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AULAS LIVRES módulo perceber e pensar a cidade
Exercício 1
Desenhe o mapa de um trajeto que você percorreu hoje. O ideal é não
utilizar mapas ou referências, mas sim desenhar a partir de sua lembrança.

Marque pontos de referência importantes para o seu percurso no mapa.

Destaque as coisas/pessoas/paisagens que te chamaram a atenção ao
longo do trajeto.

Indique qual meio de transporte usou.
Esse mapa mostra muito sobre sua
relação com a cidade
Esse mapa mostra muito sobre sua
relação com a cidade

Veja alguns exemplos ...
(se ainda não tiver feito seu exercício,
pule os 5 próximos slides, pois eles podem te influenciar)
O percurso começa a pé e são notadas a escola, a padaria e a floricultura.
Ao entrar no taxi, a cidade deixa de ser percebida.
De metrô, as trajetórias são lineares e ficam evidentes as grandes concentrações
de pessoas e a presença de ar condicionado.
De carro, o percurso é uma linha do ponto de partida até a chegada.
De carro por um bairro desconhecido as avenidas estruturais do entorno ficam bem
marcadas, mas a trajetória é sinuosa e confusa.
O caminho feito a pé por um morador do bairro tem como resultado o mapa mais
estruturado, com pontos de referência de diversas naturezas.
O meio de transporte é um fator importante
na maneira como enxergamos o entorno.
O meio de transporte é um fator importante
na maneira como enxergamos o entorno.
O problema é quando nos viciamos em uma única
maneira de ver a cidade.
O meio de transporte é um fator importante
na maneira como enxergamos o entorno.
O problema é quando nos viciamos em uma única
maneira de ver a cidade.
Pois há várias respostas possíveis para a mesma
questão. Por exemplo...
quanto é 4
dividido por 2?
quanto é 4
dividido por 2?

2
se pensarmos em
quanto é 4
dividido por 2?

matemática abstrata

2
se pensarmos em
quanto é 4
dividido por 2?

matemática abstrata

uma tábua de madeira de 4 cm
serrada ao meio

2
se pensarmos em
quanto é 4
dividido por 2?

matemática abstrata

uma tábua de madeira de 4 cm
serrada ao meio

2
1,99cm
(por causa do desgaste)
se pensarmos em
quanto é 4
dividido por 2?

matemática abstrata

uma tábua de madeira de 4 cm
serrada ao meio

4 ideias compartilhadas
entre 2 pessoas

2
1,99cm
(por causa do desgaste)
se pensarmos em
quanto é 4
dividido por 2?

matemática abstrata

uma tábua de madeira de 4 cm
serrada ao meio

4 ideias compartilhadas
entre 2 pessoas

2
1,99cm
(por causa do desgaste)

4 projetos
VIVEMOS NA LÓGICA DA ÚNICA
RESPOSTA CERTA
VIVEMOS NA LÓGICA DA ÚNICA
RESPOSTA CERTA
(outras possibilidades de respostas ficam invisíveis)
Veja nesse vídeo como
deixamos de enxergar
algumas coisas
ENXERGAMOS NOSSA CIDADE
DE UMA MANEIRA
ENXERGAMOS NOSSA CIDADE
DE UMA MANEIRA
(outras cidades ficam invisíveis)
O que define a forma
como enxergamos a cidade?
1. Percepção
Apesar de parecer que a
maioria das pessoas
está dentro dos carros...
Apesar de parecer que a
maioria das pessoas
está dentro dos carros...

A maioria dos deslocamentos em
cidades brasileiras é feita
Apesar de parecer que a
maioria das pessoas
está dentro dos carros...

A maioria dos deslocamentos em
cidades brasileiras é feita
a pé
Apesar de parecer que a
maioria das pessoas
está dentro dos carros...

A maioria dos deslocamentos
em São Paulo é feita

A maioria dos deslocamentos em
cidades brasileiras é feita
a pé
Apesar de parecer que a
maioria das pessoas
está dentro dos carros...

A maioria dos deslocamentos
em São Paulo é feita

A maioria dos deslocamentos em
cidades brasileiras é feita

de transporte público

a pé
2. Repertório
Esse mapa mostra alguns pontos de alagamento que
se formaram em um dia chuvoso, em São Paulo
Comparando com um
mapa da década de 30,
época em que boa
parte dos rios ainda
não tinha sido
canalizada, vemos que
esses pontos se
formam onde há cursos
d’água.
Comparando com um
mapa da década de 30,
época em que boa
parte dos rios ainda
não tinha sido
canalizada, vemos que
esses pontos se
formam onde há cursos
d’água.
Comparando com um
mapa da década de 30,
época em que boa
parte dos rios ainda
não tinha sido
canalizada, vemos que
esses pontos se
formam onde há cursos
d’água.

Não é a chuva que se
acumulou, é o rio que
transbordou.
3. Medição
Mobilidade
Mobilidade
medimos

Vazão de veículos
(quantos carros passam numa via por hora)
Mobilidade
medimos

não medimos

Vazão de veículos
(quantos carros passam numa via por hora)

Vazão de pessoas
(quantas pessoas passam numa via por hora)
Mobilidade
medimos

não medimos

Vazão de veículos
(quantos carros passam numa via por hora)

Vazão de pessoas
(quantas pessoas passam numa via por hora)

Índice de congestionamento
nas vias
(média de todos os veículos)
Mobilidade
medimos

não medimos

Vazão de veículos
(quantos carros passam numa via por hora)

Vazão de pessoas
(quantas pessoas passam numa via por hora)

Índice de congestionamento
nas vias
(média de todos os veículos)

Índice de congestionamento nos
corredores de ônibus
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Informações sobre São Paulo
Informações sobre São Paulo

Cidade que mais cresce em
competitividade no mundo
The Economist
Informações sobre São Paulo

Cidade que mais cresce em
competitividade no mundo

Cidade com mais transtornos
mentais no mundo

The Economist

OMS
Informações sobre São Paulo

Cidade que mais cresce em
competitividade no mundo

Cidade com mais transtornos
mentais no mundo

The Economist

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Gastos com doenças do trabalho
cresceram mais do que com
aposentadoria
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Informações sobre São Paulo

Cidade que mais cresce em
competitividade no mundo

Cidade com mais transtornos
mentais no mundo

The Economist

OMS

Gastos com doenças do trabalho
cresceram mais do que com
aposentadoria
INSS

ESSES DADOS NÃO SÃO CRUZADOS
PARA UMA VISÃO INTERDISCIPLINAR DA CIDADE
e se medíssemos...
As vantagens econômicas do uso de carros e bicicletas na cidade?
As vantagens econômicas do uso de carros e bicicletas na cidade?
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Copenhague mediu
As vantagens econômicas do uso de carros e bicicletas na cidade?
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A cada km percorrido de carro
a cidade perde R$ 0,30
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A cada km percorrido de carro
a cidade perde R$ 0,30
Como a mobilidade interfere nas relações entre as pessoas?
Como a mobilidade interfere nas relações entre as pessoas?
O urbanista Donald
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Como a mobilidade interfere nas relações entre as pessoas?
O urbanista Donald
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As linhas coloridas
mostram a circulação
de pessoas, que é
maior em vias de
trânsito mais leve.
Como a mobilidade interfere nas relações entre as pessoas?
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As linhas coloridas
mostram a circulação
de pessoas, que é
maior em vias de
trânsito mais leve.
Quanto menos carros
passando pela rua,
maior o número de
conhecidos e amigos
por pessoas.
Como a mobilidade interfere nas relações entre as pessoas?
O urbanista Donald
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As linhas coloridas
mostram a circulação
de pessoas, que é
maior em vias de
trânsito mais leve.
Quanto menos carros
passando pela rua,
maior o número de
conhecidos e amigos
por pessoas.
Trânsito intenso
0.9 amigos
3.1 conhecidos
Como a mobilidade interfere nas relações entre as pessoas?
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Appleyard mediu
As linhas coloridas
mostram a circulação
de pessoas, que é
maior em vias de
trânsito mais leve.
Quanto menos carros
passando pela rua,
maior o número de
conhecidos e amigos
por pessoas.
Trânsito intenso
0.9 amigos
3.1 conhecidos

Trânsito moderado
1.3 amigos
4.1 conhecidos
Como a mobilidade interfere nas relações entre as pessoas?
O urbanista Donald
Appleyard mediu
As linhas coloridas
mostram a circulação
de pessoas, que é
maior em vias de
trânsito mais leve.
Quanto menos carros
passando pela rua,
maior o número de
conhecidos e amigos
por pessoas.
Trânsito intenso
0.9 amigos
3.1 conhecidos

Trânsito moderado
1.3 amigos
4.1 conhecidos

Trânsito leve
3.0 amigos
6.3 conhecidos
Com uma visão mais completa
dos espaços urbanos
Com uma visão mais completa
dos espaços urbanos
é hora de pensar
Com uma visão mais completa
dos espaços urbanos
é hora de pensar
em ideias e projetos que melhorem
as cidades para pessoas
é comum começar
por aqui

projetos
de larga escala
mas o início devia
ser aqui

é comum começar
por aqui

mapear problemas
e potenciais
com precisão

projetos
de larga escala
mas o início devia
ser aqui

é comum começar
por aqui

mapear problemas
e potenciais
com precisão

projetos
de larga escala

repertório de ideias
para resolver
os problemas
e ativar os potenciais
mas o início devia
ser aqui

é comum começar
por aqui

mapear problemas
e potenciais
com precisão

projetos
de larga escala

repertório de ideias
para resolver
os problemas
e ativar os potenciais

permitir que essas
ideias sejam testadas
na prática
mas o início devia
ser aqui

é comum começar
por aqui

mapear problemas
e potenciais
com precisão

projetos
de larga escala

repertório de ideias
para resolver
os problemas
e ativar os potenciais

permitir que essas
ideias sejam testadas
na prática
mas o início devia
ser aqui

é comum começar
por aqui

mapear problemas
e potenciais
com precisão

projetos
de larga escala

repertório de ideias
para resolver
os problemas
e ativar os potenciais

tudo isso
com foco
nas pessoas

permitir que essas
ideias sejam testadas
na prática
Há dois tipos de projetos/ideias
para as cidades
Há dois tipos de projetos/ideias
para as cidades

– Hardware: infraestrutura construída
Há dois tipos de projetos/ideias
para as cidades

– Hardware: infraestrutura construída

– Software: novos usos para infraestruturas existentes
Esse é um hardware
que possui um único
software possível: carros
passando. É como se essa
ponte fosse um iPad de
última geração com um
único aplicativo
Essa praia artificial é montada durante o verão à beira no rio Sena e transforma o
uso dessa avenda expressa de Paris. Um exemplo de projeto de software.
Aos domingos, algumas avenidas de São Paulo rodam um software diferente:
a ciclofaixa de lazer ocupa uma das faixas dos carros.
Nessa via de Amsterdam há espaço para pedestres, ciclistas, carros e transporte
público sobre trilhos. Um hardware com vários softwares rodando.
Em algumas vias de
Manhatan, em Nova
Iorque, o hardware
foi modificado para
permitir novos
softwares. Antigas
faixas de carro foram
convertidas em espaços
de convivência e ciclovias.
Esses totens de sinalização
para pedestres nas cidades de
Londres, Portland e Cidade do
México são hardwares
que encorajam o software
dos deslocamentos a pé.
Os parklets são estruturas construídas em antigas vagas públicas de carros na cidade de São Francisco.
Novos Hardwares para novos softwares.
Baixo Centro: festival de ocupação artística da região central de São Paulo que transformou
esse viaduto para carros...
...em uma festa para pessoas
Um belo exemplo de como o software pode transformar o hardware

foto: Bruno Fernandes
Exercício 2:
analise um espaço público de sua cidade com base nos 12 critérios abaixo
1. Tráfego

5. Permanecer

6. Sentar-se

ausência de obstáculos,
superfícies regulares e
acessíveis

espaços públicos e
paisagens para
contemplar

mobiliário urbano
confortável

7. Observar

8. Conversar

9. Exercitar-se

baixo nível de ruído,
mobiliário que convide
à interação

equipamentos públicos
para a prática de esportes

10. Escala Humana

Ambiente

circulação de pessoas,
abrigo da chuva, áreas
atividades diurnas e noturnas, verdes que amenizem o
boa iluminação
calor e a poluição

vistas e paisagens que
não estejam
escondidas

Conforto

pedestres em
segurança

4. Caminhar

Proteção

2. Violência

11. Clima

12. Natureza

construções e percursos que
respeitem a escala das
pessoas

espaços para aproveitar o
clima e a topografia da
cidade

árvores, plantas e cursos
d’água acessíveis

3. Sensações ruins
Faça assim:
Escolha um local público movimentado e observe durante alguns minutos como as pessoas se relacionam entre si
e com o espaço.

Depois, analise esse local de acordo com os 12 critérios.

Por fim, pense em um projeto de software que possa melhorar esse local. O importante do exercício é a percepção
de como a ocupação das pessoas pode transformar um espaço.
Exemplo: o Largo da Batata, em São Paulo, poderia se beneficiar de novos softwares
como uma feira de alimentos e um sistema de sinalização para pedestres.
As ferramentas dessa aula têm como objetivo te ajudar a
perceber e pensar a cidade
As ferramentas dessa aula têm como objetivo te ajudar a
perceber e pensar a cidade

Lembre-se: não há uma única resposta certa
As ferramentas dessa aula têm como objetivo te ajudar a
perceber e pensar a cidade

Lembre-se: não há uma única resposta certa

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Mapa do trajeto diário revela percepção da cidade

  • 1. AULAS LIVRES módulo perceber e pensar a cidade
  • 2. Exercício 1 Desenhe o mapa de um trajeto que você percorreu hoje. O ideal é não utilizar mapas ou referências, mas sim desenhar a partir de sua lembrança. Marque pontos de referência importantes para o seu percurso no mapa. Destaque as coisas/pessoas/paisagens que te chamaram a atenção ao longo do trajeto. Indique qual meio de transporte usou.
  • 3. Esse mapa mostra muito sobre sua relação com a cidade
  • 4. Esse mapa mostra muito sobre sua relação com a cidade Veja alguns exemplos ... (se ainda não tiver feito seu exercício, pule os 5 próximos slides, pois eles podem te influenciar)
  • 5. O percurso começa a pé e são notadas a escola, a padaria e a floricultura. Ao entrar no taxi, a cidade deixa de ser percebida.
  • 6. De metrô, as trajetórias são lineares e ficam evidentes as grandes concentrações de pessoas e a presença de ar condicionado.
  • 7. De carro, o percurso é uma linha do ponto de partida até a chegada.
  • 8. De carro por um bairro desconhecido as avenidas estruturais do entorno ficam bem marcadas, mas a trajetória é sinuosa e confusa.
  • 9. O caminho feito a pé por um morador do bairro tem como resultado o mapa mais estruturado, com pontos de referência de diversas naturezas.
  • 10. O meio de transporte é um fator importante na maneira como enxergamos o entorno.
  • 11. O meio de transporte é um fator importante na maneira como enxergamos o entorno. O problema é quando nos viciamos em uma única maneira de ver a cidade.
  • 12. O meio de transporte é um fator importante na maneira como enxergamos o entorno. O problema é quando nos viciamos em uma única maneira de ver a cidade. Pois há várias respostas possíveis para a mesma questão. Por exemplo...
  • 15. se pensarmos em quanto é 4 dividido por 2? matemática abstrata 2
  • 16. se pensarmos em quanto é 4 dividido por 2? matemática abstrata uma tábua de madeira de 4 cm serrada ao meio 2
  • 17. se pensarmos em quanto é 4 dividido por 2? matemática abstrata uma tábua de madeira de 4 cm serrada ao meio 2 1,99cm (por causa do desgaste)
  • 18. se pensarmos em quanto é 4 dividido por 2? matemática abstrata uma tábua de madeira de 4 cm serrada ao meio 4 ideias compartilhadas entre 2 pessoas 2 1,99cm (por causa do desgaste)
  • 19. se pensarmos em quanto é 4 dividido por 2? matemática abstrata uma tábua de madeira de 4 cm serrada ao meio 4 ideias compartilhadas entre 2 pessoas 2 1,99cm (por causa do desgaste) 4 projetos
  • 20. VIVEMOS NA LÓGICA DA ÚNICA RESPOSTA CERTA
  • 21. VIVEMOS NA LÓGICA DA ÚNICA RESPOSTA CERTA (outras possibilidades de respostas ficam invisíveis)
  • 22. Veja nesse vídeo como deixamos de enxergar algumas coisas
  • 24. ENXERGAMOS NOSSA CIDADE DE UMA MANEIRA (outras cidades ficam invisíveis)
  • 25. O que define a forma como enxergamos a cidade?
  • 27.
  • 28. Apesar de parecer que a maioria das pessoas está dentro dos carros...
  • 29. Apesar de parecer que a maioria das pessoas está dentro dos carros... A maioria dos deslocamentos em cidades brasileiras é feita
  • 30. Apesar de parecer que a maioria das pessoas está dentro dos carros... A maioria dos deslocamentos em cidades brasileiras é feita a pé
  • 31. Apesar de parecer que a maioria das pessoas está dentro dos carros... A maioria dos deslocamentos em São Paulo é feita A maioria dos deslocamentos em cidades brasileiras é feita a pé
  • 32. Apesar de parecer que a maioria das pessoas está dentro dos carros... A maioria dos deslocamentos em São Paulo é feita A maioria dos deslocamentos em cidades brasileiras é feita de transporte público a pé
  • 34. Esse mapa mostra alguns pontos de alagamento que se formaram em um dia chuvoso, em São Paulo
  • 35.
  • 36. Comparando com um mapa da década de 30, época em que boa parte dos rios ainda não tinha sido canalizada, vemos que esses pontos se formam onde há cursos d’água.
  • 37. Comparando com um mapa da década de 30, época em que boa parte dos rios ainda não tinha sido canalizada, vemos que esses pontos se formam onde há cursos d’água.
  • 38. Comparando com um mapa da década de 30, época em que boa parte dos rios ainda não tinha sido canalizada, vemos que esses pontos se formam onde há cursos d’água. Não é a chuva que se acumulou, é o rio que transbordou.
  • 41. Mobilidade medimos Vazão de veículos (quantos carros passam numa via por hora)
  • 42. Mobilidade medimos não medimos Vazão de veículos (quantos carros passam numa via por hora) Vazão de pessoas (quantas pessoas passam numa via por hora)
  • 43. Mobilidade medimos não medimos Vazão de veículos (quantos carros passam numa via por hora) Vazão de pessoas (quantas pessoas passam numa via por hora) Índice de congestionamento nas vias (média de todos os veículos)
  • 44. Mobilidade medimos não medimos Vazão de veículos (quantos carros passam numa via por hora) Vazão de pessoas (quantas pessoas passam numa via por hora) Índice de congestionamento nas vias (média de todos os veículos) Índice de congestionamento nos corredores de ônibus (média dos coletivos, que levam a maioria das pessoas)
  • 46. Informações sobre São Paulo Cidade que mais cresce em competitividade no mundo The Economist
  • 47. Informações sobre São Paulo Cidade que mais cresce em competitividade no mundo Cidade com mais transtornos mentais no mundo The Economist OMS
  • 48. Informações sobre São Paulo Cidade que mais cresce em competitividade no mundo Cidade com mais transtornos mentais no mundo The Economist OMS Gastos com doenças do trabalho cresceram mais do que com aposentadoria INSS
  • 49. Informações sobre São Paulo Cidade que mais cresce em competitividade no mundo Cidade com mais transtornos mentais no mundo The Economist OMS Gastos com doenças do trabalho cresceram mais do que com aposentadoria INSS ESSES DADOS NÃO SÃO CRUZADOS PARA UMA VISÃO INTERDISCIPLINAR DA CIDADE
  • 51. As vantagens econômicas do uso de carros e bicicletas na cidade?
  • 52. As vantagens econômicas do uso de carros e bicicletas na cidade? A prefeitura de Copenhague mediu
  • 53. As vantagens econômicas do uso de carros e bicicletas na cidade? A prefeitura de Copenhague mediu A cada km percorrido de carro a cidade perde R$ 0,30
  • 54. As vantagens econômicas do uso de carros e bicicletas na cidade? A prefeitura de Copenhague mediu A cada km percorrido de bicicleta a cidade ganha R$ 0,70 A cada km percorrido de carro a cidade perde R$ 0,30
  • 55. Como a mobilidade interfere nas relações entre as pessoas?
  • 56. Como a mobilidade interfere nas relações entre as pessoas? O urbanista Donald Appleyard mediu
  • 57. Como a mobilidade interfere nas relações entre as pessoas? O urbanista Donald Appleyard mediu As linhas coloridas mostram a circulação de pessoas, que é maior em vias de trânsito mais leve.
  • 58. Como a mobilidade interfere nas relações entre as pessoas? O urbanista Donald Appleyard mediu As linhas coloridas mostram a circulação de pessoas, que é maior em vias de trânsito mais leve. Quanto menos carros passando pela rua, maior o número de conhecidos e amigos por pessoas.
  • 59. Como a mobilidade interfere nas relações entre as pessoas? O urbanista Donald Appleyard mediu As linhas coloridas mostram a circulação de pessoas, que é maior em vias de trânsito mais leve. Quanto menos carros passando pela rua, maior o número de conhecidos e amigos por pessoas. Trânsito intenso 0.9 amigos 3.1 conhecidos
  • 60. Como a mobilidade interfere nas relações entre as pessoas? O urbanista Donald Appleyard mediu As linhas coloridas mostram a circulação de pessoas, que é maior em vias de trânsito mais leve. Quanto menos carros passando pela rua, maior o número de conhecidos e amigos por pessoas. Trânsito intenso 0.9 amigos 3.1 conhecidos Trânsito moderado 1.3 amigos 4.1 conhecidos
  • 61. Como a mobilidade interfere nas relações entre as pessoas? O urbanista Donald Appleyard mediu As linhas coloridas mostram a circulação de pessoas, que é maior em vias de trânsito mais leve. Quanto menos carros passando pela rua, maior o número de conhecidos e amigos por pessoas. Trânsito intenso 0.9 amigos 3.1 conhecidos Trânsito moderado 1.3 amigos 4.1 conhecidos Trânsito leve 3.0 amigos 6.3 conhecidos
  • 62. Com uma visão mais completa dos espaços urbanos
  • 63. Com uma visão mais completa dos espaços urbanos é hora de pensar
  • 64. Com uma visão mais completa dos espaços urbanos é hora de pensar em ideias e projetos que melhorem as cidades para pessoas
  • 65. é comum começar por aqui projetos de larga escala
  • 66. mas o início devia ser aqui é comum começar por aqui mapear problemas e potenciais com precisão projetos de larga escala
  • 67. mas o início devia ser aqui é comum começar por aqui mapear problemas e potenciais com precisão projetos de larga escala repertório de ideias para resolver os problemas e ativar os potenciais
  • 68. mas o início devia ser aqui é comum começar por aqui mapear problemas e potenciais com precisão projetos de larga escala repertório de ideias para resolver os problemas e ativar os potenciais permitir que essas ideias sejam testadas na prática
  • 69. mas o início devia ser aqui é comum começar por aqui mapear problemas e potenciais com precisão projetos de larga escala repertório de ideias para resolver os problemas e ativar os potenciais permitir que essas ideias sejam testadas na prática
  • 70. mas o início devia ser aqui é comum começar por aqui mapear problemas e potenciais com precisão projetos de larga escala repertório de ideias para resolver os problemas e ativar os potenciais tudo isso com foco nas pessoas permitir que essas ideias sejam testadas na prática
  • 71. Há dois tipos de projetos/ideias para as cidades
  • 72. Há dois tipos de projetos/ideias para as cidades – Hardware: infraestrutura construída
  • 73. Há dois tipos de projetos/ideias para as cidades – Hardware: infraestrutura construída – Software: novos usos para infraestruturas existentes
  • 74. Esse é um hardware que possui um único software possível: carros passando. É como se essa ponte fosse um iPad de última geração com um único aplicativo
  • 75. Essa praia artificial é montada durante o verão à beira no rio Sena e transforma o uso dessa avenda expressa de Paris. Um exemplo de projeto de software.
  • 76. Aos domingos, algumas avenidas de São Paulo rodam um software diferente: a ciclofaixa de lazer ocupa uma das faixas dos carros.
  • 77. Nessa via de Amsterdam há espaço para pedestres, ciclistas, carros e transporte público sobre trilhos. Um hardware com vários softwares rodando.
  • 78. Em algumas vias de Manhatan, em Nova Iorque, o hardware foi modificado para permitir novos softwares. Antigas faixas de carro foram convertidas em espaços de convivência e ciclovias.
  • 79. Esses totens de sinalização para pedestres nas cidades de Londres, Portland e Cidade do México são hardwares que encorajam o software dos deslocamentos a pé.
  • 80. Os parklets são estruturas construídas em antigas vagas públicas de carros na cidade de São Francisco. Novos Hardwares para novos softwares.
  • 81. Baixo Centro: festival de ocupação artística da região central de São Paulo que transformou esse viaduto para carros...
  • 82. ...em uma festa para pessoas Um belo exemplo de como o software pode transformar o hardware foto: Bruno Fernandes
  • 83. Exercício 2: analise um espaço público de sua cidade com base nos 12 critérios abaixo 1. Tráfego 5. Permanecer 6. Sentar-se ausência de obstáculos, superfícies regulares e acessíveis espaços públicos e paisagens para contemplar mobiliário urbano confortável 7. Observar 8. Conversar 9. Exercitar-se baixo nível de ruído, mobiliário que convide à interação equipamentos públicos para a prática de esportes 10. Escala Humana Ambiente circulação de pessoas, abrigo da chuva, áreas atividades diurnas e noturnas, verdes que amenizem o boa iluminação calor e a poluição vistas e paisagens que não estejam escondidas Conforto pedestres em segurança 4. Caminhar Proteção 2. Violência 11. Clima 12. Natureza construções e percursos que respeitem a escala das pessoas espaços para aproveitar o clima e a topografia da cidade árvores, plantas e cursos d’água acessíveis 3. Sensações ruins
  • 84. Faça assim: Escolha um local público movimentado e observe durante alguns minutos como as pessoas se relacionam entre si e com o espaço. Depois, analise esse local de acordo com os 12 critérios. Por fim, pense em um projeto de software que possa melhorar esse local. O importante do exercício é a percepção de como a ocupação das pessoas pode transformar um espaço.
  • 85. Exemplo: o Largo da Batata, em São Paulo, poderia se beneficiar de novos softwares como uma feira de alimentos e um sistema de sinalização para pedestres.
  • 86. As ferramentas dessa aula têm como objetivo te ajudar a perceber e pensar a cidade
  • 87. As ferramentas dessa aula têm como objetivo te ajudar a perceber e pensar a cidade Lembre-se: não há uma única resposta certa
  • 88. As ferramentas dessa aula têm como objetivo te ajudar a perceber e pensar a cidade Lembre-se: não há uma única resposta certa Compartilhe seus exercícios, mande dúvidas e sugestões para cidadesparapessoas@gmail.com
  • 89. Para mais informações, acesse www.cidadesparapessoas.com por Juliana Russo e Natália Garcia