O documento discute a importância do melhoramento genético na pecuária para aumentar a produtividade e lucratividade. Ele enfatiza três premissas básicas: (1) a reprodução eficiente, (2) a coleta precisa de dados, e (3) a participação em programas de melhoramento genético para avaliação e seleção dos animais. O documento também descreve várias tecnologias e métodos para o melhoramento, como acasalamento dirigido, coleta de características, e uso de touros melhoradores para obter gan
2. Projeções da FAO (2010)
• 9 bilhões de habitantes até 2050
Em 2050
Teremos que dobrar a produção de alimentos
E 70% desse aumento virá de tecnologias que
aumentam a produtividade
14. Para se conseguir eficiência, aumento
de produtividade e lucratividade é
necessário,portanto…
• Definição clara de objetivos, metas e tempos
• Conhecimento
• Aplicação adequada dos melhores métodos e
tecnologias disponíveis
15. E o que buscamos ao comprar material genético
(tourinho, doadoras, sêmen ou embriões)?
19. Touro tem que cobrir e
vaca parir!
Vaca tem que parir e
desmamar bezerros
pesados em sua vida
produtiva
PREMISSA BÁSICA 1: REPRODUÇÃO
20. Estação de monta
Recomendado EM máxima de 4 meses, concentrado
no verão
Concentração dos nascimentos
Organização operacional da Fazenda
Permite identificar animais improdutivos
Formação de lotes mais homogêneos
22. Acasalamento Dirigido
Concilia o máximo de informação genética e
morfológica de cada animal, para definir os
acasalamentos mais adequados a fim de
otimizar o potencial genético e funcional dos
produtos que serão gerados para atingir os
objetivos do cliente.
25. Integridade dos dados
Identificação do animal
Filiação detalhada (genealogia)
Data de nascimento
Mensurações de características com
precisão
Identificação correta e detalhada do
manejo e lote de manejo
26. Nascimentos (identificação, sexo, data nasc., genealogia)
Pesagens e perímetros escrotais (data med., RA, LM)
1º Cronograma 2º Cronograma Como Pesar
JANEIRO FEVEREIRO
Machos e fêmeas, do nascimento
até 18 meses de idade.
Perímetro escrotal dos machos dos 9
até 18 meses de idade.
Peso da vaca adulta uma vez ao ano
(Recomendado)
Peso ao nascer real (Recomendado)
ABRIL MAIO
JULHO AGOSTO
OUTUBRO NOVEMBRO
Informações necessárias
33. Quebra ou união de LMs sem informar no software
Regime alimentar diferenciado dentro dos LMs
LMs com animais únicos
LMs com animais filhos de um único touro
Inclusão de animais provenientes de regime alimentar
diferente sem prévia pesagem e/ou informação no software
Fatores que descaracterizam um lote de manejo
34. Grupo de animais que tiveram as mesmas
oportunidades e condições ambientais para expressar
seu potencial genético
Formado por:
Fazenda;
Sexo;
Regime alimentar;
Época de nascimento;
LOTE DE MANEJO.
Grupo Contemporâneo
35. Qualidade da Informação
Qualidade dos dados coletados na fazenda;
Identificação dos animais;
Uso apropriado dos instrumentos de medição;
Formação de lotes de manejo;
Treinamento da equipe;
Integridade da avaliação genética.
36. TIPO, QUANTIDADE E QUALIDADE
DA INFORMAÇÃO
Peso ao nascer = “100kg”
Data de nascimento = “30/02”
Pai do bezerro = “pelo jeitão dele”
Manejo alimentar = “tanto faz”
Identificação = “perda de tempo”
Balança = “para o que?”
“Deixo para anotar amanhã”
etc etc
Avaliação
Genética
LIXO
39. = G + E
FENÓTIPO
Mérito Genético
Nutrição, Manejo e
Sanidade
Transmitido de
pai/mãe para filho
Mudanças Temporárias
Objetivo da Avaliação Genética
40. • ½ do Mérito Genético
Mérito Genético do Animal ½ Mérito Genético
DEP
Contribuição do animal como
reprodutor
41. DP450 = 26 Kg DP450 = 17 Kg
DIFERENÇA DE 9 Kg!!
Crescimento Pós-desmama
42. DEP – Informação utilizada
DEP pedigree DEP interina DEP progênie
Informações
DEPs dos
pais/parentes
DEPs de parentes
Performance
própria
DEPs de parentes
Performance própria
Performance progênies
Uso
Animais muito
jovens;
TE/FIV;
Acasalamentos (PAG)
Animais jovens;
Animais sem
progênies
Animais com progênies
Acurácia Muito baixa Baixa Média a Alta
43. Características avaliadas
• Reprodutivas
– IPP, PG, 3P, STAY, PAC, PE365 e PE450
• Habilidade materna
– MP120, MP210, MTP120, MTP210 – expressa em
kg
Crescimento
PN, P120, P210, P365, P450, PA – expressa em kg
46. ESCOLHA DO REPRODUTOR
TOURO A
DP450 = 5,7 kg
Acc = 92
TOURO C
DP450 = 16,9 kg
Acc = 95
TOURO B
DP450 = 24,5 kg
Acc = 31
Dif. -18,8 kg
Dif. -11,2 kg
Dif. 7,6 kg
Incerteza Touro B = 69%
Incerteza Touro C = 5%
47. A seleção deve ser baseada no valor da DEP, a acurácia será
usada como guia da intensidade de uso dos reprodutores.
Acurácia
Touro A DP450 = + 15 kg Touro C
Acc. = 90 Acc. = 25
+ 15
A
CTouro C: DP450=15 kg, ACC. =25
Variação da DEP: 9,5 a 20,5 kg;
Touro A: DP450=15 kg, ACC.= 90
Variação da DEP: 14,3 a 15,7 kg.
49. Prova de Desempenho UFU/ANCP
Grupos de DEPs P450
A: Pai/Touro com DEP < 7 kg 282b
B: Pai/Touro com DEP de 7 kg ≤ X ≤ 13 kg 298ab
C: Pai/Touro com DEP > 13 kg 310a
Comparando A e C: 28 kg de diferença!
Adaptado: Profa. Carina U. de Faria
50. Características de carcaça de bovinos Nelore,
Caracu, Guzerá e Gir selecionados para peso
pós-desmame
Grupos Genéticos NeS NeC
Nº de animais 125 107
Peso Abate Kg 495 a 424 c 71kg - 16,7 %
Peso carcaça Quente kg 291 a 250 c 41 kg
Rendimento Quente % 58,8 a 58,8 a
Fonte: Sarah Figueiredo Martins Bonilha, et al, 2013
55. Impacto Econômico no uso de Touros Melhoradores
7,85
13,67
5,13
8,66
2,73
4,63
-4,56
-6,46
-10,00
-5,00
0,00
5,00
10,00
15,00
DP210 DP450
ProduçãoMédia(kg)
TM1
TM2
TC
TI
56. Impacto Econômico no uso de Touros Melhoradores
29,82
45,89
19,48
29,08
10,37
15,54
-17,34
-21,7
-30
-20
-10
0
10
20
30
40
50
DP210 DP450
RetornoEcônomico(R$)
TM1
TM2
TC
TI
57. Rendimento de Caraça
Valor da @: R$145,00 Rendimento de carcaça: 50% Peso vivo de abate: 510 kg
Valor recebido: R$2.465,00
Valor da @: R$145,00 Rendimento de carcaça: 51% Peso vivo de abate: 510 kg
Valor recebido: R$2.514,30
Diferença: R$49,30
59. 20% Reposição de
fêmeas no rebanho
ATENÇÃO!!!!
A REPRODUÇÃO TEM 5 VEZES MAIS
IMPACTO ECONÔMICO NA PECUÁRIA
DO QUE QUALQUER OUTRA
CARACTERÍSTICA!!!!
FAÇA REPOSIÇÃO
E SELEÇÃO DE
FÊMEAS!!!
61. Avaliação Genética
Definir os Objetivos e
Critérios de Seleção
Utilização da AG:
DEPs; relatórios;
Resultados: seleção e
acasalamentos
otimizados
Progresso Genético
Sucesso no Programa de Melhoramento
62. Conclusão
Ter avaliações genéticas não
garante o progresso genético, os
resultados devem ser aplicados na
seleção do rebanho para ter
melhoramento genético.