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Uniwersytet im. Adama Mickiewicza w Poznaniu
Wydział Neofilologii
Praca licencjacka
AGATA KUKAWSKA
NR ALBUMU 364970
Os neologismos na imprensa portuguesa
The neologisms in the Portuguese press
Praca napisana pod kierunkiem
dr Sylwii Mikołajczak
w Instytucie Filologii Romańskiej
Poznań, 2015
2
Poznań, dnia ........................
(data)
OŚWIADCZENIE
Ja, niżej podpisany/a ...................................................................... student/ka Wydziału
..................................................................................................... Uniwersytetu im. Adama Mickiewicza w
Poznaniu oświadczam, że przedkładaną pracę dyplomową pt:
........................................................................................................... napisałem/napisałam samodzielnie.
Oznacza to, że przy pisaniu pracy, poza niezbędnymi konsultacjami, nie korzystałem/am z pomocy
innych osób, a w szczególności nie zlecałem/am opracowania rozprawy lub jej części innym osobom, ani
nie odpisywałem/am tej rozprawy lub jej części od innych osób.
Oświadczam również, że egzemplarz pracy dyplomowej w wersji drukowanej jest całkowicie
zgodny z egzemplarzem pracy dyplomowej w wersji elektronicznej.
Jednocześnie przyjmuję do wiadomości, że przypisanie sobie, w pracy dyplomowej, autorstwa
istotnego fragmentu lub innych elementów cudzego utworu lub ustalenia naukowego stanowi podstawę
stwierdzenia nieważności postępowania w sprawie nadania tytułu zawodowego.
[ ]* - wyrażam zgodę na udostępnianie mojej pracy w czytelni Archiwum UAM
[ ]* - wyrażam zgodę na udostępnianie mojej pracy w zakresie koniecznym do ochrony mojego prawa
do autorstwa lub praw osób trzecich
*Należy wpisać TAK w przypadku wyrażenia zgody na udostępnianie pracy w czytelni Archiwum UAM,
NIE w przypadku braku zgody. Niewypełnienie pola oznacza brak zgody na udostępnianie pracy.
..............................................
(czytelny podpis studenta)
3
Os neologismos na imprensa portuguesa
O presente trabalho visa a analisar a presença dos neologismos na imprensa portuguesa.
Apresenta-sa o conceito da neologia e neologismos divididos entre diferentes típos.
Observamos os processos de formação de palavras no contexto de formação de
neologismos. Analisa-se estes processos, mostrando o exemplo deles. Finalmente
ocupa-se das novas palavras, encontradas nos frases dos diferentes jornais.
PALAVRAS-CHAVE: neologismo, imprensa, neologia, processos, formação, palavra
The neologisms in the Portuguese press
This dissertation aims at analysing the use of neologisms in Portuguese press. The
concepts of neology and neologisms divided by different types of word-formation are
presented. The processes of the words formation in the concept of the creation of
neologisms are enumerated. Focuses on the analysis on the basis of the examples found
in miscellaneous newspapers. The main aim of this dissertation is to tackle the subject
of the newly created words which a reader may find in different media.
KEY-WORDS: neologism, press, neology, process, formation, word
Neologizmy w prasie portugalskiej
Niniejsza praca ma na celu analizę użycia neologizmów w prasie portugalskojęzycznej.
Przedstawione zostały pojęcia neologii i neologizmów, a także ich podział względem
słowotwórstwa. Badane są procesy tworzenia słów w kontekście kreacji neologizmów.
Zaproponowana została analiza tych procesów, wskazując ich przykłady znalezione w
gazetach. Ostatecznie celem mojej pracy jest zajęcie się nowymi słowami, które
możemy znaleźć w różnych gazetach.
SŁOWA-KLUCZE: neologizm, prasa, neologia, proces, tworzenie, słowo
4
Índice
Introdução.................................................................................................................................... 5
Capítulo 1 Características linguísticas da moderna língua portuguesa ........................................ 7
1.1 Situação geral da moderna língua portuguesa..................................................................... 7
1.2 Entendimento do termo “neologia”......................................................................... 9
1.3 Tipos de neologismos............................................................................................ 11
1.4 Linguagem da imprensa.........................................................................................13
1.5 As novas palavras na imprensa ......................................................................................... 15
Capítulo 2 ………………………………………………………………………………………………………………………………18
2.1 Composição....................................................................................................................... 19
2.2 Derivação .......................................................................................................................... 22
2.3 Abreviação vocabular........................................................................................................ 25
2.4 Hibridismo ........................................................................................................................ 26
2.5 Processos irregulares de formação de palavras................................................................. 26
Capítulo 3 Exemplos de neologismos na imprensa portuguesa .................................................. 28
3.1 Escolha de neologismos.................................................................................................... 28
3.2 Derivação .......................................................................................................................... 29
3.3 Composição....................................................................................................................... 32
3.4 Hibridismo .........................................................................................................................33
3.5 Estrangeirismos..................................................................................................................33
Conclusão.................................................................................................................................... 35
Bibliografia ................................................................................................................................. 36
5
Introdução
No século XXI a linguagem, de acordo com a nossa vida muda-se
significativamente. Este fenómeno é visível em qualquer parte do mundo, incluíndo
Portugal. As razões do surgimento de neologismos são diferentes. Eles podem concernir
tanto factos internos que ifluem a língua contemporânea, como externos. Surgem muitas
coisas, situações ou objetos novos que se tornam uma parte da nossa vida quotidiana.
Todos estes fenómenos devem ter o seu próprio e novo nome que finalmente contribui
para a formação de palavras chamadas neologismos. Estes neologismos podem surgir
por meio de diferentes processos, os quais vamos analisar precisamente depois. Não
obstante, o objetivo do nosso trabalho é evidenciar um número de neologismos,
utilizados na imprensa portuguesa. Nós podemos observá-los não somente na linguagem
falada, mas principalmente na língua escrita.
Na primeira parte do nosso trabalho vemos uma variedade das mudanças que
ocorreram na língua contemporânea. Podemos ver porque uma língua de hoje em dia
torna-se diferente do que no passado. Podemos constatar o que faz que as palavras
aparecem diferentes do que na sua forma original. Concentramo-nos numa influência
mais significativa, qual agora é a língua inglesa. Queremos atrair a atenção na sua
importância, o que finalmente provoca o termo chamado coloquialmente "portîngles"
e tentamos evidenciar as sociedades do funcionamento destes termos.
Segundo capítulo é uma análise dos tipos da formação de palavras ou
neologismos. Neste trecho ocupamo-nos principalmente de diferentes tipos de
derivações e composições. Além disso, podemos ver outros, menos populares processos
como: a abreviação vocabular, o hibridismo, a truncação e a extensão semântica. Graças
à existência dos enumerados exemplos, podemos escrupulosamente ver como eles
funcionam na imprensa.
A última parte concentra-se nos exemplos de neologismos que podemos
encontrar na imprensa portugesa. Colocamos muitos exemplos dos estrangeirismos, que
têm a sua origem na língua francesa e inglesa, porque estas são as mais importantes
origens das novas palavras em Portugal. Mostramos quais foram os processos da
formação de palavras.
6
O nosso trabalho quer principlamente mostrar que os neologismos são um dos
mais omnipresentes fenómenos nas línguas modernas, incluindo português. Finalmente
quero mostrar um grande número dos estrangeirismos, que podemos encontrar na
imprensa. O que é importante, é evidenciar como eles ficaram formados e quantas
possibilidades de mudanças de palavras são utilizadas hoje em dia.
7
Capítulo 1
Características linguísticas da moderna língua portuguesa da
imprensa
1.1 Situação geral da moderna língua portuguesa
Como línguas que existem no mundo, o português muda-se muito. Azevedo
(2010:38) diz que a noção da mudança linguística é vasta e concerna diferentes tipos
das alterações das palavras:
1) mudança regular = é uma que atinge os sons de uma língua e que obedece a um princípio de
regularidade: o mesmo som de uma língua evolui no mesmo sentido em todas as palavras dessa
língua num determinado periodo de tempo
2) mudança irregular = mudança que não obedece a um princípio de regularidade; inclui a
mudança analógica que atinge sobretudo o léxico e a morfologia e que faz com que duas formas
que têm entre si alguma afinidade de significado se tornem também semelhantes na forma
3) gramaticalização = processo de mudança pelo qual uma palavra lexical se torna numa palavra
grammatical
Podemos também dividir os factores de mudança em dois tipos mais
importantes:
1) factores internos = "condições de mudança dentro da própria estrutura da língua"
2) factores externos = "todos os factores provenientes de contactos com outras
línguas ou relacionados com condições exteriores à estrutura da língua, que têm
influência na língua: aspetos socioculturais, geográficos, históricos ou finalmente
políticos"
As alterações línguísticas são visíveis por exemplo no caso da: tecnologia
digital, omnipresença do inglês (isso provoca muitos empréstimos), linguagem dos
8
jovens (especialmente nos bate-papos) e uma revolta dos novos objetos, os que
frequentamente não têm ainda os nomes próprios na língua portuguesa.
A língua, que é o mais presente por todos os lugares é inglês. Uma mistura do
português e inglês chama-se coloquialmente “portinglês” (Lopes, 2013). Esse fenómeno
é visível por exemplo nos espaços de comércio de classe media brasileira. No Brasil é
muito popular, que as lojas têm os seus nomes em inglês ou que as vitrinas dos
“shopping-centres” contêm itens em inglês, por exemplo “off”, “sale” etc. Tudo isso
têm o objetivo principal de atrair clientes, porque hoje em dia tudo, que é escrito em
inglês parece mais moderno ou internacional. Por causa disso, as pessoas jovens
contribuem para o desenvolvimento do “portinglês”, que agora está na moda.
Abro um jornal e leio, nos títulos, uma série interminável de vocábulos como holding, leasing,
joint-venture, marketing, management, software, time-sharing… Uma informação informa-nos de que
determinado banco está no topo de ranking e outro publicou o seu cash-flow; páginas adiante, ficamos a
saber que uma empresa é leader no Mercado do paging que o Centro Comercial do Ginásio terá show-
rooms ; uma secção de outro jornal chama-se, tranquilamente, sit-in, como um programa televisivo se
denomina Financial Times. E um cartaz de rua – perdão, um out-door – enaltece Pioneer, the art of
entertainment. […] Estaremos a assistir ao nascimento de uma nova língua, o «portinglês»?
(Azavedo, 2010: 294)
O que é importante para o nosso trabalho é a classificação das palavras, que se
chamam neologismos, se elas são as variedades linguísticas convenientes para o seu
tempo e espaço, que criam a linguagem da juventude, são de outros grupos sociais, ou
ainda são algum típo de “crime” linguística. Mesma coisa concerna as novas palavras da
linguagem da imprensa, especialmente da política. Para o cidadão comum, as novas
expressõs fixas, inventadas para alguem são uma norma, então depois algum tempo eles
tornam-se uma parte da língua comun.
9
1.2 Entendimento do termo “neologia”
Mesmo que esta definição é bastante comun e popular na linguística, não é
difícil encontrar os livros, que se ocupam especificamente deste tema. Embora nós
encontrássemos muitas publicações sobre a neologia, muitas delas falavam sobre os
neologismos que são desactualizados. Isso é o maior problema, por causa dessas
modificações, cada década pode criar as suas palavras, que são indispóniveis neste
tempo.
Nos parágrafos que seguem queríamos explicar o que na verdade significa
“neologia.” A origem grega desta palavra é a composição do “novo” e “logos.”
Lexemas que significam em português “novo” e “palavra.” Nós podemos concluir, que
o neologismo significa um novo vocábulo que forma uma noção. Apenas da etimologia
deste termo, é necessário mostrar a definição científica dele.
Segundo o “Dicionário Aurélio de Língua Portuguesa” (2010: 1462)
o neologismo é: “palavra ou expressão nova numa língua” ou “singificado novo que
uma palavra ou expressão de uma língua pode assumir.” Estas breves definições
mostram os núcleos dos significados, porque o que é o mais importante é que isso é uma
palavra nova.
A nossa tese fala sobre os neologismos, então temos de explicar mais
exatamente o que é “neologia.” Segundo o “Neologia em português”, uma das mais
atuais posições sobre esta temática ela têm duas funções (2012: 17)
1) A neologia traduz a capacidade natural de renovação do léxico de uma língua pela criação e
incorporação de unidades novas, os neologismos.
2) A neologia é entendida, ainda, como o estudo (observação, registro, desrição e análise) dos
neologismos que vão surgindo na língua.
Segundo estas citações, nós podemos concluir, que geralmente o conceito das
autoras - Margarita Correia e Gladis Maria de Barcellos Almeida, que são doutoradas
em letras e linguística, é definitivamente próprio e parecido à definição do dicionário.
Porém, temos de saber, que as professoras consideram este aspeto, ora como um vasto
10
tema da disciplina da linguística, regardando todos os processos relacionados com um
significado para o português, ora como uma renovação dum léxico, pela adição dos
sufixos. Este típo das mudaças provoca a criação das palavras novas. Vale a pena saber,
que tratando a neologia como um estudo, vale a pena lembrar só aspeto sociolinguístico,
que pode ter uma grande influência na linguagem da sociedade.
Neologia, de acordo com Branco (2010:7), pode ser devidida em 2 tipos:
1) neologia denominativa = "corresponde à criação ligada mais propriamente à necessidade e
não à mera vontade de criar, que se volta apenas à eficácia, e não a um fim estético".
2) neologia estilística = Cardoso (2008:5) "trata-se de uma forma de criação poética pela
qual se pode fabricar uma nova lexia ou dar a uma lexia já formada uma significação diferente do
sentido amplo e conhecido. Essa forma de criação está ligada à originalidade de expressão do
indivíduo criador,à sua facilidade para criar, à sua liberdade de expressão, deixando de lado os
modelos conhecidos ou até mesmo indo contra eles. Este tipo de criação, é próprio de todos
aqueles que têm alguma coisa a dizer e querem usar, para isso, suas próprias palavras, suas
combinações de palavras". É um recurso característico dos escritores".
Nós podemos concluir, que todos os tipos da neologia são omnipresentes na
nossa vida, mas usamo-los nos diferentes contextos. O primeiro existe, porque é
necessário nomear os objetos ou as coisas novas. Por outro lado, nós temos de saber,
que língua usada sempre de mesma maneira seria monotemática. Por causa disso todos
os géneros dos escritores – jornalísticos (sobretudo nos títulos para atrair a atenção dos
receptores), as crônistas, mas especialmente os poetas criam neologismos, para brincar
com a língua. Como foi dito antes, especialemnte no século XXI uma língua é viva,
então quase tudo se pode mudar tanto, que depois algum tempo torna-se uma expressão
fixa. Todas estas alternâncias fazem o novo, moderno discurso que depende do conceito
pode ficar humorístico ou poético.
Falando sobre a neologia e explicando todas os seus aspetos não podemos
esquecer de que a neologia é principalmente um estudo da linguística que trata dos
neologismos. Afinal temos de apresentar as definições da palavra “neologismo”
Velame (2008) afirma, que o neologismo é um fenómeno linguístico que
consiste na criação de uma palavra ou expressão nova, ou na atribuição de um novo
11
sentido a uma palavra já existente. Pode ser fruto de um comportamento espontâneo,
próprio do ser humano e da linguagem, ou artificial, para fins pejorativos ou não.
1.3 Tipos de neologismos
Apesar de a língua portuguesa conhecer numerosos exemplos de neologismos,
este trabalho visa analisar os que surgem, abundantemente, na imprensa. Para além dos
que se constrói para formar um novo termo ou para alterar ligeiramente o significado
das palavras que já entraram em circulação, há muitos que não serão aqui comentados.
Os neologismos em questão derivam de línguas estrangeiras das quais o português
emprega um elemento ao qual anexa vários morfemas secundários típicos de própria
língua. Os neologismos mais populares são denominados estrangeirismos e
empréstimos.
Baccocina (2001: 2,3) escreve, que o estrangeirismo vem a ser o emprego de
palavras que se originam de outra língua estrangeira e não possuem uma palavra
correspondente a ela na língua portuguesa, apontadas em nossas normas gramaticais
como um vício de linguagem, e que sua pronúncia e escrita não sofre qualquer
alteração, temos exemplos recentes e antigos, como no caso de “long-play”,” close-
up”, “standart”
No caso de empréstimo (galicismo, anglicismo, etc.) a própria nomenclatura
deixa clara a função das palavras, que sofre pouca modificação e passa a fazer parte do
léxico,sendo que todas elas hoje classificadas como empréstimo foi um dia
estrangeirismo. São exemplos de empréstimos: “habitat”, “deficit” (latinismo); “hot
dog”, “top model”(anglicismo) “fondue”, “menu” (galicismo).
Segundo uma teoria formulada por Azeredo (2010: 293) os empréstimos podem
ser definidos como elementos lexicais da origem estrangeira que foram acolhidos pelos
usuários de uma certa língua. No caso da língua portuguesa que, ao longo dos séculos,
devido às mudanças históricas que influenciaram a abertura do país a outras culturas,
nota-se uma restruturação incessante, embora não homogénea, do léxico português
cujas raízes remontam principalmente ao latim.
12
Não são raros os casos nos quais uma palavra adotada necessita uma mudança na
sua grafia para cumprir os requisitos do português. Eis alguns exemplos que, junto com
inúmeros outros, provam a predisposição adotiva da língua: hamburger, lanche ,robô,
dossier, bar, futebol.
Não é de admirar que, nos tempos que correm, marcados pela globalização e
progresso acelerado da ciência, a passagem de vocábulos de uma língua estrangeira,
ocorre com maior regularidade, especialmente nos termos da linguagem técnica. São
frequentes os casos de adaptações de palavras estrangeiras já emprestadas através da
derivação ou composição do latim ou grego, tais como: amarar, alunar, cosmonauta,
computador, contentor, etc.; existem ainda empréstimos, como, por exemplo, alta
tecnologia (hightechnology) que penetram na língua através de uma simples tradução.
Seja por modismo ou pela incapacidade adotiva da língua, o processo de
integração dos empréstimos no léxico, adaptados ou não, é inevitável, não obstante a
reação dos falantes. Basta ver quais emoções despertou, há muito tempo, à palavra
telespectador em escritor Araújo Correia.
Não faltam por aí, na língua de hoje, pedregulhos assim afeiçoados. Um deles é telespectador. Também se
inventou ou importou para diferençar o espectador de teatro, sem chocalho que o distinga, do espectador
de pantufas, que assiste em sua casa à televisão
Fazemos votos por que suceda aos telespectadores o que aconteceu aos parelelepípedos.
Venha um professor chamar-lhes telespectadores.
Venham os motoristas chamar-lhes apenas teles. (Azavedo, 2010: 294)
Entre os empréstimos e estrangeirismos mais relevantes na língua portuguesa
encontram se os anglicismos e os galicismos. Existe, porém, uma tendência de abusá-los
observada e ridicularizada na crónica intitulada «Os chats são chatos» em que, acerca de
um empreendimento da "Associação dos Professores de Português" que consistia em
contatar os alunos com autores de textos por meio de chats na internet, se diz que para
os professores do português a palavra é «chata», e uma conversa comum seria mais
apropriada. Independentemente da história, é difícil negar que os empréstimos,
aportuguesados ou não se mostram extremamente úteis nas várias situações
comunicativas.
13
1.4 Linguagem da imprensa
Procurando as informações sobre os neologismos na imprensa, deparei com
dificuldades em estabelecer uma definição satisfatória da "linguagem da imprensa"-
foram escassas as informações a respeito de atributos deste gênero do discurso, ao
contrário dos artigos científicos que abordam o tema da linguagem nos média. Se calhar
essa situação pode estar associada com a abundância dos géneros que se encaixam no
termo «imprensa». Não se pode esquecer que cada tipo de jornal possui as suas
particularidades e que se destina ao leitor específico, daí as caraterísticas linguísticas de
uma revista para adolescentes ou donas de casa, comparadas com imprensa mais
refinada, serão totalmente distintas. Não é sem importância que mesmo dentro de um
jornal específico se encontrem muitos tipos de textos, tais como reportagens, entrevistas
ou folhetins, cada um com as próprias caraterísticas.
Apesar destas dificuldades, é possível encontrar várias opiniões dos especialistas
nessa matéria, frequentemente diversificadas, que aqui queria apresentar.
Segundo Pisarek (2002: 110) é impossível falar sobre a linguagem da imprensa
sem primeiro perguntar o que significam termos como: "linguagem da imprensa",
"estilo de imprensa", "a linguagem do jornalismo" ou "estilo do jornalismo". De acordo
com ele, quando falamos sobre "linguagem (estilo) de imprensa”, na verdade pensamos
na construção das redações que aparecem em jornais ou revistas. No entanto, já quando
se fala sobre a linguagem (estilo) do jornalismo, isto se refere à forma (estilo) em que os
jornalistas apresentam os seus pensamentos que depois são publicados.
Pisarek sugere imaginar uma situação hipotética na qual podíamos retirar de um
jornal as expressões e termos típicos de língua jornalística – segundo ele, estes
demostrariam traços que não corresponderiam à língua nacional. Como diz o autor, essa
situação não deveria ter lugar, já que a imprensa é dirigida para todos os cidadãos, e não
pode empregar expressões pertencentes a uma língua territorial, profissional ou de um
certo grupo social. Em vista disso, pode-se concluir que "a linguagem da imprensa" faz
parte da cultura geral de uma língua e deve ser empregada respeitando as suas
variedades escritas.
14
Também não se pode deixar de lembrar que um jornalista desempenha um triplo
papel: representacional, expressivo e impressivo. A fim de comprovar o que foi dito, é
necessário observar que muitas das publicações na imprensa informam o leitor sobre os
eventos decorrentes, revelam o que testemunhou um escritor e outras que visam
persuadir o leitor de que é bom acreditar em algo, e que não vale a pena confiar em algo
diferente. Em seguida, podemos indicar muitos textos jornalísticos nos quais a principal
intenção do autor é chamar a atenção do leitor e mantê-la. É bom acrescentar ainda, que
a função fática e poética, embora apareçam com relativamente pouca frequência, são de
mesma forma presentes na linguagem de imprensa, especialmente nas obras publicadas
devido às suas qualidades estéticas.
Para além das funções da linguagem mencionadas, podemos enumerar outras
espécies, por exemplo: notícia, revisão, entrevista, coluna, mensagem, comentário ou
artigo de opinião. Ao perceber a numerosidade destes géneros, torna-se compreensível a
dificuldade de estabelecer uma definição unânime para a sua forma linguística.
Portanto, uma tentativa de definir o idioma de imprensa,vale a pena citar um século já,
mas ainda cotação atual de E.Löbla.:
Na cabeça dos comentários sobre o estilo de jornalismo nota-se que, em geral, não existe um estilo
jornalístico especializado. O que é respectivamente chamado o estilo jornalístico, é um estilo ruim.
Gramática e sintaxe, frases estranhas, sintaxe impensado, pathos mal utilizado, uma seleção miserável de
imagens, é claro, palavras alteradas muitas vezes acontecem, mas eles realmente não pertencem ao
jornalismo. (Pisarek, 2002:112)
Entretanto, para mostrar opiniões do maior número das pessoas quero mostrar
que durante a leitura sobre a imprensa contemporânea na universidade pedagógica em
Cracóvia o doutor Kolasa mostour as qualidades concretas da imprensa, tais como:
-ilimitada continuidade (não é possível prever o fim)
- periodicidade (habitualmente definida frequência)
-o título comun
-divulgação pública
- diversificação do conteúdo (dentro da emissão e do númeroao número)
- relativamente fixo design gráfico
15
Vemos então que existem as pessoas, que definem as características concretas da
linguagem da imprensa, mesmo que este prazo seja muito amplo. O que mais, Kolasa
ensina aos seus estudantes estas qualidades, então eles têm de ser certas o que prova a
bibliografia desta apresentação.
1.5 As novas palavras na imprensa
Há quem diga que não existe melhor fonte de neologismos do que a imprensa.
Essa afirmação deve-se às diferenças entre texto escrito e falado ou misturado.
Compreende-se então que a própria natureza da escrita fornece condições para que
possam surgir novas palavras.
Embora os linguistas conheçam muitos neologismos cujo fonte é a imprensa em
sua totalidade, é necessário realçar que a maioria deles provém dos jornais
especializados que frequentemente utilizam uma linguagem refinada ou até um jargão
profissional. Por outro lado, os neologismos que apareceram nos textos comuns
alcançam um público mais amplo.
Segundo a teoria de Wilkoń (1987:203), a cada dez anos, duplica-se o conteúdo
científico o que se deve ao desenvolvimento acelerado da tecnologia. Sendo assim, o
processo da formação de neologismos dentro deste âmbito sofre a mesma mudança,
fornecendo aos utilizadores da língua novos termos especializados.
Não é de estranhar que perante tal metamorfose do mundo científico, técnico e
profissional, o vocabulário adquira novos termos em ritmo que parece
perseverantemente acelerar. Ao mesmo tempo a curiosidade dos leitores em
familiarizar-se com tais áreas como medicina, genética, tecnologia digital, etc. faz com
que muitos termos, que outrora podiam ser classificados como eruditos, hoje em dia
entrem na imprensa não-especializada.
Um outro grupo de novas palavras, menor mas ainda crucial, pode ser
identificado – os neologismos provenientes dos diversos círculos sociais e a linguagem
coloquial. É importante frisar que também dentro deste grupo verifica-se uma evolução
16
do léxico muito rápida, o que se deve ao facto de os próprios neologismos ajudarem a
desenvolver laços dentro dos ambientes sociais informais.
Com os neologismos acima apresentados assemelham-se outros, utilizados
sobretudo pelos adolescentes, no caso dos quais várias formas de passar o tempo, tais
como a música, o desporto ou a moda constituem um solo extremamente fértil para a
criação das novas palavras. Este processo é ainda intensificado pelos meios de
comunicação, especialmente pelas numerosas revistas que se destinam a esse grupo.
Falando do seguinte grupo, neologismos coloquiais, convém observar uma
particularidade. Embora estes vocábulos derivem, evidentemente, da linguagem
popular, conseguiram já ultrapassar as suas fronteiras, espalhando-se para situações
comunicativas formais. Podemos procurar raízes deste fenômeno principalmente nas
mudanças culturais que também implicam mudanças nas competências comunicativas
dos falantes. Visto que mencionamos dois tipos de novos vocábulos bastante difíceis de
distinguir, isto é, neologismos dos grupos sociais e coloquialismos, é necessário
observar que, talvez, a única característica que nos deixa identificar ambos os tipos
fique no grau de difusão deles. No entanto, essa característica parece-nos muito vaga, já
que os neologismos criam-se incessantemente e os curtos espaços do tempo no
aparecimento de novas palavras fazem com que nem sempre seja possível marcar o
estado de propagação. Mediante os factos expostos, é necessário compreender que tanto
as tentativas como os resultados dos científicos interessados nestes neologismos podem
suscitar dúvidas.
Podemos observar várias translações específicias do léxico. Muitas vezes, e
especialmente no caso dos adolescentes, acontece que um vocábulo considerado
coloquial perde o seu lugar no dicionário deste grupo social, tornando-se redundante.
Para preencher esta nova lacuna os jovens recorrem às palavras divulgadas nos seus
próprios ambientes ou às vulgaridades. Sendo assim, podemos associar a origem da
linguagem coloquial com essas duas fontes.
Em contrapartida, é também possível indicar um processo inverso – existem
termos coloquiais que entram em circulação como neutros, depois de perder as suas
caraterísticas distintivas. É nesse sentido que indicação de uma fronteira nítida que
permita designar os neologismos do ambiente social e vulgaridades torna-se um
empreendimento complexo. Embora os palavrões não constituam uma parte muito
17
significativa entre os neologismos, os linguistas informam que a perceção do uso de
palavras de baixo calão muda com rapidez, assim que essas aparecem com maior
frequência nas situações do dia-a-dia. Dessa forma podemos afirmar que a vulgarização
da língua não consiste necessariamente em “enriquecer” o vocabulário com novos
termos, mas sim em empregar palavrões já existentes como palavras comuns.
18
Capítulo 2
Formação de neologismos vs. formação de palavras
Os neologismos, como todas as palavras têm a sua origem e maneiras da
formação. Para compreendermos melhor todos os processos de formação das palavras
vale a pena olhar para o quadro seguinte:
Quadro No. 1 Os processos de formação de palavras
Fonte: Figura adoptada de “Escola Secundária de Terceiro Ciclo de Canecas”
19
2.1 Composição
Segundo Vasconcelos (2001) composição consiste na criação de uma palavra
nova de significado único e constante, sempre e somente por meio de dois radicais
relacionados entre si. Isto não impede que um dos elementos do compostos seja ele
mesmo, já um composto, contado como um termo único, pelo príncipio dos
constituintes imediatos.
Os processos da composição podemos dividir em diferentes tipos:
1) substantivo + substantivo
a) coordenação
Aperece quando há sequência de coordenação de elemento:
- o elemento precede ,,mãe-pátria”, ,,papel-moeda”
- o determinante vem depois: ,,peixe-espada”, ,,carro-dormitório”, ,,couve-
flor”
b) subordinação
Quando há subordinação de um elemento, isto é, de um determinante a outro
determinado: ,,arco-íris”, ,,estrada-de-ferro”, ,,pão-de-ló”
2) substantivo + adjetivo (ou vice - versa):
“aguardente”, “obra-prima”, ‘’fogo-fátuo”, “belas-artes”, “beixa-mar”,
“boquiaberto”
3) adjetivo+adjetivo
“surdo-mudo”, “luso-brasileiro”, “auriverde”
4) pronome+substantivo
Nosso Senhor, Sua Excelência
5) numeral (inclusive latino + substantivo)
“onze-letras (alcoviteira)”, “segunda-feira”, “bisneta”, “trigêmeo”,
“sesquicentenário” (sesqui = um e meio)
6) advérbio (bem, mal, sempre) + substantive, adjetivo ou verbo:
“benquerença”, “benquisto”, “bem-querer”, “malcriação” (inutilmente corrigido
para má-criação), malcriado, sempre-viva
20
7) verbo + substantivo:
“lança-perfume”, “porta-voz”, “busca-pé”, “passatempo”
8) verbo + verbo ou verbo + conjunção + verbo:
“vaivém”, “leva-e-traz”, “corre-corre”
9) verbo + advérbio:
“pisa-mansinho”, “ganho-pouco”
um grupo de palavras ou uma oração inteira pode passar, pelo processo da
hipotaxe ao nível de palavras:
“um Deus nos-acuda”, os “disse-me-disse”
Podemos também dividir a composição em aglutinação e justaposição
Composição Formação Exemplos
Justaposição União de duas ou mais
palavras conservando cada
uma o seu acento próprio
fim-de-semana
segunda-feira
bicho-da-seda
pára-quedas
mil-folhas
Aglutinação União de duas ou mais
palavras, que se
subordinam a um acento
tónico (ou da segunda) e
sofrem alterações
ortográficas
passatempo (passa +
tempo)
aguardente (água + ardente)
embora (em+boa+hora)
bancarrota (banca+rota)
Monsanto (monte+santo)
Quadro No. 2 Os típos da composição
Figura adoptada de “Escola Secundária de Terceiro Ciclo de Canecas”
21
Da mesma fonte sabemos, que a justaposição ocorre quando duas ou mais
palavras se unem sem que ocorra alteração da sua forma ou acentuação primitiva, por
exemplo:guarda-chuva, segunda-feira ou passatempo
“Escola Secundária de Terceiro Ciclo de Canecas” ainda afirma, que a
composição por aglutinação ocorre quando duas ou mais palavras se unem para formar
uma nova palavra, ocorrendo alteração na forma ou na acentuação. Ex.: fidalgo (filho +
de +algo), aguardente (água + ardente).
Dois nomes menino – prodígio
abelha - mestra
Nome – adjetivo amor – perfeito
obra - prima
dois adjetivos azul – marinho
surdo - mudo
verbo + nome porta – chaves
guarda - nocturno
palavra invariável + nome ou adjetivo sem – vergonha
recém - chegado
verbo + verbo chupa – chupa
pisca - pisca
dois nomes ligados por preposição caminho – de – ferro
estrela – do -mar
Quadro No. 3 Os típos da justaposição
Fonte: Figura adoptada de “Escola Secundária de Terceiro Ciclo de Canecas”
22
2.2 Derivação
De acordo com “Dicionário Aurelio da Língua Portuguesa”, derivação é um
processo de formação de palavras na qual há a junção de afixos. Podemos dividir
derivação em 5 tipos.
Segundo Cunha (1983:62) as origens da derivação prefixal na língua
portuguesa residem em latim e grego. O estudioso indica um papel importante de vogais
e consoantes no processo de alteração dos prefixos. Dessa forma o prefixo da origem
grega –anque designa “privação” (an-ônimo), antes de consoante sofre uma perda,
como no exemplo de a-patia. O prefixo latino –in, portador do significado análogo, é
sujeito a semelhante alteração sendo privado do n, antes de consoantes l e m: in-feliz, in-
ativo; mas i-legal, i-moral. Esse fenômeno, adverte Cunha, não deve ser identificado
com as mudanças que ocorrem na língua vernácula e que se devem ao transformações
naturais de certos prefixos da origem latina, como, por exemplo:a-, de –ad (a-doçar),
em ou en-, de in- (em-barcar, en-terrar).
A chamada derivação sufixal é uma fonte rica de novos vocábulos:
substantivos, verbos, adjetivos incluindo também advérbios. Podemos então agrupar
sufixos em:
a) nominal = quando se aglutina a um radical para dar origem a um substantivo
ou a um adjetivo: pont-eira, pont-inha, pont-udo;
b) verbal = quando, ligado a um radical, dá origem a um verbo: bord-ejar,
suav-izar,
amanh-ecer;
c) adverbial = que é o sufixo –mente, acrescentado à forma feminina de um
adjetivo:
bandosa-mente, fraca-mente, perigosa-mente
Derivação parassintética é um outro processo que podemos destacar
observando seguintes exemplos:
a) o primeiro é constituído do PREFIXO des + O RADICAL alm(a) + O
SUFIXO –ado; e
23
b) o segundo é formado do PREFIXO re + O RADICAL pátri(a) + o SUFIXO
– ar
Ao analisar mais profundamente este assunto, veremos que nas duas situações o
prefixo e o sufixo juntam-se ao mesmo tempo aos radicais alm(a) e pátri(a), dado que a
língua portuguesa não conhece formas de substantivos desalma e repatria, nem adjetivo
almado ou verbo patriar.
São conhecidos como parassintéticos pará- (= justaposição, posição ao lado de)
e synthetikós(= que compõe, que junta, que combina) os neologismos formados através
da aglutinação simultânea do prefixo e sufixo a um certo radical.
É interessante realçar que o processo de parassíntese mostra-se especialmente
produtivo no caso de verbos e que nesta específica derivação os prefixos vernáculos a- e
em (en-) desempenham um papel fundamental: - abotoar, - amanhecer, - embainhar, -
ensurdecer.
Um outro exemplo fascinante da derivação aqui analisado é a derivação
regressiva que é resultado de uma observação incorreta de palavras. É notável a
proveniência do termo gajo cujos raízes remontam à linguagem dos ciganos – gajão, a
forma original da palavra, significava um “indivíduo finório, velhaco”. Este sentido
depreciativo amplificado ainda pela presença da –ão fez com que o termo começasse a
ser visto como aumentativo de um substantivo que nunca existiu antes.
Esse tipo de derivação é essencial na formação dos substantivos deverbais ou
pós-verbais, criados pela adição de uma das vogais –o, -a ou –e ao radical do verbo.
A seguinte categoria das derivações que queria analisar neste trabalho é
conhecida como derivação imprópria. Palavras sujeitas a esse tipo de derivação
mudam de classe gramatical, contudo não sofrem alterações na sua forma. O exemplo
mais natural são os substantivos formados através da colocação do artigo antes de
qualquer vocábulo da língua.
Ele examinou os prós e os contros da proposta.
Esperava um sim e recebeu um não.
A este processo de enriquecimento vocabular pela mudança, de classe
24
das palavras dá-se o nome de derivação imprópria, e por ele se explica a
passagem:
a) de substantivos próprio a comuns: damasco, macadame, (de Mac Adam),
quixote
b) de substantivos comuns a próprios: Coelho, Leão, Pereira
c) de adjetivos a substantivos: americano (tecido), pernambucana (faca),
pêssego (de persicum = da Pérsia, pérsio)
d) de substantivos e adjetivos: burro, café-concerto, colégio-modelo;
e) de verbos e substantivos: afazer, jantar, prazer
f) de verbos e advérbio a conjunções: quer...quer, já...já
g) de particípios presentes e passados a preposições: mediante, salvo e outras
mais.
Derivação
derivadas
por prefixação
Prefixo + base contra + tempo = contratempo
in + feliz = infeliz
per + correr = percorrer
ultra + passar
= ultrapassar
Palavras derivadas
Por sufixação
Base + sufixo via + ção = viação
chuva + oso = chuvoso
via + ela = viela
Derivação
parassintética ou
parassíntese
Prefixo + base + sufixo em
que os dois afixos (prefixo e
sufixo) se associaram em
simultanêo
a + parafus(o) + ar = aparafusar
re + patria + ar = repatriar
a + manhã + ecer = amanhecer
Derivação
regressiva
A forma de base reduz-se ao
formar a palavra derivada
abalar > abaio
cortar > corte
debater > debate
recuar > recuo
Derivação
imprópria
Mudança de classe ou de
subclasse das palavras com
alteração da forma
Porto – porto (vinho)
margarida (flor) –
Margarida (nome próprio)
25
Quadro No. 4 Os típos de derivações
Fonte: Figura adoptada de “Escola Secundária de Terceiro Ciclo de Canecas"
2.3 Abreviação vocabular
É difícil discordar com a observação de Cunha (1997; p. 116) que vê uma forte
ligação entre o estilo da vida rápido e a necessidade de acelerar e em resultado
economizar a maneira em que falamos. Por esse motivo, hoje em dia, muitas palavras
longas ficam reduzidas ao mínimo não perdendo, porém, nada do seu significado
original.
Exemplos de abreviação:
- auto (por automóvel)
- foto (por fotografia)
- moto (por motocicleta)
- ónibus (por auto-ónibus)
- pneu (por pneumático)
- quilo (por quilograma)
Um caso particular da abreviação é a sigla, formada através da redução de
um grupo de palavras às suas iniciais. Nos últimos anos podemos observar crescente
popularidade deste tipo de abreviação – basta mencionar diferentes sociedades
comerciais, partidos políticos, organizações internacionais ou inúmeras associações
conhecidas sobretudo pelas suas siglas.
Exemplos das siglas:
ONU = Organização das Nações Unidas
UNESCO = United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization
OEA = Organização dos Estados Americanos
OUA = Organização de Unidade Africana
ABI =Associação Brasileira de Imprensa
26
APU = Aliança Povo Unido
PCP = Partido Comunista Português
Além disso uma vez criada e vulgarizada sigla passa a ser sentida como
uma palavra primitiva, capaz de formar derivados como: cegetista, petebista etc.
2.4 Hibridismo
De acordo com o que afirma Bechara (2003; p.372), o hibridismo
consiste na criação de novos vocábulos empregando elementos lexicais de duas línguas,
das quais a mais popular é a combinação do grego com latim ou as suas sucessoras,
como no exemplo de:
sociologia (latim e grego), televisão (grego e português), auto-sugestão (grego e
português), burocracia (francês bureau e grego), automóvel (grego e português),
decímetro (latim e grego.)
Na língua portuguesa os hibridismos são formados com facilidade com
elementos estrangeiros que se acham perfeitamente assimilados ao idioma, que passam
como elementos nativos, como: fobia, mania, filo, tele, macro, micro, neo, pseudo, auto
e sufixos como ismo, ista, ico se juntam a elementos de qualquer procedência:
germanófilo, russófilo, germanofobia, russofobia, retratomania, teleguiado,
microônibus, neovencedor, pseudovencedor, autocrítica, auto-retrato, caiporismo,
governista.
2.5 Processos irregulares de formação de palavras
Como já vemos existem vários regulares processos da formação da palavras,
mas temos de lebrar que além deles podemos distinguir enumerados, irregulares
processos deste típo:
a) truncação = Claro diz que é um processo irregular do formação de palavras
que consiste na criação de uma palavra a partir do apagamento de parte da
palavra de que deriva.
27
Exemplos de truncação:
- metropolitano-metro
- José – Zé
- hipermercado-hiper
- otorrinolaringologista-otorrino
a) extensão semântica = É considerável a facilidade com a qual os hibridismos
podem ser formados na língua portuguesa, uma vez que elementos estrangeiros
se integram completamente na matéria linguística nativa, adquirindo muitas
vezes um novo significado, assim como é no caso das palavras “rato” e “leitor”,
que têm os significados de “aparelho acessório do computador” e “aparelho para
visionar filmes”, diferentes do seu sentido regular “animal roedor” e “aquele que
lê.”
b) Segundo Correia (2012:37) as onomatopeias, são unidades lexicais cuja forma
pretende imitar sons que ocorrem no mundo que nos rodeia. Como outros signos
da língua as onomatopeias na sua natureza são símbolos convencionais e, sendo
assim, é possível encontrar para o som produzido pelo mesmo animal. Apesar
de pertencerem, do ponto de vista morfossintático, aos nomes, são comuns as
formas verbais construídas à partir das onomatopeias, por exemplo: cacarejar,
piar, miar, sussurar, zumbir, zurrar. Embora uma grande parte das
onomatopeias mostre a disposição para ser sujeita a esse processo, existe um
risco de confundi-las com outro tipo de figuras de linguagem conhecidas como
expressões lexicalizadas:
bem-te-vi, quero-quero, rom-rom, zum-zum-zum
28
Capítulo 3
Exemplos de neologismos na imprensa
portuguesa
3.1 Escolha de neologismos
Neste capítulo vamos analisar os exemplos de neologismos que podemos
encontrar nos diferentes textos de imprensa portugesa. Escolhendo os trechos para a
nossa tese, decidímos de usar os textos que falam sobre os temas diferentes. Porém, a
coisa mais importante foi encontrar as palavras que são divididas de acordo com tipos
de formação de palavras. Decidimos dividi-las nas que são formadas através dos
diferentes tipos da formação das palavras, mas também dos estrangeirismos. Para cada
um deles podemos procurar frases, que se encontram na imprensa. Observamos os
exemplos de diferentes tipos de neologismos mostrados no meio diferente.
Queremos dividi-los nos que são formados atráves da derivação, composição,
hibridismo e os estrangeirismos . Podemos ver as palavras formadas deste modo, porque
elas são as mais populares, então elas são omnipresentes na língua portuguesa. Os
exemplos do processo da derivação são divididos em derivação prefixal, sufixal,
parassintética, regressiva e imprópria. A composição, hibridismo e estrangeirismos são
mostrados nos diferentes parágrafos. As palavras da composição e derivação são
mostrados através do contexto nas frases. No caso do hibridismo e estrangeirismos
também vemos as figuras. As palavras hibridas são bem explicadas com o significado e
no caso dos estrangeirismos vemos os exemplos das 20 palavras mais usadas em jornais
e revistas.
29
3. 2 Derivaçao
Neste trecho podemos observar os exemplos das palavras formadas por
intermédio da derivação. Vemos todos os tipos de derivações: prefixal, sufixal,
parassintética, regressiva e imprópria. Os exemplos contidos no nosso trabalho têm a
sua origem em diferentes jornais e artigos da Internet. Apresentamos as citações
divídidas em categorias de derivações de acordo com os vocábulos que se contêm
nelas.
a) prefixal
1. "Para atrair os consumidores, mais precisamente os pais de crianças em
idade escolar, o Supershopping Osasco oferece aos clientes facilidades
nanhora do pagamento"
(http://www.webdiario.com.br/?din=view_noticias&id=4258&search=parcelamento, data de consulta:
17.04.2015)
2. Pró-criança Caic participa de palestra sobre combate a dengue e hábitos de higiene.
(http://jornalimprensaregional.com/pro-crianca-caic-participa-de-palestra-sobre-combate-a-dengue-e-
habitos-de-higiene/, data de consulta: 17.04.2015)
3. "Cacareco era um simpático rinoceronte do zoológico de São Paulo, que foi
"lançado candidato" a vereador da capital paulista por um jornalista, revoltado com baixo nível dos
candidatos"
(http://www.jornaldeararaquara.com.br/index.pas?codmat=49712, data de consulta: 17.04.2015)
b) sufixal
4.”O projeto apresentado pelo governo do Estado pretende elitizar, “turistificar” o bonde"
(http://oglobo.globo.com/rio/em-protesto-moradores-de-santa-teresa-pedem-volta-do-bondinho-
9025613, data de consulta: 17.04.2015)
30
5. "Ao mesmo tempo em que se empenha para “delubizar” o ex-ministro da Fazenda
Antônio Palocci, o governo mantém uma rede de proteção em torno Jorge Mattoso e dos demais petistas
da Caixa de algum modo envolvidos na violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo"
(http://www.gazetadopovo.com.br/vida-publica/pista-dupla-9yqhhvovkl3fqtuke0bpj61ce, data de
consulta: 17.04.2015)
6. "Antes do "caseirogate", Palocci tinha pretensão presidencial para suceder Lula se
o atual presidente se reelegesse"
(https://camacarinoticias.com.br/leitura.php?id=832, data de consulta: 17.04.2015)
c) parassintética
7. "O ministro Fernando Henrique Cardoso é um médico frustrado. Vive fazendo
diagnósticos da situação inconvivível"
(http://www.escolapaulofreire.com.br/hpprof/milene/milene1ano2.htm, data de consulta: 17.04.2015)
De acordo com Martini o vocábulo “inconvivível” não é possível encontrar no
dicionário. Ao contrário de “soluço” e “espirra”, “inconvivível” é um tipo de
neologismo construído por derivação parassintética. O morfema “-in” atribui ao
vocábulo “convivível” uma idéia contrária, ou seja, de não-convívio.
8. "Para não lembrar rival, Corinthians troca vidro "esverdeado" do Itaquerão"
(http://www1.folha.uol.com.br/esporte/2013/08/1327194-para-nao-lembrar-rival-corinthians-troca-vidro-
esverdeado-do-itaquerao.shtml, data de consulta: 17.04.2015)
De acordo com "esverdeado" (verdeadonão tem atualmente significado em
Português, sobretudo hoje em dia), e formado pelo : sufixo -ado, prefixo es-,
31
e adjectivo verde. Este fenomeno podemos procurar nomeadamente nas formas
verbais".
d) regressiva
9. "Barraco na imprensa"
(http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/72738/Barraco-na-imprensa-barraco-imprensa.htm, data de
consulta: 17.04.15)
10. "Cléo Pires e Bruno Gagliasso dão amasso em festa junina"
(http://www.notisul.com.br/n/geral/cleo_pires_e_bruno_gagliasso_dao_amasso_em_festa_junina-
12378, data de consulta: 17.04.15)
Neste grupo temos palavras regressivas nominais, tais como, “barraco”
(de “barracão”) e também as palavras regressivas verbais (também conhecidas como
deverbais) que são substantivos provenientes de verbos, tais como, “amasso” (carícias),
proveniente da forma verbal “amassar”.
e) derivação imprópria
11. "O show foi transmitido simultaneamente pelas sete emissoras comerciais
americanas, ABC, CBS, NBC, Fox, WB, UPN e Pax, numa união sem precedentes entre canais que
costumam se digladiar pela audiência."
(http://observatoriodaimprensa.com.br/primeiras-edicoes/um-tributo-aos-heri, data de consulta: 17.04.15)
Liza (2005: 24) diz que a derivação imprópria é um tipo da formação de
palavras no qual uma unidade léxica "sofre alterações na sua distribuição sem a manifestação de
mudanças formais". O que mais os adjectivos como, “consorciados” e de verbos
substantivados (“digladiar”, usado em “o digladiar”) são usados convetivalmente
32
3.3 Composição
Composição é outro processo frequentamente usado na imprensa. Apresentamos
as palavras formadas no mesmo modo. Decidimos de mostrar-lhes dentro das frases
para ver como eles funcionam no contexto jornalístico. Neste caso não lhes partilhamos
de acordo com os tipos, mas queremos mostrar uma complexidade deles, como os
vocábulos mais longos e complicados que normalmente.
12. "No entanto, IMPRENSA apurou que os profissionais que saem desta editoria são:
Matheus Silva Alves, editor-assistente (editor+assistente; substantivo+substantivo); Alessandro Luchetti,
repórter de esportes olímpicos; e Fernando Faro, setorista do São Paulo"
(http://www.portalimprensa.com.br/noticias/ultimas_noticias/70770/estadao+realiza+cortes+na+maioria+
das+editorias+esportes+e+o+mais+afetado, data de consulta: 17.04.15)
13. "Do lado da oposição, PSDB e PFL parecem temer o aparecimento de mais
conexões com valerioduto (Valério+duto; substantivo+substantivo) ou ruralduto."
(http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz2404200605.htm, data de consulta: 17.04.15)
14. "O relatório do procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, que
denunciou os 40 integrantes da quadrilha-companheira (quadrilha+companheira;
substantivo+substantivo) que saqueou as arcas públicas, é uma peça que merece respeito"
(http://riodejaneiro.pps.org.br/portal/showData/124981, data de consulta: 17.04.15)
15. "Festa da Copa começa e desafia fracassomaníacos" (fracasso + maníacos;
substantivo + adjetivo)
(http://www.brasil247.com/pt/247/247_na_copa/143216/Festa-da-Copa-come%C3%A7a-e-desafia-
fracassoman%C3%ADacos.htm, data de consulta: 17.04.15)
33
3.4 Hibridismo
Este processo é um pouco menos conhecido que a derivação e composição,
porém está evidentemente presente na imprensa portuguesa. Neste caso temos os
exemplos destas palavras nas frases que são de imprensa.
16. "Debugar códigos na maioria das linguagens de programação, permite que você
navegue por dentro do código e suas funções na medida que o programa ou página é executada, podendo
acompanhar o valor de variáveis e inclusive alterá-las, o que ajuda em 90% o desenvolvedor a encontrar
falhas ou pontos específicos em uma aplicação"
(http://www.revistaphp.com.br/print.php?id=218, data de consulta: 17.04.15)
17. "Um dia antes, também a pedido de Edinho, Cunha Santos foi obrigado a deletar
postagem sob o título"
(http://www.imperatriznoticias.com.br/noticias-2/edinho-lobao-abre-processos-contra-seis-jornalistas/,
data de consulta: 17.04.15)
18. "Não posso ir embora sem lincar um texto breve, mas preciso de meu amigo
Leonardo."
(https://vianadiego.wordpress.com/category/inglaterra/, data de consuta: 17.04.15)
3.5 Estrangeirismos
O termo de "estrangeirismo" é muito importante quando falamos sobre os
neologismos. Esta lista mostra que na imprensa as palavras que provêem de outras
línguas são muito populares em países lusófonos. E mais, graças a ela podemos ver
quais estrangeirismos que são mais usados na língua portuguesa e qual é o significado
deles. Outra coisa importante é o facto de que temos estes dados através da pesquisa
em jornais e revistas.
Segundo uma pesquisa em jornais e revistas feita com base em 20 mais usados
estrangeirismos na imprensa portuguesa:
34
- talk show (entrevista na TV)
- teen (adolescente)
- ranking (lista por ordem da importância)
- drag queen (homem que se veste de mulher para ir a festas)
- black (preto)
- cover (o que substitui)
- funk (ritmo musical)
- fast food (comida rápida)
- clubber (termo usado para definir quem sai para dançar)
- cult (cultuado)
- dance music (ritmo musical)
- serial killer (assassino que comete crimes em série)
- rapper (quem compõe ou mesmo participa de bailes rap - género musical)
- yuppie (jovem, rico e moderno)
- flat (apartamento)
- jet ski (motocicleta aquática)
- grunge (termo que virou sinônimo de gênero musical e sinônimo de um jeito de se
vestir criado por adolescentes de Seattle (EUA)
- high tech (de alta tecnologia)
- crack (droga feita a partir de pasta de cocaína impura que é fumada em cachimbo)
- revival (reviver)
35
Conclusão
Na nossa análise dos neologismos na língua moderna da imprensa portuguesa
quisemos apresentar a sua importância para os textos escritos em português. A multidão
deles faz, que as novas polavras tornam-se uma parte indubitávelmente significante
da linguagem. Quisemos obter um objetivo de chegar ao tipos de formação de novas
palavras concretas, como estrangeirismos. Graças a isso vemos um ambiente do
surgimento deles, o que é característico para o secúlo no qual vivemos hoje em dia.
Desejamos que uma descrição dos diferentes factores que contribuem para
as mudanças da língua torne-se um bom esclarecimento para o surgimento deles. Não
podemos também esquecer de uma influência da linguagem das pessoas jovens
e tecnologia digital que finalmente contribuem-se para a omnipresência do inglês.
A imprensa é um lugar, onde podemos encontrar palavras de diferentes sectores.
Eles podem ser coloquiais, mas ao contrário podem descrever os novos, complicados
objetos ou fenómenos. Nos textos imprimidos não existem as barreiras, então os autores
podem escrever qualquer coisa, para ficar de acordo com o contexto do tema. Então
podemos concluir que imprensa não é somente um lugar onde aparecem os neologismos
ou estrangeirismos, mas é mesmo um fator para que surgam as novas palavras.
Para conluir, vale a pena lembrar que o tema do nosso trabalho é tão vasto
e atual que cada ano vão surgir novas e mais atuais análises dele. Esperamos que este
texto aproxime apenas um pouco o tema dos neologismos, como uma coisa muito
importante para os textos escritos na imprensa do secúlo XXI.
36
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bondinho-9025613 (17.04 2015)
http://www.palpitar.com.br/download.php?file=Brincadeizagem.pdf (16.03 2015)
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Praca

  • 1. Uniwersytet im. Adama Mickiewicza w Poznaniu Wydział Neofilologii Praca licencjacka AGATA KUKAWSKA NR ALBUMU 364970 Os neologismos na imprensa portuguesa The neologisms in the Portuguese press Praca napisana pod kierunkiem dr Sylwii Mikołajczak w Instytucie Filologii Romańskiej Poznań, 2015
  • 2. 2 Poznań, dnia ........................ (data) OŚWIADCZENIE Ja, niżej podpisany/a ...................................................................... student/ka Wydziału ..................................................................................................... Uniwersytetu im. Adama Mickiewicza w Poznaniu oświadczam, że przedkładaną pracę dyplomową pt: ........................................................................................................... napisałem/napisałam samodzielnie. Oznacza to, że przy pisaniu pracy, poza niezbędnymi konsultacjami, nie korzystałem/am z pomocy innych osób, a w szczególności nie zlecałem/am opracowania rozprawy lub jej części innym osobom, ani nie odpisywałem/am tej rozprawy lub jej części od innych osób. Oświadczam również, że egzemplarz pracy dyplomowej w wersji drukowanej jest całkowicie zgodny z egzemplarzem pracy dyplomowej w wersji elektronicznej. Jednocześnie przyjmuję do wiadomości, że przypisanie sobie, w pracy dyplomowej, autorstwa istotnego fragmentu lub innych elementów cudzego utworu lub ustalenia naukowego stanowi podstawę stwierdzenia nieważności postępowania w sprawie nadania tytułu zawodowego. [ ]* - wyrażam zgodę na udostępnianie mojej pracy w czytelni Archiwum UAM [ ]* - wyrażam zgodę na udostępnianie mojej pracy w zakresie koniecznym do ochrony mojego prawa do autorstwa lub praw osób trzecich *Należy wpisać TAK w przypadku wyrażenia zgody na udostępnianie pracy w czytelni Archiwum UAM, NIE w przypadku braku zgody. Niewypełnienie pola oznacza brak zgody na udostępnianie pracy. .............................................. (czytelny podpis studenta)
  • 3. 3 Os neologismos na imprensa portuguesa O presente trabalho visa a analisar a presença dos neologismos na imprensa portuguesa. Apresenta-sa o conceito da neologia e neologismos divididos entre diferentes típos. Observamos os processos de formação de palavras no contexto de formação de neologismos. Analisa-se estes processos, mostrando o exemplo deles. Finalmente ocupa-se das novas palavras, encontradas nos frases dos diferentes jornais. PALAVRAS-CHAVE: neologismo, imprensa, neologia, processos, formação, palavra The neologisms in the Portuguese press This dissertation aims at analysing the use of neologisms in Portuguese press. The concepts of neology and neologisms divided by different types of word-formation are presented. The processes of the words formation in the concept of the creation of neologisms are enumerated. Focuses on the analysis on the basis of the examples found in miscellaneous newspapers. The main aim of this dissertation is to tackle the subject of the newly created words which a reader may find in different media. KEY-WORDS: neologism, press, neology, process, formation, word Neologizmy w prasie portugalskiej Niniejsza praca ma na celu analizę użycia neologizmów w prasie portugalskojęzycznej. Przedstawione zostały pojęcia neologii i neologizmów, a także ich podział względem słowotwórstwa. Badane są procesy tworzenia słów w kontekście kreacji neologizmów. Zaproponowana została analiza tych procesów, wskazując ich przykłady znalezione w gazetach. Ostatecznie celem mojej pracy jest zajęcie się nowymi słowami, które możemy znaleźć w różnych gazetach. SŁOWA-KLUCZE: neologizm, prasa, neologia, proces, tworzenie, słowo
  • 4. 4 Índice Introdução.................................................................................................................................... 5 Capítulo 1 Características linguísticas da moderna língua portuguesa ........................................ 7 1.1 Situação geral da moderna língua portuguesa..................................................................... 7 1.2 Entendimento do termo “neologia”......................................................................... 9 1.3 Tipos de neologismos............................................................................................ 11 1.4 Linguagem da imprensa.........................................................................................13 1.5 As novas palavras na imprensa ......................................................................................... 15 Capítulo 2 ………………………………………………………………………………………………………………………………18 2.1 Composição....................................................................................................................... 19 2.2 Derivação .......................................................................................................................... 22 2.3 Abreviação vocabular........................................................................................................ 25 2.4 Hibridismo ........................................................................................................................ 26 2.5 Processos irregulares de formação de palavras................................................................. 26 Capítulo 3 Exemplos de neologismos na imprensa portuguesa .................................................. 28 3.1 Escolha de neologismos.................................................................................................... 28 3.2 Derivação .......................................................................................................................... 29 3.3 Composição....................................................................................................................... 32 3.4 Hibridismo .........................................................................................................................33 3.5 Estrangeirismos..................................................................................................................33 Conclusão.................................................................................................................................... 35 Bibliografia ................................................................................................................................. 36
  • 5. 5 Introdução No século XXI a linguagem, de acordo com a nossa vida muda-se significativamente. Este fenómeno é visível em qualquer parte do mundo, incluíndo Portugal. As razões do surgimento de neologismos são diferentes. Eles podem concernir tanto factos internos que ifluem a língua contemporânea, como externos. Surgem muitas coisas, situações ou objetos novos que se tornam uma parte da nossa vida quotidiana. Todos estes fenómenos devem ter o seu próprio e novo nome que finalmente contribui para a formação de palavras chamadas neologismos. Estes neologismos podem surgir por meio de diferentes processos, os quais vamos analisar precisamente depois. Não obstante, o objetivo do nosso trabalho é evidenciar um número de neologismos, utilizados na imprensa portuguesa. Nós podemos observá-los não somente na linguagem falada, mas principalmente na língua escrita. Na primeira parte do nosso trabalho vemos uma variedade das mudanças que ocorreram na língua contemporânea. Podemos ver porque uma língua de hoje em dia torna-se diferente do que no passado. Podemos constatar o que faz que as palavras aparecem diferentes do que na sua forma original. Concentramo-nos numa influência mais significativa, qual agora é a língua inglesa. Queremos atrair a atenção na sua importância, o que finalmente provoca o termo chamado coloquialmente "portîngles" e tentamos evidenciar as sociedades do funcionamento destes termos. Segundo capítulo é uma análise dos tipos da formação de palavras ou neologismos. Neste trecho ocupamo-nos principalmente de diferentes tipos de derivações e composições. Além disso, podemos ver outros, menos populares processos como: a abreviação vocabular, o hibridismo, a truncação e a extensão semântica. Graças à existência dos enumerados exemplos, podemos escrupulosamente ver como eles funcionam na imprensa. A última parte concentra-se nos exemplos de neologismos que podemos encontrar na imprensa portugesa. Colocamos muitos exemplos dos estrangeirismos, que têm a sua origem na língua francesa e inglesa, porque estas são as mais importantes origens das novas palavras em Portugal. Mostramos quais foram os processos da formação de palavras.
  • 6. 6 O nosso trabalho quer principlamente mostrar que os neologismos são um dos mais omnipresentes fenómenos nas línguas modernas, incluindo português. Finalmente quero mostrar um grande número dos estrangeirismos, que podemos encontrar na imprensa. O que é importante, é evidenciar como eles ficaram formados e quantas possibilidades de mudanças de palavras são utilizadas hoje em dia.
  • 7. 7 Capítulo 1 Características linguísticas da moderna língua portuguesa da imprensa 1.1 Situação geral da moderna língua portuguesa Como línguas que existem no mundo, o português muda-se muito. Azevedo (2010:38) diz que a noção da mudança linguística é vasta e concerna diferentes tipos das alterações das palavras: 1) mudança regular = é uma que atinge os sons de uma língua e que obedece a um princípio de regularidade: o mesmo som de uma língua evolui no mesmo sentido em todas as palavras dessa língua num determinado periodo de tempo 2) mudança irregular = mudança que não obedece a um princípio de regularidade; inclui a mudança analógica que atinge sobretudo o léxico e a morfologia e que faz com que duas formas que têm entre si alguma afinidade de significado se tornem também semelhantes na forma 3) gramaticalização = processo de mudança pelo qual uma palavra lexical se torna numa palavra grammatical Podemos também dividir os factores de mudança em dois tipos mais importantes: 1) factores internos = "condições de mudança dentro da própria estrutura da língua" 2) factores externos = "todos os factores provenientes de contactos com outras línguas ou relacionados com condições exteriores à estrutura da língua, que têm influência na língua: aspetos socioculturais, geográficos, históricos ou finalmente políticos" As alterações línguísticas são visíveis por exemplo no caso da: tecnologia digital, omnipresença do inglês (isso provoca muitos empréstimos), linguagem dos
  • 8. 8 jovens (especialmente nos bate-papos) e uma revolta dos novos objetos, os que frequentamente não têm ainda os nomes próprios na língua portuguesa. A língua, que é o mais presente por todos os lugares é inglês. Uma mistura do português e inglês chama-se coloquialmente “portinglês” (Lopes, 2013). Esse fenómeno é visível por exemplo nos espaços de comércio de classe media brasileira. No Brasil é muito popular, que as lojas têm os seus nomes em inglês ou que as vitrinas dos “shopping-centres” contêm itens em inglês, por exemplo “off”, “sale” etc. Tudo isso têm o objetivo principal de atrair clientes, porque hoje em dia tudo, que é escrito em inglês parece mais moderno ou internacional. Por causa disso, as pessoas jovens contribuem para o desenvolvimento do “portinglês”, que agora está na moda. Abro um jornal e leio, nos títulos, uma série interminável de vocábulos como holding, leasing, joint-venture, marketing, management, software, time-sharing… Uma informação informa-nos de que determinado banco está no topo de ranking e outro publicou o seu cash-flow; páginas adiante, ficamos a saber que uma empresa é leader no Mercado do paging que o Centro Comercial do Ginásio terá show- rooms ; uma secção de outro jornal chama-se, tranquilamente, sit-in, como um programa televisivo se denomina Financial Times. E um cartaz de rua – perdão, um out-door – enaltece Pioneer, the art of entertainment. […] Estaremos a assistir ao nascimento de uma nova língua, o «portinglês»? (Azavedo, 2010: 294) O que é importante para o nosso trabalho é a classificação das palavras, que se chamam neologismos, se elas são as variedades linguísticas convenientes para o seu tempo e espaço, que criam a linguagem da juventude, são de outros grupos sociais, ou ainda são algum típo de “crime” linguística. Mesma coisa concerna as novas palavras da linguagem da imprensa, especialmente da política. Para o cidadão comum, as novas expressõs fixas, inventadas para alguem são uma norma, então depois algum tempo eles tornam-se uma parte da língua comun.
  • 9. 9 1.2 Entendimento do termo “neologia” Mesmo que esta definição é bastante comun e popular na linguística, não é difícil encontrar os livros, que se ocupam especificamente deste tema. Embora nós encontrássemos muitas publicações sobre a neologia, muitas delas falavam sobre os neologismos que são desactualizados. Isso é o maior problema, por causa dessas modificações, cada década pode criar as suas palavras, que são indispóniveis neste tempo. Nos parágrafos que seguem queríamos explicar o que na verdade significa “neologia.” A origem grega desta palavra é a composição do “novo” e “logos.” Lexemas que significam em português “novo” e “palavra.” Nós podemos concluir, que o neologismo significa um novo vocábulo que forma uma noção. Apenas da etimologia deste termo, é necessário mostrar a definição científica dele. Segundo o “Dicionário Aurélio de Língua Portuguesa” (2010: 1462) o neologismo é: “palavra ou expressão nova numa língua” ou “singificado novo que uma palavra ou expressão de uma língua pode assumir.” Estas breves definições mostram os núcleos dos significados, porque o que é o mais importante é que isso é uma palavra nova. A nossa tese fala sobre os neologismos, então temos de explicar mais exatamente o que é “neologia.” Segundo o “Neologia em português”, uma das mais atuais posições sobre esta temática ela têm duas funções (2012: 17) 1) A neologia traduz a capacidade natural de renovação do léxico de uma língua pela criação e incorporação de unidades novas, os neologismos. 2) A neologia é entendida, ainda, como o estudo (observação, registro, desrição e análise) dos neologismos que vão surgindo na língua. Segundo estas citações, nós podemos concluir, que geralmente o conceito das autoras - Margarita Correia e Gladis Maria de Barcellos Almeida, que são doutoradas em letras e linguística, é definitivamente próprio e parecido à definição do dicionário. Porém, temos de saber, que as professoras consideram este aspeto, ora como um vasto
  • 10. 10 tema da disciplina da linguística, regardando todos os processos relacionados com um significado para o português, ora como uma renovação dum léxico, pela adição dos sufixos. Este típo das mudaças provoca a criação das palavras novas. Vale a pena saber, que tratando a neologia como um estudo, vale a pena lembrar só aspeto sociolinguístico, que pode ter uma grande influência na linguagem da sociedade. Neologia, de acordo com Branco (2010:7), pode ser devidida em 2 tipos: 1) neologia denominativa = "corresponde à criação ligada mais propriamente à necessidade e não à mera vontade de criar, que se volta apenas à eficácia, e não a um fim estético". 2) neologia estilística = Cardoso (2008:5) "trata-se de uma forma de criação poética pela qual se pode fabricar uma nova lexia ou dar a uma lexia já formada uma significação diferente do sentido amplo e conhecido. Essa forma de criação está ligada à originalidade de expressão do indivíduo criador,à sua facilidade para criar, à sua liberdade de expressão, deixando de lado os modelos conhecidos ou até mesmo indo contra eles. Este tipo de criação, é próprio de todos aqueles que têm alguma coisa a dizer e querem usar, para isso, suas próprias palavras, suas combinações de palavras". É um recurso característico dos escritores". Nós podemos concluir, que todos os tipos da neologia são omnipresentes na nossa vida, mas usamo-los nos diferentes contextos. O primeiro existe, porque é necessário nomear os objetos ou as coisas novas. Por outro lado, nós temos de saber, que língua usada sempre de mesma maneira seria monotemática. Por causa disso todos os géneros dos escritores – jornalísticos (sobretudo nos títulos para atrair a atenção dos receptores), as crônistas, mas especialmente os poetas criam neologismos, para brincar com a língua. Como foi dito antes, especialemnte no século XXI uma língua é viva, então quase tudo se pode mudar tanto, que depois algum tempo torna-se uma expressão fixa. Todas estas alternâncias fazem o novo, moderno discurso que depende do conceito pode ficar humorístico ou poético. Falando sobre a neologia e explicando todas os seus aspetos não podemos esquecer de que a neologia é principalmente um estudo da linguística que trata dos neologismos. Afinal temos de apresentar as definições da palavra “neologismo” Velame (2008) afirma, que o neologismo é um fenómeno linguístico que consiste na criação de uma palavra ou expressão nova, ou na atribuição de um novo
  • 11. 11 sentido a uma palavra já existente. Pode ser fruto de um comportamento espontâneo, próprio do ser humano e da linguagem, ou artificial, para fins pejorativos ou não. 1.3 Tipos de neologismos Apesar de a língua portuguesa conhecer numerosos exemplos de neologismos, este trabalho visa analisar os que surgem, abundantemente, na imprensa. Para além dos que se constrói para formar um novo termo ou para alterar ligeiramente o significado das palavras que já entraram em circulação, há muitos que não serão aqui comentados. Os neologismos em questão derivam de línguas estrangeiras das quais o português emprega um elemento ao qual anexa vários morfemas secundários típicos de própria língua. Os neologismos mais populares são denominados estrangeirismos e empréstimos. Baccocina (2001: 2,3) escreve, que o estrangeirismo vem a ser o emprego de palavras que se originam de outra língua estrangeira e não possuem uma palavra correspondente a ela na língua portuguesa, apontadas em nossas normas gramaticais como um vício de linguagem, e que sua pronúncia e escrita não sofre qualquer alteração, temos exemplos recentes e antigos, como no caso de “long-play”,” close- up”, “standart” No caso de empréstimo (galicismo, anglicismo, etc.) a própria nomenclatura deixa clara a função das palavras, que sofre pouca modificação e passa a fazer parte do léxico,sendo que todas elas hoje classificadas como empréstimo foi um dia estrangeirismo. São exemplos de empréstimos: “habitat”, “deficit” (latinismo); “hot dog”, “top model”(anglicismo) “fondue”, “menu” (galicismo). Segundo uma teoria formulada por Azeredo (2010: 293) os empréstimos podem ser definidos como elementos lexicais da origem estrangeira que foram acolhidos pelos usuários de uma certa língua. No caso da língua portuguesa que, ao longo dos séculos, devido às mudanças históricas que influenciaram a abertura do país a outras culturas, nota-se uma restruturação incessante, embora não homogénea, do léxico português cujas raízes remontam principalmente ao latim.
  • 12. 12 Não são raros os casos nos quais uma palavra adotada necessita uma mudança na sua grafia para cumprir os requisitos do português. Eis alguns exemplos que, junto com inúmeros outros, provam a predisposição adotiva da língua: hamburger, lanche ,robô, dossier, bar, futebol. Não é de admirar que, nos tempos que correm, marcados pela globalização e progresso acelerado da ciência, a passagem de vocábulos de uma língua estrangeira, ocorre com maior regularidade, especialmente nos termos da linguagem técnica. São frequentes os casos de adaptações de palavras estrangeiras já emprestadas através da derivação ou composição do latim ou grego, tais como: amarar, alunar, cosmonauta, computador, contentor, etc.; existem ainda empréstimos, como, por exemplo, alta tecnologia (hightechnology) que penetram na língua através de uma simples tradução. Seja por modismo ou pela incapacidade adotiva da língua, o processo de integração dos empréstimos no léxico, adaptados ou não, é inevitável, não obstante a reação dos falantes. Basta ver quais emoções despertou, há muito tempo, à palavra telespectador em escritor Araújo Correia. Não faltam por aí, na língua de hoje, pedregulhos assim afeiçoados. Um deles é telespectador. Também se inventou ou importou para diferençar o espectador de teatro, sem chocalho que o distinga, do espectador de pantufas, que assiste em sua casa à televisão Fazemos votos por que suceda aos telespectadores o que aconteceu aos parelelepípedos. Venha um professor chamar-lhes telespectadores. Venham os motoristas chamar-lhes apenas teles. (Azavedo, 2010: 294) Entre os empréstimos e estrangeirismos mais relevantes na língua portuguesa encontram se os anglicismos e os galicismos. Existe, porém, uma tendência de abusá-los observada e ridicularizada na crónica intitulada «Os chats são chatos» em que, acerca de um empreendimento da "Associação dos Professores de Português" que consistia em contatar os alunos com autores de textos por meio de chats na internet, se diz que para os professores do português a palavra é «chata», e uma conversa comum seria mais apropriada. Independentemente da história, é difícil negar que os empréstimos, aportuguesados ou não se mostram extremamente úteis nas várias situações comunicativas.
  • 13. 13 1.4 Linguagem da imprensa Procurando as informações sobre os neologismos na imprensa, deparei com dificuldades em estabelecer uma definição satisfatória da "linguagem da imprensa"- foram escassas as informações a respeito de atributos deste gênero do discurso, ao contrário dos artigos científicos que abordam o tema da linguagem nos média. Se calhar essa situação pode estar associada com a abundância dos géneros que se encaixam no termo «imprensa». Não se pode esquecer que cada tipo de jornal possui as suas particularidades e que se destina ao leitor específico, daí as caraterísticas linguísticas de uma revista para adolescentes ou donas de casa, comparadas com imprensa mais refinada, serão totalmente distintas. Não é sem importância que mesmo dentro de um jornal específico se encontrem muitos tipos de textos, tais como reportagens, entrevistas ou folhetins, cada um com as próprias caraterísticas. Apesar destas dificuldades, é possível encontrar várias opiniões dos especialistas nessa matéria, frequentemente diversificadas, que aqui queria apresentar. Segundo Pisarek (2002: 110) é impossível falar sobre a linguagem da imprensa sem primeiro perguntar o que significam termos como: "linguagem da imprensa", "estilo de imprensa", "a linguagem do jornalismo" ou "estilo do jornalismo". De acordo com ele, quando falamos sobre "linguagem (estilo) de imprensa”, na verdade pensamos na construção das redações que aparecem em jornais ou revistas. No entanto, já quando se fala sobre a linguagem (estilo) do jornalismo, isto se refere à forma (estilo) em que os jornalistas apresentam os seus pensamentos que depois são publicados. Pisarek sugere imaginar uma situação hipotética na qual podíamos retirar de um jornal as expressões e termos típicos de língua jornalística – segundo ele, estes demostrariam traços que não corresponderiam à língua nacional. Como diz o autor, essa situação não deveria ter lugar, já que a imprensa é dirigida para todos os cidadãos, e não pode empregar expressões pertencentes a uma língua territorial, profissional ou de um certo grupo social. Em vista disso, pode-se concluir que "a linguagem da imprensa" faz parte da cultura geral de uma língua e deve ser empregada respeitando as suas variedades escritas.
  • 14. 14 Também não se pode deixar de lembrar que um jornalista desempenha um triplo papel: representacional, expressivo e impressivo. A fim de comprovar o que foi dito, é necessário observar que muitas das publicações na imprensa informam o leitor sobre os eventos decorrentes, revelam o que testemunhou um escritor e outras que visam persuadir o leitor de que é bom acreditar em algo, e que não vale a pena confiar em algo diferente. Em seguida, podemos indicar muitos textos jornalísticos nos quais a principal intenção do autor é chamar a atenção do leitor e mantê-la. É bom acrescentar ainda, que a função fática e poética, embora apareçam com relativamente pouca frequência, são de mesma forma presentes na linguagem de imprensa, especialmente nas obras publicadas devido às suas qualidades estéticas. Para além das funções da linguagem mencionadas, podemos enumerar outras espécies, por exemplo: notícia, revisão, entrevista, coluna, mensagem, comentário ou artigo de opinião. Ao perceber a numerosidade destes géneros, torna-se compreensível a dificuldade de estabelecer uma definição unânime para a sua forma linguística. Portanto, uma tentativa de definir o idioma de imprensa,vale a pena citar um século já, mas ainda cotação atual de E.Löbla.: Na cabeça dos comentários sobre o estilo de jornalismo nota-se que, em geral, não existe um estilo jornalístico especializado. O que é respectivamente chamado o estilo jornalístico, é um estilo ruim. Gramática e sintaxe, frases estranhas, sintaxe impensado, pathos mal utilizado, uma seleção miserável de imagens, é claro, palavras alteradas muitas vezes acontecem, mas eles realmente não pertencem ao jornalismo. (Pisarek, 2002:112) Entretanto, para mostrar opiniões do maior número das pessoas quero mostrar que durante a leitura sobre a imprensa contemporânea na universidade pedagógica em Cracóvia o doutor Kolasa mostour as qualidades concretas da imprensa, tais como: -ilimitada continuidade (não é possível prever o fim) - periodicidade (habitualmente definida frequência) -o título comun -divulgação pública - diversificação do conteúdo (dentro da emissão e do númeroao número) - relativamente fixo design gráfico
  • 15. 15 Vemos então que existem as pessoas, que definem as características concretas da linguagem da imprensa, mesmo que este prazo seja muito amplo. O que mais, Kolasa ensina aos seus estudantes estas qualidades, então eles têm de ser certas o que prova a bibliografia desta apresentação. 1.5 As novas palavras na imprensa Há quem diga que não existe melhor fonte de neologismos do que a imprensa. Essa afirmação deve-se às diferenças entre texto escrito e falado ou misturado. Compreende-se então que a própria natureza da escrita fornece condições para que possam surgir novas palavras. Embora os linguistas conheçam muitos neologismos cujo fonte é a imprensa em sua totalidade, é necessário realçar que a maioria deles provém dos jornais especializados que frequentemente utilizam uma linguagem refinada ou até um jargão profissional. Por outro lado, os neologismos que apareceram nos textos comuns alcançam um público mais amplo. Segundo a teoria de Wilkoń (1987:203), a cada dez anos, duplica-se o conteúdo científico o que se deve ao desenvolvimento acelerado da tecnologia. Sendo assim, o processo da formação de neologismos dentro deste âmbito sofre a mesma mudança, fornecendo aos utilizadores da língua novos termos especializados. Não é de estranhar que perante tal metamorfose do mundo científico, técnico e profissional, o vocabulário adquira novos termos em ritmo que parece perseverantemente acelerar. Ao mesmo tempo a curiosidade dos leitores em familiarizar-se com tais áreas como medicina, genética, tecnologia digital, etc. faz com que muitos termos, que outrora podiam ser classificados como eruditos, hoje em dia entrem na imprensa não-especializada. Um outro grupo de novas palavras, menor mas ainda crucial, pode ser identificado – os neologismos provenientes dos diversos círculos sociais e a linguagem coloquial. É importante frisar que também dentro deste grupo verifica-se uma evolução
  • 16. 16 do léxico muito rápida, o que se deve ao facto de os próprios neologismos ajudarem a desenvolver laços dentro dos ambientes sociais informais. Com os neologismos acima apresentados assemelham-se outros, utilizados sobretudo pelos adolescentes, no caso dos quais várias formas de passar o tempo, tais como a música, o desporto ou a moda constituem um solo extremamente fértil para a criação das novas palavras. Este processo é ainda intensificado pelos meios de comunicação, especialmente pelas numerosas revistas que se destinam a esse grupo. Falando do seguinte grupo, neologismos coloquiais, convém observar uma particularidade. Embora estes vocábulos derivem, evidentemente, da linguagem popular, conseguiram já ultrapassar as suas fronteiras, espalhando-se para situações comunicativas formais. Podemos procurar raízes deste fenômeno principalmente nas mudanças culturais que também implicam mudanças nas competências comunicativas dos falantes. Visto que mencionamos dois tipos de novos vocábulos bastante difíceis de distinguir, isto é, neologismos dos grupos sociais e coloquialismos, é necessário observar que, talvez, a única característica que nos deixa identificar ambos os tipos fique no grau de difusão deles. No entanto, essa característica parece-nos muito vaga, já que os neologismos criam-se incessantemente e os curtos espaços do tempo no aparecimento de novas palavras fazem com que nem sempre seja possível marcar o estado de propagação. Mediante os factos expostos, é necessário compreender que tanto as tentativas como os resultados dos científicos interessados nestes neologismos podem suscitar dúvidas. Podemos observar várias translações específicias do léxico. Muitas vezes, e especialmente no caso dos adolescentes, acontece que um vocábulo considerado coloquial perde o seu lugar no dicionário deste grupo social, tornando-se redundante. Para preencher esta nova lacuna os jovens recorrem às palavras divulgadas nos seus próprios ambientes ou às vulgaridades. Sendo assim, podemos associar a origem da linguagem coloquial com essas duas fontes. Em contrapartida, é também possível indicar um processo inverso – existem termos coloquiais que entram em circulação como neutros, depois de perder as suas caraterísticas distintivas. É nesse sentido que indicação de uma fronteira nítida que permita designar os neologismos do ambiente social e vulgaridades torna-se um empreendimento complexo. Embora os palavrões não constituam uma parte muito
  • 17. 17 significativa entre os neologismos, os linguistas informam que a perceção do uso de palavras de baixo calão muda com rapidez, assim que essas aparecem com maior frequência nas situações do dia-a-dia. Dessa forma podemos afirmar que a vulgarização da língua não consiste necessariamente em “enriquecer” o vocabulário com novos termos, mas sim em empregar palavrões já existentes como palavras comuns.
  • 18. 18 Capítulo 2 Formação de neologismos vs. formação de palavras Os neologismos, como todas as palavras têm a sua origem e maneiras da formação. Para compreendermos melhor todos os processos de formação das palavras vale a pena olhar para o quadro seguinte: Quadro No. 1 Os processos de formação de palavras Fonte: Figura adoptada de “Escola Secundária de Terceiro Ciclo de Canecas”
  • 19. 19 2.1 Composição Segundo Vasconcelos (2001) composição consiste na criação de uma palavra nova de significado único e constante, sempre e somente por meio de dois radicais relacionados entre si. Isto não impede que um dos elementos do compostos seja ele mesmo, já um composto, contado como um termo único, pelo príncipio dos constituintes imediatos. Os processos da composição podemos dividir em diferentes tipos: 1) substantivo + substantivo a) coordenação Aperece quando há sequência de coordenação de elemento: - o elemento precede ,,mãe-pátria”, ,,papel-moeda” - o determinante vem depois: ,,peixe-espada”, ,,carro-dormitório”, ,,couve- flor” b) subordinação Quando há subordinação de um elemento, isto é, de um determinante a outro determinado: ,,arco-íris”, ,,estrada-de-ferro”, ,,pão-de-ló” 2) substantivo + adjetivo (ou vice - versa): “aguardente”, “obra-prima”, ‘’fogo-fátuo”, “belas-artes”, “beixa-mar”, “boquiaberto” 3) adjetivo+adjetivo “surdo-mudo”, “luso-brasileiro”, “auriverde” 4) pronome+substantivo Nosso Senhor, Sua Excelência 5) numeral (inclusive latino + substantivo) “onze-letras (alcoviteira)”, “segunda-feira”, “bisneta”, “trigêmeo”, “sesquicentenário” (sesqui = um e meio) 6) advérbio (bem, mal, sempre) + substantive, adjetivo ou verbo: “benquerença”, “benquisto”, “bem-querer”, “malcriação” (inutilmente corrigido para má-criação), malcriado, sempre-viva
  • 20. 20 7) verbo + substantivo: “lança-perfume”, “porta-voz”, “busca-pé”, “passatempo” 8) verbo + verbo ou verbo + conjunção + verbo: “vaivém”, “leva-e-traz”, “corre-corre” 9) verbo + advérbio: “pisa-mansinho”, “ganho-pouco” um grupo de palavras ou uma oração inteira pode passar, pelo processo da hipotaxe ao nível de palavras: “um Deus nos-acuda”, os “disse-me-disse” Podemos também dividir a composição em aglutinação e justaposição Composição Formação Exemplos Justaposição União de duas ou mais palavras conservando cada uma o seu acento próprio fim-de-semana segunda-feira bicho-da-seda pára-quedas mil-folhas Aglutinação União de duas ou mais palavras, que se subordinam a um acento tónico (ou da segunda) e sofrem alterações ortográficas passatempo (passa + tempo) aguardente (água + ardente) embora (em+boa+hora) bancarrota (banca+rota) Monsanto (monte+santo) Quadro No. 2 Os típos da composição Figura adoptada de “Escola Secundária de Terceiro Ciclo de Canecas”
  • 21. 21 Da mesma fonte sabemos, que a justaposição ocorre quando duas ou mais palavras se unem sem que ocorra alteração da sua forma ou acentuação primitiva, por exemplo:guarda-chuva, segunda-feira ou passatempo “Escola Secundária de Terceiro Ciclo de Canecas” ainda afirma, que a composição por aglutinação ocorre quando duas ou mais palavras se unem para formar uma nova palavra, ocorrendo alteração na forma ou na acentuação. Ex.: fidalgo (filho + de +algo), aguardente (água + ardente). Dois nomes menino – prodígio abelha - mestra Nome – adjetivo amor – perfeito obra - prima dois adjetivos azul – marinho surdo - mudo verbo + nome porta – chaves guarda - nocturno palavra invariável + nome ou adjetivo sem – vergonha recém - chegado verbo + verbo chupa – chupa pisca - pisca dois nomes ligados por preposição caminho – de – ferro estrela – do -mar Quadro No. 3 Os típos da justaposição Fonte: Figura adoptada de “Escola Secundária de Terceiro Ciclo de Canecas”
  • 22. 22 2.2 Derivação De acordo com “Dicionário Aurelio da Língua Portuguesa”, derivação é um processo de formação de palavras na qual há a junção de afixos. Podemos dividir derivação em 5 tipos. Segundo Cunha (1983:62) as origens da derivação prefixal na língua portuguesa residem em latim e grego. O estudioso indica um papel importante de vogais e consoantes no processo de alteração dos prefixos. Dessa forma o prefixo da origem grega –anque designa “privação” (an-ônimo), antes de consoante sofre uma perda, como no exemplo de a-patia. O prefixo latino –in, portador do significado análogo, é sujeito a semelhante alteração sendo privado do n, antes de consoantes l e m: in-feliz, in- ativo; mas i-legal, i-moral. Esse fenômeno, adverte Cunha, não deve ser identificado com as mudanças que ocorrem na língua vernácula e que se devem ao transformações naturais de certos prefixos da origem latina, como, por exemplo:a-, de –ad (a-doçar), em ou en-, de in- (em-barcar, en-terrar). A chamada derivação sufixal é uma fonte rica de novos vocábulos: substantivos, verbos, adjetivos incluindo também advérbios. Podemos então agrupar sufixos em: a) nominal = quando se aglutina a um radical para dar origem a um substantivo ou a um adjetivo: pont-eira, pont-inha, pont-udo; b) verbal = quando, ligado a um radical, dá origem a um verbo: bord-ejar, suav-izar, amanh-ecer; c) adverbial = que é o sufixo –mente, acrescentado à forma feminina de um adjetivo: bandosa-mente, fraca-mente, perigosa-mente Derivação parassintética é um outro processo que podemos destacar observando seguintes exemplos: a) o primeiro é constituído do PREFIXO des + O RADICAL alm(a) + O SUFIXO –ado; e
  • 23. 23 b) o segundo é formado do PREFIXO re + O RADICAL pátri(a) + o SUFIXO – ar Ao analisar mais profundamente este assunto, veremos que nas duas situações o prefixo e o sufixo juntam-se ao mesmo tempo aos radicais alm(a) e pátri(a), dado que a língua portuguesa não conhece formas de substantivos desalma e repatria, nem adjetivo almado ou verbo patriar. São conhecidos como parassintéticos pará- (= justaposição, posição ao lado de) e synthetikós(= que compõe, que junta, que combina) os neologismos formados através da aglutinação simultânea do prefixo e sufixo a um certo radical. É interessante realçar que o processo de parassíntese mostra-se especialmente produtivo no caso de verbos e que nesta específica derivação os prefixos vernáculos a- e em (en-) desempenham um papel fundamental: - abotoar, - amanhecer, - embainhar, - ensurdecer. Um outro exemplo fascinante da derivação aqui analisado é a derivação regressiva que é resultado de uma observação incorreta de palavras. É notável a proveniência do termo gajo cujos raízes remontam à linguagem dos ciganos – gajão, a forma original da palavra, significava um “indivíduo finório, velhaco”. Este sentido depreciativo amplificado ainda pela presença da –ão fez com que o termo começasse a ser visto como aumentativo de um substantivo que nunca existiu antes. Esse tipo de derivação é essencial na formação dos substantivos deverbais ou pós-verbais, criados pela adição de uma das vogais –o, -a ou –e ao radical do verbo. A seguinte categoria das derivações que queria analisar neste trabalho é conhecida como derivação imprópria. Palavras sujeitas a esse tipo de derivação mudam de classe gramatical, contudo não sofrem alterações na sua forma. O exemplo mais natural são os substantivos formados através da colocação do artigo antes de qualquer vocábulo da língua. Ele examinou os prós e os contros da proposta. Esperava um sim e recebeu um não. A este processo de enriquecimento vocabular pela mudança, de classe
  • 24. 24 das palavras dá-se o nome de derivação imprópria, e por ele se explica a passagem: a) de substantivos próprio a comuns: damasco, macadame, (de Mac Adam), quixote b) de substantivos comuns a próprios: Coelho, Leão, Pereira c) de adjetivos a substantivos: americano (tecido), pernambucana (faca), pêssego (de persicum = da Pérsia, pérsio) d) de substantivos e adjetivos: burro, café-concerto, colégio-modelo; e) de verbos e substantivos: afazer, jantar, prazer f) de verbos e advérbio a conjunções: quer...quer, já...já g) de particípios presentes e passados a preposições: mediante, salvo e outras mais. Derivação derivadas por prefixação Prefixo + base contra + tempo = contratempo in + feliz = infeliz per + correr = percorrer ultra + passar = ultrapassar Palavras derivadas Por sufixação Base + sufixo via + ção = viação chuva + oso = chuvoso via + ela = viela Derivação parassintética ou parassíntese Prefixo + base + sufixo em que os dois afixos (prefixo e sufixo) se associaram em simultanêo a + parafus(o) + ar = aparafusar re + patria + ar = repatriar a + manhã + ecer = amanhecer Derivação regressiva A forma de base reduz-se ao formar a palavra derivada abalar > abaio cortar > corte debater > debate recuar > recuo Derivação imprópria Mudança de classe ou de subclasse das palavras com alteração da forma Porto – porto (vinho) margarida (flor) – Margarida (nome próprio)
  • 25. 25 Quadro No. 4 Os típos de derivações Fonte: Figura adoptada de “Escola Secundária de Terceiro Ciclo de Canecas" 2.3 Abreviação vocabular É difícil discordar com a observação de Cunha (1997; p. 116) que vê uma forte ligação entre o estilo da vida rápido e a necessidade de acelerar e em resultado economizar a maneira em que falamos. Por esse motivo, hoje em dia, muitas palavras longas ficam reduzidas ao mínimo não perdendo, porém, nada do seu significado original. Exemplos de abreviação: - auto (por automóvel) - foto (por fotografia) - moto (por motocicleta) - ónibus (por auto-ónibus) - pneu (por pneumático) - quilo (por quilograma) Um caso particular da abreviação é a sigla, formada através da redução de um grupo de palavras às suas iniciais. Nos últimos anos podemos observar crescente popularidade deste tipo de abreviação – basta mencionar diferentes sociedades comerciais, partidos políticos, organizações internacionais ou inúmeras associações conhecidas sobretudo pelas suas siglas. Exemplos das siglas: ONU = Organização das Nações Unidas UNESCO = United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization OEA = Organização dos Estados Americanos OUA = Organização de Unidade Africana ABI =Associação Brasileira de Imprensa
  • 26. 26 APU = Aliança Povo Unido PCP = Partido Comunista Português Além disso uma vez criada e vulgarizada sigla passa a ser sentida como uma palavra primitiva, capaz de formar derivados como: cegetista, petebista etc. 2.4 Hibridismo De acordo com o que afirma Bechara (2003; p.372), o hibridismo consiste na criação de novos vocábulos empregando elementos lexicais de duas línguas, das quais a mais popular é a combinação do grego com latim ou as suas sucessoras, como no exemplo de: sociologia (latim e grego), televisão (grego e português), auto-sugestão (grego e português), burocracia (francês bureau e grego), automóvel (grego e português), decímetro (latim e grego.) Na língua portuguesa os hibridismos são formados com facilidade com elementos estrangeiros que se acham perfeitamente assimilados ao idioma, que passam como elementos nativos, como: fobia, mania, filo, tele, macro, micro, neo, pseudo, auto e sufixos como ismo, ista, ico se juntam a elementos de qualquer procedência: germanófilo, russófilo, germanofobia, russofobia, retratomania, teleguiado, microônibus, neovencedor, pseudovencedor, autocrítica, auto-retrato, caiporismo, governista. 2.5 Processos irregulares de formação de palavras Como já vemos existem vários regulares processos da formação da palavras, mas temos de lebrar que além deles podemos distinguir enumerados, irregulares processos deste típo: a) truncação = Claro diz que é um processo irregular do formação de palavras que consiste na criação de uma palavra a partir do apagamento de parte da palavra de que deriva.
  • 27. 27 Exemplos de truncação: - metropolitano-metro - José – Zé - hipermercado-hiper - otorrinolaringologista-otorrino a) extensão semântica = É considerável a facilidade com a qual os hibridismos podem ser formados na língua portuguesa, uma vez que elementos estrangeiros se integram completamente na matéria linguística nativa, adquirindo muitas vezes um novo significado, assim como é no caso das palavras “rato” e “leitor”, que têm os significados de “aparelho acessório do computador” e “aparelho para visionar filmes”, diferentes do seu sentido regular “animal roedor” e “aquele que lê.” b) Segundo Correia (2012:37) as onomatopeias, são unidades lexicais cuja forma pretende imitar sons que ocorrem no mundo que nos rodeia. Como outros signos da língua as onomatopeias na sua natureza são símbolos convencionais e, sendo assim, é possível encontrar para o som produzido pelo mesmo animal. Apesar de pertencerem, do ponto de vista morfossintático, aos nomes, são comuns as formas verbais construídas à partir das onomatopeias, por exemplo: cacarejar, piar, miar, sussurar, zumbir, zurrar. Embora uma grande parte das onomatopeias mostre a disposição para ser sujeita a esse processo, existe um risco de confundi-las com outro tipo de figuras de linguagem conhecidas como expressões lexicalizadas: bem-te-vi, quero-quero, rom-rom, zum-zum-zum
  • 28. 28 Capítulo 3 Exemplos de neologismos na imprensa portuguesa 3.1 Escolha de neologismos Neste capítulo vamos analisar os exemplos de neologismos que podemos encontrar nos diferentes textos de imprensa portugesa. Escolhendo os trechos para a nossa tese, decidímos de usar os textos que falam sobre os temas diferentes. Porém, a coisa mais importante foi encontrar as palavras que são divididas de acordo com tipos de formação de palavras. Decidimos dividi-las nas que são formadas através dos diferentes tipos da formação das palavras, mas também dos estrangeirismos. Para cada um deles podemos procurar frases, que se encontram na imprensa. Observamos os exemplos de diferentes tipos de neologismos mostrados no meio diferente. Queremos dividi-los nos que são formados atráves da derivação, composição, hibridismo e os estrangeirismos . Podemos ver as palavras formadas deste modo, porque elas são as mais populares, então elas são omnipresentes na língua portuguesa. Os exemplos do processo da derivação são divididos em derivação prefixal, sufixal, parassintética, regressiva e imprópria. A composição, hibridismo e estrangeirismos são mostrados nos diferentes parágrafos. As palavras da composição e derivação são mostrados através do contexto nas frases. No caso do hibridismo e estrangeirismos também vemos as figuras. As palavras hibridas são bem explicadas com o significado e no caso dos estrangeirismos vemos os exemplos das 20 palavras mais usadas em jornais e revistas.
  • 29. 29 3. 2 Derivaçao Neste trecho podemos observar os exemplos das palavras formadas por intermédio da derivação. Vemos todos os tipos de derivações: prefixal, sufixal, parassintética, regressiva e imprópria. Os exemplos contidos no nosso trabalho têm a sua origem em diferentes jornais e artigos da Internet. Apresentamos as citações divídidas em categorias de derivações de acordo com os vocábulos que se contêm nelas. a) prefixal 1. "Para atrair os consumidores, mais precisamente os pais de crianças em idade escolar, o Supershopping Osasco oferece aos clientes facilidades nanhora do pagamento" (http://www.webdiario.com.br/?din=view_noticias&id=4258&search=parcelamento, data de consulta: 17.04.2015) 2. Pró-criança Caic participa de palestra sobre combate a dengue e hábitos de higiene. (http://jornalimprensaregional.com/pro-crianca-caic-participa-de-palestra-sobre-combate-a-dengue-e- habitos-de-higiene/, data de consulta: 17.04.2015) 3. "Cacareco era um simpático rinoceronte do zoológico de São Paulo, que foi "lançado candidato" a vereador da capital paulista por um jornalista, revoltado com baixo nível dos candidatos" (http://www.jornaldeararaquara.com.br/index.pas?codmat=49712, data de consulta: 17.04.2015) b) sufixal 4.”O projeto apresentado pelo governo do Estado pretende elitizar, “turistificar” o bonde" (http://oglobo.globo.com/rio/em-protesto-moradores-de-santa-teresa-pedem-volta-do-bondinho- 9025613, data de consulta: 17.04.2015)
  • 30. 30 5. "Ao mesmo tempo em que se empenha para “delubizar” o ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci, o governo mantém uma rede de proteção em torno Jorge Mattoso e dos demais petistas da Caixa de algum modo envolvidos na violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo" (http://www.gazetadopovo.com.br/vida-publica/pista-dupla-9yqhhvovkl3fqtuke0bpj61ce, data de consulta: 17.04.2015) 6. "Antes do "caseirogate", Palocci tinha pretensão presidencial para suceder Lula se o atual presidente se reelegesse" (https://camacarinoticias.com.br/leitura.php?id=832, data de consulta: 17.04.2015) c) parassintética 7. "O ministro Fernando Henrique Cardoso é um médico frustrado. Vive fazendo diagnósticos da situação inconvivível" (http://www.escolapaulofreire.com.br/hpprof/milene/milene1ano2.htm, data de consulta: 17.04.2015) De acordo com Martini o vocábulo “inconvivível” não é possível encontrar no dicionário. Ao contrário de “soluço” e “espirra”, “inconvivível” é um tipo de neologismo construído por derivação parassintética. O morfema “-in” atribui ao vocábulo “convivível” uma idéia contrária, ou seja, de não-convívio. 8. "Para não lembrar rival, Corinthians troca vidro "esverdeado" do Itaquerão" (http://www1.folha.uol.com.br/esporte/2013/08/1327194-para-nao-lembrar-rival-corinthians-troca-vidro- esverdeado-do-itaquerao.shtml, data de consulta: 17.04.2015) De acordo com "esverdeado" (verdeadonão tem atualmente significado em Português, sobretudo hoje em dia), e formado pelo : sufixo -ado, prefixo es-,
  • 31. 31 e adjectivo verde. Este fenomeno podemos procurar nomeadamente nas formas verbais". d) regressiva 9. "Barraco na imprensa" (http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/72738/Barraco-na-imprensa-barraco-imprensa.htm, data de consulta: 17.04.15) 10. "Cléo Pires e Bruno Gagliasso dão amasso em festa junina" (http://www.notisul.com.br/n/geral/cleo_pires_e_bruno_gagliasso_dao_amasso_em_festa_junina- 12378, data de consulta: 17.04.15) Neste grupo temos palavras regressivas nominais, tais como, “barraco” (de “barracão”) e também as palavras regressivas verbais (também conhecidas como deverbais) que são substantivos provenientes de verbos, tais como, “amasso” (carícias), proveniente da forma verbal “amassar”. e) derivação imprópria 11. "O show foi transmitido simultaneamente pelas sete emissoras comerciais americanas, ABC, CBS, NBC, Fox, WB, UPN e Pax, numa união sem precedentes entre canais que costumam se digladiar pela audiência." (http://observatoriodaimprensa.com.br/primeiras-edicoes/um-tributo-aos-heri, data de consulta: 17.04.15) Liza (2005: 24) diz que a derivação imprópria é um tipo da formação de palavras no qual uma unidade léxica "sofre alterações na sua distribuição sem a manifestação de mudanças formais". O que mais os adjectivos como, “consorciados” e de verbos substantivados (“digladiar”, usado em “o digladiar”) são usados convetivalmente
  • 32. 32 3.3 Composição Composição é outro processo frequentamente usado na imprensa. Apresentamos as palavras formadas no mesmo modo. Decidimos de mostrar-lhes dentro das frases para ver como eles funcionam no contexto jornalístico. Neste caso não lhes partilhamos de acordo com os tipos, mas queremos mostrar uma complexidade deles, como os vocábulos mais longos e complicados que normalmente. 12. "No entanto, IMPRENSA apurou que os profissionais que saem desta editoria são: Matheus Silva Alves, editor-assistente (editor+assistente; substantivo+substantivo); Alessandro Luchetti, repórter de esportes olímpicos; e Fernando Faro, setorista do São Paulo" (http://www.portalimprensa.com.br/noticias/ultimas_noticias/70770/estadao+realiza+cortes+na+maioria+ das+editorias+esportes+e+o+mais+afetado, data de consulta: 17.04.15) 13. "Do lado da oposição, PSDB e PFL parecem temer o aparecimento de mais conexões com valerioduto (Valério+duto; substantivo+substantivo) ou ruralduto." (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz2404200605.htm, data de consulta: 17.04.15) 14. "O relatório do procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, que denunciou os 40 integrantes da quadrilha-companheira (quadrilha+companheira; substantivo+substantivo) que saqueou as arcas públicas, é uma peça que merece respeito" (http://riodejaneiro.pps.org.br/portal/showData/124981, data de consulta: 17.04.15) 15. "Festa da Copa começa e desafia fracassomaníacos" (fracasso + maníacos; substantivo + adjetivo) (http://www.brasil247.com/pt/247/247_na_copa/143216/Festa-da-Copa-come%C3%A7a-e-desafia- fracassoman%C3%ADacos.htm, data de consulta: 17.04.15)
  • 33. 33 3.4 Hibridismo Este processo é um pouco menos conhecido que a derivação e composição, porém está evidentemente presente na imprensa portuguesa. Neste caso temos os exemplos destas palavras nas frases que são de imprensa. 16. "Debugar códigos na maioria das linguagens de programação, permite que você navegue por dentro do código e suas funções na medida que o programa ou página é executada, podendo acompanhar o valor de variáveis e inclusive alterá-las, o que ajuda em 90% o desenvolvedor a encontrar falhas ou pontos específicos em uma aplicação" (http://www.revistaphp.com.br/print.php?id=218, data de consulta: 17.04.15) 17. "Um dia antes, também a pedido de Edinho, Cunha Santos foi obrigado a deletar postagem sob o título" (http://www.imperatriznoticias.com.br/noticias-2/edinho-lobao-abre-processos-contra-seis-jornalistas/, data de consulta: 17.04.15) 18. "Não posso ir embora sem lincar um texto breve, mas preciso de meu amigo Leonardo." (https://vianadiego.wordpress.com/category/inglaterra/, data de consuta: 17.04.15) 3.5 Estrangeirismos O termo de "estrangeirismo" é muito importante quando falamos sobre os neologismos. Esta lista mostra que na imprensa as palavras que provêem de outras línguas são muito populares em países lusófonos. E mais, graças a ela podemos ver quais estrangeirismos que são mais usados na língua portuguesa e qual é o significado deles. Outra coisa importante é o facto de que temos estes dados através da pesquisa em jornais e revistas. Segundo uma pesquisa em jornais e revistas feita com base em 20 mais usados estrangeirismos na imprensa portuguesa:
  • 34. 34 - talk show (entrevista na TV) - teen (adolescente) - ranking (lista por ordem da importância) - drag queen (homem que se veste de mulher para ir a festas) - black (preto) - cover (o que substitui) - funk (ritmo musical) - fast food (comida rápida) - clubber (termo usado para definir quem sai para dançar) - cult (cultuado) - dance music (ritmo musical) - serial killer (assassino que comete crimes em série) - rapper (quem compõe ou mesmo participa de bailes rap - género musical) - yuppie (jovem, rico e moderno) - flat (apartamento) - jet ski (motocicleta aquática) - grunge (termo que virou sinônimo de gênero musical e sinônimo de um jeito de se vestir criado por adolescentes de Seattle (EUA) - high tech (de alta tecnologia) - crack (droga feita a partir de pasta de cocaína impura que é fumada em cachimbo) - revival (reviver)
  • 35. 35 Conclusão Na nossa análise dos neologismos na língua moderna da imprensa portuguesa quisemos apresentar a sua importância para os textos escritos em português. A multidão deles faz, que as novas polavras tornam-se uma parte indubitávelmente significante da linguagem. Quisemos obter um objetivo de chegar ao tipos de formação de novas palavras concretas, como estrangeirismos. Graças a isso vemos um ambiente do surgimento deles, o que é característico para o secúlo no qual vivemos hoje em dia. Desejamos que uma descrição dos diferentes factores que contribuem para as mudanças da língua torne-se um bom esclarecimento para o surgimento deles. Não podemos também esquecer de uma influência da linguagem das pessoas jovens e tecnologia digital que finalmente contribuem-se para a omnipresência do inglês. A imprensa é um lugar, onde podemos encontrar palavras de diferentes sectores. Eles podem ser coloquiais, mas ao contrário podem descrever os novos, complicados objetos ou fenómenos. Nos textos imprimidos não existem as barreiras, então os autores podem escrever qualquer coisa, para ficar de acordo com o contexto do tema. Então podemos concluir que imprensa não é somente um lugar onde aparecem os neologismos ou estrangeirismos, mas é mesmo um fator para que surgam as novas palavras. Para conluir, vale a pena lembrar que o tema do nosso trabalho é tão vasto e atual que cada ano vão surgir novas e mais atuais análises dele. Esperamos que este texto aproxime apenas um pouco o tema dos neologismos, como uma coisa muito importante para os textos escritos na imprensa do secúlo XXI.
  • 36. 36 Bibliografia Azaredo, O., Freitas I., Lopes C., (2010), Gramática prática de português de comunicação e expressão, Lisboa Editora, Lisboa. Bechara, E., (2003), Moderna gramática portuguesa, Lucerna, Rio de Janeiro, 2003. Correia, M.,(2012), Neologia em português, Parábola, São Paulo. Cunha, C., (1983), Gramática de português contemporâneo, Padrão, Rio de Janeiro. Cunha, C., Cintra, L., (1997), Nova gramática de português contemporâneo, Edições João Sá da Costa, Lisboa. Ferreia M.B, Anjos M., (2010), Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, Editora Positivo, Curitiba. Figudeiro J.M. (1977), Compêndio de gramática portuguesa, Porto Editora, Porto. Lopes, L.P., (2013), O português no secúlo XXI, Parábola, São Paulo. Pisarek, W., (2002), Nowa retoryka dziennikarska, Universitatis, Kraków. Silvas Filho, D., (2006), Prontuário – Erros Corrigidos de Português, Texto Editores, Porto. Smółkowa T., (2000) Nowe słownictwo w prasie [em:] Bralczyk J., Misiołek-Kłosińska K., (2010) Język w mediach masowych, Upowszechnianie Nauki - Oświata "UN- O"Warszawa 2000 Fontes da Internet: Branco, A.L., (2008), Brincadeizagem, Entretextos (UEL). (07.04.15_ Liza, B.H., (2005) Aspectos sonoros dos anglicismos no português brasileiro, (20.03.15) Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte. Velame, E., (2008), Criação vocabular no bate-papo, (22.03.15) http://www.acervoimprensa.com.br/site/como_usar.asp (17.04 2015)
  • 37. 37 http://alcor.concordia.ca/~vjorge/Palavras-Cruzadas/Lista-de-Palavras.txt (25.04 2015) http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/72738/Barraco-na-imprensa-barraco- imprensa.htm (17.04 2015) http://www.brasil247.com/pt/247/247_na_copa/143216/Festa-da-Copa-come%C3%A7a-e- desafia-fracassoman%C3%ADacos.htm (17.04 2015) https://camacarinoticias.com.br/leitura.php?id=832 (17.04 2015) http://www.escolapaulofreire.com.br/hpprof/milene/milene1ano2.htm, data de consulta: (17.04.2015) http://www1.folha.uol.com.br/esporte/2013/08/1327194-para-nao-lembrar-rival- corinthians-troca-vidro-esverdeado-do-itaquerao.shtml (17.04 2015) http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz2404200605.htm (17.04 2015) http://www.gazetadopovo.com.br/vida-publica/pista-dupla-9yqhhvovkl3fqtuke0bpj61ce (17.04 2015) http://www.imperatriznoticias.com.br/noticias-2/edinho-lobao-abre-processos-contra- seis-jornalistas/ (17.04 2015) http://www.jornaldeararaquara.com.br/index.pas?codmat=49712 (17.04 2015) http://jornalimprensaregional.com/pro-crianca-caic-participa-de-palestra-sobre- combate-a-dengue-e-habitos-de-higiene/ (17.04 2015) http://www.notisul.com.br/n/geral/cleo_pires_e_bruno_gagliasso_dao_amasso_em_fest a_junina-12378 (17.04 2015) http://www.novomilenio.inf.br/idioma/19971123.htm (17.04 2015) http://observatoriodaimprensa.com.br/primeiras-edicoes/um-tributo-aos-heris (17.04 2015) http://oglobo.globo.com/rio/em-protesto-moradores-de-santa-teresa-pedem-volta-do- bondinho-9025613 (17.04 2015) http://www.palpitar.com.br/download.php?file=Brincadeizagem.pdf (16.03 2015)
  • 38. 38 http://www.portalimprensa.com.br/noticias/ultimas_noticias/70770/estadao+realiza+cor tes+na+maioria+das+editorias+esportes+e+o+mais+afetado (17.04 2015) http://pt.slideshare.net/LinaClaro/processos-irregulares-de-formao-de-palavras (01.04 2015) http://www.projetoaspa.org/cristofaro/orientacao/ma/concluida/liza_ma_2005.pdf (12.03. 2015) http://www.revistaaopedaletra.net/volumes/vol%2010.2/vol10.2-Edson_Velame.pdf (16.03. 2015) http://www.revistaphp.com.br/print.php?id=218 (17.04 2015) http://riodejaneiro.pps.org.br/portal/showData/124981 (17.04 2015) https://vianadiego.wordpress.com/category/inglaterra/ (17.04 2015) http://www.webdiario.com.br/?din=view_noticias&id=4258&search=parcelamento (17.04 2015)