Residuos- 9º1

Escola Básica de Padre José Rota
Trabalho de Geografia- Problema dos resíduos

O Problema
dos

Resíduos
1


Trabalho de:

- Ana Silva nº1

- Ana Martins nº2

- Cátia Pereira nº4

Ano Lectivo 2011/2012

2


Índice

Introdução……………………………………………………………………………………… Pág. 2

O que é um resíduo?......................................................................... Pág. 3

Tipos de resíduos………………………………………………………………………… Pág. 4/5

O lixo………………………………………………………………………………………….. Pág. 5

O que é a reciclagem? ……………………………………………………………….. Pág. 5/6

A compactação ………………………………………………………………………….. Pág. 6

A compostagem …………………………………………………………………………. Pág. 6

Análise de notícias e estatísticas ………………………………………………… Pág. 7

Análise de gráficos ……………………………………………………………………… Pág. 8

Conclusão …………………………………………………………………………………… Pág. 9

Bibliografia …………………………………………………………………………………. Pág. 10

3


Introdução
Neste trabalho iremos falar sobre os resíduos, ou melhor, o problema dos resíduos. Foi
escolhido por nós devido á proposta da professora.

O que se pretende ao fazermos este trabalho é percebermos em que consiste um
resíduo e os problemas resultantes do mau “aproveitamento” desses resíduos. Além
disso, pretendemos comparar resultados entre valores de vários países e, se
conseguirmos, apresentar soluções viáveis. Pretendemos apresentar maneiras de
evitar produzir resíduos em demasia e aproveitar grande parte daquilo que
produzimos.

4


O que é um resíduo?
Um resíduo é tudo o que é considerado um material ou objeto já usado, independentemente
de ser sólido, líquido ou gasoso. São gerados através da transformação de matérias-primas,
pelo fabrico e consumo de produtos, e também pela extração de recursos naturais.
Normalmente, esses resíduos são descartados, ou deitados fora, sem qualquer tipo de
reutilização. Esse processo faz com que ao longo do tempo o meio ambiente, principalmente
nas grandes metrópoles, fique poluído.

Tipos de Resíduos
Existem vários tipos de resíduos. Nomeadamente resíduos sólidos urbanos, resíduos
industriais, resíduos hospitalares, resíduos nucleares, resíduos de construção, resíduos
portuários/aeroportuários, resíduos domiciliares, entre outros.

Por exemplo, os resíduos domiciliares, que
são originados pelos habitantes das
moradias, são essencialmente constituídos
por restos de comida, produtos em
decomposição, papéis, garrafas, papel
higiénico, embalagens de alimentos, e até,
por vezes, também produtos que podem ser
tóxicos, como pilhas.

Os projetos de aterros de resíduos
domiciliares, tanto em pequenas como em grandes comunidades apresentam vários pontos
comuns desde a proteção do solo e dos recursos hídricos à prevenção da dissipação dos
resíduos mais leves.

Existem também os resíduos públicos, como por exemplo, os restos da limpeza das ruas, praias
e vias públicas, corpos de animais, restos de podas de árvores, etc .

Os resíduos especiais são criados em indústrias ou em serviços de saúde (hospitais, farmácias,
clinicas). Neste grupo incluem-se materiais radioativos, alimentos ou medicamentos fora de
validade, resíduos de matadouros.

Os resíduos sólidos são basicamente aquilo a que nós chamamos de “lixo”. Constituídos por
materiais considerados por nós sem utilidade, desnecessários ou até perigosos que devem
mesmo ser eliminados.

O entulho é composto por resíduos provenientes da construção civil, restos de obras. Os
resíduos industriais são originados pelas atividades dos vários ramos da indústria, como por
exemplo: os plásticos, as madeiras, as fibras, os metais, os vidros, cerâmicas e cinzas. Na
maioria das vezes, este “lixo” é tóxico.

5

Estes tipos de resíduos podem ser classificados como:

Perigosos – os que apresentam riscos não só ao meio ambiente como à saúde pública;

Não-inertes – os que apresentam
características do lixo doméstico;

Inertes – aqueles que não se degradam
ao serem colocados no solo (pedras e
areias retiradas de escavações).

Os resíduos perigosos só podem ser
colocados em aterros elaborados
especialmente para aquele tipo de
resíduo, ou então serem queimados em
incineradores especiais também. No
entanto, os resíduos inertes e os resíduos
não-inertes podem ser queimados ou
colocados em aterros sanitários.

Os resíduos têm outra classificação pela
origem:

Lixo domiciliar – originado na vida diária das habitações, sendo constituído por alimentos
(cascas de frutas, verduras), produtos estragados, jornais, revistas, garrafas, entre basntantes
outros;

Lixo comercial – originado nos diversos estabelecimentos comerciais/de serviços
(supermercados, lojas, bares, restaurantes) como por exemplo papeis, toalhas, lenços, papel
higiénico.

Lixo público – originado pela limpeza pública urbana, limpeza de praias, galerias, etc.

O lixo
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) o lixo é qualquer coisa que o proprietário não
quer mais e que não possui valor comercial. No entanto, se pensarmos bem, o lixo pode ter
valor comercial se for aproveitado e manejado corretamente. Até pode ser encarado como
uma possível matéria-prima. É aqui que entra a reciclagem.

O que é a reciclagem?
A reciclagem é, sem mais nem menos, a reaproveitação de materiais num novo
produto. Normalmente os materiais mais usados na reciclagem são o papel, o vidro e
o plástico, o que não quer dizer que não possam existir outros.

Uma das maiores vantagens da reciclagem é simplificação da utilização de fontes
naturais, muitas das vezes até não renováveis e, também a diminuição da quantidade

6

de resíduos com necessidade de um tratamento final como aterramentos,
incenerações, etc.

A compactação
É um processo baseado na utilização agrícola do solo. Aqui, tem como objetivo
diminuir a área disponível prolongando um maior “tempo de vida” ao aterro, aos
mesmo tempo que possibilita o uso do terreno para outros fins.

A compostagem
É um processo de decomposição de matéria orgânica. Deste processo obtem-se um
produto final, o chamado composto orgânico que ser aplicado no solo para melhorar
as suas características, sem proporcionar riscos ao meio ambiente.

7


Análise de notícias e estatísticas
“Entre 2004 e 2009 cada português gerou quase meia tonelada de resíduos anuais.”

“O INE – Portugal acaba de divulgar informação estatística sobre a produção de
resíduos e a respectiva reciclagem em Portugal, estabelecendo um termo de
comparação com os seus pares europeus. Segundo INE:
” (…) Cada português gerou entre 2004-2009 no território do Continente, cerca de
470 kg de resíduos urbanos por ano, colocando para reciclagem 46 kg. Em 2008 a
taxa de reciclagem no Continente era de 12% quando na UE o seu valor atingia os
17%.
A reciclagem de resíduos constitui a operação de gestão que no período em análise
mais cresceu em termos médios. As quantidades de resíduos multimateriais
recolhidos selectivamente evidenciaram uma taxa média de crescimento de cerca de
15% ao ano entre 2004 e 2009, claramente superior à evidenciada para o total de
resíduos gerados.
Papel e cartão constituem o principal material colocado para reciclagem. (…) “

- Como podemos constatar cada português, num ano, gerou 470 kg de resíduos, colocando
apenas 46 kg para reciclar. Comparando com a média da União Europeia, em 2008, era de 17%
enquanto que em Portugal Continental era menor, ou seja, de 12%.

8


Análise de gráficos

Resíduos

Anos Agregados Actividades
Total
domésticos económicas

UE27 PT UE27 PT UE27 PT

2.913.920.0 s29.317.2 210.960.0 4.582.61 2.700.910.0 24.734.6
200
00 95 00 0 00 85
4

2.864.450.0 s34.952.7 215.350.0 s4.641.1 2.648.740.0 30.311.6
200
00 71 00 03 00 67
6

2.626.450.0 36.479.84 220.950.0 5.156.52 2.405.030.0 31.323.3
200
00 5 00 0 00 25
8

UE27 Portugal

2008 2008
2.626.450.000 36.479.845

UE27 Portugal

2004 2004
2.913.920.000 s29.317.295

- Nestes gráficos, podemos observar que em Portugal a quantidade de resíduos gerada, em
geral, aumentou, enquanto que a média de toneladas geradas pela União Europeia tem vindo
a diminuir.

9


Conclusão
Depois deste trabalho conhecemos os vários tipos de resíduos e lixos e pelo que são
constituídos.

Aprendemos que o lixo não tem de ser visto apenas como um aspeto mau, mas sim
que, se for trabalhado e separado corretamente pode originar novos produtos.

Falámos acerca da compactação e da compostagem e para o que servem.

No fim, apresentámos gráficos e notícias e, comentámos.

10


Bibliografia
http://www.compam.com.br/residuo.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Res%C3%ADduo_s%C3%B3lido

https://www.google.pt/search?tbm=isch&hl=pt-
PT&source=hp&biw=1280&bih=631&gbv=2&oq=residuos+familiares+&aq=f&aqi=&gs_l=img.3.
..970l6103l0l6341l24l24l1l11l11l0l243l1659l3j6j3l12l0.frgbld.&q=residuos%20familiares&orq=r
esiduos+familiares+#hl=pt-
PT&gbv=2&tbm=isch&sa=1&q=residuos+domiciliares&oq=residuos+domiciliares&aq=f&aqi=&
aql=&gs_l=img.3...4678l13389l0l13526l28l24l3l12l15l4l1667l3755l0j3j2j2j1j8-
1l9l0.frgbld.&pbx=1&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.r_qf.,cf.osb&fp=e9a4185da04dd412&biw=1280&
bih=631

http://pt.wikipedia.org/wiki/Reciclagem

http://www.compam.com.br/tiposlixo.htm

http://www.ambconsult.com.br/m-
papers/Res%20Dom%20Grandes%20Centros%20Aspectos%20de%20projetos%20parte%201.p
df

11

Residuos- 9º1

Recommended

Recommended

More Related Content

What's hot

What's hot (20)

Similar to Residuos- 9º1

Similar to Residuos- 9º1 (20)

More from Mayjö .

More from Mayjö . (20)

Residuos- 9º1