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EGOCIÊNCIA E SERCIÊNCIA


          Versus


 Algumas questões humanas


         Ensaios




               Maria do Rocio Macedo Moraes
                              Brasil ─ março 2012
Informação Importante:




Este livro ─ EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas
─ Ensaios, foi enviado à AMORC, como doação e para guarda.
Mesmo procedimento foi adotado para os livros ─ EgoCiência e
SerCiência – Ensaios e EgoCiência e SerCiência ─ Em busca de
conexões quânticas – Ensaios.
"A religião do futuro será uma religião cósmica, baseada na experiência, e
que recusa dogmatismos. Se houver alguma religião que possa lidar com
as necessidades científicas, essa seria o Budismo."

Albert Einstein




"Minha religião consiste em humilde admiração do espírito superior
e ilimitado que se revela nos menores detalhes que podemos
perceber com os nossos espíritos frágeis e duvidosos. Essa
convicção profundamente emocional na presença de um poder de
raciocínio superior, que se revela no incompreensível universo, é a
idéia que faço de Deus." (negritos da autora)

Albert Einstein




"Algo só é impossível até que alguém duvide e prove o contrário. A
maioria de nós prefere olhar para fora e não para dentro de si mesmo."

Albert Einstein
EGOCIÊNCIA E SERCIÊNCIA VS. ALGUMAS QUESTÕES HUMANAS
Sumário


Prefácio .......................................................................................................... 05
ESPAÇO 1 (Referente a parte 3 do livro EgoCiência e SerCiência ─Ensaios)...... ........ 06
ESPAÇO 2 (Referente ao Espaço 6 ─ Ego e Ser, do livro EgoCiência e SerCiência ─
Em busca de conexões quânticas)              ......................................................................... 13
ESPAÇO 3 ─ Mente .......................................................................................17
ESPAÇO 4 ─ Será que podemos pensar, um pouco, sobre a origem
da Vida?         ....................................................................................................... 24
ESPAÇO 5 ─ Como teriam sido os tempos remotos? ............................. ..... 33
ESPAÇO 6 ─ Qual teria sido o sistema de crença dos primeiros animais
humanos? ..... ............................................................................................... . 37
ESPAÇO 7 ─ Alma ......................................................................................... 40
ESPAÇO 8 ─ O Sagrado e o Profano ............................................................ 47
ESPAÇO 9 ─ Sagrado versus Religião .......................................................... 49
ESPAÇO 10 ─ O Bem e o Mal ........................................................................ 59
ESPAÇO 11 ─ Ética ........................................................................................ 64
ESPAÇO 12 ─ Considerações finais ............................................................... 66
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................ 74
EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas                         05



Prefácio
Creio que sempre que uma pessoa escreve um livro, esse próprio ato, na
maioria dos casos, abre horizontes para outros escritos.
Quando expus o EgoCiência e SerCiência ─ Ensaios, mesmo ele tendo recebido
essa designação Ensaios, considerava ter, não propriamente esgotado, mas
posto o que considerava, então, como algo encerrado em si mesmo.
Isso não aconteceu; o leque ampliou-se, de tal forma, que precisei focar pontos
bem “distintos” objetivando mais clareza e menos multiplicidade de assuntos
correlatos, num mesmo Espaço.
Mesmo tendo certeza que tudo está ligado com tudo ─ que não há
fragmentações ─, de forma racional e lógica temos que tratar cada assunto
em sua devida “especialidade”, mesmo que envolvido num contexto mais amplo,
como não pode deixar de ser.
É assim que está em suas mãos, leitor (a), o EgoCiência e SerCiência versus
Algumas questões humanas
Com a finalidade de auxiliar no entendimento do que será exposto, tomamos a
liberdade de, no Espaço 1, trazer algo que “captei” em 21 de setembro de 1996
e que faz parte do livro EgoCiência e SerCiência ─ Ensaios. Essa inclusão,
permite melhor entendimento a quem ainda não tenha lido o acima citado. Esse
Espaço irá da página 06 até página 12, e virá todo em itálico.
No Espaço 2, também todo em itálico, traremos outro ponto importante para
melhor entendimento, deste livro. É o Espaço 6 ─ Ego e Ser, que consta do livro
EgoCiência e SerCiência ─ Em busca de conexões quânticas.
Com as duas inclusões será mais fácil transitar pelos demais Espaços que irão
compor o EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas.
Aos que já leram os dois livros acima citados, peço a compreensão; essa forma
de agir é para facilitar a outros tantos, que não os leram, o entendimento, deste.
EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas                           06




ESPAÇO 1      ( Referente a parte 3 do livro EgoCiência e SerCiência ─ Ensaios)


P. 1 Tal qual um pequenino ponto de luz, iniciei “viagem” através dos séculos,
sem ater-me a ideia de tempo, porque tudo ESTÁ, desde o ontem até o amanhã,
pois são ─ SEMPRE.


P. 2 E nesse espaço indefinido e indefinível que “penetrei”, na busca dos
séculos, há um silêncio profundo, adormecido, contagiante. Estando nele,
silenciamos de forma completa e absoluta e o que se “ouve”, é totalmente
diferente de qualquer ouvir conhecido por nós, seres humanos.

  Esse espaço, não é espaço como nós concebemos; pode até mesmo ser
chamado, como já o foi, de “vácuo”.

    Por que “vácuo”? Porque nada daquilo que conhecemos como espaço se faz
presente ou é sentido. Não há delimitação de área; não há esquerda ou direita;
nem alto nem baixo; não há em cima nem embaixo; não há quadrado, nem
triângulo, nem circunferência; não há calor nem frio, nem se precisa saber se é
dia ou noite; não há pressa nem vagar; a velocidade não é sentida.


P. 3 Em princípio a sensação é estranha, inimaginavelmente estranha, porque,
nesse espaço secular, milenar você convive com ENERGIA que você sente, pois
na raiz mesma da ENERGIA, ela não é força, não é movimento, não é sólida,
nem líquida ─ ela é SENSAÇÃO. Você sente a SENSAÇÃO e os diferentes
níveis dela mesma, mas você sabe que essa SENSAÇÃO é totalmente diferente
daquelas sensações detonadas por algum órgão de sentido ─ visão, tato, olfato,
audição.
P. 4 Somos envoltos em um ESTADO de constante SENSAÇÃO, que na
verdade, equivale a uma realidade que ultrapassa todos os níveis de bem-estar,
de plenitude que possamos imaginar ou sentir. Essa SENSAÇÃO, não é uma
sensação localizada ─ na cabeça, no peito, no abdômen; também não é um
arrepio, nem calafrio, nem vertigem; não é alegria, surpresa; não é euforia, muito
menos ansiedade.
EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas                        07



P. 5 A SENSAÇÃO É ÚNICA E CONSTANTE, mas tem diversas frequências,
intensidades diferenciadas, algo assim como uma escala musical ─ dó, ré, mi, fá,
sol, lá, si ─, que mesmo você não conhecendo música, de forma teórica, você
percebe as variações de tons; assim é com a SENSAÇÃO.
P.6 A grande diferença é que essa SENSAÇÃO você não a sente da forma
como concebemos e definimos um sentir; VIVE-SE essa SENSAÇÃO; SOMOS
ESSA SENSAÇÃO; ela não está fora de nós pois estamos imersos nessa
SENSAÇÃO; nosso SER QUÂNTICO faz parte dela, É ela.
P. 7 Essa SENSAÇÃO tem uma “linguagem” específica, através da qual os
diferentes níveis são reconhecidos por ela mesma, e os níveis, entre si. Há um
fluxo contínuo de “atração” e “repulsão” num interminável ESTADO DE
CRIAÇÃO que, por milionésimo de milionésimo de segundo, percebe-se em
formas e cores diferenciadas, “existindo” e deixando de existir quase que
simultaneamente, e SEMPRE, SEMPRE.
   A “linguagem” existe SEMPRE, sem ser preciso que algo seja pronunciado ou
“escrito”; não poderíamos chamá-la de linguagem telepática, pois seria um erro.

P. 8 Tudo ESTÁ e por onde se passa, por onde se circula capta-se
naturalmente essa “linguagem”, sem interferências, sem equívocos; e todo o
ESPAÇO é PLENO dessa “linguagem”; por isso o ESPAÇO, o INFINITO é UNO,
na ENERGIA e na LINGUAGEM, ou melhor, ambos são uma só coisa ─
ENERGIA/LINGUAGEM, sem dicotomia, sem que isto seja uma coisa e aquilo
outra. Ambos são a mesma coisa ─ ENERGIA/LINGUAGEM.
---------------- Não se busque o Princípio disso que temos ideia do que seja
UNIVERSO; não existe, dentro da lógica cronológica humana, terrena,
noção do que seja esse “Princípio” e não será neste estágio de Ser que
poderemos saber; num Estado mais avançado mentalmente, talvez. --------


P. 9 O PENSAMENTO que envolve todo o UNIVERSO é UNO. Não existem
divergências de pensamento quanto a UNIDADE; todos os processos
intermináveis, constantes e imediatos que ocorrem, “pensam” essa UNIDADE,
essa INFINITUDE, e a INTELIGÊNCIA que permeia, que origina esse
PENSAMENTO é também UNA, CONEXA.
P.10 Portanto, a ENERGIA É SENSAÇÃO, INTELIGÊNCIA, PENSAMENTO E
LINGUAGEM.
 ------- Neste ponto seria correto pensar, que a famosa fórmula do grande
cientista Albert Einstein poderia traduzir melhor a realidade a que se propõe se
EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas                     08



fosse mudada para, talvez, PE=m.c2, pois mediante ao que a ENERGIA é,
realmente, essa fórmula não faz jus, não reflete o REAL.

P.11 Inclusão∗: A famosa fórmula de Einstein é relativa a determinado nível de
Energia, a determinada faceta da ENERGIA ─ creio eu ─ e não para a
ENERGIA, em sua expressão máxima, ainda desconhecida pela Ciência.
  O que pode significar P, “sugerido” em P.10, apenas pessoas capacitadas
poderão cogitar, se assim quiserem fazê-lo.
P.12 Essa ENERGIA-SENSAÇÃO é INTELIGENTE e “pensa” não um único
“pensamento”; diríamos ser impossível sequer imaginar a quantidade deles,
mesmo porque a ordem é sempre crescente, até mesmo exponencial. Mas ela
pensa UNO, pensa em COMUNHÃO, pensa em CONEXÃO. Todos os
pensamentos saem de um mesmo ponto e retornam; eles não são perdidos
ou extraviados; eles cumprem a meta a que se destinam e permanecem
Vivos, Ativos.
----------- A ETERNIDADE NÃO É TEMPO. É VIDA DO PENSAMENTO QUE É
SEMPRE. “NO PRINCÍPIO ERA O VERBO” ─ E O VERBO ERA SER, É SER E
SERÁ SER.
P.13 O PENSAMENTO é UNO, mas a LINGUAGEM, através da qual esse
PENSAMENTO é expresso, é diferente de um nível para outro, dessa mesma
ENERGIA. Essa LINGUAGEM É; ela existe em todo o UNIVERSO.
P.14 Após algum “tempo” envolta nessa Atmosfera Energética Universal,
percebo totalmente que a SENSAÇÃO, através da qual “captei” parte do TODO,
é, na verdade, a forma como o Espectro de Energia de nosso Corpo de Luz
“percebe” todos os processos de VIDA do nível a que estamos falando; melhor
ainda ─ a ESTRUTURA QUÂNTICA de nosso Corpo de Luz é que percebe
esses processos; mas nossa estrutura cerebral, nossa estrutura psíquica está
com o potencial para “decodificar” essa SENSAÇÃO, praticamente atrofiado, até
mesmo, desativado. Não conseguimos decodificar nem a SENSAÇÃO, nem a
LINGUAGEM.
P.15 A ENERGIA É INTELIGÊNCIA, PENSAMENTO E LINGUAGEM.




∗
    Inclusão: ponto adicionado após audição do conteúdo da fita.


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EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas                    09



P.16 Seria mais fácil e simples dizer que O TODO é ENERGIA e pronto; mas,
apenas isso não bastaria para nossa estrutura lógica de pensar ser desperta
para um outro nível de pensamento.
----------É COM ESSA PROFUNDA LIMITAÇÃO QUE TRABALHAMOS PARA
TRAZER ATÉ A MENTE HUMANA UMA PERSPECTIVA DO QUE SEJA A
REALIDADE UNIVERSAL-------------
P.17 A ENERGIA que É, é INTELIGENTE; na realidade ela sabe tudo; nada
escapa ao seu “conhecimento” ou “reconhecimento”; mas não porque saiba por
saber, mas sabe por SER, sabe por que É, por que É TUDO.
P.18 A ENERGIA É PENSAMENTO SEMPRE.
P.19 A ENERGIA E O PENSAMENTO DELA SÃO UMA SÓ E MESMA COISA.
P.20 Assim, a ENERGIA INTELIGENTE É PENSAMENTO E É TAMBÉM
LINGUAGEM.
P.21 A ENERGIA se auto-comunica através de uma LINGUAGEM
fantasticamente simples, mas, exuberantemente complexa, pois todos os níveis
da ENERGIA conhecem a LINGUAGEM do TODO, mas trabalham com
LINGUAGEM específica a cada nível ─ a estrutura pensante de cada nível da
ENERGIA comporta a LINGUAGEM do TODO. É estranha a Sensação que se
tem da existência dessa LINGUAGEM, pois parece que ela vibra, esse é o termo
─ ELA VIBRA POR TODO O UNIVERSO, INCLUSIVE EM NÓS.
P.22 É importante dizer que SOMOS a ENERGIA na ESTRUTURA QUÂNTICA
de “nosso” Corpo de Luz; é a esse nível de nosso Ser que a ENERGIA trabalha.
Esse Corpo de Luz é “conectado” à nossa estrutura material através de “nosso”
Centro Nuclear, que não deve ser entendido como um único ponto isolado,
mesmo sendo Um e provavelmente é o PAI ─ PRINCIPAL ÁTOMO INICIAL que
sendo o CENTRO NUCLEAR, esparge ENERGIA e ao final do tempo matéria
“recolhe” essa ENERGIA, que permanecerá ad infinitum em “nosso” Corpo de
Luz, como sempre esteve.
P.23 É O “NOSSO” CORPO DE LUZ, CONECTADO A NÓS MATÉRIA
ATRAVÉS DO CENTRO NUCLEAR QUE “ARMAZENA” A RESULTANTE DE
NOSSOS ATOS PELA SENSAÇÃO ENERGÉTICA QUE ELES EMITEM.
P.24 Ao falar em Corpo de Luz conectado a nós matéria, dá a impressão de
duas coisas distintas, mas não são. Somos completamente Corpo de Luz só
que, pelo nosso despreparo, pelo embrutecimento de nossos órgãos de sentido,
EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas                     10



tanto terrenos quanto Universais, Cósmicos, só conseguimos ver, sentir o corpo
material, que é uma realidade terrena. Esse Corpo de Luz não é primazia do ser
humano; todo ser vivente da Natureza o tem, mesmo que em vibrações e
frequências diferenciadas, através dos níveis.
  Hoje, bem mais que em tempos passados, em razão da materialidade
psíquica e emocional, das pessoas, tornou-se extremamente raro quem
consegue perceber o Corpo de Luz.


P.25 Estranho, lembro algo, agora, que está também aqui no ESPAÇO ─ a
Imagem do Monte Tabor, quando Jesus, O Cristo tornou-se inteiramente
iluminado; essa foi a visão incrustada no ser humano e pela qual o ser
humano busca; Ele conseguiu mostrar ─ pela força mental, pelo poder
psíquico, pelo poder de transfiguração ─, esse Corpo de Luz, O Corpo de
Luz.
   Essa Imagem definida no Monte Tabor ─ TRANSFIGURAÇÃO ─, é a
Imagem que deveria ter ficado; foi escolhida a Imagem de Jesus
Crucificado; mas a Imagem para ter ficado é aquela do Monte Tabor; ela
teria diferenciado totalmente as conexões dos seres humanos.
   É necessário que a Imagem de Jesus Crucificado ─ essa imagem
dolorida, sofrida, pesada, seja trocada; as pessoas e as religiões cristãs
que têm como símbolo essa imagem devem guardá-la; e já que o ser
humano ainda precisa de uma imagem, algo semelhante a do Monte Tabor
deverá ser colocada em lugar da Imagem de Jesus Crucificado, em todos
os lugares e URGENTEMENTE.


P. 26 Inclusão∗ : convém lembrar o que foi dito na Transfiguração, em Lucas,
Mateus e Marcos. Lembremos Mateus 17,1-2 ─ “Seis dias depois, Jesus tomou
consigo a Pedro, Tiago e seu irmão João, e os levou a um lugar à parte, sobre
um alto monte. Transfigurou-se diante deles: seu rosto brilhava como o sol e
sua roupa tornou-se branca como a luz.”
Agora, vejam as seguintes definições de:

      Figura: forma exterior, representação;
      Figuração: ato de figurar; figura.


   Assim, Transfiguração pressupõe algo além da figuração, que transcende,
que ultrapassa a figura. Assim, creio eu, a TRANSFIGURAÇÃO mostra que a
figura humana, portanto, sua forma exterior é apenas algo que assim o é, porque



∗
    Inclusão: ponto adicionado após audição do conteúdo da fita.
EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas                          11




não conseguimos ver aquilo que é Real, ou seja, o Corpo de Luz; esta, creio eu,
não é uma questão religiosa; é uma questão científica.


P.27 A ENERGIA, mesmo sendo UNA, como é, existe ou É, em diversos níveis
e até mesmo sub-níveis, mesmo sendo UNA. Esse níveis e sub-níveis da
ENERGIA são ESTADOS DE VIDA DIFERENCIADOS e com Peculiaridades a
cada nível.
No Estágio Vida no Planeta Terra, vários níveis e sub-níveis da ENERGIA estão
em atuação, e o Estágio Vida do Planeta Terra é uma “réplica” imperfeita ainda,
do ESTADO VIDA de um dos níveis, de um dos complexos energéticos da
ENERGIA. Só que o Estágio Vida, pela extrema materialidade artificial das
pessoas, distanciou-se ainda mais dessa “réplica” Universal.


P.28 Em cada um de nós existe um Centro Nuclear; esse Centro Nuclear nos
conecta à ENERGIA CÓSMICA mas tem também a “missão” de preparar um
quantum de Energia para um dia, “acoplar-se” ao “molde” Universal que existe,
sempre existiu e existirá. É como se a ENERGIA, estivesse “voltada” para a
Matéria, e quando acontece a “desativação” desse Centro Nuclear, na matéria, a
ENERGIA retorna ao nível ou complexo energético, de origem. Esta é uma parte
difícil de explicar, mas fácil de entender.
P.29 O UNIVERSO NÃO É LONGE; ELE APENAS É; MAS SUA TOTALIDADE
É VASTIDÃO.
P.30 Todos os seres humanos e da Natureza, todos têm sua “réplica” luminosa
ativada através do Centro Nuclear que conecta a ENERGIA do Corpo de Luz à
matéria, que tem, por sua essência, tudo a ver com a ENERGIA.
P.31 Aparentemente, o mais difícil de explicar dentro ou em conformidade com
a lógica do pensamento humano, simplesmente, é que os níveis da ENERGIA ─
“COEXISTEM”─; estão, digamos assim, todos “misturados”; não há uma
hierarquia espacial entre eles ─ 1o, 2o, 3o... . Eles estão todos em tudo e a única
diferenciação entre eles é a LINGUAGEM.
  É pela LINGUAGEM que, por exemplo, um nível sabe a qual complexo
energético “pertence”. Esse “pertencer” ou não “pertencer” é, pode-se dizer ─
INSTANTÂNEO ─ , ou seja, quase ao mesmo tempo um quantum da ENERGIA
muda de um nível para outro, de um complexo energético para outro. Na
verdade, a real impressão que dá é que o quantum da ENERGIA é ativado,
por uma razão específica, neste ou naquele nível, neste ou naquele
complexo energético, dependendo única e exclusivamente da LINGUAGEM.
Essa “mudança” de nível de um quantum da ENERGIA, não é exatamente
um salto, uma passagem de um quantum da ENERGIA de um nível para
outro, mas sim, a ativação de um quantum ou de milhares e milhares deles,
EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas               12


neste ou naquele nível, neste ou naquele complexo energético, mediante a
LINGUAGEM “utilizada”.
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ESPAÇO 2      (Espaço 6 Ego e Ser do livro EgoCiência e SerCiência ─ Em
busca de conexões quânticas)
Como procuro fazer sempre, esclareço, que após o intenso trabalho com a
EgoCiência, dicotomias ─ como a exposta na chamada do Espaço ─, não
existem. Elas são, entretanto, necessárias para o nosso entendimento racional e
lógico, no nível em que “atuamos”.
É com base nas aparentes diferenciações, nas “ilusórias” dicotomias que temos
tanta variedade de ideias, conceitos, premissas, hipóteses, teorias etc., nas mais
diversas áreas do que é chamado “pensamento humano”. Se, por um lado, isso
é enriquecedor ─ filosófica e culturalmente falando ─, por outro, nos condiciona
mais e mais à materialidade, ao extremamente lógico e racional, caso não
“abrirmos” aquela “bolha”, referenciada por dom Juan.
Em meu entender, o Ego, é um ente quântico capaz de fazer a “ponte” entre a
materialidade e a não-materialidade, “coletando” e “transferindo” dados
energéticos para o Ser, cuja freqüência vibratória não é, provavelmente,
“compatível”, diretamente, com a freqüência da pessoa/matéria e “decodificando”
informações do Ser, para a estrutura mental, humana. Mesmo que o Ser, ele
também um quantum da ENERGIA, conheça a Linguagem Universal, ele precisa
trabalhar com sua própria Linguagem em seu próprio campo de atuação, pois
essa Linguagem é, toda ela, desenvolvida por “diferenciações” vibratórias, a
totalidade dela sendo de domínio da ENERGIA, mas cada quantum Dela,
“conhece” essa Linguagem porém, trabalha com “idioma” próprio de seu campo
de atuação.
Assim, o Ser e o Ego, sendo “entes quânticos”, têm, cada um, sua linguagem
vibratória de “trabalho”, mantendo, entretanto, uma linguagem comum entre eles
para, creio eu, entendimento do Todo a ser realizado.
O Ego, através da estrutura do corpo físico ─ falando, agora, da pessoa-matéria
─,    e trabalhando com entes quânticos diferenciados que formam o
conglomerado, corpo humano, “fomenta” experiências múltiplas para a matéria e
para ele mesmo, em princípio dentro daquela “bolha” de dom Juan, daquela
“cadeia” de Einstein, daquelas “pequenas caixas” faladas no Espaço 5.
Se o próprio Ego se “deixar” envolver, além do necessário, com a materialidade
e com a tridimensionalidade, próprias do ambiente terreno, não haverá abertura
para o conhecimento da Simbiose Matéria/Não-Matéria, Ego/Ser.
No livro, O CAIBALION ─ que trata, especificamente, de conceitos Herméticos ─,
é citado e comentado o Princípio de Correspondência, que diz: “ O que está em
cima é como o que está embaixo, e o que está embaixo é como o que está em
cima.”
EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas                          14



Como o próprio livro ressalta, isso quer dizer que existe uma analogia, uma
correspondência ─ não uma igualdade ─, entre o que está em cima e o que
está embaixo.
No livro Astrologia Cabalística, de Rav Philip S. Berg, há uma citação que o autor
faz de um trecho do Zohar ─ um dos pilares do conhecimento cabalístico ─, que
traz, praticamente, a mesma essência do exposto acima. A citação é a seguinte:
“Você que não sabe, mas que mesmo assim aspira compreender, pondere a
respeito do que está revelado [no mundo], e entenderá o que está oculto...
porque tudo aquilo a que o Criador deu forma corpórea foi criado na imagem que
está acima.”
O mesmo autor salienta, ainda: “A Cabala nos diz que tudo o que vemos
neste mundo é apenas um reflexo, uma aproximação, uma dica de algo
além das aparências externas.” (negrito do próprio autor)
Você pode estar se perguntando, qual a razão de citar o Princípio Hermético, no
contexto deste Espaço. Citei-o, pois acredito que através dele, será mais fácil
compreender o que se seguirá.
Em meu entender, o Ego deve ser um ente quântico a caminho do Ser. Veja, no
contexto material, da vida, uma pessoa, para usufruir de uma “posição”melhor de
vida (material), precisa passar por vários estágios de aprendizagem,
aperfeiçoamento. Quanto mais “longe” essa pessoa quiser ir, mais ela precisará
conhecer/dominar diversas áreas de conhecimento. Se assim não o fizer, ficará
“subordinada” ao comum, ao “igual à maioria”, dentro da ótica mundana; ficará
fora de um espaço maior, de possibilidades.
É isso que penso do trabalho do Ego; se ele não “trabalhar” muito, não atingirá a
frequência do Ser ─ seu “Mestre Quântico”, imediato. É evidente que o Ego
poderá ter mais facilidade ou mais dificuldade em seu “caminho para o Ser”, em
função dos “dispositivos” mais ou menos aperfeiçoados, da estrutura da pessoa-
matéria.
Quais “dispositivos” seriam esses e, através de qual meio eles “surgem”?
Bem, vejamos antes o seguinte: é importante observar, que assim como uma
pessoa-matéria tem maior ou menor chance de almejar crescimento dentro do
sistema vigente, chance essa diretamente proporcional ─ mas, até certo ponto, é
claro ─, aos recursos financeiros que dispõe, além de sua condição de
inteligência, o Ego beneficia-se, até certo ponto, com essas condições, além
daquelas”fornecidas” pelos outros entes quânticos que “estruturam”, “suportam”
o campo matéria, do corpo humano e que formam o contexto de atuação direta
do Ego.
EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas                        15



Pense em um software de última geração que você precisa para trabalhar. Mas,
o hardware que você dispõe não consegue executá-lo. Nessa circunstância,
você faz um upgrade da máquina ou, compra outro equipamento.
O Ego, em meu entender, “traz” um software completo ─ e diferenciado ─ a ser
“rodado” na estrutura corpo humano, mais especificamente, na estrutura
cerebral, como um todo. Se essa estrutura não comportar a totalidade do
software, evidentemente o equipamento não poderá ser trocado mas, um
“upgrade” é possível fazer, sem troca de componentes e sim, através de novas
sinapses (ligações entre neurônios), possibilidade essa descrita pela neurologia
em seu ramo específico ─ a neuroplasticidade.
Hoje existe tecnologia avançada que permite detectar a possibilidade quase
“infinita” de novas sinapses e até, do “nascimento” de novos neurônios. Um
caso, que com certeza, seria analisado na atualidade pela neuroplasticidade,
seria o do grande compositor Clássico, Beethoven, que aos 26 anos perdeu a
audição e mesmo assim, continuou compondo maravilhas. Se esse caso tivesse
ocorrido nos dias atuais, provavelmente a neuroplasticidade poderia detectar
novas sinapses, compensatórias, ao problema apresentado.
Imagine então, a quantidade de novas sinapses, em grandes gênios da
humanidade ─ além daqueles que foram denominados de Iniciados ─, pois
todos, acredito, para que suas estruturas pudessem “rodar” os espetaculares
softwares de “seus” Egos ─ ou, talvez, de seus Seres ─, provavelmente tiveram,
sem o saber, a ajuda da neuroplasticidade que, com certeza, vem junto ao
software “trazido” pelo Ego, para “atualizações” necessárias.
Bem, voltemos ao que deixamos pendente, ou seja, “dispositivos” necessários
para que o Ego tenha seu ”trabalho” facilitado e, através de qual meio eles
“surgem”.
Quanto aos dispositivos, é mais fácil falar, pois creio que eles estão diretamente
ligados à estrutura cerebral, como um todo; bons “receptores”, bons
“decodificadores”, bons “transmissores” e, principalmente, bons “processadores”,
que devem vir “informados”, creio eu, através do DNA, em sua edição específica,
para cada humano, entretanto, passíveis de aperfeiçoamentos, como vimos.
É necessário observar que, particularmente, considero o próprio DNA ─ por
motivos óbvios, é claro ─ um Ente ou, Ser Quântico que trabalha com parte da
Linguagem da ENERGIA. Isso é importante ressaltar, pois considero que as
implicações, no todo da questão, devem ser fantásticas!
Retornando aos “dispositivos”, resumidamente, eles devem ser aqueles que
fazem parte do hardware; portanto, conceitualmente, mais físicos. Já os
“aplicativos”, como inteligência, raciocínio lógico e outros, não tenho certeza se
viriam junto aos softwares do Ego ou, através do próprio DNA pois este, acredito,
é atualizado constantemente e até, cumulativamente, através das gerações. Sua
EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas                     16



“programação” não é “estática”, definitiva, principalmente em relação aos
“aplicativos” salientados.
Amigo (a) leitor (a), para que você entenda melhor como vejo o Ego e o Ser,
digo-lhes, mais uma vez, que os considero entidades quânticas, cada uma
atuando em frequências diferenciadas “dentro” e, em perfeita consonância, com
a própria ENERGIA, como um Todo.
Quanto a mim, pessoa-matéria, creio ser a parte que comporta a
operacionalidade do Sistema em questão; “operacionalizo” para o Ego, e
“meus” componentes, também, em essência, quânticos, fazem o trabalho deles,
todos envolvidos na magnífica estrutura da VIDA, da qual, a vida que se
apresenta, no Planeta Terra ─ também ele um Ser Vivo! ─, é apenas um tipo
entre milhares e milhares de outros, espalhados pelo Universo, cada tipo de
vida, composto de “formas” totalmente diferenciadas e inimagináveis!
Essa “operacionalização”, dentro de todo contexto de Vida, neste Planeta é de
extrema importância; sermos “veículos” dessa “operacionalização”, permite que
o Ego-pessoa, encontre, na estrutura física humana, meios de
“recepção/decodificação” de seu aparato mental para, através desse trabalho
efetuado, pela pessoa matéria chegar ao campo receptivo/informativo, de outro
Ego-pessoa.
Essa observação acima é um pouco estranha, mas ela tem fundamento.
Observe os fenômenos de Telepatia; nesse caso específico, há uma
“interligação” entre os Egos-pessoa; as mensagens “circulam”, “navegam”
independentemente da estrutura corpo-físico humano pois são duas entidades
quânticas (partículas para a Ciência) que, nesse caso específico, estão
correlacionadas, por “razões específicas”. Se fossemos, todos, conscientemente
conectados, correlacionados, os Egos (entes quânticos) não precisariam de um
sistema “operativo” como o é a estrutura física para “comunicar” seus
“pensamentos”. É no que acredito.
É muito provável que, em outros níveis/complexos de Vida, espalhados pelo
Planeta e em todo Universo, a “comunicação” não necessite
“aparelhamento/mecanismo” tal qual o temos, entre humanos.”
EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas                         17



ESPAÇO 3 ─ A MENTE
Neste Espaço damos início, de forma específica, ao que será tratado, neste livro.
No livro EgoCiência e SerCiência – Em Busca de Conexões Quânticas, narrei
alguns acontecimentos, um pouco anteriores a essa “captação”; vou trazê-los,
para depois continuarmos, por ser importante fazê-lo em atenção ao leitor que
ainda não leu, o acima citado.Colocarei em itálico e entre haspas, para
diferenciar.
    “É importante que lhes conte ainda, de três situações que ocorreram comigo
alguns meses antes da data de 21/09/1996, pois creio que elas estão, de
alguma forma, profundamente relacionadas ao que será visto nesta parte três do
livro, e sequência. Tentarei descrever de forma mais clara possível.

Uma dessas situações ocorria quando via luzes de cores diferenciadas, em
diversas formações geométricas. Quando isso ocorria, em momentos de
relaxamento, não podia prender a atenção nas formas, pois perdia a conexão
tanto com elas ─ as formas ─ quanto com as luzes coloridas. Assim, deixava as
coisas acontecerem, sem tentar “observar” nada com mais atenção e
conseguindo assim “ver”, com nitidez, tanto as cores quanto as formações.
Quando tudo acabava, conseguia lembrar de algumas delas ─ das formações ─,
pois eram tantas, talvez até centenas, em questão de minutos.

   Outra situação era vivenciada quando percebia, com absoluta nitidez, as duas
partes do cérebro ─ o lado esquerdo e o direito ─, subitamente iluminados; tanto
fazia se ficava de olhos abertos ou fechados; se era dia ou noite. Eles
permaneciam assim, iluminados, com cores que iam se alternando em tons de
azul, amarelo-ouro, lilás e prateado; e via, literalmente via dentro da estrutura
cerebral, os dois lóbulos iluminados. Este estado tinha duração maior que o
anterior e a alternância das cores era mais lenta.


Finalmente, quando em estado de meditação, fechava os olhos, sentia como se
minha cabeça inteira se fundisse a um espaço totalmente impossível de
dimensionar. Nesse tempo em que assim permanecia, que podia ser horas,
“perdia” a noção de constituição física normal ─ cabeça, tronco e membros;
sentia apenas minha cabeça como que unificada, sendo ela e esse espaço a
mesma coisa, e o mais importante é que um pequenino ponto de luz me
acompanhava o tempo todo ou, eu o perseguia o tempo todo.

Foi num desses momentos que veio até mim esta terceira parte do livro e o
“Prioridade 1 ─ Objetivo Mundial” que estão devidamente registrados em fita
gravada, pois antes que isso ocorresse, “senti” que deveria acionar meu velho e
barulhento gravador mas, grande amigo e companheiro.
EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas                         18




Durante os quase 60 minutos de gravação da fita K7, “estive” em meio caminho
entre o que se costuma chamar de estado consciente e estado inconsciente.
Esta é a única forma encontrada para tentar definir o estado em que permaneci,
durante a “captação” de tudo que veremos, a seguir.


Essas explicações dadas a você têm razão de ser pelo profundo respeito que
tenho por aquilo que escrevo e, principalmente, por respeito a você, leitor, pois
afinal: “IN LAKE CHE” “Eu sou um outro você”. (Extraído do livro Fator Maia)”
Retornando, conheci recentemente, um grande neurocirurgião e expus a ele as
situações acima descritas; queria auxílio para entender como tudo isso
aconteceu.
A primeira pergunta, que me fez, foi se usava algum tipo de alucinógeno;
respondi que nunca tive envolvimento maior, com qualquer deles.
Depois de longas conversas, a conclusão possível ─ dentro do que a ciência
considera ─ é da ocorrência de um fenômeno entóptico denominado fosfeno,
caracterizado pela sensação de visualização de manchas luminosas, cuja causa
seria a estimulação mecânica, elétrica ou magnética, da retina ou córtex visual.
Mesmo assim, ficou sem explicação a recorrência, clareza, nitidez das formas e
cores.
É claro que a curiosidade em relação ao como, dessas experiências, é normal; a
razão, entretanto, acredito ter sido a necessidade de preparação do hardware
cerebral    e, quem sabe, aperfeiçoamento dos softwares, para perfeita
“captação” de tudo que foi exposto, em retrospectiva, no Espaço 1, deste livro.
No caso específico desses fenômenos, creio terem sido estimulações
magnéticas a causa, dos mesmos. Com absoluta certeza, caso não tivesse
havido a preparação necessária, no composto mental, em relação à central de
decodificação “instalada” na estrutura cerebral, do animal humano, não haveria a
conexão e o perfeito entendimento de tudo que foi, “captado”.
O que pode ser, afinal, a MENTE?
Há uma grande “confusão”, entre mente e consciência; essa quase “confluência”
entre ambas, me parece motivada pelo desconhecimento de patamares mais
avançados de estudos, além dos puramente teóricos/analíticos que envolvem a
maioria das correntes de especialistas. Vamos exemplificar isso, na citação
abaixo, de pequeno trecho do físico Roger Penrose em seu livro A Mente Nova
do Rei.
EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas                       19



“Na “mente” (ou antes, na “consciência”) parecemos ter uma “coisa” não-material
que é, de um lado, evocada pelo mundo material e, de outro, que o pode
influenciar.”
Nada há de errado, nesse pensamento de Penrose; mesmo um grande físico,
como ele, “inclinado” às questões “subjetivas” da Física Quântica busca, ainda,
aumentar o espectro de possibilidades no campo discutido por ele, no livro
citado, na Parte ─ Onde fica a física da Mente?
O primeiro dos sete Princípio Herméticos,         expostos no pequeno livro O
Caibalion, diz:
“O TODO é MENTE; o Universo é Mental.”
Com muita certeza, quero dizer que foi isso, em essência, uma das mensagens
principais daquele todo que foi “captado” em 21 de setembro de 1996. A
ENERGIA tem o composto mental de Pensamento, Inteligência e Linguagem.
Esse “composto” é Ela mesma ─ a própria ENERGIA; portanto, Ela é MENTE e
o Todo, originário Dela/Nela, é mental. Qualquer ente da natureza terrestre, por
exemplo, tem seu composto mental, em acordo com sua frequência de vida e
ação. Esse “quadro” se estende ao Planeta, ao Sistema Solar, a Galáxia, a
todos os universos existentes, proposta relativamente recente, da Física, em
lugar de um único universo. A denominação, dessa nova “inclinação” científica
é ─ MULTIVERSO.
Portanto, a MENTE, em função de tudo que vi, que “captei” é universal; em meu
entender, ela poderia ser vista como um campo. Em física, campo é a atribuição
de uma quantidade a todo ponto do espaço. Como exemplo, podemos citar o
campo gravitacional que atribui um potencial gravitacional a cada ponto do
espaço. A teoria física, provada experimentalmente com maior precisão, em
física, é a Teoria Quântica do Campo Eletromagnético.
Assim, para mim, vejo e entendo a Mente como um campo; dessa forma, ela
não é, propriamente, um componente, um hardware do corpo físico; ela é um
campo que nos permeia, para falarmos mais especificamente, neste Espaço, do
animal humano.
Sendo a ENERGIA ─ INTELIGÊNCIA, PENSAMENTO E LINGUAGEM, ela é
MENTE e é UNIVERSAL.
Cada campo mental, específico de cada animal humano (como de qualquer
elemento da natureza, o próprio Planeta, o Sistema Solar, a Galáxia, o
Multiverso), é um quantum da ENERGIA/MENTE.
É um pouco complicado, em princípio, ter-se uma ideia de algo, aparentemente,
tão complexo. Faz-se necessário deixarmos uma série imensa de conceitos que
estão profundamente arraigados, em nós, para podermos tentar alçar voos (*)
mais além de nosso contexto tridimensional racional e, de lógica limitada.
EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas                        20



A definição que vimos acima, sobre campo, em física é dificultada ao
entendimento, pela utilização do termo quantidade; quando se pensa em
quantidade, automaticamente pensamos e/ou imaginamos coisas que podem
ser, contadas, pesadas ─ 2 velas, 6 ovos, 10 carteiras, 10kg etc.; não
pensamos, em princípio, que essa quantidade pode não corresponder à objetos,
coisas materiais que se pode ver, pegar, contar, pesar. Assim sendo, as
analogias, por mais fracas que possam ser, nos ajudam. Vamos pensar na
atmosfera, do planeta Terra; ela não é “vista”, mas é sentida e influencia toda a
vida terrena assim como é, por ela, influenciada; poderíamos chamá-la de
campo, sem incorrer em erro.
Essa recíproca influência, acima citada, se dá de forma transparente, para nós,
animais humanos; ela é toda feita através de partículas subatômicas, átomos e
moléculas.
Como então, o campo mental, do animal humano, faz essa recíproca influência
com o campo mental total, da Energia?
Através de nosso hardware ─ corpo físico, entes quânticos fazem a
interligação/conexão entre a matéria e o campo mental; são eles os
responsáveis, creio, pela dinâmica mental do animal humano; a mente não está
“alojada” na estrutura ─ corpo material; ela impregna a matéria sem fazer,
diretamente, parte dela e, os seus três principais componentes ─ Inteligência,
Pensamento, Linguagem são princípios ativos porém, diferenciados, em cada
campo específico. Explicando melhor ─ cada humano tem “seu” campo mental
exclusivo; ele é um quantum do Campo MENTE ─ ENERGIA; esse campo
“particular” tem seus três princípios ativos, também diferenciados, em
frequência. A linguagem ─ um dos três princípios ativos ─, refere-se, mais
especificamente, creio eu, a “inclinações” que, através dela, cada animal
humano vai adotar pois acredito que ela está intrinsecamente ligada ao que
tomei a liberdade de denominar ─ pensamento natural; se a linguagem de seu
campo mental for mais inclinada ao científico, por exemplo, esse animal humano
terá ai, seu maior interesse; se a inclinação for a mística, filosofia, matemática,
artes, etc., assim será o interesse maior, de cada um, mediante o “determinado”
pela linguagem do pensamento natural.
Em consonância com o Princípio de Correspondência, citado no Caibalion
então, cada humano terá sua analogia de linguagem terrena, em correspondente
consonância com a linguagem de seu campo mental. Por essa razão, além da
linguagem habitual, temos as específicas de cada área de conhecimento
humano, tais como a linguagem matemática, a filosófica, a forense, etc.
Essa linguagem, do pensamento natural extrapola, em muito, o que acima foi
esboçado. Um velho ditado, diz que a boca fala do que o coração sente, ou
mais ou menos, isso; não lembro bem. Então, essa linguagem natural, surge
repentinamente, em palavras, frases emitidas, por nós. Surge também em
gestos corporais e em expressões do olhar; exatamente nesses momentos,
EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas                         21



podemos ter uma ideia um pouco mais clara do que realmente existe, no íntimo
da pessoa que se expressou, de maneira não costumeira. Essa situação,
quando acontece, “trai” o que a pessoa quer que seja pensado, sobre ela;
mostra, inesperadamente, a sua essência maior, a sua verdadeira inclinação,
sem nos atermos aqui, em considerações sobre positivo ou negativo.
Tal qual a Linguagem, também o princípio ativo ─ Inteligência, apresenta
diferenciações de frequência; por essa razão, creio, até hoje foram praticamente
infrutíferas todas as tentativas de diferenciar níveis de inteligência pela simples
análise da estrutura cerebral, física. O tamanho do cérebro, seu peso não são ─
como pensavam antigamente ─ atributos qualificativos das diferenciações de
inteligência.
O magnífico trabalho de nossos neurônios criando constantemente novas
sinapses, é contraparte “física” do campo mental. A medida que acessamos
novos campos de conhecimento, o aprendizado oriundo do trabalho mental,
dinamiza a estrutura cerebral na razão direta dessas “novas” descobertas e do
nível de dificuldade, de cada uma delas.
Então, o número de sinapses aumenta, havendo ainda a possibilidade de
ativação de     neurônios reserva, conforme comprova a novíssima    ─
Neuroplasticidade.
Resumindo o que vimos acima, creio que a mente é um campo, nos moldes
definidos pela ciência. Cada animal humano tem “seu” campo mental exclusivo.
Talvez você, leitor (a) que não leu, ainda, os livros anteriores, possa sentir certa
dificuldade em compreender, o que expus acima. Vamos, em função dessa
possível dificuldade, esclarecer alguns pontos.
O primeiro, diz respeito a visão que tenho, de que o famoso átomo e as
partículas subatômicas, são essencialmente, entes energéticos. Até aí,
nenhuma incompatibilidade com o disposto, pela física. Acontece que a
denominação ente, neste caso, precisa ser entendida como Energia, Mente (pelo
composto – pensamento, inteligência e linguagem) e VIDA!
A ciência ainda não conseguiu chegar a uma definição de vida que possa ser
considerada satisfatória, do ponto de vista da própria ciência. A biologia, através
de alguns de seus representantes, tentam definição de vida no sentido de um
“fenômeno que anima a matéria.”
Em consonância com o que a ciência diz, em relação à composição ─ neste
caso específico, dos seres vivos ─ que é fundamentalmente atômica, no sentido
de sermos compostos por átomos que ao se unirem, formam moléculas, que vão
formar células, tecidos e finalmente, o corpo físico, em consonância a isso,
EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas                      22



repito, é que credito ao átomo e partículas subatômicas, a qualidade de entes
vivos ou com potencialidade de.
A ciência, tal qual a temos, consegue definir vida como envolvida em
determinadas funções específicas que irão decidir sobre vida e não vida. Daí a
grande dificuldade de pensarmos em vida em outros pontos do espaço, porque
partimos do pressuposto que ela teria que ser, no mínimo, semelhante ao que é
“proposto” pela ciência, para este nosso espaço. Com isso fica totalmente
descartada a possibilidade, que considero grande, de termos outros níveis de
vida, até aqui mesmo, em nosso Planeta.
Para o segundo ponto a ser “esclarecido”, trarei em destaque, o 2º Princípio
Hermético ─ O Princípio de Correspondência, que diz:
“O que está em cima é como o que está embaixo, e o que está embaixo é como
o que está em cima.”
Esse Princípio informa que existe uma correspondência, uma analogia entre as
leis e os fenômenos dos diversos planos da Existência e da Vida. Não é
igualdade, não é semelhança mas sim, correspondência, ou seja, relação
intrínseca, entre eles.
Se fossemos “atualizar”, poderíamos dizer, creio eu, que não há dissonância
entre as leis e os fenômenos dos diversos planos da Existência e da Vida, como
informa o Princípio, em questão. Existe CONSONÂNCIA, existe Harmonia entre
os quantum’s, da ENERGIA.
Quantum é um termo praticamente exclusivo da física quântica, que tem seu
nome, derivado dele. O que é, em física um quantum? É uma unidade discreta,
de um quanta, que significa a totalidade de algo. Na física, quanta é, digamos
assim, sinônimo de um pacote de energia. Cada “pedacinho” desse pacote de
energia, recebe a denominação de quantum.
Assim, para mim, qualquer quantum, da ENERGIA é Ela, com especificações
próprias para atuação/realização de cada um deles; o animal-humano, como
todo e qualquer ser da Natureza, tenho absoluta certeza, é um quantum, dela,
com especificações próprias, repito. Aliás, tudo que conhecemos e o que não
conhecemos, seja neste planeta ou em qualquer “ponto” da imensidão do
Universo, é um quantum da ENERGIA; nada, absolutamente nada, em ponto
algum, seja o que for, é outra coisa senão um quantum, da ENERGIA. Essas
palavras, colocadas dessa forma, nascem do racional; a essência que elas
tentam, fracamente resumir, veio do todo “captado”, que deu-me a compreensão
absoluta do que se quer dizer com ─ Todos derivados do UM.
Apenas com a visão racional, fica difícil “concretizar-se” esse pensamento, essa
ideia, em nós. Racionalmente, vemos e consideramos os “muitos” totalmente
desligados, entre si, sem aparentemente nada que os una; peças e mais peças
de um imenso quebra-cabeças que não conseguimos “montar” porque nos falta
a lógica transcendente, “ferramenta” exclusiva da inteligência e pensamento
EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas                     23



naturais. Particularmente, creio que uma das áreas mais atingidas por essa
incapacidade, calcada no racional e lógico, exclusivamente material, foi/é a
religião.
Sabe, acabei de lembrar algo que foi espetacular, para mim, quando criança.
Creio que com sete ou oito anos quebrei, sem querer, um termômetro. O
mercúrio caiu no chão; olhei aquela pequena bolinha e me apaixonei, primeiro
pela cor; tentei pegá-la; não consegui. Fiquei intrigada e resolvi ver se ela se
dividia; foi então que a segunda paixão explodiu; quanto mais eu batia (não me
lembro bem com o quê), mais ela se dividia e, eis a maravilha ─ voltavam a se
juntar, exatamente do tamanho da bolinha original. Foi um encantamento, para
mim. Fiquei um tempo naquele êxtase até que meu pai viu e explicou que não
poderia brincar com aquilo, pois o mercúrio podia causar doença. Foi assim que
fiquei sabendo o nome de minha grande e instantânea paixão. Normalmente,
obedecia o que meus pais indicavam; nesse caso, não. Quebrei,
propositadamente, outro termômetro; claro que meus pais desconfiaram e
resolveram, a partir disso, esconder o novo. Não quero afirmar com absoluta
segurança, mas creio que aquela maravilhosa experiência fez com que mais
tarde, bem mais tarde, tivesse facilidade para compreender a ligação do Um,
com os Muitos, derivantes, dele.
Bem, leitor (a), observe, por favor, quantas questões abordamos, dentro deste
Espaço, com o intuito de esclarecer o ponto de vista originário daquela
“captação” ─ ENERGIA É PENSAMENTO, INTELIGÊNCIA E LINGUAGEM” e
sua consequência, compreendida por mim, de que TUDO, absolutamente TUDO
é ENERGIA e que TUDO, absolutamente TUDO, tem um quantum do
componente MENTE, da ENERGIA, ou seja, Inteligência, Pensamento e
Linguagem, em acordo específico com a faixa de frequência em que cada ente,
formador do Todo, atua. Muitos outros pontos poderiam e deveriam ser
enfocados; ficarão, entretanto, para uma próxima vez.
 Portanto, Mente, para mim, de forma totalmente abrangente, é a Inteligência, o
Pensamento e a Linguagem, da ENERGIA; ela é, em meu entender, um CAMPO
ÚNICO e dele se ramificam milhares, milhares e milhares de campos,
atendendo a cada composto quântico, seja ele qual for e onde “estiver”.
Deixar um pensamento, de Fernando Pessoa, no final deste Espaço, poderá nos
ajudar a entender mais e ir além.
 “O mundo exterior existe como um actor num palco: está lá mas é outra
coisa.”(negrito                      da                          autora)


(*) Em acordo com as novas regras ortográficas.
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ESPAÇO 4 ─ Será que podemos pensar um pouco sobre a origem, da Vida?
Respondendo a pergunta acima, não vejo qualquer razão para que a resposta
seja negativa afinal, essa é uma das grandes questões pensadas, pelo animal
humano.
Esse tipo de exercício de liberdade de pensamento, desde que feito com
responsabilidade nos ajuda, em muito, a expandir horizontes, motivar criação de
novas sinapses e fundamentar nossas críticas a algumas teorias, até agora
existentes, sobre. Nos auxilia, também, a perscrutar com maior interesse, as
inúmeras mitologias nascidas em tempos remotos, tanto para a origem da Vida
quanto para a origem do humano..
O que vamos ver, neste Espaço, tem como fundamento, o que foi exposto no
Espaço 1 deste livro, em que transcrevi o que “captei” em 21 de setembro de
1996.
Vamos repetir, aqui, o que considero principal:
“A ENERGIA É PENSAMENTO, INTELIGÊNCIA E LINGUAGEM”
Para a grande maioria das pessoas, deve ser algo bastante amorfo ─ isto é, sem
forma determinada, a frase acima, a “definição” acima. Vamos ver a razão dessa
sensação, por partes.

Temos, primeiramente, a ENERGIA.
A própria ciência, através de seus representantes mais expressivos não
conseguiu, até o presente, conceituar Energia de tal forma a tirá-la desse
“vácuo” de entendimento. Mas não é uma questão de incapacidade; a questão
maior é que nada de mais profundo pode-se “saber” Dela, sem que nos sintamos
imersos, Nela; preenchidos, por Ela; sem que percebamos que Ela e nós,
somos. Não há outra forma de “saber”, com certeza, que a ENERGIA É
absolutamente TUDO, sem antes sentirmos que Ela e nós ─ SOMOS.
Essa é uma questão, em princípio, fundamentalmente CIENTÍFICA!
Somos totalmente estruturados por átomos e partículas subatômicas que são
entidades quânticas, parcelas “invisíveis” porém, atuantes, da ENERGIA.
Desde a proposição inicial do átomo, feita por Demócrito, por volta de 450 a.C
até o século XIX, ele era ainda visto como partícula única,invisível e indivisível.
Em 1908, Ernest Rutherford, físico e químico austríaco, conhecido como pai da
física nuclear, criou um primeiro modelo atômico mais consistente; esse modelo
ficou conhecido como Modelo atômico de Rutherford. O átomo deixou de ser,
indivisível.
EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas                         25



Aproximadamente 2 anos depois, Niels Bohr, físico dinamarquês, formulou outro
modelo que se tornou conhecido como Modelo atômico de Bohr. Até hoje, os
dois modelos são amplamente aceitos, para todos os fins.
Por favor, observe isto → .
Imagine que esse pontinho, representa um átomo; imagine que dentro desse
pontinho, existe um núcleo “maciço” onde estão “alojados” o próton ─ partícula
de carga elétrica positiva (+), e o nêutron que, pelo que o próprio nome indica, é
neutro. Imagine, que em torno desse núcleo, “orbitam” os famosos elétrons,
partículas de carga elétrica negativa que também, dizem os cientistas, são
encontrados livres; imagine mais ─ uma predominância imensa de espaço
vazio.
Agora vem o mais importante de tudo. Esse pontinho acima, é totalmente visível
a olho nu, é claro; mas o átomo, não!
Vejam, os átomos se ligam, formam moléculas, que vão formar as células; o
microscópio mais potente hoje, no mundo, consegue “ver” uma molécula, mas
não os átomos formadores dessa molécula; imagine mais ─ existem partículas
menores que o próprio átomo ou seja, partículas subatômicas além do próton,
nêutron e elétron, que já o são.
Precisamos falar um pouco sobre átomo e partículas subatômicas para que
leitor (a), extasie-se, tanto quanto eu ─ espero ─, com o fato que somos, você,
eu, o nosso animalzinho de estimação, a árvore do jardim, todos os seres da
Natureza, o Planeta, formados, estruturados basicamente de PARTÍCULAS
SUBATÔMICAS/ÁTOMOS.
Vimos acima que os átomos se ligam, formam moléculas, que vão formar
células. Sabe, só por curiosidade, o número estimado de células, no corpo
humano? Em torno de 60 trilhões!
Basicamente somos atômicos, somos ENERGIA!
Com o pouco que vimos, até agora, podemos trazer, para o nosso interior, algo
que a ciência já tem absoluta certeza ─ a ENERGIA “impregna” tudo que existe
e conhecemos, bem como tudo que existe e não conhecemos, ainda, seja neste
Planeta como em todo o Universo, ele mesmo ─ ENERGIA.
Não há palavras, em nosso idioma, ou em qualquer outro, capaz de exprimir, de
definir, de conceituar de forma perfeitamente clara, o que é ENERGIA. Dela, são
conhecidos apenas alguns efeitos; em nós, o “conhecimento” Dela vem,
exclusivamente, através de SENSAÇÕES de âmbito não físico, conforme
propusemos no livro EgoCiência e SerCiência ─ Ensaios, em sua 4ª parte, no
Espaço 5.


“A ENERGIA É PENSAMENTO, INTELIGÊNCIA E LINGUAGEM”
EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas                         26



Da frase acima nos detemos, primeiramente, na ENERGIA.
Vamos agora, olhar um pouco ─ PENSAMENTO.
No animal humano, pensamento parece ser fruto da função, pensar. Milhares e
milhares de estudos, a respeito do pensamento existem, cada um envolvendo
áreas específicas do conhecimento humano; mas, apesar dos inúmeros acertos
nada em definitivo, ainda, existe. E mais, o pensamento humano é tido como
próprio da racionalidade, computada especificamente à espécie humana.
Vou me permitir explorar, nesta etapa em que abordamos o pensamento como,
particularmente, vejo o pensamento humano.
Praticamente, vejo duas categorias de pensamento ─ o Natural e o Composto.
O pensamento natural, é quase um não pensar; é esse tipo de pensamento
que creio, permeia todos os seres da Natureza, o próprio Planeta. Por que
permeia, envolve? Porque ele parece estar, parece pairar em um campo
energético, diferenciado. Ele parece independente da função ─ pensar. Ele se
parece com inspiração, com insigth. Esse me parece ser o nível de pensamento
das crianças; mesmo que elas, muitas vezes, apresentem pensamentos que se
parecem ou até mesmo, suplantem o de humanos adultos, eles ainda são
naturais; por essa razão, surpreendem.
O pensamento composto, para mim, é aquele que envolve a racionalidade,
imputada ao animal humano.
Vejamos, rapidamente, definições de pensamento e racionalidade, segundo o
Dicionário da Academia Brasileira de Letras.
pensamento s.m. 1. Que pensa, que medita. 2. Capacidade e atividade de
formular ideias, cogitações, conceitos; reflexão.
racionalidade s.f. 1. Qualidade ou característica do que é racional. 2. Tendência
a sempre agir em conformidade com a razão.
Vamos aproveitar e ver também, algo sobre razão, no mesmo dicionário acima
citado.
razão s.f 1. Capacidade que tem a mente humana de estabelecer relações
lógicas entre as coisas da realidade, de conhecê-las e compreendê-las, em
contraste com as funções exercidas pelos sentidos; inteligência, raciocínio: A
razão distingue a espécie humana dos animais irracionais.
Observe então, por favor, que o que chamo de pensamento composto é aquele
admitido, por todas as correntes científicas, como verdadeiro; aquele que se
envolve com a objetividade do mundo, que se processa envolvido em inúmeros
quesitos informativos e formativos, do pensar racional.O que esse pensamento
EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas                       27



oferece, como produto, não é propriamente original e sim, uma reconfiguração
de diversas configurações existentes que foram exaustivamente avaliadas,
analisadas, comparadas, repensadas, aprimoradas, ampliadas, refutadas ou
endossadas. Esta colocação, em absoluto, denigre esse pensamento composto;
de forma alguma. Ele é fantástico e coisas extraordinárias nasceram em razão
de reconfigurações; cada reconfiguração, traz algo de novo que amplia,
algumas vezes de forma espetacular, as anteriores.
Para melhor entendimento, vamos admitir que o pensamento natural é a priori;
ele é existencial na base mesma do pensar; independe de qualificações outras;
é a essência primeira do que consideramos, hoje ─ pensamento.
O pensamento composto, recebe essa designação justamente pela
complementação, de ordem tridimensional/material,      que permite ao
pensamento natural, adaptar-se às características específicas, do animal
humano e seu habitat.
Tenho, para mim, que a característica principal do pensamento natural, é sua
universalidade; o pensamento natural tem o privilégio da abrangência
absoluta; ele não está confinado aos conceitos do puramente terreno, do
especificamente material. Ele é fluído; quase “etéreo”. A lógica, vinculada ao
pensamento natural, é perfeita, inquestionável; está além do “concreto” da
materialidade; é uma lógica metafísica que, como tal, vai além do estipulado
pelo campo material, físico. O pensamento natural é atemporal. A contraparte
dele, é o pensamento composto que “adiciona” ao pensamento natural, a
“realidade” do campo terreno, inclusive a densidade da matéria, o que o torna
“mais pesado”. Ele não é espontâneo; ele exige uma série de “ações” que
consome muita energia. Ele é ligado, temporal e energeticamente, ao terreno.
Vamos tentar exemplificar o pensamento natural.
Veja. Hoje, a civilização conta com milhares e milhares de estudos, das mais
diversas ordens. Tudo que existe, pode subsidiar estudos, análises, teorias.
Entretanto, em algum momento da história do pensamento, todos esses
assuntos, tiveram um start por parte de uma pessoa, ou de um grupo de
pessoas.
Como exemplo de pensamento natural, mais incrível, é o que computo aos
filósofos gregos que vicejaram nos séculos VII, VI e V a.C.
Já que falamos em ENERGIA, em átomos, vale lembrar que a proposta da
existência do átomo, foi obra de um grande filósofo grego chamado ─ Demócrito
de Abdera, apesar de algumas linhas de pesquisa considerar a hipótese de ter
sido Leucipo ─ de quem Demócrito foi discípulo e depois sucessor ─,quem
lançou esse pensamento.
Demócrito designou essa parcela que constitui toda e qualquer matéria, de a-
tomo, que vem do grego a ─ determinando negação ─ e tomo, significando
divisível; portanto a-tomo, nessa formação original, significa indivisível. Como
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vimos, neste Espaço, quando falamos de ENERGIA, somente no século XIX, o
átomo deixou de ser considerado indivisível;     séculos e séculos foram
necessários até que a Ciência dispusesse de meios para propor o próton, o
nêutron e o elétron como partículas formadoras do ultrapassado ─ mas
fundamental ─ a-tomo de Demócrito e/ou Leucipo, proposta original nascida no
século V a.C.
Esse é, para mim, um dos inúmeros exemplos da atuação do pensamento
natural; nesse longínquo tempo, quando nada havia de “concreto”, que pudesse
subsidiar estudos, análises a respeito do que foi proposto, a originalidade
desse pensamento ─ e de tantos outros ─ teve, com absoluta certeza, a atuação
do que chamo de ─ pensamento natural.
Essa parte sobre pensamento, talvez mereça uma observação, antes de
encerrá-la. Várias filosofias orientais exortam o silenciar do pensamento para
que se alcance uma Realidade Maior. A função pensar, no animal humano, caso
não seja mantida em certo controle, é extremamente desgastante,
descentralizada e quase, ininterrupta.
Tenho, para mim, que essa recomendação de silenciar o pensamento, também
muito presente nos livros de Castaneda, como alerta de dom Juan para alcance
de estados diferenciados, de consciência, é simplesmente permitir a atuação,
em nós, de forma mais decisiva, do que chamei de pensamento natural, pois ele
é quase um não pensar. Essa é a observação com a qual termino nossa
conversa sobre, PENSAMENTO.


“A ENERGIA É PENSAMENTO, INTELIGÊNCIA E LINGUAGEM.”
Após ENERGIA e PENSAMENTO, falaremos um pouco sobre INTELIGÊNCIA.
Como gosto de fazer, vamos ver o que o Dicionário ─ Novo Aurélio, nos diz
sobre inteligência, pedindo a você leitor (a), que entenda essa forma de ação
como algo bem simples ─ a maioria de nós recorre aos dicionários, quando
pretende saber definição e/ou conceituação de alguma palavra. Nos dicionários,
são encontrados os elementos básicos mas suficientes, para elucidar dúvidas.
Assim, vamos ver inteligência.
Inteligência 1. [Do lat.intelligentia.] S. f. 1. Faculdade de aprender, apreender ou
compreender; percepção, apreensão, intelecto, intelectualidade. 2. Qualidade ou
capacidade de compreender e adaptar-se facilmente; capacidade, penetração,
agudeza, perspicácia.
Ao olharmos definições como acima, de palavras como essa, não nos damos
conta da quantidade de estudos, teorias, avaliações, que neste caso específico,
suscitou e suscita o termo, inteligência.
Até bem pouco tempo, creditava-se apenas aos humanos o que é conhecido
como inteligência; pesquisas e novas teorias começam a ampliar, para todos
EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas                       29



os seres da Natureza, essa “capacidade”, essa “função”, em níveis
diferenciados, como no próprio animal humano, o é.
Uma pesquisa abrangente, feita por equipe especializada da Universidade de
Harvard, sob a direção de Howard Gardner, psicólogo, detectou, inicialmente,
sete dimensões da inteligência, entre elas a lógico/matemática, a espacial, a
verbal, a musical, dimensões essas, amplamente divulgadas em seu livro
Estruturas da Mente, em 1983, quando foi cunhada a conhecida ─ Teoria das
Múltiplas Inteligências. Após isso, mais duas dimensões foram adicionadas, por
ele ─ a naturalista e a existencialista.
Esse trabalho de Gardner é extremamente interessante e observa, com clareza,
a existência de diversos níveis de inteligência, ao que ele denominou, com muita
propriedade e acerto, de ─ dimensões, caso a tradução tenha sido fiel ao
original.
Há em andamento, desde 1956, estudos e pesquisas com o objetivo de se criar
um computador inteligente. Alan Turing, um matemático inglês foi quem deu o
start para o que hoje, em função do desenvolvimento vertiginoso da computação,
já se tornou uma ciência ─ Inteligência Artificial, mais conhecida por ─ IA. Em
inglês a sigla é AI, que se subdivide em AI Forte e AI Fraca.
Apesar de controvérsias, é extremamente interessante conhecer as bases
dessas pesquisas, os fundamentos dessa recente ciência. A Editora Campus
editou, em português livro de Roger Penrose com o título ─ A Mente Nova do
Rei, livro esse já citado por nós; vale a pena ver esse livro, não só por esse
assunto ─ amplamente abordado ─, mas pelo todo exposto, de forma acessível
ao entendimento, inclusive física quântica.
As pesquisas e desdobramentos da Inteligência Artificial, estão chegando a
resultados extraordinários. Um livro de James Gardner ─ O Universo Inteligente,
de 2007, traz o que há de mais atual, nesse campo; é um livro excelente. Vamos
destacar, dele, apenas um pequeno trecho, como forma de despertar seu
interesse, leitor (a).
“Sempre se supõe que todo fenômeno astrofísico que ocorre seja apenas um
acidente. Para mim, essa é uma posição muito arrogante, já que a inteligência ─
e a computação, que a meu ver inclui a inteligência ─ é uma coisa muito mais
universal do que se pensa. É difícil para mim acreditar que tudo o que está aí
seja apenas acidente... O que posso dizer é que me parece que este universo
em particular é uma consequência de alguma coisa que eu chamaria de
inteligente... Há alguma coisa por aí que quer chegar a uma resposta para uma
pergunta... Alguma coisa que deu início ao universo para ver o que acontecia.”
O parágrafo acima, incluso no livro citado, é de Edward Fredkin, um gênio
autodidata, como definiu o próprio Gardner.
EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas                        30




Voltando ao tema ─ inteligência, apesar de tudo que se tem, sobre inteligência,
ainda permanecem sem respostas, questões fundamentais, tais como: quando
e como surgiu a inteligência.
Enquanto cientistas, físicos e mesmo o humano, de forma geral, não admitir que
determinados assuntos, para entendimento, precisam suplantar a lógica
tridimensional, o pensamento de racionalidade material e terrena,
exclusivamente, não poderemos ser informados, sob questões que
transcendem, em muito, apenas o especulativo, o hipotético, o teórico, conforme
o que é      proposto pelo que chamei de ─ pensamento composto; o
pensamento natural precisa sentir-se livre para atuar, “captar” e informar.
Assim como acredito no pensamento natural e em sua contraparte terrena, o
pensamento composto,        também acredito na Inteligência Natural e na
Inteligência Composta; não poderia ser diferente.
A inteligência natural, bem como o pensamento natural existem, independente
de qualquer dimensão espacial.
Como o próprio pensamento natural precisou compor-se de frequências
exclusivamente terrenas, para “atuação” no ambiente ─ Planeta Terra, a
inteligência natural também precisou fazê-lo. A densidade terrena, “adicionada” à
inteligência e pensamento naturais, gradativamente “sufocou-os”; ambos
perderam a naturalidade, a “fluidez”. Apesar de pensarmos, apressadamente,
que houve ganho de qualidade com o “surgimento” da inteligência composta, do
pensamento composto, não foi bem isso que ocorreu. Entretanto, não poderia
ter sido diferente; a inteligência e o pensamento natural, sem suas contrapartes
compostas, talvez não conseguissem “extrair” do campo terreno, do físico, do
material, do tridimensional, suas realidades factuais.


“A ENERGIA É PENSAMENTO, INTELIGÊNCIA E LINGUAGEM.”
Abordaremos, nos parágrafos finais, deste Espaço a ─ LINGUAGEM.
A linguagem, da forma como a entendo, é universalmente representativa ─
através dos mais diversos tipos de sinais ─ de mensagens derivantes da
inteligência e do pensamento, com o intuito de que essas mensagens sejam
entendidas, em seus contextos específicos. Explicando um pouco melhor veja,
por exemplo, a Natureza ─ ela tem, em cada um de seus reinos, em cada
“contexto” específico, uma linguagem. O colorido, formato e perfume das flores,
por exemplo, traz mensagens praticamente explícitas, para pássaros, abelhas,
insetos diversos, borboletas com intuito especifico de ─ polinização. Esse é
apenas um dos inúmeros exemplos de formas de linguagem, da Natureza.
Talvez, se formos pensar naqueles nossos animais humanos iniciais, vamos
encontrar um princípio rudimentar, é claro, de linguagem. Tenho, para mim, que
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ao observar e ouvir a natureza, começaram a entender as diferenciações de
sons emitidos por pássaros, por animais da floresta, pelo vento, pelos trovões
etc., e talvez tenham tentado “extrair”, de si mesmos, algum tipo de som, até
antes de usar as mãos, para sinalizações de linguagem.
Para todos os efeitos, das áreas envolvidas em pesquisas/estudos relativos ao
surgimento/desenvolvimento da linguagem, têm-se como primeiros sinais dela,
os hieróglifos egípcios datando, aproximadamente, do ano 3000 a.C., tendo
perdurado, essa forma de linguagem escrita, pelos 3.500 anos seguintes.
Será que os primeiros hieróglifos não tiveram como motivação, o surgimento, em
alguns animais humanos iniciais, do pendor artístico para o desenho, para a
pintura? Sinceramente, creio ter sido essa a razão inicial, dos hieróglifos. A
medida que evoluíam, outras razões devem ter existido, como por exemplo,
registrar figuras de destaque, deuses, celebrações, lutas etc.
Apesar do tema ser fascinante, não vamos nos ater aos aspectos primordiais,
do estudo da linguagem; para o leitor (a) que sinta maior interesse em
aprofundar-se, tomo a liberdade de dizer que são excelentes os livros de Noam
Chomski, linguista dos mais destacados, além de filósofo e ardoroso ativista
político, crítico temido do sistema capitalista/neoliberal e das atitudes bélicas dos
Estados Unidos, seu país de origem. Entre os livros, de Chomsky, sobre o
assunto em questão, permita-me citar ─ Sobre a Natureza e Linguagem,
Linguagem e Mente e Novos Horizontes no Estudo da Linguagem e da Mente.
Sob a égide da linguagem escrita e falada, surgem as línguas e os idiomas; a
grande maioria deles, utilizando palavras, gramaticalmente dispostas em função
de cada sistema humano em que estão inseridas.
Mas, a linguagem admite uma variedade imensa, de “elementos” para
“concretizar-se”; sendo ela, um sistema de signos, eles vão variar em acordo
com o respectivo campo de atuação. Como vimos, parágrafos acima, a forma,
cor e perfume, das flores,        são linguagens próprias para mensagens
determinadas de um tipo específico de trabalho a ser executado por aqueles
elementos que observam e entendem essa linguagem, mesmo que a intenção
dos receptores/captadores, dessa linguagem, não seja a mesma, intrínseca
nessa linguagem, no caso, o “trabalho” de polinização, mais especificamente.
Os “elementos” usados nessa linguagem natural são químicos, entre eles os
flavonóides, os carotenóides e as clorofilas. Fiz essa observação para chamar a
atenção para a magnífica linguagem da Natureza toda ela, com certeza,
utilizando, de uma forma ou de outra, elementos químicos, para “informar”
características específicas de cada ente, existente ─ animais, pássaros, plantas
etc.
Temos linguagens específicas, também no campo do conhecimento humano,
tais como a linguagem matemática, linguagem computacional, linguagem
forense, linguagem química etc.
EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas                    32



Encerrando esses parágrafos sobre linguagem, gostaria de dizer que considero
a linguagem humana linear, discursiva, racional, própria para estruturar o
pensamento composto;      considero também, o pensamento natural como
independente dessa linguagem, para expressar-se, em seu momento de start; a
linguagem formal virá depois, quando for necessário alocá-lo em acordo com o
pensamento composto e com as regras atuais, do entendimento humano.
Enfocamos todos esses pontos com o intuito de fundamentar o questionamento
sobre Vida, da chamada deste Espaço.
Tenho, para mim, que quando a ciência, mais especificamente a Física e de
forma mais especial, a Física Quântica, voltar sua atenção para conotações
diferenciadas, das atuais, em relação a Vida, saindo um pouco do aspecto vida,
neste Planeta, com certeza será aberto um vasto leque de investigação.
De forma absolutamente particular, considero as partículas subatômicas e
átomos, entes dotados de essência vital; apenas considerando essa
enorme possibilidade é que conseguiremos entender como, através deles,
tudo existe e a vida ─ se FEZ E SE FAZ.
E a Vida, creio eu, vem da ENERGIA, É ENERGIA e através de seus
quantum’s derivantes e dotados de essência vital, milhares e milhares de
formas diferenciadas de vida, espalham-se pelo Multiverso e mesmo aqui, no
Planeta Terra.
A matéria, tão discutida ainda, no âmbito da Física é, em meu entender, apenas
o “invólucro” relativamente grosseiro ─ mas necessário, da ENERGIA.
Além disso, sendo a ENERGIA ─      PENSAMENTO, INTELIGÊNCIA                  E
LINGUAGEM, ela é ─ MENTE, na acepção máxima, da palavra.
ENERGIA É VIDA E MENTE.
Um dia, com certeza, a Ciência chegará a essa conclusão e concluirá que a
ORIGEM DA VIDA, é a própria ENERGIA, a ENERGIA que ainda não foi
entendida de forma plenamente satisfatória e, verdadeira.
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ESPAÇO 5 ─ Como teriam sido os tempos remotos?
Vamos tentar ver um pouco desses tempo remotos, explicitando que esse ver
precisará ser quase um exercício imaginativo; precisamos, por instantes, deletar
praticamente todas as sensações e imagens relativas ao mundo, tal qual o
temos, hoje.
Vamos imaginar o Planeta totalmente livre de qualquer interferência daquilo que
poderemos creditar como obra do humano e ficar apenas com a Natureza, em
todo seu esplendor e inteireza. Como deve ter se sentido, o animal humano, ao
contato com seu habitat?
Antes de ousar uma possível resposta, precisaremos pensar, um pouco, em
como surgiu o animal humano, neste planeta.
A mitologia está plena de diversas visões de como surgiu a vida, no Planeta
Terra, incluindo o animal humano.
No livro EgoCiência e SerCiência ─ Em busca de conexões quânticas, fiz
menção ao resultado de pesquisas efetuadas por Zecharia Sitchin, e divulgadas
em seu livro ─ O Começo do Tempo. Vou tomar a liberdade de trazer para este
Espaço, o que expus no livro acima citado:
“Entretanto, entre as diversas teorias existentes, uma deixou-me extremamente
interessada.
Após exaustivas pesquisas, Zecharia Sitchin, grande historiador, escreveu livro
denominado O Começo do Tempo. Nesse livro, Sitchin, propõe, depois de
inúmeras pesquisas, que a vida humana, tal qual a conhecemos pode ter tido
início através de engenharia genética, altamente desenvolvida e levada a termo
pelos Anunaques, humanóides extraterrestres, vindos de um planeta chamado
Nibiru, com a missão de busca de minérios, principalmente ouro, exatamente em
território africano. O comandante dessa missão teria sido Anu, governante de
Nibiru. Quando retornou ao planeta de origem, deixou decisões e comandos a
seus filhos, Enlil e Enki. O trabalho de engenharia genética teria sido efetuado
por Enki e sua meia-irmã Ninharsag que detinham conhecimentos sobre
engenharia genética. Após várias tentativas, conseguiram cruzar genes
extraterrestres dos Anunaques com genes do Homo Erectus, espécie de
hominídios ─ cujos registros fósseis datam de cerca de 1 milhão e 500 mil anos
atrás ─ surgindo então o Adamu, um “trabalhador primitivo”. Esse nome não
lembra, curiosamente, o Adão bíblico?
Textos sumérios relatam as aventuras do que chamaram de “deuses”, vindos
do espaço ─ os Anunaques ─ e um dos pontos mais interessantes, desse livro,
é o que mostra conexões entre as chamadas lendas sumérias , sobre deuses do
espaço, e a própria Bíblia. Os livros de Sitchin ─ esse, citado acima, mais
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especificamente ─valem       ser lidos, no mínimo, para ampliar horizontes e
subsidiar pensamentos.
E não foi apenas Sitchin quem fez referências e observações importantes a
respeito desses textos; outro grande autor Laurence Gardner, em seu livro A
Sombra de Salomão, analisando questões outras, coloca algumas observações,
ntre elas: “Por volta de 1640 a.C., um texto acadiano chamado Atra-asis Epic
dava detalhes completos de técnicas de fertilização in vitro e, em um dos
exemplos, faz referência a sete mães substitutas como as “criadoras de destino”.
A cientista responsável por tais projetos é apontada como sendo Nîn-kharsag, e
sua câmara de criação em E-Gal (Grande Casa) era chamada a Casa de Shimtî,
do sumério sh-im-tî, que significa “respirar o vento da vida.” Em outro parágrafo,
Gardner, narrando pontos do mesmo texto, diz: “A criança do sexo masculino
nascida desse experimento bem-sucedido foi chamada Adâma (o Ser Humano),
que cresceu e se tornou o representante dos deuses. Em Eridu, na Mesopotâmia
do Sul, ele ficou responsável pelo templo, e se tornaria o primeiro sacerdote do
mundo de que se tem registro. Os tabletes que narram a história de Adâma (ou
Adâpa) foram descobertos pela primeira vez, juntamente com o Épico da Criação
Enûma elish, nas ruínas da biblioteca do rei Assurbanipal (668-31 a.C.); depois
foram também encontrados nos arquivos egípcios do faraó Amenhotep III, que
reinou por volta de 1400 a.C. Eles explicam que Adâma era um homem
poderoso (um hu-mannan) que tinha recebido poderes extraordinários para
exercer controle e fora ungido, tornando-se rei.”.(negritos da autora)
Admito ter achado interessante, a proposição de Sitchin, cujo livro li em 2004,
pois para mim, havia um hiato de difícil preenchimento, no caso da pessoa
humana ter sido uma possível evolução do macaco. Algo, nessa hipótese, não
fazia sentido para mim e, com a possibilidade do cruzamento, nesse caso
específico que vimos acima, de genes do Homo Erectus com genes dos
Anunaques ─ considerados extraterrestres humanóides ─ e por que não? ─ , o
hiato deixaria de existir.
O mais interessante visto nos livros acima citados, é o conhecimento de
engenharia genética, numa época tão distante da atual; isso evidencia, para
mim, que os Anunaques vieram de outro estágio civilizatório, em outro ponto do
Universo, trazendo consigo esse conhecimento que, provavelmente, veio
“definir” a espécie animal humana.
Importante ainda observar, em relação ao que vimos acima, o que John Gribbin,
no livro À procura da dupla hélice, informa, em relação à separação evolutiva
entre macacos e humanos. Ele diz: “Esta separação pode ser datada e calibrada
a partir de comparações entre as moléculas de DNA das células vivas e as dos
gorilas e chipanzés vivos; o relógio molecular diz-nos que o nosso ancestral
comum viveu em África há apenas cinco milhões de anos.” É mais do que
interessante essa conclusão científica trazer certa possibilidade de que todo o
exposto por Sitchin, em conformidade com os textos sumérios, contenha uma
verdade maior do que se supõe. E se formos mesmo, fruto de engenharia
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genética de “deuses” vindos do espaço, de algum lugar do espaço? Não é
fantástica essa possibilidade?
Que a origem do DNA, para mim, não é terrena, representa uma grande verdade
mesmo porque, nossos componentes quânticos são universais.
Mas, independente de qualquer hipótese, o DNA me fascina. Fico pensando na
quantidade imensa de informações outras, acumuladas desde o princípio,
informações essas, que poderíamos ter acesso não fosse nosso imenso
distanciamento do abstrato.Cada ser humano vivente, neste momento, tem
condições de conhecer a história de seu DNA, formado em seu princípio
imediato, pela metade da dupla hélice de DNA, de cada um dos seus
progenitores.”
Retornando, caso tenha havido ─ e é no que creio, cientificamente falando ─, a
inserção de DNA de extraterrestres, no Homo Erectus, poderemos pressupor,
duas questões.
A primeira, é a de que, fisicamente falando, o animal humano já estaria
adaptado ao Planeta Terra, “sabendo” como conviver com o seu habitat.
A segunda questão é mais complexa. Tem-se, como absolutamente certo, que a
característica que distingue o animal humano, dos demais é a Racionalidade;
para todos os fins, o humano seria o único animal racional.
Antes de continuarmos, gostaria de deixar um pensamento ─ creio em um certo
nível de “racionalidade” em todos os seres da natureza, na própria Natureza;
talvez possamos dar a essa possível racionalidade, um outro nome.
Voltando, se o DNA de extraterrestres foi inserido ao Homo Erectus, e se a
racionalidade, tal qual a “conhecemos” passou a fazer parte do então animal
humano recém formado,─ em função dessa “racionalidade” ter vindo,
provavelmente, como característica, anexa a esse DNA ─ essa parte racional,
então, com certeza, principiou uma evolução da própria racionalidade.
Se o Homo Erectus, modificado geneticamente, trazia fisicamente um
conhecimento de seu habitat, sua nova parte RACIONAL, deve ter se
assombrado com tudo que via e sentia, considerando que essa racionalidade,
emergindo no terreno trazia, com absoluta certeza, “resquícios” de seres
extraterrestres e de um habitat que também, com absoluta certeza, seria
bastante diversificado do encontrado no Planeta Terra.
Admito que me sinto fascinada com os possíveis desdobramentos, do que vimos
acima; mas não falaremos deles, neste Espaço.
A pergunta que fizemos, em parágrafos iniciais, de como deveria ter se sentido,
o animal humano, no contato com o habitat – Planeta Terra em parte, já foi
respondida. Pressupondo que a Teoria de Zecharia Sitchen (ou outra, similar)
tenha algo de verdadeiro então, o animal humano surgido, contava com o
conhecimento físico, de seu ambiente; porém, o aspecto racional, pressupondo
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ter vindo junto com o DNA, dos anunaques, que foi “implantado” no Homo
Erectus, “desconhecia”, completamente, esse habitat.
Pensando no racional como ferramenta passível de auxiliar o pensamento,
permitindo avaliações qualitativas e quantitativas subsidiando, dessa forma,
tomadas de decisão, escolhas, estratégias, etc., podemos pressupor um
paulatino desenvolvimento dessa característica, no animal humano surgido
através da Engenharia Genética dos Anunaques. Sob esse aspecto,
provavelmente tudo era novo, tudo era absolutamente fantástico para esse
“novo” animal humano; ele, provavelmente, começava o reconhecimento do
habitat, pela   função racional, caso a função física, já detivesse esse
conhecimento, em razão da vivência experiencial do Homo Erectus, conforme
vimos acima.
Importante observar, que o que vimos acima, diz respeito ao surgimento do
animal humano; a questão da origem da vida é ainda uma questão totalmente
em aberto e a questão da evolução é diferenciada, da questão da origem. No
que se refere ao evolutivo, das espécies, a Teoria que até hoje se faz presente
é de Charles Darwin, conhecida como ─ Teoria da Evolução através da Seleção
Natural e Sexual.
IMPORTANTE: enquanto fazia a correção final,deste livro, surgiu no site
─www.agoracosmolitan.com, em 08/02/ 2012─ informação dos primeiros
resultados de estudos desenvolvidos por cientistas ligados à Exo-ciência,
revelando indícios da existência de DNA extraterrestre, no DNA dos humanos.
Como não há quase nada, com relação aos estudos, não vamos tecer
comentários; seja como for e, independentemente de como chegaram a esses
primeiros resultados temos, seja de que forma for, “componentes”
extraterrestres, em nós.
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ESPAÇO 6       ─ Qual terá sido sistema de crença dos primeiros animais
humanos?
Pressupondo que o animal humano inicial recebeu, junto ao DNA, o “software”
da racionalidade, como ferramenta de apoio à atividade pensante, pode-se
aventar a hipótese de que, a partir de então surgiram, de forma mais incisiva, os
questionamentos. Podemos, ao explorar essa questão, fazer uma certa analogia
com os questionamentos das crianças, ainda em tenra idade ─ Quem fez a
árvore? Quem faz a chuva? Por que a noite é escura? Por que os pássaros
voam? Essas e muitas, muitas outras perguntas, são feitas pelas crianças.
Imagino que o animal humano inicial, ao começar a observar toda a natureza,
paulatinamente viu-se envolto em uma série enorme de questionamentos, alguns
dos quais, diga-se de passagem, até hoje, com certeza, nos envolvem.
Geração após geração, o animal humano, provavelmente ao se “comparar” com
outros animais, com cada espécie da natureza, passou a considerar alguns
elementos, de seu habitat natural, como “superiores” a eles em força, em
tamanho e talvez tenha desenvolvido maior empatia, levando a considerá-los
“especiais”.
Acredito que a ligação do animal humano inicial, com todo seu habitat, era
profunda; acredito, mais ainda, que a “linguagem” que existe entre os seres da
natureza e que podemos chamar ─para facilitar o entendimento ─ de linguagem
telepática, era a mesma utilizada por eles, na comunicação entre eles e com seu
meio ambiente. É muito difícil, para nós, considerar a possibilidade de um total
entrosamento entre esses animais humanos iniciais e tudo o mais que os
cercava; estamos muito, muito longe da origem e nos desconectamos, quase
que por completo da ligação, quase umbilical, com a Natureza e o Planeta Terra.
Essa ligação acima referenciada, não extingue todas as dificuldades e possíveis
sofrimentos, advindos de todo o meio ambiente; o que estamos querendo
enfatizar, é que o animal humano, primitivo, não se mantinha alheio ao seu
ambiente, como os humanos mais “evoluídos”; eles “sabiam” que eram parte
daquele mundo natural e viviam em “acordo” com as leis naturais que eles
apenas, “sentiam”, pressentiam.
Provavelmente, em razão dessa profunda ligação do animal humano com toda a
natureza, seus primeiros “ensaios” de “crença”, devem ter girado em torno de
alguns elementos da própria natureza ─ animais, árvores, pedras, vento, chuva
etc., por motivos que só eles sabiam.
Séculos e séculos passavam e os animais humanos, evoluíam. Outros tempos,
outras crenças foram surgindo, agora mais “encorpadas” pela vivência, pela
experiência repassada de geração a geração até mesmo, pelo próprio DNA.
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Após seus “olhares” terem “concretizado” grande parte do terreno começaram,
com certeza, a questionar os “céus”, de forma mais detalhada. Desses
questionamentos e observações mais acurados, começou a surgir crenças
outras, além das que envolviam aspectos puramente terrenos e as do sol e lua,
obviamente.
Desses tempos ultra-remotos, absolutamente nada temos, de informação.
Para a história da humanidade, é considerada como 1ª civilização, os sumérios.
Antes de falarmos um pouco, sobre eles, vamos ver definições de civilização, no
Dicionário da Academia Brasileira de Letras.
civilização s.f. 1. Ato ou efeito de civilizar. 2. Conjunto de caracteres próprios à
vida intelectual, artística, moral e material de um país ou de uma sociedade.
Os sumérios habitaram a antiga Mesopotâmia. Nessa região, hoje, encontramos
o Iraque.
Mesopotâmia significa, em grego, “entre rios” →meso-pótamos, justamente pela
sua localização entre os rios Tigre e Eufrates. Ela foi considerada um dos
berços da civilização, tendo sido datada, a civilização suméria, como pertencente
ao quarto milênio a.C., havendo, entretanto, divergências quanto a essa
datação.
As razões que levaram os historiadores a considerar os sumérios uma
civilização, são essencialmente, duas.
A primeira,     ligada a sua escrita que era cuneiforme, onde os sinais
representavam ideias e objetos. Para todos os efeitos históricos, é tida como a
primeira escrita considerada como tal. Eles usavam placas de barro, onde
cunhavam os sinais. A segunda razão pela qual foram considerados civilização,
era sua estrutura social de cidades-estados. Cada cidade era também um
Estado. Exemplos desse tipo de organização, hoje, são Mônaco, situado no sul
da França, Singapura, menor país do Sudeste Asiático, bem como o Vaticano.
Para os historiadores, a crença suméria era politeísta, ou seja, “cultuavam”
vários deuses ligados à natureza, ao Sol, a Lua, bem como a sentimentos e
emoções.
Aqueles primeiros animais humanos, do nosso exercício imaginativo no início
deste Espaço, foram os pilares, com absoluta certeza, da civilização suméria e
de todas as outras sequenciais, inclusive a nossa.
Resquícios desses primeiros animais humanos, com certeza estão “arquivados”
em nosso DNA; isso é simplesmente, fantástico!
EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas                        39



Com certeza, nos primeiros animais humanos, a estrutura Ego começou sua
formação; em princípio, provavelmente extremamente insipiente e até mesmo
“volátil”, pois ainda não estava completamente “fixada”, justamente por ser um
ente quântico em primeira incursão, na matéria, corpo humano. Havia
necessidade, creio, de adaptação ao campo energético do Planeta Terra e da
própria estrutura quântica ─ corpo físico. Talvez, em razão disso, poderia ter
existido nos primeiros animais humanos, uma compatibilidade maior, em si
mesmo, com o animal não humano, que em princípio, era.
Instinto animal deve ter sido a tônica inicial dos primeiros animais humanos,
antes do Ego firmar-se como estrutura dominante e “forçar”, daí em diante, a
ilusória separação entre o animal e o humano, entre o humano e a Natureza.
Mas, esse processo demandou um longo tempo consolidando-se, com certeza,
quando certos Egos começaram a desenvolver pensamentos e teorias, mais
“racionais” e impor um divisor de águas entre os primitivos animais humanos e o
humano racional. A isso, provavelmente, designaram como ─ poder de civilizar.
Vejamos o que nos diz, o mesmo Dicionário da Academia Brasileira de Letras,
sobre civilizar.
civilizar v. 1. Tornar (se) civil, cortês: É preciso civilizar essa criança rebelde;
Esta criança deve civilizar-se. 2. Levar civilização a ou adquirir civilização: Talvez
seja vantajoso civilizar tribos primitivas; Aqueles povos tão primitivos civilizaram-
se. 3. Tornar-se cortês, polido: Vejo que com o tempo esse rapaz civilizou-se.
Notaram como está claramente implícita, nessas definições, a intencionalidade
de domínio, de imposição de poder, de vontade?
Pois bem, se o sistema de crença inicial, do animal humano era algo que brotava
de sua vivência e envolvimento com toda a Natureza do Planeta Terra, o sistema
civilizatório praticamente destruiu o encantamento da união natureza/animal
humano, origem de seu sistema de crença.
Vamos encerrar este Espaço com um célebre pensamento de Sigmund Freud ─
1856-1939 ─, fundador da psicanálise.
 “A nossa civilização é em grande parte responsável pelas nossas desgraças.
Seríamos muito mais felizes se a abandonássemos e retornássemos às
condições primitivas.”
EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas                          40



ESPAÇO 7 ─ Alma
Um dos aspectos mais discutidos ─ e ainda não definido ─ das questões do
animal humano, é o que foi denominado alma.
Vamos trazer uma parte importante do livro de James Gardner ─ O Universo
Inteligente, do qual já fizemos menção no Espaço 4.
“A alma em cada coisa viva é a parte informacional dessa coisa que está
propositadamente engajada nos aspectos informacional de sua capacidade de
ser concebida ou germinar, crescer com células que se diferenciam, crescer em
tamanho, mover-se, fazer uso de informações sensoriais, reagir reflexivamente,
aprender, agir instintivamente, pensar inteligentemente, comunicar-se com
outros seres, ensinar, reproduzir, evoluir e realizar interações informacionais que
começam com a combinação dos DNAs parentais, interações informacionais
consigo mesma, com coisas externas a si mesma através dos sentidos, de
ações, de construções, de criações e de comunicações, e com sua progênie por
meio da contribuição do DNA. Uma alma pode aprender a partir da experiência,
da reflexão ou ao ser ensinada por outras almas. Em suma, uma alma pode
ensinar outras almas.”
Essa citação do livro informado, são do maior especialista em computação ─
Edward Fredkin, um gênio autodidata, como definiu Gardner.
Confesso que ao ler esse livro, fiquei profundamente entusiasmada. O conceito
de alma, que o próprio Edward coloca em itálico, pressupõe que ela tenha
componente quântico e/ou, seja quântica. Em meu caso específico, a alteração
da definição alma, para ente quântico ─ Ego ou Ser, foi decorrente do “captado”,
em relação à ENERGIA e, por considerar a “individualidade” atemporal do Ego e
do Ser, em função de suas características quânticas. Tentando explicar melhor,
a conotação de alma, traz um vínculo muito estreito com a pessoa. O tema
reencarnação, por exemplo, pressupõe o retorno de determinada alma que
“pertenceu” a determinada pessoa, em uma determinada época. Isso se perde,
com o passar dos séculos e dos milênios.
Mesmo que o termo alma, continue sendo o significante da essência de um
animal humano, ela terá que ser atualizada, em futuro próximo, desvinculando o
laço ─ alma/pessoa. O ente quântico,                 que se abastece de
informações/aprendizados etc., através de um corpo físico tem, com esse corpo
físico,  apenas relação temporal enquanto o corpo físico estiver em
funcionamento. Após, caso esse ente não tenha completado sua aprendizagem,
neste espaço terreno, ele poderá vir a fazer uso de um outro corpo físico, para
complementação informacional, sua. Não deixa de ser um aspecto
encarnatório; só deixa de ser pessoal para ser a história daquele ente
quântico que não tem “identidade” terrena ─ nome, cpf, rg, etc.
EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas                     41



Se alguém pensar que isso torna “nossa” vida insignificante, é puro engano;
todas as experiências, todas, que o corpo físico propiciar ao ente quântico
estarão, para sempre, registradas. Esse, e somente esse é, em meu entender,
o aspecto imortal deste sistema ─ VIDA, do Planeta Terra.
Como se pode observar, essa “conceituação” de alma, dada por Edward
Fredkin, nada tem a ver com religião; essa será a tônica de nossa conversa
sobre, alma.
Alma é uma palavra derivada da palavra latina anima; dessa palavra derivam-se
muitas outras, entre elas animal ─ do latim, animália.
Conceituações de alma, situam-se muito distantes, no tempo; podemos
encontrá-las, por exemplo, em Sócrates e Platão.
Porém, o critério religioso é o mais vulgarmente conhecido.
Para a maioria das religiões a alma é o aspecto intangível da vida do animal
humano, em seu corpo físico. Ela se mantém, após a desestruturação final, do
corpo físico.
Para os espiritualistas, a alma de uma pessoa reencarna, em outra, quando essa
alma ainda tem necessidade de aprendizados; isso pode ocorrer várias vezes,
até que a alma alcance seu potencial máximo e não mais “retorne” ao composto
físico.
Para ser objetiva, é costume dizer, por exemplo, que Pedro é uma reencarnação
de José.
Então, mediante isso, duas questões se sobrepõem, sob minha ótica.
A primeira, é que a alma, então, tem uma conotação individual, particular; ela é
pertencente a uma pessoa.
A segunda, é um ponto de interrogação, pois se a alma de José “está” em
Pedro, então Pedro não tem alma própria? Sua alma é “emprestada” de outra
pessoa? Numa próxima encarnação, essa alma será definida como de José ou
de Pedro?
Não entendam como desrespeito ao espiritualismo, o que acima foi dito; de
forma alguma. O espiritualismo e o budismo, são profundamente respeitados,
por mim; é apenas para situar algumas proposições que virão, na sequência,
que colocamos as interrogações que considero, independente de qualquer coisa,
pertinentes.
No livro EgoCiência e SerCiência, quem poderíamos aventar ser a alma, mesmo
que não seja utilizado esse termo, nos mesmos?
Proponho que ela possa ser o ente quântico ─ Ego, já que é ele, em meu
entender, que serve-se, quantas vezes forem necessárias, de estrutura quântica
EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas                      42



─ corpo físico, para questões de vivências /aprendizados, através das
frequências inerentes a cada um deles.
Como deixei claro, as características individuais de cada Ego-pessoa, naquilo
que identifica uma pessoa ─ nome, raça, cor, credo etc., pertencem única e
exclusivamente ao Sistema Terra, dentro do que foi proposto pelo animal
humano, através de instituições necessárias, é claro, como forma de
identificação; não têm a mínima importância ao Sistema Vida, tanto no planeta
como no universo, pois considero a estrutura quântica ─ corpo humano, como
um “veículo” através do qual o ente quântico Ego, realiza sua incursão no
Planeta Terra. Operacionalizamos, para o Ego, sua estadia nesta parte do
universo, através da estrutura quântica ─ corpo físico que, por ser o que é,
interage de forma total com o ente quântico-Ego; os entes quânticos formadores
da estrutura quântica ─ corpo físico, trabalham em conjunto com o ente
quântico-Ego, de forma inteiramente informacional; uma linguagem fantástica
permite transmissão em tempo real, bidirecional.
Antes de continuarmos, permitam-me trazer algo já colocado no EgoCiência e
SerCiência ─ Em busca de conexões quânticas. (Livro 2)
“A primeira, diz respeito à grande dificuldade que, provavelmente, alguns terão
em compreender a EgoCiência e SerCiência; a identidade humana é muito forte
em todos nós, e ousar pensar que não somos aquilo que sempre pensamos ser
é, no mínimo, desafiar a estrutura pensante humana, de forma quase
insuportável. ... o Ego-pessoa não “pertence”; ele é ele mesmo em qualquer
estrutura quântica que estiver “conectado”. Ele não é “meu” ente quântico,
diferenciando assim, do conceito de alma, pois ela é pertencente, reencarnando
como tal, em meu entender. O ente quântico ─ Ego ou Ser, tem sua
“identidade” vinculada apenas à ENERGIA, pois é um quantum, dela.”
Voltando, a importância da estrutura quântica ─ corpo físico é imensurável;
através dele, o ente quântico-Ego, “percebe-se” vivendo/agindo neste ambiente
específico; todas as frequências que “emolduram” qualquer experiência
humana, são “captadas” e “registradas” pelo ente quântico-Ego.
Quanto à estrutura quântica ─Ser, poderíamos propor ser o equivalente àquela
alma que logrou aprendizado máximo, no campo terreno e que deve agir de
forma diferenciada, do Ego.
Repito aqui, o que já foi dito no livro, acima citado, fazendo alusão a algo
constante do livro 1: “... a diferença que sentia existir entre Ego e Ser, referia-se
apenas a questão de qualidade de informação e consequente finalidade
específica.”
Assim, em função do acima, fica evidenciado que o ente quântico ─ Ego, tem
qualidade de informação diferenciada creio, do ente quântico ─ Ser. A
qualidade de informação do Ego definirá, então, sua finalidade específica.
EgoCiência e SerCiência vs questões humanas
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EgoCiência e SerCiência vs questões humanas

  • 1. EGOCIÊNCIA E SERCIÊNCIA Versus Algumas questões humanas Ensaios Maria do Rocio Macedo Moraes Brasil ─ março 2012
  • 2. Informação Importante: Este livro ─ EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas ─ Ensaios, foi enviado à AMORC, como doação e para guarda. Mesmo procedimento foi adotado para os livros ─ EgoCiência e SerCiência – Ensaios e EgoCiência e SerCiência ─ Em busca de conexões quânticas – Ensaios.
  • 3. "A religião do futuro será uma religião cósmica, baseada na experiência, e que recusa dogmatismos. Se houver alguma religião que possa lidar com as necessidades científicas, essa seria o Budismo." Albert Einstein "Minha religião consiste em humilde admiração do espírito superior e ilimitado que se revela nos menores detalhes que podemos perceber com os nossos espíritos frágeis e duvidosos. Essa convicção profundamente emocional na presença de um poder de raciocínio superior, que se revela no incompreensível universo, é a idéia que faço de Deus." (negritos da autora) Albert Einstein "Algo só é impossível até que alguém duvide e prove o contrário. A maioria de nós prefere olhar para fora e não para dentro de si mesmo." Albert Einstein
  • 4. EGOCIÊNCIA E SERCIÊNCIA VS. ALGUMAS QUESTÕES HUMANAS Sumário Prefácio .......................................................................................................... 05 ESPAÇO 1 (Referente a parte 3 do livro EgoCiência e SerCiência ─Ensaios)...... ........ 06 ESPAÇO 2 (Referente ao Espaço 6 ─ Ego e Ser, do livro EgoCiência e SerCiência ─ Em busca de conexões quânticas) ......................................................................... 13 ESPAÇO 3 ─ Mente .......................................................................................17 ESPAÇO 4 ─ Será que podemos pensar, um pouco, sobre a origem da Vida? ....................................................................................................... 24 ESPAÇO 5 ─ Como teriam sido os tempos remotos? ............................. ..... 33 ESPAÇO 6 ─ Qual teria sido o sistema de crença dos primeiros animais humanos? ..... ............................................................................................... . 37 ESPAÇO 7 ─ Alma ......................................................................................... 40 ESPAÇO 8 ─ O Sagrado e o Profano ............................................................ 47 ESPAÇO 9 ─ Sagrado versus Religião .......................................................... 49 ESPAÇO 10 ─ O Bem e o Mal ........................................................................ 59 ESPAÇO 11 ─ Ética ........................................................................................ 64 ESPAÇO 12 ─ Considerações finais ............................................................... 66 BIBLIOGRAFIA ................................................................................................ 74
  • 5. EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas 05 Prefácio Creio que sempre que uma pessoa escreve um livro, esse próprio ato, na maioria dos casos, abre horizontes para outros escritos. Quando expus o EgoCiência e SerCiência ─ Ensaios, mesmo ele tendo recebido essa designação Ensaios, considerava ter, não propriamente esgotado, mas posto o que considerava, então, como algo encerrado em si mesmo. Isso não aconteceu; o leque ampliou-se, de tal forma, que precisei focar pontos bem “distintos” objetivando mais clareza e menos multiplicidade de assuntos correlatos, num mesmo Espaço. Mesmo tendo certeza que tudo está ligado com tudo ─ que não há fragmentações ─, de forma racional e lógica temos que tratar cada assunto em sua devida “especialidade”, mesmo que envolvido num contexto mais amplo, como não pode deixar de ser. É assim que está em suas mãos, leitor (a), o EgoCiência e SerCiência versus Algumas questões humanas Com a finalidade de auxiliar no entendimento do que será exposto, tomamos a liberdade de, no Espaço 1, trazer algo que “captei” em 21 de setembro de 1996 e que faz parte do livro EgoCiência e SerCiência ─ Ensaios. Essa inclusão, permite melhor entendimento a quem ainda não tenha lido o acima citado. Esse Espaço irá da página 06 até página 12, e virá todo em itálico. No Espaço 2, também todo em itálico, traremos outro ponto importante para melhor entendimento, deste livro. É o Espaço 6 ─ Ego e Ser, que consta do livro EgoCiência e SerCiência ─ Em busca de conexões quânticas. Com as duas inclusões será mais fácil transitar pelos demais Espaços que irão compor o EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas. Aos que já leram os dois livros acima citados, peço a compreensão; essa forma de agir é para facilitar a outros tantos, que não os leram, o entendimento, deste.
  • 6. EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas 06 ESPAÇO 1 ( Referente a parte 3 do livro EgoCiência e SerCiência ─ Ensaios) P. 1 Tal qual um pequenino ponto de luz, iniciei “viagem” através dos séculos, sem ater-me a ideia de tempo, porque tudo ESTÁ, desde o ontem até o amanhã, pois são ─ SEMPRE. P. 2 E nesse espaço indefinido e indefinível que “penetrei”, na busca dos séculos, há um silêncio profundo, adormecido, contagiante. Estando nele, silenciamos de forma completa e absoluta e o que se “ouve”, é totalmente diferente de qualquer ouvir conhecido por nós, seres humanos. Esse espaço, não é espaço como nós concebemos; pode até mesmo ser chamado, como já o foi, de “vácuo”. Por que “vácuo”? Porque nada daquilo que conhecemos como espaço se faz presente ou é sentido. Não há delimitação de área; não há esquerda ou direita; nem alto nem baixo; não há em cima nem embaixo; não há quadrado, nem triângulo, nem circunferência; não há calor nem frio, nem se precisa saber se é dia ou noite; não há pressa nem vagar; a velocidade não é sentida. P. 3 Em princípio a sensação é estranha, inimaginavelmente estranha, porque, nesse espaço secular, milenar você convive com ENERGIA que você sente, pois na raiz mesma da ENERGIA, ela não é força, não é movimento, não é sólida, nem líquida ─ ela é SENSAÇÃO. Você sente a SENSAÇÃO e os diferentes níveis dela mesma, mas você sabe que essa SENSAÇÃO é totalmente diferente daquelas sensações detonadas por algum órgão de sentido ─ visão, tato, olfato, audição. P. 4 Somos envoltos em um ESTADO de constante SENSAÇÃO, que na verdade, equivale a uma realidade que ultrapassa todos os níveis de bem-estar, de plenitude que possamos imaginar ou sentir. Essa SENSAÇÃO, não é uma sensação localizada ─ na cabeça, no peito, no abdômen; também não é um arrepio, nem calafrio, nem vertigem; não é alegria, surpresa; não é euforia, muito menos ansiedade.
  • 7. EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas 07 P. 5 A SENSAÇÃO É ÚNICA E CONSTANTE, mas tem diversas frequências, intensidades diferenciadas, algo assim como uma escala musical ─ dó, ré, mi, fá, sol, lá, si ─, que mesmo você não conhecendo música, de forma teórica, você percebe as variações de tons; assim é com a SENSAÇÃO. P.6 A grande diferença é que essa SENSAÇÃO você não a sente da forma como concebemos e definimos um sentir; VIVE-SE essa SENSAÇÃO; SOMOS ESSA SENSAÇÃO; ela não está fora de nós pois estamos imersos nessa SENSAÇÃO; nosso SER QUÂNTICO faz parte dela, É ela. P. 7 Essa SENSAÇÃO tem uma “linguagem” específica, através da qual os diferentes níveis são reconhecidos por ela mesma, e os níveis, entre si. Há um fluxo contínuo de “atração” e “repulsão” num interminável ESTADO DE CRIAÇÃO que, por milionésimo de milionésimo de segundo, percebe-se em formas e cores diferenciadas, “existindo” e deixando de existir quase que simultaneamente, e SEMPRE, SEMPRE. A “linguagem” existe SEMPRE, sem ser preciso que algo seja pronunciado ou “escrito”; não poderíamos chamá-la de linguagem telepática, pois seria um erro. P. 8 Tudo ESTÁ e por onde se passa, por onde se circula capta-se naturalmente essa “linguagem”, sem interferências, sem equívocos; e todo o ESPAÇO é PLENO dessa “linguagem”; por isso o ESPAÇO, o INFINITO é UNO, na ENERGIA e na LINGUAGEM, ou melhor, ambos são uma só coisa ─ ENERGIA/LINGUAGEM, sem dicotomia, sem que isto seja uma coisa e aquilo outra. Ambos são a mesma coisa ─ ENERGIA/LINGUAGEM. ---------------- Não se busque o Princípio disso que temos ideia do que seja UNIVERSO; não existe, dentro da lógica cronológica humana, terrena, noção do que seja esse “Princípio” e não será neste estágio de Ser que poderemos saber; num Estado mais avançado mentalmente, talvez. -------- P. 9 O PENSAMENTO que envolve todo o UNIVERSO é UNO. Não existem divergências de pensamento quanto a UNIDADE; todos os processos intermináveis, constantes e imediatos que ocorrem, “pensam” essa UNIDADE, essa INFINITUDE, e a INTELIGÊNCIA que permeia, que origina esse PENSAMENTO é também UNA, CONEXA. P.10 Portanto, a ENERGIA É SENSAÇÃO, INTELIGÊNCIA, PENSAMENTO E LINGUAGEM. ------- Neste ponto seria correto pensar, que a famosa fórmula do grande cientista Albert Einstein poderia traduzir melhor a realidade a que se propõe se
  • 8. EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas 08 fosse mudada para, talvez, PE=m.c2, pois mediante ao que a ENERGIA é, realmente, essa fórmula não faz jus, não reflete o REAL. P.11 Inclusão∗: A famosa fórmula de Einstein é relativa a determinado nível de Energia, a determinada faceta da ENERGIA ─ creio eu ─ e não para a ENERGIA, em sua expressão máxima, ainda desconhecida pela Ciência. O que pode significar P, “sugerido” em P.10, apenas pessoas capacitadas poderão cogitar, se assim quiserem fazê-lo. P.12 Essa ENERGIA-SENSAÇÃO é INTELIGENTE e “pensa” não um único “pensamento”; diríamos ser impossível sequer imaginar a quantidade deles, mesmo porque a ordem é sempre crescente, até mesmo exponencial. Mas ela pensa UNO, pensa em COMUNHÃO, pensa em CONEXÃO. Todos os pensamentos saem de um mesmo ponto e retornam; eles não são perdidos ou extraviados; eles cumprem a meta a que se destinam e permanecem Vivos, Ativos. ----------- A ETERNIDADE NÃO É TEMPO. É VIDA DO PENSAMENTO QUE É SEMPRE. “NO PRINCÍPIO ERA O VERBO” ─ E O VERBO ERA SER, É SER E SERÁ SER. P.13 O PENSAMENTO é UNO, mas a LINGUAGEM, através da qual esse PENSAMENTO é expresso, é diferente de um nível para outro, dessa mesma ENERGIA. Essa LINGUAGEM É; ela existe em todo o UNIVERSO. P.14 Após algum “tempo” envolta nessa Atmosfera Energética Universal, percebo totalmente que a SENSAÇÃO, através da qual “captei” parte do TODO, é, na verdade, a forma como o Espectro de Energia de nosso Corpo de Luz “percebe” todos os processos de VIDA do nível a que estamos falando; melhor ainda ─ a ESTRUTURA QUÂNTICA de nosso Corpo de Luz é que percebe esses processos; mas nossa estrutura cerebral, nossa estrutura psíquica está com o potencial para “decodificar” essa SENSAÇÃO, praticamente atrofiado, até mesmo, desativado. Não conseguimos decodificar nem a SENSAÇÃO, nem a LINGUAGEM. P.15 A ENERGIA É INTELIGÊNCIA, PENSAMENTO E LINGUAGEM. ∗ Inclusão: ponto adicionado após audição do conteúdo da fita. 152
  • 9. EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas 09 P.16 Seria mais fácil e simples dizer que O TODO é ENERGIA e pronto; mas, apenas isso não bastaria para nossa estrutura lógica de pensar ser desperta para um outro nível de pensamento. ----------É COM ESSA PROFUNDA LIMITAÇÃO QUE TRABALHAMOS PARA TRAZER ATÉ A MENTE HUMANA UMA PERSPECTIVA DO QUE SEJA A REALIDADE UNIVERSAL------------- P.17 A ENERGIA que É, é INTELIGENTE; na realidade ela sabe tudo; nada escapa ao seu “conhecimento” ou “reconhecimento”; mas não porque saiba por saber, mas sabe por SER, sabe por que É, por que É TUDO. P.18 A ENERGIA É PENSAMENTO SEMPRE. P.19 A ENERGIA E O PENSAMENTO DELA SÃO UMA SÓ E MESMA COISA. P.20 Assim, a ENERGIA INTELIGENTE É PENSAMENTO E É TAMBÉM LINGUAGEM. P.21 A ENERGIA se auto-comunica através de uma LINGUAGEM fantasticamente simples, mas, exuberantemente complexa, pois todos os níveis da ENERGIA conhecem a LINGUAGEM do TODO, mas trabalham com LINGUAGEM específica a cada nível ─ a estrutura pensante de cada nível da ENERGIA comporta a LINGUAGEM do TODO. É estranha a Sensação que se tem da existência dessa LINGUAGEM, pois parece que ela vibra, esse é o termo ─ ELA VIBRA POR TODO O UNIVERSO, INCLUSIVE EM NÓS. P.22 É importante dizer que SOMOS a ENERGIA na ESTRUTURA QUÂNTICA de “nosso” Corpo de Luz; é a esse nível de nosso Ser que a ENERGIA trabalha. Esse Corpo de Luz é “conectado” à nossa estrutura material através de “nosso” Centro Nuclear, que não deve ser entendido como um único ponto isolado, mesmo sendo Um e provavelmente é o PAI ─ PRINCIPAL ÁTOMO INICIAL que sendo o CENTRO NUCLEAR, esparge ENERGIA e ao final do tempo matéria “recolhe” essa ENERGIA, que permanecerá ad infinitum em “nosso” Corpo de Luz, como sempre esteve. P.23 É O “NOSSO” CORPO DE LUZ, CONECTADO A NÓS MATÉRIA ATRAVÉS DO CENTRO NUCLEAR QUE “ARMAZENA” A RESULTANTE DE NOSSOS ATOS PELA SENSAÇÃO ENERGÉTICA QUE ELES EMITEM. P.24 Ao falar em Corpo de Luz conectado a nós matéria, dá a impressão de duas coisas distintas, mas não são. Somos completamente Corpo de Luz só que, pelo nosso despreparo, pelo embrutecimento de nossos órgãos de sentido,
  • 10. EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas 10 tanto terrenos quanto Universais, Cósmicos, só conseguimos ver, sentir o corpo material, que é uma realidade terrena. Esse Corpo de Luz não é primazia do ser humano; todo ser vivente da Natureza o tem, mesmo que em vibrações e frequências diferenciadas, através dos níveis. Hoje, bem mais que em tempos passados, em razão da materialidade psíquica e emocional, das pessoas, tornou-se extremamente raro quem consegue perceber o Corpo de Luz. P.25 Estranho, lembro algo, agora, que está também aqui no ESPAÇO ─ a Imagem do Monte Tabor, quando Jesus, O Cristo tornou-se inteiramente iluminado; essa foi a visão incrustada no ser humano e pela qual o ser humano busca; Ele conseguiu mostrar ─ pela força mental, pelo poder psíquico, pelo poder de transfiguração ─, esse Corpo de Luz, O Corpo de Luz. Essa Imagem definida no Monte Tabor ─ TRANSFIGURAÇÃO ─, é a Imagem que deveria ter ficado; foi escolhida a Imagem de Jesus Crucificado; mas a Imagem para ter ficado é aquela do Monte Tabor; ela teria diferenciado totalmente as conexões dos seres humanos. É necessário que a Imagem de Jesus Crucificado ─ essa imagem dolorida, sofrida, pesada, seja trocada; as pessoas e as religiões cristãs que têm como símbolo essa imagem devem guardá-la; e já que o ser humano ainda precisa de uma imagem, algo semelhante a do Monte Tabor deverá ser colocada em lugar da Imagem de Jesus Crucificado, em todos os lugares e URGENTEMENTE. P. 26 Inclusão∗ : convém lembrar o que foi dito na Transfiguração, em Lucas, Mateus e Marcos. Lembremos Mateus 17,1-2 ─ “Seis dias depois, Jesus tomou consigo a Pedro, Tiago e seu irmão João, e os levou a um lugar à parte, sobre um alto monte. Transfigurou-se diante deles: seu rosto brilhava como o sol e sua roupa tornou-se branca como a luz.” Agora, vejam as seguintes definições de: Figura: forma exterior, representação; Figuração: ato de figurar; figura. Assim, Transfiguração pressupõe algo além da figuração, que transcende, que ultrapassa a figura. Assim, creio eu, a TRANSFIGURAÇÃO mostra que a figura humana, portanto, sua forma exterior é apenas algo que assim o é, porque ∗ Inclusão: ponto adicionado após audição do conteúdo da fita.
  • 11. EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas 11 não conseguimos ver aquilo que é Real, ou seja, o Corpo de Luz; esta, creio eu, não é uma questão religiosa; é uma questão científica. P.27 A ENERGIA, mesmo sendo UNA, como é, existe ou É, em diversos níveis e até mesmo sub-níveis, mesmo sendo UNA. Esse níveis e sub-níveis da ENERGIA são ESTADOS DE VIDA DIFERENCIADOS e com Peculiaridades a cada nível. No Estágio Vida no Planeta Terra, vários níveis e sub-níveis da ENERGIA estão em atuação, e o Estágio Vida do Planeta Terra é uma “réplica” imperfeita ainda, do ESTADO VIDA de um dos níveis, de um dos complexos energéticos da ENERGIA. Só que o Estágio Vida, pela extrema materialidade artificial das pessoas, distanciou-se ainda mais dessa “réplica” Universal. P.28 Em cada um de nós existe um Centro Nuclear; esse Centro Nuclear nos conecta à ENERGIA CÓSMICA mas tem também a “missão” de preparar um quantum de Energia para um dia, “acoplar-se” ao “molde” Universal que existe, sempre existiu e existirá. É como se a ENERGIA, estivesse “voltada” para a Matéria, e quando acontece a “desativação” desse Centro Nuclear, na matéria, a ENERGIA retorna ao nível ou complexo energético, de origem. Esta é uma parte difícil de explicar, mas fácil de entender. P.29 O UNIVERSO NÃO É LONGE; ELE APENAS É; MAS SUA TOTALIDADE É VASTIDÃO. P.30 Todos os seres humanos e da Natureza, todos têm sua “réplica” luminosa ativada através do Centro Nuclear que conecta a ENERGIA do Corpo de Luz à matéria, que tem, por sua essência, tudo a ver com a ENERGIA. P.31 Aparentemente, o mais difícil de explicar dentro ou em conformidade com a lógica do pensamento humano, simplesmente, é que os níveis da ENERGIA ─ “COEXISTEM”─; estão, digamos assim, todos “misturados”; não há uma hierarquia espacial entre eles ─ 1o, 2o, 3o... . Eles estão todos em tudo e a única diferenciação entre eles é a LINGUAGEM. É pela LINGUAGEM que, por exemplo, um nível sabe a qual complexo energético “pertence”. Esse “pertencer” ou não “pertencer” é, pode-se dizer ─ INSTANTÂNEO ─ , ou seja, quase ao mesmo tempo um quantum da ENERGIA muda de um nível para outro, de um complexo energético para outro. Na verdade, a real impressão que dá é que o quantum da ENERGIA é ativado, por uma razão específica, neste ou naquele nível, neste ou naquele complexo energético, dependendo única e exclusivamente da LINGUAGEM. Essa “mudança” de nível de um quantum da ENERGIA, não é exatamente um salto, uma passagem de um quantum da ENERGIA de um nível para outro, mas sim, a ativação de um quantum ou de milhares e milhares deles,
  • 12. EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas 12 neste ou naquele nível, neste ou naquele complexo energético, mediante a LINGUAGEM “utilizada”.
  • 13. EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas 13 ESPAÇO 2 (Espaço 6 Ego e Ser do livro EgoCiência e SerCiência ─ Em busca de conexões quânticas) Como procuro fazer sempre, esclareço, que após o intenso trabalho com a EgoCiência, dicotomias ─ como a exposta na chamada do Espaço ─, não existem. Elas são, entretanto, necessárias para o nosso entendimento racional e lógico, no nível em que “atuamos”. É com base nas aparentes diferenciações, nas “ilusórias” dicotomias que temos tanta variedade de ideias, conceitos, premissas, hipóteses, teorias etc., nas mais diversas áreas do que é chamado “pensamento humano”. Se, por um lado, isso é enriquecedor ─ filosófica e culturalmente falando ─, por outro, nos condiciona mais e mais à materialidade, ao extremamente lógico e racional, caso não “abrirmos” aquela “bolha”, referenciada por dom Juan. Em meu entender, o Ego, é um ente quântico capaz de fazer a “ponte” entre a materialidade e a não-materialidade, “coletando” e “transferindo” dados energéticos para o Ser, cuja freqüência vibratória não é, provavelmente, “compatível”, diretamente, com a freqüência da pessoa/matéria e “decodificando” informações do Ser, para a estrutura mental, humana. Mesmo que o Ser, ele também um quantum da ENERGIA, conheça a Linguagem Universal, ele precisa trabalhar com sua própria Linguagem em seu próprio campo de atuação, pois essa Linguagem é, toda ela, desenvolvida por “diferenciações” vibratórias, a totalidade dela sendo de domínio da ENERGIA, mas cada quantum Dela, “conhece” essa Linguagem porém, trabalha com “idioma” próprio de seu campo de atuação. Assim, o Ser e o Ego, sendo “entes quânticos”, têm, cada um, sua linguagem vibratória de “trabalho”, mantendo, entretanto, uma linguagem comum entre eles para, creio eu, entendimento do Todo a ser realizado. O Ego, através da estrutura do corpo físico ─ falando, agora, da pessoa-matéria ─, e trabalhando com entes quânticos diferenciados que formam o conglomerado, corpo humano, “fomenta” experiências múltiplas para a matéria e para ele mesmo, em princípio dentro daquela “bolha” de dom Juan, daquela “cadeia” de Einstein, daquelas “pequenas caixas” faladas no Espaço 5. Se o próprio Ego se “deixar” envolver, além do necessário, com a materialidade e com a tridimensionalidade, próprias do ambiente terreno, não haverá abertura para o conhecimento da Simbiose Matéria/Não-Matéria, Ego/Ser. No livro, O CAIBALION ─ que trata, especificamente, de conceitos Herméticos ─, é citado e comentado o Princípio de Correspondência, que diz: “ O que está em cima é como o que está embaixo, e o que está embaixo é como o que está em cima.”
  • 14. EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas 14 Como o próprio livro ressalta, isso quer dizer que existe uma analogia, uma correspondência ─ não uma igualdade ─, entre o que está em cima e o que está embaixo. No livro Astrologia Cabalística, de Rav Philip S. Berg, há uma citação que o autor faz de um trecho do Zohar ─ um dos pilares do conhecimento cabalístico ─, que traz, praticamente, a mesma essência do exposto acima. A citação é a seguinte: “Você que não sabe, mas que mesmo assim aspira compreender, pondere a respeito do que está revelado [no mundo], e entenderá o que está oculto... porque tudo aquilo a que o Criador deu forma corpórea foi criado na imagem que está acima.” O mesmo autor salienta, ainda: “A Cabala nos diz que tudo o que vemos neste mundo é apenas um reflexo, uma aproximação, uma dica de algo além das aparências externas.” (negrito do próprio autor) Você pode estar se perguntando, qual a razão de citar o Princípio Hermético, no contexto deste Espaço. Citei-o, pois acredito que através dele, será mais fácil compreender o que se seguirá. Em meu entender, o Ego deve ser um ente quântico a caminho do Ser. Veja, no contexto material, da vida, uma pessoa, para usufruir de uma “posição”melhor de vida (material), precisa passar por vários estágios de aprendizagem, aperfeiçoamento. Quanto mais “longe” essa pessoa quiser ir, mais ela precisará conhecer/dominar diversas áreas de conhecimento. Se assim não o fizer, ficará “subordinada” ao comum, ao “igual à maioria”, dentro da ótica mundana; ficará fora de um espaço maior, de possibilidades. É isso que penso do trabalho do Ego; se ele não “trabalhar” muito, não atingirá a frequência do Ser ─ seu “Mestre Quântico”, imediato. É evidente que o Ego poderá ter mais facilidade ou mais dificuldade em seu “caminho para o Ser”, em função dos “dispositivos” mais ou menos aperfeiçoados, da estrutura da pessoa- matéria. Quais “dispositivos” seriam esses e, através de qual meio eles “surgem”? Bem, vejamos antes o seguinte: é importante observar, que assim como uma pessoa-matéria tem maior ou menor chance de almejar crescimento dentro do sistema vigente, chance essa diretamente proporcional ─ mas, até certo ponto, é claro ─, aos recursos financeiros que dispõe, além de sua condição de inteligência, o Ego beneficia-se, até certo ponto, com essas condições, além daquelas”fornecidas” pelos outros entes quânticos que “estruturam”, “suportam” o campo matéria, do corpo humano e que formam o contexto de atuação direta do Ego.
  • 15. EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas 15 Pense em um software de última geração que você precisa para trabalhar. Mas, o hardware que você dispõe não consegue executá-lo. Nessa circunstância, você faz um upgrade da máquina ou, compra outro equipamento. O Ego, em meu entender, “traz” um software completo ─ e diferenciado ─ a ser “rodado” na estrutura corpo humano, mais especificamente, na estrutura cerebral, como um todo. Se essa estrutura não comportar a totalidade do software, evidentemente o equipamento não poderá ser trocado mas, um “upgrade” é possível fazer, sem troca de componentes e sim, através de novas sinapses (ligações entre neurônios), possibilidade essa descrita pela neurologia em seu ramo específico ─ a neuroplasticidade. Hoje existe tecnologia avançada que permite detectar a possibilidade quase “infinita” de novas sinapses e até, do “nascimento” de novos neurônios. Um caso, que com certeza, seria analisado na atualidade pela neuroplasticidade, seria o do grande compositor Clássico, Beethoven, que aos 26 anos perdeu a audição e mesmo assim, continuou compondo maravilhas. Se esse caso tivesse ocorrido nos dias atuais, provavelmente a neuroplasticidade poderia detectar novas sinapses, compensatórias, ao problema apresentado. Imagine então, a quantidade de novas sinapses, em grandes gênios da humanidade ─ além daqueles que foram denominados de Iniciados ─, pois todos, acredito, para que suas estruturas pudessem “rodar” os espetaculares softwares de “seus” Egos ─ ou, talvez, de seus Seres ─, provavelmente tiveram, sem o saber, a ajuda da neuroplasticidade que, com certeza, vem junto ao software “trazido” pelo Ego, para “atualizações” necessárias. Bem, voltemos ao que deixamos pendente, ou seja, “dispositivos” necessários para que o Ego tenha seu ”trabalho” facilitado e, através de qual meio eles “surgem”. Quanto aos dispositivos, é mais fácil falar, pois creio que eles estão diretamente ligados à estrutura cerebral, como um todo; bons “receptores”, bons “decodificadores”, bons “transmissores” e, principalmente, bons “processadores”, que devem vir “informados”, creio eu, através do DNA, em sua edição específica, para cada humano, entretanto, passíveis de aperfeiçoamentos, como vimos. É necessário observar que, particularmente, considero o próprio DNA ─ por motivos óbvios, é claro ─ um Ente ou, Ser Quântico que trabalha com parte da Linguagem da ENERGIA. Isso é importante ressaltar, pois considero que as implicações, no todo da questão, devem ser fantásticas! Retornando aos “dispositivos”, resumidamente, eles devem ser aqueles que fazem parte do hardware; portanto, conceitualmente, mais físicos. Já os “aplicativos”, como inteligência, raciocínio lógico e outros, não tenho certeza se viriam junto aos softwares do Ego ou, através do próprio DNA pois este, acredito, é atualizado constantemente e até, cumulativamente, através das gerações. Sua
  • 16. EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas 16 “programação” não é “estática”, definitiva, principalmente em relação aos “aplicativos” salientados. Amigo (a) leitor (a), para que você entenda melhor como vejo o Ego e o Ser, digo-lhes, mais uma vez, que os considero entidades quânticas, cada uma atuando em frequências diferenciadas “dentro” e, em perfeita consonância, com a própria ENERGIA, como um Todo. Quanto a mim, pessoa-matéria, creio ser a parte que comporta a operacionalidade do Sistema em questão; “operacionalizo” para o Ego, e “meus” componentes, também, em essência, quânticos, fazem o trabalho deles, todos envolvidos na magnífica estrutura da VIDA, da qual, a vida que se apresenta, no Planeta Terra ─ também ele um Ser Vivo! ─, é apenas um tipo entre milhares e milhares de outros, espalhados pelo Universo, cada tipo de vida, composto de “formas” totalmente diferenciadas e inimagináveis! Essa “operacionalização”, dentro de todo contexto de Vida, neste Planeta é de extrema importância; sermos “veículos” dessa “operacionalização”, permite que o Ego-pessoa, encontre, na estrutura física humana, meios de “recepção/decodificação” de seu aparato mental para, através desse trabalho efetuado, pela pessoa matéria chegar ao campo receptivo/informativo, de outro Ego-pessoa. Essa observação acima é um pouco estranha, mas ela tem fundamento. Observe os fenômenos de Telepatia; nesse caso específico, há uma “interligação” entre os Egos-pessoa; as mensagens “circulam”, “navegam” independentemente da estrutura corpo-físico humano pois são duas entidades quânticas (partículas para a Ciência) que, nesse caso específico, estão correlacionadas, por “razões específicas”. Se fossemos, todos, conscientemente conectados, correlacionados, os Egos (entes quânticos) não precisariam de um sistema “operativo” como o é a estrutura física para “comunicar” seus “pensamentos”. É no que acredito. É muito provável que, em outros níveis/complexos de Vida, espalhados pelo Planeta e em todo Universo, a “comunicação” não necessite “aparelhamento/mecanismo” tal qual o temos, entre humanos.”
  • 17. EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas 17 ESPAÇO 3 ─ A MENTE Neste Espaço damos início, de forma específica, ao que será tratado, neste livro. No livro EgoCiência e SerCiência – Em Busca de Conexões Quânticas, narrei alguns acontecimentos, um pouco anteriores a essa “captação”; vou trazê-los, para depois continuarmos, por ser importante fazê-lo em atenção ao leitor que ainda não leu, o acima citado.Colocarei em itálico e entre haspas, para diferenciar. “É importante que lhes conte ainda, de três situações que ocorreram comigo alguns meses antes da data de 21/09/1996, pois creio que elas estão, de alguma forma, profundamente relacionadas ao que será visto nesta parte três do livro, e sequência. Tentarei descrever de forma mais clara possível. Uma dessas situações ocorria quando via luzes de cores diferenciadas, em diversas formações geométricas. Quando isso ocorria, em momentos de relaxamento, não podia prender a atenção nas formas, pois perdia a conexão tanto com elas ─ as formas ─ quanto com as luzes coloridas. Assim, deixava as coisas acontecerem, sem tentar “observar” nada com mais atenção e conseguindo assim “ver”, com nitidez, tanto as cores quanto as formações. Quando tudo acabava, conseguia lembrar de algumas delas ─ das formações ─, pois eram tantas, talvez até centenas, em questão de minutos. Outra situação era vivenciada quando percebia, com absoluta nitidez, as duas partes do cérebro ─ o lado esquerdo e o direito ─, subitamente iluminados; tanto fazia se ficava de olhos abertos ou fechados; se era dia ou noite. Eles permaneciam assim, iluminados, com cores que iam se alternando em tons de azul, amarelo-ouro, lilás e prateado; e via, literalmente via dentro da estrutura cerebral, os dois lóbulos iluminados. Este estado tinha duração maior que o anterior e a alternância das cores era mais lenta. Finalmente, quando em estado de meditação, fechava os olhos, sentia como se minha cabeça inteira se fundisse a um espaço totalmente impossível de dimensionar. Nesse tempo em que assim permanecia, que podia ser horas, “perdia” a noção de constituição física normal ─ cabeça, tronco e membros; sentia apenas minha cabeça como que unificada, sendo ela e esse espaço a mesma coisa, e o mais importante é que um pequenino ponto de luz me acompanhava o tempo todo ou, eu o perseguia o tempo todo. Foi num desses momentos que veio até mim esta terceira parte do livro e o “Prioridade 1 ─ Objetivo Mundial” que estão devidamente registrados em fita gravada, pois antes que isso ocorresse, “senti” que deveria acionar meu velho e barulhento gravador mas, grande amigo e companheiro.
  • 18. EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas 18 Durante os quase 60 minutos de gravação da fita K7, “estive” em meio caminho entre o que se costuma chamar de estado consciente e estado inconsciente. Esta é a única forma encontrada para tentar definir o estado em que permaneci, durante a “captação” de tudo que veremos, a seguir. Essas explicações dadas a você têm razão de ser pelo profundo respeito que tenho por aquilo que escrevo e, principalmente, por respeito a você, leitor, pois afinal: “IN LAKE CHE” “Eu sou um outro você”. (Extraído do livro Fator Maia)” Retornando, conheci recentemente, um grande neurocirurgião e expus a ele as situações acima descritas; queria auxílio para entender como tudo isso aconteceu. A primeira pergunta, que me fez, foi se usava algum tipo de alucinógeno; respondi que nunca tive envolvimento maior, com qualquer deles. Depois de longas conversas, a conclusão possível ─ dentro do que a ciência considera ─ é da ocorrência de um fenômeno entóptico denominado fosfeno, caracterizado pela sensação de visualização de manchas luminosas, cuja causa seria a estimulação mecânica, elétrica ou magnética, da retina ou córtex visual. Mesmo assim, ficou sem explicação a recorrência, clareza, nitidez das formas e cores. É claro que a curiosidade em relação ao como, dessas experiências, é normal; a razão, entretanto, acredito ter sido a necessidade de preparação do hardware cerebral e, quem sabe, aperfeiçoamento dos softwares, para perfeita “captação” de tudo que foi exposto, em retrospectiva, no Espaço 1, deste livro. No caso específico desses fenômenos, creio terem sido estimulações magnéticas a causa, dos mesmos. Com absoluta certeza, caso não tivesse havido a preparação necessária, no composto mental, em relação à central de decodificação “instalada” na estrutura cerebral, do animal humano, não haveria a conexão e o perfeito entendimento de tudo que foi, “captado”. O que pode ser, afinal, a MENTE? Há uma grande “confusão”, entre mente e consciência; essa quase “confluência” entre ambas, me parece motivada pelo desconhecimento de patamares mais avançados de estudos, além dos puramente teóricos/analíticos que envolvem a maioria das correntes de especialistas. Vamos exemplificar isso, na citação abaixo, de pequeno trecho do físico Roger Penrose em seu livro A Mente Nova do Rei.
  • 19. EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas 19 “Na “mente” (ou antes, na “consciência”) parecemos ter uma “coisa” não-material que é, de um lado, evocada pelo mundo material e, de outro, que o pode influenciar.” Nada há de errado, nesse pensamento de Penrose; mesmo um grande físico, como ele, “inclinado” às questões “subjetivas” da Física Quântica busca, ainda, aumentar o espectro de possibilidades no campo discutido por ele, no livro citado, na Parte ─ Onde fica a física da Mente? O primeiro dos sete Princípio Herméticos, expostos no pequeno livro O Caibalion, diz: “O TODO é MENTE; o Universo é Mental.” Com muita certeza, quero dizer que foi isso, em essência, uma das mensagens principais daquele todo que foi “captado” em 21 de setembro de 1996. A ENERGIA tem o composto mental de Pensamento, Inteligência e Linguagem. Esse “composto” é Ela mesma ─ a própria ENERGIA; portanto, Ela é MENTE e o Todo, originário Dela/Nela, é mental. Qualquer ente da natureza terrestre, por exemplo, tem seu composto mental, em acordo com sua frequência de vida e ação. Esse “quadro” se estende ao Planeta, ao Sistema Solar, a Galáxia, a todos os universos existentes, proposta relativamente recente, da Física, em lugar de um único universo. A denominação, dessa nova “inclinação” científica é ─ MULTIVERSO. Portanto, a MENTE, em função de tudo que vi, que “captei” é universal; em meu entender, ela poderia ser vista como um campo. Em física, campo é a atribuição de uma quantidade a todo ponto do espaço. Como exemplo, podemos citar o campo gravitacional que atribui um potencial gravitacional a cada ponto do espaço. A teoria física, provada experimentalmente com maior precisão, em física, é a Teoria Quântica do Campo Eletromagnético. Assim, para mim, vejo e entendo a Mente como um campo; dessa forma, ela não é, propriamente, um componente, um hardware do corpo físico; ela é um campo que nos permeia, para falarmos mais especificamente, neste Espaço, do animal humano. Sendo a ENERGIA ─ INTELIGÊNCIA, PENSAMENTO E LINGUAGEM, ela é MENTE e é UNIVERSAL. Cada campo mental, específico de cada animal humano (como de qualquer elemento da natureza, o próprio Planeta, o Sistema Solar, a Galáxia, o Multiverso), é um quantum da ENERGIA/MENTE. É um pouco complicado, em princípio, ter-se uma ideia de algo, aparentemente, tão complexo. Faz-se necessário deixarmos uma série imensa de conceitos que estão profundamente arraigados, em nós, para podermos tentar alçar voos (*) mais além de nosso contexto tridimensional racional e, de lógica limitada.
  • 20. EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas 20 A definição que vimos acima, sobre campo, em física é dificultada ao entendimento, pela utilização do termo quantidade; quando se pensa em quantidade, automaticamente pensamos e/ou imaginamos coisas que podem ser, contadas, pesadas ─ 2 velas, 6 ovos, 10 carteiras, 10kg etc.; não pensamos, em princípio, que essa quantidade pode não corresponder à objetos, coisas materiais que se pode ver, pegar, contar, pesar. Assim sendo, as analogias, por mais fracas que possam ser, nos ajudam. Vamos pensar na atmosfera, do planeta Terra; ela não é “vista”, mas é sentida e influencia toda a vida terrena assim como é, por ela, influenciada; poderíamos chamá-la de campo, sem incorrer em erro. Essa recíproca influência, acima citada, se dá de forma transparente, para nós, animais humanos; ela é toda feita através de partículas subatômicas, átomos e moléculas. Como então, o campo mental, do animal humano, faz essa recíproca influência com o campo mental total, da Energia? Através de nosso hardware ─ corpo físico, entes quânticos fazem a interligação/conexão entre a matéria e o campo mental; são eles os responsáveis, creio, pela dinâmica mental do animal humano; a mente não está “alojada” na estrutura ─ corpo material; ela impregna a matéria sem fazer, diretamente, parte dela e, os seus três principais componentes ─ Inteligência, Pensamento, Linguagem são princípios ativos porém, diferenciados, em cada campo específico. Explicando melhor ─ cada humano tem “seu” campo mental exclusivo; ele é um quantum do Campo MENTE ─ ENERGIA; esse campo “particular” tem seus três princípios ativos, também diferenciados, em frequência. A linguagem ─ um dos três princípios ativos ─, refere-se, mais especificamente, creio eu, a “inclinações” que, através dela, cada animal humano vai adotar pois acredito que ela está intrinsecamente ligada ao que tomei a liberdade de denominar ─ pensamento natural; se a linguagem de seu campo mental for mais inclinada ao científico, por exemplo, esse animal humano terá ai, seu maior interesse; se a inclinação for a mística, filosofia, matemática, artes, etc., assim será o interesse maior, de cada um, mediante o “determinado” pela linguagem do pensamento natural. Em consonância com o Princípio de Correspondência, citado no Caibalion então, cada humano terá sua analogia de linguagem terrena, em correspondente consonância com a linguagem de seu campo mental. Por essa razão, além da linguagem habitual, temos as específicas de cada área de conhecimento humano, tais como a linguagem matemática, a filosófica, a forense, etc. Essa linguagem, do pensamento natural extrapola, em muito, o que acima foi esboçado. Um velho ditado, diz que a boca fala do que o coração sente, ou mais ou menos, isso; não lembro bem. Então, essa linguagem natural, surge repentinamente, em palavras, frases emitidas, por nós. Surge também em gestos corporais e em expressões do olhar; exatamente nesses momentos,
  • 21. EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas 21 podemos ter uma ideia um pouco mais clara do que realmente existe, no íntimo da pessoa que se expressou, de maneira não costumeira. Essa situação, quando acontece, “trai” o que a pessoa quer que seja pensado, sobre ela; mostra, inesperadamente, a sua essência maior, a sua verdadeira inclinação, sem nos atermos aqui, em considerações sobre positivo ou negativo. Tal qual a Linguagem, também o princípio ativo ─ Inteligência, apresenta diferenciações de frequência; por essa razão, creio, até hoje foram praticamente infrutíferas todas as tentativas de diferenciar níveis de inteligência pela simples análise da estrutura cerebral, física. O tamanho do cérebro, seu peso não são ─ como pensavam antigamente ─ atributos qualificativos das diferenciações de inteligência. O magnífico trabalho de nossos neurônios criando constantemente novas sinapses, é contraparte “física” do campo mental. A medida que acessamos novos campos de conhecimento, o aprendizado oriundo do trabalho mental, dinamiza a estrutura cerebral na razão direta dessas “novas” descobertas e do nível de dificuldade, de cada uma delas. Então, o número de sinapses aumenta, havendo ainda a possibilidade de ativação de neurônios reserva, conforme comprova a novíssima ─ Neuroplasticidade. Resumindo o que vimos acima, creio que a mente é um campo, nos moldes definidos pela ciência. Cada animal humano tem “seu” campo mental exclusivo. Talvez você, leitor (a) que não leu, ainda, os livros anteriores, possa sentir certa dificuldade em compreender, o que expus acima. Vamos, em função dessa possível dificuldade, esclarecer alguns pontos. O primeiro, diz respeito a visão que tenho, de que o famoso átomo e as partículas subatômicas, são essencialmente, entes energéticos. Até aí, nenhuma incompatibilidade com o disposto, pela física. Acontece que a denominação ente, neste caso, precisa ser entendida como Energia, Mente (pelo composto – pensamento, inteligência e linguagem) e VIDA! A ciência ainda não conseguiu chegar a uma definição de vida que possa ser considerada satisfatória, do ponto de vista da própria ciência. A biologia, através de alguns de seus representantes, tentam definição de vida no sentido de um “fenômeno que anima a matéria.” Em consonância com o que a ciência diz, em relação à composição ─ neste caso específico, dos seres vivos ─ que é fundamentalmente atômica, no sentido de sermos compostos por átomos que ao se unirem, formam moléculas, que vão formar células, tecidos e finalmente, o corpo físico, em consonância a isso,
  • 22. EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas 22 repito, é que credito ao átomo e partículas subatômicas, a qualidade de entes vivos ou com potencialidade de. A ciência, tal qual a temos, consegue definir vida como envolvida em determinadas funções específicas que irão decidir sobre vida e não vida. Daí a grande dificuldade de pensarmos em vida em outros pontos do espaço, porque partimos do pressuposto que ela teria que ser, no mínimo, semelhante ao que é “proposto” pela ciência, para este nosso espaço. Com isso fica totalmente descartada a possibilidade, que considero grande, de termos outros níveis de vida, até aqui mesmo, em nosso Planeta. Para o segundo ponto a ser “esclarecido”, trarei em destaque, o 2º Princípio Hermético ─ O Princípio de Correspondência, que diz: “O que está em cima é como o que está embaixo, e o que está embaixo é como o que está em cima.” Esse Princípio informa que existe uma correspondência, uma analogia entre as leis e os fenômenos dos diversos planos da Existência e da Vida. Não é igualdade, não é semelhança mas sim, correspondência, ou seja, relação intrínseca, entre eles. Se fossemos “atualizar”, poderíamos dizer, creio eu, que não há dissonância entre as leis e os fenômenos dos diversos planos da Existência e da Vida, como informa o Princípio, em questão. Existe CONSONÂNCIA, existe Harmonia entre os quantum’s, da ENERGIA. Quantum é um termo praticamente exclusivo da física quântica, que tem seu nome, derivado dele. O que é, em física um quantum? É uma unidade discreta, de um quanta, que significa a totalidade de algo. Na física, quanta é, digamos assim, sinônimo de um pacote de energia. Cada “pedacinho” desse pacote de energia, recebe a denominação de quantum. Assim, para mim, qualquer quantum, da ENERGIA é Ela, com especificações próprias para atuação/realização de cada um deles; o animal-humano, como todo e qualquer ser da Natureza, tenho absoluta certeza, é um quantum, dela, com especificações próprias, repito. Aliás, tudo que conhecemos e o que não conhecemos, seja neste planeta ou em qualquer “ponto” da imensidão do Universo, é um quantum da ENERGIA; nada, absolutamente nada, em ponto algum, seja o que for, é outra coisa senão um quantum, da ENERGIA. Essas palavras, colocadas dessa forma, nascem do racional; a essência que elas tentam, fracamente resumir, veio do todo “captado”, que deu-me a compreensão absoluta do que se quer dizer com ─ Todos derivados do UM. Apenas com a visão racional, fica difícil “concretizar-se” esse pensamento, essa ideia, em nós. Racionalmente, vemos e consideramos os “muitos” totalmente desligados, entre si, sem aparentemente nada que os una; peças e mais peças de um imenso quebra-cabeças que não conseguimos “montar” porque nos falta a lógica transcendente, “ferramenta” exclusiva da inteligência e pensamento
  • 23. EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas 23 naturais. Particularmente, creio que uma das áreas mais atingidas por essa incapacidade, calcada no racional e lógico, exclusivamente material, foi/é a religião. Sabe, acabei de lembrar algo que foi espetacular, para mim, quando criança. Creio que com sete ou oito anos quebrei, sem querer, um termômetro. O mercúrio caiu no chão; olhei aquela pequena bolinha e me apaixonei, primeiro pela cor; tentei pegá-la; não consegui. Fiquei intrigada e resolvi ver se ela se dividia; foi então que a segunda paixão explodiu; quanto mais eu batia (não me lembro bem com o quê), mais ela se dividia e, eis a maravilha ─ voltavam a se juntar, exatamente do tamanho da bolinha original. Foi um encantamento, para mim. Fiquei um tempo naquele êxtase até que meu pai viu e explicou que não poderia brincar com aquilo, pois o mercúrio podia causar doença. Foi assim que fiquei sabendo o nome de minha grande e instantânea paixão. Normalmente, obedecia o que meus pais indicavam; nesse caso, não. Quebrei, propositadamente, outro termômetro; claro que meus pais desconfiaram e resolveram, a partir disso, esconder o novo. Não quero afirmar com absoluta segurança, mas creio que aquela maravilhosa experiência fez com que mais tarde, bem mais tarde, tivesse facilidade para compreender a ligação do Um, com os Muitos, derivantes, dele. Bem, leitor (a), observe, por favor, quantas questões abordamos, dentro deste Espaço, com o intuito de esclarecer o ponto de vista originário daquela “captação” ─ ENERGIA É PENSAMENTO, INTELIGÊNCIA E LINGUAGEM” e sua consequência, compreendida por mim, de que TUDO, absolutamente TUDO é ENERGIA e que TUDO, absolutamente TUDO, tem um quantum do componente MENTE, da ENERGIA, ou seja, Inteligência, Pensamento e Linguagem, em acordo específico com a faixa de frequência em que cada ente, formador do Todo, atua. Muitos outros pontos poderiam e deveriam ser enfocados; ficarão, entretanto, para uma próxima vez. Portanto, Mente, para mim, de forma totalmente abrangente, é a Inteligência, o Pensamento e a Linguagem, da ENERGIA; ela é, em meu entender, um CAMPO ÚNICO e dele se ramificam milhares, milhares e milhares de campos, atendendo a cada composto quântico, seja ele qual for e onde “estiver”. Deixar um pensamento, de Fernando Pessoa, no final deste Espaço, poderá nos ajudar a entender mais e ir além. “O mundo exterior existe como um actor num palco: está lá mas é outra coisa.”(negrito da autora) (*) Em acordo com as novas regras ortográficas.
  • 24. EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas 24 ESPAÇO 4 ─ Será que podemos pensar um pouco sobre a origem, da Vida? Respondendo a pergunta acima, não vejo qualquer razão para que a resposta seja negativa afinal, essa é uma das grandes questões pensadas, pelo animal humano. Esse tipo de exercício de liberdade de pensamento, desde que feito com responsabilidade nos ajuda, em muito, a expandir horizontes, motivar criação de novas sinapses e fundamentar nossas críticas a algumas teorias, até agora existentes, sobre. Nos auxilia, também, a perscrutar com maior interesse, as inúmeras mitologias nascidas em tempos remotos, tanto para a origem da Vida quanto para a origem do humano.. O que vamos ver, neste Espaço, tem como fundamento, o que foi exposto no Espaço 1 deste livro, em que transcrevi o que “captei” em 21 de setembro de 1996. Vamos repetir, aqui, o que considero principal: “A ENERGIA É PENSAMENTO, INTELIGÊNCIA E LINGUAGEM” Para a grande maioria das pessoas, deve ser algo bastante amorfo ─ isto é, sem forma determinada, a frase acima, a “definição” acima. Vamos ver a razão dessa sensação, por partes. Temos, primeiramente, a ENERGIA. A própria ciência, através de seus representantes mais expressivos não conseguiu, até o presente, conceituar Energia de tal forma a tirá-la desse “vácuo” de entendimento. Mas não é uma questão de incapacidade; a questão maior é que nada de mais profundo pode-se “saber” Dela, sem que nos sintamos imersos, Nela; preenchidos, por Ela; sem que percebamos que Ela e nós, somos. Não há outra forma de “saber”, com certeza, que a ENERGIA É absolutamente TUDO, sem antes sentirmos que Ela e nós ─ SOMOS. Essa é uma questão, em princípio, fundamentalmente CIENTÍFICA! Somos totalmente estruturados por átomos e partículas subatômicas que são entidades quânticas, parcelas “invisíveis” porém, atuantes, da ENERGIA. Desde a proposição inicial do átomo, feita por Demócrito, por volta de 450 a.C até o século XIX, ele era ainda visto como partícula única,invisível e indivisível. Em 1908, Ernest Rutherford, físico e químico austríaco, conhecido como pai da física nuclear, criou um primeiro modelo atômico mais consistente; esse modelo ficou conhecido como Modelo atômico de Rutherford. O átomo deixou de ser, indivisível.
  • 25. EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas 25 Aproximadamente 2 anos depois, Niels Bohr, físico dinamarquês, formulou outro modelo que se tornou conhecido como Modelo atômico de Bohr. Até hoje, os dois modelos são amplamente aceitos, para todos os fins. Por favor, observe isto → . Imagine que esse pontinho, representa um átomo; imagine que dentro desse pontinho, existe um núcleo “maciço” onde estão “alojados” o próton ─ partícula de carga elétrica positiva (+), e o nêutron que, pelo que o próprio nome indica, é neutro. Imagine, que em torno desse núcleo, “orbitam” os famosos elétrons, partículas de carga elétrica negativa que também, dizem os cientistas, são encontrados livres; imagine mais ─ uma predominância imensa de espaço vazio. Agora vem o mais importante de tudo. Esse pontinho acima, é totalmente visível a olho nu, é claro; mas o átomo, não! Vejam, os átomos se ligam, formam moléculas, que vão formar as células; o microscópio mais potente hoje, no mundo, consegue “ver” uma molécula, mas não os átomos formadores dessa molécula; imagine mais ─ existem partículas menores que o próprio átomo ou seja, partículas subatômicas além do próton, nêutron e elétron, que já o são. Precisamos falar um pouco sobre átomo e partículas subatômicas para que leitor (a), extasie-se, tanto quanto eu ─ espero ─, com o fato que somos, você, eu, o nosso animalzinho de estimação, a árvore do jardim, todos os seres da Natureza, o Planeta, formados, estruturados basicamente de PARTÍCULAS SUBATÔMICAS/ÁTOMOS. Vimos acima que os átomos se ligam, formam moléculas, que vão formar células. Sabe, só por curiosidade, o número estimado de células, no corpo humano? Em torno de 60 trilhões! Basicamente somos atômicos, somos ENERGIA! Com o pouco que vimos, até agora, podemos trazer, para o nosso interior, algo que a ciência já tem absoluta certeza ─ a ENERGIA “impregna” tudo que existe e conhecemos, bem como tudo que existe e não conhecemos, ainda, seja neste Planeta como em todo o Universo, ele mesmo ─ ENERGIA. Não há palavras, em nosso idioma, ou em qualquer outro, capaz de exprimir, de definir, de conceituar de forma perfeitamente clara, o que é ENERGIA. Dela, são conhecidos apenas alguns efeitos; em nós, o “conhecimento” Dela vem, exclusivamente, através de SENSAÇÕES de âmbito não físico, conforme propusemos no livro EgoCiência e SerCiência ─ Ensaios, em sua 4ª parte, no Espaço 5. “A ENERGIA É PENSAMENTO, INTELIGÊNCIA E LINGUAGEM”
  • 26. EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas 26 Da frase acima nos detemos, primeiramente, na ENERGIA. Vamos agora, olhar um pouco ─ PENSAMENTO. No animal humano, pensamento parece ser fruto da função, pensar. Milhares e milhares de estudos, a respeito do pensamento existem, cada um envolvendo áreas específicas do conhecimento humano; mas, apesar dos inúmeros acertos nada em definitivo, ainda, existe. E mais, o pensamento humano é tido como próprio da racionalidade, computada especificamente à espécie humana. Vou me permitir explorar, nesta etapa em que abordamos o pensamento como, particularmente, vejo o pensamento humano. Praticamente, vejo duas categorias de pensamento ─ o Natural e o Composto. O pensamento natural, é quase um não pensar; é esse tipo de pensamento que creio, permeia todos os seres da Natureza, o próprio Planeta. Por que permeia, envolve? Porque ele parece estar, parece pairar em um campo energético, diferenciado. Ele parece independente da função ─ pensar. Ele se parece com inspiração, com insigth. Esse me parece ser o nível de pensamento das crianças; mesmo que elas, muitas vezes, apresentem pensamentos que se parecem ou até mesmo, suplantem o de humanos adultos, eles ainda são naturais; por essa razão, surpreendem. O pensamento composto, para mim, é aquele que envolve a racionalidade, imputada ao animal humano. Vejamos, rapidamente, definições de pensamento e racionalidade, segundo o Dicionário da Academia Brasileira de Letras. pensamento s.m. 1. Que pensa, que medita. 2. Capacidade e atividade de formular ideias, cogitações, conceitos; reflexão. racionalidade s.f. 1. Qualidade ou característica do que é racional. 2. Tendência a sempre agir em conformidade com a razão. Vamos aproveitar e ver também, algo sobre razão, no mesmo dicionário acima citado. razão s.f 1. Capacidade que tem a mente humana de estabelecer relações lógicas entre as coisas da realidade, de conhecê-las e compreendê-las, em contraste com as funções exercidas pelos sentidos; inteligência, raciocínio: A razão distingue a espécie humana dos animais irracionais. Observe então, por favor, que o que chamo de pensamento composto é aquele admitido, por todas as correntes científicas, como verdadeiro; aquele que se envolve com a objetividade do mundo, que se processa envolvido em inúmeros quesitos informativos e formativos, do pensar racional.O que esse pensamento
  • 27. EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas 27 oferece, como produto, não é propriamente original e sim, uma reconfiguração de diversas configurações existentes que foram exaustivamente avaliadas, analisadas, comparadas, repensadas, aprimoradas, ampliadas, refutadas ou endossadas. Esta colocação, em absoluto, denigre esse pensamento composto; de forma alguma. Ele é fantástico e coisas extraordinárias nasceram em razão de reconfigurações; cada reconfiguração, traz algo de novo que amplia, algumas vezes de forma espetacular, as anteriores. Para melhor entendimento, vamos admitir que o pensamento natural é a priori; ele é existencial na base mesma do pensar; independe de qualificações outras; é a essência primeira do que consideramos, hoje ─ pensamento. O pensamento composto, recebe essa designação justamente pela complementação, de ordem tridimensional/material, que permite ao pensamento natural, adaptar-se às características específicas, do animal humano e seu habitat. Tenho, para mim, que a característica principal do pensamento natural, é sua universalidade; o pensamento natural tem o privilégio da abrangência absoluta; ele não está confinado aos conceitos do puramente terreno, do especificamente material. Ele é fluído; quase “etéreo”. A lógica, vinculada ao pensamento natural, é perfeita, inquestionável; está além do “concreto” da materialidade; é uma lógica metafísica que, como tal, vai além do estipulado pelo campo material, físico. O pensamento natural é atemporal. A contraparte dele, é o pensamento composto que “adiciona” ao pensamento natural, a “realidade” do campo terreno, inclusive a densidade da matéria, o que o torna “mais pesado”. Ele não é espontâneo; ele exige uma série de “ações” que consome muita energia. Ele é ligado, temporal e energeticamente, ao terreno. Vamos tentar exemplificar o pensamento natural. Veja. Hoje, a civilização conta com milhares e milhares de estudos, das mais diversas ordens. Tudo que existe, pode subsidiar estudos, análises, teorias. Entretanto, em algum momento da história do pensamento, todos esses assuntos, tiveram um start por parte de uma pessoa, ou de um grupo de pessoas. Como exemplo de pensamento natural, mais incrível, é o que computo aos filósofos gregos que vicejaram nos séculos VII, VI e V a.C. Já que falamos em ENERGIA, em átomos, vale lembrar que a proposta da existência do átomo, foi obra de um grande filósofo grego chamado ─ Demócrito de Abdera, apesar de algumas linhas de pesquisa considerar a hipótese de ter sido Leucipo ─ de quem Demócrito foi discípulo e depois sucessor ─,quem lançou esse pensamento. Demócrito designou essa parcela que constitui toda e qualquer matéria, de a- tomo, que vem do grego a ─ determinando negação ─ e tomo, significando divisível; portanto a-tomo, nessa formação original, significa indivisível. Como
  • 28. EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas 28 vimos, neste Espaço, quando falamos de ENERGIA, somente no século XIX, o átomo deixou de ser considerado indivisível; séculos e séculos foram necessários até que a Ciência dispusesse de meios para propor o próton, o nêutron e o elétron como partículas formadoras do ultrapassado ─ mas fundamental ─ a-tomo de Demócrito e/ou Leucipo, proposta original nascida no século V a.C. Esse é, para mim, um dos inúmeros exemplos da atuação do pensamento natural; nesse longínquo tempo, quando nada havia de “concreto”, que pudesse subsidiar estudos, análises a respeito do que foi proposto, a originalidade desse pensamento ─ e de tantos outros ─ teve, com absoluta certeza, a atuação do que chamo de ─ pensamento natural. Essa parte sobre pensamento, talvez mereça uma observação, antes de encerrá-la. Várias filosofias orientais exortam o silenciar do pensamento para que se alcance uma Realidade Maior. A função pensar, no animal humano, caso não seja mantida em certo controle, é extremamente desgastante, descentralizada e quase, ininterrupta. Tenho, para mim, que essa recomendação de silenciar o pensamento, também muito presente nos livros de Castaneda, como alerta de dom Juan para alcance de estados diferenciados, de consciência, é simplesmente permitir a atuação, em nós, de forma mais decisiva, do que chamei de pensamento natural, pois ele é quase um não pensar. Essa é a observação com a qual termino nossa conversa sobre, PENSAMENTO. “A ENERGIA É PENSAMENTO, INTELIGÊNCIA E LINGUAGEM.” Após ENERGIA e PENSAMENTO, falaremos um pouco sobre INTELIGÊNCIA. Como gosto de fazer, vamos ver o que o Dicionário ─ Novo Aurélio, nos diz sobre inteligência, pedindo a você leitor (a), que entenda essa forma de ação como algo bem simples ─ a maioria de nós recorre aos dicionários, quando pretende saber definição e/ou conceituação de alguma palavra. Nos dicionários, são encontrados os elementos básicos mas suficientes, para elucidar dúvidas. Assim, vamos ver inteligência. Inteligência 1. [Do lat.intelligentia.] S. f. 1. Faculdade de aprender, apreender ou compreender; percepção, apreensão, intelecto, intelectualidade. 2. Qualidade ou capacidade de compreender e adaptar-se facilmente; capacidade, penetração, agudeza, perspicácia. Ao olharmos definições como acima, de palavras como essa, não nos damos conta da quantidade de estudos, teorias, avaliações, que neste caso específico, suscitou e suscita o termo, inteligência. Até bem pouco tempo, creditava-se apenas aos humanos o que é conhecido como inteligência; pesquisas e novas teorias começam a ampliar, para todos
  • 29. EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas 29 os seres da Natureza, essa “capacidade”, essa “função”, em níveis diferenciados, como no próprio animal humano, o é. Uma pesquisa abrangente, feita por equipe especializada da Universidade de Harvard, sob a direção de Howard Gardner, psicólogo, detectou, inicialmente, sete dimensões da inteligência, entre elas a lógico/matemática, a espacial, a verbal, a musical, dimensões essas, amplamente divulgadas em seu livro Estruturas da Mente, em 1983, quando foi cunhada a conhecida ─ Teoria das Múltiplas Inteligências. Após isso, mais duas dimensões foram adicionadas, por ele ─ a naturalista e a existencialista. Esse trabalho de Gardner é extremamente interessante e observa, com clareza, a existência de diversos níveis de inteligência, ao que ele denominou, com muita propriedade e acerto, de ─ dimensões, caso a tradução tenha sido fiel ao original. Há em andamento, desde 1956, estudos e pesquisas com o objetivo de se criar um computador inteligente. Alan Turing, um matemático inglês foi quem deu o start para o que hoje, em função do desenvolvimento vertiginoso da computação, já se tornou uma ciência ─ Inteligência Artificial, mais conhecida por ─ IA. Em inglês a sigla é AI, que se subdivide em AI Forte e AI Fraca. Apesar de controvérsias, é extremamente interessante conhecer as bases dessas pesquisas, os fundamentos dessa recente ciência. A Editora Campus editou, em português livro de Roger Penrose com o título ─ A Mente Nova do Rei, livro esse já citado por nós; vale a pena ver esse livro, não só por esse assunto ─ amplamente abordado ─, mas pelo todo exposto, de forma acessível ao entendimento, inclusive física quântica. As pesquisas e desdobramentos da Inteligência Artificial, estão chegando a resultados extraordinários. Um livro de James Gardner ─ O Universo Inteligente, de 2007, traz o que há de mais atual, nesse campo; é um livro excelente. Vamos destacar, dele, apenas um pequeno trecho, como forma de despertar seu interesse, leitor (a). “Sempre se supõe que todo fenômeno astrofísico que ocorre seja apenas um acidente. Para mim, essa é uma posição muito arrogante, já que a inteligência ─ e a computação, que a meu ver inclui a inteligência ─ é uma coisa muito mais universal do que se pensa. É difícil para mim acreditar que tudo o que está aí seja apenas acidente... O que posso dizer é que me parece que este universo em particular é uma consequência de alguma coisa que eu chamaria de inteligente... Há alguma coisa por aí que quer chegar a uma resposta para uma pergunta... Alguma coisa que deu início ao universo para ver o que acontecia.” O parágrafo acima, incluso no livro citado, é de Edward Fredkin, um gênio autodidata, como definiu o próprio Gardner.
  • 30. EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas 30 Voltando ao tema ─ inteligência, apesar de tudo que se tem, sobre inteligência, ainda permanecem sem respostas, questões fundamentais, tais como: quando e como surgiu a inteligência. Enquanto cientistas, físicos e mesmo o humano, de forma geral, não admitir que determinados assuntos, para entendimento, precisam suplantar a lógica tridimensional, o pensamento de racionalidade material e terrena, exclusivamente, não poderemos ser informados, sob questões que transcendem, em muito, apenas o especulativo, o hipotético, o teórico, conforme o que é proposto pelo que chamei de ─ pensamento composto; o pensamento natural precisa sentir-se livre para atuar, “captar” e informar. Assim como acredito no pensamento natural e em sua contraparte terrena, o pensamento composto, também acredito na Inteligência Natural e na Inteligência Composta; não poderia ser diferente. A inteligência natural, bem como o pensamento natural existem, independente de qualquer dimensão espacial. Como o próprio pensamento natural precisou compor-se de frequências exclusivamente terrenas, para “atuação” no ambiente ─ Planeta Terra, a inteligência natural também precisou fazê-lo. A densidade terrena, “adicionada” à inteligência e pensamento naturais, gradativamente “sufocou-os”; ambos perderam a naturalidade, a “fluidez”. Apesar de pensarmos, apressadamente, que houve ganho de qualidade com o “surgimento” da inteligência composta, do pensamento composto, não foi bem isso que ocorreu. Entretanto, não poderia ter sido diferente; a inteligência e o pensamento natural, sem suas contrapartes compostas, talvez não conseguissem “extrair” do campo terreno, do físico, do material, do tridimensional, suas realidades factuais. “A ENERGIA É PENSAMENTO, INTELIGÊNCIA E LINGUAGEM.” Abordaremos, nos parágrafos finais, deste Espaço a ─ LINGUAGEM. A linguagem, da forma como a entendo, é universalmente representativa ─ através dos mais diversos tipos de sinais ─ de mensagens derivantes da inteligência e do pensamento, com o intuito de que essas mensagens sejam entendidas, em seus contextos específicos. Explicando um pouco melhor veja, por exemplo, a Natureza ─ ela tem, em cada um de seus reinos, em cada “contexto” específico, uma linguagem. O colorido, formato e perfume das flores, por exemplo, traz mensagens praticamente explícitas, para pássaros, abelhas, insetos diversos, borboletas com intuito especifico de ─ polinização. Esse é apenas um dos inúmeros exemplos de formas de linguagem, da Natureza. Talvez, se formos pensar naqueles nossos animais humanos iniciais, vamos encontrar um princípio rudimentar, é claro, de linguagem. Tenho, para mim, que
  • 31. EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas 31 ao observar e ouvir a natureza, começaram a entender as diferenciações de sons emitidos por pássaros, por animais da floresta, pelo vento, pelos trovões etc., e talvez tenham tentado “extrair”, de si mesmos, algum tipo de som, até antes de usar as mãos, para sinalizações de linguagem. Para todos os efeitos, das áreas envolvidas em pesquisas/estudos relativos ao surgimento/desenvolvimento da linguagem, têm-se como primeiros sinais dela, os hieróglifos egípcios datando, aproximadamente, do ano 3000 a.C., tendo perdurado, essa forma de linguagem escrita, pelos 3.500 anos seguintes. Será que os primeiros hieróglifos não tiveram como motivação, o surgimento, em alguns animais humanos iniciais, do pendor artístico para o desenho, para a pintura? Sinceramente, creio ter sido essa a razão inicial, dos hieróglifos. A medida que evoluíam, outras razões devem ter existido, como por exemplo, registrar figuras de destaque, deuses, celebrações, lutas etc. Apesar do tema ser fascinante, não vamos nos ater aos aspectos primordiais, do estudo da linguagem; para o leitor (a) que sinta maior interesse em aprofundar-se, tomo a liberdade de dizer que são excelentes os livros de Noam Chomski, linguista dos mais destacados, além de filósofo e ardoroso ativista político, crítico temido do sistema capitalista/neoliberal e das atitudes bélicas dos Estados Unidos, seu país de origem. Entre os livros, de Chomsky, sobre o assunto em questão, permita-me citar ─ Sobre a Natureza e Linguagem, Linguagem e Mente e Novos Horizontes no Estudo da Linguagem e da Mente. Sob a égide da linguagem escrita e falada, surgem as línguas e os idiomas; a grande maioria deles, utilizando palavras, gramaticalmente dispostas em função de cada sistema humano em que estão inseridas. Mas, a linguagem admite uma variedade imensa, de “elementos” para “concretizar-se”; sendo ela, um sistema de signos, eles vão variar em acordo com o respectivo campo de atuação. Como vimos, parágrafos acima, a forma, cor e perfume, das flores, são linguagens próprias para mensagens determinadas de um tipo específico de trabalho a ser executado por aqueles elementos que observam e entendem essa linguagem, mesmo que a intenção dos receptores/captadores, dessa linguagem, não seja a mesma, intrínseca nessa linguagem, no caso, o “trabalho” de polinização, mais especificamente. Os “elementos” usados nessa linguagem natural são químicos, entre eles os flavonóides, os carotenóides e as clorofilas. Fiz essa observação para chamar a atenção para a magnífica linguagem da Natureza toda ela, com certeza, utilizando, de uma forma ou de outra, elementos químicos, para “informar” características específicas de cada ente, existente ─ animais, pássaros, plantas etc. Temos linguagens específicas, também no campo do conhecimento humano, tais como a linguagem matemática, linguagem computacional, linguagem forense, linguagem química etc.
  • 32. EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas 32 Encerrando esses parágrafos sobre linguagem, gostaria de dizer que considero a linguagem humana linear, discursiva, racional, própria para estruturar o pensamento composto; considero também, o pensamento natural como independente dessa linguagem, para expressar-se, em seu momento de start; a linguagem formal virá depois, quando for necessário alocá-lo em acordo com o pensamento composto e com as regras atuais, do entendimento humano. Enfocamos todos esses pontos com o intuito de fundamentar o questionamento sobre Vida, da chamada deste Espaço. Tenho, para mim, que quando a ciência, mais especificamente a Física e de forma mais especial, a Física Quântica, voltar sua atenção para conotações diferenciadas, das atuais, em relação a Vida, saindo um pouco do aspecto vida, neste Planeta, com certeza será aberto um vasto leque de investigação. De forma absolutamente particular, considero as partículas subatômicas e átomos, entes dotados de essência vital; apenas considerando essa enorme possibilidade é que conseguiremos entender como, através deles, tudo existe e a vida ─ se FEZ E SE FAZ. E a Vida, creio eu, vem da ENERGIA, É ENERGIA e através de seus quantum’s derivantes e dotados de essência vital, milhares e milhares de formas diferenciadas de vida, espalham-se pelo Multiverso e mesmo aqui, no Planeta Terra. A matéria, tão discutida ainda, no âmbito da Física é, em meu entender, apenas o “invólucro” relativamente grosseiro ─ mas necessário, da ENERGIA. Além disso, sendo a ENERGIA ─ PENSAMENTO, INTELIGÊNCIA E LINGUAGEM, ela é ─ MENTE, na acepção máxima, da palavra. ENERGIA É VIDA E MENTE. Um dia, com certeza, a Ciência chegará a essa conclusão e concluirá que a ORIGEM DA VIDA, é a própria ENERGIA, a ENERGIA que ainda não foi entendida de forma plenamente satisfatória e, verdadeira.
  • 33. EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas 33 ESPAÇO 5 ─ Como teriam sido os tempos remotos? Vamos tentar ver um pouco desses tempo remotos, explicitando que esse ver precisará ser quase um exercício imaginativo; precisamos, por instantes, deletar praticamente todas as sensações e imagens relativas ao mundo, tal qual o temos, hoje. Vamos imaginar o Planeta totalmente livre de qualquer interferência daquilo que poderemos creditar como obra do humano e ficar apenas com a Natureza, em todo seu esplendor e inteireza. Como deve ter se sentido, o animal humano, ao contato com seu habitat? Antes de ousar uma possível resposta, precisaremos pensar, um pouco, em como surgiu o animal humano, neste planeta. A mitologia está plena de diversas visões de como surgiu a vida, no Planeta Terra, incluindo o animal humano. No livro EgoCiência e SerCiência ─ Em busca de conexões quânticas, fiz menção ao resultado de pesquisas efetuadas por Zecharia Sitchin, e divulgadas em seu livro ─ O Começo do Tempo. Vou tomar a liberdade de trazer para este Espaço, o que expus no livro acima citado: “Entretanto, entre as diversas teorias existentes, uma deixou-me extremamente interessada. Após exaustivas pesquisas, Zecharia Sitchin, grande historiador, escreveu livro denominado O Começo do Tempo. Nesse livro, Sitchin, propõe, depois de inúmeras pesquisas, que a vida humana, tal qual a conhecemos pode ter tido início através de engenharia genética, altamente desenvolvida e levada a termo pelos Anunaques, humanóides extraterrestres, vindos de um planeta chamado Nibiru, com a missão de busca de minérios, principalmente ouro, exatamente em território africano. O comandante dessa missão teria sido Anu, governante de Nibiru. Quando retornou ao planeta de origem, deixou decisões e comandos a seus filhos, Enlil e Enki. O trabalho de engenharia genética teria sido efetuado por Enki e sua meia-irmã Ninharsag que detinham conhecimentos sobre engenharia genética. Após várias tentativas, conseguiram cruzar genes extraterrestres dos Anunaques com genes do Homo Erectus, espécie de hominídios ─ cujos registros fósseis datam de cerca de 1 milhão e 500 mil anos atrás ─ surgindo então o Adamu, um “trabalhador primitivo”. Esse nome não lembra, curiosamente, o Adão bíblico? Textos sumérios relatam as aventuras do que chamaram de “deuses”, vindos do espaço ─ os Anunaques ─ e um dos pontos mais interessantes, desse livro, é o que mostra conexões entre as chamadas lendas sumérias , sobre deuses do espaço, e a própria Bíblia. Os livros de Sitchin ─ esse, citado acima, mais
  • 34. EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas 34 especificamente ─valem ser lidos, no mínimo, para ampliar horizontes e subsidiar pensamentos. E não foi apenas Sitchin quem fez referências e observações importantes a respeito desses textos; outro grande autor Laurence Gardner, em seu livro A Sombra de Salomão, analisando questões outras, coloca algumas observações, ntre elas: “Por volta de 1640 a.C., um texto acadiano chamado Atra-asis Epic dava detalhes completos de técnicas de fertilização in vitro e, em um dos exemplos, faz referência a sete mães substitutas como as “criadoras de destino”. A cientista responsável por tais projetos é apontada como sendo Nîn-kharsag, e sua câmara de criação em E-Gal (Grande Casa) era chamada a Casa de Shimtî, do sumério sh-im-tî, que significa “respirar o vento da vida.” Em outro parágrafo, Gardner, narrando pontos do mesmo texto, diz: “A criança do sexo masculino nascida desse experimento bem-sucedido foi chamada Adâma (o Ser Humano), que cresceu e se tornou o representante dos deuses. Em Eridu, na Mesopotâmia do Sul, ele ficou responsável pelo templo, e se tornaria o primeiro sacerdote do mundo de que se tem registro. Os tabletes que narram a história de Adâma (ou Adâpa) foram descobertos pela primeira vez, juntamente com o Épico da Criação Enûma elish, nas ruínas da biblioteca do rei Assurbanipal (668-31 a.C.); depois foram também encontrados nos arquivos egípcios do faraó Amenhotep III, que reinou por volta de 1400 a.C. Eles explicam que Adâma era um homem poderoso (um hu-mannan) que tinha recebido poderes extraordinários para exercer controle e fora ungido, tornando-se rei.”.(negritos da autora) Admito ter achado interessante, a proposição de Sitchin, cujo livro li em 2004, pois para mim, havia um hiato de difícil preenchimento, no caso da pessoa humana ter sido uma possível evolução do macaco. Algo, nessa hipótese, não fazia sentido para mim e, com a possibilidade do cruzamento, nesse caso específico que vimos acima, de genes do Homo Erectus com genes dos Anunaques ─ considerados extraterrestres humanóides ─ e por que não? ─ , o hiato deixaria de existir. O mais interessante visto nos livros acima citados, é o conhecimento de engenharia genética, numa época tão distante da atual; isso evidencia, para mim, que os Anunaques vieram de outro estágio civilizatório, em outro ponto do Universo, trazendo consigo esse conhecimento que, provavelmente, veio “definir” a espécie animal humana. Importante ainda observar, em relação ao que vimos acima, o que John Gribbin, no livro À procura da dupla hélice, informa, em relação à separação evolutiva entre macacos e humanos. Ele diz: “Esta separação pode ser datada e calibrada a partir de comparações entre as moléculas de DNA das células vivas e as dos gorilas e chipanzés vivos; o relógio molecular diz-nos que o nosso ancestral comum viveu em África há apenas cinco milhões de anos.” É mais do que interessante essa conclusão científica trazer certa possibilidade de que todo o exposto por Sitchin, em conformidade com os textos sumérios, contenha uma verdade maior do que se supõe. E se formos mesmo, fruto de engenharia
  • 35. EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas 35 genética de “deuses” vindos do espaço, de algum lugar do espaço? Não é fantástica essa possibilidade? Que a origem do DNA, para mim, não é terrena, representa uma grande verdade mesmo porque, nossos componentes quânticos são universais. Mas, independente de qualquer hipótese, o DNA me fascina. Fico pensando na quantidade imensa de informações outras, acumuladas desde o princípio, informações essas, que poderíamos ter acesso não fosse nosso imenso distanciamento do abstrato.Cada ser humano vivente, neste momento, tem condições de conhecer a história de seu DNA, formado em seu princípio imediato, pela metade da dupla hélice de DNA, de cada um dos seus progenitores.” Retornando, caso tenha havido ─ e é no que creio, cientificamente falando ─, a inserção de DNA de extraterrestres, no Homo Erectus, poderemos pressupor, duas questões. A primeira, é a de que, fisicamente falando, o animal humano já estaria adaptado ao Planeta Terra, “sabendo” como conviver com o seu habitat. A segunda questão é mais complexa. Tem-se, como absolutamente certo, que a característica que distingue o animal humano, dos demais é a Racionalidade; para todos os fins, o humano seria o único animal racional. Antes de continuarmos, gostaria de deixar um pensamento ─ creio em um certo nível de “racionalidade” em todos os seres da natureza, na própria Natureza; talvez possamos dar a essa possível racionalidade, um outro nome. Voltando, se o DNA de extraterrestres foi inserido ao Homo Erectus, e se a racionalidade, tal qual a “conhecemos” passou a fazer parte do então animal humano recém formado,─ em função dessa “racionalidade” ter vindo, provavelmente, como característica, anexa a esse DNA ─ essa parte racional, então, com certeza, principiou uma evolução da própria racionalidade. Se o Homo Erectus, modificado geneticamente, trazia fisicamente um conhecimento de seu habitat, sua nova parte RACIONAL, deve ter se assombrado com tudo que via e sentia, considerando que essa racionalidade, emergindo no terreno trazia, com absoluta certeza, “resquícios” de seres extraterrestres e de um habitat que também, com absoluta certeza, seria bastante diversificado do encontrado no Planeta Terra. Admito que me sinto fascinada com os possíveis desdobramentos, do que vimos acima; mas não falaremos deles, neste Espaço. A pergunta que fizemos, em parágrafos iniciais, de como deveria ter se sentido, o animal humano, no contato com o habitat – Planeta Terra em parte, já foi respondida. Pressupondo que a Teoria de Zecharia Sitchen (ou outra, similar) tenha algo de verdadeiro então, o animal humano surgido, contava com o conhecimento físico, de seu ambiente; porém, o aspecto racional, pressupondo
  • 36. EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas 36 ter vindo junto com o DNA, dos anunaques, que foi “implantado” no Homo Erectus, “desconhecia”, completamente, esse habitat. Pensando no racional como ferramenta passível de auxiliar o pensamento, permitindo avaliações qualitativas e quantitativas subsidiando, dessa forma, tomadas de decisão, escolhas, estratégias, etc., podemos pressupor um paulatino desenvolvimento dessa característica, no animal humano surgido através da Engenharia Genética dos Anunaques. Sob esse aspecto, provavelmente tudo era novo, tudo era absolutamente fantástico para esse “novo” animal humano; ele, provavelmente, começava o reconhecimento do habitat, pela função racional, caso a função física, já detivesse esse conhecimento, em razão da vivência experiencial do Homo Erectus, conforme vimos acima. Importante observar, que o que vimos acima, diz respeito ao surgimento do animal humano; a questão da origem da vida é ainda uma questão totalmente em aberto e a questão da evolução é diferenciada, da questão da origem. No que se refere ao evolutivo, das espécies, a Teoria que até hoje se faz presente é de Charles Darwin, conhecida como ─ Teoria da Evolução através da Seleção Natural e Sexual. IMPORTANTE: enquanto fazia a correção final,deste livro, surgiu no site ─www.agoracosmolitan.com, em 08/02/ 2012─ informação dos primeiros resultados de estudos desenvolvidos por cientistas ligados à Exo-ciência, revelando indícios da existência de DNA extraterrestre, no DNA dos humanos. Como não há quase nada, com relação aos estudos, não vamos tecer comentários; seja como for e, independentemente de como chegaram a esses primeiros resultados temos, seja de que forma for, “componentes” extraterrestres, em nós.
  • 37. EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas 37 ESPAÇO 6 ─ Qual terá sido sistema de crença dos primeiros animais humanos? Pressupondo que o animal humano inicial recebeu, junto ao DNA, o “software” da racionalidade, como ferramenta de apoio à atividade pensante, pode-se aventar a hipótese de que, a partir de então surgiram, de forma mais incisiva, os questionamentos. Podemos, ao explorar essa questão, fazer uma certa analogia com os questionamentos das crianças, ainda em tenra idade ─ Quem fez a árvore? Quem faz a chuva? Por que a noite é escura? Por que os pássaros voam? Essas e muitas, muitas outras perguntas, são feitas pelas crianças. Imagino que o animal humano inicial, ao começar a observar toda a natureza, paulatinamente viu-se envolto em uma série enorme de questionamentos, alguns dos quais, diga-se de passagem, até hoje, com certeza, nos envolvem. Geração após geração, o animal humano, provavelmente ao se “comparar” com outros animais, com cada espécie da natureza, passou a considerar alguns elementos, de seu habitat natural, como “superiores” a eles em força, em tamanho e talvez tenha desenvolvido maior empatia, levando a considerá-los “especiais”. Acredito que a ligação do animal humano inicial, com todo seu habitat, era profunda; acredito, mais ainda, que a “linguagem” que existe entre os seres da natureza e que podemos chamar ─para facilitar o entendimento ─ de linguagem telepática, era a mesma utilizada por eles, na comunicação entre eles e com seu meio ambiente. É muito difícil, para nós, considerar a possibilidade de um total entrosamento entre esses animais humanos iniciais e tudo o mais que os cercava; estamos muito, muito longe da origem e nos desconectamos, quase que por completo da ligação, quase umbilical, com a Natureza e o Planeta Terra. Essa ligação acima referenciada, não extingue todas as dificuldades e possíveis sofrimentos, advindos de todo o meio ambiente; o que estamos querendo enfatizar, é que o animal humano, primitivo, não se mantinha alheio ao seu ambiente, como os humanos mais “evoluídos”; eles “sabiam” que eram parte daquele mundo natural e viviam em “acordo” com as leis naturais que eles apenas, “sentiam”, pressentiam. Provavelmente, em razão dessa profunda ligação do animal humano com toda a natureza, seus primeiros “ensaios” de “crença”, devem ter girado em torno de alguns elementos da própria natureza ─ animais, árvores, pedras, vento, chuva etc., por motivos que só eles sabiam. Séculos e séculos passavam e os animais humanos, evoluíam. Outros tempos, outras crenças foram surgindo, agora mais “encorpadas” pela vivência, pela experiência repassada de geração a geração até mesmo, pelo próprio DNA.
  • 38. EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas 38 Após seus “olhares” terem “concretizado” grande parte do terreno começaram, com certeza, a questionar os “céus”, de forma mais detalhada. Desses questionamentos e observações mais acurados, começou a surgir crenças outras, além das que envolviam aspectos puramente terrenos e as do sol e lua, obviamente. Desses tempos ultra-remotos, absolutamente nada temos, de informação. Para a história da humanidade, é considerada como 1ª civilização, os sumérios. Antes de falarmos um pouco, sobre eles, vamos ver definições de civilização, no Dicionário da Academia Brasileira de Letras. civilização s.f. 1. Ato ou efeito de civilizar. 2. Conjunto de caracteres próprios à vida intelectual, artística, moral e material de um país ou de uma sociedade. Os sumérios habitaram a antiga Mesopotâmia. Nessa região, hoje, encontramos o Iraque. Mesopotâmia significa, em grego, “entre rios” →meso-pótamos, justamente pela sua localização entre os rios Tigre e Eufrates. Ela foi considerada um dos berços da civilização, tendo sido datada, a civilização suméria, como pertencente ao quarto milênio a.C., havendo, entretanto, divergências quanto a essa datação. As razões que levaram os historiadores a considerar os sumérios uma civilização, são essencialmente, duas. A primeira, ligada a sua escrita que era cuneiforme, onde os sinais representavam ideias e objetos. Para todos os efeitos históricos, é tida como a primeira escrita considerada como tal. Eles usavam placas de barro, onde cunhavam os sinais. A segunda razão pela qual foram considerados civilização, era sua estrutura social de cidades-estados. Cada cidade era também um Estado. Exemplos desse tipo de organização, hoje, são Mônaco, situado no sul da França, Singapura, menor país do Sudeste Asiático, bem como o Vaticano. Para os historiadores, a crença suméria era politeísta, ou seja, “cultuavam” vários deuses ligados à natureza, ao Sol, a Lua, bem como a sentimentos e emoções. Aqueles primeiros animais humanos, do nosso exercício imaginativo no início deste Espaço, foram os pilares, com absoluta certeza, da civilização suméria e de todas as outras sequenciais, inclusive a nossa. Resquícios desses primeiros animais humanos, com certeza estão “arquivados” em nosso DNA; isso é simplesmente, fantástico!
  • 39. EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas 39 Com certeza, nos primeiros animais humanos, a estrutura Ego começou sua formação; em princípio, provavelmente extremamente insipiente e até mesmo “volátil”, pois ainda não estava completamente “fixada”, justamente por ser um ente quântico em primeira incursão, na matéria, corpo humano. Havia necessidade, creio, de adaptação ao campo energético do Planeta Terra e da própria estrutura quântica ─ corpo físico. Talvez, em razão disso, poderia ter existido nos primeiros animais humanos, uma compatibilidade maior, em si mesmo, com o animal não humano, que em princípio, era. Instinto animal deve ter sido a tônica inicial dos primeiros animais humanos, antes do Ego firmar-se como estrutura dominante e “forçar”, daí em diante, a ilusória separação entre o animal e o humano, entre o humano e a Natureza. Mas, esse processo demandou um longo tempo consolidando-se, com certeza, quando certos Egos começaram a desenvolver pensamentos e teorias, mais “racionais” e impor um divisor de águas entre os primitivos animais humanos e o humano racional. A isso, provavelmente, designaram como ─ poder de civilizar. Vejamos o que nos diz, o mesmo Dicionário da Academia Brasileira de Letras, sobre civilizar. civilizar v. 1. Tornar (se) civil, cortês: É preciso civilizar essa criança rebelde; Esta criança deve civilizar-se. 2. Levar civilização a ou adquirir civilização: Talvez seja vantajoso civilizar tribos primitivas; Aqueles povos tão primitivos civilizaram- se. 3. Tornar-se cortês, polido: Vejo que com o tempo esse rapaz civilizou-se. Notaram como está claramente implícita, nessas definições, a intencionalidade de domínio, de imposição de poder, de vontade? Pois bem, se o sistema de crença inicial, do animal humano era algo que brotava de sua vivência e envolvimento com toda a Natureza do Planeta Terra, o sistema civilizatório praticamente destruiu o encantamento da união natureza/animal humano, origem de seu sistema de crença. Vamos encerrar este Espaço com um célebre pensamento de Sigmund Freud ─ 1856-1939 ─, fundador da psicanálise. “A nossa civilização é em grande parte responsável pelas nossas desgraças. Seríamos muito mais felizes se a abandonássemos e retornássemos às condições primitivas.”
  • 40. EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas 40 ESPAÇO 7 ─ Alma Um dos aspectos mais discutidos ─ e ainda não definido ─ das questões do animal humano, é o que foi denominado alma. Vamos trazer uma parte importante do livro de James Gardner ─ O Universo Inteligente, do qual já fizemos menção no Espaço 4. “A alma em cada coisa viva é a parte informacional dessa coisa que está propositadamente engajada nos aspectos informacional de sua capacidade de ser concebida ou germinar, crescer com células que se diferenciam, crescer em tamanho, mover-se, fazer uso de informações sensoriais, reagir reflexivamente, aprender, agir instintivamente, pensar inteligentemente, comunicar-se com outros seres, ensinar, reproduzir, evoluir e realizar interações informacionais que começam com a combinação dos DNAs parentais, interações informacionais consigo mesma, com coisas externas a si mesma através dos sentidos, de ações, de construções, de criações e de comunicações, e com sua progênie por meio da contribuição do DNA. Uma alma pode aprender a partir da experiência, da reflexão ou ao ser ensinada por outras almas. Em suma, uma alma pode ensinar outras almas.” Essa citação do livro informado, são do maior especialista em computação ─ Edward Fredkin, um gênio autodidata, como definiu Gardner. Confesso que ao ler esse livro, fiquei profundamente entusiasmada. O conceito de alma, que o próprio Edward coloca em itálico, pressupõe que ela tenha componente quântico e/ou, seja quântica. Em meu caso específico, a alteração da definição alma, para ente quântico ─ Ego ou Ser, foi decorrente do “captado”, em relação à ENERGIA e, por considerar a “individualidade” atemporal do Ego e do Ser, em função de suas características quânticas. Tentando explicar melhor, a conotação de alma, traz um vínculo muito estreito com a pessoa. O tema reencarnação, por exemplo, pressupõe o retorno de determinada alma que “pertenceu” a determinada pessoa, em uma determinada época. Isso se perde, com o passar dos séculos e dos milênios. Mesmo que o termo alma, continue sendo o significante da essência de um animal humano, ela terá que ser atualizada, em futuro próximo, desvinculando o laço ─ alma/pessoa. O ente quântico, que se abastece de informações/aprendizados etc., através de um corpo físico tem, com esse corpo físico, apenas relação temporal enquanto o corpo físico estiver em funcionamento. Após, caso esse ente não tenha completado sua aprendizagem, neste espaço terreno, ele poderá vir a fazer uso de um outro corpo físico, para complementação informacional, sua. Não deixa de ser um aspecto encarnatório; só deixa de ser pessoal para ser a história daquele ente quântico que não tem “identidade” terrena ─ nome, cpf, rg, etc.
  • 41. EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas 41 Se alguém pensar que isso torna “nossa” vida insignificante, é puro engano; todas as experiências, todas, que o corpo físico propiciar ao ente quântico estarão, para sempre, registradas. Esse, e somente esse é, em meu entender, o aspecto imortal deste sistema ─ VIDA, do Planeta Terra. Como se pode observar, essa “conceituação” de alma, dada por Edward Fredkin, nada tem a ver com religião; essa será a tônica de nossa conversa sobre, alma. Alma é uma palavra derivada da palavra latina anima; dessa palavra derivam-se muitas outras, entre elas animal ─ do latim, animália. Conceituações de alma, situam-se muito distantes, no tempo; podemos encontrá-las, por exemplo, em Sócrates e Platão. Porém, o critério religioso é o mais vulgarmente conhecido. Para a maioria das religiões a alma é o aspecto intangível da vida do animal humano, em seu corpo físico. Ela se mantém, após a desestruturação final, do corpo físico. Para os espiritualistas, a alma de uma pessoa reencarna, em outra, quando essa alma ainda tem necessidade de aprendizados; isso pode ocorrer várias vezes, até que a alma alcance seu potencial máximo e não mais “retorne” ao composto físico. Para ser objetiva, é costume dizer, por exemplo, que Pedro é uma reencarnação de José. Então, mediante isso, duas questões se sobrepõem, sob minha ótica. A primeira, é que a alma, então, tem uma conotação individual, particular; ela é pertencente a uma pessoa. A segunda, é um ponto de interrogação, pois se a alma de José “está” em Pedro, então Pedro não tem alma própria? Sua alma é “emprestada” de outra pessoa? Numa próxima encarnação, essa alma será definida como de José ou de Pedro? Não entendam como desrespeito ao espiritualismo, o que acima foi dito; de forma alguma. O espiritualismo e o budismo, são profundamente respeitados, por mim; é apenas para situar algumas proposições que virão, na sequência, que colocamos as interrogações que considero, independente de qualquer coisa, pertinentes. No livro EgoCiência e SerCiência, quem poderíamos aventar ser a alma, mesmo que não seja utilizado esse termo, nos mesmos? Proponho que ela possa ser o ente quântico ─ Ego, já que é ele, em meu entender, que serve-se, quantas vezes forem necessárias, de estrutura quântica
  • 42. EgoCiência e SerCiência vs. Algumas questões humanas 42 ─ corpo físico, para questões de vivências /aprendizados, através das frequências inerentes a cada um deles. Como deixei claro, as características individuais de cada Ego-pessoa, naquilo que identifica uma pessoa ─ nome, raça, cor, credo etc., pertencem única e exclusivamente ao Sistema Terra, dentro do que foi proposto pelo animal humano, através de instituições necessárias, é claro, como forma de identificação; não têm a mínima importância ao Sistema Vida, tanto no planeta como no universo, pois considero a estrutura quântica ─ corpo humano, como um “veículo” através do qual o ente quântico Ego, realiza sua incursão no Planeta Terra. Operacionalizamos, para o Ego, sua estadia nesta parte do universo, através da estrutura quântica ─ corpo físico que, por ser o que é, interage de forma total com o ente quântico-Ego; os entes quânticos formadores da estrutura quântica ─ corpo físico, trabalham em conjunto com o ente quântico-Ego, de forma inteiramente informacional; uma linguagem fantástica permite transmissão em tempo real, bidirecional. Antes de continuarmos, permitam-me trazer algo já colocado no EgoCiência e SerCiência ─ Em busca de conexões quânticas. (Livro 2) “A primeira, diz respeito à grande dificuldade que, provavelmente, alguns terão em compreender a EgoCiência e SerCiência; a identidade humana é muito forte em todos nós, e ousar pensar que não somos aquilo que sempre pensamos ser é, no mínimo, desafiar a estrutura pensante humana, de forma quase insuportável. ... o Ego-pessoa não “pertence”; ele é ele mesmo em qualquer estrutura quântica que estiver “conectado”. Ele não é “meu” ente quântico, diferenciando assim, do conceito de alma, pois ela é pertencente, reencarnando como tal, em meu entender. O ente quântico ─ Ego ou Ser, tem sua “identidade” vinculada apenas à ENERGIA, pois é um quantum, dela.” Voltando, a importância da estrutura quântica ─ corpo físico é imensurável; através dele, o ente quântico-Ego, “percebe-se” vivendo/agindo neste ambiente específico; todas as frequências que “emolduram” qualquer experiência humana, são “captadas” e “registradas” pelo ente quântico-Ego. Quanto à estrutura quântica ─Ser, poderíamos propor ser o equivalente àquela alma que logrou aprendizado máximo, no campo terreno e que deve agir de forma diferenciada, do Ego. Repito aqui, o que já foi dito no livro, acima citado, fazendo alusão a algo constante do livro 1: “... a diferença que sentia existir entre Ego e Ser, referia-se apenas a questão de qualidade de informação e consequente finalidade específica.” Assim, em função do acima, fica evidenciado que o ente quântico ─ Ego, tem qualidade de informação diferenciada creio, do ente quântico ─ Ser. A qualidade de informação do Ego definirá, então, sua finalidade específica.