a influência que o marketing digital
tem na divulgação e atração de clientes das PME em Portugal?”. Esta é a
6
Consultado em (MALHOTRA, Naresh K. (2001). Pesquisa de Marketing: uma abordagem
aplicada. Porto Alegre: Editora Bookman)
7
Consultado em (https://www.pordata.pt/Portugal/Empresas+total+e+por+dimens%C3%A3o-
2857) a 20/12/2015
8
Consultado em
(https://www.pordata.pt/Portugal/Empresas+total+e+por+forma+jur%C3%ADdica-2855) a
20/12/2015
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
17
Atrair Visitas
Transformar Visitas
em Consumidores
Transformar
Consumidores em
Clientes Fidelizados
pergunta principal que o estudo vai responder. No entanto e como o marketing
digital envolve muitas áreas, debruçar-me-ei apenas nas redes sociais e nos
sites online. Assim, surge outra subtese que ajudará a provar a principal: “Será
vantajoso para uma PME possuir um site ou uma rede social em
Portugal?”.
Importa ainda ressalvar os objetivos que este estudo pretende abarcar,
são eles:
 Demonstrar a evolução da globalização em Portugal;
 Comprovar o desenvolvimento cada vez maior das novas tecnologias e
da utilização da internet;
 Confirmar que o marketing digital está a ganhar cada vez mais território
ao marketing tradicional;
 Verificar qual é a influência que o marketing digital tem nas PME em
Portugal;
 Averiguar se os sites contribuem para o aumento da notoriedade das
empresas, traduzindo-se num aumento de visitas presenciais;
 Investigar se as redes sociais online contribuem para a divulgação das
empresas e com isso se existe aumento das suas vendas;
Esquematicamente, os objetivos do Marketing Digital, aliado aos
objetivos deste estudo passam por:
Ilustração 1: Objetivos Marketing Digital (Fonte: Própria)
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
18
b) Dados
Como o interesse deste estudo é o de demonstrar que as empresas
necessitam de se adaptar às novas tecnologias e aos novos conceitos de
marketing de modo a conseguir atingir um maior e mais abrangente público-
alvo, recorreu-se a uma construção de base de dados própria através de um
questionário do tipo inquérito.
A amostra foi recolhida entre os dias 24 de outubro e 19 de dezembro de
2015, tendo sido efetuadas 50 respostas válidas. A amostra é caracterizada,
maioritariamente por pessoas jovens com idades compreendidas entre os 26 e
os 35 anos, com uma percentagem total de 44% dos inquiridos. Este resultado
revela que são os jovens que utilizam, maioritariamente, a internet e com isto a
empresa deve estudar as tendências que mais atraem os mesmos, por forma a
conseguir atrair o seu público.
Em relação ao seu género, a amostra é exprimida por 58 % de inquiridos
do sexo feminino, obtendo-se um total de 29 das 50 respostas obtidas a favor
deste género.
Ilustração 2: Caracterização da amostra - idade dos inquiridos (Fonte: Própria)Gráfico 1: Caracterização da amostra - idade dos inquiridos (Fonte: Própria)
Gráfico 2: Caracterização da amostra – género dos inquiridos (Fonte: Própria)
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
19
A amostra possui ainda, com 70% dos inquiridos, uma escolaridade ao
nível do ensino superior demonstrando que a mesma é dotada de
conhecimento. Assim, verifica-se que o consumidor que anteriormente
encontrava-mos não é o mesmo consumidor que atualmente temos, uma vez
que o consumidor da era 2.0 é um consumidor que procura informação e que
tem conhecimento alargado em diversas áreas. A população é indiferenciada
em relação à sua situação profissional.
c) Metodologia
Para a realização desta análise, foram adotadas algumas metodologias
de modo a atingir o propósito do estudo. Assim, através de pesquisas
exploratórias, foram realizadas várias investigações de trabalhos já existentes
através de algumas bases de dados, como é o caso da Social Science
Research Network, o Google Scholar, Repositório da Universidade de Lisboa,
B-On, que servem de suporte e ponto de partida para a realização deste
estudo.
Gráfico 3: Caraterização da amostra – Escolaridade (Fonte: Própria)
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
20
Detecção e
Reconhecimento
do problema
•Inadaptação de algumas empresas às novas Tecnologias;
•Algumas Micro e PME'S com fraca adesão ao Marketing Digital: Sites e
Redes Sociais;
•Formulação do Problema: Qual é a influência que o marketing digital
tem na divulgação e atração de clientes nas PME em Portugal?”
Planeamento
da
Investigação
•Pesquisa de estudos já existentes referentes ao tema;
•Definição da Amostra: pessoas com utilização assídua da internet;
•Elaboração de um questionário para saber opinião dos inquiridos;
Recolha de
Dados
•Tratamento das respostas dos inquiridos;
•Análise das respostas e respectivas conclusões.
Uma vez que o intuito do presente trabalho passa por fazer perguntas a
pessoas utilizadoras da internet, foi criado um questionário tipo inquérito online
criado na plataforma GoogleForms e colocado à disposição das mesmas. Para
tal, for gerado um link pela plataforma e partilhado através do Facebook e do
email de forma a ser divulgado e possível de obter resultados. As perguntas
foram redigidas com o intuito de obter determinada informação, sendo para
isso traçado os objetivos de estudo do artigo. Foram ainda realizados alguns
testes antes do inquérito ser colocado online, de modo a verificar eventuais
erros e problemas de interpretação das questões (Aacker & Day (1990)).
O inquérito foi criado com perguntas previamente estudadas para
conseguir obter as variáveis que serão determinantes no estudo. O inquérito foi
colocado à disposição entre os dias 24 de outubro e 19 de dezembro de 2015,
tendo sido obtido 50 respostas válidas, sendo portanto uma fonte primária
deste processo (Anexo 6). O inquérito é ainda composto por duas partes,
sendo a primeira de carácter pessoal, tendo a finalidade de caracterizar a
amostra. A segunda parte vai de encontro às perguntas concretas para objeto
de estudo. Para a sua construção evitou-se perguntas de caráter repetitivo ou
com palavras ambíguas e de difícil compreensão. Optou-se por realizar
respostas de carácter fechado de categoria única ou múltipla e de respostas de
Ilustração 2: Síntese da Metodologia Aplicada (Fonte: Própria)
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
21
carácter aberto, pois assim os inquiridos têm a oportunidade de poder dar ao
estudo o seu cunho pessoal, sendo mais reduzida a influência sobre o mesmo9
.
Para a metodologia quantitativa, utilizou-se o Excel para tratamento dos
dados de modo a ser possível retirar as conclusões do mesmo.
d) Hipóteses
Para a realização de um estudo de caráter científico, tem-se que
elaborar um conjunto de hipóteses que pretendem comprovar ou infirmar a
tese. Aliás, de acordo com Bradford, A. (2015)10
“A scientific hypothesis is the
initial building block in the scientific method. Many describe it as an “educated
guess,” based on prior knowledge and observation.” Para o estudo em questão,
foram levantadas as seguintes hipóteses:
 H0: Não se prova que o estudo tenha influência na
divulgação e atração de clientes nas PME em Portugal, não
se verificando vantagens para as mesmas
A primeira hipótese é a hipótese que infirma a tese e a subtese
estudadas e que se pretendem comprovar. Poderão existir outros fatores que
terão maior influência na divulgação e captação de novos clientes que não os
Websites e as Redes Sociais. Além disto, poderão existir outros mecanismos
que não o marketing digital que divulgam e atraem clientes mais rapidamente e
em maior quantidade.
 H1: Os Websites aumentam a notoriedade de modo a captar
clientes nas PME em Portugal
No levantamento desta hipótese, apoiei-me sobre o estudo do
“Consumer Barometer” divulgado pelo Diário Económico e colocado no site do
Marketing Digital. Assim, conseguimos refletir que as empresas, cada vez mais,
têm que marcar presença na Web.
o “53% dos consumidores portugueses procuram informação
de todo o tipo na Internet;
9
Consultado em (http://wiki.ua.sapo.pt/wiki/Question%C3%A1rio) a 19/01/2016
10
Consultado em (http://www.livescience.com/21490-what-is-a-scientific-hypothesis-definition-
of-hypothesis.html) a 23/01/2016
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
22
o 23% assumem já terem feito compras online;
o 84% dos portugueses com acesso à web pesquisam online
antes de comprar offline;
o 34% garantem já ter mudado de ideias acerca de uma
marca a comprar depois de consultarem a Internet.”11
 H2: As Redes Sociais aumentam a notoriedade de modo a
captar clientes nas PME em Portugal
“A aparição das Redes Sociais veio a alterar os paradigmas de
comportamento das pessoas, o que obrigou as marcas a reconsiderarem as
suas estratégias de comunicação e marketing, fazendo-as direcionar
investimentos para estas redes, não só pelo seu poder de alcance, como
também pelo elevado tempo que os consumidores passam nas mesmas.”
(Pinto, R. 2014)12
O autor revela que como os consumidores passam muito tempo nas
redes sociais, é importante que as empresas direcionem as suas estratégias
para este tipo de marketing digital de modo a conseguir atrair rapidamente os
consumidores para o seu negócio/produto/serviço.
 H3: O Marketing Digital influencia positivamente a divulgação
e captação de clientes face ao marketing tradicional em
Portugal.
De acordo com Lopes, J.M. (2013) “De facto, o meio digital e os modelos
de negócio que este pode proporcionar, é deveras capaz de potenciar um
futuro diferente para muitas empresas, que se sentem obrigadas a reinventar o
negócio, ou pelo menos a forma como o farão de futuro.”13
Como se pode verificar, estamos perante uma alteração cada vez maior
de divulgação e captação de clientes, uma vez que a era digital está cada vez
mais presente nas nossas vidas e assim, as empresas terão que se adaptar a
esta tendência.
11
Consultado em (http://www.marketingportugal.pt/artigos/marketing-digital/item/21-
comportamento-do-consumidor-marketing-digital) a 23/01/2016
12
Consultado em (http://www.marketingportugal.pt/artigos/marketing-digital/item/341-serao-as-
suas-redes-sociais-um-espelho-de-si-proprio) a 23/01/2016
13
Consultado em (http://www.marketingportugal.pt/artigos/marketing-digital/item/71-os-novos-
paradigmas-dos-negocios-online) a 23/01/2016
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
23
Variáveis Explicativas
As variáveis que podemos definir como sendo as variáveis explicativas
deste estudo, passam claramente por se verificar um aumento exponencial de
utilizadores de Redes Sociais:
“É um dos raros indicadores em que Portugal está muito à frente da União
Europeia: 70% dos utilizadores de Internet em Portugal usavam no ano
passado redes sociais, significativamente acima dos 57% que eram a média
dos 28 Estados-membros.”14
Assim, claramente as empresas deverão ter uma página numa Rede
Social.
Outra variável importante é o facto de o consumidor estar a mudar cada
vez mais os seus hábitos. Este consumidor procura informação antes mesmo
de efetuar uma visita a uma determinada empresa e, com isto, é necessário
criar uma “uma janela virtual como uma montra de uma loja” para que haja
interesse de pesquisa e visita.
Aliás, de acordo com Morais, P. (2012), “Não devemos gerar confusão
na mente do consumidor para evitar que ele tenha que ir procurar informações
noutros sítios. Se a Marca for transparente a comunicar, e disponibilizar a
informação desejada, o consumidor vai se sentir seguro para passar à próxima
fase do processo de decisão de compra.” 15
Para tal, as empresas deverão
apostar num Website que seja apelativo e seja a sua “montra virtual”.
Relativamente a uma outra variável de elevada importância para este
estudo, que é o aumento considerável da utilização do marketing digital
relativamente ao marketing tradicional, “Num estudo recente da Google
Portugal todos os media estão a perder terreno para o marketing digital,
exceptuando a televisão que mantêm os mesmos indicies de share, embora os
preços dos anúncios televisivos e o investimento neste canal publicitário terem
baixado nos últimos meses”16
14
Consultado em (https://www.publico.pt/tecnologia/noticia/portugal-acima-da-media-da-ue-no-
acesso-a-redes-sociais-online-1675356) a 31/01/2016
15
Consultado em (http://www.marketingportugal.pt/artigos/marketing-digital/comportamento-do-
consumidor-marketing-digital) a 31/01/2016
16
Consultado em (http://digitaldiscovery.eu/publicidade-digital-vs-publicidade-tradicional/) a
31/01/2016
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
24
Podemos então verificar que a utilização da Internet e com isso o
aumento significativo do Marketing Digital ganha cada vez mais terreno ao
Marketing Tradicional. Assim, as empresas deverão apostar pelo seu
posicionamento na internet com a criação de sites apelativos.
e) Modelo de Tratamento de Dados
Visto o número total de respostas válidas ter chegado às 50 respostas,
foi possível utilizar o GoogleForms para tratamento dos dados gerados pelas
respostas ao inquérito. Esta plataforma permite colocar o questionário sendo
depois enviadas as respostas para uma página de Excel. A partir daí, a
plataforma analisa automaticamente os dados recebidos e agrupa-os de modo
a ficarem em gráficos possíveis de serem analisados pelo autor. Apenas as
questões de carácter aberto em que o inquirido dá a sua opinião pessoal, terão
que ser analisadas de maneira diferente pelo autor.
Ilustração 3: Evolução do Investimento no Marketing Tradicional face ao Marketing Digital (Fonte:
DigitalDiscovery (2015)
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
25
Estudo e
elaboração do
questionário
Divulgação
Análise das
Respostas
Respostas de
caráter aberto
Criação de
Tabelas
Respostas de
carácter
fechado
Análise e
construção de
gráficos
Ilustração 4: Organograma do Tratamento dos Dados (Fonte: Própria)
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
26
6. Capítulo 4 – Resultados
O inquérito, constituído por 19 perguntas, visa perceber se a utilização
das Redes Sociais e dos Websites são importantes para as empresas e se
serão um fator de elevada importância para o conhecimento e divulgação aos
seus utilizadores.
As primeiras três perguntas são perguntas de caráter pessoal e apenas
pretendem definir a amostra em estudo. As restantes 16 questões traduzem a
observação diretas das influências que o estudo pretende abarcar.
 Q4: É utilizador assíduo da internet?
Nesta questão verifica-se claramente que as 50 pessoas inquiridas são
utilizadoras assíduas da internet, demonstrando com isto as interferências que
o marketing digital terá nas pessoas.
 Q5: Se respondeu sim à pergunta anterior, com que frequência?
Nesta pergunta, os inquiridos responderam, na sua maioria, que
frequentavam a internet assiduamente, ou seja, todos os dias utilizavam a
mesma para os seus afazeres pessoais ou profissionais. (Anexo 7)
Gráfico 4: Q4- Percentagem de indivíduos que utilizam a Internet assiduamente (Fonte: Própria)
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
27
 Q6: Porque é que utiliza a internet?
Como se consegue contatar, é na pesquisa de informação que os
utilizadores da Internet mais perdem tempo na sua navegação, sendo que
seguidamente se encontra o campo relacionado com outros assuntos. Depois
encontramos o lazer, a divulgação e por fim, os internautas utilizam a internet
para fazerem compras online.
 Q7: Já alguma vez utilizou a internet para pesquisa de informação
sobre uma empresa?
Claramente, através da visualização do gráfico, se verifica que os 50
inquiridos utilizam a internet para pesquisa de informação sobre uma
determinada empresa. Esta pergunta é uma pergunta bastante fundamental
para o estudo.
Gráfico 5: Q6- Motivos de utilização da internet (Fonte: Própria)
Gráfico 6: Q7: Percentagem de indivíduos que utilizam a internet para pesquisar informação sobre uma empresa
(Fonte: Própria)
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
28
 Q8: Acha vantajoso uma empresa possuir um site?
Identifica-se uma unanimidade dos inquiridos relativamente às mais-
valias que uma empresa terá em possuir um site referente à mesma.
 Q9: Visita mais facilmente uma empresa que tenha um site
apelativo?
Na sua maioria, as pessoas preferem que uma empresa tenha um site
apelativo, sendo que essa visita online se pode traduzir mais facilmente numa
visita presencial.
 Q10: Porquê?
A esta questão os utilizadores, respondendo livremente, assistiram em
suma a uma frase que resume as respostas “Uma imagem vale mais que mil
Gráfico 7: Q8 – Percentagem de indivíduos que acham vantajoso uma empresa ter site
(Fonte: Própria)
Gráfico 8: Q9 – Percentagem de indivíduos que visitam uma empresa pelo seu site
apelativo (Fonte: Própria)
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
29
palavras”. Claramente se identifica nestas respostas um poder “chamativo” de
uma boa imagem transmitida aos potenciais clientes. (Anexo 8)
 Q11: Na sua opinião, essa visita online e se gostar do conteúdo,
poder-se-ia traduzir numa visita presencial?
Através da análise do gráfico, conseguimos concluir que, na sua maioria
(94%), os inquiridos demonstram que se gostarem do que vêem online, muito
provavelmente irão visitar a empresa presencialmente.
 Q12: Tem ou utiliza as redes sociais?
Verifica-se que 98% dos inquiridos possuem algum tipo de rede social
atualmente existente, contra apenas 2% que ainda não tem nenhuma página.
Gráfico 9: Q11 - Percentagem de indivíduos que visitariam uma empresa após a
visita online (Fonte: Própria)
Gráfico 10: Q12 - Percentagem de indivíduos que possuem redes sociais (Fonte Própria)
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
30
 Q13: Se sim, que tipo de redes sociais possui?
Ao analisarmos o gráfico conseguimos concluir que 49 pessoas das 50
pessoas inquiridas possuem algum tipo de rede social, sendo que neste caso,
esses 49 indivíduos têm a rede social Facebook. Segue-se a rede social
LinkedIn, Google+, Instagram, Twitter e o Badoo apenas com um inquirido
inscrito. Verifica-se ainda que 12 pessoas têm outro tipo de Redes Sociais que
não as aqui mencionadas.
 Q14: Para que efeitos utiliza essas mesmas redes sociais?
Os inquiridos relatam que a utilização das Redes Sociais serve para troca
de informações (75,5%), seguindo-se do lazer (55,1%), divulgação (55,1%) e
49
13
20
6
23
1
12
0 10 20 30 40 50 60
Facebook
Instagram
Google+
Twitter
LinkedIn
Badoo
Outro
Gráfico 11: Percentagem de Redes Sociais Utilizadas (Fonte Própria)
Gráfico 12: Q14 – Motivos de utilização das Redes Sociais (Fonte: Própria)
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
31
pesquisa (55,1%). Existem ainda outras situações que não estão aqui
verificadas.
 Q15: Já utilizou as redes sociais para procurar informação de
alguma empresa?
Analisando o gráfico, 80% das pessoas questionadas já utilizou as Redes
Sociais para procurar informação sobre um determinada empresa, enquanto
que 20% dos inquiridos afirma não ter aproveitado este tipo de marketing para
procura de informação.
 Q16: E divulgação?
O presente gráfico denota que 80% das pessoas questionadas já utilizaram
as Redes Sociais para divulgação de alguma empresa.
Gráfico 13: Q15 – Percentagem de utilização das Redes Sociais para pesquisa de informação sobre
empresas (Fonte: Própria)
Gráfico 14: Q16 – Percentagem de utilização das Redes Sociais para divulgação (Fonte Própria)
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
32
 Q17: Acha importante que uma empresa/instituição possua redes
sociais?
Com uma percentagem de 84%, os inquiridos afirmam que as empresas
devem ter uma conta nas Redes Socias, enquanto dos mesmos não acha que
isso terá significância.
 Q18: Se respondeu sim, porquê é que acha importante?
Na questão 18, os inquiridos afirmam, de uma forma global que, as Redes
Sociais são muito utilizadas no meio onde atualmente vivemos. Assim, as
empresas devem “aproveitar” este tipo de marketing gratuito para divulgar o
seu negócio e conseguir chegar mais rapidamente ao seu target, tendo a
vantagem de saber, quase que em tempo real, a opinião dos mesmos. (Anexo
9)
 Q19: Qual é, para si, a forma mais eficaz de divulgação de uma
empresa?
Analisando esta questão, constata-se que os inquiridos acham mais eficaz
uma divulgação das empresas em formato digital (90%) do que em formato
tradicional (5%), dando lugar ao marketing digital.
Gráfico 15: Q17 – Percentagem de importância de uma empresa ter Redes Sociais (Fonte: Própria)
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
33
7. Capítulo 5 – Conclusões
Vivemos num mundo cada vez mais global e mais tecnológico, onde o
acesso à informação é rápido e fácil. Assim, cada vez mais o mercado
existente torna-se bastante competitivo nas mais diversas áreas e nos mais
diversos produtos ou serviços. A busca pelos preços mais atrativos aliando-os
à exigência de qualidade cada vez maior, faz com que o consumidor atual, seja
um consumidor fervoroso pela novidade ou por mais e melhor. Dotado de
conhecimento, este consumidor pretende uma oferta competitiva e atrativa que
vá de acordo com os seus ideais e objetivos.
Para as empresas isto torna-se claramente e cada vez mais, um reboliço
sem fim. Terão que se adaptar às exigências que lhes são pedidas pelos mais
diversos meios envolventes, colmatando as falhas que possam existir e
adequando preços ao mercado, tornando-se assim mais competitivas. Para tal,
as empresas devem-se munir de ferramentas que as levem a identificarem-se e
a distinguirem-se nesta selva que é o mercado atual. Um dos pilares essenciais
num mundo da era digital, passa sem dúvida, pela existência de uma empresa
na internet. Na internet tudo está, na internet tudo se encontra e, para tal, uma
empresa terá que ser capaz de se encontrar nesta esfera de informação. Assim
e respondendo a esta necessidade incessante, o presente estudo pretendeu
isso mesmo, provar que as organizações devem optar por esta área, que é o
marketing digital para promover e divulgar os seus negócios e o que de melhor
sabem fazer.
 Lacuna em algumas Micro e PME na divulgação da sua marca nos
meios digitais:
Esta situação gerou a necessidade de efetuar em estudo sobre as
influências que o marketing digital tem nas empresas em Portugal de
modo a provar que é necessário e uma mais-valia para as mesmas
estarem neste território. Aliás, de acordo com vários estudos já aqui
demonstrados, Portugal é dos países da União Europeia que mais
Redes Sociais utiliza.
 Marketing Digital possui menos custos agregados:
Além das empresas poderem aproveitar esta janela virtual que é a
Internet, estando “abertas” para o mundo 24 horas por dia, conseguem
aliar a isso os baixos custos associados que o marketing digital tem.
Aliás, a inscrição em Redes Sociais é até mesmo gratuita em
determinadas situações.
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
34
 Alteração do padrão do consumidor – o consumidor 2.0:
Com o acesso fácil a qualquer tipo de informação em tempo real e de
qualquer parte do mundo, o consumidor da nova era, o consumidor 2.0,
é um ser atento, exigente, informado procurando inicialmente registos e
opiniões de outras pessoas antes de efetuar a visita a uma empresa ou
a compra de um determinado produto/serviço.
Assim, de forma a sustentar o estudo e proceder à validação ou não das
hipóteses levantadas, foi elaborado um questionário com 50 respostas válidas,
tendo sido depois analisado e sendo concluído o seguinte:
 H0: Não se prova que o estudo tenha influência na divulgação e
atração de clientes nas PME em Portugal, não se verificando
vantagens para as mesmas
Esta hipótese é totalmente infirmada. Aliás todas as respostas existentes
no questionário retratam exatamente o contrário ou seja, que o
Marketing Digital tem influência na divulgação e atração de clientes e
que este está cada vez a aumentar mais, estando presente em variados
setores.
 H1: Os Websites aumentam a notoriedade de modo a captar
clientes nas PME em Portugal
Um Website atualmente funciona como uma montra de uma
determinada empresa, mas online. Se uma empresa possui um site, este
é a cara da empresa nos meios digitais devendo para isso captar a
atenção do visitante. Podemos confirmar esta hipótese, através dos
resultados da pergunta 8, em que as 50 pessoas inquiridas afirmam que
acham vantajoso uma empresa possuir um site, sendo que 90% dessas
pessoas dizem que o mesmo deve ser um site apelativo, pois visitam-no
muito mais facilmente (pergunta 9). Além de que 94% dos inquiridos
afirmam que se gostarem do que viram, visitarão a empresa (pergunta
11). Relatam ainda que uma empresa deverá ter um site apelativo pois
este chamará mais a atenção do utilizador para que este o visite devido
à curiosidade (pergunta 10).
 H2: As Redes Sociais aumentam a notoriedade de modo a captar
clientes nas PME em Portugal
As redes sociais estão cada vez mais presentes na vida dos internautas.
Aliás, existem pessoas que irão mesmo à Internet só para aceder a
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
35
Hipóteses Resultado
H0: Não se prova que o estudo tenha influência na divulgação
e atração de clientes nas PME em Portugal, não se
verificando vantagens para as mesmas
Infirmada
H1: Os Websites aumentam a notoriedade de modo a captar
clientes nas PME em Portugal
Confirmada
H2: As Redes Sociais aumentam a notoriedade de modo a
captar clientes nas PME em Portugal
Confirmada
H3: O Marketing Digital influencia positivamente a divulgação
e captação de clientes face ao marketing tradicional em
Portugal.
Confirmada
estas plataformas. Isto confirma-se com a pergunta 12 do questionário,
onde 98% dos inquiridos diz possuir algum tipo de Rede Social. Campeã
das Redes Sociais mais utilizadas, está o Facebook com 49 pessoas
inscritas. 75,5 % dos inquiridos, admite que utiliza-a para troca de
informação (o tal consumidor 2.0) e 55,1 % dos inquiridos afirmam que
utilizam-nas para lazer, divulgação e pesquisa. Identifica-se claramente
que é um canal de divulgação e captação de clientes para as empresas.
Aliás, os inquiridos acham importante uma empresa ter redes sociais
(84%), dando a opinião de que assim têm acesso rápido a determinada
informação, encontrando lá todo o seu público-alvo.
 H3: O Marketing Digital influencia positivamente a divulgação e
captação de clientes face ao marketing tradicional em Portugal.
Vivendo na era digital e sendo a Internet uma ferramenta que atualmente
quase todos os indivíduos têm acesso, quer em casa, quer na sua vida
profissional, o marketing digital traz inúmeras vantagens para uma
empresa. Aliás, a hipótese levantada é confirmada pela pergunta 19, onde
os inquiridos afirmam claramente, com uma percentagem total de 90%,
que acham mais eficaz uma divulgação de uma empresa em formato
digital, recorrendo às diversas formas de marketing digital que se conhece
ao invés de uma divulgação através do marketing tradicional. Este tipo de
marketing possui custos exagerados e não atingem um público-alvo tão
grande quanto o marketing digital.
Quadro Resumo:
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
36
Em suma, o presente estudo conseguiu provar claramente que a
questão “Qual é a influência que o marketing digital tem na divulgação e
atração de clientes das PME em Portugal?” e a sub-questão “Será
vantajoso para uma PME possuir um site ou uma rede social em
Portugal?” estão confirmadas e que o Marketing Digital está cada vez mais a
ganhar terreno ao Marketing Tradicional. Então, as empresas devem apostar
na adoção desta estratégia de captação de clientes uma vez que, aliado a isto,
encontram-se os custos mais baixos que o marketing da era digital tem,
traduzindo-se num maior proveito futuro para a empresa.
Outra situação que foi encontrada pelas respostas dos questionários
trava-se com a comunicação bilateral que as Redes Sociais têm, sendo uma
prespectiva boa para ambos os lados uma vez que as empresas conseguem
assim saber em tempo real, as opiniões dos utilizadores, absorvendo este
conhecimento e conseguindo rapidamente adequar a sua estratégia, bem como
os utilizadores conseguem assim obter resposta de um modo fácil às suas
exigências, tendo sempre informação correta e atualizada. Uma vez que,
atualmente, um Website produz o perfil da empresa no mundo digital,
consegue-se claramente observar através dos dados verificados que é
benéfico para a organização ter a sua “montra” organizada e intuitiva.
Comparando os resultados obtidos com os estudos relatados na Revisão
Teórica, verificou-se que os mesmos vão de encontro ao que os vários autores
descritos concluíram ou seja:
 As Redes Sociais são um lugar onde as pessoas se encontram para
partilhar interesses comuns; (Pereira, J.M.M. (2014))
 Utilizam esta rede social para troca de mensagens e estabelecer
contatos profissionais. (Rosa, N.G.H. (2010).)
 No meio empresarial, as redes sociais apresentam um desafio e uma
oportunidade, pois são uma fonte de informação, permitindo aos
utilizadores interagir com as marcas; (Pereira, J.M.M. (2014))
 Os consumidores moldam as suas opiniões, ou sejam, são influenciados
com as técnicas de marketing que a empresa consegue fazer neste tipo
de plataforma. (Nunes, T.M.S. (2014).)
 O Facebook é a rede mais utilizada pelos internautas e que os mesmos
recorrem a ela para pesquisar informações sobre produtos, comentam e
influenciam os outros sobre as suas escolhas; (Fernandes, P. (2014));
Podemos assim, verificar que na variável das Redes Sociais, os estudos
identificam claramente as mesmas conclusões apresentadas. Os autores não
estudaram a variável isolada dos Websites, contudo os Websites apresentam a
mesma tendência pela análise realizada, isto é, as organizações deverão
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
37
possuir um como uma montra do seu negócio, sendo apelativo para cativar
clientes.
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
38
8. Capítulo 6 – Limitações e Investigação Futura
O objetivo principal desta análise foi o de investigar e reforçar a ideia já
muito presente em variadas situações empresariais ou seja, que o marketing
digital serve de apoio na divulgação e captação de clientes, mas a um custo
mais reduzido de modo a impulsionar em certas organizações que ainda estão
reticentes, à adesão a este mecanismo publicitário.
Ao longo da realização do estudo, verificaram-se algumas limitações que
necessitariam de ser ultrapassadas para que a análise produzisse mais frutos.
Uma das primeiras limitações encontradas prende-se com o facto de não
existirem estudos nacionais de carácter homólogo. Foram encontrados alguns
estudos um tanto ou quanto semelhantes, com algumas variáveis estudadas
idênticas, mas no seu contexto não são iguais. Assim, as observâncias
realizadas necessitariam de mais evidências específicas na área estudada de
modo a clarificar ainda mais os dados e as conclusões obtidas. Verifica-se
ainda, por parte dos gestores de marketing, poucas observâncias do marketing
digital face às detetadas no marketing tradicional. Deveriam ser criados
mecanismos que criassem a necessidade de um estudo mais profundo deste
tema de modo a alertar em maior escala as organizações.
Na obtenção de dados, verificou-se uma fraca adesão por parte dos
utilizadores. Atualmente as pessoas não têm tempo ou disponibilidade para
responder a inquéritos em que não beneficiem diretamente da resposta, ou
seja, se não ganharem nada com o facto de estarem a “perder” tempo em
responder, simplesmente ignoram ou respondem de uma maneira banal
apenas para despachar o assunto. Foram necessárias algumas tentativas de
consciencialização, para que os utilizadores respondessem ao inquérito, bem
como a colocação de perguntas de carácter obrigatório para que os mesmos
respondessem a todas e fosse possível retirar as informações necessárias para
a análise dos dados. Esta situação poderia ser facilmente ultrapassada se
houvesse um incentivo real aos inquiridos, como por exemplo, um sorteio.
Uma outra situação verificada prende-se com o tempo necessário para
uma melhor análise e tratamento dos dados. O tempo é curto e o dia apenas
tem 24 horas, sendo que muitas delas são passadas em trabalho. Por isso,
para uma análise mais profunda, teria de existir um maior tempo disponível.
Além de que a amostra obtida apenas reflete dois meses do ano e este tem
doze, sendo por isso uma observância muito remota no que toca às alterações
de comportamento que o ser humano pode ter, aliás os estímulos e opiniões
detetados poderão mesmo alterar-se futuramente. Mesmo realizando inquéritos
diretos, não se consegue saber com 100% de certeza se os resultados são
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
39
verdadeiros. Numa investigação futura, teria que ser avaliado um maior
intervalo de tempo, para obter resultados mais fidedignos.
Numa investigação futura, o presente estudo poderia em primeiro lugar,
ser alargado a outras variáveis que seriam também interessantes de serem
estudadas pelo seu número de utilizadores que a cada dia vai crescendo,
nomeadamente blogs e jogos online. Atualmente a moda dos blogs pessoais
que relatam o dia-a-dia da pessoa, podem ser um bom chamariz para a
divulgação de uma empresa, bem como a publicidade em jogos online que
cada vez mais tem adeptos de toda a parte do mundo.
Outro tópico que ajudaria numa maior abrangência desta análise, seria o
de uma investigação centrada na Rede Social que mais pode beneficiar uma
empresa. Nesta pesquisa apenas foi retratado que as Redes Socias são
deveras importantes e que o Facebook é a Rede Social mais utilizada. No
entanto, não retrata se esta será ou não a mais vantajosa para a empresa na
sua divulgação. À partida será, mas não se possui dados concretos no estudo
que retratem cada empresa ou cada negócio individualmente.
Além disto, a replicação deste estudo mas numa vertente mais e-
commerce, ou seja verificar se as Redes Sociais e os Websites servem de
canal de vendas direto, traduzindo-se num aumento de tesouraria de uma PME
seria um acréscimo ao valor já aqui constatado, elevando o estudo a um nível
mais prático para as empresas, já que aqui apenas conseguimos retratar se as
variáveis estudadas são eficazes na divulgação e captação de novos clientes e
não refletem o que isto pode traduzir numa tesouraria de uma empresa.
Por último, utilizar as variáveis deste estudo e replicá-las a nível
internacional também seria imensamente interessante, uma vez que, num
mundo tecnológico e global, a necessidade das PME em se impulsionarem no
mercado mundial está cada vez maior. Assim, poderíamos retirar conclusões
que ajudariam uma PME no seu impulsionamento e divulgação lá fora.
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
40
9. Capítulo 7 – Implicações na Gestão Empresarial
A situação económica que se tem vindo a encontrar em Portugal, tem
feito com que muitas empresas cortem em tudo o que acham mais
desnecessário. Aliás, otimizar recursos numa determinada organização é a
chave de ouro para a mesma. Sabe-se que a divulgação através de recursos
antigos, como o acesso a panfletos, publicidade em revistas e outdoors, etc
torna o valor gasto insustentável para a maioria das organizações existentes
em Portugal.
Uma das principais conclusões retiradas deste estudo através da análise
dos resultados obtidos é que o Marketing Tradicional está a sofrer uma
diminuição de observâncias face ao Marketing Digital.
A tecnologia encontra-se cada vez mais presente nas vidas de todos
nós: smartphones, tablets, computadores, etc. em que facilmente acedemos a
uma infinidade de informação em qualquer lugar. Com isto, o consumidor é
bombardeado diariamente por milhares de milhares de publicidades, tornando-
o num consumidor cada vez mais exigente. Assim, para que a propaganda se
possa distinguir entre todas e lhe provoque atenção e curiosidade, terão de ser
criadas necessidades no mesmo de tal forma que o leve a procurar, que o leve
a tentar saber informações.
O consumidor que atualmente encontram é exatamente assim, procura
informação, realiza pesquisa antes de efetuar a visita ou a compra. Aliás, esta
situação comprova-se pelo estudo realizado, em que o inquirido relata que
antes de visitar presencialmente uma determinada empresa, tenta saber
informações sobre a mesma. Ora com o estudo em questão, o consumidor
consegue assim dar voz à sua exigência, levando a que as empresas se
adaptem a este novo requisito – estarem presentes no mundo digital. Com isto,
o consumidor tem acesso fácil e rápido, sem sair do seu conforto a qualquer
informação que este procure, podendo mesmo levar a que determinada
empresa/marca adapte os produtos/serviços à sua opinião.
Para o mundo empresarial, este estudo é uma oportunidade. Verifica-se
que na Era em que nos encontramos, as empresas têm de marcar presença
nestas variáveis em estudo (Redes Sociais e Websites) de modo a
conseguirem estar mais presentes no quotidiano do seu público-alvo e serem
escolhidas nas pesquisas que os mesmos realizam. Quem não está,
certamente irá desaparecer na infinidade de organizações suas concorrentes
que ganharão terreno e mercado. Aliás um dos objetivos deste estudo, era
exatamente esse: provar que é necessário que as PME tenham presença na
esfera digital. As organizações devem portanto aproveitar o estudo efetuado e
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
41
lançarem-se para a abertura deste dois pontos que aqui foram investigados,
pois é um caminho que lhes trará maiores e mais oportunidades de negócio.
Além de que conseguem facilmente interagir com o seu target tirando
facilmente conclusões sobre a sua estrutura empresarial, conseguindo mesmo
prever se, por exemplo, um novo produto/serviço que estarão a pensar lançar
se irá ou não ter sucesso através de pré-testes e levantamento de opiniões.
Podem ainda aproveitar o fato de este tipo de marketing possuir baixos custos
associados e mesmo assim terem divulgação da sua empresa. É, sem dúvida,
uma mais-valia esta análise para uma organização que estará ainda com
receio de se aventurar nestas águas digitais.
Para os restantes stakeholders o estudo abarca uma proposta de
melhoria contínua nas empresas, ou seja, se a empresa como aqui identificado,
aproveitar este tipo de marketing digital, estará certamente a criar novas
oportunidades de negócio o que irá efetivamente impulsionar a mesma gerando
mais receita para a organização, mais receita fiscal para o Estado, pois
pressupõem-se que esta divulgação possa traduzir uma maior capacidade de
liquidez, logo mais lucro e maiores impostos para o Estado, bem como para os
bancos que poderão aproveitar e criar a necessidade de as organizações
investirem, etc. Assim, a economia avança e conhecimento gera conhecimento,
colocando a empresa na vanguarda da sua área de negócios se este tipo de
marketing for bem estudado e bem aproveitado para os seus negócios.
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
42
10. Agradecimentos
A concretização deste projeto não teria sido possível sem a intervenção
de algumas pessoas que, de um modo, ou de outro me ajudaram a realizá-lo.
Em primeiro lugar quero agradecer ao Instituto de Estudos Superiores
Financeiros e Fiscais por me ajudar nestes três anos a alcançar um objetivo de
vida: tirar uma Licenciatura na área da Gestão Financeira e Fiscal.
Ao professor Doutor João Paulo Peixoto pelo carinho, ajuda e paciência
que culminaram na realização deste estudo.
Aos meus colegas de turma que me apoiaram todos os dias nestes três
anos sempre com um sorriso na cara.
Por último, mas não menos importante, ao meu namorado, companheiro
de viagem, pelo apoio, carinho, amizade que levaram ao sucesso nos meus
estudos.
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
43
11. Referências
11.1. Referências Bibliográficas
 Collin, S. (1998). Negociar na Internet. Lisboa: Editorial Presença.
 Kotler, P. (1988). Administração de Marketing: análise,
planejamento e controle - 3º volume. Brasil: Editora Atlas.
 Keen, P. (1999). Na Era da Gestão Digital: Como moldar o futuro
desenhando e gerindo negócios através das tecnologias de
informação. Mem Martins: Edições CETOP.
 Stapleton, J. (1985). Marketing. Lisboa: Editorial Presença.
 Recuero, Raquel. (2009). Redes Sociais na Internet. Porto
Alegre:Editora Sulina.
 Rocha, I.(coord.) & Vieira, D. (coord.). (2015). Comercial: Código
Comercial, Código das Sociedades Comerciais e legislação
conexa. (9ª edição). Porto: Porto Editora.
 Editora, P. (ed.lit.). (2013). SNC Sistema de Normalização
Contabilística. Porto: Porto Editora.
 Malhotra, Naresh K. (2001). Pesquisa de Marketing: uma
abordagem aplicada. Porto Alegre: Editora Bookman;
 Aaker, D., e Day, G. (1990). Marketing Research - 4ª edição. John
Wilwy & Sons, Inc.;
11.2. Referências Cybergráficas
 Wikipédia (2015). Internet [em linha]. Wikipédia, a enciclopédia
livre. Acedido Setembro 24, 2015, em
https://pt.wikipedia.org/wiki/Internet;
 Wikipédia (2015). Marketing [em linha]. Wikipédia, a enciclopédia
livre. Acedido setembro 24, 2015, em
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Marketing&oldid=434765
09;
 WebProfessores (2015). Segmentação [em linha].
WebProfessores. Acedido setembro 24, 2015, em
http://www.webprofessores.com/novo/artigos/ver_artigo.php?cod_
art=176;
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
44
 The Economic Times (2015). Definition of Marketing Mix [em
linha]. The Economic Times Website. Acedido outubro 10, 2015,
em http://economictimes.indiatimes.com/definition/marketing-mix ;
 Wikipédia (2015). Marketing Digital [em linha]. Wikipédia, a
enciclopédia livre. Acedido outubro 19, 2015, em
https://pt.wikipedia.org/wiki/Marketing_digital;
 Wikipédia (2015). Customer Relationship Management [em linha].
Wikipédia, a enciclopédia livre. Acedido outubro 20, 2015, em
https://pt.wikipedia.org/wiki/Customer_relationship_management;
 Ulhoa, M. (2013). Marketing digital: a mídia é o consumidor [em
linha]. O Melhor do Marketing Website. Acedido em outubro 21,
2015 em http://www.omelhordomarketing.com.br/marketing-
digital-a-midia-e-o-consumidor/;
 Silva, R. (2011). Marketing da Informação em Redes Sociais:
Facebook. Acedido a outubro 22, 2015 em
https://books.google.pt/books?id=pFXZqyV-
YU8C&pg=PT22&lpg=PT22&dq=o+que+e+as+redes+sociais+seg
undo&source=bl&ots=GT7U8VfYHM&sig=z8g-
vyCeOfqVLJWdgp6JDzurGjQ&hl=pt-
PT&sa=X&ved=0CGYQ6AEwCWoVChMIva3c2PHayAIVAtsaCh2
wpAGP#v=onepage&q&f=false;
 Da Silva, R.C. (2011). Marketing da Informação em Redes
Sociais: Facebook. Trabalho de fim de Curso de Bacharel. Centro
de Ciências Sociais Aplicadas – Universidade Federal da Paraíba
– Brasil. Acedido outubro 24, 2015, em
https://pt.wikipedia.org/wiki/Customer_relationship_managementht
tps://books.google.pt/books?id=pFXZqyV-
YU8C&pg=PT22&lpg=PT22&dq=o+que+e+as+redes+sociais+seg
undo&source=bl&ots=GT7U8VfYHM&sig=z8g-
vyCeOfqVLJWdgp6JDzurGjQ&hl=pt-
PT&sa=X&ved=0CGYQ6AEwCWoVChMIva3c2PHayAIVAtsaCh2
wpAGP#v=onepage&q&f=false ;
 Wikipédia (2015). Redes Sociais [em linha]. Wikipédia, a
enciclopédia livre. Acedido outubro 24, 2015, em
https://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_social;
 Wikipédia (2015). HTTP [em linha]. Wikipédia, a enciclopédia
livre. Acedido outubro 24, 2015, em
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hypertext_Transfer_Protocol ;
 Pereira, J.M.M. (2014). A Influência do Marketing de Redes
Sociais no Relacionamento. Dissertação de Mestrado. Instituto
Superior de Contabilidade e Administração do Porto, Portugal.
Acedido outubro 24, 2015, em
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
45
http://recipp.ipp.pt/bitstream/10400.22/5062/1/DM_Joana_Pereira
_2014.pdf;
 Rosa, N.G.H. (2010). O Impacto das Redes Sociais no Marketing:
Prespectiva Portuguesa. Dissertação de Mestrado. Instituto
Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de
Lisboa, Portugal . Acedido outubro 24, 2015, em
http://www.repository.utl.pt/bitstream/10400.5/2443/1/Main.pdf;
 Nunes, T.M.S. (2014). O Comportamento do Consumidor
Influenciado por Redes Sociais. Um Estudo de Caso das
Empresas “O Boticário” e “Kiko Make Up Milano”. Dissertação de
Mestrado. Faculdade de Ciências Sociais e Humanas –
Universidade Nova de Lisboa, Portugal. Acedido outubro, 24,
2015, em
http://run.unl.pt/bitstream/10362/14529/1/o_comportamento_do_c
onsumidor_influenciado_por_redes_sociais.pdf;
 Exemplo Online (2015). 7 Razões para ter a sua página/website
na Internet [em linha]. Exemplo Online Website. Acedido
dezembro 12 , 2015, em http://exemploonline.webnode.com/;
 Pordata (2015). Empresas: total e por dimensão – Portugal [em
linha]. Pordata Website. Acedido dezembro 20, 2015 em
https://www.pordata.pt/Portugal/Empresas+total+e+por+dimens%
C3%A3o-2857;
 Pordata (2015). Empresas: total e por forma jurídica – Portugal
[em linha]. Pordata Website. Acedido dezembro 20, 2015 em
https://www.pordata.pt/Portugal/Empresas+total+e+por+forma+jur
%C3%ADdica-2855;
 Camposwikiua (2016). Questionário [em linha]. Universidade de
Aveiro Website. Acedido janeiro 19, 2016 em
http://wiki.ua.sapo.pt/wiki/Question%C3%A1rio ;
 Bradford, A. (2015). What is a Scientific Hypothesis? Definition of
Hypothesis [em linha]. Livescience Website. Acedido janeiro 23,
2016 em http://www.livescience.com/21490-what-is-a-scientific-
hypothesis-definition-of-hypothesis.html;
 Lopes, J.M. (2013). Os novos paradigmas dos negócios online
[em linha]. Marketing Portugal Website. Acedido janeiro 23, 2016
em http://www.marketingportugal.pt/artigos/marketing-
digital/item/71-os-novos-paradigmas-dos-negocios-online;
 Morais, P. (2012). Comportamento do consumidor na internet [em
linha]. Marketing Portugal Website. Acedido janeiro 23, 2016 em
http://www.marketingportugal.pt/artigos/marketing-digital/item/21-
comportamento-do-consumidor-marketing-digital
 Fernandes, P.. (2014). O Facebook tem ou não influência na
fidelização de clientes. Trabalho da disciplina de Estágio no
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
46
Instituto de Estudos Superiores Financeiros e Fiscais. Acedido
janeiro 31, 2016, em
https://ensino1516.iesf.pt/2SEN/artigoscientificosanosanteriores/A
rt%20Cient.pdf;
 Pereira, J.P. (2014, novembro 6). Portugueses usam mais as
redes sociais do que a média europeia. Público Website. Acedido
janeiro 31, 2016 em
https://www.publico.pt/tecnologia/noticia/portugal-acima-da-media-
da-ue-no-acesso-a-redes-sociais-online-1675356;
 Silva, S. & Saraiva, M. (2012). A Gestão de Qualidade como
diferencial competitivo na Satisfação e Fidelização de clientes.
Trabalho de pesquisa. Universidade de Évora, Portugal. Acedido
fevereiro 25, 2016, em
https://dspace.uevora.pt/rdpc/bitstream/10174/5430/1/A%20Gest
%C3%A3o%20da%20Qualidade%20como%20diferencial%20com
petitivo%20na%20Satisfa%C3%A7%C3%A3o%20e%20Fideliza%
C3%A7%C3%A3o%20de%20clientes_Silva.Saraiva.pdf;
 Malaquias, A. (n.d.). Fidelização de Clientes. Techoje Website.
Acedido em fevereiro 25, 2016 em
http://www.techoje.com.br/site/techoje/categoria/detalhe_artigo/87
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
47
12. Anexos
1. Razões de não adesão ao Marketing Digital
Razões da não adesão ao Marketing Digital pelas empresas (Fonte: Marketing Digital 2015)
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
48
2. Razões de compra dos consumidores
Razões de compra dos consumidores (Fonte: Marketing Digital 2015)
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
49
Total PME Grandes
2004 1.115.456 1.114.354 1.102
2005 1.151.610 1.150.515 1.095
2006 1.172.219 1.171.093 1.126
2007 1.234.633 1.233.432 1.201
2008 1.262.198 1.260.993 1.205
2009 1.224.272 1.223.135 1.137
2010 ┴ 1.168.265 ┴ 1.167.168 ┴ 1.097
2011 1.136.256 1.135.153 1.103
2012 1.086.915 1.085.894 1.021
2013 1.119.447 1.118.427 1.020
Empresas: total e por dimensão
Anos
Empresa
Dimensão
3. Estruturas das empresas em Portugal
(Fonte: Pordata 2015)
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
50
4. Estrutura das Empresas em Portugal 2
(Fonte: Pordata 2015)
Total Individual Sociedades
2004 1.115.456 771.498 343.958
2005 1.151.610 803.404 348.206
2006 1.172.219 822.772 349.447
2007 1.234.633 870.369 364.264
2008 1.262.198 889.137 373.061
2009 1.224.272 852.233 372.039
2010 ┴ 1.168.265 ┴ 801.657 ┴ 366.608
2011 1.136.256 768.306 367.950
2012 1.086.915 724.706 362.209
2013 1.119.447 756.161 363.286
Empresas: total e por forma jurídica
Anos
Empresa
Forma jurídica
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
51
5. Gráficos Inquérito
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
52
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
53
49
13
20
6
23
1
12
0 10 20 30 40 50 60
Facebook
Instagram
Google+
Twitter
LinkedIn
Badoo
Outro
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
54
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
55
6. Inquérito
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
56
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
57
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
58
5. Se respondeu sim à pergunta
anterior, com que frequência?
Uma vez por dia
Mais que uma vez ao dia
5 horas
1 hora dia
Todos os dias.
todos dos dias
diário
diária
uma vez por semana
Diariamente
todo o dia
Quase todos os dias
demasiada
todos os dias
DIARIAMENTE
3 vezes por semana
diaria
Diária
10 horas por dia
diariamente
Diáriamente
bastante
Diaria
muita
Diária
8 horas por dia
Todos os dias
Uma vez por dia
diariamente
diaria
Uma vez por dia
uma vez por semana
uma vez por dia
muitas vezes ao dia
Uma vez por dia
Uma vez por dia
diariamente
diariamente
diariamente
diariamente
diariamente
diariamente
todos os dias
todos os dias
diariamente
diariamente
diariamente
todos os dias
muitas vezes ao dia
muitas vezes ao dia
7. Respostas à pergunta 5
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
59
10. Porquê?
Porque uma empresa se tiver um site
apelativo, chama mais rapidamente a atenção
para aquilo que a mesma vende do que uma
empresa em que o seu site é muito
aborrecido. Pode ser um sinal de fraca
criatividade e os seus produtos, tal como a
empresa, podem ser aborrecidos e de fraca
qualidade.
Uma imagem vale mais que mil palavras.
Porque chama a atenção
Porque o site de uma empresa, hoje em dia á
a porta ou até mesmo a cara da própria
empresa.
Porque é de facil acesso
Um website apelativo tem de ser fácil de usar
ter um design simples e intuitivo para
responder as necessidades de cada
utilizador.
Por norma uma empresa que tem um site
apelativo, possui vários artigos e pessoal
qualificado.
Pois é algo cativante, gerando assim alguma
curiosidade e interesse
ao ser mais apelativo, suscita a curiosidade
de conhecer e recorrer aos serviços dessa
empresa, ou compras os seus produtos
Por isso mesmo por ser mais apelativo
Empresas com site apelativo demonstram o
kto estas se importam com a imagem, ou
seja como o resto da população a vê.
No meu entender, empresas com um site
Normalmente quando pesquiso empresas em
sites são especificas
Porque é mais apelativo e fácil de encontrar
informação
Porque denota evolução no âmbito das novas
tecnologias..
Mais atrativo
O site é a cara da empresa...
A primeira impressão conta muito, seja
presencial ou virtual.
Chama mais atenção do meu interesse
Em principio, será mais fácil encontrar o que
procuramos.
O facto de o site ser apelativo faz com que se
sinta mais curiosidade/interesse em o visitar.
É a imagem da empresa
Se apelativo for sinonimo de fácil pesquisa,
pela facilidade.
visito o site de uma empresa se pretende
informações sobre ela.
um empresa que não tenha site ou que não
seja apelativo não cria nenhum tipo de
"confiança"
Por vezes além de ser mais agradável, torna-
se mais intuitivo e fácil de usar se for
apelativo.
Mostra interesse e chama a atenção ao
público. Desde as cores ao texto composto,
tudo são fatores que podem captar a atenção
de uma pessoa que vá visitar o site.
Como diz o velho ditado "Os olhos também
comem"
Visito uma empresa pelo que é e não se o
site é mais apelativo
Um site confuso faz-nos perder o interesse
em tentar perceber onde devemos procurar a
informação que pretendemos.
E dá-nos a ideia de que a empresa em si
também não é organizada!
Pressupõe-se que seja de boa qualidade
Motiva-me
Porque se torba msis atrativo e uma pessoa
interessa-se com mais facilidade
Porque mostra que a empresa se preocupa
com a qualidade, incluindo a da sua imagem
e facilita a pesquisa aos utilizadores.
informação
Pois é uma forma mais fácil de de identificar
as ofertas de produtos e serviços.
Sim porque chama mais a atenção.
Pois à partida o site é representativo da
identidade da empresa
Maior e melhor conhecimento da empresa
Chama mais a atenção e facilita a pesquisa
Causa mais interesse no cliente.
Relaciona diretamente com o cliente
porque já sei o que visitar
O fator de diferenciação é decisivo na nossa
orientação para a escolha.
apelativo e com uma boa informação dos
serviços que presta e/ou produtos que vende
A visita á empresa não depende do site.
não é o mais importante
Pelo facto, de dar ideia da empresa ser
organizada e de sucesso.
Sendo fácil e apelativo a busca de informação
torna-se mais fácil.
Porque uma empresa que aposta numa boa
"montra" cativa o cliente a entrar!
porque mostra mais interesse pela sua
imagem
8. Resposta à questão 10
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
60
18. Se respondeu sim, porquê é que acha importante?
Atualmente, as redes sociais são uma janela para o
mundo. Podem-se fazer campanhas de marketing de
acesso fácil e muito mais baratas.
As redes sociais são o mundo virtual. Tudo se faz lá,
tudo "tem" de se encontrar lá.
Porque é uma maneira de divulgar mais rápido uma
empresa
Porque é um dos meios utilizados para melhor efetuar a
divulgação da empresa e dos seu produtos.
Hoje em dia a divulgaçao/publicidade é tudo feito em
redes sociais.é de informaçao rápida.
Hoje em dia a grande maioria das pessoas utilizam as
redes sociais com alguma frequência,ao promover a
empresa numa rede social pode ser marcada pela
"positiva" como pela "negativa" dependendo do serviço
que a empresa presta
Respondi não.
Pois estamos num mundo cada vez mais global e
competitivo, e as redes sociais tem vindo a provar serem
uma óptima ferramenta de divulgação e de marketing,
pois permite chegar rapidamente a um numero infinito de
indivíduos, de uma forma rápida, fácil e gratuita.
Hoje em dia é umas das variadas formas de divulgação
mais usadas, a maioria é gratuita e frequentado pela
maioria da população, logo dá a conhecer a empresa de
uma forma mais rápida
Como para muita gente a Internet é praticamente só para
utilizar as redes sociais, desta forma, essa
empresa/instituição dará se a conhece a um leque mais
variado de pessoas, nomeadamente pessoas com menos
formação dado que são maioritariamente estas que só
utilizam a Internet para as redes sociais e não para
pesquisas de informação.
porque na geração em que estamos a informação
divulgada em redes sociais chega com maior rapidez a
uma maior número de pessoas
Forma de divulgação....
Para ter mais divulgação
Para divulgação de produtos/serviço e informações úteis
Uma empresa deve estar atualizada e ao possuir rede
social está mais próxima do seu público alvo.
Para divulgação dos seus produtos/serviços
É uma forma de estar mais perto das pessoas. Forma
rápida e fácil de divulgação dos seus produtos.
As empresas fazem parte da vida social
contacto facilitado com o público alvo
Maior visão a nível de mercado
Para dar a conhecer o seu lado institucional, um pouco
mais informal.
Além de que possuir uma pagina numa rede social, torna
o contato direto com o publico mais eficiente.
tal não se verifica com uma pagina de internet estática.
O mundo atual está evoluir como tal as empresas devem
acompanhar a evolução, se a população utiliza mais as
redes sociais então o melhor local para fazer publicidade
é nas redes sociais.
Facilidade de acesso a informações
9. Respostas à pergunta 18
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
61
É importante na medida em que se mantenha atualizada!
Criar e não ser mantida com regularidade faz com que se
fique com uma imagem negativa da empresa. Ter, é
importante pois é um meio para que, quem pesquisa
essa mesma empresa, possa ver o feedback de outros
clientes/fornecedores. É uma boa ferramenta de
interação e de promoção.
Pena que em Portugal não utilizemos mais as redes
sociais para fazer comentários positivos /críticas
construtivas, etc da nossa experiência com a empresa X
de modo a que possam evoluir e também para dar uma
ideia geral da empresa a quem procura informações
sobre a mesma. Já se faz isso com hoteis, restaurantes,
etc mas empresas de um modo geral, não.
Permite uma melhor divulgação
Porque é mais fácil pesquisar a informação acerca da
empresa
È uma forma rápida de chegar aos clientes e divulgar o
seu produto/serviço.
divulgação mais acessível, rentabilidade a nível de tempo,
rapidez....
A forma de divulgação é mais abrangente num mercado
cada vez mais global.
Aumento de notoriedade
Melhor conhecimento da e pela empresa
Facilidade de acesso e facilidade de filtragem de
informaçao
Para divulgar os seu produtos e para servir como
"montra" da empresa.
para divulgar a empresa
Para que estejamos em contacto próximo com as
empresas e termos conhecimento dos seus produtos
mesmo que involuntariamente para que as recordemos
no momento em que precisamos delas/ dos seus
produtos.
É uma forma rápida de transmissão da empresa.
Divulgação de informação empresarial básica, como por
exemplo, história, local, RH, etc.
As empresas têm que estar recetivas à mudança e as
oportunidades que as redes sociais lhe podem potenciar
a nível de negócio.
é um meio de comunicação fácil e frequentado por todos
em geral mas que também, sendo bem planeado, dirigir-
se ao publico alvo.
Encontra-se mais perto do cliente
consegue estudar as opiniões dos seus targets
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
62
Apêndice 1: Resumo Executivo
Desde 2008, que Portugal se encontra numa grande crise económico-
financeira. Com a entrada do Fundo Monetário Internacional no país luso, que
este tem vindo a sofrer medidas de austeridade que levaram à ruína muitas
empresas e com isto muitos postos de trabalho. Assim, as organizações que
ainda se encontram de pé devem portanto, estudar mecanismos que melhorem
a sua capacidade de divulgação e notoriedade num mercado cada vez mais
exigente. Aliás, o efeito globalização traz isso mesmo, um mercado global onde
a competição é avassaladora. Portanto, a visibilidade de uma empresa é, sem
dúvida, um fator importante para captação de novos clientes e distinção no
trabalho efetuado da mesma.
Tendo um papel primordial nos dias de hoje, o Marketing Digital além da
sua capacidade de propagação rápida nos meios digitais, possui custos menos
elevados que o Marketing Tradicional. Assim, com a evolução da utilização dos
smartphones, tablets , etc. qualquer consumidor tem acesso, em qualquer
lugar, a toda a informação existente na internet. Posto isto, é importante a
comparência de uma determinada organização neste tipo de meios. No
entanto, e após algumas análises na área, detetou-se que existem algumas
entidades que não têm uma página sua online, nem sequer presença nas
Redes Sociais. Assim, no artigo desenvolvido pretendeu-se verificar se estes
dois tipos de Marketing Digital influenciam positivamente a divulgação e
notoriedade das empresas no meio digital e com isso se existe vantagens para
as mesmas em possuir estes dois conceitos na sua estrutura.
De modo a sustentar a análise desenvolvida, recorreu-se a variadas
pesquisas exploratórias para estudo do tema, tais como o marketing digital,
redes sociais, alteração do padrão do consumidor, Websites, entre outros
estudos na área e por outros autores para sustentação do assunto retratado.
Após estas pesquisas, foram desenvolvidos os objetivos a cumprir para que
fosse possível retirar as informações e conclusões do estudo. Estes objetivos
têm como foco a averiguação da capacidade que os Websites e as Redes
Sociais têm na captação e divulgação de uma determinada empresa, ao invés
do Marketing Tradicional.
Para que fosse possível obter opiniões que sustentassem este artigo,
recorreu-se à criação de um questionário online, através da plataforma
GoogleForms. Este questionário mostrou-se uma forma eficaz de atingir
rapidamente um número considerável de inquiridos de modo a conseguir-se
obter um volume notável de respostas e estas tivessem repercussão no resto
da população. As perguntas foram estudadas com o intuito de determinada
infomação ser obtida, tendo sido realizado pré-testes para verificação de
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
63
possíveis falhas ou erros. O questionário foi recolhido entre os meses de
outubro a dezembro de 2015, através do envio de links pelo email e colocação
do mesmo no Facebook, contando com 50 respostas válidas. É constituído por
19 perguntas, possuindo na sua génese 3 perguntas de caráter pessoal como a
idade, género e escolaridade e 16 perguntas de caráter exploratório ao tema
retratado. Da 4ª à 6ª pergunta, pretendeu-se saber qual o valor que a internet
possui nos seus quotidianos, da 7ª pergunta à 11ª, inquiriu-se os utilizadores
sobre a utilização e vantagens de um website numa empresa e da 12ª à 18ª
pergunta, a amostra retratou a sua opinião sobre as redes socias e vantagens
das mesmas numa organização. Na última pergunta, os inquiridos foram
confrontados com a escolha de qual seria forma mais eficaz de divulgação,
através do marketing digital ou do marketing tradicional. O tratamento de dados
realizou-se posteriormente também em Excel.
A amostra caracteriza-se por uma população jovem, com estudos
superiores e sendo na sua maioria, do sexo feminino.
Uma vez que um artigo científico assim o exige, procedeu-se ao
levantamento de 4 hipóteses para o estudo. A primeira hipótese refutava a tese
em análise, ou seja, que não se verificaria que a tese e a subtese em estudo
(Qual é a influência que o marketing digital tem na divulgação e atração de
clientes das PME em Portugal?” e a subtese “Será vantajoso para uma PME
possuir um site ou uma rede social em Portugal?”) eram verdadeiras e objeto
passível de análise. No entanto, e após tratamento dos dados obtidos,
constatou-se que a mesma era infirmada, pois a informação recolhida através
da amostra, mostrou-se exatamente do lado inverso. As três hipóteses que
traduziam o estudo: H1: Os Websites aumentam a notoriedade de modo a
captar clientes nas PME em Portugal; H2: As Redes Sociais aumentam a
notoriedade de modo a captar clientes nas PME em Portugal; H3: O Marketing
Digital influencia positivamente a divulgação e captação de clientes face ao
marketing tradicional em Portugal, provaram-se todas corretas face à análise
efetuada.
Verificou-se ainda que, 100% dos inquiridos possui acesso à internet,
indo diariamente navegar nela para pesquisa de informação, lazer, entre
outros. Além disto demonstrou-se que todos os inquiridos já haviam utilizado a
internet para pesquisar sobre uma determinada empresa, onde demonstraram
que acham vantajoso a mesma ter um site apelativo, visitando-a
presencialmente muito mais depressa. Com 98% dos inquiridos, demonstrou-
se que as redes socias são um dos fatores pelos quais os utilizadores navegam
na internet, onde a troca de informação lidera com uma percentagem de
75,5%, seguindo-se do lazer, divulgação e pesquisa (55,1%). Concluiu-se
ainda que 84% dos inquiridos manifesta a sua opinião sobre a importância
crucial deste tipo de marketing. Constatou-se ainda que 90% da amostra acha
que o marketing digital é muito mais eficaz que o marketing tradicional.
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
64
Com este estudo, concluiu-se então que o Marketing Digital está cada
vez mais a ganhar visibilidade face ao Marketing Tradicional e que as
organizações devem marcar posição e diferença na sua presença nestes
meios. É importante que as empresas estejam consciencializadas para esta
situação pois podem estar a perder terreno para os seus concorrentes.
Verificou-se uma alteração do padrão do consumidor, pois constatou-se que
este procura informação mesmo antes de visitar determinada empresa
presencialmente.
Demonstrou-se ainda que através destes meios, a organização
consegue rapidamente saber informações acerca da opinião do seu público-
alvo, alcançando rapidamente uma mudança se algo estiver errado, ganhando
tempo e dinheiro.
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
65
Apêndice 2: Revisão de Literatura
1. Introdução
Num mundo cada vez mais “global”, a utilização da Internet é essencial
para conhecer, mas fundamentalmente DAR A CONHECER o nosso negócio.
Hoje em dia, através de um simples click, na generalidade das pessoas, o
acesso à Internet garante eficácia e rapidez na pesquisa ou escolha. Assim,
uma pequena abordagem do que é “a janela virtual” permite-nos conhecer mais
um pouco do que atualmente, utilizamos como sendo, muitas vezes, “a nossa
segunda casa”.
Depois, esmiuçando um bocadinho a questão, partiremos rumo ao
marketing e ao marketing digital, áreas que definem os meios que uma
empresa obtém para poder promover as suas ideias e os seus produtos,
mostrando aos outros aquilo que de melhor fazem. Dentro desta “bola
divulgadora” existem algumas áreas interessantes, as redes sociais e a
publicação da empresa através de uma página sua, que hoje em dia são
formas cruciais de divulgação e captação de clientes.
2. Análise dos Principais Temas Abordados
a) Internet
O embrião da Internet terá surgido após uma pesquisa pedida pelo
governo dos Estados Unidos nos anos de 1960, para a criação de uma forma
de comunicação que fosse forte o suficiente para ser utilizada em redes de
computadores. No entanto, e apesar da ajuda da França e do Reino Unido,
esta só terá realmente aparecido, assemelhando-se à nossa Internet de hoje,
em meados da década de 1980.
Segundo Collin, S. (1998, pág. 15), “a internet não é formada por um só
computador; pelo contrário, é o resultado da ligação de dezenas de milhar de
computadores uns aos outros”. Podemos aceder à Internet através de variadas
conexões como: banda larga, Wi-Fi, dial-up, satélites e telemóveis com
tecnologias 3G ou 4G, etc., pretendendo assim ligar-nos a um dos muitos
servidores qua a constituem (Collin, S.; 1998, pág.15). Com esta infinidade de
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
66
ligações disponíveis, a Internet está por todo lado e em todo lado e cada vez
estará mais com o avanço da tecnologia.
De acordo com Kenn, P. (1999, pág. 15), “a TI continua a ser a única
maior área da empresa em que o investimento aumenta substancialmente mais
depressa que o crescimento económico (…)”.
Através de uma análise de estudo do “Market Information and Statistics,
International Telecommunications Union”17
, só na Europa em 2015, estima-se
que em cada 100 habitantes, 77,6 deles têm acesso à Internet e que desde de
2001 até ao ano corrente o número de internautas terá aumentado de 495
milhões de indivíduos para 3.174 milhões, significando um aumento de 2.679
milhões de pessoas que utilizam esta ferramenta.
Para que os utilizadores acedam à variada informação possível da
internet, utilizam a teia mundial, a World Wide Web, mais conhecida pela sigla
WWW, ou simplesmente pela Web (Collin, S.; 1997, pág. 20). Assim, o
utilizador consegue ligar-se à internet através de páginas interativas ao invés
de caixas de texto enfadonhas. A linguagem utilizada nestas páginas é a
Hypertext Markup Language (HTTP) (Collin, S.; 1998, págs. 20-21).
Além disto, a Internet aproxima as pessoas em todo o mundo,
permitindo-as conectarem-se mesmo estando do outro lado do planeta e muito
facilmente, além de ter um custo reduzido.
17
Consultado em (http://www.itu.int/en/ITU-D/Statistics/Pages/stat/default.aspx) a 28/09/2015
Ilustração 5: A Internet (Fonte: Livescience.com
2015)
Diana Ferreira - GFF 2015/2016
67
b) Marketing e Marketing Digital
 Marketing
Podemos definir o Marketing como sendo o modo que é utilizado para
determinar se um dado produto ou serviço é aceite perante os consumidores,
bem como a estratégia que será utilizada nas vendas, comunicações e o
próprio desenvolvimento do negócio. Aliás, Stapleton, J. (1985, pág. 15) já
defendia que o marketing era “uma filosofia de gestão, uma atitude de espírito,
que requer o envolvimento de todos os executivos e empregados da empresa,
e através da qual todo o funcionamento da empresa é orientado para a
satisfação das necessidades do consumidor”.
Para que o consumidor se torne cliente, o marketing terá que garantir a
criação de valor do produto/serviço, ou seja a satisfação do mesmo, uma vez
que possuem uma importância de grande nível para o dia-a-dia da empresa.
Em termos genéricos, o marketing identifica a necessidade e cria a
oportunidade. No entanto, nem todos temos os mesmos gostos nem as
mesmas necessidades. Assim, é importante que haja uma boa segmentação
do mercado-alvo. Para Stapleton, J. (1995, pág. 27) “(…)o ambiente onde a
empresa decide actuar surge como resultado de uma segmentação. Este
processo pode separar mercados, produtos ou mesmo áreas geográficas.”. No
entanto, o autor Wendell, S, diz o seguinte: “a segmentação é a condição
indispensável para o crescimento da empresa.” Atesta ainda que a
segmentação é apoiada em divisões que se colocam na oferta de mercado,
criando assim uma adaptação equitativa e precisa do produto às exigências do
consumidor.18
Esmiuçando um pouco uma das áreas de extrema importância para o
marketing, a criação de valor, podemos definir a mesma como sendo o
“sacrifício” que o cliente faz para obter aquele benefício. Isto é, aquilo que o
cliente está disposto a abdicar para saciar aquela necessidade. Para que a
criação de valor seja bem conseguida é necessário:
 Oferecer produtos funcionais;
 Presentear os clientes;
 Evitar preços anormais;
 Informar os clientes;
 Dar continuidade após-venda, ou seja, oferecer suporte e assistência
após a compra;
18
Consultado em (http://www.webprofessores.com/novo/artigos/ver_artigo.php?cod_art=176) a
29/09/2015
Qual é a influência que o marketing digital tem na divulgação e atração de clientes nas PME em Portugal?
Qual é a influência que o marketing digital tem na divulgação e atração de clientes nas PME em Portugal?
Qual é a influência que o marketing digital tem na divulgação e atração de clientes nas PME em Portugal?
Qual é a influência que o marketing digital tem na divulgação e atração de clientes nas PME em Portugal?
Qual é a influência que o marketing digital tem na divulgação e atração de clientes nas PME em Portugal?
Qual é a influência que o marketing digital tem na divulgação e atração de clientes nas PME em Portugal?
Qual é a influência que o marketing digital tem na divulgação e atração de clientes nas PME em Portugal?
Qual é a influência que o marketing digital tem na divulgação e atração de clientes nas PME em Portugal?
Qual é a influência que o marketing digital tem na divulgação e atração de clientes nas PME em Portugal?
Qual é a influência que o marketing digital tem na divulgação e atração de clientes nas PME em Portugal?
Qual é a influência que o marketing digital tem na divulgação e atração de clientes nas PME em Portugal?
Qual é a influência que o marketing digital tem na divulgação e atração de clientes nas PME em Portugal?
Qual é a influência que o marketing digital tem na divulgação e atração de clientes nas PME em Portugal?
Qual é a influência que o marketing digital tem na divulgação e atração de clientes nas PME em Portugal?
Qual é a influência que o marketing digital tem na divulgação e atração de clientes nas PME em Portugal?
Qual é a influência que o marketing digital tem na divulgação e atração de clientes nas PME em Portugal?
Qual é a influência que o marketing digital tem na divulgação e atração de clientes nas PME em Portugal?
Qual é a influência que o marketing digital tem na divulgação e atração de clientes nas PME em Portugal?
Qual é a influência que o marketing digital tem na divulgação e atração de clientes nas PME em Portugal?

More Related Content

What's hot

TCC Doren Klöppel - Como a inovação de ruptura proposta pela Netflix mudou o ...
TCC Doren Klöppel - Como a inovação de ruptura proposta pela Netflix mudou o ...TCC Doren Klöppel - Como a inovação de ruptura proposta pela Netflix mudou o ...
TCC Doren Klöppel - Como a inovação de ruptura proposta pela Netflix mudou o ...Diego Moreau
 
Aula de comunicação empresarial para inteligencia competitiva
Aula de comunicação empresarial para inteligencia competitivaAula de comunicação empresarial para inteligencia competitiva
Aula de comunicação empresarial para inteligencia competitivaTiago Nogueira
 
TCC Flávia da Costa - Análise das ferramentas de comunicação da empresa qtuac...
TCC Flávia da Costa - Análise das ferramentas de comunicação da empresa qtuac...TCC Flávia da Costa - Análise das ferramentas de comunicação da empresa qtuac...
TCC Flávia da Costa - Análise das ferramentas de comunicação da empresa qtuac...Diego Moreau
 
Apresentação gestão de tecnologias digitais
Apresentação gestão de tecnologias digitaisApresentação gestão de tecnologias digitais
Apresentação gestão de tecnologias digitaispaularabelor
 
Marketing de Conteúdo: usos e aplicações em uma microempresa de consultoria
Marketing de Conteúdo: usos e aplicações em uma microempresa de consultoria Marketing de Conteúdo: usos e aplicações em uma microempresa de consultoria
Marketing de Conteúdo: usos e aplicações em uma microempresa de consultoria Kary Subieta Campos
 
Pesquisa Social Media Gov 2016
Pesquisa Social Media Gov 2016Pesquisa Social Media Gov 2016
Pesquisa Social Media Gov 2016Ricardo Azarite
 
Como acabar com sua #empresa em apenas 140 caracteres!
Como acabar com sua #empresa em apenas 140 caracteres!Como acabar com sua #empresa em apenas 140 caracteres!
Como acabar com sua #empresa em apenas 140 caracteres!Carolina Lima
 
Comunicação e Marketing Digitais: conceitos, práticas, métricas e inovações
Comunicação e Marketing Digitais: conceitos, práticas, métricas e inovaçõesComunicação e Marketing Digitais: conceitos, práticas, métricas e inovações
Comunicação e Marketing Digitais: conceitos, práticas, métricas e inovaçõesTarcízio Silva
 
E-Book O Impacto dos Novos Canais na Comunicação Tradicional E-Consulting Co...
 E-Book O Impacto dos Novos Canais na Comunicação Tradicional E-Consulting Co... E-Book O Impacto dos Novos Canais na Comunicação Tradicional E-Consulting Co...
E-Book O Impacto dos Novos Canais na Comunicação Tradicional E-Consulting Co...E-Consulting Corp.
 
CRESCIMENTO DO ECOMMERCE IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO NESTA ÁREA
CRESCIMENTO DO ECOMMERCE IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO NESTA ÁREACRESCIMENTO DO ECOMMERCE IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO NESTA ÁREA
CRESCIMENTO DO ECOMMERCE IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO NESTA ÁREADaiane Musskopf
 
COMENDO COM OS OLHOS: OS SEGREDOS DA FOTOGRAFIA PUBLICITÁRIA DE GASTRONOMIA -...
COMENDO COM OS OLHOS: OS SEGREDOS DA FOTOGRAFIA PUBLICITÁRIA DE GASTRONOMIA -...COMENDO COM OS OLHOS: OS SEGREDOS DA FOTOGRAFIA PUBLICITÁRIA DE GASTRONOMIA -...
COMENDO COM OS OLHOS: OS SEGREDOS DA FOTOGRAFIA PUBLICITÁRIA DE GASTRONOMIA -...Diego Moreau
 
Pesquisa Mídias sociais nas empresas
Pesquisa Mídias sociais nas empresasPesquisa Mídias sociais nas empresas
Pesquisa Mídias sociais nas empresasFabio Cipriani
 
Pesquisa sobre Mídias Sociais - Deloitte
Pesquisa sobre Mídias Sociais - DeloittePesquisa sobre Mídias Sociais - Deloitte
Pesquisa sobre Mídias Sociais - DeloitteAgência ebrand
 
Mercado de trabalho marketing e vendas- artigo
Mercado de trabalho   marketing e vendas- artigoMercado de trabalho   marketing e vendas- artigo
Mercado de trabalho marketing e vendas- artigoDeborah Moreira
 
CRM Gerenciamento Do Relacionamento Com Clientes | Prof. Francisco Alves | C...
CRM Gerenciamento Do Relacionamento Com Clientes | Prof. Francisco Alves |  C...CRM Gerenciamento Do Relacionamento Com Clientes | Prof. Francisco Alves |  C...
CRM Gerenciamento Do Relacionamento Com Clientes | Prof. Francisco Alves | C...Fernando Palma
 
O USO DA ESTÉTICA PORN CHIC NAS CAMPANHAS DE MODA: UM ESTUDO DE CASO DA CAMPA...
O USO DA ESTÉTICA PORN CHIC NAS CAMPANHAS DE MODA: UM ESTUDO DE CASO DA CAMPA...O USO DA ESTÉTICA PORN CHIC NAS CAMPANHAS DE MODA: UM ESTUDO DE CASO DA CAMPA...
O USO DA ESTÉTICA PORN CHIC NAS CAMPANHAS DE MODA: UM ESTUDO DE CASO DA CAMPA...Diego Moreau
 
VALOR: R$ 45,00 - BLACK FRAUDE? – MARKETING - WHATSAPP: 92984578066
VALOR: R$ 45,00 - BLACK FRAUDE? – MARKETING  - WHATSAPP: 92984578066VALOR: R$ 45,00 - BLACK FRAUDE? – MARKETING  - WHATSAPP: 92984578066
VALOR: R$ 45,00 - BLACK FRAUDE? – MARKETING - WHATSAPP: 92984578066Acade Consultoria
 
How Social Network are an asset to the business growth
How Social Network are an asset to the business growthHow Social Network are an asset to the business growth
How Social Network are an asset to the business growthRui Pedro Monteiro
 

What's hot (19)

TCC Doren Klöppel - Como a inovação de ruptura proposta pela Netflix mudou o ...
TCC Doren Klöppel - Como a inovação de ruptura proposta pela Netflix mudou o ...TCC Doren Klöppel - Como a inovação de ruptura proposta pela Netflix mudou o ...
TCC Doren Klöppel - Como a inovação de ruptura proposta pela Netflix mudou o ...
 
Aula de comunicação empresarial para inteligencia competitiva
Aula de comunicação empresarial para inteligencia competitivaAula de comunicação empresarial para inteligencia competitiva
Aula de comunicação empresarial para inteligencia competitiva
 
Marketing 3.0
Marketing 3.0Marketing 3.0
Marketing 3.0
 
TCC Flávia da Costa - Análise das ferramentas de comunicação da empresa qtuac...
TCC Flávia da Costa - Análise das ferramentas de comunicação da empresa qtuac...TCC Flávia da Costa - Análise das ferramentas de comunicação da empresa qtuac...
TCC Flávia da Costa - Análise das ferramentas de comunicação da empresa qtuac...
 
Apresentação gestão de tecnologias digitais
Apresentação gestão de tecnologias digitaisApresentação gestão de tecnologias digitais
Apresentação gestão de tecnologias digitais
 
Marketing de Conteúdo: usos e aplicações em uma microempresa de consultoria
Marketing de Conteúdo: usos e aplicações em uma microempresa de consultoria Marketing de Conteúdo: usos e aplicações em uma microempresa de consultoria
Marketing de Conteúdo: usos e aplicações em uma microempresa de consultoria
 
Pesquisa Social Media Gov 2016
Pesquisa Social Media Gov 2016Pesquisa Social Media Gov 2016
Pesquisa Social Media Gov 2016
 
Como acabar com sua #empresa em apenas 140 caracteres!
Como acabar com sua #empresa em apenas 140 caracteres!Como acabar com sua #empresa em apenas 140 caracteres!
Como acabar com sua #empresa em apenas 140 caracteres!
 
Comunicação e Marketing Digitais: conceitos, práticas, métricas e inovações
Comunicação e Marketing Digitais: conceitos, práticas, métricas e inovaçõesComunicação e Marketing Digitais: conceitos, práticas, métricas e inovações
Comunicação e Marketing Digitais: conceitos, práticas, métricas e inovações
 
E-Book O Impacto dos Novos Canais na Comunicação Tradicional E-Consulting Co...
 E-Book O Impacto dos Novos Canais na Comunicação Tradicional E-Consulting Co... E-Book O Impacto dos Novos Canais na Comunicação Tradicional E-Consulting Co...
E-Book O Impacto dos Novos Canais na Comunicação Tradicional E-Consulting Co...
 
CRESCIMENTO DO ECOMMERCE IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO NESTA ÁREA
CRESCIMENTO DO ECOMMERCE IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO NESTA ÁREACRESCIMENTO DO ECOMMERCE IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO NESTA ÁREA
CRESCIMENTO DO ECOMMERCE IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO NESTA ÁREA
 
COMENDO COM OS OLHOS: OS SEGREDOS DA FOTOGRAFIA PUBLICITÁRIA DE GASTRONOMIA -...
COMENDO COM OS OLHOS: OS SEGREDOS DA FOTOGRAFIA PUBLICITÁRIA DE GASTRONOMIA -...COMENDO COM OS OLHOS: OS SEGREDOS DA FOTOGRAFIA PUBLICITÁRIA DE GASTRONOMIA -...
COMENDO COM OS OLHOS: OS SEGREDOS DA FOTOGRAFIA PUBLICITÁRIA DE GASTRONOMIA -...
 
Pesquisa Mídias sociais nas empresas
Pesquisa Mídias sociais nas empresasPesquisa Mídias sociais nas empresas
Pesquisa Mídias sociais nas empresas
 
Pesquisa sobre Mídias Sociais - Deloitte
Pesquisa sobre Mídias Sociais - DeloittePesquisa sobre Mídias Sociais - Deloitte
Pesquisa sobre Mídias Sociais - Deloitte
 
Mercado de trabalho marketing e vendas- artigo
Mercado de trabalho   marketing e vendas- artigoMercado de trabalho   marketing e vendas- artigo
Mercado de trabalho marketing e vendas- artigo
 
CRM Gerenciamento Do Relacionamento Com Clientes | Prof. Francisco Alves | C...
CRM Gerenciamento Do Relacionamento Com Clientes | Prof. Francisco Alves |  C...CRM Gerenciamento Do Relacionamento Com Clientes | Prof. Francisco Alves |  C...
CRM Gerenciamento Do Relacionamento Com Clientes | Prof. Francisco Alves | C...
 
O USO DA ESTÉTICA PORN CHIC NAS CAMPANHAS DE MODA: UM ESTUDO DE CASO DA CAMPA...
O USO DA ESTÉTICA PORN CHIC NAS CAMPANHAS DE MODA: UM ESTUDO DE CASO DA CAMPA...O USO DA ESTÉTICA PORN CHIC NAS CAMPANHAS DE MODA: UM ESTUDO DE CASO DA CAMPA...
O USO DA ESTÉTICA PORN CHIC NAS CAMPANHAS DE MODA: UM ESTUDO DE CASO DA CAMPA...
 
VALOR: R$ 45,00 - BLACK FRAUDE? – MARKETING - WHATSAPP: 92984578066
VALOR: R$ 45,00 - BLACK FRAUDE? – MARKETING  - WHATSAPP: 92984578066VALOR: R$ 45,00 - BLACK FRAUDE? – MARKETING  - WHATSAPP: 92984578066
VALOR: R$ 45,00 - BLACK FRAUDE? – MARKETING - WHATSAPP: 92984578066
 
How Social Network are an asset to the business growth
How Social Network are an asset to the business growthHow Social Network are an asset to the business growth
How Social Network are an asset to the business growth
 

Viewers also liked

A Gestão das Marcas nas Redes Sociais: Um estudo de caso da Netflix no Facebook
A Gestão das Marcas nas Redes Sociais: Um estudo de caso da Netflix no FacebookA Gestão das Marcas nas Redes Sociais: Um estudo de caso da Netflix no Facebook
A Gestão das Marcas nas Redes Sociais: Um estudo de caso da Netflix no FacebookStéphani Oliveira
 
Palestra Engenharia de Marketing Digital - Comunica Trend 2011
Palestra Engenharia de Marketing Digital - Comunica Trend 2011Palestra Engenharia de Marketing Digital - Comunica Trend 2011
Palestra Engenharia de Marketing Digital - Comunica Trend 2011orisonho
 
Gestão de Projetos e Programas - Aula # 10
Gestão de Projetos e Programas - Aula # 10Gestão de Projetos e Programas - Aula # 10
Gestão de Projetos e Programas - Aula # 10Ethel Capuano
 
Omnichannel Attribution: How to Virgin Holidays join online and offline channels
Omnichannel Attribution: How to Virgin Holidays join online and offline channelsOmnichannel Attribution: How to Virgin Holidays join online and offline channels
Omnichannel Attribution: How to Virgin Holidays join online and offline channelsmarketingfinder.co.uk
 
E shopper Index - by Christophe Biget at IVentures
E shopper Index - by Christophe Biget at IVenturesE shopper Index - by Christophe Biget at IVentures
E shopper Index - by Christophe Biget at IVenturesThe Hive
 
Marketing digital como ferramenta de diferenciação um estudo de caso no curso...
Marketing digital como ferramenta de diferenciação um estudo de caso no curso...Marketing digital como ferramenta de diferenciação um estudo de caso no curso...
Marketing digital como ferramenta de diferenciação um estudo de caso no curso...Deluana Lima Stechechen de Andrade
 
Plano de marketing Casa di Porto
Plano de marketing Casa di PortoPlano de marketing Casa di Porto
Plano de marketing Casa di PortoVai Totó
 
Digital Marketing Strategy for Wholesale and Retail Businesses - EBriks Infotech
Digital Marketing Strategy for Wholesale and Retail Businesses - EBriks InfotechDigital Marketing Strategy for Wholesale and Retail Businesses - EBriks Infotech
Digital Marketing Strategy for Wholesale and Retail Businesses - EBriks InfotechEBriks Infotech Pvt. Ltd.
 
IPC Marketing - Consumo Brasil 2016
IPC Marketing - Consumo Brasil 2016IPC Marketing - Consumo Brasil 2016
IPC Marketing - Consumo Brasil 2016Yuri Lima
 
Relatório de Estágio - Marketing Digital
Relatório de Estágio - Marketing Digital Relatório de Estágio - Marketing Digital
Relatório de Estágio - Marketing Digital Mª Luisa Pires
 
Guía marketing de influencia - elige al influencer ideal
Guía   marketing de influencia - elige al influencer idealGuía   marketing de influencia - elige al influencer ideal
Guía marketing de influencia - elige al influencer idealJulia Jimenez
 
Bruno Herrmann - Globalization Challenges to Deliver Omnichannel Digital Expe...
Bruno Herrmann - Globalization Challenges to Deliver Omnichannel Digital Expe...Bruno Herrmann - Globalization Challenges to Deliver Omnichannel Digital Expe...
Bruno Herrmann - Globalization Challenges to Deliver Omnichannel Digital Expe...Digital Experience (DX) Summit 2016
 
Digital Strategies for Retail: Eshopper Index by Christophe Biget
Digital Strategies for Retail: Eshopper Index by Christophe BigetDigital Strategies for Retail: Eshopper Index by Christophe Biget
Digital Strategies for Retail: Eshopper Index by Christophe BigetThe Hive
 
04 comportamento e influência através do marketing de navegação flavia rosario
04 comportamento e influência através do marketing de navegação   flavia rosario04 comportamento e influência através do marketing de navegação   flavia rosario
04 comportamento e influência através do marketing de navegação flavia rosarioMobile Marketing Association
 
What is Omnichannel Retail? Past. Present. Future.
What is Omnichannel Retail? Past. Present. Future.What is Omnichannel Retail? Past. Present. Future.
What is Omnichannel Retail? Past. Present. Future.Mihai Dragan
 
Wakanda: The Open Source Platform to Develop Apps, OW2con'16, Paris.
Wakanda: The Open Source Platform to Develop Apps, OW2con'16, Paris.  Wakanda: The Open Source Platform to Develop Apps, OW2con'16, Paris.
Wakanda: The Open Source Platform to Develop Apps, OW2con'16, Paris. OW2
 

Viewers also liked (17)

A Gestão das Marcas nas Redes Sociais: Um estudo de caso da Netflix no Facebook
A Gestão das Marcas nas Redes Sociais: Um estudo de caso da Netflix no FacebookA Gestão das Marcas nas Redes Sociais: Um estudo de caso da Netflix no Facebook
A Gestão das Marcas nas Redes Sociais: Um estudo de caso da Netflix no Facebook
 
Palestra Engenharia de Marketing Digital - Comunica Trend 2011
Palestra Engenharia de Marketing Digital - Comunica Trend 2011Palestra Engenharia de Marketing Digital - Comunica Trend 2011
Palestra Engenharia de Marketing Digital - Comunica Trend 2011
 
Gestão de Projetos e Programas - Aula # 10
Gestão de Projetos e Programas - Aula # 10Gestão de Projetos e Programas - Aula # 10
Gestão de Projetos e Programas - Aula # 10
 
Omnichannel Attribution: How to Virgin Holidays join online and offline channels
Omnichannel Attribution: How to Virgin Holidays join online and offline channelsOmnichannel Attribution: How to Virgin Holidays join online and offline channels
Omnichannel Attribution: How to Virgin Holidays join online and offline channels
 
E shopper Index - by Christophe Biget at IVentures
E shopper Index - by Christophe Biget at IVenturesE shopper Index - by Christophe Biget at IVentures
E shopper Index - by Christophe Biget at IVentures
 
Marketing digital como ferramenta de diferenciação um estudo de caso no curso...
Marketing digital como ferramenta de diferenciação um estudo de caso no curso...Marketing digital como ferramenta de diferenciação um estudo de caso no curso...
Marketing digital como ferramenta de diferenciação um estudo de caso no curso...
 
Plano de marketing Casa di Porto
Plano de marketing Casa di PortoPlano de marketing Casa di Porto
Plano de marketing Casa di Porto
 
Digital Marketing Strategy for Wholesale and Retail Businesses - EBriks Infotech
Digital Marketing Strategy for Wholesale and Retail Businesses - EBriks InfotechDigital Marketing Strategy for Wholesale and Retail Businesses - EBriks Infotech
Digital Marketing Strategy for Wholesale and Retail Businesses - EBriks Infotech
 
IPC Marketing - Consumo Brasil 2016
IPC Marketing - Consumo Brasil 2016IPC Marketing - Consumo Brasil 2016
IPC Marketing - Consumo Brasil 2016
 
Relatório de Estágio - Marketing Digital
Relatório de Estágio - Marketing Digital Relatório de Estágio - Marketing Digital
Relatório de Estágio - Marketing Digital
 
Omnichannel First Steps
Omnichannel First StepsOmnichannel First Steps
Omnichannel First Steps
 
Guía marketing de influencia - elige al influencer ideal
Guía   marketing de influencia - elige al influencer idealGuía   marketing de influencia - elige al influencer ideal
Guía marketing de influencia - elige al influencer ideal
 
Bruno Herrmann - Globalization Challenges to Deliver Omnichannel Digital Expe...
Bruno Herrmann - Globalization Challenges to Deliver Omnichannel Digital Expe...Bruno Herrmann - Globalization Challenges to Deliver Omnichannel Digital Expe...
Bruno Herrmann - Globalization Challenges to Deliver Omnichannel Digital Expe...
 
Digital Strategies for Retail: Eshopper Index by Christophe Biget
Digital Strategies for Retail: Eshopper Index by Christophe BigetDigital Strategies for Retail: Eshopper Index by Christophe Biget
Digital Strategies for Retail: Eshopper Index by Christophe Biget
 
04 comportamento e influência através do marketing de navegação flavia rosario
04 comportamento e influência através do marketing de navegação   flavia rosario04 comportamento e influência através do marketing de navegação   flavia rosario
04 comportamento e influência através do marketing de navegação flavia rosario
 
What is Omnichannel Retail? Past. Present. Future.
What is Omnichannel Retail? Past. Present. Future.What is Omnichannel Retail? Past. Present. Future.
What is Omnichannel Retail? Past. Present. Future.
 
Wakanda: The Open Source Platform to Develop Apps, OW2con'16, Paris.
Wakanda: The Open Source Platform to Develop Apps, OW2con'16, Paris.  Wakanda: The Open Source Platform to Develop Apps, OW2con'16, Paris.
Wakanda: The Open Source Platform to Develop Apps, OW2con'16, Paris.
 

Similar to Qual é a influência que o marketing digital tem na divulgação e atração de clientes nas PME em Portugal?

O MARKETING DIGITAL NAS EMPRESAS
O MARKETING DIGITAL NAS EMPRESASO MARKETING DIGITAL NAS EMPRESAS
O MARKETING DIGITAL NAS EMPRESASRodrigo de Oliveira
 
Marketing no século xxi um estudo sobre as estratégias de marketing e instr...
Marketing no século xxi   um estudo sobre as estratégias de marketing e instr...Marketing no século xxi   um estudo sobre as estratégias de marketing e instr...
Marketing no século xxi um estudo sobre as estratégias de marketing e instr...João Paulo Longuinho
 
Ferramentas de ativação e mensuração em campanhas de mídias sociais_Danila Do...
Ferramentas de ativação e mensuração em campanhas de mídias sociais_Danila Do...Ferramentas de ativação e mensuração em campanhas de mídias sociais_Danila Do...
Ferramentas de ativação e mensuração em campanhas de mídias sociais_Danila Do...Pinceladas Digitais
 
Monografia: A gestão de marcas através do Twitter e Blogs
Monografia: A gestão de marcas através do Twitter e BlogsMonografia: A gestão de marcas através do Twitter e Blogs
Monografia: A gestão de marcas através do Twitter e BlogsCyntia Bravo
 
TCC - Marketing Digital, ênfase em Mídias Sociais
TCC - Marketing Digital, ênfase em Mídias SociaisTCC - Marketing Digital, ênfase em Mídias Sociais
TCC - Marketing Digital, ênfase em Mídias SociaisDaniel Souza
 
Propagando Propaganda
Propagando Propaganda Propagando Propaganda
Propagando Propaganda Ballverdu
 
Marketing e empreendedorismo digital
Marketing e empreendedorismo digitalMarketing e empreendedorismo digital
Marketing e empreendedorismo digitalMarcos Basilio
 
Com a boca no twitter a cocriação e a colaboração impactando no sucesso do ma...
Com a boca no twitter a cocriação e a colaboração impactando no sucesso do ma...Com a boca no twitter a cocriação e a colaboração impactando no sucesso do ma...
Com a boca no twitter a cocriação e a colaboração impactando no sucesso do ma...Ald Junior
 
GERAÇÃO DE NEGÓCIOS NAS REDES SOCIAIS: O INSTAGRAM COMO UMA FERRAMENTA DE SU...
GERAÇÃO DE NEGÓCIOS NAS REDES SOCIAIS:  O INSTAGRAM COMO UMA FERRAMENTA DE SU...GERAÇÃO DE NEGÓCIOS NAS REDES SOCIAIS:  O INSTAGRAM COMO UMA FERRAMENTA DE SU...
GERAÇÃO DE NEGÓCIOS NAS REDES SOCIAIS: O INSTAGRAM COMO UMA FERRAMENTA DE SU...Rafael Ferreira
 
Comunicação, Marketing Digital e Cultura
Comunicação, Marketing Digital e CulturaComunicação, Marketing Digital e Cultura
Comunicação, Marketing Digital e CulturaRodolpho Raphael
 
TCC - Marketing 2 0: O E-Consumidor e as Mídias Sociais
TCC - Marketing 2 0: O E-Consumidor e as Mídias SociaisTCC - Marketing 2 0: O E-Consumidor e as Mídias Sociais
TCC - Marketing 2 0: O E-Consumidor e as Mídias SociaisRodrigo Vassari
 
Social Technology - the real importance to business
Social Technology  - the real importance to businessSocial Technology  - the real importance to business
Social Technology - the real importance to businessAna Hofmann
 
Monografia-larissa_v16-novos arquivos
Monografia-larissa_v16-novos arquivosMonografia-larissa_v16-novos arquivos
Monografia-larissa_v16-novos arquivosLarissa Candido
 
Diagnóstico da gestão do conhecimento de uma empresa moveleira de timbó – sc
Diagnóstico da gestão do conhecimento de uma empresa moveleira de timbó – scDiagnóstico da gestão do conhecimento de uma empresa moveleira de timbó – sc
Diagnóstico da gestão do conhecimento de uma empresa moveleira de timbó – scj_floriano
 
Palestra Planejamento e Estratégias Digitais (UNOESTE / FACOPP)
Palestra Planejamento e Estratégias Digitais (UNOESTE / FACOPP)Palestra Planejamento e Estratégias Digitais (UNOESTE / FACOPP)
Palestra Planejamento e Estratégias Digitais (UNOESTE / FACOPP)Paulo Milreu
 
Trabalho Final de Disciplina - Essenciais do Marketing
Trabalho Final de Disciplina - Essenciais do Marketing Trabalho Final de Disciplina - Essenciais do Marketing
Trabalho Final de Disciplina - Essenciais do Marketing Rodrigo Galhano
 
Aula 2 - A Estrutura de Marketing Digital para a Audiência - Disciplina Plane...
Aula 2 - A Estrutura de Marketing Digital para a Audiência - Disciplina Plane...Aula 2 - A Estrutura de Marketing Digital para a Audiência - Disciplina Plane...
Aula 2 - A Estrutura de Marketing Digital para a Audiência - Disciplina Plane...Pedro Cordier
 
Como criar um conteúdo integrado que faça sentido para a marca - Stella Wildrom
Como criar um conteúdo integrado que faça sentido para a marca - Stella WildromComo criar um conteúdo integrado que faça sentido para a marca - Stella Wildrom
Como criar um conteúdo integrado que faça sentido para a marca - Stella WildromMedia Education
 

Similar to Qual é a influência que o marketing digital tem na divulgação e atração de clientes nas PME em Portugal? (20)

O MARKETING DIGITAL NAS EMPRESAS
O MARKETING DIGITAL NAS EMPRESASO MARKETING DIGITAL NAS EMPRESAS
O MARKETING DIGITAL NAS EMPRESAS
 
Marketing no século xxi um estudo sobre as estratégias de marketing e instr...
Marketing no século xxi   um estudo sobre as estratégias de marketing e instr...Marketing no século xxi   um estudo sobre as estratégias de marketing e instr...
Marketing no século xxi um estudo sobre as estratégias de marketing e instr...
 
Ferramentas de ativação e mensuração em campanhas de mídias sociais_Danila Do...
Ferramentas de ativação e mensuração em campanhas de mídias sociais_Danila Do...Ferramentas de ativação e mensuração em campanhas de mídias sociais_Danila Do...
Ferramentas de ativação e mensuração em campanhas de mídias sociais_Danila Do...
 
Monografia: A gestão de marcas através do Twitter e Blogs
Monografia: A gestão de marcas através do Twitter e BlogsMonografia: A gestão de marcas através do Twitter e Blogs
Monografia: A gestão de marcas através do Twitter e Blogs
 
TCC - Marketing Digital, ênfase em Mídias Sociais
TCC - Marketing Digital, ênfase em Mídias SociaisTCC - Marketing Digital, ênfase em Mídias Sociais
TCC - Marketing Digital, ênfase em Mídias Sociais
 
Propagando Propaganda
Propagando Propaganda Propagando Propaganda
Propagando Propaganda
 
Marketing e empreendedorismo digital
Marketing e empreendedorismo digitalMarketing e empreendedorismo digital
Marketing e empreendedorismo digital
 
Com a boca no twitter a cocriação e a colaboração impactando no sucesso do ma...
Com a boca no twitter a cocriação e a colaboração impactando no sucesso do ma...Com a boca no twitter a cocriação e a colaboração impactando no sucesso do ma...
Com a boca no twitter a cocriação e a colaboração impactando no sucesso do ma...
 
GERAÇÃO DE NEGÓCIOS NAS REDES SOCIAIS: O INSTAGRAM COMO UMA FERRAMENTA DE SU...
GERAÇÃO DE NEGÓCIOS NAS REDES SOCIAIS:  O INSTAGRAM COMO UMA FERRAMENTA DE SU...GERAÇÃO DE NEGÓCIOS NAS REDES SOCIAIS:  O INSTAGRAM COMO UMA FERRAMENTA DE SU...
GERAÇÃO DE NEGÓCIOS NAS REDES SOCIAIS: O INSTAGRAM COMO UMA FERRAMENTA DE SU...
 
Comunicação, Marketing Digital e Cultura
Comunicação, Marketing Digital e CulturaComunicação, Marketing Digital e Cultura
Comunicação, Marketing Digital e Cultura
 
Ebook ca
Ebook caEbook ca
Ebook ca
 
TCC - Marketing 2 0: O E-Consumidor e as Mídias Sociais
TCC - Marketing 2 0: O E-Consumidor e as Mídias SociaisTCC - Marketing 2 0: O E-Consumidor e as Mídias Sociais
TCC - Marketing 2 0: O E-Consumidor e as Mídias Sociais
 
Social Technology - the real importance to business
Social Technology  - the real importance to businessSocial Technology  - the real importance to business
Social Technology - the real importance to business
 
Monografia-larissa_v16-novos arquivos
Monografia-larissa_v16-novos arquivosMonografia-larissa_v16-novos arquivos
Monografia-larissa_v16-novos arquivos
 
Diagnóstico da gestão do conhecimento de uma empresa moveleira de timbó – sc
Diagnóstico da gestão do conhecimento de uma empresa moveleira de timbó – scDiagnóstico da gestão do conhecimento de uma empresa moveleira de timbó – sc
Diagnóstico da gestão do conhecimento de uma empresa moveleira de timbó – sc
 
Palestra Planejamento e Estratégias Digitais (UNOESTE / FACOPP)
Palestra Planejamento e Estratégias Digitais (UNOESTE / FACOPP)Palestra Planejamento e Estratégias Digitais (UNOESTE / FACOPP)
Palestra Planejamento e Estratégias Digitais (UNOESTE / FACOPP)
 
Marketing digital: Estudo de caso Zappos
Marketing digital: Estudo de caso Zappos Marketing digital: Estudo de caso Zappos
Marketing digital: Estudo de caso Zappos
 
Trabalho Final de Disciplina - Essenciais do Marketing
Trabalho Final de Disciplina - Essenciais do Marketing Trabalho Final de Disciplina - Essenciais do Marketing
Trabalho Final de Disciplina - Essenciais do Marketing
 
Aula 2 - A Estrutura de Marketing Digital para a Audiência - Disciplina Plane...
Aula 2 - A Estrutura de Marketing Digital para a Audiência - Disciplina Plane...Aula 2 - A Estrutura de Marketing Digital para a Audiência - Disciplina Plane...
Aula 2 - A Estrutura de Marketing Digital para a Audiência - Disciplina Plane...
 
Como criar um conteúdo integrado que faça sentido para a marca - Stella Wildrom
Como criar um conteúdo integrado que faça sentido para a marca - Stella WildromComo criar um conteúdo integrado que faça sentido para a marca - Stella Wildrom
Como criar um conteúdo integrado que faça sentido para a marca - Stella Wildrom
 

Qual é a influência que o marketing digital tem na divulgação e atração de clientes nas PME em Portugal?

  • 1. Artigo Científico Ano Letivo 2015/2016 Disciplina de Estágio Qual é a influência que o marketing digital tem na divulgação e atração de clientes nas PME em Portugal? Docente: Prof. Dr. João Paulo Peixoto Aluna: Diana Ferreira Instituto de Estudos Superiores Financeiros e Fiscais
  • 2. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 2
  • 3. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 3 Índice 1. Resumo.......................................................................................................... 6 2. Abstract .......................................................................................................... 7 3. Capítulo 1 – Introdução .................................................................................. 8 4. Capítulo 2 – Revisão Teórica ....................................................................... 10 5. Capítulo 3 – Análise Empírica ...................................................................... 16 a) Análise do Problema .............................................................................. 16 b) Dados..................................................................................................... 18 c) Metodologia............................................................................................ 19 d) Hipóteses................................................................................................ 21 e) Modelo de Tratamento de Dados ........................................................... 24 6. Capítulo 4 – Resultados ............................................................................... 26 7. Capítulo 5 – Conclusões .............................................................................. 33 8. Capítulo 6 – Limitações e Investigação Futura............................................. 38 9. Capítulo 7 – Implicações na Gestão Empresarial......................................... 40 10. Agradecimentos ......................................................................................... 42 11. Referências ................................................................................................ 43 12. Anexos ...................................................................................................... 47 Apêndice 1: Resumo Executivo........................................................................ 62 Apêndice 2: Revisão de Literatura ................................................................... 65
  • 4. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 4 Índice de Figuras Ilustração 1: Objetivos Marketing Digital ......................................................... 17 Ilustração 2: Caracterização da amostra - idade dos inquiridos ...................... 18 Ilustração 3: Evolução do Investimento no Marketing Tradicional face ao Marketing Digital .............................................................................................. 24 Ilustração 4: Organograma do Tratamento dos Dados..................................... 25 Ilustração 5: A Internet .................................................................................... 66 Ilustração 6: Ciclo de vida do mercado ............................................................ 69 Ilustração 7: Os 4 C’s do Marketing Digital ...................................................... 75 Ilustração 8: Redes Sociais ............................................................................. 77
  • 5. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 5 Índice de Gráficos Gráfico 1: Caracterização da amostra - idade dos inquiridos........................... 18 Gráfico 2: Caracterização da amostra – género dos inquiridos........................ 18 Gráfico 3: Caraterização da amostra – Escolaridade....................................... 19 Gráfico 4: Q4- Percentagem de indivíduos que utilizam a Internet assiduamente ......................................................................................................................... 26 Gráfico 5: Q6- Motivos de utilização da internet............................................... 27 Gráfico 6: Q7: Percentagem de indivíduos que utilizam a internet para pesquisar informação sobre uma empresa ...................................................... 27 Gráfico 7: Q8 – Percentagem de indivíduos que acham vantajoso uma empresa ter site............................................................................................................... 28 Gráfico 8: Q9 – Percentagem de indivíduos que visitam uma empresa pelo seu site apelativo .................................................................................................... 28 Gráfico 9: Q11 - Percentagem de indivíduos que visitariam uma empresa após a visita online.................................................................................................... 29 Gráfico 10: Q12 - Percentagem de indivíduos que possuem redes sociais .... 29 Gráfico 11: Percentagem de Redes Sociais Utilizadas .................................... 30 Gráfico 12: Q14 – Motivos de utilização das Redes Sociais ............................ 30 Gráfico 13: Q15 – Percentagem de utilização das Redes Sociais para pesquisa de informação sobre empresas ........................................................................ 31 Gráfico 14: Q16 – Percentagem de utilização das Redes Sociais para divulgação ........................................................................................................ 31 Gráfico 15: Q17 – Percentagem de importância de uma empresa ter Redes Sociais.............................................................................................................. 32
  • 6. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 6 1. Resumo Desde o aparecimento da internet que o mundo sofreu uma grande alteração na forma como as pessoas comunicam entre si. A agilidade e a rapidez, características deste recurso, também viabilizaram o aparecimento de uma nova modalidade de comercialização – o marketing digital. Atualmente, torna-se crucial a presença das empresas neste meio pois através da internet, poderão formar um poderoso canal de vendas e informação obtendo um alcance geográfico ampliado para divulgar e promover os seus negócios e produtos em qualquer parte do mundo. Assim e efetuando uma análise geral na capacidade de divulgação de algumas PME, verificou-se que as mesmas não possuem um Website e Redes Socias para se poderem propagar num mundo que é cada vez mais digital. Deste modo, surgiu a necessidade de estudar as influências que este tipo de marketing digital tem no meio empresarial de modo a demonstrar que as mesmas têm que estar presentes neste novo conceito de marketing. Para tal, recorreu-se a uma construção de um questionário para perceber junto dos consumidores as suas opiniões acerca deste assunto. A amostra foi recolhida entre os meses de outubro e dezembro de 2015, tendo sido obtido um total de 50 respostas válidas, sendo depois analisadas através da construção de tabelas no GoogleForms e em Excel. Todas as hipóteses que sustentavam este estudo foram confirmadas, reconhecendo-se que as Redes Sociais e os Websites aumentam mesmo a notoriedade da empresa, sendo uma janela para o negócio da mesma, portanto uma forma indispensável de divulgação e de captação de clientes. Palavras- Chave: Marketing Digital, Redes Sociais, Websites, Divulgação
  • 7. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 7 2. Abstract Since the advent of the Internet the world has undergone a major change in the way people communicate with each other. Agility and speed, characteristics of this resource, also made possible the emergence of a new marketing mode - digital marketing. Currently, it is crucial the presence of companies in this medium as over the internet, can form a powerful sales and information channel getting a geographic reach expanded to publicize and promote their business and products anywhere in the world. So and making a general analysis on the dissemination capacity of some PME, it was found that they do not have a website and social networks to be able to propagate a world that is increasingly digital. Thus, the need to study the influences that this type of digital marketing has in the business environment in order to demonstrate that they have to be present in this new marketing concept. For this, we used a construction of a questionnaire to see to consumers their opinions on this matter. The sample was collected between October and December 2015, having obtained a total of 50 valid responses, and then analyzed by building tables in Google Forms and Excel. All hypotheses that supported this study were confirmed, recognizing that social networks and websites even increase the reputation of the company, with a window to the business the same, thus an indispensable form of disclosure and client acquisition. Key-Words: Digital Marketing, Social Networks, Websites, Disclosure
  • 8. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 8 3. Capítulo 1 – Introdução “Conheça o inimigo e a si mesmo e você obterá a vitória sem qualquer perigo, conheça o terreno e as condições da natureza, e você será sempre vitorioso” (Tzu, 1995) Com o fenómeno da globalização e num mundo cada vez mais tecnológico, o meio empresarial necessita de se adaptar a estas novas tendências, munindo-se de ferramentas capazes e eficazes de atrair novos consumidores para que a empresa possa evoluir nos seus negócios. Assim, através da internet qualquer pessoa tem acesso fácil e rápido a tudo sem sair do conforto de sua casa, bastando-lhe um click para chegar a qualquer empresa ou produto/serviço. Surge então um novo caminho- o Marketing Digital. O Marketing Digital alia as ações do marketing ao mundo digital, ou seja, adequa a estratégia a delinear para criar valor ao consumidor através das novas tecnologias. Atualmente, existem diversas ferramentas de baixo custo que a empresa pode utilizar, entre elas estão os Websites e as Redes Sociais. Um Website é uma porta aberta para o conhecimento da empresa ou produto/serviço. Hoje em dia, uma empresa tem que possuir uma estrutura destas de uma forma dinâmica e atrativa para que o utilizador se torne num consumidor e, por sua vez, o consumidor se torne num cliente fiel. As Redes Sociais online são outra das ferramentas “essenciais” para o mundo atual. Quase toda a gente possui algum tipo de rede social. Estas redes, além de aproximarem as pessoas, são uma boa fonte de divulgação. Ao analisar-se as estratégias de marketing digital em algumas empresas, verificou-se que existem deficiências na área. Aliás, a maioria das empresas possui uma página de apresentação ou uma página numa determinada rede social com um fraco desenvolvimento. Detetou-se ainda que existem algumas organizações que não têm um Website nem estão em nenhuma rede social. Assim, surge a oportunidade de realizar um estudo sobre as influências que este género de marketing digital possui nas empresas de modo a verificar se será importante para uma determinada organização apostar nesta área. Com isto, surgem as seguintes teses que se pretendem comprovar: Qual é a influência que o marketing digital tem na divulgação e atração de clientes das PME em Portugal?” e se “Será vantajoso para uma PME possuir um site ou uma rede social em Portugal?”.
  • 9. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 9 Esta análise será feita através da realização de um questionário online colocado no facebook e enviado por email existindo, posteriormente, tratamento e análise dos dados recolhidos. Cada vez mais, uma empresa que é dotada de tecnologia e ferramenta mais avançada que os seus concorrentes, é uma empresa líder no seu mercado. Este estudo pretende exatamente isso, aliar as novas tecnologias a um futuro promissor para as empresas. Para tal, o artigo apoiar-se-á ainda sobre alguns estudos já realizados por outros autores, onde os mesmos verificam que este conceito novo de marketing, traça um caminho muito mais vantajoso para a empresa, quer a nível económico-financeiro, quer a nível relacional. Os objetivos principais passam por demonstrar que as empresas devem aliar a sua divulgação aos meios digitais, uma vez que estes possuem menos custos agregados e chegam mais rapidamente ao target que este pretende atingir. As hipóteses a serem levantadas pretendem evidenciar se as Redes Sociais e os Websites aumentam a notoriedade das organizações e se a divulgação via marketing digital é preferível pelos utilizadores face ao marketing tradicional. Este artigo está ainda dividido em sete capítulos, sendo um deles a Introdução aqui apresentada. Os restantes passam por:  Capítulo 2, “Revisão Teórica”: são apresentados alguns trabalhos de outros autores que analisaram situações semelhantes, de modo a impulsionar e enriquecer este artigo.  Capítulo 3, “Analise Empírica”: afigura-se o problema, analisa-se os dados, formula-se as hipóteses e por fim identifica-se o modelo de tratamento dos dados recolhidos.  Capítulo 4, “Resultados: depara-se com os resultados do questionário, assim como verifica-se uma análise qualitativa dos mesmos.  Capítulo 5, “Conclusões: apresenta-se as principais conclusões do trabalho que foi desenvolvido, assim como faz-se uma comparação com os trabalhos estudados na Revisão Teórica.  Capítulo 6, “Limitações e Investigações Futura”: demonstra-se as limitações existentes e as linhas de investigação para desenvolvimentos posteriores.  Capítulo 7, “Implicações na Gestão Empresarial”: sintetiza-se um conjunto de efeitos e benefícios relacionados que o estudo do artigo poderá trazer para as organizações.
  • 10. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 10 4. Capítulo 2 – Revisão Teórica “Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.” Lavoisier Neste capítulo demonstra-se os autores e textos mais importantes que serviram de base de apoio ao estudo, sendo a linha de confronto para puder completar o trabalho realizado. As influências das Redes Sociais e dos Websites no meio empresarial é uma questão que se encontra há muito discutida, num mundo que se vê cada vez mais tecnológico. O baixo custo associado e a rápida influência deste género de marketing digital leva a que, cada vez mais, as empresas necessitem de as utilizar para puder captar novos clientes e satisfazer os já existentes, sem trazer custos elevados na sua utilização. Estudo 1 O primeiro apoio surge no estudo análogo da autora Joana Maria Monteiro Pereira que realizou um análise sobre “A Influência do Marketing de Redes Sociais no Relacionamento” para a sua Dissertação de Mestrado no Instituto de Contabilidade e Administração do Porto (2014)1 . O principal objetivo da autora consistia em estudar a presença das empresas nacionais nas redes sociais mais conhecidas (Facebook, Twitter, YouTube, Pinterest, Instagram e Google+). Utilizou para o seu estudo o método quantitativo, servindo-se de dados publicados na “Revista Exame- 500 Maiores & Melhores” empresas nacionais do ano de 2012. Esta base possui uma lista das 500 maiores empresas não financeiras portuguesas, analisando as suas vendas líquidas através do Informa D&B Portugal, excluindo as empresas que não confirmaram o seu valor líquido das vendas através do balanço e demonstração de resultados. Assim, a autora elaborou uma listagem com o Nome da Empresa, Sede, Sector, Controlo Acionista, Vendas de 2011 e Nº de empregados. Nos indicadores de redes sociais, identificou o Google+, Facebook, Twitter, Youtube, Pinterest, Instagram e o Website como os principais a serem analisados recolhendo a informação através da pesquisa da empresa no Google, efetuando depois correlação entre as variáveis. Informa ainda que a recolha desses dados foi 1 Consultado em (http://recipp.ipp.pt/bitstream/10400.22/5062/1/DM_Joana_Pereira_2014.pdf) a 24/10/2015
  • 11. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 11 feita entre 05 de agosto e 08 de outubro de 2013. O tratamento de dados foi feito no programa IBM SPSS Statistics 21. Com este estudo, a autora concluiu o seguinte:  As redes sociais são um lugar onde as pessoas se encontram para partilhar interesses comuns;  No meio empresarial, as redes sociais apresentam um desafio e uma oportunidade, pois são uma fonte de informação, permitindo aos utilizadores interagir com as marcas;  As empresas, na sua maioria, possuem Website;  Das 500 empresas analisadas, 33 têm Google+, 170 Facebook, 78 têm Twitter, 101 possuem canal no YouTube e 327 ainda não se encontram inscritas em nada levando a crer que ainda não estão consciencializadas no potencial que estas ferramentas permitem.  Na relação Website - Redes Sociais, as empresas ainda não olham com bons olhos para as redes sociais ao invés do site prevendo-se que isto resulte da fraca atividade e dinamismo que as mesmas colocam nas redes não atraindo o utilizador para a sua visualização. Este estudo assemelha-se ao que foi efetuado nos pontos em que as Redes Sociais e os Websites são muito importantes para dar a conhecer a empresa aos utilizadores, aproveitando a interação que daí possa advir, além de possuírem menos custos. As empresas devem ainda ser dinâmicas e participarem nestes conceitos para chegarem rapidamente ao utilizador e obter resposta imediata. Os dados utilizados são diferentes pois o estudo que está a ser analisado, verifica a vertente do utilizador e a autora em questão analisa a vertente empresarial, além do questionário ser de base diferente pois a autora retrata uma base já preenchida e o estudo que se encontra neste artigo é de preenchimento de questionário à base de inquéritos diretos. Estudo 2 Na análise do segundo estudo, através do autor Nuno Gonçalo Henriques da Rosa que realiza uma Dissertação de mestrado no Instituto Superior de Economia e Gestão, intitulada de “O impacto das redes sociais no marketing: perspectiva portuguesa” (2010)2 . Para a realização do seu estudo, o autor levantou algumas hipóteses que pretende testar, nomeadamente: 2 Consultado em (http://www.repository.utl.pt/bitstream/10400.5/2443/1/Main.pdf) a 24/10/2015
  • 12. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 12  “H1 – Os inquiridos, enquanto utilizadores de Redes Sociais, são influenciados pelo acompanhamento das marcas e isso provoca efeitos na decisão de compra.  H2 – O Word of mouth dos amigos é a principal razão para acompanhamento das marcas.  H3 – Grande parte dos inquiridos, enquanto utilizadores de Redes Sociais, não tem directrizes (ou não as sabe) sobre a utilização de Redes Sociais em ambiente laboral.  H4 – As experiências (positivas ou negativas) com as marcas/produtos/serviços, influencia a compra dos produtos”. 2 Para tal, recorreu a uma análise quantitativa de dados, numa amostra não aleatória através de um questionário online e o motor utilizado foi o eSurveyPro, num total de 380 respostas. Deste estudo o autor concluiu os seguintes pontos principais:  A maioria dos inquiridos são mulheres jovens, com habilitações superiores.  Na sua maioria, são utilizadoras do Facebook, acedendo ao mesmo diariamente, em casa e com um tempo de permanência, maioritariamente até uma hora.  Utilizam esta rede social para troca de mensagens e estabelecer contatos profissionais. Este estudo assemelha-se, em algumas situações, à análise estudada, uma vez que possui dados que também são considerados no presente artigo, tais como a utilização das redes sociais e o motivo pelo qual as utiliza, levando à ótica da importância da utilização das redes nas empresas. Também foi utilizado um inquérito tipo questionário online direto. Estudo 3 O terceiro estudo analisado foi realizado no âmbito de uma Dissertação de Mestrado na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas na Universidade Nova de Lisboa, pela autora Thays Magnólia Silva Nunes, com o título de “O Comportamento do Consumidor Influenciado por Redes Sociais. Um estudo de Caso das Empresas “O Boticário” e “Kiko Make Up Milano”” (2014)3 . 3 Consultado em (http://run.unl.pt/bitstream/10362/14529/1/o_comportamento_do_consumidor_influenciado_por _redes_sociais.pdf) a 24/10/2015
  • 13. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 13 Para a realização deste estudo, a autora identifica algumas questões que tenciona responder com este estudo, nomeadamente: “As práticas de marketing na internet influenciam de alguma forma o comportamento das pessoas em comprar um produto e/ou simpatizar com uma determinada marca? Caso essa influência se confirme, até que ponto ela se dá? Qual é a importância que as empresas dão para vender a sua imagem e também os seus produtos por meio das redes sociais? Qual a importância que as pessoas dão para essas práticas das empresas?”. Para ajuda no seu estudo, a autora recolhe dados através de um inquérito tipo questionário online do Google Drive e do Facebook bem como entrevistas pessoais e via email, desde janeiro a abril de 2014. Foram efetuadas 101 respostas na primeira e 10 na segunda. Através deste estudo, a autora pôde concluir as seguintes situações mais importantes:  O Facebook é a rede mais utilizada, onde os consumidores ultrapassam a barreira da falta de informação nas páginas das empresas.  As empresas conseguem utilizar o Facebook para verificar a sua popularidade e monitorizar o público e as suas preferências;  Os consumidores moldam as suas opiniões, ou sejam, são influenciados com as técnicas de marketing que a empresa consegue fazer neste tipo de plataforma. Este estudo demonstra claramente que é muito importante que as empresas atualmente possuam este género de marketing digital, pois conseguem rapidamente saber a opinião dos mesmos sobre qualquer assunto. Esta análise possui áreas semelhantes ao estudo que se pretende efetuar pois também foram verificadas que as redes sociais importantes para os utilizadores. Também foi desenvolvido uma pesquisa de dados através de questionários tipo inquéritos. Estudo 4 O quarto estudo que foi analisado, foi um artigo científico realizado no Instituto de Estudos Superiores Financeiros e Fiscais, cujo autor é Pedro Fernandes. Este artigo tinha como base de estudo, o título “O Facebook tem ou não influência na fidelização de clientes (2014)”. O autor defendia que como atualmente existe uma adesão cada vez maior a este tipo de Rede Social onde a mesma proporciona um vasto leque de públicos-alvo tendo ainda a possibilidade de a empresa interagir com o utilizador, este decidiu realizar uma análise para verificar se seria vantajoso para a empresa Ancestra possuir este
  • 14. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 14 tipo de marketing digital na sua gestão. Os principais objetivos que o autor pretendia abarcar passam por:  “Caracterizar e demonstrar a evolução da função de marketing nas empresas passado do marketing tradicional para o marketing relacional.  Demonstrar a importância do relacionamento através das redes sociais, nomeadamente do Facebook.  Caraterizar o comportamento do consumidor acerca da sua interação com páginas de Facebook de marcas, empresas ou organizações.  Averiguar se a presença no Facebook contribui para o aumento da notoriedade das marcas presentes.  Averiguar se o Facebook serve para canal de contacto com os clientes para que estes possam comunicar a sua satisfação ou insatisfação e se esta pode servir como canal de fidelização.  Averiguar a apetência dos consumidores para efetuarem compras nas páginas do Facebook da marca.” 4 Para tal, o autor realizou um questionário com 19 perguntas, onde na primeira parte do mesmo constavam perguntas de caráter representativo da amostra e na segunda parte eram perguntas relacionadas com o objeto em estudo. O questionário foi produzido na plataforma GoogleDocs e colocado num link da empresa Ancestra (Canal Superior) tendo obtido 91 respostas entre os meses de fevereiro e março de 2014. Além disso o autor retrata que recorreu a pesquisa de variados trabalhos relativos ao tema. Realizou ainda um pré-teste antes da colocação definitiva do questionário final para averiguação de possíveis erros ou falhas. Alterou então a escala de medição nas perguntas de 5 para 4 valores pois muitas respostas encontravam-se no ponto médio não podendo com isso retirar conclusões mais eficientes. Alterou também o aspeto do questionário para o inquirido não achar tão enfadonho. Para o trabalho foram levantadas as seguintes hipóteses:  “H1 – O Facebook é a rede mais utilizada pelos consumidores da empresa Ancestra?  H2 - Poderá o Facebook servir para que os clientes obtenham informações das marcas e respetivos produtos/serviços?  H3 – O Facebook aumenta a notoriedade das marcas?  H4 – O Facebook aumenta a fidelização dos utilizadores?  H5 – O Facebook poderá servir como canal de vendas?”5 4 Consultado em (https://ensino1516.iesf.pt/2SEN/artigoscientificosanosanteriores/Art%20Cient.pdf) a 31/01/2016
  • 15. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 15 Todas as hipóteses que o autor pretendeu responder foram confirmadas. Assim, o autor conclui então que o Facebook é a rede mais utilizada pelos internautas e que os mesmos recorrem a ela para pesquisar informações sobre produtos, comentam e influenciam os outros sobre as suas escolhas e existem uma grande potencialidade nesta rede social para um canal de venda. Este estudo vai de encontro a alguns aspetos com o que se pretende aqui analisar pois também foi efetuado um questionário no GoogleDocs e colocado à disposição no Facebook e email, sendo a metodologia do autor aqui descrito muito semelhante à do estudo aqui retratado. Além disto, uma parte do estudo passa também pelo mesmo que o do autor, provar que as Redes Sociais são uma mais-valia para as empresas e que estas devem apostar bastante neste tipo de marketing digital. Os resultados obtidos pelos diferentes autores irão depois ser comparados com a análise que este estudo retrata de modo a enriquecer a área científica em estudo. 5 Consultado em (https://ensino1516.iesf.pt/2SEN/artigoscientificosanosanteriores/Art%20Cient.pdf) a 31/01/2016
  • 16. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 16 5. Capítulo 3 – Análise Empírica a) Análise do Problema Dada a conjuntura económica que o país atravessa e o avanço alargado das novas tecnologias, a ideia de estudar as influências que o meio digital tem nas empresas e concretamente nas PME, atualmente, foi crescendo. Esta problemática surgiu pois existem ainda muitas micro, pequenas e médias empresas que não têm um site ou, se o têm, não é um site apelativo, onde o utilizador pode, sem sair do conforto de sua casa, pesquisar informação sobre um determinado produto/serviço, resultando assim na perda de um cliente futuro, já que o consumidor que hoje encontramos é um consumidor atento, que procura informação antes mesmo de sair de casa para ir a uma determinada empresa (Anexos 1 e 2). Assim, de acordo com Malhotra, N. (2001)6 , a definição do problema é a parte mais importante na elaboração de qualquer estudo que se realize, por forma a obter uma pesquisa mais adequada. Num país em que das 1.119.447 empresas existentes em 2013, 1.118.427 eram PME, ou seja 99,91%7 (Anexo 3), muitas delas são empresas em nome individual (756.1618 (Anexo 4), significando que Portugal possui, na sua maioria, empresas pequenas em que muitas delas são atividades familiares que vão passando de geração em geração. Normalmente, nestas atividades não existe um bom plano de gestão em formato papel ou digital uma vez que, muitas das coisas são feitas pelo “bate-papo” como o pai ou o avô faziam, ou então quem está a coordenar estas empresas possui fracos conhecimentos a nível de gestão. Em relação à sua capacidade financeira, na generalidade das mesmas, estas não têm grande capacidade económica para puder contratar um bom gestor que a ajude a alavancar-se e a evoluir segundo as exigências do mercado atual ou simplesmente não querem adaptar-se devido ao desconhecimento ou à falta de informação sobre determinados assuntos. Assim, surge a questão: “Qual é a influência que o marketing digital tem na divulgação e atração de clientes das PME em Portugal?”. Esta é a 6 Consultado em (MALHOTRA, Naresh K. (2001). Pesquisa de Marketing: uma abordagem aplicada. Porto Alegre: Editora Bookman) 7 Consultado em (https://www.pordata.pt/Portugal/Empresas+total+e+por+dimens%C3%A3o- 2857) a 20/12/2015 8 Consultado em (https://www.pordata.pt/Portugal/Empresas+total+e+por+forma+jur%C3%ADdica-2855) a 20/12/2015
  • 17. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 17 Atrair Visitas Transformar Visitas em Consumidores Transformar Consumidores em Clientes Fidelizados pergunta principal que o estudo vai responder. No entanto e como o marketing digital envolve muitas áreas, debruçar-me-ei apenas nas redes sociais e nos sites online. Assim, surge outra subtese que ajudará a provar a principal: “Será vantajoso para uma PME possuir um site ou uma rede social em Portugal?”. Importa ainda ressalvar os objetivos que este estudo pretende abarcar, são eles:  Demonstrar a evolução da globalização em Portugal;  Comprovar o desenvolvimento cada vez maior das novas tecnologias e da utilização da internet;  Confirmar que o marketing digital está a ganhar cada vez mais território ao marketing tradicional;  Verificar qual é a influência que o marketing digital tem nas PME em Portugal;  Averiguar se os sites contribuem para o aumento da notoriedade das empresas, traduzindo-se num aumento de visitas presenciais;  Investigar se as redes sociais online contribuem para a divulgação das empresas e com isso se existe aumento das suas vendas; Esquematicamente, os objetivos do Marketing Digital, aliado aos objetivos deste estudo passam por: Ilustração 1: Objetivos Marketing Digital (Fonte: Própria)
  • 18. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 18 b) Dados Como o interesse deste estudo é o de demonstrar que as empresas necessitam de se adaptar às novas tecnologias e aos novos conceitos de marketing de modo a conseguir atingir um maior e mais abrangente público- alvo, recorreu-se a uma construção de base de dados própria através de um questionário do tipo inquérito. A amostra foi recolhida entre os dias 24 de outubro e 19 de dezembro de 2015, tendo sido efetuadas 50 respostas válidas. A amostra é caracterizada, maioritariamente por pessoas jovens com idades compreendidas entre os 26 e os 35 anos, com uma percentagem total de 44% dos inquiridos. Este resultado revela que são os jovens que utilizam, maioritariamente, a internet e com isto a empresa deve estudar as tendências que mais atraem os mesmos, por forma a conseguir atrair o seu público. Em relação ao seu género, a amostra é exprimida por 58 % de inquiridos do sexo feminino, obtendo-se um total de 29 das 50 respostas obtidas a favor deste género. Ilustração 2: Caracterização da amostra - idade dos inquiridos (Fonte: Própria)Gráfico 1: Caracterização da amostra - idade dos inquiridos (Fonte: Própria) Gráfico 2: Caracterização da amostra – género dos inquiridos (Fonte: Própria)
  • 19. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 19 A amostra possui ainda, com 70% dos inquiridos, uma escolaridade ao nível do ensino superior demonstrando que a mesma é dotada de conhecimento. Assim, verifica-se que o consumidor que anteriormente encontrava-mos não é o mesmo consumidor que atualmente temos, uma vez que o consumidor da era 2.0 é um consumidor que procura informação e que tem conhecimento alargado em diversas áreas. A população é indiferenciada em relação à sua situação profissional. c) Metodologia Para a realização desta análise, foram adotadas algumas metodologias de modo a atingir o propósito do estudo. Assim, através de pesquisas exploratórias, foram realizadas várias investigações de trabalhos já existentes através de algumas bases de dados, como é o caso da Social Science Research Network, o Google Scholar, Repositório da Universidade de Lisboa, B-On, que servem de suporte e ponto de partida para a realização deste estudo. Gráfico 3: Caraterização da amostra – Escolaridade (Fonte: Própria)
  • 20. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 20 Detecção e Reconhecimento do problema •Inadaptação de algumas empresas às novas Tecnologias; •Algumas Micro e PME'S com fraca adesão ao Marketing Digital: Sites e Redes Sociais; •Formulação do Problema: Qual é a influência que o marketing digital tem na divulgação e atração de clientes nas PME em Portugal?” Planeamento da Investigação •Pesquisa de estudos já existentes referentes ao tema; •Definição da Amostra: pessoas com utilização assídua da internet; •Elaboração de um questionário para saber opinião dos inquiridos; Recolha de Dados •Tratamento das respostas dos inquiridos; •Análise das respostas e respectivas conclusões. Uma vez que o intuito do presente trabalho passa por fazer perguntas a pessoas utilizadoras da internet, foi criado um questionário tipo inquérito online criado na plataforma GoogleForms e colocado à disposição das mesmas. Para tal, for gerado um link pela plataforma e partilhado através do Facebook e do email de forma a ser divulgado e possível de obter resultados. As perguntas foram redigidas com o intuito de obter determinada informação, sendo para isso traçado os objetivos de estudo do artigo. Foram ainda realizados alguns testes antes do inquérito ser colocado online, de modo a verificar eventuais erros e problemas de interpretação das questões (Aacker & Day (1990)). O inquérito foi criado com perguntas previamente estudadas para conseguir obter as variáveis que serão determinantes no estudo. O inquérito foi colocado à disposição entre os dias 24 de outubro e 19 de dezembro de 2015, tendo sido obtido 50 respostas válidas, sendo portanto uma fonte primária deste processo (Anexo 6). O inquérito é ainda composto por duas partes, sendo a primeira de carácter pessoal, tendo a finalidade de caracterizar a amostra. A segunda parte vai de encontro às perguntas concretas para objeto de estudo. Para a sua construção evitou-se perguntas de caráter repetitivo ou com palavras ambíguas e de difícil compreensão. Optou-se por realizar respostas de carácter fechado de categoria única ou múltipla e de respostas de Ilustração 2: Síntese da Metodologia Aplicada (Fonte: Própria)
  • 21. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 21 carácter aberto, pois assim os inquiridos têm a oportunidade de poder dar ao estudo o seu cunho pessoal, sendo mais reduzida a influência sobre o mesmo9 . Para a metodologia quantitativa, utilizou-se o Excel para tratamento dos dados de modo a ser possível retirar as conclusões do mesmo. d) Hipóteses Para a realização de um estudo de caráter científico, tem-se que elaborar um conjunto de hipóteses que pretendem comprovar ou infirmar a tese. Aliás, de acordo com Bradford, A. (2015)10 “A scientific hypothesis is the initial building block in the scientific method. Many describe it as an “educated guess,” based on prior knowledge and observation.” Para o estudo em questão, foram levantadas as seguintes hipóteses:  H0: Não se prova que o estudo tenha influência na divulgação e atração de clientes nas PME em Portugal, não se verificando vantagens para as mesmas A primeira hipótese é a hipótese que infirma a tese e a subtese estudadas e que se pretendem comprovar. Poderão existir outros fatores que terão maior influência na divulgação e captação de novos clientes que não os Websites e as Redes Sociais. Além disto, poderão existir outros mecanismos que não o marketing digital que divulgam e atraem clientes mais rapidamente e em maior quantidade.  H1: Os Websites aumentam a notoriedade de modo a captar clientes nas PME em Portugal No levantamento desta hipótese, apoiei-me sobre o estudo do “Consumer Barometer” divulgado pelo Diário Económico e colocado no site do Marketing Digital. Assim, conseguimos refletir que as empresas, cada vez mais, têm que marcar presença na Web. o “53% dos consumidores portugueses procuram informação de todo o tipo na Internet; 9 Consultado em (http://wiki.ua.sapo.pt/wiki/Question%C3%A1rio) a 19/01/2016 10 Consultado em (http://www.livescience.com/21490-what-is-a-scientific-hypothesis-definition- of-hypothesis.html) a 23/01/2016
  • 22. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 22 o 23% assumem já terem feito compras online; o 84% dos portugueses com acesso à web pesquisam online antes de comprar offline; o 34% garantem já ter mudado de ideias acerca de uma marca a comprar depois de consultarem a Internet.”11  H2: As Redes Sociais aumentam a notoriedade de modo a captar clientes nas PME em Portugal “A aparição das Redes Sociais veio a alterar os paradigmas de comportamento das pessoas, o que obrigou as marcas a reconsiderarem as suas estratégias de comunicação e marketing, fazendo-as direcionar investimentos para estas redes, não só pelo seu poder de alcance, como também pelo elevado tempo que os consumidores passam nas mesmas.” (Pinto, R. 2014)12 O autor revela que como os consumidores passam muito tempo nas redes sociais, é importante que as empresas direcionem as suas estratégias para este tipo de marketing digital de modo a conseguir atrair rapidamente os consumidores para o seu negócio/produto/serviço.  H3: O Marketing Digital influencia positivamente a divulgação e captação de clientes face ao marketing tradicional em Portugal. De acordo com Lopes, J.M. (2013) “De facto, o meio digital e os modelos de negócio que este pode proporcionar, é deveras capaz de potenciar um futuro diferente para muitas empresas, que se sentem obrigadas a reinventar o negócio, ou pelo menos a forma como o farão de futuro.”13 Como se pode verificar, estamos perante uma alteração cada vez maior de divulgação e captação de clientes, uma vez que a era digital está cada vez mais presente nas nossas vidas e assim, as empresas terão que se adaptar a esta tendência. 11 Consultado em (http://www.marketingportugal.pt/artigos/marketing-digital/item/21- comportamento-do-consumidor-marketing-digital) a 23/01/2016 12 Consultado em (http://www.marketingportugal.pt/artigos/marketing-digital/item/341-serao-as- suas-redes-sociais-um-espelho-de-si-proprio) a 23/01/2016 13 Consultado em (http://www.marketingportugal.pt/artigos/marketing-digital/item/71-os-novos- paradigmas-dos-negocios-online) a 23/01/2016
  • 23. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 23 Variáveis Explicativas As variáveis que podemos definir como sendo as variáveis explicativas deste estudo, passam claramente por se verificar um aumento exponencial de utilizadores de Redes Sociais: “É um dos raros indicadores em que Portugal está muito à frente da União Europeia: 70% dos utilizadores de Internet em Portugal usavam no ano passado redes sociais, significativamente acima dos 57% que eram a média dos 28 Estados-membros.”14 Assim, claramente as empresas deverão ter uma página numa Rede Social. Outra variável importante é o facto de o consumidor estar a mudar cada vez mais os seus hábitos. Este consumidor procura informação antes mesmo de efetuar uma visita a uma determinada empresa e, com isto, é necessário criar uma “uma janela virtual como uma montra de uma loja” para que haja interesse de pesquisa e visita. Aliás, de acordo com Morais, P. (2012), “Não devemos gerar confusão na mente do consumidor para evitar que ele tenha que ir procurar informações noutros sítios. Se a Marca for transparente a comunicar, e disponibilizar a informação desejada, o consumidor vai se sentir seguro para passar à próxima fase do processo de decisão de compra.” 15 Para tal, as empresas deverão apostar num Website que seja apelativo e seja a sua “montra virtual”. Relativamente a uma outra variável de elevada importância para este estudo, que é o aumento considerável da utilização do marketing digital relativamente ao marketing tradicional, “Num estudo recente da Google Portugal todos os media estão a perder terreno para o marketing digital, exceptuando a televisão que mantêm os mesmos indicies de share, embora os preços dos anúncios televisivos e o investimento neste canal publicitário terem baixado nos últimos meses”16 14 Consultado em (https://www.publico.pt/tecnologia/noticia/portugal-acima-da-media-da-ue-no- acesso-a-redes-sociais-online-1675356) a 31/01/2016 15 Consultado em (http://www.marketingportugal.pt/artigos/marketing-digital/comportamento-do- consumidor-marketing-digital) a 31/01/2016 16 Consultado em (http://digitaldiscovery.eu/publicidade-digital-vs-publicidade-tradicional/) a 31/01/2016
  • 24. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 24 Podemos então verificar que a utilização da Internet e com isso o aumento significativo do Marketing Digital ganha cada vez mais terreno ao Marketing Tradicional. Assim, as empresas deverão apostar pelo seu posicionamento na internet com a criação de sites apelativos. e) Modelo de Tratamento de Dados Visto o número total de respostas válidas ter chegado às 50 respostas, foi possível utilizar o GoogleForms para tratamento dos dados gerados pelas respostas ao inquérito. Esta plataforma permite colocar o questionário sendo depois enviadas as respostas para uma página de Excel. A partir daí, a plataforma analisa automaticamente os dados recebidos e agrupa-os de modo a ficarem em gráficos possíveis de serem analisados pelo autor. Apenas as questões de carácter aberto em que o inquirido dá a sua opinião pessoal, terão que ser analisadas de maneira diferente pelo autor. Ilustração 3: Evolução do Investimento no Marketing Tradicional face ao Marketing Digital (Fonte: DigitalDiscovery (2015)
  • 25. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 25 Estudo e elaboração do questionário Divulgação Análise das Respostas Respostas de caráter aberto Criação de Tabelas Respostas de carácter fechado Análise e construção de gráficos Ilustração 4: Organograma do Tratamento dos Dados (Fonte: Própria)
  • 26. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 26 6. Capítulo 4 – Resultados O inquérito, constituído por 19 perguntas, visa perceber se a utilização das Redes Sociais e dos Websites são importantes para as empresas e se serão um fator de elevada importância para o conhecimento e divulgação aos seus utilizadores. As primeiras três perguntas são perguntas de caráter pessoal e apenas pretendem definir a amostra em estudo. As restantes 16 questões traduzem a observação diretas das influências que o estudo pretende abarcar.  Q4: É utilizador assíduo da internet? Nesta questão verifica-se claramente que as 50 pessoas inquiridas são utilizadoras assíduas da internet, demonstrando com isto as interferências que o marketing digital terá nas pessoas.  Q5: Se respondeu sim à pergunta anterior, com que frequência? Nesta pergunta, os inquiridos responderam, na sua maioria, que frequentavam a internet assiduamente, ou seja, todos os dias utilizavam a mesma para os seus afazeres pessoais ou profissionais. (Anexo 7) Gráfico 4: Q4- Percentagem de indivíduos que utilizam a Internet assiduamente (Fonte: Própria)
  • 27. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 27  Q6: Porque é que utiliza a internet? Como se consegue contatar, é na pesquisa de informação que os utilizadores da Internet mais perdem tempo na sua navegação, sendo que seguidamente se encontra o campo relacionado com outros assuntos. Depois encontramos o lazer, a divulgação e por fim, os internautas utilizam a internet para fazerem compras online.  Q7: Já alguma vez utilizou a internet para pesquisa de informação sobre uma empresa? Claramente, através da visualização do gráfico, se verifica que os 50 inquiridos utilizam a internet para pesquisa de informação sobre uma determinada empresa. Esta pergunta é uma pergunta bastante fundamental para o estudo. Gráfico 5: Q6- Motivos de utilização da internet (Fonte: Própria) Gráfico 6: Q7: Percentagem de indivíduos que utilizam a internet para pesquisar informação sobre uma empresa (Fonte: Própria)
  • 28. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 28  Q8: Acha vantajoso uma empresa possuir um site? Identifica-se uma unanimidade dos inquiridos relativamente às mais- valias que uma empresa terá em possuir um site referente à mesma.  Q9: Visita mais facilmente uma empresa que tenha um site apelativo? Na sua maioria, as pessoas preferem que uma empresa tenha um site apelativo, sendo que essa visita online se pode traduzir mais facilmente numa visita presencial.  Q10: Porquê? A esta questão os utilizadores, respondendo livremente, assistiram em suma a uma frase que resume as respostas “Uma imagem vale mais que mil Gráfico 7: Q8 – Percentagem de indivíduos que acham vantajoso uma empresa ter site (Fonte: Própria) Gráfico 8: Q9 – Percentagem de indivíduos que visitam uma empresa pelo seu site apelativo (Fonte: Própria)
  • 29. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 29 palavras”. Claramente se identifica nestas respostas um poder “chamativo” de uma boa imagem transmitida aos potenciais clientes. (Anexo 8)  Q11: Na sua opinião, essa visita online e se gostar do conteúdo, poder-se-ia traduzir numa visita presencial? Através da análise do gráfico, conseguimos concluir que, na sua maioria (94%), os inquiridos demonstram que se gostarem do que vêem online, muito provavelmente irão visitar a empresa presencialmente.  Q12: Tem ou utiliza as redes sociais? Verifica-se que 98% dos inquiridos possuem algum tipo de rede social atualmente existente, contra apenas 2% que ainda não tem nenhuma página. Gráfico 9: Q11 - Percentagem de indivíduos que visitariam uma empresa após a visita online (Fonte: Própria) Gráfico 10: Q12 - Percentagem de indivíduos que possuem redes sociais (Fonte Própria)
  • 30. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 30  Q13: Se sim, que tipo de redes sociais possui? Ao analisarmos o gráfico conseguimos concluir que 49 pessoas das 50 pessoas inquiridas possuem algum tipo de rede social, sendo que neste caso, esses 49 indivíduos têm a rede social Facebook. Segue-se a rede social LinkedIn, Google+, Instagram, Twitter e o Badoo apenas com um inquirido inscrito. Verifica-se ainda que 12 pessoas têm outro tipo de Redes Sociais que não as aqui mencionadas.  Q14: Para que efeitos utiliza essas mesmas redes sociais? Os inquiridos relatam que a utilização das Redes Sociais serve para troca de informações (75,5%), seguindo-se do lazer (55,1%), divulgação (55,1%) e 49 13 20 6 23 1 12 0 10 20 30 40 50 60 Facebook Instagram Google+ Twitter LinkedIn Badoo Outro Gráfico 11: Percentagem de Redes Sociais Utilizadas (Fonte Própria) Gráfico 12: Q14 – Motivos de utilização das Redes Sociais (Fonte: Própria)
  • 31. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 31 pesquisa (55,1%). Existem ainda outras situações que não estão aqui verificadas.  Q15: Já utilizou as redes sociais para procurar informação de alguma empresa? Analisando o gráfico, 80% das pessoas questionadas já utilizou as Redes Sociais para procurar informação sobre um determinada empresa, enquanto que 20% dos inquiridos afirma não ter aproveitado este tipo de marketing para procura de informação.  Q16: E divulgação? O presente gráfico denota que 80% das pessoas questionadas já utilizaram as Redes Sociais para divulgação de alguma empresa. Gráfico 13: Q15 – Percentagem de utilização das Redes Sociais para pesquisa de informação sobre empresas (Fonte: Própria) Gráfico 14: Q16 – Percentagem de utilização das Redes Sociais para divulgação (Fonte Própria)
  • 32. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 32  Q17: Acha importante que uma empresa/instituição possua redes sociais? Com uma percentagem de 84%, os inquiridos afirmam que as empresas devem ter uma conta nas Redes Socias, enquanto dos mesmos não acha que isso terá significância.  Q18: Se respondeu sim, porquê é que acha importante? Na questão 18, os inquiridos afirmam, de uma forma global que, as Redes Sociais são muito utilizadas no meio onde atualmente vivemos. Assim, as empresas devem “aproveitar” este tipo de marketing gratuito para divulgar o seu negócio e conseguir chegar mais rapidamente ao seu target, tendo a vantagem de saber, quase que em tempo real, a opinião dos mesmos. (Anexo 9)  Q19: Qual é, para si, a forma mais eficaz de divulgação de uma empresa? Analisando esta questão, constata-se que os inquiridos acham mais eficaz uma divulgação das empresas em formato digital (90%) do que em formato tradicional (5%), dando lugar ao marketing digital. Gráfico 15: Q17 – Percentagem de importância de uma empresa ter Redes Sociais (Fonte: Própria)
  • 33. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 33 7. Capítulo 5 – Conclusões Vivemos num mundo cada vez mais global e mais tecnológico, onde o acesso à informação é rápido e fácil. Assim, cada vez mais o mercado existente torna-se bastante competitivo nas mais diversas áreas e nos mais diversos produtos ou serviços. A busca pelos preços mais atrativos aliando-os à exigência de qualidade cada vez maior, faz com que o consumidor atual, seja um consumidor fervoroso pela novidade ou por mais e melhor. Dotado de conhecimento, este consumidor pretende uma oferta competitiva e atrativa que vá de acordo com os seus ideais e objetivos. Para as empresas isto torna-se claramente e cada vez mais, um reboliço sem fim. Terão que se adaptar às exigências que lhes são pedidas pelos mais diversos meios envolventes, colmatando as falhas que possam existir e adequando preços ao mercado, tornando-se assim mais competitivas. Para tal, as empresas devem-se munir de ferramentas que as levem a identificarem-se e a distinguirem-se nesta selva que é o mercado atual. Um dos pilares essenciais num mundo da era digital, passa sem dúvida, pela existência de uma empresa na internet. Na internet tudo está, na internet tudo se encontra e, para tal, uma empresa terá que ser capaz de se encontrar nesta esfera de informação. Assim e respondendo a esta necessidade incessante, o presente estudo pretendeu isso mesmo, provar que as organizações devem optar por esta área, que é o marketing digital para promover e divulgar os seus negócios e o que de melhor sabem fazer.  Lacuna em algumas Micro e PME na divulgação da sua marca nos meios digitais: Esta situação gerou a necessidade de efetuar em estudo sobre as influências que o marketing digital tem nas empresas em Portugal de modo a provar que é necessário e uma mais-valia para as mesmas estarem neste território. Aliás, de acordo com vários estudos já aqui demonstrados, Portugal é dos países da União Europeia que mais Redes Sociais utiliza.  Marketing Digital possui menos custos agregados: Além das empresas poderem aproveitar esta janela virtual que é a Internet, estando “abertas” para o mundo 24 horas por dia, conseguem aliar a isso os baixos custos associados que o marketing digital tem. Aliás, a inscrição em Redes Sociais é até mesmo gratuita em determinadas situações.
  • 34. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 34  Alteração do padrão do consumidor – o consumidor 2.0: Com o acesso fácil a qualquer tipo de informação em tempo real e de qualquer parte do mundo, o consumidor da nova era, o consumidor 2.0, é um ser atento, exigente, informado procurando inicialmente registos e opiniões de outras pessoas antes de efetuar a visita a uma empresa ou a compra de um determinado produto/serviço. Assim, de forma a sustentar o estudo e proceder à validação ou não das hipóteses levantadas, foi elaborado um questionário com 50 respostas válidas, tendo sido depois analisado e sendo concluído o seguinte:  H0: Não se prova que o estudo tenha influência na divulgação e atração de clientes nas PME em Portugal, não se verificando vantagens para as mesmas Esta hipótese é totalmente infirmada. Aliás todas as respostas existentes no questionário retratam exatamente o contrário ou seja, que o Marketing Digital tem influência na divulgação e atração de clientes e que este está cada vez a aumentar mais, estando presente em variados setores.  H1: Os Websites aumentam a notoriedade de modo a captar clientes nas PME em Portugal Um Website atualmente funciona como uma montra de uma determinada empresa, mas online. Se uma empresa possui um site, este é a cara da empresa nos meios digitais devendo para isso captar a atenção do visitante. Podemos confirmar esta hipótese, através dos resultados da pergunta 8, em que as 50 pessoas inquiridas afirmam que acham vantajoso uma empresa possuir um site, sendo que 90% dessas pessoas dizem que o mesmo deve ser um site apelativo, pois visitam-no muito mais facilmente (pergunta 9). Além de que 94% dos inquiridos afirmam que se gostarem do que viram, visitarão a empresa (pergunta 11). Relatam ainda que uma empresa deverá ter um site apelativo pois este chamará mais a atenção do utilizador para que este o visite devido à curiosidade (pergunta 10).  H2: As Redes Sociais aumentam a notoriedade de modo a captar clientes nas PME em Portugal As redes sociais estão cada vez mais presentes na vida dos internautas. Aliás, existem pessoas que irão mesmo à Internet só para aceder a
  • 35. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 35 Hipóteses Resultado H0: Não se prova que o estudo tenha influência na divulgação e atração de clientes nas PME em Portugal, não se verificando vantagens para as mesmas Infirmada H1: Os Websites aumentam a notoriedade de modo a captar clientes nas PME em Portugal Confirmada H2: As Redes Sociais aumentam a notoriedade de modo a captar clientes nas PME em Portugal Confirmada H3: O Marketing Digital influencia positivamente a divulgação e captação de clientes face ao marketing tradicional em Portugal. Confirmada estas plataformas. Isto confirma-se com a pergunta 12 do questionário, onde 98% dos inquiridos diz possuir algum tipo de Rede Social. Campeã das Redes Sociais mais utilizadas, está o Facebook com 49 pessoas inscritas. 75,5 % dos inquiridos, admite que utiliza-a para troca de informação (o tal consumidor 2.0) e 55,1 % dos inquiridos afirmam que utilizam-nas para lazer, divulgação e pesquisa. Identifica-se claramente que é um canal de divulgação e captação de clientes para as empresas. Aliás, os inquiridos acham importante uma empresa ter redes sociais (84%), dando a opinião de que assim têm acesso rápido a determinada informação, encontrando lá todo o seu público-alvo.  H3: O Marketing Digital influencia positivamente a divulgação e captação de clientes face ao marketing tradicional em Portugal. Vivendo na era digital e sendo a Internet uma ferramenta que atualmente quase todos os indivíduos têm acesso, quer em casa, quer na sua vida profissional, o marketing digital traz inúmeras vantagens para uma empresa. Aliás, a hipótese levantada é confirmada pela pergunta 19, onde os inquiridos afirmam claramente, com uma percentagem total de 90%, que acham mais eficaz uma divulgação de uma empresa em formato digital, recorrendo às diversas formas de marketing digital que se conhece ao invés de uma divulgação através do marketing tradicional. Este tipo de marketing possui custos exagerados e não atingem um público-alvo tão grande quanto o marketing digital. Quadro Resumo:
  • 36. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 36 Em suma, o presente estudo conseguiu provar claramente que a questão “Qual é a influência que o marketing digital tem na divulgação e atração de clientes das PME em Portugal?” e a sub-questão “Será vantajoso para uma PME possuir um site ou uma rede social em Portugal?” estão confirmadas e que o Marketing Digital está cada vez mais a ganhar terreno ao Marketing Tradicional. Então, as empresas devem apostar na adoção desta estratégia de captação de clientes uma vez que, aliado a isto, encontram-se os custos mais baixos que o marketing da era digital tem, traduzindo-se num maior proveito futuro para a empresa. Outra situação que foi encontrada pelas respostas dos questionários trava-se com a comunicação bilateral que as Redes Sociais têm, sendo uma prespectiva boa para ambos os lados uma vez que as empresas conseguem assim saber em tempo real, as opiniões dos utilizadores, absorvendo este conhecimento e conseguindo rapidamente adequar a sua estratégia, bem como os utilizadores conseguem assim obter resposta de um modo fácil às suas exigências, tendo sempre informação correta e atualizada. Uma vez que, atualmente, um Website produz o perfil da empresa no mundo digital, consegue-se claramente observar através dos dados verificados que é benéfico para a organização ter a sua “montra” organizada e intuitiva. Comparando os resultados obtidos com os estudos relatados na Revisão Teórica, verificou-se que os mesmos vão de encontro ao que os vários autores descritos concluíram ou seja:  As Redes Sociais são um lugar onde as pessoas se encontram para partilhar interesses comuns; (Pereira, J.M.M. (2014))  Utilizam esta rede social para troca de mensagens e estabelecer contatos profissionais. (Rosa, N.G.H. (2010).)  No meio empresarial, as redes sociais apresentam um desafio e uma oportunidade, pois são uma fonte de informação, permitindo aos utilizadores interagir com as marcas; (Pereira, J.M.M. (2014))  Os consumidores moldam as suas opiniões, ou sejam, são influenciados com as técnicas de marketing que a empresa consegue fazer neste tipo de plataforma. (Nunes, T.M.S. (2014).)  O Facebook é a rede mais utilizada pelos internautas e que os mesmos recorrem a ela para pesquisar informações sobre produtos, comentam e influenciam os outros sobre as suas escolhas; (Fernandes, P. (2014)); Podemos assim, verificar que na variável das Redes Sociais, os estudos identificam claramente as mesmas conclusões apresentadas. Os autores não estudaram a variável isolada dos Websites, contudo os Websites apresentam a mesma tendência pela análise realizada, isto é, as organizações deverão
  • 37. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 37 possuir um como uma montra do seu negócio, sendo apelativo para cativar clientes.
  • 38. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 38 8. Capítulo 6 – Limitações e Investigação Futura O objetivo principal desta análise foi o de investigar e reforçar a ideia já muito presente em variadas situações empresariais ou seja, que o marketing digital serve de apoio na divulgação e captação de clientes, mas a um custo mais reduzido de modo a impulsionar em certas organizações que ainda estão reticentes, à adesão a este mecanismo publicitário. Ao longo da realização do estudo, verificaram-se algumas limitações que necessitariam de ser ultrapassadas para que a análise produzisse mais frutos. Uma das primeiras limitações encontradas prende-se com o facto de não existirem estudos nacionais de carácter homólogo. Foram encontrados alguns estudos um tanto ou quanto semelhantes, com algumas variáveis estudadas idênticas, mas no seu contexto não são iguais. Assim, as observâncias realizadas necessitariam de mais evidências específicas na área estudada de modo a clarificar ainda mais os dados e as conclusões obtidas. Verifica-se ainda, por parte dos gestores de marketing, poucas observâncias do marketing digital face às detetadas no marketing tradicional. Deveriam ser criados mecanismos que criassem a necessidade de um estudo mais profundo deste tema de modo a alertar em maior escala as organizações. Na obtenção de dados, verificou-se uma fraca adesão por parte dos utilizadores. Atualmente as pessoas não têm tempo ou disponibilidade para responder a inquéritos em que não beneficiem diretamente da resposta, ou seja, se não ganharem nada com o facto de estarem a “perder” tempo em responder, simplesmente ignoram ou respondem de uma maneira banal apenas para despachar o assunto. Foram necessárias algumas tentativas de consciencialização, para que os utilizadores respondessem ao inquérito, bem como a colocação de perguntas de carácter obrigatório para que os mesmos respondessem a todas e fosse possível retirar as informações necessárias para a análise dos dados. Esta situação poderia ser facilmente ultrapassada se houvesse um incentivo real aos inquiridos, como por exemplo, um sorteio. Uma outra situação verificada prende-se com o tempo necessário para uma melhor análise e tratamento dos dados. O tempo é curto e o dia apenas tem 24 horas, sendo que muitas delas são passadas em trabalho. Por isso, para uma análise mais profunda, teria de existir um maior tempo disponível. Além de que a amostra obtida apenas reflete dois meses do ano e este tem doze, sendo por isso uma observância muito remota no que toca às alterações de comportamento que o ser humano pode ter, aliás os estímulos e opiniões detetados poderão mesmo alterar-se futuramente. Mesmo realizando inquéritos diretos, não se consegue saber com 100% de certeza se os resultados são
  • 39. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 39 verdadeiros. Numa investigação futura, teria que ser avaliado um maior intervalo de tempo, para obter resultados mais fidedignos. Numa investigação futura, o presente estudo poderia em primeiro lugar, ser alargado a outras variáveis que seriam também interessantes de serem estudadas pelo seu número de utilizadores que a cada dia vai crescendo, nomeadamente blogs e jogos online. Atualmente a moda dos blogs pessoais que relatam o dia-a-dia da pessoa, podem ser um bom chamariz para a divulgação de uma empresa, bem como a publicidade em jogos online que cada vez mais tem adeptos de toda a parte do mundo. Outro tópico que ajudaria numa maior abrangência desta análise, seria o de uma investigação centrada na Rede Social que mais pode beneficiar uma empresa. Nesta pesquisa apenas foi retratado que as Redes Socias são deveras importantes e que o Facebook é a Rede Social mais utilizada. No entanto, não retrata se esta será ou não a mais vantajosa para a empresa na sua divulgação. À partida será, mas não se possui dados concretos no estudo que retratem cada empresa ou cada negócio individualmente. Além disto, a replicação deste estudo mas numa vertente mais e- commerce, ou seja verificar se as Redes Sociais e os Websites servem de canal de vendas direto, traduzindo-se num aumento de tesouraria de uma PME seria um acréscimo ao valor já aqui constatado, elevando o estudo a um nível mais prático para as empresas, já que aqui apenas conseguimos retratar se as variáveis estudadas são eficazes na divulgação e captação de novos clientes e não refletem o que isto pode traduzir numa tesouraria de uma empresa. Por último, utilizar as variáveis deste estudo e replicá-las a nível internacional também seria imensamente interessante, uma vez que, num mundo tecnológico e global, a necessidade das PME em se impulsionarem no mercado mundial está cada vez maior. Assim, poderíamos retirar conclusões que ajudariam uma PME no seu impulsionamento e divulgação lá fora.
  • 40. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 40 9. Capítulo 7 – Implicações na Gestão Empresarial A situação económica que se tem vindo a encontrar em Portugal, tem feito com que muitas empresas cortem em tudo o que acham mais desnecessário. Aliás, otimizar recursos numa determinada organização é a chave de ouro para a mesma. Sabe-se que a divulgação através de recursos antigos, como o acesso a panfletos, publicidade em revistas e outdoors, etc torna o valor gasto insustentável para a maioria das organizações existentes em Portugal. Uma das principais conclusões retiradas deste estudo através da análise dos resultados obtidos é que o Marketing Tradicional está a sofrer uma diminuição de observâncias face ao Marketing Digital. A tecnologia encontra-se cada vez mais presente nas vidas de todos nós: smartphones, tablets, computadores, etc. em que facilmente acedemos a uma infinidade de informação em qualquer lugar. Com isto, o consumidor é bombardeado diariamente por milhares de milhares de publicidades, tornando- o num consumidor cada vez mais exigente. Assim, para que a propaganda se possa distinguir entre todas e lhe provoque atenção e curiosidade, terão de ser criadas necessidades no mesmo de tal forma que o leve a procurar, que o leve a tentar saber informações. O consumidor que atualmente encontram é exatamente assim, procura informação, realiza pesquisa antes de efetuar a visita ou a compra. Aliás, esta situação comprova-se pelo estudo realizado, em que o inquirido relata que antes de visitar presencialmente uma determinada empresa, tenta saber informações sobre a mesma. Ora com o estudo em questão, o consumidor consegue assim dar voz à sua exigência, levando a que as empresas se adaptem a este novo requisito – estarem presentes no mundo digital. Com isto, o consumidor tem acesso fácil e rápido, sem sair do seu conforto a qualquer informação que este procure, podendo mesmo levar a que determinada empresa/marca adapte os produtos/serviços à sua opinião. Para o mundo empresarial, este estudo é uma oportunidade. Verifica-se que na Era em que nos encontramos, as empresas têm de marcar presença nestas variáveis em estudo (Redes Sociais e Websites) de modo a conseguirem estar mais presentes no quotidiano do seu público-alvo e serem escolhidas nas pesquisas que os mesmos realizam. Quem não está, certamente irá desaparecer na infinidade de organizações suas concorrentes que ganharão terreno e mercado. Aliás um dos objetivos deste estudo, era exatamente esse: provar que é necessário que as PME tenham presença na esfera digital. As organizações devem portanto aproveitar o estudo efetuado e
  • 41. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 41 lançarem-se para a abertura deste dois pontos que aqui foram investigados, pois é um caminho que lhes trará maiores e mais oportunidades de negócio. Além de que conseguem facilmente interagir com o seu target tirando facilmente conclusões sobre a sua estrutura empresarial, conseguindo mesmo prever se, por exemplo, um novo produto/serviço que estarão a pensar lançar se irá ou não ter sucesso através de pré-testes e levantamento de opiniões. Podem ainda aproveitar o fato de este tipo de marketing possuir baixos custos associados e mesmo assim terem divulgação da sua empresa. É, sem dúvida, uma mais-valia esta análise para uma organização que estará ainda com receio de se aventurar nestas águas digitais. Para os restantes stakeholders o estudo abarca uma proposta de melhoria contínua nas empresas, ou seja, se a empresa como aqui identificado, aproveitar este tipo de marketing digital, estará certamente a criar novas oportunidades de negócio o que irá efetivamente impulsionar a mesma gerando mais receita para a organização, mais receita fiscal para o Estado, pois pressupõem-se que esta divulgação possa traduzir uma maior capacidade de liquidez, logo mais lucro e maiores impostos para o Estado, bem como para os bancos que poderão aproveitar e criar a necessidade de as organizações investirem, etc. Assim, a economia avança e conhecimento gera conhecimento, colocando a empresa na vanguarda da sua área de negócios se este tipo de marketing for bem estudado e bem aproveitado para os seus negócios.
  • 42. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 42 10. Agradecimentos A concretização deste projeto não teria sido possível sem a intervenção de algumas pessoas que, de um modo, ou de outro me ajudaram a realizá-lo. Em primeiro lugar quero agradecer ao Instituto de Estudos Superiores Financeiros e Fiscais por me ajudar nestes três anos a alcançar um objetivo de vida: tirar uma Licenciatura na área da Gestão Financeira e Fiscal. Ao professor Doutor João Paulo Peixoto pelo carinho, ajuda e paciência que culminaram na realização deste estudo. Aos meus colegas de turma que me apoiaram todos os dias nestes três anos sempre com um sorriso na cara. Por último, mas não menos importante, ao meu namorado, companheiro de viagem, pelo apoio, carinho, amizade que levaram ao sucesso nos meus estudos.
  • 43. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 43 11. Referências 11.1. Referências Bibliográficas  Collin, S. (1998). Negociar na Internet. Lisboa: Editorial Presença.  Kotler, P. (1988). Administração de Marketing: análise, planejamento e controle - 3º volume. Brasil: Editora Atlas.  Keen, P. (1999). Na Era da Gestão Digital: Como moldar o futuro desenhando e gerindo negócios através das tecnologias de informação. Mem Martins: Edições CETOP.  Stapleton, J. (1985). Marketing. Lisboa: Editorial Presença.  Recuero, Raquel. (2009). Redes Sociais na Internet. Porto Alegre:Editora Sulina.  Rocha, I.(coord.) & Vieira, D. (coord.). (2015). Comercial: Código Comercial, Código das Sociedades Comerciais e legislação conexa. (9ª edição). Porto: Porto Editora.  Editora, P. (ed.lit.). (2013). SNC Sistema de Normalização Contabilística. Porto: Porto Editora.  Malhotra, Naresh K. (2001). Pesquisa de Marketing: uma abordagem aplicada. Porto Alegre: Editora Bookman;  Aaker, D., e Day, G. (1990). Marketing Research - 4ª edição. John Wilwy & Sons, Inc.; 11.2. Referências Cybergráficas  Wikipédia (2015). Internet [em linha]. Wikipédia, a enciclopédia livre. Acedido Setembro 24, 2015, em https://pt.wikipedia.org/wiki/Internet;  Wikipédia (2015). Marketing [em linha]. Wikipédia, a enciclopédia livre. Acedido setembro 24, 2015, em https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Marketing&oldid=434765 09;  WebProfessores (2015). Segmentação [em linha]. WebProfessores. Acedido setembro 24, 2015, em http://www.webprofessores.com/novo/artigos/ver_artigo.php?cod_ art=176;
  • 44. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 44  The Economic Times (2015). Definition of Marketing Mix [em linha]. The Economic Times Website. Acedido outubro 10, 2015, em http://economictimes.indiatimes.com/definition/marketing-mix ;  Wikipédia (2015). Marketing Digital [em linha]. Wikipédia, a enciclopédia livre. Acedido outubro 19, 2015, em https://pt.wikipedia.org/wiki/Marketing_digital;  Wikipédia (2015). Customer Relationship Management [em linha]. Wikipédia, a enciclopédia livre. Acedido outubro 20, 2015, em https://pt.wikipedia.org/wiki/Customer_relationship_management;  Ulhoa, M. (2013). Marketing digital: a mídia é o consumidor [em linha]. O Melhor do Marketing Website. Acedido em outubro 21, 2015 em http://www.omelhordomarketing.com.br/marketing- digital-a-midia-e-o-consumidor/;  Silva, R. (2011). Marketing da Informação em Redes Sociais: Facebook. Acedido a outubro 22, 2015 em https://books.google.pt/books?id=pFXZqyV- YU8C&pg=PT22&lpg=PT22&dq=o+que+e+as+redes+sociais+seg undo&source=bl&ots=GT7U8VfYHM&sig=z8g- vyCeOfqVLJWdgp6JDzurGjQ&hl=pt- PT&sa=X&ved=0CGYQ6AEwCWoVChMIva3c2PHayAIVAtsaCh2 wpAGP#v=onepage&q&f=false;  Da Silva, R.C. (2011). Marketing da Informação em Redes Sociais: Facebook. Trabalho de fim de Curso de Bacharel. Centro de Ciências Sociais Aplicadas – Universidade Federal da Paraíba – Brasil. Acedido outubro 24, 2015, em https://pt.wikipedia.org/wiki/Customer_relationship_managementht tps://books.google.pt/books?id=pFXZqyV- YU8C&pg=PT22&lpg=PT22&dq=o+que+e+as+redes+sociais+seg undo&source=bl&ots=GT7U8VfYHM&sig=z8g- vyCeOfqVLJWdgp6JDzurGjQ&hl=pt- PT&sa=X&ved=0CGYQ6AEwCWoVChMIva3c2PHayAIVAtsaCh2 wpAGP#v=onepage&q&f=false ;  Wikipédia (2015). Redes Sociais [em linha]. Wikipédia, a enciclopédia livre. Acedido outubro 24, 2015, em https://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_social;  Wikipédia (2015). HTTP [em linha]. Wikipédia, a enciclopédia livre. Acedido outubro 24, 2015, em https://pt.wikipedia.org/wiki/Hypertext_Transfer_Protocol ;  Pereira, J.M.M. (2014). A Influência do Marketing de Redes Sociais no Relacionamento. Dissertação de Mestrado. Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto, Portugal. Acedido outubro 24, 2015, em
  • 45. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 45 http://recipp.ipp.pt/bitstream/10400.22/5062/1/DM_Joana_Pereira _2014.pdf;  Rosa, N.G.H. (2010). O Impacto das Redes Sociais no Marketing: Prespectiva Portuguesa. Dissertação de Mestrado. Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa, Portugal . Acedido outubro 24, 2015, em http://www.repository.utl.pt/bitstream/10400.5/2443/1/Main.pdf;  Nunes, T.M.S. (2014). O Comportamento do Consumidor Influenciado por Redes Sociais. Um Estudo de Caso das Empresas “O Boticário” e “Kiko Make Up Milano”. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Ciências Sociais e Humanas – Universidade Nova de Lisboa, Portugal. Acedido outubro, 24, 2015, em http://run.unl.pt/bitstream/10362/14529/1/o_comportamento_do_c onsumidor_influenciado_por_redes_sociais.pdf;  Exemplo Online (2015). 7 Razões para ter a sua página/website na Internet [em linha]. Exemplo Online Website. Acedido dezembro 12 , 2015, em http://exemploonline.webnode.com/;  Pordata (2015). Empresas: total e por dimensão – Portugal [em linha]. Pordata Website. Acedido dezembro 20, 2015 em https://www.pordata.pt/Portugal/Empresas+total+e+por+dimens% C3%A3o-2857;  Pordata (2015). Empresas: total e por forma jurídica – Portugal [em linha]. Pordata Website. Acedido dezembro 20, 2015 em https://www.pordata.pt/Portugal/Empresas+total+e+por+forma+jur %C3%ADdica-2855;  Camposwikiua (2016). Questionário [em linha]. Universidade de Aveiro Website. Acedido janeiro 19, 2016 em http://wiki.ua.sapo.pt/wiki/Question%C3%A1rio ;  Bradford, A. (2015). What is a Scientific Hypothesis? Definition of Hypothesis [em linha]. Livescience Website. Acedido janeiro 23, 2016 em http://www.livescience.com/21490-what-is-a-scientific- hypothesis-definition-of-hypothesis.html;  Lopes, J.M. (2013). Os novos paradigmas dos negócios online [em linha]. Marketing Portugal Website. Acedido janeiro 23, 2016 em http://www.marketingportugal.pt/artigos/marketing- digital/item/71-os-novos-paradigmas-dos-negocios-online;  Morais, P. (2012). Comportamento do consumidor na internet [em linha]. Marketing Portugal Website. Acedido janeiro 23, 2016 em http://www.marketingportugal.pt/artigos/marketing-digital/item/21- comportamento-do-consumidor-marketing-digital  Fernandes, P.. (2014). O Facebook tem ou não influência na fidelização de clientes. Trabalho da disciplina de Estágio no
  • 46. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 46 Instituto de Estudos Superiores Financeiros e Fiscais. Acedido janeiro 31, 2016, em https://ensino1516.iesf.pt/2SEN/artigoscientificosanosanteriores/A rt%20Cient.pdf;  Pereira, J.P. (2014, novembro 6). Portugueses usam mais as redes sociais do que a média europeia. Público Website. Acedido janeiro 31, 2016 em https://www.publico.pt/tecnologia/noticia/portugal-acima-da-media- da-ue-no-acesso-a-redes-sociais-online-1675356;  Silva, S. & Saraiva, M. (2012). A Gestão de Qualidade como diferencial competitivo na Satisfação e Fidelização de clientes. Trabalho de pesquisa. Universidade de Évora, Portugal. Acedido fevereiro 25, 2016, em https://dspace.uevora.pt/rdpc/bitstream/10174/5430/1/A%20Gest %C3%A3o%20da%20Qualidade%20como%20diferencial%20com petitivo%20na%20Satisfa%C3%A7%C3%A3o%20e%20Fideliza% C3%A7%C3%A3o%20de%20clientes_Silva.Saraiva.pdf;  Malaquias, A. (n.d.). Fidelização de Clientes. Techoje Website. Acedido em fevereiro 25, 2016 em http://www.techoje.com.br/site/techoje/categoria/detalhe_artigo/87
  • 47. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 47 12. Anexos 1. Razões de não adesão ao Marketing Digital Razões da não adesão ao Marketing Digital pelas empresas (Fonte: Marketing Digital 2015)
  • 48. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 48 2. Razões de compra dos consumidores Razões de compra dos consumidores (Fonte: Marketing Digital 2015)
  • 49. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 49 Total PME Grandes 2004 1.115.456 1.114.354 1.102 2005 1.151.610 1.150.515 1.095 2006 1.172.219 1.171.093 1.126 2007 1.234.633 1.233.432 1.201 2008 1.262.198 1.260.993 1.205 2009 1.224.272 1.223.135 1.137 2010 ┴ 1.168.265 ┴ 1.167.168 ┴ 1.097 2011 1.136.256 1.135.153 1.103 2012 1.086.915 1.085.894 1.021 2013 1.119.447 1.118.427 1.020 Empresas: total e por dimensão Anos Empresa Dimensão 3. Estruturas das empresas em Portugal (Fonte: Pordata 2015)
  • 50. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 50 4. Estrutura das Empresas em Portugal 2 (Fonte: Pordata 2015) Total Individual Sociedades 2004 1.115.456 771.498 343.958 2005 1.151.610 803.404 348.206 2006 1.172.219 822.772 349.447 2007 1.234.633 870.369 364.264 2008 1.262.198 889.137 373.061 2009 1.224.272 852.233 372.039 2010 ┴ 1.168.265 ┴ 801.657 ┴ 366.608 2011 1.136.256 768.306 367.950 2012 1.086.915 724.706 362.209 2013 1.119.447 756.161 363.286 Empresas: total e por forma jurídica Anos Empresa Forma jurídica
  • 51. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 51 5. Gráficos Inquérito
  • 52. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 52
  • 53. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 53 49 13 20 6 23 1 12 0 10 20 30 40 50 60 Facebook Instagram Google+ Twitter LinkedIn Badoo Outro
  • 54. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 54
  • 55. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 55 6. Inquérito
  • 56. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 56
  • 57. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 57
  • 58. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 58 5. Se respondeu sim à pergunta anterior, com que frequência? Uma vez por dia Mais que uma vez ao dia 5 horas 1 hora dia Todos os dias. todos dos dias diário diária uma vez por semana Diariamente todo o dia Quase todos os dias demasiada todos os dias DIARIAMENTE 3 vezes por semana diaria Diária 10 horas por dia diariamente Diáriamente bastante Diaria muita Diária 8 horas por dia Todos os dias Uma vez por dia diariamente diaria Uma vez por dia uma vez por semana uma vez por dia muitas vezes ao dia Uma vez por dia Uma vez por dia diariamente diariamente diariamente diariamente diariamente diariamente todos os dias todos os dias diariamente diariamente diariamente todos os dias muitas vezes ao dia muitas vezes ao dia 7. Respostas à pergunta 5
  • 59. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 59 10. Porquê? Porque uma empresa se tiver um site apelativo, chama mais rapidamente a atenção para aquilo que a mesma vende do que uma empresa em que o seu site é muito aborrecido. Pode ser um sinal de fraca criatividade e os seus produtos, tal como a empresa, podem ser aborrecidos e de fraca qualidade. Uma imagem vale mais que mil palavras. Porque chama a atenção Porque o site de uma empresa, hoje em dia á a porta ou até mesmo a cara da própria empresa. Porque é de facil acesso Um website apelativo tem de ser fácil de usar ter um design simples e intuitivo para responder as necessidades de cada utilizador. Por norma uma empresa que tem um site apelativo, possui vários artigos e pessoal qualificado. Pois é algo cativante, gerando assim alguma curiosidade e interesse ao ser mais apelativo, suscita a curiosidade de conhecer e recorrer aos serviços dessa empresa, ou compras os seus produtos Por isso mesmo por ser mais apelativo Empresas com site apelativo demonstram o kto estas se importam com a imagem, ou seja como o resto da população a vê. No meu entender, empresas com um site Normalmente quando pesquiso empresas em sites são especificas Porque é mais apelativo e fácil de encontrar informação Porque denota evolução no âmbito das novas tecnologias.. Mais atrativo O site é a cara da empresa... A primeira impressão conta muito, seja presencial ou virtual. Chama mais atenção do meu interesse Em principio, será mais fácil encontrar o que procuramos. O facto de o site ser apelativo faz com que se sinta mais curiosidade/interesse em o visitar. É a imagem da empresa Se apelativo for sinonimo de fácil pesquisa, pela facilidade. visito o site de uma empresa se pretende informações sobre ela. um empresa que não tenha site ou que não seja apelativo não cria nenhum tipo de "confiança" Por vezes além de ser mais agradável, torna- se mais intuitivo e fácil de usar se for apelativo. Mostra interesse e chama a atenção ao público. Desde as cores ao texto composto, tudo são fatores que podem captar a atenção de uma pessoa que vá visitar o site. Como diz o velho ditado "Os olhos também comem" Visito uma empresa pelo que é e não se o site é mais apelativo Um site confuso faz-nos perder o interesse em tentar perceber onde devemos procurar a informação que pretendemos. E dá-nos a ideia de que a empresa em si também não é organizada! Pressupõe-se que seja de boa qualidade Motiva-me Porque se torba msis atrativo e uma pessoa interessa-se com mais facilidade Porque mostra que a empresa se preocupa com a qualidade, incluindo a da sua imagem e facilita a pesquisa aos utilizadores. informação Pois é uma forma mais fácil de de identificar as ofertas de produtos e serviços. Sim porque chama mais a atenção. Pois à partida o site é representativo da identidade da empresa Maior e melhor conhecimento da empresa Chama mais a atenção e facilita a pesquisa Causa mais interesse no cliente. Relaciona diretamente com o cliente porque já sei o que visitar O fator de diferenciação é decisivo na nossa orientação para a escolha. apelativo e com uma boa informação dos serviços que presta e/ou produtos que vende A visita á empresa não depende do site. não é o mais importante Pelo facto, de dar ideia da empresa ser organizada e de sucesso. Sendo fácil e apelativo a busca de informação torna-se mais fácil. Porque uma empresa que aposta numa boa "montra" cativa o cliente a entrar! porque mostra mais interesse pela sua imagem 8. Resposta à questão 10
  • 60. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 60 18. Se respondeu sim, porquê é que acha importante? Atualmente, as redes sociais são uma janela para o mundo. Podem-se fazer campanhas de marketing de acesso fácil e muito mais baratas. As redes sociais são o mundo virtual. Tudo se faz lá, tudo "tem" de se encontrar lá. Porque é uma maneira de divulgar mais rápido uma empresa Porque é um dos meios utilizados para melhor efetuar a divulgação da empresa e dos seu produtos. Hoje em dia a divulgaçao/publicidade é tudo feito em redes sociais.é de informaçao rápida. Hoje em dia a grande maioria das pessoas utilizam as redes sociais com alguma frequência,ao promover a empresa numa rede social pode ser marcada pela "positiva" como pela "negativa" dependendo do serviço que a empresa presta Respondi não. Pois estamos num mundo cada vez mais global e competitivo, e as redes sociais tem vindo a provar serem uma óptima ferramenta de divulgação e de marketing, pois permite chegar rapidamente a um numero infinito de indivíduos, de uma forma rápida, fácil e gratuita. Hoje em dia é umas das variadas formas de divulgação mais usadas, a maioria é gratuita e frequentado pela maioria da população, logo dá a conhecer a empresa de uma forma mais rápida Como para muita gente a Internet é praticamente só para utilizar as redes sociais, desta forma, essa empresa/instituição dará se a conhece a um leque mais variado de pessoas, nomeadamente pessoas com menos formação dado que são maioritariamente estas que só utilizam a Internet para as redes sociais e não para pesquisas de informação. porque na geração em que estamos a informação divulgada em redes sociais chega com maior rapidez a uma maior número de pessoas Forma de divulgação.... Para ter mais divulgação Para divulgação de produtos/serviço e informações úteis Uma empresa deve estar atualizada e ao possuir rede social está mais próxima do seu público alvo. Para divulgação dos seus produtos/serviços É uma forma de estar mais perto das pessoas. Forma rápida e fácil de divulgação dos seus produtos. As empresas fazem parte da vida social contacto facilitado com o público alvo Maior visão a nível de mercado Para dar a conhecer o seu lado institucional, um pouco mais informal. Além de que possuir uma pagina numa rede social, torna o contato direto com o publico mais eficiente. tal não se verifica com uma pagina de internet estática. O mundo atual está evoluir como tal as empresas devem acompanhar a evolução, se a população utiliza mais as redes sociais então o melhor local para fazer publicidade é nas redes sociais. Facilidade de acesso a informações 9. Respostas à pergunta 18
  • 61. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 61 É importante na medida em que se mantenha atualizada! Criar e não ser mantida com regularidade faz com que se fique com uma imagem negativa da empresa. Ter, é importante pois é um meio para que, quem pesquisa essa mesma empresa, possa ver o feedback de outros clientes/fornecedores. É uma boa ferramenta de interação e de promoção. Pena que em Portugal não utilizemos mais as redes sociais para fazer comentários positivos /críticas construtivas, etc da nossa experiência com a empresa X de modo a que possam evoluir e também para dar uma ideia geral da empresa a quem procura informações sobre a mesma. Já se faz isso com hoteis, restaurantes, etc mas empresas de um modo geral, não. Permite uma melhor divulgação Porque é mais fácil pesquisar a informação acerca da empresa È uma forma rápida de chegar aos clientes e divulgar o seu produto/serviço. divulgação mais acessível, rentabilidade a nível de tempo, rapidez.... A forma de divulgação é mais abrangente num mercado cada vez mais global. Aumento de notoriedade Melhor conhecimento da e pela empresa Facilidade de acesso e facilidade de filtragem de informaçao Para divulgar os seu produtos e para servir como "montra" da empresa. para divulgar a empresa Para que estejamos em contacto próximo com as empresas e termos conhecimento dos seus produtos mesmo que involuntariamente para que as recordemos no momento em que precisamos delas/ dos seus produtos. É uma forma rápida de transmissão da empresa. Divulgação de informação empresarial básica, como por exemplo, história, local, RH, etc. As empresas têm que estar recetivas à mudança e as oportunidades que as redes sociais lhe podem potenciar a nível de negócio. é um meio de comunicação fácil e frequentado por todos em geral mas que também, sendo bem planeado, dirigir- se ao publico alvo. Encontra-se mais perto do cliente consegue estudar as opiniões dos seus targets
  • 62. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 62 Apêndice 1: Resumo Executivo Desde 2008, que Portugal se encontra numa grande crise económico- financeira. Com a entrada do Fundo Monetário Internacional no país luso, que este tem vindo a sofrer medidas de austeridade que levaram à ruína muitas empresas e com isto muitos postos de trabalho. Assim, as organizações que ainda se encontram de pé devem portanto, estudar mecanismos que melhorem a sua capacidade de divulgação e notoriedade num mercado cada vez mais exigente. Aliás, o efeito globalização traz isso mesmo, um mercado global onde a competição é avassaladora. Portanto, a visibilidade de uma empresa é, sem dúvida, um fator importante para captação de novos clientes e distinção no trabalho efetuado da mesma. Tendo um papel primordial nos dias de hoje, o Marketing Digital além da sua capacidade de propagação rápida nos meios digitais, possui custos menos elevados que o Marketing Tradicional. Assim, com a evolução da utilização dos smartphones, tablets , etc. qualquer consumidor tem acesso, em qualquer lugar, a toda a informação existente na internet. Posto isto, é importante a comparência de uma determinada organização neste tipo de meios. No entanto, e após algumas análises na área, detetou-se que existem algumas entidades que não têm uma página sua online, nem sequer presença nas Redes Sociais. Assim, no artigo desenvolvido pretendeu-se verificar se estes dois tipos de Marketing Digital influenciam positivamente a divulgação e notoriedade das empresas no meio digital e com isso se existe vantagens para as mesmas em possuir estes dois conceitos na sua estrutura. De modo a sustentar a análise desenvolvida, recorreu-se a variadas pesquisas exploratórias para estudo do tema, tais como o marketing digital, redes sociais, alteração do padrão do consumidor, Websites, entre outros estudos na área e por outros autores para sustentação do assunto retratado. Após estas pesquisas, foram desenvolvidos os objetivos a cumprir para que fosse possível retirar as informações e conclusões do estudo. Estes objetivos têm como foco a averiguação da capacidade que os Websites e as Redes Sociais têm na captação e divulgação de uma determinada empresa, ao invés do Marketing Tradicional. Para que fosse possível obter opiniões que sustentassem este artigo, recorreu-se à criação de um questionário online, através da plataforma GoogleForms. Este questionário mostrou-se uma forma eficaz de atingir rapidamente um número considerável de inquiridos de modo a conseguir-se obter um volume notável de respostas e estas tivessem repercussão no resto da população. As perguntas foram estudadas com o intuito de determinada infomação ser obtida, tendo sido realizado pré-testes para verificação de
  • 63. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 63 possíveis falhas ou erros. O questionário foi recolhido entre os meses de outubro a dezembro de 2015, através do envio de links pelo email e colocação do mesmo no Facebook, contando com 50 respostas válidas. É constituído por 19 perguntas, possuindo na sua génese 3 perguntas de caráter pessoal como a idade, género e escolaridade e 16 perguntas de caráter exploratório ao tema retratado. Da 4ª à 6ª pergunta, pretendeu-se saber qual o valor que a internet possui nos seus quotidianos, da 7ª pergunta à 11ª, inquiriu-se os utilizadores sobre a utilização e vantagens de um website numa empresa e da 12ª à 18ª pergunta, a amostra retratou a sua opinião sobre as redes socias e vantagens das mesmas numa organização. Na última pergunta, os inquiridos foram confrontados com a escolha de qual seria forma mais eficaz de divulgação, através do marketing digital ou do marketing tradicional. O tratamento de dados realizou-se posteriormente também em Excel. A amostra caracteriza-se por uma população jovem, com estudos superiores e sendo na sua maioria, do sexo feminino. Uma vez que um artigo científico assim o exige, procedeu-se ao levantamento de 4 hipóteses para o estudo. A primeira hipótese refutava a tese em análise, ou seja, que não se verificaria que a tese e a subtese em estudo (Qual é a influência que o marketing digital tem na divulgação e atração de clientes das PME em Portugal?” e a subtese “Será vantajoso para uma PME possuir um site ou uma rede social em Portugal?”) eram verdadeiras e objeto passível de análise. No entanto, e após tratamento dos dados obtidos, constatou-se que a mesma era infirmada, pois a informação recolhida através da amostra, mostrou-se exatamente do lado inverso. As três hipóteses que traduziam o estudo: H1: Os Websites aumentam a notoriedade de modo a captar clientes nas PME em Portugal; H2: As Redes Sociais aumentam a notoriedade de modo a captar clientes nas PME em Portugal; H3: O Marketing Digital influencia positivamente a divulgação e captação de clientes face ao marketing tradicional em Portugal, provaram-se todas corretas face à análise efetuada. Verificou-se ainda que, 100% dos inquiridos possui acesso à internet, indo diariamente navegar nela para pesquisa de informação, lazer, entre outros. Além disto demonstrou-se que todos os inquiridos já haviam utilizado a internet para pesquisar sobre uma determinada empresa, onde demonstraram que acham vantajoso a mesma ter um site apelativo, visitando-a presencialmente muito mais depressa. Com 98% dos inquiridos, demonstrou- se que as redes socias são um dos fatores pelos quais os utilizadores navegam na internet, onde a troca de informação lidera com uma percentagem de 75,5%, seguindo-se do lazer, divulgação e pesquisa (55,1%). Concluiu-se ainda que 84% dos inquiridos manifesta a sua opinião sobre a importância crucial deste tipo de marketing. Constatou-se ainda que 90% da amostra acha que o marketing digital é muito mais eficaz que o marketing tradicional.
  • 64. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 64 Com este estudo, concluiu-se então que o Marketing Digital está cada vez mais a ganhar visibilidade face ao Marketing Tradicional e que as organizações devem marcar posição e diferença na sua presença nestes meios. É importante que as empresas estejam consciencializadas para esta situação pois podem estar a perder terreno para os seus concorrentes. Verificou-se uma alteração do padrão do consumidor, pois constatou-se que este procura informação mesmo antes de visitar determinada empresa presencialmente. Demonstrou-se ainda que através destes meios, a organização consegue rapidamente saber informações acerca da opinião do seu público- alvo, alcançando rapidamente uma mudança se algo estiver errado, ganhando tempo e dinheiro.
  • 65. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 65 Apêndice 2: Revisão de Literatura 1. Introdução Num mundo cada vez mais “global”, a utilização da Internet é essencial para conhecer, mas fundamentalmente DAR A CONHECER o nosso negócio. Hoje em dia, através de um simples click, na generalidade das pessoas, o acesso à Internet garante eficácia e rapidez na pesquisa ou escolha. Assim, uma pequena abordagem do que é “a janela virtual” permite-nos conhecer mais um pouco do que atualmente, utilizamos como sendo, muitas vezes, “a nossa segunda casa”. Depois, esmiuçando um bocadinho a questão, partiremos rumo ao marketing e ao marketing digital, áreas que definem os meios que uma empresa obtém para poder promover as suas ideias e os seus produtos, mostrando aos outros aquilo que de melhor fazem. Dentro desta “bola divulgadora” existem algumas áreas interessantes, as redes sociais e a publicação da empresa através de uma página sua, que hoje em dia são formas cruciais de divulgação e captação de clientes. 2. Análise dos Principais Temas Abordados a) Internet O embrião da Internet terá surgido após uma pesquisa pedida pelo governo dos Estados Unidos nos anos de 1960, para a criação de uma forma de comunicação que fosse forte o suficiente para ser utilizada em redes de computadores. No entanto, e apesar da ajuda da França e do Reino Unido, esta só terá realmente aparecido, assemelhando-se à nossa Internet de hoje, em meados da década de 1980. Segundo Collin, S. (1998, pág. 15), “a internet não é formada por um só computador; pelo contrário, é o resultado da ligação de dezenas de milhar de computadores uns aos outros”. Podemos aceder à Internet através de variadas conexões como: banda larga, Wi-Fi, dial-up, satélites e telemóveis com tecnologias 3G ou 4G, etc., pretendendo assim ligar-nos a um dos muitos servidores qua a constituem (Collin, S.; 1998, pág.15). Com esta infinidade de
  • 66. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 66 ligações disponíveis, a Internet está por todo lado e em todo lado e cada vez estará mais com o avanço da tecnologia. De acordo com Kenn, P. (1999, pág. 15), “a TI continua a ser a única maior área da empresa em que o investimento aumenta substancialmente mais depressa que o crescimento económico (…)”. Através de uma análise de estudo do “Market Information and Statistics, International Telecommunications Union”17 , só na Europa em 2015, estima-se que em cada 100 habitantes, 77,6 deles têm acesso à Internet e que desde de 2001 até ao ano corrente o número de internautas terá aumentado de 495 milhões de indivíduos para 3.174 milhões, significando um aumento de 2.679 milhões de pessoas que utilizam esta ferramenta. Para que os utilizadores acedam à variada informação possível da internet, utilizam a teia mundial, a World Wide Web, mais conhecida pela sigla WWW, ou simplesmente pela Web (Collin, S.; 1997, pág. 20). Assim, o utilizador consegue ligar-se à internet através de páginas interativas ao invés de caixas de texto enfadonhas. A linguagem utilizada nestas páginas é a Hypertext Markup Language (HTTP) (Collin, S.; 1998, págs. 20-21). Além disto, a Internet aproxima as pessoas em todo o mundo, permitindo-as conectarem-se mesmo estando do outro lado do planeta e muito facilmente, além de ter um custo reduzido. 17 Consultado em (http://www.itu.int/en/ITU-D/Statistics/Pages/stat/default.aspx) a 28/09/2015 Ilustração 5: A Internet (Fonte: Livescience.com 2015)
  • 67. Diana Ferreira - GFF 2015/2016 67 b) Marketing e Marketing Digital  Marketing Podemos definir o Marketing como sendo o modo que é utilizado para determinar se um dado produto ou serviço é aceite perante os consumidores, bem como a estratégia que será utilizada nas vendas, comunicações e o próprio desenvolvimento do negócio. Aliás, Stapleton, J. (1985, pág. 15) já defendia que o marketing era “uma filosofia de gestão, uma atitude de espírito, que requer o envolvimento de todos os executivos e empregados da empresa, e através da qual todo o funcionamento da empresa é orientado para a satisfação das necessidades do consumidor”. Para que o consumidor se torne cliente, o marketing terá que garantir a criação de valor do produto/serviço, ou seja a satisfação do mesmo, uma vez que possuem uma importância de grande nível para o dia-a-dia da empresa. Em termos genéricos, o marketing identifica a necessidade e cria a oportunidade. No entanto, nem todos temos os mesmos gostos nem as mesmas necessidades. Assim, é importante que haja uma boa segmentação do mercado-alvo. Para Stapleton, J. (1995, pág. 27) “(…)o ambiente onde a empresa decide actuar surge como resultado de uma segmentação. Este processo pode separar mercados, produtos ou mesmo áreas geográficas.”. No entanto, o autor Wendell, S, diz o seguinte: “a segmentação é a condição indispensável para o crescimento da empresa.” Atesta ainda que a segmentação é apoiada em divisões que se colocam na oferta de mercado, criando assim uma adaptação equitativa e precisa do produto às exigências do consumidor.18 Esmiuçando um pouco uma das áreas de extrema importância para o marketing, a criação de valor, podemos definir a mesma como sendo o “sacrifício” que o cliente faz para obter aquele benefício. Isto é, aquilo que o cliente está disposto a abdicar para saciar aquela necessidade. Para que a criação de valor seja bem conseguida é necessário:  Oferecer produtos funcionais;  Presentear os clientes;  Evitar preços anormais;  Informar os clientes;  Dar continuidade após-venda, ou seja, oferecer suporte e assistência após a compra; 18 Consultado em (http://www.webprofessores.com/novo/artigos/ver_artigo.php?cod_art=176) a 29/09/2015